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<p>TUBERCULOSE</p><p>doença infecciosa crônica →</p><p>agente etiológico: Mycobacterium tuberculosis</p><p>° período de incubação</p><p>após a infecção, leva em média 4 a 12 semanas→</p><p>para a detecção das lesões primárias</p><p>- a maioria dos novos casos de doença pulmonar</p><p>ocorre em torno de 12 meses após a infecção inicial</p><p>° transmissão</p><p>- pela via respiratória, por inalação de aerossóis</p><p>produzidos por tosse, fala ou espirro</p><p>- o doente bacilífero ao tossir, as partículas maiores</p><p>caem ao chão, se ressecam e são suspensas</p><p>novamente ao ar, contendo 1 ou 2 bacilos da</p><p>tuberculose, conhecidos como núcleos de wells</p><p>° período de transmissibilidade</p><p>- é enquanto o doente estiver eliminando bacilos e</p><p>não houver iniciado o tratamento</p><p>- com o início do esquema recomendado a</p><p>transmissão se reduz a níveis insignificantes, ao fim</p><p>de poucos dias ou semanas</p><p>° sintomas</p><p>a maioria do expostos nunca desenvolvem os→</p><p>sintomas, porque a bactéria pode viver na forma</p><p>inativa</p><p>na forma ativa os sintomas são:</p><p>- tosse persistente (3 semanas ou mais)</p><p>- febre</p><p>- sudorese noturna</p><p>- perda de peso</p><p>- dores no peito</p><p>- fadiga</p><p>TUBERCULOSE PULMONAR</p><p>° tuberculose pulmonar primária</p><p>- em seguida do primeiro contato do indivíduo com o</p><p>bacilo</p><p>- febre baixa, sudorese noturna e inapetência</p><p>- nem sempre com tosse presente</p><p>- exame físico pode não expressar nada</p><p>° tuberculose pulmonar secundária</p><p>- tosse seca ou produtiva</p><p>- expectoração purulenta ou mucoide, com ou sem</p><p>sangue, febre vespertina, sudorese noturna e</p><p>anorexia</p><p>- investigação diagnóstica</p><p>° tuberculose pulmonar miliar</p><p>- forma grave da doença</p><p>- febre, astenia, emagrecimento e tosse em 80% dos</p><p>casos</p><p>TUBERCULOSE CONGÊNITA</p><p>rara e pode ocorrer por disseminação→</p><p>hematogênica, por TB genital, aspiração e ingestão</p><p>do líquido amniótico ou secreções genitais infectadas</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>° exame microscópico direto – baciloscopia direta</p><p>(tb pulmonar)</p><p>ou amostra de escarro→</p><p>a baciloscopia de escarro deve ser realizada em</p><p>duas amostras:</p><p>- uma por ocasião do primeiro contato</p><p>- no dia seguinte, com a coleta sendo feita</p><p>preferencialmente ao despertar</p><p>* a amostra de escarro boa é a que provém da</p><p>árvore brônquica, obtida com esforço da tosse</p><p>- o volume ideal é de 5 a 10 ml</p><p>° teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB)</p><p>indicado para diagnóstico de novos casos e→</p><p>triagem de resistência à rifampicina nos casos de</p><p>retratamento</p><p>amostras recomendadas:</p><p>- escarro, escarro induzido, lavado broncoalveolar,</p><p>lavado gástrico, líquor, gânglios linfáticos e outros</p><p>tecidos</p><p>° radiografia de tórax</p><p>- pode ser observado vários padrões que sugerem a</p><p>doença como cavidades, nódulos, massas, derrame</p><p>pleural e alargamento de mediastino</p><p>° prova tuberculínica</p><p>inoculação intradérmica de um derivado proteico→</p><p>purificado do M. tuberculosis para medir a resposta</p><p>imune celular aos antígenos</p><p>- positivo quando maior que 5 mm e negativo</p><p>quando menos que 5 mm</p><p>- leitura entre 48 e 72 h depois da aplicação</p><p>° tratamento</p><p>fase de ataque: rifampicina, isoniazida,→</p><p>pirazinamida e etambutol (reduzir a população</p><p>bacilar rápida)</p><p>fase de manutenção: rifampicina e pirazinamida→</p><p>(eliminar os bacilos latentes/persistentes)</p><p>° prevenção</p><p>vacina da BCG →</p><p>- rastrear, educar, separar, priorizar e investigar</p><p>- orientar cuidados em casa</p><p>- uso de máscaras e evitar aglomerações</p><p>° adesão</p><p>informações claras e corretas sobre a doença e→</p><p>seu tratamento, acolhimento e esclarecimento de</p><p>representações negativas</p><p>DIFTERIA</p><p>doença transmissível aguda causada por bacilo→</p><p>- se aloja nas amígdalas, faringe, laringe, nariz e em</p><p>outras mucosas e na pele</p><p>CAUSA</p><p>bactéria → Corynebacterium diphteriae</p><p>- se hospeda no próprio doente ou portador</p><p>- a manifestação clínica é a presença de placas</p><p>pseudomembranosas branco-acinzentadas aderentes</p><p>que se alojam nos locais principais, e menos</p><p>frequentemente na pele, vulva, pênis e cordão</p><p>umbilical</p><p>SINTOMAS</p><p>- comprometimento do estado geral do paciente com</p><p>prostração e palidez</p><p>- dor de garganta discreta</p><p>- febre não muito elevada (37,5 – 38,5 °C)</p><p>principais sintomas que surgem após 6 dias da</p><p>infecção:</p><p>- membrana grossa e acinzentada nas amígdalas e</p><p>outras estruturas na garganta</p><p>- dor de garganta discreta</p><p>- gânglios inchados no pescoço</p><p>- dificuldade em respirar ou respiração rápida</p><p>- palidez</p><p>- febre não muito elevada</p><p>- mal estar geral</p><p>* nos casos mais graves tem um intenso aumento do</p><p>pescoço</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>contato direto da pessoa doente ou do portador→</p><p>com alguma pessoa suscetível por gotículas de</p><p>secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar</p><p>- período de incubação o tempo que os sintomas→</p><p>começam a aparecer desde a infecção é de 1 a 6</p><p>dias, pode ser mais longo</p><p>- período de transmissibilidade dura em média→</p><p>até 2 semanas após início dos sintomas</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>o diagnóstico é clínico, após análise detalhada→</p><p>dos sintomas e características típicas da doença</p><p>- para confirmar o diagnóstico é feito coleta de</p><p>secreção nasofaringe para cultura</p><p>laboratorial: identificação e isolamento da bactéria</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>todos que não tenham a vacina (DTP, dt ou dtpA)→</p><p>TRATAMENTO</p><p>soro antidiftérico – inativar a toxina circulante→</p><p>- o uso do antibiótico é uma medida auxiliar no</p><p>tratamento e interrompe o avanço da doença</p><p>COMPLICAÇÕES</p><p>se não for tratada rápida e corretamente→</p><p>- insuficiência respiratória, problemas cardíacos,</p><p>problemas neurológicos e insuficiência dos rins</p><p>COQUELUCHE</p><p>doença infecciosa aguda que compromete o→</p><p>aparelho respiratório e se caracteriza por paroxismos</p><p>de tosse seca, causada pela bactéria Bordetella</p><p>pertussis</p><p>* principal característica são as crises de tosse seca</p><p>e compromete traqueia e brônquios</p><p>FASE CATARRAL</p><p>duração de 1 ou 2 semanas, com febre pouco→</p><p>intensa, mal estar geral, coriza e tosse seca</p><p>- com instalação gradual dos surtos de tosse cada</p><p>vez mais frequente e mais intensos</p><p>FASE PAROXÍSTICA</p><p>duração de 2 a 6 semanas, afebril ou febre baixa,→</p><p>paroxismos de tosse finalizados com inspiração</p><p>forçada, súbita e prolongada, acompanhada de um</p><p>ruído característico (o guincho) seguidos de vômito</p><p>* nos intervalos dos paroxismos o paciente fica bem</p><p>FASE DE CONVALESCÊNCIA</p><p>os paroxismos de tosse desaparecem e se tornam→</p><p>episódios de tosse comuns, podendo persistir por</p><p>mais 2 a 6 semanas e podendo se prolongar por até</p><p>3 meses</p><p>PERÍODO DE INCUBAÇÃO E TRANSMISSIBILIDADE</p><p>incubação: em média de 5 a 10 dias, podendo variar</p><p>de 1 a 3 semanas e raramente até 42 dias</p><p>transmissibilidade: se estende de 5 dias após o</p><p>contato com um doente no final do período de</p><p>incubação até 3 semanas após o início da fase</p><p>paroxística</p><p>* a suscetiilidade é geral</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>isolamento da → B. Pertussis por meio de cultura de</p><p>material colhido de nasofaringe</p><p>* coleta deve ser realizada antes do início de</p><p>antibióticos ou no máximo 3 dias após</p><p>TRATAMENTO</p><p>eritromicina→</p><p>VARICELA</p><p>é uma infecção viral primária aguda, altamente→</p><p>contagiosa com exantema maculopapular de</p><p>distribuição centrípeta</p><p>agente etiológico: Varicella zoster</p><p>PERÍODO DE INCUBAÇÃO E TRANSMISSIBILIDADE</p><p>incubação: 14 a 16 dias, variando de 10 a 20 dias</p><p>após o contato</p><p>transmissibilidade: de 1 a 2 dias antes da erupção</p><p>cutânea e até 5 dias depois do surgimento do</p><p>primeiro grupo de vesículas</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>aerossóis, vias respiratórias→</p><p>* raramente pelo contato com lesões</p><p>- de 48h antes do início dos sintomas até que todas</p><p>as lesões estejam secas</p><p>SINTOMAS</p><p>° período prodrômico</p><p>- início com febre baixa</p><p>- cefaleia</p><p>- anorexia</p><p>- vômito</p><p>* em crianças o primeiro sintoma é o exantema</p><p>° período exantemático</p><p>- caracterizado por lesões</p><p>- prurido</p><p>- início em face, couro cabeludo ou tronco</p><p>* tende a surgir mais nas partes cobertas e pode</p><p>estar presente nas axilas, mucosas da boca e vias</p><p>aéreas superiores</p><p>lesões com polimorfismo, se transformam</p><p>em p→</p><p>´pulas, evoluem para vesículas, pústulas e crostas</p><p>COMPLICAÇÕES</p><p>- infecção bacteriana secundária de pele que pode</p><p>levar a sepse</p><p>- artrite</p><p>- endocardite</p><p>- encefalite</p><p>* síndrome de Reye rápida produção e disfunção→</p><p>hepática associado ao uso de AAS principalmente em</p><p>crianças</p><p>* na gestação: síndrome da varicela congênita,</p><p>varicela neonatal, nevralgia pós-herpética</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>clínico epidemiológico e laboratorial (teste direto→</p><p>de anticorpos de lesão ou PCR)</p><p>TRATAMENTO</p><p>- antiestamínicos</p><p>- banhos de permanganato de potássio</p><p>- uso de aciclovir antirretrovirais V.O ou nos casos</p><p>graves I.V</p><p>* medidas de isolamento: pacientes internados ficam</p><p>isolados, crianças volta a escola após virar crostas</p><p>HERPES ZOSTER</p><p>doença viral autolimitada, duração de→</p><p>aproximadamente 15 dias, é mais frequente em</p><p>adultos e idosos</p><p>agente etiológico: Varicella zoster</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>geralmente é decorrente da reativação do vírus→</p><p>em latência em adultos, imunocomprometidos,</p><p>neoplasias e outros</p><p>- reativação após contato com doentes de varicela</p><p>- contato com outro paciente doente de zoster</p><p>SINTOMAS</p><p>- dores nevrálgicas que antecedem lesões cutâneas</p><p>- ardor e prurido no local</p><p>- febre</p><p>- cefaleia</p><p>- mal estar</p><p>* erupção vesicular unilateral</p><p>- vesículas de base eritematosa que levam de 2 a 4</p><p>dias para se estabelecerem, podem formar bolhas</p><p>com líq. transparente ou levemente amarelado</p><p>quando não tem infecção secundária em alguns→</p><p>dias as lesões secam e formam crostas que serão</p><p>curadas</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>é clínico considerando sinais e sintomas→</p><p>- ou pode ser laboratorial pelo método Elisa IgM ou</p><p>Igg</p><p>TRATAMENTO</p><p>sintomático e antirretrovirais (Aciclovir)→</p><p>*as lesões regridem espontaneamente</p><p>SARAMPO</p><p>é uma doença viral exantemática infecciosa→</p><p>aguda, extremamente contagiosa</p><p>agente etiológico: Morbilivírus da família</p><p>Paramyxoviridae</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>- forma direta, secreções nasofaríngeas, vias aéreas</p><p>superiores em forma de aerossóis</p><p>INCUBAÇÃO E TRANSMISSIBILIDADE</p><p>incubação: entre 7 dias e 21 dias desde a data de</p><p>exposição até o surgimento do exantema</p><p>transmissibilidade: 6 dias antes do exantema e até 4</p><p>dias após o aparecimento</p><p>* vermelhidão generalizado</p><p>SINTOMAS</p><p>- febre alta (acima de 38,5)</p><p>- manchas vermelhas</p><p>- dor de cabeça</p><p>- conjuntivite</p><p>- tosse, coriza e manchas brancas na boca</p><p>° período prodrômico (catarral)</p><p>duração média de 6 dias→</p><p>- todas as mucosas são comprometidas</p><p>- febre, tosse produtiva, coriza, lesões de mucosa e</p><p>boca, e linfadenomegalia</p><p>* sinal de koplik aparece na altura dos pré→</p><p>molares pequenas manchas brancas com halo</p><p>eritematoso</p><p>° período exantemático</p><p>piora de todos os sintomas descritos→</p><p>- exantema que caracteriza o sarampo aparece em</p><p>surtos</p><p>- manchas sobrelevadas, maculopapulares, de cor</p><p>avermelhada, com pele normal entre elas e</p><p>distribuição sentido ceflocaudal</p><p>° período de convalescênça</p><p>as manchas se tornam escurecidas e surge uma→</p><p>descamação fina lembrando farinha descamação→</p><p>furfurácea</p><p>* na gestação pode provocar aborto ou parto</p><p>prematuro (cegueira, surdez, retardo no</p><p>desenvolvimento mental e retardo do crescimento)</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>basicamente clínico→</p><p>- pesquisa de IgM em fase exantemática</p><p>* prevenção: vacinação tríplice viral (12 meses) e→</p><p>tetra viral (15 meses)</p><p>TRATAMENTO</p><p>não tem um tratamento específico, trata os→</p><p>sintomas vitamina A reduz a ocorrência de→</p><p>complicações</p><p>protocolo de imunoglobulina humana na→</p><p>profilaxia pós-exposição: grupos de risco específicos,</p><p>crianças menores de 6 meses, gestantes sem</p><p>evidência prévia de imunidade ao sarampo,</p><p>imunocomprometidos graves</p><p>CAXUMBA</p><p>doença viral aguda caracterizada por febre, dor,→</p><p>sensibilidade e aumento de volume de uma ou mais</p><p>glândulas salivares</p><p>agente etiológico: vírus da família Rubulavírus, do</p><p>gênero Paramyxovirus</p><p>MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS</p><p>dor, sensibilidade e edema em uma ou ambas as→</p><p>glândulas salivares parótidas, o edema atinge o pico</p><p>em 1 a 3 dias e depois diminui durante a próxima</p><p>semana</p><p>COMPLICAÇÕES DA CAXUMBA</p><p>as complicações da caxumba ocorrem com ou sem→</p><p>parotidite ou outro edema das glândulas salivares e</p><p>geralmente incluem orquite, ooforite, mastite,</p><p>meningite, encefalite, pancreatite e perda auditiva</p><p>MODO DE TRANSMISSÃO</p><p>o vírus da caxumba se replica no trato→</p><p>respiratório superior e é transmitido de pessoa a</p><p>pessoa por meio do contato direto com saliva ou</p><p>gotículas respiratórias de uma pessoa infectada com</p><p>caxumba</p><p>INCUBAÇÃO E TRANSMISSIBILIDADE</p><p>incubação: o período médio é de 16 a 18 dias,</p><p>variando de 12 a 25 dias</p><p>transmissibilidade: 7 dias antes até 9 dias após o</p><p>surgimento das manifestações clínicas, o vírus pode</p><p>ser encontrado na urina até 14 dias após o início da</p><p>doença</p><p>* a imunidade é de caráter permanente</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>clínico epidemiológico→</p><p>- o vírus pode ser detectado por sorologia ou RT-PCR</p><p>em tempo real</p><p>- Elisa IgM e IgG</p><p>TRATAMENTO</p><p>não existe tratamento específico→</p><p>* cuidados de suporte para cada sintoma</p><p>* quando uma pessoa está com caxumba ela deve</p><p>evitar o contato com outras pessoas desde o</p><p>momento do diagnóstico até cinco dias após o início</p><p>da parotidite, ficando em casa e em quartos</p><p>separados da família</p><p>RUBÉOLA</p><p>doença exantemática aguda viral→</p><p>agente etiológico: vírus RNA do gênero Rubivirus e</p><p>da família Matonaviridae</p><p>MODO DE TRANSMISSÃO</p><p>contato com secreções nasofaríngeas, por→</p><p>gotículas ou contato direto com pessoas infectadas</p><p>INCUBAÇÃO E TRANSMISSIBILIDADE</p><p>incubação: 12 a 23 dias</p><p>transmissibilidade: 7 dias antes e 7 dias após o</p><p>exantema</p><p>MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS</p><p>período prodrômico: febre mal-estar e→</p><p>conjuntivite leve</p><p>* exantema maculopapular, eritematoso e</p><p>pruriginoso com início na face, couro cabeludo e</p><p>pescoço, espalhando-se para tronco e membros com</p><p>duração de 1 a 3 dias</p><p>Obs.: a infecção por rubéola 12 dias antes da</p><p>concepção e durante as primeiras 8 a 10 semanas de</p><p>gestação, muitas vezes resulta em aborto</p><p>espontâneo, morte fetal, defeitos congênitos (SRC)</p><p>*SRC síndrome da rubéola congênita→</p><p>- deficiência auditiva, problemas oculares, defeitos</p><p>cardíacos ou craniofaciais, etc.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>clínico exantema pruriginoso cefalocaudal→</p><p>laboratorial ELISA Igm e IgG→</p><p>PCR-rt em amostras de orofaringe, nasofaringe,</p><p>urina, líquor ou em tecidos do corpo</p><p>TRATAMENTO</p><p>não requer tratamento específico, só os sinais e→</p><p>sintomas são tratados</p><p>* a VACINAÇÃO (tríplice viral ou tetra viral) é a</p><p>principal forma de prevenção da infecção</p><p>HANSENÍASE</p><p>doença crônica granulomatosa de ALTA→</p><p>infectividade e BAIXA patogenicidade</p><p>* antigamente conhecida como lepra</p><p>agente etiológico: Mycobacterium leprae</p><p>incubação: em média de 2 a 7 anos</p><p>- baixa letalidade</p><p>- baixa mortabilidade</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>acontece principalmente por meio das vias→</p><p>respiratórias quando se convive muito tempo com o</p><p>doente sem tratamento</p><p>- a maioria das pessoas é resistente, entra em</p><p>contato com o bacilo e não adoece</p><p>SINTOMAS</p><p>- manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou</p><p>amarronzadas em qualquer parte do corpo</p><p>- área de pele seca e com falta de suor</p><p>- área da pele com queda de pelos, especialmente</p><p>nas sobrancelhas</p><p>- área da pele com perda ou ausência de</p><p>sensibilidade parestesia→</p><p>- dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas</p><p>ao longo dos nervos, braços e pernas</p><p>- edema/inchaço de mãos e pés</p><p>- diminui a força dos músculos das mãos, pés e face</p><p>devido a inflamação dos nervos</p><p>- nódulos no corpo, em alguns casos avermelhados e</p><p>dolorosos</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>Hanseníase paucibacilar (PB) presença de uma a→</p><p>cinco lesões cutâneas e baciloscopia NEGATIVA</p><p>* um tronco neural envolvido</p><p>Hanseníase multibacilar (MB) presença de mais de→</p><p>cinco lesões de pele e baciloscopia POSITIVA</p><p>* mais de um tronco neural envolvido</p><p>Forma tuberculóide forma mais localizada e→</p><p>menos contagiosa, geralmente causa lesões cutâneas</p><p>bem</p><p>delimitadas e resposta imunológica mais eficaz</p><p>Forma lepromatosa mais disseminada e→</p><p>contagiosa, com lesões mais difusas e sistema</p><p>imunológico menos eficaz na resposta ao</p><p>baciloscopia</p><p>FORMAS CLÍNICAS DA HANSENÍASE</p><p>hanseníase tuberculoide</p><p>hanseníase virchowiana</p><p>hanseníase dimorfa</p><p>hanseníase indeterminada</p><p>* CASO SUSPEITO paciente que apresente um ou→</p><p>mais sintomas como: lesões de pele com alteração de</p><p>sensibilidade, espessamento de nervos periféricos,</p><p>alteração de sensibilidade ou baciloscopia positiva</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>clínico e epidemiológico→</p><p>- análise do histórico de vida do paciente</p><p>- exame dermato neurológico</p><p>° exames</p><p>- ANS (avaliação neurológica simplificada) exame→</p><p>obrigatório que monitora a função neural do</p><p>paciente acometido pela hanseníase</p><p>- clínico teste de sensibilidade térmica, tátil e→</p><p>dolorosa</p><p>- laboratorial baciloscopia e biópsia→</p><p>* também pode ser utilizado: histopatologia,</p><p>ultrassom de nervos periféricos,</p><p>eletroneuromiograma, etc.</p><p>TRATAMENTO</p><p>medicamentos anti-inflamatórios e/ou→</p><p>imunomoduladores</p><p>PQT eliminar o M. leprae do indivíduo, interromper→</p><p>a cadeia de transmissão, prevenir incapacidades</p><p>rifampicina, clofazimina, dapsona</p><p>* BCG-ID aumenta a proteção em contatos</p><p>prolongados com a hanseníase</p><p>MENINGITE</p><p>inflamação das meninges que pode ser causada→</p><p>por bactérias, vírus, fungos e parasitas</p><p>* as meningites virais e bacterianas são as de maior</p><p>importância para a saúde pública</p><p>- pode ter origem em processos inflamatórios como</p><p>câncer, lúpus, reação a algumas drogas, traumatismo</p><p>craniano e cirurgias cerebrais</p><p>SINTOMAS</p><p>- febre alta</p><p>- mal-estar</p><p>- vômitos</p><p>- dor forte de cabeça e no pescoço</p><p>- dificuldade para encostar o queixo no peito</p><p>* as vezes manchas vermelhas pelo corpo</p><p>nos bebês:→</p><p>- fontanelas posterior e inferior</p><p>* a meningite bacteriana tem cura, se o paciente for</p><p>levado ao hospital para o diagnóstico precoce e</p><p>tratamento adequado</p><p>- choro persistente</p><p>- irritabilidade</p><p>- reflexos anormais</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>é de pessoa a pessoa por via respiratória, através→</p><p>de gotículas e secreções do nariz e garganta, ao</p><p>tossir, falar ou espirrar havendo necessidade de</p><p>contato íntimo e prolongado</p><p>incubação: 2 a 10 dias</p><p>MENINGITE BACTERIANA</p><p>causada por bactérias (mais comuns:→</p><p>Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e</p><p>Neisseria mengiditis)</p><p>- evolução grave</p><p>- sequelas</p><p>- isolamento por 24 horas</p><p>* diagnóstico por exames físicos e laboratoriais, com</p><p>amostras de sangue e líquor</p><p>tratamento com antibióticos na veia durante 7→</p><p>dias</p><p>MENINGITE VIRAL</p><p>transmissão fecal-oral é de grande importância→</p><p>- geralmente tem cura e é mais fácil de tratar, sendo</p><p>necessário analgésicos e antipiréticos para aliviar os</p><p>sintomas</p><p>* cuidados para amenizar os sintomas</p><p>- os vírus que podem causar a meningite viral são os</p><p>enterovírus, como poliovírus, arbovírus, vírus da</p><p>caxumba, herpes simplex, citomegalovírus, varicela</p><p>zoster, sarampo, rubéola etc</p><p>- o tratamento da meningite viral é de 7 a 10 dias,</p><p>durante esse período deve ter os cuidados</p><p>necessários para evitar a transmissão (uso de</p><p>máscaras, não compartilhar alimentos, bebidas ou</p><p>objetos pessoais como talheres e escova de dentes,</p><p>lavar as mãos frequentemente)</p><p>* vacinação, cuidados de higiene e saneamento</p><p>básico</p><p>SEQUELAS DA MENINGITE</p><p>- dificuldade de memória</p><p>- dificuldade em aprendizado</p><p>- danos cerebrais</p><p>- perda de audição</p><p>- perda de visão</p><p>- lesões neurológicas</p><p>- amputação de membros</p><p>- problemas nos rins</p><p>DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM</p><p>- risco para infecção</p><p>- conhecimento insuficiente sobre a doença e</p><p>tratamento</p><p>- rigidez muscular na nuca</p><p>- emagrecimento</p><p>- dor aguda nas regiões lombar, cervical e cabeça</p>