MA_ID118329_ATPC_3B_S7_ANTIRRACISTA_

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<p>ATPC EFAPE</p><p>Educação Antirracista</p><p>Estratégias de resistência à escravidão: Brasil colônia e Império</p><p>Imagem: Power Point</p><p>OBJETIVOS - ATPC</p><p>Abordar a multiplicidade histórica de estratégias de agência negra para resistência à escravidão no Brasil colonial e imperial, tais como fugas, quilombos e embates jurídicos.</p><p>Propor estratégias pedagógicas para uma Educação Antirracista, tendo como horizonte o Material Digital.</p><p>https://www.bbc.com/portuguese/resources/idt-sh/lutapelaabolicao</p><p>“Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que a regente sancionou, e todos saímos à rua. [...] todos respiravam felicidade, tudo era delírio. Verdadeiramente, foi o único dia de delírio público que me lembra ter visto.”</p><p>MACHADO DE ASSIS</p><p>(Gazeta de Notícias, 14 de maio de 1893)</p><p>Para expandir: “A polêmica tentativa de embranquecer Machado de Assis”. IHU Online, ed. 517, 2017.</p><p>FUGAS E QUILOMBOS</p><p>“[...] a fuga é inerente à escravidão. É um dos seus corretivos naturais. É tanto mais frequente, quanto maior é o rigor do cativeiro. Em toda parte e em todos os tempos assim tem sido.”</p><p>MALHEIRO, Perdigão. A escravidão no Brasil: ensaio histórico, jurídico e social. Vol. 2. Petrópolis: Vozes, 1976, p. 34 apud NEVES, Raphael. Fugas de escravizados e os anúncios de fuga. 20 nov. 2023. Biblioteca Digital da Fundação Biblioteca Nacional. [online]. Disponível em: https://bndigital.bn.gov.br/artigos/fugas-de-escravizados-e-os-anuncios-de-fuga/#_ftnref1. Acesso em 19 ago. 2024.</p><p>Fonte: Gazeta do Rio de Janeiro, 07/01/1809. https://bndigital.bn.gov.br/artigos/fugas-de-escravizados-e-os-anuncios-de-fuga/#_ftnref1</p><p>Primeiro anúncio de fuga publicado em um periódico produzido no Brasil - 07/01/1809</p><p>https://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon70370/icon70370_10.jpg</p><p>FUGAS E QUILOMBOS: OS “QUILOMBOS-ROMPIMENTO”</p><p>QUILOMBO DOS PALMARES (década de 1590 – 1695, cerca de 20 mil habitantes)</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo_dos_Palmares#/media/Ficheiro:Mapa_da_Capitania_de_Pernambuco,_com_representa%C3%A7%C3%A3o_do_Quilombo_dos_Palmares_(1647).jpg</p><p>Conheça mais biografias de mulheres africanas, organizadas pelo NEAB – UFRGS:</p><p>https://www.ufrgs.br/africanas/aqualtune-seculos-xvi-xvii/</p><p>AQUALTUNE</p><p>“quilombos-rompimento”: se isolavam da sociedade a fim de garantir sua segurança – esconderijo, lógica do “segredo de guerra” (SILVA, 2003)</p><p>QUILOMBO DO CATUCÁ (MALUNGUINHO) (1817 – 1835)</p><p>- Região da Mata e Região Metropolitana de Recife</p><p>- Quilombo itinerante</p><p>FUGAS E QUILOMBOS: OS QUILOMBOS ABOLICIONISTAS</p><p>CAIFASES</p><p>Grupo abolicionista paulista muito ativo no final do século XIX, liderado por Antônio Bento</p><p>Organizavam fugas em massa de escravizados nas fazendas e nas cidades</p><p>Destaque para a atuação de:</p><p>Antônio Paciência (observador de condições propícias para a fuga)</p><p>“cometas” (caixeiros-viajantes que tinham acesso aos latifúndios e apoiavam a organização da fuga. Também conduziam os escravizados para ferrovias, onde eram transportados com o apoio de trabalhadores ferroviários).</p><p>Destino principal: Quilombo do Jabaquara (Santos)</p><p>Quintino de Lacerda</p><p>https://www.folhadopirajucara.com.br/index.php/2023/09/05/quem-foi-quintino-de-lacerda/</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Bento_(abolicionista)</p><p>estão inseridos na dinâmica sócio-política da região (SILVA, 2003)</p><p>QUILOMBO DO LEBLON</p><p>FUGAS E QUILOMBOS: OS QUILOMBOS ABOLICIONISTAS</p><p>“As camélias do quilombo do Leblon</p><p>Nas lapelas</p><p>[...]</p><p>O que fazer</p><p>Chegando aqui?</p><p>As camélias do Quilombo do Leblon</p><p>Brandir”</p><p>(Caetano Veloso, “As camélias do quilombo do Leblon”)</p><p>https://riomemorias.com.br/memoria/quilombo-do-leblon/</p><p>Desenvolveu-se nas terras do comerciante abolicionista português José de Seixas Magalhães.</p><p>ESPERANÇA GARCIA</p><p>EMBATES JURÍDICOS</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Esperan%C3%A7a_Garcia#/media/Ficheiro:Carta_de_Esperan%C3%A7a_Garcia.jpeg</p><p>considerada a primeira mulher advogada do Brasil</p><p>Sua carta (1770) é considerada a primeira petição escrita por uma pessoa escravizada a uma autoridade (governador da província do Piauí)</p><p>https://esperancagarcia.org/a-carta/</p><p>Elementos básicos de uma petição: endereço, identificação, narrativa dos fatos, fundamento no direito vigente e um pedido.</p><p>1869: Questão Ferreira Netto</p><p>“alforria post mortem” foi desrespeitada</p><p>Gama garantiu a liberdade de 217 escravizados, em ato considerado como a maior ação coletiva de libertação de escravizados conhecida nas Américas</p><p>LUÍS GAMA</p><p>1830-1882</p><p>Advogado, jornalista, escritor</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Gama</p><p>“Eu advogo de graça por dedicação sincera à causa dos desgraçados. Não pretendo lucros. Não temo represálias.”</p><p>(GAMA, LUÍS. Correio Paulistano, 20 de nov. de 1869 apud FRANZÃO, Luana; ZANIN, Matheus. Luiz Gama, o novo doutor honoris causa da USP. Jornal do Campus [online]. 06 jul. 2021.)</p><p>EMBATES JURÍDICOS</p><p>“Toda esta constelação sociológica de negação ao regime escravista, se não foi determinada pelo menos teve a contribuição ativa do escravo rebelde. A rebeldia era, portanto, uma categoria sociológica dinâmica dentro daquele tipo de sociedade e servia não apenas para equacionar, mas dinamizar a realidade.”</p><p>(MOURA, Clóvis. Rebeliões da senzala. São Paulo: Lech Livraria Ed. Ciências Humanas Ltda., 1981.)</p><p>http://www.letras.ufmg.br/literafro/ensaistas/1381-clovis-moura</p><p>CLÓVIS MOURA</p><p>(1925 – 2003)</p><p>Referências</p><p>FRANZÃO, Luana; ZANIN, Matheus. Luiz Gama, o novo doutor honoris causa da USP. Jornal do Campus [online]. 06 jul. 2021.</p><p>GRAGNANI, Juliana; ROSSI, Amanda. A luta esquecida dos negros pelo fim da escravidão no Brasil. BBC. s/d. [online]. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/resources/idt-sh/lutapelaabolicao. Acesso em 20 ago. 2024.</p><p>INSTITUTO ESPERANÇA GARCIA. A carta. Instituto Esperança Garcia. s/d [online]. Disponível em: https://esperancagarcia.org/a-carta/. Acesso em 19 ago. 2024.</p><p>MOURA, Clóvis. Rebeliões da senzala. São Paulo: Lech Livraria Ed. Ciências Humanas Ltda., 1981.)</p><p>NEAB – UFRGS. Biografia de mulheres africanas. Disponível em: https://www.ufrgs.br/africanas/indice-alfabetico/. Acesso em 10 ago. 2024.</p><p>NECCHI, Vitor. A polêmica tentativa de embranquecer Machado de Assis. IHU Online, ed. 517, 2017. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/7177-a-polemica-tentativa-de-embranquecer-machado-de-assis. Acesso em 18 ago. 2024.</p><p>NEVES, Raphael. Fugas de escravizados e os anúncios de fugas. Biblioteca Digital da Fundação Biblioteca Nacional . 20 nov. 2013. [online]. Disponível em: https://bndigital.bn.gov.br/artigos/fugas-de-escravizados-e-os-anuncios-de-fuga/#_ftnref1. Acesso em 20 ago. 2024.</p><p>SILVA, Eduardo. As camélias do Leblon e a abolição da escravatura: uma investigação de história cultural. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.</p><p>Professor(a)</p><p>Compartilhe sua experiência com o Material Digital.</p><p>#aredenaefape</p><p>ATPC EFAPE</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.jpeg</p><p>image23.jpeg</p><p>image24.jpeg</p><p>image25.jpeg</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.jpeg</p><p>image28.png</p><p>image29.svg</p><p>image30.png</p><p>image31.svg</p><p>image32.png</p><p>image39.png</p><p>image40.svg</p><p>image33.png</p><p>image34.svg</p><p>image35.jpeg</p><p>image36.png</p><p>image37.svg</p><p>.MsftOfcThm_Accent6_lumMod_75_Fill_v2 {</p><p>fill:#E46C0A;</p><p>}</p><p>.MsftOfcThm_Accent6_lumMod_75_Stroke_v2 {</p><p>stroke:#E46C0A;</p><p>}</p><p>image38.jpeg</p><p>image41.jpeg</p><p>image42.png</p><p>image43.jpeg</p><p>image44.png</p><p>image45.jpeg</p><p>image46.jpeg</p><p>image50.png</p><p>image47.png</p><p>image48.jpg</p><p>image49.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>