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<p>11</p><p>o</p><p>Lidia rodrigues oliveira</p><p>RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM eNFERMAGEM</p><p>Goianésia do Pará PA</p><p>2023</p><p>lidia rodrigues oliveira</p><p>RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM ENFERMAGEM</p><p>Relatório de Estágio em Enfermagem apresentado como requisito parcial para a integralização curricular.</p><p>Orientador: preceptor de estágio, Camila Moura de Sousa, e enfermeira de campo, Andreza Santos Dias.</p><p>Goianésia do Pará PA</p><p>2023</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 INTRODUÇÃO	3</p><p>2 DESENVOLVIMENTO	...7</p><p>2.1 Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiro da unidade..........................................................................................................7</p><p>2.2 Apresentação e contextualização das ações assistenciais do enfermeiro da unidade.....................................................................................10</p><p>2.3 Experiências pessoais.......................................................................13</p><p>3. CONCIDARAÇÕES FINAIS...........................................................................15</p><p>REFERÊNCIAS.................................................................................................16</p><p>ANEXOS............................................................................................................18</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O estágio hospitalar supervisionado é um componente curricular essencial na formação profissional, sendo uma oportunidade do estudante se autodescobrir como profissional, de conviver com outros profissionais, de vivenciar habilidades, responsabilidades essenciais na formação do enfermeiro. Utilizando todo o conhecimento teórico adquirido no desempenho de suas atividades, desenvolvendo as habilidades obtidas durante o curso. O estágio é de extrema importância, sendo o momento em que temos o contato humanizado direto com o paciente, das grandes responsabilidades que possui um enfermeiro e acima de tudo aprendemos sobre o cuidar. A atuação do futuro enfermeiro deve estar baseada no processo de humanização no cuidado com os pacientes.</p><p>O estágio foi realizado no Hospital Municipal de Goianésia do Pará, é um estabelecimento de saúde tipo Unidade de Saúde Mista que executa serviços de saúde na localidade do bairro Centro da cidade Goianésia do Pará – PA, e se você precisar de atendimento em geral ou outras informações sobre marcação de consultas, agendamento médico ou de exames, emissão de guias ou questões comerciais o endereço do estabelecimento é Rua Tiradentes, 64 - Centro, Goianésia do Pará PA.</p><p>Estabelecimento do Tipo: Unidade de Saúde Mista</p><p>Especialidades: Fisioterapia, Radiografia, Radiografia com Contraste, Angiografia, Mamografia, Tomografia Computadorizada, Densitometria Óssea, Ressonância Magnética, Ultrassonografia, Medicina Nuclear, Hemograma, Exame de Sangue, Exame de Urina, Exame de Anemia, Exame de Fezes, Exame de Diabetes, Exame de Hepatite, Exame de DST/HIV/Aids, Exame Toxicológico, Exame da Tireóide T4 Livre/TSH, Exame de Colesterol, Exame de Gravidez, Teste Ergométrico, Exame Holter 24 horas, Eletrocardiograma, Eletroencefalograma, Eletroneuromiografia, Videoeletroencefalografia, Potenciais Evocados, Hemograma, Exame de Sangue, Exame de Urina, Exame de Anemia, Exame de Fezes, Exame de Diabetes, Exame de Hepatite, Exame de DST/HIV/Aids, Exame Toxicológico, Exame da Tireóide T4 Livre/TSH, Exame de Colesterol, Exame de Gravidez, Fisioterapia, Urgência e Emergência, Teste Ergométrico, Exame Holter 24 horas, Eletrocardiograma, Eletroencefalograma, Eletroneuromiografia, Videoeletroencefalografia, Potenciais Evocados, Hemograma, Exame de Sangue, Exame de Urina, Exame de Anemia, Exame de Fezes, Exame de Diabetes, Exame de Hepatite, Exame de DST/HIV/Aids, Exame Toxicológico, Exame da Tireóide T4 Livre/TSH, Exame de Colesterol, Exame de Gravidez, Tratamento da Hanseníase, Controle de Tabagismo, Diagnóstico por Anatomia Patológica e Citopato, Papanicolaou, Biópsia, Biópsia Aspirativa, Imunoperoxidase, Coloração Especial, Oftalmologia, Tratamento da Tuberculose, Hemograma, Exame de Sangue, Exame de Urina, Exame de Anemia, Exame de Fezes, Exame de Diabetes, Exame de Hepatite, Exame de DST/HIV/Aids, Exame Toxicológico, Exame da Tireóide T4 Livre/TSH, Exame de Colesterol, Exame de Gravidez, Cirurgia Reparadora, Hemograma, Exame de Sangue, Exame de Urina, Exame de Anemia, Exame de Fezes, Exame de Diabetes, Exame de Hepatite, Exame de DST/HIV/Aids, Exame Toxicológico, Exame da Tireóide T4 Livre/TSH, Exame de Colesterol, Exame de Gravidez, Radiografia, Radiografia com Contraste, Angiografia, Mamografia, Tomografia Computadorizada, Densitometria Óssea, Ressonância Magnética, Ultrassonografia, Medicina Nuclear, Hemograma, Exame de Sangue, Exame de Urina, Exame de Anemia, Exame de Fezes, Exame de Diabetes, Exame de Hepatite, Exame de DST/HIV/Aids, Exame Toxicológico, Exame da Tireóide T4 Livre/TSH, Exame de Colesterol, Exame de Gravidez, Pré-natal/Parto e Nascimento, Fisioterapia</p><p>Unidade Mantenedora: Prefeitura Municipal de Goianesia do Pará PA.</p><p>Serviço de Apoio ao Posto</p><p>· AMBULANCIA (PROPRIO)</p><p>· CENTRAL DE ESTERILIZACAO DE MATERIAIS (PROPRIO)</p><p>· FARMACIA (PROPRIO)</p><p>· LAVANDERIA (PROPRIO)</p><p>· NECROTERIO (PROPRIO)</p><p>· NUTRICAO E DIETETICA (S.N.D.) (PROPRIO)</p><p>· S.A.M.E. OU S.P.P.(Serviço de Prontuario de Paciente) (PROPRIO)</p><p>· SERVICO SOCIAL (PROPRIO)</p><p>Horário de Atendimento</p><p>De segunda a sexta feira atendimentos normais, finais de semanas só urgências e emergências.</p><p>Serviços Especializados</p><p>· SERVICO DE ATENCAO A SAUDE REPRODUTIVA</p><p>· SERVICO DE ATENCAO AO PACIENTE COM TUBERCULOSE</p><p>· SERVICO DE ATENCAO AO PRE-NATAL, PARTO E NASCIMENTO</p><p>· SERVICO DE ATENCAO INTEGRAL EM HANSENIASE</p><p>· SERVICO DE CONTROLE DE TABAGISMO</p><p>· SERVICO DE DIAGNOSTICO DE LABORATORIO CLINICO</p><p>· SERVICO DE DIAGNOSTICO POR ANATOMIA PATOLOGICA EOU CITOPATO</p><p>· SERVICO DE DIAGNOSTICO POR IMAGEM</p><p>· SERVICO DE DIAGNOSTICO POR METODOS GRAFICOS DINAMICOS</p><p>· SERVICO DE FISIOTERAPIA</p><p>· SERVICO DE OFTALMOLOGIA</p><p>· SERVICO DE URGENCIA E EMERGENCIA</p><p>O referido relatório pretende discorrer sobre o período enriquecedor que nós, alunos da UNOPAR, passamos no Hospital municipal de Goianésia do Pará, relatando atividades realizadas durante o Estágio Supervisionado. As atividades programadas foram realizadas das segundas às sextas-feiras, desenvolvida durante o período de 17 de julho a 20 de outubro de 2023 no turno vespertino (de 12:00 ás 18:00). O estágio tratou-se do desenvolvimento de atividades pertinentes ao enfermeiro, validando o que foi aprendido na prática durante oito semestres, o que contribui para a nossa formação acadêmica, oportunizando o aprendizado técnico - cientifico assistencial e gerencial. O estágio foi conduzido por nossa enfermeira Camila que foi muito prestativa e que proporcionou a realização de ações e procedimentos, a oportunidade de poder conviver com outros profissionais, e entender que para a recuperação efetiva de um paciente, não é necessário apenas do médico, mas sim de uma equipe interdisciplinar composta de vários profissionais.</p><p>O estágio foi muito importante para o meu desenvolvimento pessoal e acadêmico, pois pude entender a importância da assistência humanizada ao paciente, reconhecendo seus direitos como pessoa humana, das obrigações e responsabilidades que possuem um enfermeiro. Descrever sobre a importância deste estágio em sua vivência acadêmica.</p><p>DENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA</p><p>2.1 Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiro da unidade</p><p>Uma das funções exercidas pelo enfermeiro em seu processo de trabalho é a função gerencial. Por muitos anos, o enfermeiro viu-se na contingência de executar tarefas, face ao predomínio da divisão do trabalho e da fragmentação do cuidado que caracterizam o modelo burocrático que permeia o trabalho na saúde. Este modelo, atualmente, parece não atender os anseios da enfermagem, pois a mesma necessita adotar uma gerência mais flexível, para superar o paradigma clássico de receber e</p><p>executar ordens (GUERRA, 2011). Atualmente a administração do cuidado exige do enfermeiro uma visão que integre e acolha valores e lógicas multi-diferenciadas, impressos nas necessidades dos usuários, que até algum tempo atrás não era manifestadas ou reconhecida. Sendo assim, é necessário um envolvimento do profissional nas inter-relações, na sua potencialidade de criatividade e autonomia, no sentido de dar conta das necessidades do processo de trabalho.</p><p>Ao profissional enfermeiro, o conhecimento sobre gestão é fundamental para que possa desempenhar suas atividades. É dele a responsabilidade da administração da assistência em todas as áreas de prestação de serviço, desenvolvidas nas Instituições e Unidades de Saúde. É o enfermeiro quem planeja, organiza, direciona, cobra resultados e avalia os processos de trabalho que envolve a assistência ao cliente/paciente, sempre focado na qualidade e satisfação dos serviços oferecidos (SILVA, 2012). A função gerencial é um instrumento que permite organizar, política e tecnicamente, o processo de trabalho com o objetivo de torná-lo mais qualificado e produtivo. Neste contexto, o enfermeiro torna-se um elo de comunicação que objetiva o gerenciamento adequado e conectado às expectativas dos dirigentes de Instituições com as dos trabalhadores da linha operacional (WIRICHI, 2009). As instituições de saúde também tem a responsabilidade de incentivar e desenvolver o perfil gerencial do enfermeiro, para obter como vantagem, uma prática gerencial sustentada cientificamente e um profissional mais seguro no desempenho de suas atividades, o que colabora para a garantia da qualidade da assistência prestada, como também contribui na satisfação profissional e na construção do trabalho em equipe (JONAS, 2011).</p><p>· A Diretriz Curricular Nacional do Curso de Graduação de Enfermagem determina que o profissional deve estar apto a fazer o gerenciamento tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que deve estar apto a ser gestor, empregador ou líderes na equipe de saúde (BRASIL, 2001). A Lei nº 2.604/55 foi a primeira lei a regulamentar efetivamente o exercício profissional da Enfermagem e, no artigo 3º, determina as atribuições dos enfermeiros, dentre elas, a direção dos serviços de enfermagem nos estabelecimentos hospitalares, de saúde pública ou privada. Porém, somente em 1986, com a Lei do Exercício Profissional nº 7.498, faz-se desdobramentos das atividades específicas, detalhando e explicitando as ações para cada uma das categorias de enfermagem (OGUISSO, 2001). Ficou determinado então que, o enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, no entanto, dentre as atividades privativas do enfermeiro, as atividades gerenciais são: a direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; a organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; o planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem; a consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem (BRASIL, 1986).</p><p>· Além disso, na mesma lei ficou acordado, dentre as atividades do enfermeiro como integrante da equipe de saúde, as atividades gerenciais: a participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde; a participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde; a prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à clientela durante a assistência de enfermagem (BRASIL, 1986).</p><p>· O gestor de enfermagem tem assumido importante papel nos serviços de saúde, sobretudo no âmbito hospitalar, visto ser o responsável pela gestão dos serviços de Enfermagem e por tomar medidas que integrem as áreas administrativas, assistenciais e de ensino/pesquisa, visando o atendimento de qualidade. As exigências quanto à sua atuação têm incluído, além do gerenciamento em enfermagem, o conhecimento e a interação com todo o ambiente organizacional, permitindo sua maior contribuição no sucesso da instituição (FURUKAWA & CUNHA, 2011)</p><p>· Kurcgant (2010) explica, ainda, que no processo da gerência de enfermagem, a organização da assistência e dos recursos humanos de enfermagem são os objetos de trabalho do enfermeiro. Para a aplicação desse processo é empregada uma série de instrumentos como o dimensionamento de pessoal, o planejamento, a seleção e o recrutamento de pessoal, a educação permanente e/ou continuada, a avaliação, a supervisão e outros. A respeito dos meios para a gerência de enfermagem, estes se encontram na forma de instrumentos – inerentes ao trabalho, por exemplo, no ambiente hospitalar têm-se as prescrições, planilhas de controle, escalas de trabalho e de mensuração de carga de trabalho, evoluções de enfermagem, indicadores entre outros (VASCONCELOS et al., 2016). Na gerência do cuidado de enfermagem, o uso do Processo de Enfermagem é apontado pela Resolução COFEN 358/09 que Dispõe-se sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. Este documento destaca que “o processo de Enfermagem é um instrumento metodológico que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a documentação da prática profissional” bem como “evidencia a contribuição da Enfermagem na atenção à saúde da população, aumentando a visibilidade e o reconhecimento profissional”. Portanto, o processo de Enfermagem é a ferramenta de gerenciamento do cuidado direto ao paciente que o enfermeiro dispõe para proporcionar uma assistência de qualidade e com menor risco. Santos et al. (2013)</p><p>2.2 Apresentação e contextualização das ações assistenciais do enfermeiro da unidade</p><p>Os enfermeiros têm um papel fundamental na assistência aos pacientes e têm muito a contribuir para a formação e no funcionamento harmônico das equipes multidisciplinares em saúde. Sua atuação no cuidado com o paciente é a mais próxima deste.</p><p>Ela envolve uma interação com o trabalho de todos os demais profissionais, tornando a assistência mais completa e integrada. Aliás, o enfermeiro atua simultaneamente em diversas áreas, como planejamento dos cuidados, preparo e administração de medicamentos, além do monitoramento dos sinais vitais.</p><p>Ademais, usa técnicas de monitoração avançadas da evolução clínica, realiza a detecção precoce de sinais de complicações, implementa as medidas de segurança do paciente. Isso sem falar nas ações em diferentes linhas de cuidados (do adulto, da criança, do idoso, da gestante, da mulher) e do papel essencial em diversos procedimentos diagnósticos e de tratamento nas unidades de clínicas e cirúrgicas de diferentes níveis de complexidade. Além da excelência e dedicação ao paciente e da luta diária pela qualidade da assistência, muitas vezes, os enfermeiros acabam assumindo responsabilidades de outros profissionais.</p><p>Na prática, atuam em funções que seriam do farmacêutico clínico, psicólogo, assistente social, administrador, nutricionista clínico, terapeuta ocupacional etc. Não raro, ainda fazem o papel de amigos e acompanhante de pacientes sem o devido apoio da família.</p><p>Existem diferentes estruturas de trabalhos multidisciplinares em diversos ambientes de trabalho e nível de complexidade da assistência. Porém, não há nenhuma em que o enfermeiro não esteja presente, geralmente com um papel indispensável.</p><p>Por exemplo, podemos notar a importância dos enfermeiros na equipe multiprofissional de saúde a partir dos seguintes casos:</p><p>· Assistência ambulatorial e na atenção primária do SUS (UBS e equipes de saúde da família) onde é protagonista na assistência junto com os médicos da equipe;</p><p>· Assistência integrada de doenças crônicas como diabetes, hipertensão arterial grave, insuficiência cardíaca, doença pulmonar crônica, doenças oncológicas, doenças neuropsiquiátricas, pacientes em tratamento paliativo</p><p>etc.;</p><p>· Em outras ações de prevenção de doenças e promoção da saúde, desenvolvendo planos de cuidados com orientações personalizadas aos pacientes;</p><p>· Sistematização da assistência pré, peri e pós operatória nas equipes cirúrgicas;</p><p>· Time multiprofissional de áreas específicas como terapia intensiva, sala de emergência, unidades de internação, obstetrícia e neonatologia (perinatologia), unidade de pediatria, unidades de cuidados geriátricos e cuidados domiciliares.</p><p>Além disso, não há como negar a responsabilidade dos enfermeiros ao garantir um ambiente seguro e livre de riscos aos pacientes. Esses profissionais atuam com a prevenção de infecções hospitalares e na garantia de funcionamento de equipamentos médicos.</p><p>A assistência a pacientes em situações de saúde cada vez mais críticas, que necessitam de respostas individuais e complexas a sua situação de saúde, tem sido destacada enquanto papel contemporâneo das instituições hospitalares. Dessa forma, o trabalho hospitalar exige novas competências dos profissionais que se deparam com mudanças tecnológicas e exigências da sua clientela, provocando, muitas vezes, transformações no seu processo de trabalho (CAMELO, 2012). Dentre os profissionais da saúde, os enfermeiros são o eixo articulador do trabalho hospitalar já que são eles os responsáveis pelo cuidado humano, durante as vinte e quatro horas do dia. No processo de trabalho da enfermagem em unidades hospitalares, os enfermeiros têm assumido os cuidados com os pacientes mais graves, além das atividades de organização e coordenação dos serviços, desenvolvendo, de forma compartilhada, as atividades assistenciais e gerenciais (CAMELO, 2012).</p><p>O papel do enfermeiro foi percebido como facilitador no acesso aos cuidados. Entre os achados atribuem ao enfermeiro ações no campo administrativo, no campo assistencial e no campo educacional. O papel administrativo do enfermeiro é subdividido em três áreas de atuação: processo de trabalho, ambiente institucional e equipe de saúde. As ações descritas dizem respeito à provisão de recursos para que os atos de saúde se realizem, à manutenção de equipamentos, à organização e à limpeza das unidades assistenciais, além de ações de interação com todos os membros da equipe de saúde, quer seja providenciando o necessário para o cuidado ao paciente, quer seja como agente detentor de informações. Assistem o paciente, verbalizando que o enfermeiro tem ações diretas, exemplificando-as com procedimentos invasivos mais complexos e ações indiretas, citando como exemplo a supervisão dos cuidados prestados. Quanto à atividade educativa, os informantes explicitaram que o enfermeiro é responsável por treinar os demais membros da equipe de enfermagem, orientando-os tecnicamente, repassando-lhes conhecimentos necessários para a realização dos procedimentos e treinando-os para o serviço.</p><p>CONSIDERANDO a Lei Nº 7.498/1986 que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências; define que: Art. 11. O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe: I - privativamente: a) direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem; (...) h) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem; i) consulta de enfermagem; j) prescrição da assistência de enfermagem; l) cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; m) cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas; II - como integrante da equipe de saúde: a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde; b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde; c) prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde; d) participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação; e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral; f) prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à clientela durante a assistência de enfermagem; g) assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera; h) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; i) execução do parto sem distocia; j) educação visando à melhoria de saúde da população. Parágrafo único. As profissionais referidas no inciso II do art. 6º desta lei incumbe, ainda: a) assistência à parturiente e ao parto normal; b) identificação das distocias obstétricas e tomada de providências até a chegada do médico; c) realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando necessária.</p><p>0. Experiências pessoais</p><p>O estágio supervisionado traz uma nova visão ao futuro profissional, pois é a partir da prática que este consegue compreender melhor a teoria, nesse sentido, consegue vivenciar experiências que colaboram ainda mais com sua formação profissional. Através do estágio, o discente cria uma postura inovadora, se conscientiza de suas responsabilidades ética, política e profissional, conhecendo e reconhecendo suas competências enquanto um futuro enfermeiro.</p><p>O estágio supervisionado me permitiu entender a importância de passar da teoria para uma experiencia prática. Dessa forma conseguir adquirir habilidades para realizar uma função que poderei ocupar no futuro. E graças a todas as habilidades adquiridas durante o estágio supervisionado, poderei construir uma base sólida para a minha carreira. E também tive a oportunidade para me autodescobrir como profissional, de conviver com outros colegas de profissão, de vivenciar habilidades como responsabilidades que me foram conferidas, e também trabalhar em equipe.</p><p>Foram realizados os seguintes procedimentos; Triagem de pacientes, anamnese, acesso venoso, instalação de soroterapia e controle de gotejamento ,administração de medicamentos orais, endovenosos e intramusculares, teste de glicemia capilar, aferição de pressão arterial e sinais vitais, eletrocardiograma, banho no leito, troca de fralda, curativos, passagem de sonda vesical de demora, aspiração traqueal, palestras sócio educativas sobre ISTs e automutilação, ausculta do BCF, testes rápidos, encaminhamento da gestante ao centro cirúrgico, limpeza do RN e administração da vitamina K, evolução de enfermagem.</p><p>· O funcionamento do sistema hospitalar depende do bom andamento de todos os serviços prestados, no entanto para que haja qualidade nos serviços existe um fator preponderante que é a concretização do trabalho em equipe, é de suma importância, temos que ter a consciência da responsabilidade porque estamos lidando com vidas humanas, que muito das vezes está em situação de fragilidade e que precisa de atenção e cuidados.</p><p>· O enfermeiro tem enorme importância para o processo de humanização da saúde no hospital. Sabemos que a humanização em um ambiente hospitalar é a valorização dos pacientes, acompanhantes e familiares no processo de cuidado com a saúde. Valorizar esta humanização é a forma de oportunizar uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva nos processos de estadia do paciente no hospital.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>É a partir do estágio, que o estudante compreende as dificuldades que serão encontrados no decorrer da profissão, assim como as habilidades que deve adquirir para uma melhor atuação. O estágio também leva o sujeito a se deparar com vários tipos de sentimentos, medo, ansiedade, insegurança, até então desconhecidos que podem influenciar sua prática profissional.</p><p>É a</p><p>partir do estágio supervisionado, da prática, que o estudante consegue perceber suas escolhas, se realmente está preparado para assumir a profissão almejada. Nesse sentido, a prática é uma forma de utilizarmos todos os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso, fazendo uma relação segura entre teoria e prática, vivenciando de maneira concreta os desafios que se fazem presente na profissão.</p><p>Entendo que o enfermeiro deve promover a saúde, prevenção e tratamento de complicações, através do cuidado do paciente e da família. Acredito que a enfermagem pode fazer a diferença no âmbito da saúde, adotando atitudes proativas, que sejam exemplares, que motivem os pares e que permitam melhorar as capacidades de todos os envolvidos e as atividades desempenhadas pelo o profissional de enfermagem contribuem muito para a pronta recuperação dos pacientes.</p><p>Durante meu período de estágio hospitalar supervisionado, busquei sempre tentar ajudar ao próximo, encorajando o paciente a ultrapassar as dificuldades sentidas no seu processo de saúde-doença.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>GUERRA, Soeli Teresinha. O conflito no exercício gerencial do enfermeiro no âmbito hospitalar. Rev. Latino-Am. Enfermagem. Artigo Original 19(2):[08 telas] mar-abr 2011.</p><p>SILVA JC, Rozendo CA, Brito FMM, Costa TJG. A percepção do formando de enfermagem sobre a função gerencial do enfermeiro. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2012 abr/jun;14(2):296-303</p><p>WIRICH, Claci Fátima, et al. O trabalho gerencial do enfermeiro na rede básica de saúde. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2009 Abr-Jun; 18(2): 249-57</p><p>JONAS, Lucélia Terra, et al. A função gerencial do enfermeiro na Estratégia saúde da Família: limites e possibilidades. Rev. APS;14(1), jan.-mar. 2011. JONAS, Lucélia Terra, et al. A função gerencial do enfermeiro na Estratégia saúde da Família: limites e possibilidades. Rev. APS;14(1), jan.-mar. 2011.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf. Acesso em 06 abr 2012.</p><p>BRASIL. Lei 7498 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências. Disponível em: http://www.corentocantins.org.br/eUpload/arquivos/8/Lei%20n%C2%BA%207.498.pdf. Acesso em 05 abr 2012.</p><p>FURUKAWA, P.O.; CUNHA, I.C.K.O. Perfil e competências de gerentes de enfermagem de hospitais acreditados. Rev. Latino-Am. Enfermagem. v. 19, n. 1, 9p., 2011</p><p>Kurcgant P. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;2010</p><p>Santos JLG, Pestana EL, Guerrero P, Meirelles BSH, Erdmann AL. Práticas de enfermeiros na gerência do cuidado em enfermagem e saúde: revisão integrativa. Rev Bras Enferm [Internet]. 2013[cited 2015 Apr 18];66(2):257-63. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reben/v66n2/16.pdf</p><p>CAMELO, S. H. H. Competência profissional do enfermeiro para atuar em unidades de terapia intensiva: uma revisão integrativa. Artigo de Revisão. Revista Latino Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 20, n.1, p. 90-100, jan./fev. 2012.</p><p>PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. LEI 7.498/1986, DE 25 DE JUNHO DE 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. Disponível em . 16 de outubro de 2020.</p><p>OGUISSO, T. História da legislação do exercício da enfermagem no Brasil. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 53, n. 4, p. 197-207, 2001.</p><p>ANEXOS</p><p>ANEXO A – Termo de validação do Relatório de Estágio</p><p>Incluir o termo de validação digitalizado, conforme estipulado no Plano de Trabalho.</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.jpeg</p><p>image1.png</p>

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