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<p>Unidade I</p><p>Demonstração do fluxo de caixa</p><p>Contabilidade</p><p>Intermediária</p><p>Diretor Executivo</p><p>DAVID LIRA STEPHEN BARROS</p><p>Gerente Editorial</p><p>CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA</p><p>Projeto Gráfico</p><p>TIAGO DA ROCHA</p><p>Autoria</p><p>ANDRÉA CUESTA</p><p>AUTORIA</p><p>Andréa Cuesta</p><p>Olá. Meu nome é Andréia Cuesta. Sou formada em Ciências</p><p>Contábeis, pela Universidade Estadual de Londrina - UEL, e em Pedagogia</p><p>pela Faculdade de Paraíso do Norte (FAPAN), especialista em Controladoria</p><p>e Finanças (PUC/PR), Logística Empresarial (UNOPAR) e Docência no</p><p>Ensino Superior (UNOPAR). Sou estudante especial do curso de Mestrado</p><p>em Metodologias para o Ensino de Linguagens e suas Tecnologias da</p><p>UNOPAR, com uma experiência técnico-profissional na área de docência do</p><p>ensino superior, presencial e EAD de mais de 12 anos. Passei por empresas</p><p>com a Lorenzetti S.A, Elevadores Atlas Schindler e a Construtora Plaenge,</p><p>na área Contábil e Fiscal. Hoje integro o quadro docente do Grupo Kroton</p><p>Educacional, ao qual faço parte desde 2008. Sou apaixonada pelo que faço</p><p>e adoro transmitir minha experiência de vida àqueles que estão iniciando em</p><p>suas profissões. Por isso fui convidada pela Editora TELESAPIENS a integrar</p><p>seu elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar</p><p>você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!</p><p>ICONOGRÁFICOS</p><p>Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez</p><p>que:</p><p>OBJETIVO:</p><p>para o início do</p><p>desenvolvimento</p><p>de uma nova</p><p>competência;</p><p>DEFINIÇÃO:</p><p>houver necessidade</p><p>de apresentar um</p><p>novo conceito;</p><p>NOTA:</p><p>quando necessárias</p><p>observações ou</p><p>complementações</p><p>para o seu</p><p>conhecimento;</p><p>IMPORTANTE:</p><p>as observações</p><p>escritas tiveram que</p><p>ser priorizadas para</p><p>você;</p><p>EXPLICANDO</p><p>MELHOR:</p><p>algo precisa ser</p><p>melhor explicado ou</p><p>detalhado;</p><p>VOCÊ SABIA?</p><p>curiosidades e</p><p>indagações lúdicas</p><p>sobre o tema em</p><p>estudo, se forem</p><p>necessárias;</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>textos, referências</p><p>bibliográficas</p><p>e links para</p><p>aprofundamento do</p><p>seu conhecimento;</p><p>REFLITA:</p><p>se houver a</p><p>necessidade de</p><p>chamar a atenção</p><p>sobre algo a ser</p><p>refletido ou discutido;</p><p>ACESSE:</p><p>se for preciso acessar</p><p>um ou mais sites</p><p>para fazer download,</p><p>assistir vídeos, ler</p><p>textos, ouvir podcast;</p><p>RESUMINDO:</p><p>quando for preciso</p><p>fazer um resumo</p><p>acumulativo das</p><p>últimas abordagens;</p><p>ATIVIDADES:</p><p>quando alguma</p><p>atividade de</p><p>autoaprendizagem</p><p>for aplicada;</p><p>TESTANDO:</p><p>quando uma</p><p>competência for</p><p>concluída e questões</p><p>forem explicadas;</p><p>SUMÁRIO</p><p>Fundamentos Contábeis .......................................................................... 12</p><p>Objetivos da Contabilidade ...................................................................................................... 12</p><p>Usuários da Contabilidade .................................................................................... 13</p><p>Relatórios Contábeis ..................................................................................................................... 14</p><p>Balanço Patrimonial (BP) ......................................................................................... 14</p><p>Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) ................................. 15</p><p>Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) .................................. 15</p><p>Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) .... 15</p><p>Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) ................................................ 16</p><p>Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) ....... 16</p><p>E para Algumas Entidades, a Demonstração do Valor Adicionado</p><p>(DVA) ...................................................................................................................................... 16</p><p>Notas Explicativas ........................................................................................................ 17</p><p>Principais Características da Informação Contábil ................................................. 18</p><p>Elementos Contábeis ................................................................................................ 18</p><p>Classificação dos Elementos do Balanço Patrimonial ......................................... 19</p><p>Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) ........................................23</p><p>CPC 03 – Demonstração de Fluxos de Caixa .............................................................23</p><p>Caixa e Equivalentes de Caixa ...............................................................................................25</p><p>Objetivos da Demonstração dos Fluxos de Caixa ..................................................26</p><p>Benefícios das Informações dos Fluxos de Caixa...................................................27</p><p>Classificação dos Elementos do Fluxo de Caixa .....................................................27</p><p>Casos Especiais .............................................................................................................29</p><p>Parâmetros Gerais do Demonstrativo de Fluxos de Caixa ...............................32</p><p>Formas de Apresentação da DFC .........................................................36</p><p>DFC versus DOAR .......................................................................................................................... 36</p><p>Métodos de Divulgação da DFC ..........................................................................................37</p><p>Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais: ..........................................................37</p><p>Modelo de Fluxo de Caixa (método direto) ................................................................ 38</p><p>Modelo de Fluxo de Caixa (método indireto) ............................................................ 40</p><p>Exemplo Prático ............................................................................................................ 41</p><p>9</p><p>UNIDADE</p><p>01</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>10</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Você sabia que a Contabilidade é um dos instrumentos mais importantes</p><p>para o gestor das organizações empresariais, pois ela fornece dados de forma</p><p>organizada e de fácil entendimento, para que as decisões sejam tomadas de</p><p>forma correta e rápida? Você deve ter notado as diversas modificações que a</p><p>contabilidade brasileira vem sofrendo. O primeiro motivo para estas mudanças</p><p>é a revolução tecnológica, responsável pela utilização em larga escala dos ERPs</p><p>(Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos da Empresa),</p><p>que são sistemas integrados de gestão e cuidam das atividades diárias de uma</p><p>empresa, desde a aquisição dos estoques, até a emissão das Demonstrações</p><p>Contábeis de apresentação obrigatória. Não importa o tamanho da empresa,</p><p>seja ela pequena, média ou grande, estará sujeita a apresentar informações</p><p>ao Fisco, que atualmente é feita de forma eletrônica (on-line), nos âmbitos</p><p>municipal, estadual e federal. O segundo motivo para as mudanças advém</p><p>da necessidade de adequar-se às Normas Internacionais de Contabilidade</p><p>- IFRS (International Financial Reporting Standards), que é um conjunto de</p><p>Pronunciamentos Contábeis internacionais, publicados e revisados pelo IASB</p><p>(International Accounting standards Board). Essa parametrização das normas</p><p>contábeis surgiu pela necessidade de as organizações internacionais falarem a</p><p>mesma língua, facilitando o entendimento. No Brasil, essas normas estão sendo</p><p>adaptadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e são regidas</p><p>pela Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007. Além de fornecer informações</p><p>ao Fisco, a Contabilidade também fornece informações a outros interessados,</p><p>tais como bancos, sócios, acionistas, fornecedores, clientes e colaboradores,</p><p>daí a necessidade de apresentar informações de fácil entendimento para</p><p>especialistas ou leigos. Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e</p><p>Estatística (2014), de cada dez empresas que são abertas no Brasil, seis não</p><p>sobrevivem após 5 anos de atividade. Isso mesmo. Mais da metade das</p><p>empresas fecham as portas antes de completar 5 anos! E em grande parte,</p><p>o fracasso vem da má administração dos recursos. Entendeu a importância</p><p>da contabilidade?</p><p>Ao longo desta unidade letiva você vai mergulhar neste</p><p>universo, e compreender melhor essa ferramenta maravilhosa!</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>11</p><p>OBJETIVOS</p><p>Olá. Meu nome é Andréa César. Sou responsável pela direção</p><p>editorial deste livro didático e de todos os demais recursos relacionados</p><p>com a sua trilha de aprendizagem. Temos a Disciplina de Contabilidade</p><p>Intermediária, e seja bem-vindo a nossa Unidade 1, onde nosso objetivo</p><p>é auxiliar você para o desenvolvimento das seguintes competências</p><p>profissionais até o término desta etapa de estudos:</p><p>1. Recapitular e consolidar tópicos importantes de Contabilidade</p><p>Geral;</p><p>2. Conhecer o CPC 03 e os conceitos de Demonstração dos Fluxos</p><p>de Caixa e Equivalentes de Caixa;</p><p>3. Verificar os aspectos legais da DFC (Demonstração do Fluxo de</p><p>Caixa), seus objetivos, alcance e transações que a integram;</p><p>4. Identificar as principais diferenças entre DFC (Demonstração do</p><p>Fluxo de Caixa) e DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações</p><p>de Recursos).</p><p>Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento?</p><p>Ao trabalho!</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>12</p><p>Fundamentos Contábeis</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>Ao término deste capítulo você terá recapitulado os</p><p>fundamentos da contabilidade aprendidos em unidades</p><p>anteriores. É fundamental resgatar esses conhecimentos</p><p>para dar continuidade aos estudos, e também para o</p><p>exercício de sua profissão. Estudar contabilidade é um</p><p>processo cumulativo de aprendizado. E então? Motivado</p><p>para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante!</p><p>Objetivos da Contabilidade</p><p>Após os processos de convergência que o Brasil vem adotando</p><p>desde a promulgação das Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, permitiram</p><p>as mudanças nas normas contábeis brasileira em direção às IFRS, e foram</p><p>implantadas em 2010 para todas a empresas. As demonstrações financeiras</p><p>elaboradas nesse novo molde apresentam melhores condições para a</p><p>tomada de decisão. Dessa forma, o Pronunciamento Conceitual Básico (R1)</p><p>– Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-</p><p>financeiro estabelece como objetivo da contabilidade:</p><p>OB2. O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito</p><p>geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca</p><p>da entidade que reporta essa informação (reporting entity)</p><p>que sejam úteis a investidores existentes e em potencial,</p><p>a credores por empréstimos e a outros credores, quando</p><p>da tomada de decisão ligada ao fornecimento de recursos</p><p>para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender</p><p>ou manter participações em instrumentos patrimoniais e</p><p>em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar</p><p>empréstimos ou outras formas de crédito.</p><p>Na sequência, o Pronunciamento estabelece quais os tipos de</p><p>informações que a contabilidade deve fornecer:</p><p>OB12. Relatórios contábil-financeiros de propósito geral</p><p>fornecem informação acerca da posição patrimonial e</p><p>financeira da entidade que reporta a informação, a qual</p><p>representa informação sobre os recursos econômicos da</p><p>entidade e reivindicações contra a entidade que reporta</p><p>a informação. Relatórios contábil-financeiros também</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>13</p><p>fornecem informação sobre os efeitos de transações e</p><p>outros eventos que alteram os recursos econômicos da</p><p>entidade que reporta a informação e reivindicações contra</p><p>ela. Ambos os tipos de informação fornecem dados de</p><p>entrada úteis para decisões ligadas ao fornecimento de</p><p>recursos para a entidade.</p><p>Usuários da Contabilidade</p><p>A contabilidade fornece informações a diversos usuários, tais como</p><p>fornecedores, clientes, bancos, investidores, acionistas, colaboradores e</p><p>o público em geral. Alguns usuários internos ou externos das informações</p><p>contábeis podem necessitar de informações específicas, porém existe</p><p>orientação relacionada apenas às informações básicas que atendam ao</p><p>maior número de usuários. Acerca dessas informações, o Pronunciamento</p><p>Conceitual Básico (R1) orienta:</p><p>OB6. Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito</p><p>geral não atendem e não podem atender a todas as</p><p>informações de que investidores, credores por empréstimo e</p><p>outros credores, existentes e em potencial, necessitam. Esses</p><p>usuários precisam considerar informação pertinente de outras</p><p>fontes, como, por exemplo, condições econômicas gerais e</p><p>expectativas, eventos políticos e clima político, e perspectivas</p><p>e panorama para a indústria e para a entidade.</p><p>OB8. Usuários primários individuais têm diferentes, e</p><p>possivelmente conflitantes, desejos e necessidades de</p><p>informação. Este Comitê de Pronunciamentos Contábeis,</p><p>ao levar à frente o processo de produção de suas normas,</p><p>irá procurar proporcionar um conjunto de informações que</p><p>atenda às necessidades do número máximo de usuários</p><p>primários. Contudo, a concentração em necessidades comuns</p><p>de informação não impede que a entidade que reporta a</p><p>informação preste informações adicionais que sejam mais úteis</p><p>a um subconjunto particular de usuários primários.</p><p>Em outras palavras, a cabe ao usuário das informações, utilizar-se</p><p>dos relatórios básicos gerados pela contabilidade, e delas extrair dados</p><p>conforme a sua necessidade. Porém, o Pronunciamento não proíbe que</p><p>as empresas forneçam dados mais específicos espontaneamente, ou por</p><p>imposição de normas de órgãos reguladores externos.</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>14</p><p>Relatórios Contábeis</p><p>A contabilidade utiliza-se de Relatórios produzidos por meio</p><p>de suas informações contabilizadas diariamente. Esses relatórios</p><p>apresentam os dados de forma organizada e sistematizada (de acordo</p><p>com os princípios e as convenções contábeis) para que os usuários da</p><p>contabilidade possam compreender a situação real em que a empresa</p><p>se encontra, sem necessitar ser expert no assunto. É importante que</p><p>todos que tenham acesso a esses relatórios consigam entender o que</p><p>está sendo demonstrado. O Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) –</p><p>Apresentação das Demonstrações Contábeis – relaciona em seu item 10</p><p>quais as demonstrações contábeis que devem ser apresentadas pelas</p><p>organizações.</p><p>Figura 1: A Importância da Informação Contábil de Qualidade.</p><p>Fonte: Pixabay®</p><p>Balanço Patrimonial (BP)</p><p>Apresenta a posição patrimonial e financeira (qualitativa e</p><p>quantitativa) da entidade em dado momento (demonstração estática).</p><p>O controle dos recursos econômicos efetuado pela apresentação o BP</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>15</p><p>fornece informações comparadas, que possibilitam prever a capacidade</p><p>de gerar caixa no futuro, necessidades de financiamentos, e também</p><p>de que forma os lucros futuros serão distribuídos ou reinvestidos. Pelo</p><p>BP a empresa terá informações sobre liquidez e a solvência e prever a</p><p>capacidade de honrar os compromissos.</p><p>Embasamento legal: o artigo 176 da Lei 6.404/76 e alterações Lei 11.638/2007.</p><p>Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)</p><p>Evidencia as operações efetuadas pela empresa durante um período</p><p>de tempo (demonstração dinâmica), durante um exercício social, durante um</p><p>mês, durante uma quinzena, etc., e detalha a composição do resultado líquido</p><p>(lucro ou prejuízo) daquele período. A DRE fornece informações referente aos</p><p>fluxos de caixa, e ajuda a avaliar a eficácia com que os recursos estão sendo</p><p>utilizados na empresa, possibilitando mudanças benéficas para o negócio.</p><p>Embasamento legal: o artigo 176 da Lei 6.404/76 e alterações Lei</p><p>11.638/2007.</p><p>Demonstração do Resultado Abrangente (DRA)</p><p>A DRA passou a ser exigida no rol de relatórios contábeis obrigatórios por</p><p>orientação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) com o objetivo de</p><p>aproximar as normas brasileiras do padrão internacional. Esse demonstrativo</p><p>evidencia a soma do resultado do período aos demais resultados abrangentes.</p><p>Embasamento legal: Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) -</p><p>Apresentação das demonstrações contábeis</p><p>Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido</p><p>(DMPL)</p><p>Essa demonstração apresenta uma comparação de todas as contas</p><p>do grupo do Patrimônio Líquido,</p><p>com as contas do mesmo grupo do</p><p>ano imediatamente anterior, verificando a variação e a consistência das</p><p>movimentações sofridas por seus recursos próprios.</p><p>Embasamento legal: o artigo 186 da Lei 6.404/76 e alterações Lei</p><p>11.638/2007.</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>16</p><p>Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)</p><p>A DFC mostra as alterações ocorridas no caixa e equivalentes de caixa</p><p>(movimentações monetárias) em determinado período, se comparadas ao</p><p>período imediatamente anterior. Evidencia todas as entradas e saídas de</p><p>dinheiro da organização (operações, investimentos e financiamentos). Essas</p><p>informações são úteis para avaliar futuros investimentos ou financiamentos.</p><p>Embasamento legal: o artigo 188 da Lei 6.404/76 e alterações Lei</p><p>11.638/2007.</p><p>Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados</p><p>(DLPA)</p><p>Evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros ou</p><p>prejuízos acumulados no grupo do Patrimônio Líquido (deverá conter</p><p>saldos do início do período, ajustes dos exercícios anteriores, reversões</p><p>de reservas, lucro líquido do exercício, transferências para reserva,</p><p>dividendos, parcela dos lucros incorporada ao capital e saldo final).</p><p>É obrigatória a apresentação desta demonstração para as empresas</p><p>obrigatória para as sociedades limitadas e outros tipos de empresas,</p><p>conforme a legislação do Imposto de Renda (art. 274 do RIR/99), podendo</p><p>ser substituída pela apresentação da DMPL (artigo 186, § 2º, da Lei nº</p><p>6.404/1976).</p><p>Embasamento legal: o artigo 186 da Lei 6.404/76.</p><p>E para Algumas Entidades, a Demonstração do</p><p>Valor Adicionado (DVA)</p><p>Essa demonstração tem o objetivo de apresentar a origem e</p><p>a evolução da riqueza produzida pela empresa (receita de vendas</p><p>menos custos dos recursos de terceiros) e sua distribuição durante o</p><p>período analisado, nos elementos de produção, determina a parcela de</p><p>contribuição que a entidade tem na formação do PIB (Produto Interno</p><p>Bruto) do país. Por meio da DVA é possível verificar quanto é agregado</p><p>de valor aos insumos adquiridos de terceiro, que são vendidos ou</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>17</p><p>consumidos no período e como é distribuído esse valor adicionado entre</p><p>governo, investidores, pessoal e financiadores.</p><p>A DVA é extraída a partir dos saldos das contas de resultado. É</p><p>obrigatória apenas para as companhias abertas, e para outras que a lei</p><p>exigir.</p><p>Embasamento legal: Item 3 da NBC TG 09, aprovada pela Resolução</p><p>CFC n.º 1.138/08 e alterada pela Resolução CFC n.º 1.162/09.</p><p>Notas Explicativas</p><p>Devem ser apresentadas também, notas explicativas com objetivo</p><p>de fornecer maiores detalhes às demonstrações contábeis e financeiras</p><p>apresentadas.</p><p>Embasamento legal: Art. 176 da Lei 6.404/76 § 5o As notas explicativas</p><p>devem: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).</p><p>As Notas Explicativas devem ser elementos que facilitem a compreensão</p><p>das demonstrações apresentadas, dando destaque, no mínimo:</p><p>a. Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,</p><p>especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização</p><p>e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos</p><p>e dos ajustes para atender às perdas prováveis na realização de</p><p>elementos ativos;</p><p>b. Os investimentos em outras sociedades, quando estes forem</p><p>relevantes;</p><p>c. O aumento de valor de elementos do ativo resultantes de novas</p><p>avaliações;</p><p>d. Os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias</p><p>prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou</p><p>contingentes;</p><p>e. A taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das</p><p>obrigações;</p><p>f. As opções de compras de ações outorgadas e exercidas no</p><p>exercício;</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>18</p><p>g. O número, as espécies e as classes das ações de capital social;</p><p>h. Os ajustes de exercícios anteriores;</p><p>i. Eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que</p><p>tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação</p><p>financeira e sobre os resultados futuros da empresa.</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso</p><p>à seguinte fonte de consulta e aprofundamento - Comitê de</p><p>Pronunciamentos Contábeis – Pronunciamentos, acessível</p><p>aqui.</p><p>Principais Características da Informação</p><p>Contábil</p><p>O Pronunciamento Conceitual Básico (R1) apresenta, no Capítulo 3, quais</p><p>são as características imprescindíveis para que uma informação contábil seja,</p><p>de fato, útil aos seus usuários:</p><p>I. Características qualitativas fundamentais: relevância (será</p><p>relevante se fizer diferença nas decisões tomadas pelo usuário,</p><p>deve ter valor preditivo ou confirmatório e materialidade) e</p><p>representação fidedigna (será fidedigna se for completa, neutra e</p><p>livre de erros);</p><p>II. Características qualitativas de melhoria fundamentais:</p><p>comparabilidade (se for comparável a informação similar de</p><p>outra entidade), verificabilidade (se observadores diversos</p><p>puderem chegar a um consenso sobre a mesma informação),</p><p>tempestividade (se disponibilizada no momento adequado para a</p><p>tomada de decisão) e compreensibilidade (se for clara e concisa).</p><p>Elementos Contábeis</p><p>a. Conta Contábil é o nome técnico dado a cada um dos componentes</p><p>do Patrimônio da empresa (Bens, Direitos, Obrigações e Patrimônio</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>19</p><p>Líquido) ou um dos componentes dos grupos de Resultado</p><p>(Despesas ou Receitas).</p><p>b. Plano de Contas é um conjunto de contas que padroniza e direciona</p><p>os registros contábeis, dando a eles uniformidade. Cada empresa</p><p>elabora seu Plano de Contas observando o que dita a Lei 6.404/1976.</p><p>Cada conta deve conter código numérico, título, função, natureza</p><p>contábil.</p><p>c. Bens e Direitos são representados no Balanço Patrimonial em dois</p><p>grupos principais: Ativo Circulante e Ativo não Circulante (Ativo</p><p>Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível).</p><p>d. Obrigações e Patrimônio Líquido são representados no Passivo nos três</p><p>grupos principais: Passivo Circulante, Passivo não Circulante e Patrimônio</p><p>Líquido (Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial,</p><p>Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados).</p><p>e. Livros Contábeis são livros utilizados para escrituração contábil dos fatos</p><p>administrativos, e atos administrativos relevantes. São obrigatórios: Livro</p><p>Diário, Livro Razão, Livro Registro de Inventário e Livro Registro de Prestação</p><p>de Serviços.</p><p>f. Livros Fiscais são livros exigidos pelo fisco (federal, estadual e municipal).</p><p>Figura 2: Natureza das Coisas Contábeis</p><p>Conta Contábil Natureza Aumento Diminuição</p><p>Ativo Devedora D C</p><p>Passivo Credora C D</p><p>Despesa Devedora D C</p><p>Receita Credora C D</p><p>Patrimônio Líquido Credora C D</p><p>Fonte: Lei 6.404/1976 (adaptado).</p><p>Classificação dos Elementos do Balanço</p><p>Patrimonial</p><p>Todos os elementos que compõem o Balanço Patrimonial devem</p><p>ser apresentados de acordo com os critérios definidos na Lei nº 6.404/1976</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>20</p><p>e alterações posteriores. Esses critérios são aplicados a todos os tipos de</p><p>empresa, e não apenas às Sociedades por Ações.</p><p>a. ATIVO: Representa os recursos controlados pela empresa dos</p><p>quais se esperam futuros benefícios, as contas estão dispostas</p><p>em ordem decrescente do grau de liquidez (os elementos que</p><p>apresentam maior facilidade de conversão em recursos financeiros</p><p>são os primeiros).</p><p>Ativo Circulante são os bens e direitos realizados ou utilizados</p><p>dentro do ciclo operacional da empresa ou no período de 12 meses</p><p>da data do balanço, o que for maior (Lei nº 6.404/1976). Ativo Não</p><p>Circulante divide-se em:</p><p>• Realizável à Longo Prazo (bens e direitos realizáveis após 12</p><p>meses da data do balanço ou em período maior do que o ciclo</p><p>operacional da empresa ou bens e direitos oriundos de negócios</p><p>não operacionais realizados com empresas coligadas ou</p><p>controladas, acionistas e diretores);</p><p>• Investimentos (participações permanentes em outras sociedades</p><p>e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo</p><p>circulante e no realizável a longo prazo, e que</p><p>não destinados à</p><p>manutenção da atividade da companhia);</p><p>• Imobilizado (bens corpóreos utilizados para a atividades da empresa ou</p><p>com essa finalidade, inclusive os benefícios, riscos e controle desses</p><p>bens;</p><p>• Intangível (bens incorpóreos destinados à manutenção da</p><p>companhia ou exercidos com essa finalidade);</p><p>Embasamento Legal: O Pronunciamento Conceitual Básico (R1) item 4.4.</p><p>b. PASSIVO: E o conjunto das obrigações da entidade, derivadas de</p><p>eventos ocorridos no passado, as contas estão dispostas em ordem</p><p>decrescente de exigibilidade. São contas originadas de recursos</p><p>de terceiros, e tem sua classificação dentro do Plano de Contas da</p><p>empresa, tendo como base os seus vencimentos, ou seja, primeiro</p><p>aparecem as que têm de ser liquidadas mais rapidamente.</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>21</p><p>Passivo Circulante são obrigações da entidade cujos vencimentos</p><p>estão no período de 12 meses contados da data do balanço ou</p><p>dentro do ciclo operacional.</p><p>Passivo Não Circulante são obrigações da entidade que são exigíveis</p><p>após 12 meses, ou em período que seja maior que o período do</p><p>ciclo operacional da empresa.</p><p>Patrimônio Líquido, também denominado Capital de Terceiros, pode</p><p>ser entendido como um passivo não exigível imediatamente, sendo</p><p>composto pelos recursos dos proprietários, ou seja, capital próprio.</p><p>Esse grupo é composto pelas contas Capital Social, Reservas,</p><p>Ajustes de avaliação patrimonial, Ações em Tesouraria, e Prejuízo</p><p>Acumulado.</p><p>Embasamento Legal: O Pronunciamento Conceitual Básico (R1) item 4.4.</p><p>Figura 3: Balanço Patrimonial.</p><p>BALANÇO PATRIMONIAL</p><p>ATIVO PASSIVO</p><p>Circulante Circulante</p><p>Razoável a Longo Prazo</p><p>Investimentos</p><p>Imobilizado</p><p>Intangível</p><p>Exigível a Longo Prazo</p><p>Patrimônio Líquido</p><p>N</p><p>ão</p><p>C</p><p>irc</p><p>u</p><p>la</p><p>nt</p><p>e</p><p>N</p><p>ão</p><p>C</p><p>irc</p><p>u</p><p>la</p><p>nt</p><p>e</p><p>M</p><p>ai</p><p>o</p><p>r G</p><p>ra</p><p>u</p><p>d</p><p>e</p><p>E</p><p>xi</p><p>b</p><p>ili</p><p>d</p><p>ad</p><p>e</p><p>M</p><p>ai</p><p>o</p><p>r G</p><p>ra</p><p>u</p><p>d</p><p>e</p><p>L</p><p>iq</p><p>u</p><p>id</p><p>ez</p><p>Fonte: Lei 6.404/1976 (adaptado).</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>22</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o</p><p>acesso à seguinte fonte de consulta e aprofundamento:</p><p>Demonstrações Contábeis: Adequação às novas Normas</p><p>Contábeis. (CRCRS, s.d.), acessível aqui.</p><p>RESUMINDO:</p><p>E então? Gostou do que lhe mostramos? Relembrou</p><p>mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de que você</p><p>realmente lembrou dos conteúdos que resgatamos neste</p><p>capítulo, vamos resumir tudo o que vimos.</p><p>Você reviu os Objetivos da Contabilidade, quais são seus</p><p>principais usuários e aprendeu sobre o Pronunciamento</p><p>Conceitual Básico (R1), Estrutura Conceitual para Elaboração</p><p>e Divulgação de Relatório Contábil que direciona os trabalhos</p><p>contábeis quanto à estrutura e a forma de divulgação</p><p>dos Relatórios Contábeis, de acordo com as Normas</p><p>Internacionais de Contabilidade.</p><p>Você lembrou quais são os principais Relatórios Contábeis,</p><p>seus elementos e a sua obrigatoriedade. Pudemos rever</p><p>também, quais são as Características da Informação Contábil</p><p>e sobre a importância de apresentar dados relevantes.</p><p>A viagem a nossa memória nos levou através dos Elementos</p><p>Contábeis e as suas Classificações dentro do Balanço</p><p>Patrimonial. Parece muita informação, não é? Mas temos</p><p>muito mais pela frente! Vamos lá? Vamos ao próximo</p><p>capítulo?</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>23</p><p>Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>Ao término deste capítulo você será capaz de compreender</p><p>e elaborar a Demonstração do Fluxo de Caixa.</p><p>Você estará apto a diferenciar elementos de Caixa e de</p><p>Equivalentes de Caixa. É fundamental que você conheça o</p><p>CPC 03 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA, que</p><p>regula esta demonstração imprescindível para acompanhar</p><p>o resultado financeiro das empresas e auxiliar no controle de</p><p>gastos desnecessários ou eventuais desperdícios.</p><p>A DFC veio a substituir a antiga Demonstração de Origens</p><p>e Aplicações de Recursos - DOAR, cuja apresentação não</p><p>é mais obrigatória desde 01 de janeiro de 2008. Dessa</p><p>forma é possível manter a saúde econômico-financeira da</p><p>entidade. E então? Está curioso para saber mais sobre essa</p><p>ferramenta tão importante? Motivado para desenvolver esta</p><p>competência? Então vamos lá. Venha comigo!</p><p>CPC 03 – Demonstração de Fluxos de</p><p>Caixa</p><p>A DFC é uma demonstração dinâmica que evidencia a geração de</p><p>caixa, verificando a qual grupo de classificação ela se originou (investimentos,</p><p>financiamento ou operacional) e, de que forma foram usados recursos originados.</p><p>O objetivo fundamental é destacar o resultado financeiro em determinado</p><p>período.</p><p>Apesar de dinâmica, a DFC demonstra os fatos administrativos que</p><p>abrangem os fluxos de dinheiro que ocorreram durante determinado tempo, de</p><p>forma sintética e que estejam devidamente registrados: as entradas de dinheiro</p><p>serão registradas a debito, e as saídas de dinheiro serão registradas a crédito, da</p><p>conta Caixa.</p><p>A importância deste demonstrativo está na necessidade de os gestores</p><p>entenderem a geração do resultado financeiro da companhia, visto que, nem</p><p>sempre lucro financeiro e lucro contábil são coincidentes no final do período</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>24</p><p>após apurados, pois no processo de apuração do resultado contábil, são</p><p>considerados também, fatos econômicos, além dos fatos financeiros.</p><p>Essa divergência entre resultado econômico e resultado financeiro se</p><p>dá, por exemplo, em caso de fatos acontecidos no final de um período, e cujo</p><p>recebimento se dará no decorrer do período financeiro seguinte.</p><p>Nesse caso, o regime de competência obriga a contabilidade a reconhecer a</p><p>receita no período em que se originou o fato, mas financeiramente falando, ele</p><p>só será reconhecido quando houver o ingresso de dinheiro.</p><p>REFLITA:</p><p>Supondo que a empresa Vem Que Tem realizou uma venda</p><p>em dezembro de 2018, no valor de R$ 200 milhões.</p><p>O pagamento deverá se feito da seguinte forma: 50% 2019 e</p><p>50% 2020.</p><p>O lançamento contábil do reconhecimento dessa venda é em</p><p>dezembro 2018:</p><p>• Débito: Clientes (não circulante);</p><p>• Crédito: Receita com vendas ........200 milhões.</p><p>Agindo desta forma, a Vem Que Tem está aumentando seu lucro</p><p>contábil em 200 milhões. Financeiramente, no entanto, não haveria</p><p>nenhum lançamento, pois o recebimento dessas vendas se dará apenas</p><p>nos períodos financeiros seguintes. Então, para a visão financeira, o lucro</p><p>será zero.</p><p>A visão financeira fornecida ao usuário é estática e não transmite</p><p>a ideia da variação do caixa e dos equivalentes de caixa, trazendo assim</p><p>uma divergência entre lucro contábil e lucro financeiro.</p><p>Com a utilização da DFC, será possível para o usuário da</p><p>informação, enxergar essa movimentação financeira, e entender o porquê</p><p>da divergência nos lucros.</p><p>O Comitê para Pronunciamentos Contábeis – CPC, no ano de 2008,</p><p>emitiu o pronunciamento técnico CPC 03, com o objetivo de inserir na</p><p>legislação brasileira o equivalente à norma internacional IAS 7 (Statement</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>25</p><p>of Cash Flows), que trata da apresentação dos Fluxos de Caixa. Em</p><p>2010, esse pronunciamento foi revisado por duas vezes dando origem</p><p>ao CPC 03 (R2), e que resultou na Resolução CFC – Conselho Federal</p><p>de Contabilidade nº 1.296 de 17 de setembro de 2010 – NBC TG 03 e</p><p>na Deliberação CVM – Comissão de Valores Mobiliários nº 641 de 07 de</p><p>outubro de 2010.</p><p>Companhias de capital fechado cujo Patrimônio Líquido seja algo</p><p>inferior a até R$ 2 milhões estão desobrigadas de elaborar e apresentar</p><p>a DFC, em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº</p><p>6.404/1976).</p><p>Caixa e Equivalentes de Caixa</p><p>DEFINIÇÃO:</p><p>Segundo o item 6 do NBC TG 03, aprovada pela Resolução</p><p>CFC n. 1296/2010, Caixa são os numerários em espécie e os</p><p>depósitos bancários que estiverem disponíveis.</p><p>Em outras palavras, seria à soma do Caixa propriamente dito</p><p>(recursos mantidos na tesouraria da empresa), assim como</p><p>os depósitos bancários em conta corrente (Bancos Conta</p><p>Movimento).</p><p>Como Equivalentes de Caixa devemos considerar as</p><p>aplicações financeiras de curto prazo (com vencimento de</p><p>até três meses a contar da data da aquisição),</p><p>de liquidez</p><p>imediata e facilmente transformados em dinheiro em</p><p>espécie, sem que sofram modificações consideráveis em</p><p>seu valor original. Tanto Caixa, quanto Equivalentes de Caixa</p><p>integram o grupo das Disponibilidades no Ativo Circulante,</p><p>dentro do Balanço Patrimonial.</p><p>Os Equivalentes de Caixa, segundo a NBC TG 03, devem ser</p><p>mantidos na empresa, especificamente, com o objetivo de atender aos</p><p>compromissos de curto prazo, e não para investimentos ou outros fins.</p><p>As Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais se estruturam</p><p>conforme o exemplo a seguir:</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>26</p><p>I. Geral - NBC PG - são as Normas Brasileiras de Contabilidade</p><p>aplicadas indistintamente a todos os profissionais de Contabilidade;</p><p>II. Do Auditor Independente - NBC PA - são as Normas Brasileiras</p><p>de Contabilidade aplicadas, especificamente, aos contadores que</p><p>atuam como auditores independentes;</p><p>III. Do Auditor Interno - NBC PI - são as Normas Brasileiras de</p><p>Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que</p><p>atuam como auditores internos;</p><p>IV. Do Perito - NBC PP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade</p><p>aplicadas diretamente aos contadores que atuam como peritos</p><p>contábeis.</p><p>NBC TG - são as Normas Brasileiras de Contabilidade convergentes</p><p>com as normas internacionais emitidas pelo International Accounting</p><p>Standards Board (Iasb) e compreendem as normas editadas pelo CFC a</p><p>partir dos documentos emitidos pelo CPC que estão convergentes com</p><p>as normas do Iasb, numeradas de 00 a 999.</p><p>Objetivos da Demonstração dos Fluxos de</p><p>Caixa</p><p>A DFC tem como objetivo básico disponibilizar as informações de</p><p>forma clara, acerca das entradas e saídas de numerários, considerando um</p><p>determinado período de tempo.</p><p>Essas informações associadas às disponibilizadas por outros</p><p>demonstrativos, são capazes de direcionar e balizar as ações tomadas pelos</p><p>seus usuários (administradores, investidores, credores e outros).</p><p>Por meio da DFC é possível avaliar a geração de caixa destinada</p><p>ao pagamento de obrigações (despesas correntes), dividendos, lucros e</p><p>outras despesas diárias. Também é possível identificar necessidades de</p><p>financiamentos, compreender divergências entre o fluxo de caixa líquido das</p><p>operações e o resultado financeiro, com o que foi projetado.</p><p>Ao estudar e analisar esse demonstrativo, o administrador será capaz de</p><p>elaborar um planejamento eficaz e adequado às suas necessidades, evitando</p><p>a falta de recursos em determinado momento.</p><p>É pelo conhecimento do que ocorreu no passado, que o gestor é capaz</p><p>de fazer uma projeção assertiva do fluxo de caixa para o futuro. E, por meio</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>27</p><p>de comparação, após os períodos acontecidos, entre o projetado (orçado) e o</p><p>ocorrido de fato, poderá aperfeiçoar futuras projeções e diminuir as margens</p><p>de erro.</p><p>Benefícios das Informações dos Fluxos de</p><p>Caixa</p><p>A DFC quando apresentada em conjunto com as demais</p><p>demonstrações contábeis, proporciona informações que possibilitam aos</p><p>usuários a avaliar as mudanças ocorridas nos ativos líquidos, estrutura</p><p>financeira (liquidez e solvência), capacidade de alterar valores e prazos</p><p>adaptando-os às mudanças, conforme a oportunidade e as circunstâncias.</p><p>Em outras palavras, dão aos usuários uma visão global da capacidade</p><p>da empresa em gerar recursos, em criar modelos comparativos entre</p><p>períodos, e apontar alterações a serem feitas para o futuro.</p><p>Classificação dos Elementos do Fluxo de</p><p>Caixa</p><p>O NBC TG 03 em consonância com o Artigo 188, inciso I da Lei nº</p><p>6.404/76, orienta que, as transações relativas às entradas e as saídas de caixa</p><p>devem ser segregadas em 3 grupos, que serão demonstrados a seguir:</p><p>a. Atividades Operacionais: constituídas pelas entradas e saídas em</p><p>dinheiro, ou equivalentes relacionadas às atividades de produção</p><p>e vendados bens e serviços produzidos pela entidade. São as</p><p>principais fontes geradoras de receitas;</p><p>b. Atividades de Investimentos: decorrentes das compras e vendas</p><p>de ativo financeiros de curto prazo, e de bens e direitos que</p><p>tenham caráter permanente na sociedade;</p><p>c. Atividades de financiamentos: resultantes da mudança na</p><p>composição e no tamanho do capital próprio e capital de terceiros</p><p>na entidade.</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>28</p><p>Figura 4: Fluxo de Caixa e Equivalência de Caixa.</p><p>CAIXA</p><p>Estoques</p><p>Clientes</p><p>SóciosAtivos</p><p>Fixos</p><p>Outras</p><p>Receitas</p><p>Pagamentos</p><p>(Despesas /</p><p>Dívidas)</p><p>Credores</p><p>Fonte: Andréa Cuesta (2019).</p><p>É importante enfatizar que cuidados especiais precisam ser tomados</p><p>no momento da classificação das transações para os seus respectivos</p><p>grupos de atividades.</p><p>Alguns pagamentos ou recebimentos de caixa podem ter particularidades que</p><p>a enquadre em mais de um dos grupos do Fluxo de Caixa. Alguns cuidados</p><p>devem ser tomados, como indica o CPC 03 (R2):</p><p>“a. recebimentos de caixa e pagamentos em caixa em</p><p>favor ou em nome de clientes, quando os fluxos de caixa</p><p>refletirem mais as atividades dos clientes do que as da</p><p>própria entidade.</p><p>Exemplos:(I) movimentação (depósitos e saques) em contas de</p><p>depósitos à vista de banco; (II) recursos mantidos para clientes por entidade</p><p>de investimento; e (III) aluguéis cobrados em nome de terceiros e pagos</p><p>inteiramente aos proprietários dos imóveis. (CPC 03 (R2), item 23.)</p><p>“b. recebimentos de caixa e pagamentos em caixa referentes</p><p>a itens cujo giro seja rápido, os montantes sejam expressivos</p><p>e os vencimentos sejam de curto prazo. (CPC 03 (R2), item 22.)”</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>29</p><p>Exemplos: (I) pagamentos e recebimentos relativos a cartões de</p><p>crédito de clientes; (II) compra e venda de investimentos; e (III) outros</p><p>empréstimos tomados a curto prazo, como, por exemplo, os que têm</p><p>vencimento em três meses ou menos, contados a partir da respectiva</p><p>contratação. (CPC 03 (R2), item 23A.)”</p><p>Dessa forma, os desembolsos que forem efetuados para pagamentos</p><p>de fornecedores que decorram de financiamentos para bens destinados</p><p>à produção ou à venda serão classificados como atividades operacionais.</p><p>Desembolsos a fornecedores originários de aquisições de bens do Ativo não</p><p>Circulante, serão classificados como Atividades de Investimento. Desembolsos</p><p>para pagamentos relacionados a empréstimos para expansão do negócio</p><p>serão classificados como Atividades de Financiamento.</p><p>Figura 5: Grupos dos Elementos dos Fluxos de Caixa.</p><p>Atividades</p><p>Operacionais</p><p>Atividades</p><p>de Investimento</p><p>Atividades</p><p>de Financiamento</p><p>• Recebimentos de ven-</p><p>das ou serviços;</p><p>• Pagamentos de com-</p><p>pras, fornecedores de</p><p>serviços;</p><p>• Pagamento de despe-</p><p>sas (energia elétrica,</p><p>salários, aluguéis etc.);</p><p>• Recebimento de outras</p><p>receitas (royalties, alu-</p><p>guéis, juros, etc.).</p><p>• As aquisições ou ven-</p><p>das de participações</p><p>em outras empresas;</p><p>• Ativos utilizados na pro-</p><p>dução de bens ou na</p><p>prestação de serviços</p><p>do objeto social;</p><p>• Debêntures ou outros</p><p>títulos emitidas por</p><p>outras sociedades;</p><p>• Bens e direitos do Ativo</p><p>Imobilizado e do Ativo</p><p>Intangível.</p><p>• Captação de recur-</p><p>sos dos acionistas ou</p><p>cotistas;</p><p>• Retorno em forma de</p><p>lucros ou dividendos;</p><p>• Captação de emprésti-</p><p>mos ou outros recursos;</p><p>• Amortização e remune-</p><p>ração de empréstimos.</p><p>Fonte: Andréa Cuesta (2019).</p><p>Casos Especiais</p><p>a. Juros</p><p>O IASB International Accounting Standards Board (quadro</p><p>internacional de Normas Contábeis, entidade sem fins lucrativos que</p><p>publica e atualiza normas internacionais) orienta que, os juros pagos que</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>30</p><p>serão contabilizados juntamente ao valor de um ativo, sejam classificados</p><p>no mesmo grupo no qual o ativo ao foi classificado. Então, quando os</p><p>juros pagos forem capitalizados como parte do custo do imobilizado</p><p>ou do intangível, deverão ser classificados no grupo das Atividades de</p><p>investimentos, e quando capitalizados como parte do custo dos Estoques,</p><p>deverão ser contabilizados como Atividades Operacionais.</p><p>b. Dividendos</p><p>Para as Instituições Financeiras, dividendos e os juros sobre o</p><p>capital próprio recebidos</p><p>devem ser classificados como fluxos de caixa</p><p>operacionais. Para as outras entidades, devem seguir o padrão dos</p><p>juros: dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos - classificar</p><p>como fluxos de caixa das atividades operacionais; dividendos e juros</p><p>sobre o capital próprio pagos: classificar como fluxos das atividades de</p><p>financiamento.</p><p>O Pronunciamento Técnico CPC 03 (R2) determina que, se as</p><p>classificações acima não forem seguidas, a empresa deve divulgar nota</p><p>explicativa, evidenciando o critério utilizado.</p><p>c. Investimento em Coligadas, Controlados ou Empreendimento</p><p>Controlado em Conjunto</p><p>Empreendimentos que mantenham o critério contábil baseado no</p><p>método da equivalência patrimonial ou no método de custo, a empresa</p><p>investidora deverá apresentar apenas os Fluxos de Caixa entre ela e a</p><p>entidade da qual participe. Quando a apresentação dos Fluxos de Caixa</p><p>for efetuada em conjunto (controladas ou coligadas) e que utilizem o</p><p>método da equivalência patrimonial, a empresa ao apresentar os Fluxos</p><p>de Caixa deve incluir os fluxos que referenciem suas atividades de</p><p>seus investimentos, e a distribuições de lucros, outros pagamentos e/</p><p>ou recebimentos entre a entidade e o empreendimento controlado em</p><p>conjunto.</p><p>d. Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro</p><p>Líquido (CSLL)</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>31</p><p>Esses itens devem ser divulgados separadamente. Caso possível</p><p>identificar se são impostos referentes a atividades de financiamentos ou</p><p>investimentos, divulgar nesses grupos. Do contrário, devem ser divulgadas</p><p>separadamente, mas como fluxo das atividades operacionais.</p><p>e. Participações em Controladas e em outros Negócios que</p><p>sofrerem Alterações</p><p>Quando houverem perdas ou obtenção de controle em controladas</p><p>e em outros negócios, essas movimentações devem ser apresentadas</p><p>separadamente, e classificadas como atividades de investimento. Deve-</p><p>se divulgar também, conforme item 40 do CPC 03 (R2): (a) o montante</p><p>total pago para obtenção do controle ou o montante total recebido na</p><p>perda do controle; (b) a parcela do montante total de compra paga ou</p><p>de venda recebida em caixa e em equivalentes de caixa; (c) o montante</p><p>de caixa e equivalentes de caixa de controladas ou de outros negócios</p><p>sobre o qual o controle foi obtido ou perdido; e (d) o montante dos ativos</p><p>e passivos, exceto caixa e equivalentes de caixa, das controladas e de</p><p>outros negócios sobre o qual o controle foi obtido ou perdido, resumido</p><p>pelas principais classificações.</p><p>A entidade de investimento deverá divulgar, conforme exigência</p><p>do CPC 36 – Demonstrações Consolidadas, em linhas especificas da</p><p>demonstração, os seguintes itens: os efeitos dos fluxos de caixa resultantes</p><p>da obtenção ou perda de controle de controladas ou de outros negócios;</p><p>os montantes dos ativos e passivos adquiridos ou alienados. Desta forma,</p><p>será possível identificar os fluxos de caixa dos fluxos provenientes de</p><p>outras atividades.</p><p>f. As Transações que não afetem os Fluxos de Caixa (caixa e</p><p>equivalentes de caixa)</p><p>Essas movimentações que não afetem os Fluxos de Caixa devem</p><p>ser excluídas do demonstrativo, mas divulgadas por meio de nota</p><p>explicativas, conforme item 44 do CPC 03 (R2). São elas: (a) a aquisição de</p><p>ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer seja por</p><p>meio de arrendamento financeiro; (b) a aquisição de entidade por meio</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>32</p><p>de emissão de instrumentos patrimoniais; e (c) a conversão de dívida em</p><p>instrumentos patrimoniais.</p><p>Parâmetros Gerais do Demonstrativo de</p><p>Fluxos de Caixa</p><p>A Lei 6.404/76, quando versa sobre a Demonstração dos Fluxos de</p><p>Caixa, não definiu um modelo fixo que devesse ser seguido por todas as</p><p>empresas que estivessem obrigadas a apresentá-la.</p><p>Entretanto, em seu artigo 188, inciso I, estabelece como informações</p><p>imprescindíveis a serem indicadas quando da sua elaboração as alterações</p><p>ocorridas, durante o exercício analisado, no saldo de caixa e equivalentes de</p><p>caixa, separando essas alterações em três fluxos:</p><p>1. das operações;</p><p>2. dos financiamentos;</p><p>3. dos investimentos.</p><p>Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput</p><p>do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: (Redação dada pela Lei no</p><p>11.638, de 2007) I – demonstração dos fluxos de caixa, as alterações</p><p>ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa,</p><p>segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: (Redação</p><p>dada pela Lei no 11.638, de 2007) a) das operações; (Redação dada pela</p><p>Lei no 11.638, de 2007) b) dos financiamentos; e (Redação dada pela Lei no</p><p>11.638, de 2007) c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei no 11.638,</p><p>de 2007).</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>33</p><p>Figura 6: Entradas e Saídas dos Fluxos de Caixa.</p><p>SAÍDAS SAÍDAS SAÍDAS</p><p>D</p><p>as</p><p>O</p><p>p</p><p>e</p><p>ra</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s • Pagamento de</p><p>Despesas</p><p>(item 3, quadro 2);</p><p>• Pagamento de</p><p>Compras</p><p>(item 2, quadro 2).</p><p>D</p><p>o</p><p>s</p><p>F</p><p>in</p><p>an</p><p>ci</p><p>am</p><p>e</p><p>n</p><p>to</p><p>s • Pagamento de Emprés-</p><p>timos;</p><p>• Pagamento de Juros e</p><p>Ônus de Financiamento;</p><p>• Pagamento de Divi-</p><p>dendos e Juros sobre o</p><p>Capital Próprio.</p><p>D</p><p>o</p><p>s</p><p>In</p><p>ve</p><p>st</p><p>im</p><p>e</p><p>n</p><p>to</p><p>s • Aquisição de Valores</p><p>do Ativo não Circulan-</p><p>te (item 4, quadro 2);</p><p>• Aplicações em Outros</p><p>Valores do Ativo.</p><p>ENTRADAS ENTRADAS ENTRADAS</p><p>D</p><p>as</p><p>O</p><p>p</p><p>e</p><p>ra</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s • Recebimento de</p><p>Vendas (item 1,</p><p>quadro 2);</p><p>• Dividendos de</p><p>participações;</p><p>• Receitas fi nanceiras;</p><p>• Outras Receitas</p><p>(Alugueis, Comis-</p><p>sões, etc.).</p><p>D</p><p>o</p><p>s</p><p>F</p><p>in</p><p>an</p><p>ci</p><p>am</p><p>e</p><p>n</p><p>to</p><p>s • Integralização de Capital</p><p>(dinheiro);</p><p>• Empréstimoes diversos;</p><p>• Reserva de Capital.</p><p>D</p><p>o</p><p>s</p><p>In</p><p>ve</p><p>st</p><p>im</p><p>e</p><p>n</p><p>to</p><p>s • Venda de Valores</p><p>Ativos Circundantes</p><p>(item 4, quadro 2);</p><p>• Vendas de Outros</p><p>Valores Ativos.</p><p>Fonte: RIOS & MARION, 2019 (adaptado).</p><p>1. Recebimento de Vendas</p><p>• Faturamento Global (demonstração do resultado);</p><p>• (+/–) Variação do débito de clientes (ativo circulante).</p><p>2. Pagamento de Compras (Empresa Mercantil)</p><p>• Custo da Receita Líquida (demonstração do resultado);</p><p>• (+/-) Variação dos Estoques (ativo circulante);</p><p>• (=) Compras;</p><p>• (+/-) Variação do Crédito de Fornecedores (passivo circulante).</p><p>3. Pagamento de Despesas</p><p>• Despesas Totais* (na demonstração do resultado, itens que possam</p><p>mostrar saídas de caixa, imposto de renda e contribuição social);</p><p>• (+) Variação de Despesas Antecipadas;</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>34</p><p>• (-) Provisões Retificativas do Ativo (quando nas despesas totais);</p><p>• (+/-) Variações de Despesas a Pagar (passivo circulante →das</p><p>provisões para imposto de renda e contribuição social).</p><p>*Obs.: Não fazem parte da despesa total, por não afetarem o caixa:</p><p>baixa ou doação de valores do ativo (ver item 4 deste quadro), resultado da</p><p>equivalência patrimonial (ver item 4 deste quadro) e variações monetárias</p><p>de financiamentos (ver item 5 deste quadro).</p><p>4. Compra/Venda de Valores do Ativo não Circulante</p><p>• Variação da conta representativa do valor (ativo não circulante);</p><p>• (+) Valor contábil do bem baixado ou doado (demonstração do</p><p>resultado);</p><p>• (-) Valor contábil do lucro na venda (demonstração do resultado);</p><p>• (+) Valor contábil do prejuízo na venda (demonstração do resultado);</p><p>• (-) Resultado da equivalência patrimonial (demonstração do</p><p>resultado).</p><p>5. Financiamentos (Passíveis de Correção Cambial ou Monetária)</p><p>• Variação da conta representativa da dívida (passivo exigível);</p><p>• (+) Variação redutora da dívida (receita → demonstração do resultado);</p><p>• (-) Variação aumentativa da dívida (despesa → demonstração do</p><p>resultado).</p><p>6. Depreciação (em caso de baixa ou doação de bem depreciado)</p><p>• Variação da Conta Depreciação Acumulada (ativo imobilizado)</p><p>• (+) Depreciação Relativa ao Bem Doado ou Baixado</p><p>Ajuste dos Itens dos Fluxos de Caixa. | Fonte: RIOS & MARION, 2019 (adaptado)</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>35</p><p>RESUMINDO:</p><p>E então? Gostou do que lhe mostramos? Compreendeu</p><p>mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de que</p><p>você realmente</p><p>absorveu os conteúdos trabalhados neste</p><p>capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você estudou os</p><p>conceitos dispostos no CPC 03 (R2) sobre a DFC, aprendeu</p><p>os conceitos de Caixa e Equivalentes de Caixa, verificou</p><p>quais os objetivos da DFC, e os benefícios de divulgar</p><p>essa demonstração. Você verificou como são classificados</p><p>os elementos do Fluxo de Caixa, qual o tratamento a ser</p><p>aplicado aos casos especiais. Pudemos ver também, quais</p><p>são os parâmetros gerais do demonstrativo dos fluxos de</p><p>caixa. Quanta informação estudamos nesse capítulo, não é</p><p>mesmo? Prepare-se, pois estamos ainda engatinhando. Mas</p><p>temos muito mais pela frente! Vamos lá? Vamos ao próximo</p><p>capítulo, aprender como elaborar um ótimo Fluxo de Caixa,</p><p>trazendo assim, informações gerenciais importantes para</p><p>sua empresa?</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>36</p><p>Formas de Apresentação da DFC</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>Ao término deste capítulo você será capaz de diferenciar as</p><p>diferenças básicas entre a DOAR e a DFC.</p><p>Vai descobrir as diferenças entre o método direto e o método</p><p>indireto de apresentação da DFC, as exigências, permissões</p><p>e proibições na apresentação dos demonstrativos, segundo</p><p>a legislação brasileira.</p><p>Você será capaz de construir para uma apresentação, usando</p><p>esta importante ferramenta de gestão que estudamos nesta</p><p>unidade do seu livro!</p><p>E então? Está pronto para mais este degrau no seu</p><p>conhecimento? Então vamos lá. Avante!</p><p>DFC versus DOAR</p><p>Antes de vermos os tipos de métodos de apresentação da Demonstração</p><p>dos Fluxos de Caixa, é necessário fazer uma observação acerca da DOAR -</p><p>Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. Esta demonstração</p><p>era exigida pela Lei Societária até 32/12/2007. Quando a DFC passou a ser</p><p>obrigatória, a DOAR deixou de ser.</p><p>Várias empresas publicavam ambas as demonstrações, seja para</p><p>adequar-se às normas internacionais, ou apenas para complementar a</p><p>informação. Embora não seja mais obrigatória a apresentação da DOAR, a</p><p>empresa que deseje minuciar as informações das origens e aplicações de</p><p>recursos de longo prazo, podem fazê-lo.</p><p>A DOAR evidencia alterações sofridas no Capital Circulante Líquido</p><p>(incluindo contas como duplicatas a receber, estoques, despesas antecipadas</p><p>etc.) o que não representa, exatamente liquidez. Por outro lado, com a</p><p>apresentação fluxo de caixa realizado na DFC, é possível evidenciar que</p><p>determinada entidade, mesmo apresentando resultados positivos, não possui</p><p>liquidez para saldar seus compromissos assumidos em curto ou em médio</p><p>prazo, analisando as alterações sofridas no disponível da sociedade.</p><p>Dessa forma, podemos dizer que a DOAR evidencia as origens e as</p><p>aplicações de recursos que alteram o Capital Circulante Líquido, e a DFC</p><p>evidencia as origens e aplicações de recursos que alteram o Disponível.</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>37</p><p>Métodos de Divulgação da DFC</p><p>Existem dois métodos para estruturar e apresentar a DFC: direto</p><p>e indireto. Basicamente os dois métodos diferem apenas em relação à</p><p>apresentação dos fluxos de caixas relacionados às atividades operacionais,</p><p>sendo o resultado final idêntico. Nas atividades de investimentos e de</p><p>financiamentos, as formas de apresentação são efetuadas da mesma</p><p>forma, tanto no método direto, quanto no método indireto.</p><p>Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais:</p><p>a. Método Direto: as principais classes de recebimentos brutos e</p><p>pagamentos brutos são divulgadas, método baseado no regime</p><p>de caixa, ou seja, considera os pagamentos e recebimentos</p><p>ocorridos no período, sem se preocupar com os seus reflexos</p><p>(anteriores ou posteriores). Consiste em apresentar diretamente as</p><p>entradas e saídas de caixa ou equivalentes de caixa (disponíveis)</p><p>que sejam derivadas das atividades operacionais. Este método é</p><p>permitido no Brasil somente se for apresentado juntamente com a</p><p>conciliação com o Lucro Contábil.</p><p>b. Método Indireto: também denominado Método da Reconciliação,</p><p>o lucro líquido ou prejuízo (antes da tributação pela CSLL e pelo</p><p>IR) é ajustado pelos efeitos das transações que não envolvem</p><p>caixa (depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas</p><p>cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial);</p><p>de quaisquer diferimentos ou outras apropriações por competência</p><p>sobre recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou</p><p>futuros; e de itens de receita ou despesa associados com fluxos</p><p>de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.</p><p>SAIBA MAIS:</p><p>DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA – Conselho</p><p>Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo – CRC-</p><p>SP. Acessível aqui.</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>38</p><p>Modelo de Fluxo de Caixa (método direto)</p><p>Figura 7: Cia VEM QUE TEM (Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto).</p><p>Descrição 2018 2017</p><p>1. Fluxos de caixa das atividades operacionais</p><p>Valores recebidos de clientes</p><p>Valores pagos a fornecedores e empregados</p><p>Imposto de renda e contribuição social pagos</p><p>Pagamentos de contingências</p><p>Recebimentos por reembolso de seguros</p><p>Recebimentos de lucros e dividendos de subsidiárias</p><p>Outros recebimentos (pagamentos) líquidos</p><p>(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas</p><p>nas) atividades operacionais</p><p>2. Fluxos de caixa das atividades de investimento</p><p>(-) Compras de Investimentos</p><p>(-) Compras do Imobilizado</p><p>(-) Compras do Intangível</p><p>(+) Recebimentos por vendas de Investimentos</p><p>(+) Recebimentos por vendas do Imobilizado</p><p>(+) Recebimento por vendas do Intangível</p><p>(+) Recebimento de dividendos</p><p>(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas</p><p>nas) atividades de investimento</p><p>3. Fluxos de caixa das atividades de fi nanciamento</p><p>(+) Integralização de capital</p><p>(+) Empréstimos tomados</p><p>(-) Pagamento de dividendos</p><p>(-) Pagamento de empréstimos</p><p>(-) Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas</p><p>nas) atividades de fi nanciamento</p><p>Fonte: Ribeiro, 2018 (adaptado). | Exercício Findo em: 2017 e 2018.</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>39</p><p>Figura 8: Cia VEM QUE TEM (Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto).</p><p>Descrição 2018 2017</p><p>4. Aumento (redução) nas disponibilidades (1+/-2+/-3)</p><p>5. Disponibilidades no início do período</p><p>6. Disponibilidades no fi nal do período (4+/-5)</p><p>Fonte: Ribeiro, 2018 (adaptado). | Exercício Findo em: 2017 e 2018.</p><p>Como vimos, segundo a alínea “a” do item 18 da NBC TG 03, a</p><p>apresentação da DFC pelo método direto, no que tangem as atividades</p><p>operacionais, será efetuada pelas principais classes de pagamentos e</p><p>recebimentos brutos. Caso a empresa opte por divulgar seus dados pelo</p><p>método direto, deverá apresentar também uma conciliação entre o lucro</p><p>líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais, contendo</p><p>uma relação dos itens a serem conciliados, separadamente por categoria.</p><p>(Item 20A da NBC TG 03).</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>40</p><p>Modelo de Fluxo de Caixa (método indireto)</p><p>Figura 9: Cia VEM QUE TEM (Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Indireto).</p><p>Descrição 2018 2017</p><p>1. Fluxos de caixa das atividades operacionais</p><p>Valores recebidos de clientes</p><p>Valores pagos a fornecedores e empregados</p><p>Imposto de renda e contribuição social pagos</p><p>Pagamentos de contingências</p><p>Recebimentos por reembolso de seguros</p><p>Recebimentos de lucros e dividendos de subsidiárias</p><p>Outros recebimentos (pagamentos) líquidos</p><p>(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas</p><p>nas) atividades operacionais</p><p>2. Fluxos de caixa das atividades de investimento</p><p>(-) Compras de Investimentos</p><p>(-) Compras do Imobilizado</p><p>(-) Compras do Intangível</p><p>(+) Recebimentos por vendas de Investimentos</p><p>(+) Recebimentos por vendas do Imobilizado</p><p>(+) Recebimento por vendas do Intangível</p><p>(+) Recebimento de dividendos</p><p>(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas</p><p>nas) atividades de investimento</p><p>3. Fluxos de caixa das atividades de fi nanciamento</p><p>(+) Integralização de capital</p><p>(+) Empréstimos tomados</p><p>(-) Pagamento de dividendos</p><p>Fonte: Ribeiro, 2018 (adaptado). | Exercício Findo em 2017 e 2018.</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>41</p><p>Exemplo Prático</p><p>Vamos praticar,</p><p>através de um exemplo? A Cia. VEM QUE TEM</p><p>realizou suas atividades durante dois períodos. Nossa missão é apresentar</p><p>a Demonstração dos Fluxos de Caixa desses períodos, com os respectivos</p><p>reflexos.</p><p>Exemplo: Período 2017.</p><p>• Fato 1 (06/03/2017): Constituição da empresa para explorar o ramo</p><p>de comércio de mesas de madeira, com capital de $ 150.000</p><p>integralizado em dinheiro;</p><p>• Fato 2 (17/04/2017): Empréstimo tomado do Banco SICREDI, de $</p><p>50.000;</p><p>• Fato 3 (24/05/2017): Compra de móveis para uso, no valor de $</p><p>160.000, tendo pago em dinheiro.</p><p>Demonstração dos Fluxos de Caixa: Período de 2017</p><p>1. Fluxos de caixa das atividades operacionais</p><p>2. Fluxos de caixa das atividades de investimento</p><p>(-) Compras do Imobilizado (160.000)</p><p>(=) Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de (160.000)</p><p>3. Fluxos de caixa das atividades de fi nanciamento</p><p>(+) Integralização de capital 150.000</p><p>(+) Empréstimos tomados 50.000</p><p>(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades de</p><p>fi nanciamento</p><p>200.000</p><p>4. Aumento (redução) nas disponibilidades (2 - 3) 40.000</p><p>5. Disponibilidades no início do período 0</p><p>6. Disponibilidades no fi nal do período (4 + 5) 40.000</p><p>Exemplo: Período 2018</p><p>• Fato 4 (01/10/2018): compra à vista de um lote de mercadorias no</p><p>valor de $ 40.000</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>42</p><p>• Fato 5 (10/10/20180: pagamento de despesas de aluguel, em</p><p>dinheiro, no valor de $ 6.000.</p><p>• Fato 6 (12/10/2018): todo lote de mercadorias, à vista, por $ 59.000.</p><p>• Fato 7 (15/10/2018): pagamento de parcela do financiamento no</p><p>valor de $ 6.000, com juros de $ 750.</p><p>• Fato 8 (em 20 de dezembro): vendeu parte dos Móveis e Utensílios</p><p>por $ 15.000, cujo custo de aquisição foi igual a 14.000.</p><p>Antes de preparar o novo período na DFC, vamos elaborar a</p><p>Demonstração do Resultado do Exercício do período. Veja:</p><p>Demonstração do Resultado do Exercício: Período de 2018.</p><p>Receita Bruta de Vendas de Mercadorias 59.000</p><p>(-) Custo das mercadorias vendida (40.000)</p><p>(-) Lucro Bruto 19.000</p><p>(-) Despesas de aluguel (6.000)</p><p>(-) Despesas de Juros (750)</p><p>(=) Lucro Operacional 12.250</p><p>(+) Outras receitas 1.000</p><p>(=) Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro 13.250</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>43</p><p>Agora, vamos montar a DFC do segundo período:</p><p>Demonstração dos Fluxos de Caixa Método Indireto: Período de 2018.</p><p>1. Fluxos de caixa das atividades operacionais</p><p>Resultado do exercício do período 13.250</p><p>Ajustes a conciliar o resultado às disponibilidades geradas</p><p>das atividades operacionais</p><p>(-) Resultado na venda de Ativos Não Circulantes (1.000)</p><p>(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades</p><p>operacionais</p><p>12.250</p><p>3. Fluxos de caixa das atividades de fi nanciamento</p><p>(-) Pagamento de Empréstimos (6.000)</p><p>(=) Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de</p><p>fi nanciamento</p><p>(6.000)</p><p>4. Aumento nas disponibilidades (1 + 2 + 3) 21.250</p><p>5. Disponibilidades no início do período 40.000</p><p>6. Disponibilidades no fi nal do período (4 + 5) 61.250</p><p>RESUMINDO:</p><p>E então? Está satisfeito com o que pôde estudar? Espero</p><p>que tenha conseguido aprender tudo o que foi tratado</p><p>neste capítulo? Agora, só para termos certeza de que você</p><p>realmente absorveu os conteúdos trabalhados neste capítulo,</p><p>vamos resumir tudo o que vimos. Você estudou as formas de</p><p>apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa, segundo</p><p>o CPC 03, aprendeu a diferenças básica entre a DFC e a DOAR</p><p>(hoje não mais obrigatória), verificou cada um dos métodos</p><p>da DFC (método direto e método indireto, observando</p><p>quais as diferenças básicas entre eles, e finalmente, você</p><p>pode ver na prática como funciona a DFC, dentro do nosso</p><p>exemplo prático. Realmente tivemos muita informação, mas</p><p>na contabilidade é assim mesmo! Temos que estar sempre</p><p>atentos, nunca parar, pois sempre temos coisas novas, e</p><p>quem dorme no ponto perde o ônibus. Prepare-se, pois na</p><p>próxima unidade, temos muito mais para estudar! Entendeu</p><p>tudo? Comente lá no fórum as suas dúvidas! Chegamos ao</p><p>fim desta unidade espero que você tenha gostado!</p><p>Contabilidade Intermediária</p><p>44</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>MISSAGIA, Luiz Roberto. VELTER, Francisco. Contabilidade</p><p>Avançada. 5ª ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:</p><p>MÉTODO, 2015.</p><p>RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária. 5ª ed. São Paulo:</p><p>Saraiva, 2018.</p><p>RIOS, Ricardo Pereira. MARION, José Carlos. Contabilidade</p><p>Avançada: de acordo com as normas brasileiras de contabilidade (NBC) e</p><p>normas internacionais de contabilidade (IFRS). 1º ed. – [ 2. Reimpr.]. – São</p><p>Paulo: Atlas, 2019.</p><p>VICECONTI, Silvério das Neves. 18º ed. São Paulo: Saraiva Educação,</p><p>2018.</p><p>BRASIL. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre</p><p>as Sociedades por Ações. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/</p><p>ccivil_03/leis/l6404compilada.htm | Acesso em: 21 ago. 2019.</p><p>BRASIL. Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga</p><p>dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385,</p><p>de 7 de dezembro de 1976. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/</p><p>ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm | Acesso em: 21 ago. 2019.</p><p>Comissão de Pronunciamentos Contábeis - CPC (2010).</p><p>Disponível em: http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/</p><p>Pronunciamentos | Acesso em: 21 ago. 2019.</p><p>Demografia das Empresas 2015: taxa de saída recua, mas mercado</p><p>empresarial perde 1,6 milhão de ocupados. IBGE, 2017. Disponível em:</p><p>https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-</p><p>agencia-de-noticias/releases/17046-demografia-das-empresas-2015-</p><p>taxa-de-saida-recua-mas-mercado-empresarial-perde-1-6-milhao-de-</p><p>ocupados | Acesso em: 21 ago. 2019.</p><p>Contabilidade Intermediária</p>

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