Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Eletrotermofototerapia</p><p>Material de Apoio</p><p>P r o f . F e r n a n d o C a m p b e l l</p><p>1</p><p>Microcorrentes</p><p>1 – Histórico:</p><p> Em 1925 folhas douradas foram utilizadas para prevenir cicatrizes de Varíola.</p><p> Em 1982 Cheng elucidou como atuaria o recurso de modo fisiológico.1</p><p> Em 1983 constatou-se aumento na síntese de colágeno epidérmico em porcos estimulados</p><p>por Microcorrentes.2</p><p> Em 1977 constatou-se auxilio na consolidação óssea com Microcorrentes.2</p><p> Estudos atuais comprovam potente ação regenerativa.3,4</p><p>2 – Definição: 2</p><p> Corrente Elétrica de Baixa Frequência.</p><p> Pulsos Polarizados e Despolarizados.</p><p> Utiliza correntes na faixa de µA em pulsos contínuos ou alternados.</p><p> Utilizada na forma de MENS e GMES.</p><p> O modo normal de aplicação ocorre em níveis que não estimulam fibras nervosas</p><p>sensoriais.5</p><p> Alguma sensação é admissível logo abaixo de 1000mA.6</p><p> Trabalha com a menor quantidade de energia mensurável, sendo compatível com o</p><p>Bioplasma.2,5,6</p><p> Tem atuação a nível muscular, com imediata ação cutânea e subcutânea.1-6</p><p>3 – Efeitos Fisiológicos:</p><p>a) Restabelecimento da Bioeletricidade Tecidual: 2</p><p> Um trauma cria uma área de maior resistência, alterando o potencial elétrico tecidual.</p><p> A bioeletricidade percorre o trajeto de menor resistência.</p><p> O decréscimo do fluxo sanguíneo na área traumatizada diminui a capacitância celular,</p><p>retardando a cura.</p><p> Pesquisadores demonstraram em uma lesão muscular, acúmulo de elétrons, que trazem a</p><p>uma contração arteriolar.</p><p> A Microcorrente estimula a corrente endógena, aumentando a capacitância da área</p><p>lesionada, restabelecendo a homeostase.</p><p> Autores mencionam que a Microcorrente reproduz o gradiente elétrico fisiológico em</p><p>tecidos lesionados, estimulando o reparo.</p><p> Os aparelhos de Microcorrente são projetados com a finalidade de imitar e ampliar os</p><p>sinais bioelétricos do corpo humano, visando compensar o prejuízo sofrido pelo episódio</p><p>lesivo.</p><p> Com a atividade bioelétrica recuperada a membrana passará a regular permeabilidade de</p><p>nutrientes e resíduos metabólicos.</p><p>b) Incremento na Síntese de ATP:7</p><p> 90% do ATP utilizado nas atividades celulares é proveniente do H+ oxidado durante o</p><p>metabolismo aeróbio.</p><p> A MENS gera H+ por mecanismo de hidrólise.</p><p>Eletrotermofototerapia</p><p>Material de Apoio</p><p>P r o f . F e r n a n d o C a m p b e l l</p><p>2</p><p> Os prótons de H+ ao serem captados pelas mitocôndrias deixam seus gradientes em um</p><p>sítio específico, nas cristas mitocondriais.</p><p> O gradiente positivo do H cede energia ao ADP para formação do ATP sob ação da ATPase.</p><p> O H clivado é combinado a uma OH, formando H2O (Mecanismo Quimiosmótico).</p><p> Tecidos lesionados requerem intensamente ATP.</p><p>c) Transporte Ativo de Aminoácidos:1</p><p> Os aminoácidos são moléculas grandes que necessitam de um transporte ativo para o</p><p>interior da célula.</p><p> O ATP libera energia para o transporte e assimilação dos aminoácidos.</p><p>d) Síntese Protéica:1,2,3,7</p><p> Cheng (1982) atribui a 500µA a melhor intensidade para síntese protéica, utilizando</p><p>aparelhos de corrente contínua, que elevam em até 500% a produção local de ATP.</p><p> Para sintetizar a proteína, é necessária a conexão de 2 ATP entre cada aminoácido</p><p>e) Aumento na Atividade de Membranas:1,4</p><p> O ATP atua no transporte de sais minerais, nos processos de osmose e difusão, e na</p><p>repolarização de membrana, colaborando para a revitalização tecidual.</p><p> Resíduos metabólicos se acumulam em áreas de bioeletricidade deficiente.</p><p> A impedância elétrica promove menor nutrição e oxigenação tecidual.</p><p> Correntes contínuas entre 100µA e 500µA aumentam o transporte ativo entre 30% e 40%.</p><p>f) Ação Sobre Sistema Linfático: 1,4</p><p> Favorece devolução das proteínas plasmáticas do líquido intersticial ao sangue.</p><p> Regulariza pressão osmótica, favorecendo absorção fluídica.</p><p>4 – Eletrodinâmica: 7</p><p> Destacam-se as correntes monofásicas polarizadas</p><p> Posicionar sobre o foco o catodo (em aparelhos polarizados - GMES) ou ambos os eletrodos</p><p>(no caso de aparelhos despolarizados – MENS).</p><p> Aplicação com eletrodos de silicone, auto-adesivos ou bastonetes.</p><p>13</p><p>+/- -/+</p><p> Hidrólise</p><p> [H+] e [OH-]</p><p> Nuvem H+</p><p> Hidrólise</p><p> [H+] e [OH-]</p><p> Nuvem H+</p><p>Anodo Catodo</p><p>+ -</p><p>H+  Hidrólise</p><p> [H+]</p><p> Nuvem H+</p><p> Hidrólise</p><p> [OH-]</p><p> Não há nuvem H+</p><p>5 – Parametrização:1,7,8</p><p> Intensidade: Varia entre 10µA e 1000µA.</p><p> Frequência: Varia entre 0,5Hz e 1000Hz.</p><p>Eletrotermofototerapia</p><p>Material de Apoio</p><p>P r o f . F e r n a n d o C a m p b e l l</p><p>3</p><p> Tempo de tratamento – Máximo de 3 horas/dia. Mínimo de 30minutos/dia.</p><p> 2 Hz – Frequência que garante maior formação de nuvens de H+.</p><p> 20Hz – Frequência de estímulo à consolidação óssea.</p><p> 80Hz a 100Hz – Frequências que produzem resultados mais rápidos em tratamentos</p><p>articulares.</p><p> 500µA – Proporciona incremento na síntese protéica e síntese de ATP.</p><p>6 – Efeitos Terapêuticos:</p><p>a) Analgésico:4</p><p> Equilibra potencial de membrana, facilitando eliminação de radicais ácidos.</p><p> Por reflexo da cicatrização, reduzindo resposta dolorosa.</p><p>b) Regenerativo:1,3,4,7</p><p> Reproduz corrente endógena induzindo homeostase e equilíbrio fluidosmótico</p><p> Estimula bioeletricidade</p><p> Aumenta oferta de ATP</p><p>c) Consolidativo:7,8</p><p> Estimula formação do calo ósseo, obedecendo calibragem específica.</p><p>d) Antiinflamatório:1-9</p><p> Diminui resposta inflamatória por estimular maior velocidade em reparo da lesão e</p><p>cicatrização.</p><p>e) Antiedematoso:3,4</p><p> Estimula equilíbrio fluidosmótico, minimizando concentração excessiva de fluidos corporais.</p><p>f) Revitalizante:2,5,6</p><p> Reabastece o tecido energeticamente.</p><p> Auxilia normalização nas funções celulares por reproduzir o Bioplasma.</p><p>7 – Indicações:</p><p> Lesões cutâneas</p><p> Pós-cirúrgicos</p><p> Lesões musculares</p><p> Transtornos inflamatórios mioarticulares</p><p> Quadros dolorosos</p><p> Fraturas</p><p> Fadiga muscular</p><p>8 – Contra-Indicações:</p><p> Má-aceitação ao tratamento – Incompatibilidade ou descrença.</p><p> Sobre útero grávido – Risco de má-formações.</p><p> Sobre eixo cardíaco / Portadores de marcapasso – Risco de alterações no funcionamento</p><p>cardíaco.</p><p>9 – Referências:</p><p>1. Cheng N, et al. The effects of electric currents on ATP generation, protein synthesis, and</p><p>membrane transport of rat skin. Clin Orthop Relat Res. 1982 Nov/Dez;(171):264-72.</p><p>2. Kitchen S, Bazin S. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11ª ed. São Paulo: Manole;</p><p>2003.</p><p>Eletrotermofototerapia</p><p>Material de Apoio</p><p>P r o f . F e r n a n d o C a m p b e l l</p><p>4</p><p>3. Mendonça FA, et al. Efeitos da aplicação de aloe vera e microcorrentes no reparo de lesões</p><p>cirúrgicas induzidas em ratos wistar. Acta Cir Bras; 2009 Mar/Abr. 24(2):150-5.</p><p>4. El-Husseini, et al. Microcurrent skin patches for postoperative pain control in total knee</p><p>arthroplasty: A pilot study. Int Orthop; 2007 Abr. 31(2):229-33.</p><p>5. Robinson AJ, Snyder-Mackler L. Eletrofisiologia clínica-Eletroterapia e teste</p><p>eletrofisiológico. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2001.</p><p>6. Starkey C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. 1ª ed. São Paulo: Manole; 2001.</p><p>7. Bailey S. How microcurrent stimulation produces ATP-One mechanism. Dynamic</p><p>Chiropractic. 1999 Ago. 17(18):1-5.</p><p>8. Poltawsky L, Watson T. Bioelectricity and microcurrent therapy for tissue healing – A</p><p>narrative review. Phys Ther Reviews; 2009. 14(2):104-14.</p><p>9. Lavine LS, Grodzinsky AJ. Electrical stimulation of repair of bone. J Bone Joint Surg. 1987.</p><p>69A(4):626–30.</p><p>Microcorrentes</p>

Mais conteúdos dessa disciplina