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<p>Raciocínio clínico em Cardiologia</p><p>História Clínica</p><p>Principais queixas?</p><p>● Dor torácica: Anginosa, em aperto, sufocante, mal localizada, irradiando para</p><p>membros superiores,principalmente esquerdo, pode ir para o dorso, mandíbula, não</p><p>é ventilatório dependente. Associada ao estresse, mas pode ter no repouso. Quando</p><p>estável tem fatores de piora e de melhoras</p><p>● Palpitações: Sentir o coração batendo, em sua maioria é patológica.</p><p>● Dispnéia: Progressiva(Inicia nos mínimos esforços), objetiva ou subjetiva, quando</p><p>por edema agudo de pulmão se torna de inicio súbito.</p><p>● Síncopes: Relacionada com Arritmias</p><p>● Edema: Progressivo durante o dia, relacionado com o aumento da pressão</p><p>hidrostática, pior a noite. Para diferenciar, os que não progridem durante o dia</p><p>possuem mais relação com causas renais. Pode levar a Anasarca</p><p>Exame físico: Aspecto geral, sinais vitais, cabeça e pescoço(Ver turgência jugular), Tórax,</p><p>Cardiovascular, pulmonar, pulsos, mamas, abdome, coluna, dorso, reto, genitálias,</p><p>neurológico, pele, extremidades.</p><p>Exame físico próprio da Cardiologia: Feito na região precordial(União dos focos principais</p><p>da ausculta). Obs: A percussão é muito imprecisa.</p><p>● Inspeção: Abaulamentos, retrações, batimentos anormais, pulsações, ictus cordis</p><p>visível.</p><p>● Palpação: Sentir os frêmitos(Palpação do sopro, palpar com região tenar e hipotenar</p><p>da mão),sentir Ictus cordis(Quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular,</p><p>podendo variar, no máximo duas polpas digitais, normalmente não propulsivo. Se</p><p>trata da projeção da ponta do coração na parede anterior do tórax, palpável em</p><p>coração remodelado, mas pode ser fisiológica em crianças e pessoas muito</p><p>magras).</p><p>● Ausculta: Ver intensidade, regularidade. B1(Mais grave, tum) e B2(Mais agudo, tá), a</p><p>B2 aumenta na hipertensão pulmonar. Fisiologicamente ela se desdobra na</p><p>inspiração(Mais visível em crianças), se não desdobrar pode ser patológico.</p><p>Exames laboratoriais:</p><p>● Ciclo cardíaco: Abertura da valva mitral(Logo apos o relaxamento isovolumetrio,</p><p>pressao abaixo de 0, enchimento rápido e enchimento lento), Pressão de</p><p>enchimento: Pressão no ventrículo no final da diástole, 12mmHg. Contração, ejeção</p><p>rápida e lenta causadas pela abertura da valva aórtica e fechamento da valva mitral.</p><p>Pressão ventricular no momento da sístole: 120 mmHg na raiz da aorta(Exceto nas</p><p>patologias, como na estenose aórtica), quando relaxa vai para abaixo de 0. Não tem</p><p>diferença entre os gradientes entre a PD2 e a Pressão média do átrio esquerdo, se</p><p>tiver mais elevada, tem uma barreira.</p><p>● Remodelamento ventricular: Elipsóide, cone cuja contração se dá da ponta para</p><p>base, no final da sístole ele levanta a ponta e vai para a PA do tórax, musculoso</p><p>para vencer a resistência. Quando sofre uma alteração qualquer ela forma</p><p>elipsóide se modifica, e sua eficácia diminui como bomba, adaptação prejudicial.</p><p>Agressão gera um remodelamento ventricular que leva a uma disfunção sintomática ou</p><p>assintomática. Alguns fatores que levam a agressão são: Alteração metabólica, Isquemia,</p><p>tóxicos, genética, aumento de volume, inflamação, aumento de pressão.</p><p>O remodelamento leva a IC(A mais comum é a doença isquêmica coronariana)</p><p>Cardiopatias congênitas, Síndrome coronariana, Sd hipertensiva, valvopatias são causas.</p><p>Algumas doenças:</p><p>● Febre reumática e doença cardíaca valvar, doença cardíaca coronariana, desordens</p><p>da frequência e do ritmo, miocardites(Covid) e miocardiopatias e IC(Síndrome).</p><p>● Doença do pericárdio, Hipertensão pulmonar, miscelâneas(Doenças neoplásicas do</p><p>coração. cardíaca e gravidez, coração do atleta).</p><p>Atividades do Cardiologista</p><p>● Urgência e emergência, unidades de internação, ambulatório/consultório(Consultas</p><p>e ex complementares).</p><p>Métodos complementares em Cardiologia.</p><p>Anamnese e exame físico bons: Racionalizar os melhores exames complementares.</p><p>ECG</p><p>Análise do ritmo cardíaco e FC, desordens metabólicas e tóxicas, crescimento de câmaras,</p><p>síndromes coronarianas, anormalidades de condução AV e intraventricular.</p><p>Só aprende na prática,</p><p>Hipercalemia: Ondas t pontiagudas e amplitude aumentada.</p><p>● ECG padrão</p><p>● Monitorização ambulatorial(Contínua ou Intermitente(Holter, geralmente feito em 3</p><p>derivações, não são as mesmas do ECG padrão, não é muito bom para isquemia,</p><p>complemento ao ECG no caso da isquemia, 24-48h): Isquemia, síncope,</p><p>pré-síncope e palpitações.</p><p>● Telemetria: Rádio. Transmissão via rádio</p><p>● ECG-AR: Estudar pequenos sinais de repo ou despolarização no final do QRS e ST.</p><p>São paciente mais propensos a arritmias. Pouco utlizado na prática.</p><p>Derivações: São formas de ver fenômenos elétricos de forma diferente.</p><p>Ritmo, frequência, se há sobrecargas, distúrbios AV. alterações isquêmicas.</p><p>Radiografia de tórax: Negligenciada, pela criação do Ecocardiograma.</p><p>Em PA: Silhueta cardíaca, indíce cardiotorácico, Circulação pulmonar, seios</p><p>costofrênicos,relação das câmaras cardíacas, hilos pulmonares. Espaço retroesternal e</p><p>cardíaco.</p><p>Obs: Calcificação pericárdica(Aumento da refrigência), causado por pericardite crônica.</p><p>Ressonância é o melhor para ver.</p><p>MAPA: Monitorização ambulatorial da pressão arterial. Avaliar padrões de pressões, ver</p><p>cargas pressóricas…Medir a cada 20 min</p><p>MRPA: Monitorização residencial da pressão arterial: Melhorar a MAPA. Pegar um aparelho</p><p>digital e o próprio individuo mede, 2 medias por dia, 10 medidas no caso, pq são 5 dias.</p><p>Quando estamos dormindo. Predomina o parassimpático, a pressão desce um pouco</p><p>Teste de Stress</p><p>● Dor torácica ao esforço</p><p>● Repercussão de doença coronariana conhecida</p><p>● Estratificação de risco(Doença isquêmica)</p><p>● Aptidão física</p><p>● Outros sintomas associados ao esforço</p><p>● Reserva cardíaca(Valvopatias e miocardiopatias)</p><p>Métodos de detecção</p><p>● Eletrocardiografia</p><p>● Ecocardiograma</p><p>● imagem de perfusão miocárdica: Cintilografia e PET</p><p>● RNM</p><p>Tipos</p><p>Exercicio</p><p>● Esteira(Mais usado)</p><p>● Bicicleta(Cardiopulmonar)</p><p>Farmacológico: Vas</p><p>● Adenosina(Vasodilatador)</p><p>● Dipiridamol(Vasodilatador)</p><p>● Dobutamina(Aumenta consumo de O2)</p><p>● Isoproterenol(Aumenta consumo de O2)</p><p>Pacing: Instalando um marcapasso e estimula acima da frequência habitual</p><p>Monitorização eletrocardiográfica:Usado na rotina</p><p>Frequência cardíaca e arritmias, depressão de ST(Ou até supra de ST em casos extremos,</p><p>FC submáxima(85% do previsto, abaixo de 85 teste insuficiente)), Sensibilidade e</p><p>especificidade</p><p>Imagem miocárdica: Eco(Depende do operador, tem que ser habilidoso),</p><p>perfusão(Cintilografia), RNM(Muito complicado pela logística, )</p><p>● ECG anormal</p><p>● Localização e extensão da isquemia</p><p>● sensibilidade e especificidade</p><p>1, 3, 6, 9 min kurse?</p><p>A pressao sistolica aumenta no esforço, diastolica tente a ficar estavel em 10 mmHg</p><p>Se for patologia o ponto J(Transição QRS para ST) está infradesnivelado, segmento ST</p><p>retificado ou descendente, onda T se inverter.</p><p>Sangue não chega o suficiente nas artérias.</p><p>Ambiente preparado, médico treinado</p><p>Complicações: Parada cardiorespiratória.</p><p>Ergoespirometria</p><p>● Medidas diretas de consumo de gases associados ao TE</p><p>● Hospitalar ou ambulatorial</p><p>● Não examinador dependente(Análise objetiva) Consumo miocárdio e periférico de</p><p>O2.</p><p>● Não envolve radiação e não utiliza contraste</p><p>● Relativamente disponível</p><p>● Avaliar desempenho dos atletas</p><p>● Rápida realização</p><p>● Não requer jejum</p><p>● Suspensão de medicamentos(Requer)</p><p>● Baixo custo</p><p>● Capacidade de exercitar-se</p><p>Indicações</p><p>● Avaliação para transplantes cardíacos</p><p>● Avaliação e prognóstico de ICC</p><p>● Prescrição mais precisa de exercícios físicos</p><p>● Avaliação de pneumopatia crônica</p><p>● Prescrição de exercícios em grupos especiais: Cardiopatas, Vasculopatas, obesos III</p><p>e IV, pneumopatas, atletas.</p><p>● Diagnóstico diferencial de dispneia</p><p>● Avaliação pré operatória em resseção pulmonar ou obeses III e IV</p><p>Limitações</p><p>● Dificuldade de interpretação</p><p>● Capacidade do paciente de realizar atividades físicas</p><p>● capacidade de colaboração do paciente</p><p>● aparelho específico para medição direta dos gases</p><p>Contraindicações</p><p>● Embolia ou infarto pulmonar ou TVP</p><p>● Dissecção aguda ou aneurisma roto da aorta</p><p>● Enfermidade aguda ou febril</p><p>● Limitação física ou psicológica</p><p>● Intoxicação</p><p>medicamentosa(Uso de digitálicos, amiodarona, beta bloqueador)</p><p>● Distúrbios hidroeletrolíticos ou metabólicos</p><p>● Fase aguda do infarto</p><p>● arritmia não controlada</p><p>● Endocardite ativa, estenose aórtica grave, IC descompensada</p><p>Ecocardiograma:Doppler: Mudança de frequência de um movimento. O aparelho capta essa</p><p>mudança de frequência. o doppler é audível. movimentos das hemácias se aproxima</p><p>aumenta a frequencia maior. Doppler velocidade e fluxo sanguíneo</p><p>● Modo M(Movimento das paredes do coração com o passar do tempo) ou</p><p>bi-dimensional(surgiu primeiro)</p><p>● Transtorácico e transesofágico(Anatomia do coração e grandes vasos, função das</p><p>câmaras e válvulas e função diastólica)</p><p>● Tridimensional: Estrutura valvar</p><p>● Intra-procedimentos</p><p>● Modo M: Axial, temporal, tamanho das estruturas(eixo axial), fração ejeção: Cubo e</p><p>teicholz(Mais usado)</p><p>● Doppler: Direcionamento de fluxo intracardíaco, pulsado e contínuo, color</p><p>doppler(Cardiopatias congenitas e Valvopatias), tissue doppler(Paredes,</p><p>principalmente VE)..</p><p>● Análise o movimento de parede, espessamento na sístole, volumes e fração de</p><p>ejeção, defeitos valvares.</p><p>● Limitações: acurácia e qualidade da imagem</p><p>● Expansões: Sala de operação, pronto-socorro, hemodinãmica, contraste(Ar).</p><p>Pode sugerir Derrame pleural se o líquido está atrás da aorta descendente</p><p>Já se tiver na frente é derrame pericárdico.</p><p>Janelas ecocardiográficas</p><p>Cardiologia Nuclear</p><p>● Radiotraçador: Radiação gama</p><p>● Gama câmera</p><p>● Cristal único(Planares) Em desuso</p><p>● Multiple-Head(SPECT): Anormalidades regionais, Volumes e fração de</p><p>ejeção(GATED)</p><p>● PET: Imagem e metabolismo: Ver viabilidade miocárdica(O melhor é RMN)</p><p>● Imaging de perfusão miocárdica</p><p>● Tálio 201 ver isquemia e viabilidade, parecido com potássio, mais fisiológico</p><p>● Tecnécio 99m-sestamibi é mais barato ver isquemia</p><p>● Tomografia por emissão de pósitron: Perfusão, metabolismo, indicações(Doença</p><p>coronariana, viabilidade)</p><p>● Angiografia com radionuclídeo(Traçador nas cavidades pelo tempo, fração de</p><p>ejeção.</p><p>Tomografia computadorizada</p><p>● Cálcio coronariano(Score): Mais cálcio, maior o risco de doença coronariana</p><p>● Angiografia coronária</p><p>● Tc com múltiplos detectores</p><p>● contraste</p><p>● dissecção de aorta torácica</p><p>● doença pericárdica</p><p>● PET ou SPECT + CT(Anatomia, perfusão e viabilidade).</p><p>Paciente com baixo risco e vc quer avaliar coronarias, se tiver um alto risco, melhor partir</p><p>logo para o cateterismo</p><p>RNM: Caro, radioativo</p><p>● Dissecção de aorta</p><p>● espessamento pericárdico</p><p>● Volume e massa VE</p><p>● Fluxos intracárdiacos</p><p>● Anormalidades regionais de parede ou do movimento do sangue</p><p>● Contraste é o Gadolinium(Algumas patologias podem levar a NTA)</p><p>● Limitações: Duração, custo indisponibilidade na urgência</p><p>● Relce tardio: Se o gadolinium fica, tem colágeno</p><p>Cateterismo</p><p>● Anatomia coronária(angiografia)</p><p>● Intervenções terapêuticas: Coronárias, válvulas e congênitas</p><p>● Hemodinâmicas: Pressão, fluxo, consumo de O2(Constrição e restrição cardíacas)</p><p>● Biópsia miocárdica(Transplantes e miocardite</p><p>● Padrão ouro para identificar obstrução coronariana por aterosclerose</p><p>Estudo eletrofisiológico</p><p>● Desordem de ritmo(Indução)</p><p>● Bases estruturais(Arritmias)</p><p>● Ablação por radiofrequência</p><p>● CDI(Cardioversor/Desfibrilador implantável)</p><p>Cardioestimulação transesofágica(CETE)</p><p>Algumas arritmias, hoje é pouco utilizado</p><p>Miocardites</p><p>Inflamação do miocárdio</p><p>Pode ser primária: Por infecção viral aguda ou resposta imune pós viral(COVID)</p><p>Secundária: Patógenos não virais, medicamentos, agentes químicos, agentes físicos,</p><p>doenças inflamatórias e auto-imunes.</p><p>Infeciosa: RNA Vírus, DNA vírus, bactérias, espiroquetas, riquétsia, fungos, protozoários</p><p>(Chagas) e helmintos.</p><p>Covid: Proteínas Skipe se liga ao Ace 2 no miócito provocando uma injúria celular direta</p><p>e/ou uma tempestade de citocinas vias linfócitos T. Algumas respostas vacinais podem levar</p><p>a miocardite pós-vacinal, mas é muito mais raro que infecção.</p><p>Não infecciosa: Doenças auto imunes(Miocardites de células gigantes), medicações,</p><p>reações de hipersensibilidade a medicações, reações de hipersensibilidade a venenos</p><p>animais, doenças sistêmicas, rejeição ao Tx(órgão transplantado passa a sofre agressão</p><p>imune), drogas ilícitas, substâncias tóxicas, radiação, quimioterapia</p><p>anti-neoplásica(Antracíclicos: Miocardiopatia dilatada), doenças sistêmicas(Sarcoidose,</p><p>doenças celíaca e etc).</p><p>Processo inflamatório com 14 ou mais linfócitos/mcL, incluindo até 04 monócitos/mcL e com</p><p>a presença de 07 ou mais linfócitos T CD3-positivo/mcL.</p><p>Marcador histológico: Infiltrado inflamatório difuso ou focal com injúria ao miócito adjacente.</p><p>Diagnóstico na maioria das vezes é clínico!!!</p><p>Normalmente o acometimento é focal, dificulta biópsia.</p><p>RNM é muito útil para isso.</p><p>Apresentação clínica:</p><p>Assintomático(Subclínico)</p><p>Sintomático: Quadro clínico de IC</p><p>Agudo, crônico e fulminante(Baixo DC, Disfunção VE severa, VE com aumento discreto,</p><p>quadro típico de choque cardiogênico, pode morrer por arritmia tambem, se eles sobrevivem</p><p>o prognóstico deles é melhor que a forma crônica).</p><p>Sintomas e sinais</p><p>Sintomas de IC e pode ter características de doença febril aguda ou infecção respiratória ou</p><p>sem sintomas precedentes.</p><p>Paciente jovem chega descompensado sem antecedente de doença no coração, ver se teve</p><p>um quadro viral antes, pode ser miocardite.</p><p>Quadro clínico: Dispnéia, Dor torácica, arritmia, atrito pericárdico(Sem derrame, a ausculta</p><p>não tem relação com o ciclo cardíaco, muda de posição), dor torácica pleurítica(Pedir o</p><p>paciente para respirar, se dificultar a respiração é pleurítica e se não é angina), taquicardia,</p><p>galope, distúrbios de condução, IAM-like, microaneurismas(arritmias graves), êmbolos</p><p>sistêmicos e pulmonares, pode supra de ST.</p><p>Exames complementares:</p><p>ECG: Exame inespecífico, não existe paciente com IC e FC normal. Aumenta simpático,</p><p>aumenta catecolaminas, leva a taquicardia. A não ser que esteja usando uma droga por</p><p>exemplo, pode ser diferente.</p><p>Taquicardia sinusal, alterações de ST-T inespecíficas, distúrbios de condução</p><p>intraventricular e AV, taquicardia supraventricular, ectopia ventricular, ondas Q e BRE.</p><p>Radiografia de tórax: Aumento da área cardíaca, congestão venosa e edema pulmonar,</p><p>infiltrados pulmonares: Pneumonia concomitante.</p><p>Laboratório: Inespecífico também, pode ser normal.</p><p>PCR elevado, VHS elevado em 60% das miocardites, leucocitose leve/moderada em 25%</p><p>dos pacientes, CK-MB em 10% dos pacientes, Tn-I ou Tn-T em um terço dos pacientes.</p><p>Jovem em miocardite, Velho em IAM., elevação de BNP ou NT-proBNP(produzido pelas</p><p>células atriais) elevados, títulos de anticorpos séricos(Agente etiológico), culturas na</p><p>garganta, urina e fezes. Material genômico viral: DNA recombinante(Não pede na rotina)</p><p>O diagnóstico de IC é clínico, caso tenha dúvida, pedir laboratório.</p><p>Ex Paciente com DPOC e cardiomiopatia dilatada.</p><p>Ecocardiograma: Câmaras. válvulas e contratilidade, ver disfunção segmentar e global,</p><p>regurgitação mitral e tricúspide, trombos murais(15%), derrame pericárdico, exames</p><p>seriados.</p><p>RNM: Enbancement Contrasi: áreas focais(75-90% QC agudo), auxiliar nas biópsias.</p><p>Realce tardio, faz o gadolinium(Permanência do contraste por conta da presença de</p><p>colágeno e fibrose). Exame caro, logisticamente difícil de ser feito.</p><p>Cateterização: Diagnóstico diferencial com IAM, aumento da Pd2 e volume de VE, redução</p><p>do débito cardíaco.</p><p>Biópsia endomiocárdica: Padrão ouro para confirmação diagnóstica, RNM para ver áreas</p><p>focais, TC ou ECO tridimensional são auxiliares, pode confirmar, mas nunca afastar</p><p>miocardite ativa devido ao padrão heterogêneo, ruptura cardíaca menos de 1%, arritmias..</p><p>Principal indicação é para transplantados.</p><p>Introduzir cateter transeptoatrial ou pela aorta, colhe com pinça no endocárdio.</p><p>Tratamento: Repouso no leito, antipiréticos e analgésicos: AINH/Colchicina, oxigênio</p><p>suplementar, Tto medicamentoso e não medicamentoso par IC</p><p>Hospitalização e monitorização(IC, Arritmias, distúrbios de condução, êmbolos).</p><p>Tx cardíaco, antiarrítmicos(Devices), anticoagulação, imunossupressão(Resultados</p><p>desapontadores): Miocardite de céls gigantes, doença</p><p>imune subjacente:LEs, diminuição da</p><p>recorrência.</p><p>Miocardite crônica tem o pior prognóstico.</p><p>Exemplo clássico é chagas.</p><p>Covid: Remdesivir, Glicocorticóides(Efeitos favoráveis), inibidor da IL-6(Tocilizumab),</p><p>imunoglobulina intravenosa, colchicina.</p><p>Antibióticos, interferon, Antivirais: Pleconaril(enterovírus), ECMO(Oxigenação por</p><p>membrana extracorpórea.</p><p>Prognóstico: Doença auto-limitada, sem disfunção cardíaca residual, MCP dilatada e IC</p><p>crônica, Morte súbita, Mortalidade acumulada em 5 anos: 50%, miocardite fulminante:</p><p>Melhor prognóstico a longo prazo.</p><p>Miocardiopatias</p><p>Grupo heterogêneo de entidades afetando o miocárdio primariamente e não associados</p><p>com as causas principais de doença cardíaca, ou seja, doença cardíaca isquêmica,</p><p>hipertensão arterial sistêmica, doença pericárdica, doença valvular ou defeitos congênitos.</p><p>Coração sofre uma agressão, se remodelou e levou a IC mas descartando essas acima.</p><p>Divididas didaticamente em três grupos: Miocardiopatia dilatada(Cilíndrico),</p><p>Hipertrófica(Genético) e RCM(Coração anatomicamente normal, mas o tecido está doente,</p><p>a principal causa é amiloidose, insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada).</p><p>Podem ser por crescimento no septo, obstrutiva, mesoseptal, apical(restrição de</p><p>enchimento), CMHS, dilatada, restritiva.</p><p>Dilatação ventricular</p><p>Disfunção diastólica(FE direita)</p><p>Obs: Padrão de Strain(Tanto da miocárdica quanto na hipertensiva)</p><p>Obs: Posição dos eletrodos.</p><p>Ecocardiograma: Me dá certeza</p><p>Doppler colorido: Vermelho(Se aproximando) e azul(se afastando).</p><p>Na isquêmica: Disfunção segmentar, uma região. É sugestiva.</p><p>Outros</p><p>Tratamento semelhante ao da IC</p><p>Prognóstico</p><p>• variável</p><p>• mortalidade anual de 11 a 13%: IC</p><p>• êmbolos</p><p>• FA</p><p>Cardiomiopatia de Takotsubo</p><p>• "balonamento" apical VE</p><p>• alto stress catecolaminérgico</p><p>• mulheres pós-menopausa</p><p>• evento estressante</p><p>• o hipoglicemia e abstinência de álcool</p><p>• terremotos</p><p>•• relâmpagos</p><p>•• pós-taquicardia ventricular</p><p>•o cirurgia</p><p>•• hipertireodismo</p><p>•• stress emocional (broken heart syndrome)</p><p>Quadro clínico</p><p>•• síndrome coronariana aguda</p><p>• ECG e radiografia tórax</p><p>• elevação ST/inversão de T parede anterior</p><p>•• congestão pulmonar</p><p>• Ecocardiograma</p><p>•• discinesia apical</p><p>• Cateterização</p><p>•• balonamento apical</p><p>• coronárias normais: alterações MNM</p><p>• Tratamento</p><p>similar ao IAM</p><p>•• AAS</p><p>• • Beta-bloqueadores</p><p>•• IECA</p><p>a longo prazo para recuperar função VE</p><p>• Prognóstico</p><p>•• bom</p><p>• dias a meses</p><p>• complicações(regurgitação mitral, ruptura ventricular e taquicardia ventricular)</p><p>Miocárdio não compactado</p><p>VE: Trabalha com alta pressão</p><p>Nessa doença o VE é trabeculada</p><p>VD: Trabeculado baixo volume</p><p>Cardiomiopatia hipertrófica</p><p>Generalidades</p><p>• traço autossômico dominante (penetrância variável)</p><p>• mutações gênicas (cadeias pesadas de miosina e proteínas reguladoras do manuseio de</p><p>cálcio)</p><p>• adolescência e adulto jovem</p><p>• variedade apical: descendentes asiáticos</p><p>• obstrução médio-ventricular</p><p>• calcificação do anel mitral</p><p>• diagnóstico diferencial (a hipertrofia do atleta e a hipertrofia do idoso)</p><p>Quadro clínico</p><p>• sintomas e sinais</p><p>•• dispnéia(Intolerância ao esforço)</p><p>•• dor torácica(consumo de O2 aumentado)</p><p>•• síncope: pós-exercício</p><p>•• palpitações(FA devido a elevação PM AE, arritmias ventriculares e morte súbita: atletas</p><p>•• pulso carotídeo bisferens</p><p>•• B4 sonoro</p><p>•• onda "a" proeminente: complacência VD</p><p>•• sopro sistólico BEE (aumenta em pé ou Valsalva e diminui squatting)(Mesoesternal e</p><p>mesocárdica, ejetivo, sem irradiação)</p><p>•• sopro de insuficiência mitral(Normalmente encoberto pelo Sopro sistólico)</p><p>• sintomas e sinais</p><p>ECG e Radiografia do tórax</p><p>•• sobrecarga VE</p><p>•• normal em 25%</p><p>•• grandes ondas Q septal inferolateral</p><p>radiografia (inexpressiva e aorta normal)</p><p>Cintilografia miocárdica: isquemia septal</p><p>MRI: hipertrofia e cicatriz VD/septo</p><p>ecocardiograma</p><p>Muitas vezes o diagnóstico se faz com Clínica + ECG+ ECO</p><p>•• hipertrofia VE assimétrica</p><p>•• movimento anterior sistólico valva mitral</p><p>•• fechamento precoce e reabertura valva aórtica</p><p>•• VE pequeno e hipercontrátil</p><p>•• distúrbios relaxamento e enchimento VE(PD2 muito alta)</p><p>• • relação septo/parede posterior: 1,3 a 1,5</p><p>•• septo hipocinético</p><p>Obs: Efeito venturi, ele disse que pode cobrar na prova.</p><p>• ecocardiograma</p><p>• • doppler (fluxo turbulento, gradiente dinâmico, regurgitação mitral e enchimento diastólico</p><p>anormal: 80% pacientes).</p><p>• cateterização cardíaca</p><p>•• diagnóstico</p><p>•• DAC</p><p>• tratamento</p><p>Tratamento</p><p>• B-bloqueadores (sintomáticos e diminui obstrução dinâmica)</p><p>Obs: A obstrução pode ser dinâmica ou fixo.</p><p>• bloqueadores de cálcio: verapamil</p><p>• disopiramida: inotropismo negativo</p><p>• diuréticos(Pd2 e PCP quando aumentados, em situações especiais é usado, mas cuidado</p><p>com efeito renal)</p><p>• FA: controle FC</p><p>• Marcapasso dupla câmara: Diminuir PR</p><p>FC em Repouso? Segundo a</p><p>Fórmula Karvonen a FC Máx pode ser calculada da seguinte forma:</p><p>(220 – idade). Esta fórmula funciona razoavelmente bem se você</p><p>for jovem e sedentário</p>