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<p>FACULDADE SUCESSO - FAS</p><p>CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA</p><p>CRISTIANE LOPES DOS SANTOS</p><p>ABORDAGENS INCLUSIVAS PARA ALUNOS COM TEA</p><p>ILHA DAS FLORES – SE</p><p>2023</p><p>CRISTIANE LOPES DOS SANTOS</p><p>ABORDAGENS INCLUSIVAS PARA ALUNOS COM TEA</p><p>Artigo apresentado a Faculdade Fas como um dos pré -requisitos para obtenção de título de especialista em pedagogia.</p><p>Orientador Professor Msc.</p><p>ILHA DAS FLORES - SE</p><p>2023</p><p>SUMÁRIO</p><p>RESUMOErro: Origem da referência não encontrada</p><p>INTRODUÇÃOErro: Origem da referência não encontrada</p><p>ESTUDO SOBRE AUTISMO E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 	6</p><p>INCLUSÃO ESCOLAR	8</p><p>AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO PARA O AUTISTA	10</p><p>O PAPEL DO PROFESSOR NA INCLUSÃO DO ALUNO COM TEA	14</p><p>CONCLUSÃO	15</p><p>REFERÊNCIAS	17</p><p>RESUMO: Este artigo  tem o objetivo  de comprovar  que  a estimulação  em idade precoce  na educação infantil  promove   a inclusão   e pode  minimizar  problemas de socialização ao   longo da aprendizagem e evolução  dos alunos com Transtornos do   Espectro Autista. No que diz respeito ao AEE ,segundo a política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva , que é necessário organizar recursos pedagógicos e acessibilidades que possibilitem eliminar os empecilhos para a plena participação dos alunos ,considerando as suas necessidades especificas, sendo assim este atendimento complementa a formação dos alunos, com vista em sua autonomia e independência dentro e fora da escola .</p><p>Com este artigo  busco  refletir sobre os efeitos da mediação pedagógica  na inclusão de alunos  com Transtornos do Espectro Autista. A fundamentação teórica se dará através  de pesquisas bibliográficas e a metodologia  que  norteará a pesquisa será em torno da temática voltada para  a inclusão social</p><p>PALAVRAS-CHAVE: AEE ;AUTISMO, PROFESSOR</p><p>ABSTRACT: This article aims to prove that early stimulation in early childhood education promotes inclusion and can minimize problems of socialization along the learning and evolution of students with Autism Spectrum Disorders. With regard to ESA, according to the National Special Education policy in the perspective of inclusive education, it is necessary to organize pedagogical resources and accessibility that make it possible to eliminate the obstacles to the full participation of students, considering their specific needs, thus this service complements the training of students, with a view to their autonomy and independence in and out of school.</p><p>With this article I seek to reflect on the effects of pedagogical mediation in the inclusion of students with Autism Spectrum Disorders. The theoretical basis will be given through bibliographical research and the methodology that will guide the research will be around the theme focused on social inclusion</p><p>KEYWORDS: AEE, AUTISM, TEACHER</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>O autismo é uma síndrome comportamental, possuindo como característica principal o déficit na interação social, traduzido principalmente pela inabilidade nas relações interpessoais, juntamente com um déficit de linguagem e alterações de comportamento .</p><p>Dentre as diversas dificuldades no que tange à interação social, podemos frisar o isolamento e comportamento social impróprio. Outras dificuldades podem ser percebidas, tais como pobre contato visual, complicada adequação em atividades coletivas, demonstrações impróprias de afeto e falhas em questões relacionadas a empatia</p><p>Uns dos pioneiros que publicaram os primeiros trabalhos sobre autismo e Asperger, foram Leo Kanner e Hans Asperger, onde incluíam descrições pormenorizadas de casos que apresentavam sintomas que serviam de referência para diagnosticar tal transtorno.</p><p>Ambos descreveram características de um transtorno que acompanhava o sujeito desde o seu nascimento.</p><p>Os sinais mais óbvios do Transtorno do Espectro Autista tendem a aparecer entre 2 e 3 anos de idade. Em alguns casos, ele pode ser diagnosticado por volta dos 18 meses. Alguns atrasos no desenvolvimento associados ao autismo podem ser identificados e abordados ainda mais cedo. Recomenda-se que os pais com preocupações busquem uma avaliação sem demora, uma vez que a intervenção precoce pode melhorar os resultados.</p><p>O professor desempenha papel relevante quando a questão é o acesso do aluno ao conhecimento sistemático, isto também não é diferente no que diz respeito á educação inclusiva na qual ele deve está tão preparado quanto na educação regular. A inclusão está diretamente relacionada com o processo ensino aprendizagem ,não basta só incluir ,a escola deve ofertar um ensino de qualidade e para isso o professor deve desenvolver metodologias diversificadas e flexível .Para que se possa obter uma resposta positiva ao seu trabalho ,essa desenvoltura terá que existir independente da heterogeneidade encontrada em sala de aula .</p><p>2- ESTUDO SOBRE AUTISMO E SUAS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS</p><p>“O termo autismo vem do grego autos que significa em si mesmo. Faz referência a um sujeito retraído que evita qualquer contato com o mundo exterior e que pode chegar inclusive ao mutismo” (ROUDINESCO; PLON, 1944, p. 57). Existem várias definições sobre o autismo infantil. Conforme a Organização Mundial da Saúde (1998), o autismo é: Uma síndrome presente desde o nascimento ou que começa quase sempre durante os trinta primeiros meses. Caracterizando-se por respostas anormais a estímulos auditivos ou visuais, e por problemas graves quanto à compreensão da linguagem falada. A fala custa aparecer e, quando isto acontece, nota-se ecolalia, uso inadequado dos pronomes, estrutura gramatical, uma incapacidade na utilização social, tanto da linguagem verbal quanto corpórea.</p><p>Segundo o último Manual de Saúde Mental-DSM-5,onde o mesmo classifica os termos que estão inseridos na categoria diagnóstica dos transtornos de neorodesenvolvimento tais como, transtorno global do desenvolvimento ,Autismo ,transtorno desintegrativo da infância e invasivos do desenvolvimento sem outras especificação, Asperger ,Transtorno autista (autismo),síndrome do Ret. ,em um único diagnóstico chamado Transtorno do Espectro Autista –TEA.</p><p>O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma síndrome definida por alterações presentes desde idade muito precoce, tipicamente antes dos três anos de idade ,e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação ,interação social e no uso da imaginação .O transtorno do espectro autista é considerado uma síndrome complexa apresentando uma maior incidência no sexo masculino ,onde as características concentra-se em três principais áreas :desvios qualitativos na comunicação , interação social e comportamento repetitivo ,na qual apresenta hipersensibilidade a estímulos, com reações súbitas ao ruído , problemas alimentares e em alimentos com determinadas texturas ,cores e sabores.</p><p>O TEA pode ser associado com deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora e de atenção e, às vezes, as pessoas com autismo têm problemas de saúde física, tais como sono e distúrbios gastrointestinais e podem apresentar outras condições como síndrome de déficit de atenção e hiperatividade, dislexia ou dispraxia. Na adolescência podem desenvolver ansiedade e depressão.</p><p>Algumas pessoas com TEA podem ter dificuldades de aprendizagem em diversos estágios da vida, desde estudar na escola, até aprender atividades da vida diária, como, por exemplo, tomar banho ou preparar a própria refeição. Algumas poderão levar uma vida relativamente “normal”, enquanto outras poderão precisar de apoio especializado ao longo de toda a vida.</p><p>Assim como qualquer ser humano, cada pessoa com autismo é única e todas podem aprender. As pessoas com autismo podem ter alguma forma de sensibilidade sensorial. Isto pode ocorrer em um ou em mais dos cinco sentidos – visão, audição, olfato, tato e paladar – que podem ser mais ou menos intensificados. Por exemplo, uma pessoa com autismo pode achar determinados sons de fundo, que outras</p><p>pessoas ignorariam, insuportavelmente barulhentos. Isto pode causar ansiedade ou mesmo dor física. Alguns indivíduos que são sub sensíveis podem não sentir dor ou temperaturas extremas. Algumas podem balançar rodar ou agitar as mãos para criar sensação, ou para ajudar com o balanço e postura ou para lidar com o stress ou ainda, para demonstrar alegria.</p><p>Uns dos pioneiros que publicaram os primeiros trabalhos sobre autismo e Asperger, foram Leo Kanner e Hans Asperger, onde incluíam descrições pormenorizadas de casos que apresentavam sintomas que serviam de referência para diagnosticar tal transtorno.</p><p>Ambos descreveram características de um transtorno que acompanhava o sujeito desde o seu nascimento.</p><p>Na definição de Kanner (1943),criança autista apresentava uma capacidade de estabelecer contato afetivo, incapazes de relacionar-se e apresentam atraso na fala com obsessão á rotina ,falta de imaginação ,boa memória e estereotipias (manias)diversas.</p><p>Já Asperger (1944),observou na síndrome uma perturbação da personalidade ,que denominou de Autischenppsychopathen .Embora ele tenha identificado que as pessoas com esta síndrome iniciavam o desenvolvimento da oralidade normal ,mas apresentavam dificuldades na pragmática da comunicação com estereotipias constatadas em palavras e frases, dificuldades de interação social e falta de entendimento facial, como emoções e sentimentos e nas consequências de suas ações ,bem como a de perigo .</p><p>As formas mais graves desse transtorno apresentam sintomas como o da autodestruição gestos repetitivos e raramente comportamento agressivos , que pode ser muito resistentes a mudanças ,necessitando de tratamento medicamentosa e tratamento multidisciplinar.</p><p>Na maioria dos casos ainda é detectada tardiamente, já em idade escolar dificultando a intervenção ,por isso é importante observar as características ,já que o autismo não é uma síndrome tão perceptível ,assim como acontece com a síndrome de Down ,ou seja ,ao se olhar para um indivíduo com TEA, não é possível notar por traços ou fisionomia .Sendo assim, quando houver o diagnostico e uma intervenção ,maior será a chance desse individuo desenvolver suas potencialidades e ser incluso na sociedade .Visto que ,as pessoas com TEA na sua maioria tem necessidades especiais durante toda sua vida ,assisti-las envolve cuidados muito intensivos que vai desde a intervenção precoce para que possibilite objetivos mensuráveis que permita avaliar os resultado significativos. É importante esclarecer que o quadro do autismo é uma “síndrome”, que significa “um conjunto de sinais clínicos”; conjunto esse, que define uma certa condição de vida diferente daquela ,até então experimentada pela família e que impõe cuidados e rotinas diferenciadas. Esses cuidados serão compartilhados pela equipe profissional responsável pelo tratamento e família, ou seja, a família não está sozinha neste processo e terá respeitada sua autonomia na tomada das decisões. Nunca esquecendo que o diagnóstico e a intervenção precoce do TEA são de fundamental importância para o sucesso no desenvolvimento sistemático da sociabilidade, linguagem e comunicação durante as diversas fases da vida.</p><p>Deste modo, o autismo é uma condição que acompanha por toda a vida e a educação é um pré - requisito para que a pessoa com esta síndrome adquira competências para levar uma vida funcional e autônoma. Porém, para que ocorra um bom desenvolvimento que permita a interação do sujeito com seu ambiente social, é necessário que se realize uma intervenção pedagógica que abranja, não apenas as necessidades básicas de convivência, mas que explore os limites do individuo a fim de ampliá-los</p><p>O trabalho multidisciplinar no tratamento de pessoas com TEA envolve profissionais de diversas áreas como fonoaudiólogo ,psicologia ,fisioterapeuta ,neuropediatra ,terapia ocupacional entre outros .Esse trabalho não é realizado ás cegas ,são determinadas as metas a serem trabalhados.</p><p>3-INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM TEA</p><p>A escola ,sob a proteção de referências legais ,passou a caminhar para garantir a inclusão do aluno que se encontra em situação de vulnerabilidade ,por qualquer fator que a promova, oportunizando o acesso e permanência no contexto escolar ,prioritariamente ,no ensino regular. A educação inclusiva é marcada por leis e diretrizes que conduzem os educadores no seu exercício pedagógico a atuarem dentro das limitações, características apresentadas pelos diferentes transtornos.</p><p>No que diz respeito ao AEE ,segundo a política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva , que é necessário organizar recursos pedagógicos e acessibilidades que possibilitem eliminar os empecilhos para a plena participação dos alunos ,considerando as suas necessidades especificas, sendo assim este atendimento complementa a formação dos alunos, com vista em sua autonomia e independência dentro e fora da escola .</p><p>Uma forma de auxiliar a inclusão dos alunos com TEA na escola é o AEE (Atendimento Educacional Especializado) que de acordo com o Decreto nº 6571, de 2008, definido como conjunto de atividades, recursos de acessibilidades e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar a formação dos alunos no ensino regular (BRASIL2008.art.1,paragrafo 1)e seus principais objetivos são :</p><p>1- Prover condições de acesso , participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos referidos no art.1</p><p>2- O garantir a transversalidade das ações e educação especial no ensino regular.</p><p>3- O fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminam as barreiras no processo de ensino e aprendizagem.</p><p>4- Assegurar códigos para a continuidade do estudo nos demais níveis de ensino. (BRASIL 2008, Art 2)</p><p>O AEE funciona na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM),que são ambientes com equipamentos ,mobiliários ,matérias didáticos e pedagógicos para esta oferta. No que se refere á caracterização dessas salas, o processo inicia-se com o mapeamento da demanda de alunos com NEE, que estão matriculados na escola regular. Logo, a escola regular deve dispor de SRM do tipo I ou do tipo II. Nelas são desenvolvidas atividades que auxiliam o processo ensino aprendizagem a partir de materiais didáticos pedagógicos diferenciados da sala de aula comum e de diferentes estratégias, adaptando-se conforme a deficiência, de forma que o mesmo possa utilizar os conhecimentos adquiridos em seu dia a dia .O plano do AEE deve identificar as habilidades e necessidades educacionais especificas ,o cronograma do atendimento e a carga horaria individual ou em grupos pequenos. Visando a construção e reconstrução de experiências e vivências conceituais em que a organização do conteúdo curricular não deve está pautada numa visão linear hierarquizada e fragmentada do conhecimento, pois o conhecimento precisa ser conhecido como uma teia de relações ,na qual as informações se processam como instrumento de interlocução e diálogo. Pensando no AEE ,com a perspectiva de que tudo se liga a tudo e que o ato do professor transforma a sua prática pedagógica ,conectando teoria e prática a sala comum e o AEE numa visão complementar , sustentando-se a base do fazer pedagógico desse atendimento.</p><p>O objetivo do AEE, não é substituir ou tirar o aluno da sala de aula regular, mas trabalhar em conjunto promovendo recursos que ajudarão o aluno a desenvolver suas habilidades, além de servir para articular-se como proposta pedagógica da sala de aula regular, embora suas atividades se diferenciem das realizadas em sala de aula de ensino comum. Por tanto ,não substitui o espaço em sala de aula comum e não possui esta finalidade, ou de torna-se uma sala de reforço, mas sim como um agente que contribui para o processo de escolarização, suplementando-o ,produzindo matérias didáticos e pedagógicos de acordo com a necessidade apresentada pelo aluno, seu foco reside na aquisição de autonomia e independência do aluno .</p><p>O individuo com TEA ao ser inserido encontra uma série de dificuldades, essas dificuldades passam</p><p>a fazer parte da rotina do professor e da escola como um todo. Porém, uma maneira de melhorar a adaptação e, consequentemente, obter a diminuição dessa contingência trazida pela criança e promover sua aprendizagem é adaptar o currículo, pelo qual define-se em modificação dos objetivos, conteúdos, critérios e procedimentos de avaliação.</p><p>Dentre as atividades de atendimento educacional especializado são disponibilizados programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização e tecnologia assistiva. Ao longo de todo o processo de escolarização esse atendimento deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. O atendimento educacional especializado é acompanhado por meio de instrumentos que possibilitem monitoramento e avaliação da oferta realizada nas escolas da rede pública e nos centros de atendimento educacional especializados públicos ou conveniados.</p><p>Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a integrar a proposta pedagógica da escola regular, promovendo o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. A educação especial direciona suas ações para o atendimento às especificidades desses alunos no processo educacional e, no âmbito de uma atuação mais ampla na escola, orienta a organização de redes de apoio, a formação continuada, a identificação de recursos, serviços e o desenvolvimento de práticas colaborativas.  Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento, são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo os alunos com autismo.</p><p>Essas adequações servem para flexibilizar e viabilizar o acesso ás diretrizes estabelecidas pelo currículo regular e sendo que não possuí a intenção de desenvolver uma nova proposta curricular, mas estabelecer um currículo dinâmico, alterável, para que atenda realmente a todos os educandos.</p><p>4- AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO PARA O AUTISTA</p><p>A terapia cognitiva é um grupo de atividades terapêuticas que auxiliam no tratamento de psicopatologias dos seres humanos ,e assim, suas técnicas e finalidades conceituais provém de duas principais abordagens ,a cognitiva e a comportamental, as quais serão analisadas no contexto do movimento integrador na psicologia que culminou no que atualmente denominam-se de terapias cognitivo-comportamentais(BAHLS;NAVOLAR,2010)</p><p>Em relação a cognitiva pode-se compreender que sua ocorrência se deve á interação de cognições ,condutas ,sentimentos, relações familiares, relações sociais extensões culturais ,e até mesmo o desenvolvimento humano nos indivíduos ,esses processos incidem diretamente sobre o comportamento e emoções .Sendo assim o individuo constrói um sistema de crenças a partir de suas vivências e que elas podem ser acessadas através do relato de si mesmo .</p><p>A permissa desta abordagem está relacionada com os fenômenos internos ,perceptuais e mnemônicos ,gerados por experiências vivenciadas ,principalmente na primeira infância ,que influenciam de forma direta o comportamento manifestado no presente ,por compor seu leque comportamental adquirido e mantido por experiências reforçadoras .</p><p>A educação midiática é importante para esta abordagem porque ela acredita que o ser é um agente participante ativo em seu processo de aprendizagem e, por esta medida ,o professor deve incentivar o aluno de maneira adequada ,incentivando –o explorar espontaneamente para adquirir informação ,aprender e internalizar o conhecimento.</p><p>É crucial identificar a forma como o individuo aprende as ocorrências do ambiente e as manifestações através de comportamentos, pode ser utilizada para intervir de forma eficaz no comportamento apresentado de modo a modelar o comportamento desejado, controlando as variáveis para que responda ao mesmo evento de forma diferente.</p><p>Para realizar a mudança do comportamento é preciso que se conheça o comportamento indesejado , identificando sua contingência e reforçadores, possibilitando perceber a gama das variantes que atuam para moldá-los na forma desejável . Deste modo, entender o mundo no qual a criança está inserida é uma maneira de observar como ela se comporta com determinada situação proposta e como ela executa.</p><p>A abordagem comportamental tem a finalidade de analisar os comportamentos tendo como norte clinico o Behaviorismo Radical. Desta forma pode-se dizer que ela está baseada nos princípios da aprendizagem instrumento que podem produzir alterações no comportamento.</p><p>O procedimento do Applied behavior analysis (ABA), é aplicado com intuito de provocar mudanças no comportamento; através das possibilidades de inserir um comportamento operante mais social. Nesta abordagem a prática de aplicação de reforço é persistente até que o comportamento seja modelado.</p><p>Com o ABA se processa um plano de intervenção de tratamento, selecionando as técnicas apropriadas e fazendo modificações adaptativas, sempre coletando dados sistematicamente. É feita uma as informações sobre as variáveis que estão associadas há um comportamento inadequado ou específico. Por exemplos se usado o método em crianças: vamos trabalhar com alguns conceitos como:</p><p>Reforço positivo e dado para reforçar um comportamento desejado, como comida, água, um brinquedo etc. Modelagem é recompensada por aproximação até que o comportamento desejado seja adquirido. Desvanecimento vai se reduzindo as instruções para que seja aplicado um comportamento de independência no sujeito.</p><p>Extinção, remoção de reforço e mantendo o repertório comportamental; Punição; aplicação de estímulo indesejável para reduzir comportamentos problemáticos; Reforço diferencial; reforço de uma alternativa socialmente desejada ou falta de um comportamento.</p><p>São os programas mais bem vistos pela comunidade acadêmica e tem aceitação Professional e de familiares.</p><p>Outro programa bastante recorrente como alternativa de tratamento é o TEACCH (sigla em inglês para Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados a Comunicação), que utiliza outros recursos visuais que ajudam a criança a trabalhar de forma independente e a organizar a estruturar seu ambiente.  O método fundamenta-se em pressupostos da teoria da psicolinguística e entende que a imagem visual pode ser um recurso que estimula a comunicação. Usam-se diversos apelos comunicativos desenhos, pinturas, fotos, imagem, objetos concretos, utensílios todos com o mesmo objetivo favorecer as relações e interações sociais.</p><p>Segundo Schwsraztman (1995), o reforço positivo dos estímulos aumenta a probabilidade das condutas entendidas como adequadas e negativas para serem realizadas na convivência social.</p><p>E também na teoria comportamental compreendendo que o ambiente é manipulado por diversos comportamentos desejados e indeseja</p><p>os, e no espaço estruturado eles trabalham para que esses comportamentos sejam modificados ou suavizados, se conseguem estes sujeitos recebem reforço positivo. Este sendo simbólico nada tão valorativo como, por exemplo, uma recompensa de uma medalhinha simbólica.</p><p>Considera-se que é uma possibilidade de atuação psicopedagógico bem eficiente onde se trabalha com a linguagem receptiva e a expressão e o corpo poderá ser uma fonte de expressão como, por exemplo, os próprios movimentos corporais e os traçados gráficos.</p><p>Há um mural de rotina para cada sujeito e o material é construído de acordo com as especificidades de cada atividade sugerida no espaço escolar e adequado à rotina domestica, há neste, uma programação visual de todas as atividades e usam-se estímulos auditivos. Tem como meta principal desenvolver a autonomia mediante o desenvolvimento de habilidades de comunicação.</p><p>Neste, há uma dinâmica de organização do espaço que fica assim constituída conforme a citação do autor no mesmo documento do Ministério da Saúde (2015, p.87).</p><p>A organização do espaço</p><p>deve levar em conta as necessidades de cada pessoa, mas devem existir três locais claramente distintos: área de aprendizado, de trabalho independente e de descanso. A rotina ou a sequência de atividades deve encontrar-se disponível de modo claro, bem como a forma de transição entre uma atividade e outra. Os materiais devem ser adequados e as atividades devem ser apresentadas de modo que a pessoa com transtorno do espectro do autismo consiga entender a proposta visualmente. O programa deve levar em conta que a pessoa com transtorno do espectro do autismo precisa aprender, em pequenos passos, inclusive, a aumentar a sua tolerância ao tempo de trabalho</p><p>O TEACCH é um programa voltado para as habilidades de comunicação, socialização e independência para preparação da vida adulta, sendo assim para que estas habilidades sejam desenvolvidas de forma adequada pelos autistas, eles tem que ser avaliados para que o ensino seja estruturado de acordo com suas potencialidades .O sistema de avaliação é multidimensional e são consideradas as teorias cognitivas e behavioristas .</p><p>O programa tem por finalidade desenvolver formas especiais para facilitar o convívio e permitir que o autista adquira capacidade para compreender outras pessoas promovendo um convívio harmônico ,além de incentivar a capacidade para explorar os ambiente e estimular o aprendizado.</p><p>Para que a integração da pessoa com autismo e seu ambiente aconteça é preciso que determinadas capacidades intelectuais sejam desenvolvidas e que qualquer impedimentos nas áreas motoras e coordenação sejam superados .OS princípios que fundamenta o TEACCH ,são ajuste entre colaboração dos pais e professores para que se possa ter uma intervenção eficaz .</p><p>O PECS é um sistema produzido em 1985 por Andrew S, BONDY, Ph. D.eLori Frost,.M,S.,CCC/SLP (VIEIRA,2012) forma alternativa de comunicação por meio da troca de estímulos visuais por objetos ou atividades de interesse. O objetivo do PECS é ensinar indivíduos com déficit sob controle de estímulos antecedentes verbais ou não verbais e que produzam consequências mediadas por um ouvinte especialmente treinado para responder a estes comportamentos. Assim, esses comportamentos não precisam, necessariamente, ser vocais, desde que sejam selecionados e mantidos por esse tipo particular de consequência.</p><p>Tem sido aplicado é reconhecido como eficaz por ser focado na comunicação. Para sua produção não se utiliza materiais caros ou muitos sofisticados. Mas, materiais que são reutilizados em diferentes situações.</p><p>O sistema tem uma proposta de iniciação baseada em um ensinante que sugere uma figura e dar ao aprendente “chamado parceiro de comunicação, que aceita como um pedido”. O sistema passa a usar as figuras e como junta de modo que forme umas sentenças.</p><p>Quando ele adquirir a habilidade de pedir o que necessita através das figuras, outras sentenças que poderá ser simples ou complexa iniciada. Até que o parceiro que não é verbal adquira um repertório de conversação a partir de imagens gráfica que são guardadas num fichário e com um tabuleiro confeccionado ele vai usando as imagens para fazer solicitações das mais simples as mais avançadas.</p><p>O sistema pode ser ensinado a qualquer pessoa de qualquer idade e tem um êxito em relação à fala.</p><p>Para melhor compreensão o PECS é ensinado por fases; a primeira: como se comunicar. Nesta fase apenas uma figura poderá ser usado para significar a atividade que a pessoa gostaria de fazer. Na segunda fase: Distância e persistência ainda utilizando uma única figura a pessoa aprende a generalizar a atividades proposta para usar em diferentes momentos da vida com pessoas diferentes e distâncias diferentes.</p><p>O objetivo e torna-los comunicadores persistentes. Na fase terceira a pessoa aprende a escolher entre duas ou três figuras para pedir seus itens sugeridos. Para afixar a ordem do pedido usa-se uma pasta com velcro produzida para este fim.</p><p>5-O PAPEL DO PROFESSOR NA INCLUSÃO DO ALUNO COM TEA</p><p>Quando nos referimos sobre inclusão, diretamente recaímos sobre o papel do professor frente a este processo, tendo em vista que ele estabelece um contato continuo e duradouro com a criança ,com as diversas mudanças sociais e as novas atribuições recaem sob a responsabilidade do professor ,e este tem que está preparado para lidar com estes desafios .</p><p>O professor desempenha papel relevante quando a questão é o acesso do aluno ao conhecimento sistemático ,isto também não é diferente no que diz respeito á educação inclusiva na qual ele deve está tão preparado quanto na educação regular .A inclusão está diretamente relacionada com o processo ensino aprendizagem ,não basta só incluir ,a escola deve ofertar um ensino de qualidade e para isso o professor deve desenvolver metodologias diversificadas e flexível .Para que se possa obter uma resposta positiva ao seu trabalho ,essa desenvoltura terá que existir independente da heterogeneidade encontrada em sala de aula .</p><p>Para que o professor possa exercer um bom trabalho ,é fundamental que ele atue em parceria com a escola ,e vice –versa, em busca da inclusão e aquisição de conteúdos mediado ,é preciso que a escola forneça ao mediador acesso ao projeto pedagógico ,planejamento e demais documentos sobre os conteúdos que serão trabalhados pelo mesmo.</p><p>É na escola onde a performance dos alunos pode ser avaliada e onde eles podem ser comparados estatisticamente com seus pares , seu grupo etário e social.</p><p>É importante que o professor tenha consciência que o aluno autista consegue seguir rotinas e por isso ,deve criá-las como estratégias de ensino e de aprendizagem. É justamente neste aspecto que o professor deve intervir como mediador, fazendo com que o autista consiga aceitar a mudança e atuar sobre a mesma.</p><p>Para Mazzota (1993), atualmente o educador deve está aberto a todos os progressos que auxiliem em sua ação pedagógica ,o autor ressalta que um bom professor de crianças é antes de tudo um bom observador .A questão principal para um diagnóstico relevante é o que a criança faz e não o que ela tem .</p><p>Desta forma o papel do professor vai além de sua intervenção prática em relação ensino –aprendizagem .Precisa atuar como observador analítico fazendo reflexões sobre as atitudes do aluno no ambiente escolar ,á sua aprendizagem ,desenvolvimento e á sua expressão verbal e gestual diárias ,a fim de intervir de maneira eficaz nas dimensões educacionais que necessitem ser mais trabalhadas e mediadas.</p><p>Segundo Mello (2007) destaca que o primeiro ponto importante é tornar o aprendizado agradável para a criança. O segundo ponto é ensinar a criança a identificar os diferentes estímulos, assim o professor pode usar o PECS(sistema de comunicação através da troca de figuras ),que tem como objetivo estimular a criança com TEA na comunicação ,facilitando a sua interação com o meio ,aproximando algo que ele tem interesse para ensiná-lo.</p><p>6-CONCLUSÃO</p><p>O estudo sobre o autismo possibilitou um melhor entendimento desde sua história até as características do comportamento do indivíduo autista, visto que, é um transtorno que abrange complexidade em todos os âmbitos sociais, principalmente no âmbito escolar. De forma geral o autismo é definido como um distúrbio, essencialmente um problema de falta de interação social por parte do paciente que ocorre no desenvolvimento da criança desde o nascimento, provocando perturbações no pensamento, na linguagem e comportamento, e que se manifesta antes dos 3anos de idade, atingindo com maior frequência os meninos do que as meninas. Como cada autista apresenta uma característica particular, não se pode estabelecer regras fixas no acompanhamento ,visto que cada individuo internaliza o conhecimento á sua maneira, com o autista não é diferente, aquele método utilizado com efeito positivo em um autista pode não ter resultado positivo no outro.  Deste modo, a inclusão está diretamente relacionada com o processo ensino aprendizagem, não basta só incluir ,a escola deve ofertar um ensino de qualidade e para isso o professor deve desenvolver metodologias</p><p>diversificadas e flexível para que se possa obter uma resposta positiva ao seu trabalho . Não esquecendo que a meta a ser alcançada  é que a criança adquira novas habilidades e se  desenvolva plenamente no processo de ensino-aprendizagem e tenha autonomia em suas atividades diárias .</p><p>Ainda compreendemos que o trabalho desenvolvido na SMR pode tornar o aluno mais independente e autônomo para se beneficiar plenamente da sua inclusão da sala regular. Contudo, ressaltamos que as práticas precisam ser planejadas levando em consideração o plano de atendimento que contemple as reais necessidades do mesmo, o que é organizado a partir de avaliação e observação. Deste modo, é indispensável que este processo educacional seja iniciado precocemente, para que o mesmo se adapte e que as barreiras existentes sejam minimizadas, tendo como  suporte  materiais adaptados, humanos e arquitetônicos para que o professor consiga enfrentar o grande desafio  da inclusão e que desempenha papel relevante, quando a questão é o acesso do aluno ao conhecimento sistemático.</p><p>REFERÊNCIA</p><p>APA- Associação Americana de Psiquiatria. DSM-t - Diagnostic and Statistic Manual of Mental Disorders, Fourth Edition. 2012.</p><p>ASPERGER, H. Die "autistischenPpsychopathen" in Kindesalter [in German].Autistic psychopathy in childhood. Arch PsychiatrNervenkr. 117:76-136, 1944</p><p>AUTISM SOCIETY of AMERICA Disponível em: . Acesso em: mar. 2009.</p><p>BAUER, S. El síndrome de Asperger. Disponível em: http://www.autismo.com/scripts/articulo/smuestra.idc?n-=bauer, 2003, acessado em ago 2003.</p><p>BOSA, Cleonice. Atenção compartilhada e identificação precoce do autismo. Psicologia: Reflexão e Crítica, v.15, p. 77-88. Porto Alegre, 2002</p><p>BRASIL.Saberes e praticas da inclusão :dificuldades acentuadas da aprendizagem:autismo.Brasilia MEC,SEESP,2004</p><p>SCHWARTZMAN JS, Araújo CA. Transtornos do Espectro do Autismo: Conceito e eneralidades. In: Schwartzman JS, Araújo CA. Transtornos do Espectro do Autismo. São Paulo: Memnon; 2011.</p><p>FONSECA, B. Mediação escolar e autismo: a prática pedagógica intermediada na sala de aula. RJ: Wak Editora, 2014.</p><p>image1.jpeg</p>

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