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<p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20116</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>O impacto do diagnóstico precoce e intervenção em crianças com</p><p>Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)</p><p>The impact of early diagnosis and intervention in children with Attention</p><p>Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD)</p><p>DOI:10.34119/bjhrv6n5-061</p><p>Recebimento dos originais: 04/08/2023</p><p>Aceitação para publicação: 08/09/2023</p><p>Gabriela Abreu Murad</p><p>Graduanda em Medicina</p><p>Instituição: Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG)</p><p>Endereço: Rua Vitório Marcola, 675, CEP: 30310-360</p><p>E-mail: gabreumurad@gmail.com</p><p>Jordana de Castro Honorato</p><p>Graduanda em Medicina</p><p>Instituição: Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG)</p><p>Endereço: Avenida Bernardo Monteiro, 1397, Belo Horizonte - MG</p><p>E-mail: jordanahonorato@gmail.com</p><p>Anna Júlia Godoy Medeiros</p><p>Graduanda em Medicina</p><p>Instituição: AFYA Faculdade Ciências Médicas (UNIVAÇO)</p><p>Endereço: Rua Saturno, 223, Castelo, Ipatinga - MG, CEP: 35160-074</p><p>E-mail: annajuliag.medeiros@hotmail.com</p><p>Marta Janaina Pereira de Oliveira</p><p>Graduanda em Medicina</p><p>Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Campus Três Lagoas</p><p>Endereço: Av. Ranulpho Marques Leal, 3484, Distrito Industrial, Três Lagoas – MS,</p><p>CEP: 79620-080</p><p>E-mail: marta.janaina@ufms.br</p><p>Luiza Castorino Melo</p><p>Graduanda em Medicina</p><p>Instituição: Faculdade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC)</p><p>Endereço: Avenida Juiz de Fora, 1100, Granjas Betânia, Juiz de Fora - MG, CEP: 36047-362</p><p>E-mail: luizacastorinom@hotmail.com</p><p>Fúlvia Mello Dias Martins</p><p>Graduanda em Medicina</p><p>Instituição: Faculdade de Medicina de Barbacena (FUNJOB)</p><p>Endereço: Praça Pres. Antônio Carlos, 8, São Sebastiao, Barbacena - MG, CEP: 36202-336</p><p>E-mail: fulviamello@gmail.com</p><p>mailto:gabreumurad@gmail.com</p><p>mailto:jordanahonorato@gmail.com</p><p>mailto:annajuliag.medeiros@hotmail.com</p><p>mailto:marta.janaina@ufms.br</p><p>mailto:luizacastorinom@hotmail.com</p><p>mailto:fulviamello@gmail.com</p><p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20117</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>Isadora Soares Neves Miranda</p><p>Graduanda em Medicina</p><p>Instituição: Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (FASEH)</p><p>Endereço: Rua Maura 1001, União, Belo Horizonte - MG</p><p>E-mail: isasmiranda@hotmail.com</p><p>Guilherme Arosi Santos</p><p>Graduado em Medicina</p><p>Instituição: Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE)</p><p>Endereço: Rua Nizio Peçanha Barcelos, 1251, Vila Isa, Governador Valadares - MG</p><p>E-mail: guilhermearosi@hotmail.com</p><p>Cyntia Fiuza Morais</p><p>Mestra em Medicina pela Universidade de Lisboa (ULISBOA)</p><p>Instituição: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Hospital Lindouro Avelar</p><p>Endereço: Rua Caiçara, 500, Lagoa Santa - MG, CEP: 33400-000</p><p>E-mail: dracyntiafiuza@gmail.com</p><p>RESUMO</p><p>Introdução: O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma condição</p><p>caracterizada por sintomas de impulsividade, hiperatividade e desatenção que impactam</p><p>diversos aspectos do funcionamento humano, incluindo o cognitivo, acadêmico,</p><p>comportamental, emocional e social. A atual classificação do DSM-5 estabelece três níveis de</p><p>gravidade para esse transtorno, com base no número de sintomas apresentados e no grau de</p><p>interferência que eles provocam na vida do indivíduo. É relevante notar que o TDAH é mais</p><p>frequentemente diagnosticado em homens do que em mulheres e tende a se manifestar</p><p>predominantemente durante a idade escolar, tornando-o uma condição de grande relevância na</p><p>área da pediatria, dada a sua alta incidência na infância. Detectar o TDAH precocemente é de</p><p>suma importância, visto que crianças com esse transtorno geralmente enfrentam maiores</p><p>desafios no processo de aprendizagem, bem como em seu desenvolvimento nas esferas social</p><p>e familiar. Portanto, um diagnóstico precoce do TDAH desempenha um papel crucial na</p><p>redução dos potenciais danos causados por essa condição, permitindo que medidas de</p><p>intervenção sejam implementadas a fim de proporcionar um apoio adequado às crianças que</p><p>enfrentam esse desafio.Objetivo: O objetivo do presente estudo foi analisar o impacto do</p><p>diagnóstico precoce de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças</p><p>e como ele pode influenciar positivamente no prognóstico e intervenção. Metodologia: O</p><p>trabalho consistiu em uma revisão integrativa da literatura, realizada nas seguintes bases de</p><p>dados: PubMed, PsycINFO e Scopus, publicados nos últimos 10 anos. utilizou-se os</p><p>descritores: "early diagnosis of ADHD", "impact of early intervention on ADHD children",</p><p>"effectiveness of intervention strategies for childhood ADHD", e a combinação entre eles.</p><p>Discussão: Os resultados afirmam o quanto a presença do TDAH interfere negativamente na</p><p>vida dos portadores, prejudicando sua qualidade de vida. Conclusão: O diagnóstico e tratamento</p><p>precoce é de fundamental importância, pois reduzem as consequências agudas e a longo prazo,</p><p>proporcionando uma melhor qualidade de vida a esses indivíduos.</p><p>Palavras-chave: diagnóstico precoce de TDAH, impacto da intervenção precoce em crianças</p><p>com TDAH, eficácia das estratégias de intervenção para o TDAH infantil.</p><p>mailto:isasmiranda@hotmail.com</p><p>mailto:guilhermearosi@hotmail.com</p><p>mailto:dracyntiafiuza@gmail.com</p><p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20118</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>ABSTRACT</p><p>Introduction: Attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) is a condition characterized by</p><p>impulsive, hyperactive, and inattentive symptoms that impact various aspects of human</p><p>functioning, including cognitive, academic, behavioral, emotional, and social. The current</p><p>DSM-5 classification establishes three levels of severity for this disorder, based on the number</p><p>of symptoms presented and the degree of interference they cause in the individual's life. It is</p><p>important to note that ADHD is more often diagnosed in men than in women and tends to</p><p>manifest predominantly during school age, making it a condition of great relevance in the area</p><p>of pediatrics, given its high incidence in childhood. Detecting ADHD early is of paramount</p><p>importance, as children with this disorder often face greater challenges in the learning process</p><p>as well as in their social and family development. Therefore, early diagnosis of ADHD plays a</p><p>crucial role in reducing the potential harm caused by this condition, allowing intervention</p><p>measures to be implemented in order to provide adequate support to children facing this</p><p>challenge.Objective: The objective of this study was to analyze the impact of early diagnosis</p><p>of Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) in children and how it can positively</p><p>influence prognosis and intervention. Methodology: The work consisted of an integrative</p><p>literature review, carried out in the following databases: PubMed, PsycINFO and Scopus,</p><p>published in the last 10 years. The descriptors were used: "early diagnosis of ADHD", "impact</p><p>of early intervention on ADHD children", "effectiveness of intervention strategies for childhood</p><p>ADHD", and the combination between them. Discussion: The results affirm how the presence</p><p>of ADHD negatively interferes in the lives of the carriers, impairing their quality of life.</p><p>Conclusion: Early diagnosis and treatment is of fundamental importance, since they reduce the</p><p>acute and long-term consequences, providing a better quality of life for these individuals.</p><p>Keywords: early diagnosis of ADHD, impact of early intervention on children with ADHD,</p><p>effectiveness of intervention strategies for childhood ADHD.</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é caracterizado por sintomas</p><p>de impulsividade, hiperatividade e desatenção.</p><p>Desse modo, afeta o funcionamento cognitivo,</p><p>acadêmico, comportamental, emocional e social¹. Tais sintomas geralmente podem ser</p><p>percebidos por terceiros, como pais e professores2. O subtipo hiperativo-impulsivo é o mais</p><p>prevalente, iniciando aos quatro anos de idade e atingindo seu pico de gravidade aos sete anos3,4.</p><p>Sintomas de hiperatividade podem diminuir na adolescência5 e sintomas impulsivos geralmente</p><p>persistem ao longo da vida6.</p><p>Os comportamentos frequentemente vinculados à hiperatividade incluem inquietação,</p><p>conversa excessiva, dificuldade em manter-se sentado e esperar sua vez, além de interrupção</p><p>ou interferência nos assuntos alheios, entre outros. Por outro lado, a impulsividade está</p><p>associada a uma variedade de comportamentos que podem ser influenciados pelo ambiente, tais</p><p>como o envolvimento com substâncias como álcool e drogas, bem como a prática de</p><p>comportamentos sexuais de risco7.</p><p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20119</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>A desatenção é o outro subtipo do transtorno, definida pela redução na velocidade</p><p>cognitiva e na capacidade de manter-se focado. Ela tem sua prevalência aumentada em crianças</p><p>de idade gestacional menor que 32 semanas9 e, assim como a impulsividade, pode permanecer</p><p>ao longo da vida. Entre os sintomas comuns associados a este subtipo, destacam-se a falta de</p><p>atenção a detalhes, a dificuldade em manter o foco nas atividades, a desorganização e a</p><p>tendência a se distrair com estímulos irrelevantes. Todos os sintomas podem resultar em</p><p>dificuldades acadêmicas, sociais e ocupacionais, uma vez que estão relacionados diretamente</p><p>com o desenvolvimento cognitivo.</p><p>A prevalência de TDAH em crianças é influenciada pelo critério diagnóstico e</p><p>característico da população, nas crianças em idade escolar ela está entre 9 a 15 por cento. Por</p><p>ser um dos distúrbios mais comuns na infância10,11,12, o TDAH se torna uma patologia</p><p>importante para a pediatria. Esse transtorno é mais comum em homens do que nas mulheres,</p><p>com proporção de 4:1 na população desatenta e 2:1 na população com hiperatividade13. Uma</p><p>pesquisa realizada pelo National Health Interview Survey (NHIS) de 2015 a 2016 demonstrou</p><p>que a prevalência foi de 14 por cento em homens e 6 por cento em mulheres14. A doença possui</p><p>poucos registros e o aumento da prevalência pode ser atribuído a uma melhora na identificação</p><p>do TDAH por meio do diagnóstico precoce, feito através de profissionais da saúde capacitados</p><p>em conjunto com a família e educadores que acompanham o indivíduo ao longo da vida.</p><p>Esse déficit ainda não possui etiologia específica, porém fatores genéticos e ambientais</p><p>têm grande influência no desenvolvimento da doença. O desequilíbrio genético do metabolismo</p><p>das catecolaminas no córtex cerebral pode ter relação com as disfunções causadas pelo por esse</p><p>transtorno15,16,17. Em crianças com TDAH é possível notar algumas diferenças neuroanatômicas</p><p>como assimetria reversa ou ausência do núcleo caudado, volume cerebral e cerebelar diminuído,</p><p>aumento da substância cinzenta nos córtices temporal posterior e parietal inferior em</p><p>comparação com crianças sem TDAH18,19,20,21. Além disso, anormalidades estruturais e</p><p>funcionais nas estruturas pré-frontais, e em regiões de gânglios da base, estão diretamente</p><p>ligadas com funções executivas prejudicadas22,23,24.</p><p>Em relação aos fatores ambientais, estes podem ajudar a diferenciar uma criança que</p><p>tem os sintomas de hiperatividade, que é comum na idade até determinado momento, de uma</p><p>criança em que estes sintomas prejudicam sua capacidade funcional e cognitiva. Entre esses</p><p>fatores é possível dizer que influências dietéticas normalmente não afetam o comportamento de</p><p>forma significativa e não estão envolvidos com a maior parte dos casos de TDAH25,26. Em</p><p>contrapartida, o sono insuficiente pode agravar os sintomas27, e a exposição pré-natal à fumaça</p><p>e a prematuridade estão diretamente associadas com o desenvolvimento do TDAH28,29.</p><p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20120</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>A avaliação do TDAH pode ser iniciada em crianças com idade igual ou superior a</p><p>quatro anos que apresentam sintomas de desatenção, hiperatividade, impulsividade, queixas</p><p>frequentes de queda no desempenho escolar ou dificuldade de socialização31. Esta deve ser</p><p>integral e multiprofissional, composta pelo cuidador, médico, psicólogo e educador, entre</p><p>outros profissionais, com o objetivo de confirmar a presença e persistência dos sintomas</p><p>principais, complicações futuras e comorbidades (distúrbios de ansiedade, de humor, de</p><p>aprendizagem, do sono)30,31,32-37. Deste modo, a avaliação deve ser realizada em mais de um</p><p>ambiente, sendo aconselhável a utilização escalas de comportamento específicas para TDAH</p><p>como instrumento auxiliar39,40.</p><p>Durante a consulta médica é importante investigar exposições pré-natais a drogas,</p><p>infecções perinatais, traumatismo cranioencefálico, otite média recorrente e uso de</p><p>medicamentos, além de histórico familiar positivo para a doença32. Informações sobre</p><p>distúrbios do sono e doenças cardíacas da criança e de familiares são de extrema relevância</p><p>para evitar iatrogenias durante o tratamento medicamentoso31,38. É importante ressaltar que a</p><p>avaliação urgente é necessária para crianças com ideação suicida31, e a reavaliação é crucial</p><p>sempre que surgirem novos sintomas ou piorarem os atuais.</p><p>O diagnóstico de TDAH é clínico, definido pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de</p><p>Transtornos Mentais, Quinta Edição, Revisão de Texto (DSM-5-TR)41, CID 11 e CID 10,</p><p>denominado neste último como transtorno hipercinético. Os critérios do DSM-5-TR têm alta</p><p>confiabilidade e ajudam no sobre e subdiagnóstico do transtorno43. Em contramão, o uso de</p><p>medicamentos estimulantes a fim de obter resposta positiva ou negativa não deve ser aplicado</p><p>como ferramenta diagnóstica43,44.</p><p>As apresentações do TDAH são categorizadas em: predominantemente desatento,</p><p>predominantemente hiperativo-impulsivo e misto. Essa classificação acontece de acordo com</p><p>os sintomas predominantes41,45, sendo dinâmica ao longo da vida do paciente41,46,47,48. Entre os</p><p>diagnósticos diferenciais estão: variações do desenvolvimento infantil, distúrbios</p><p>comportamentais e emocionais, fatores psicossociais e/ou ambientais41, 42,48-51. Esses fatores</p><p>também podem estar presentes em outras morbidades simultâneas ou não com TDAH, por isso</p><p>a notável importância do diagnóstico focado e estruturado52.</p><p>O tratamento envolve terapia farmacológica e não-farmacológica, isoladas ou em</p><p>combinação, com a meta de melhorar o comportamento psicossocial e o desempenho escolar</p><p>de forma realista, alcançável e mensurável. A escolha da terapia envolve o paciente, o(s)</p><p>cuidador(es) e o médico, que devem avaliar os riscos e benefícios para determinar a</p><p>propedêutica ideal53,54,56. As comorbidades também devem ser tratadas de forma concomitante,</p><p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20121</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>uma vez que influenciam no tratamento do TDAH54,57,58. A terapia farmacológica é</p><p>recomendada para crianças com idade maior ou igual a seis anos53,55, e em crianças de idade</p><p>pré-escolar (quatro a cinco anos) que não responderam apenas a terapia não farmacológica55.</p><p>Antes de iniciar a farmacoterapia, alguns critérios devem ser avaliados como: histórico</p><p>cardiovascular, triagem de fatores de risco para transtorno bipolar, comorbidades e o abuso de</p><p>drogas em pacientes adolescentes55.</p><p>A escolha do fármaco inicial depende de diversos fatores: farmacocinética, a</p><p>apresentação do medicamento, a hora do dia em que os sintomas alvo ocorrem, condições</p><p>emocionais ou comportamentais coexistentes,</p><p>efeitos adversos, histórico de abuso de drogas,</p><p>preço, entre outros53,55. Os estimulantes, como o metilfenidato, dexmetilfenidato, anfetamina,</p><p>dextroanfetamina, dextroanfetamina-anfetamina, são os agentes de primeira linha por terem</p><p>início de ação rápido, segurança e eficácia comprovadas53,54,55,59,61,62. Já os Inibidores Seletivos</p><p>da Recaptação de Noradrenalina (atomoxetina, viloxazina) são alternativas para pacientes com</p><p>histórico ou preocupação dos cuidadores quanto ao abuso de substâncias ilícitas53,63.</p><p>O prognóstico varia de acordo com a faixa etária de cada paciente e o início do</p><p>tratamento e dos sintomas. Quanto mais precoce, melhor será o resultado no paciente adulto.</p><p>Deste modo, o presente estudo busca uma revisão atual com o objetivo de demonstrar como o</p><p>diagnóstico precoce pode influenciar positivamente no prognóstico dos pacientes pediátricos,</p><p>permitindo uma abordagem melhorada.</p><p>2 METODOLOGIA</p><p>Esta revisão integrativa adota uma abordagem de pesquisa abrangente para investigar o</p><p>impacto do diagnóstico precoce e intervenção em crianças que apresentam Transtorno de</p><p>Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A análise aprofundada das evidências existentes</p><p>visa proporcionar uma compreensão sólida e fundamentada dessa área de estudo.</p><p>A busca por literatura científica foi conduzida em bases de dados acadêmicas, incluindo</p><p>PubMed, PsycINFO e Scopus. A estratégia de pesquisa envolveu a seleção de palavras-chave</p><p>relevantes, como "early diagnosis of ADHD", "impact of early intervention on ADHD</p><p>children", "effectiveness of intervention strategies for childhood ADHD", entre outras. Foram</p><p>considerados estudos publicados nos últimos 10 anos para garantir a atualidade das</p><p>informações.</p><p>A seleção de artigos foi realizada de maneira criteriosa, priorizando estudos que</p><p>exploraram o impacto do diagnóstico precoce e diferentes abordagens de intervenção em</p><p>crianças diagnosticadas com TDAH. A inclusão enfatizou estudos que empregaram</p><p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20122</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>metodologias robustas, como ensaios clínicos controlados, coortes prospectivas e estudos</p><p>longitudinais.</p><p>Os artigos selecionados foram submetidos a uma análise detalhada, que incluiu a</p><p>avaliação das metodologias utilizadas, a descrição das amostras estudadas, as intervenções</p><p>implementadas e as medidas de resultados aplicadas. A análise qualitativa e quantitativa buscou</p><p>identificar padrões emergentes e proporcionar uma visão holística das tendências e conclusões</p><p>dos estudos revisados.</p><p>Os resultados dos estudos foram agrupados em categorias temáticas relevantes, tais</p><p>como os benefícios do diagnóstico precoce, a eficácia das intervenções e os desafios associados</p><p>ao diagnóstico e intervenção em crianças com TDAH.</p><p>Esta revisão integrativa baseou-se em dados publicamente disponíveis e não envolveu a</p><p>coleta de dados primários. Portanto, não foram identificadas preocupações éticas significativas.</p><p>3 DISCUSSÃO</p><p>Conhecido como TDAH, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma</p><p>patologia que envolve os campos neurais e comportamentais, tendo uma etiologia multifatorial</p><p>e apresentando padrões constantes de desatenção, hiperatividade, impulsão e desorganização,</p><p>sendo necessário a presença destes em ao menos dois diferentes contextos que interferem no</p><p>cotidiano do indivíduo64.</p><p>A epidemiologia do TDAH ainda é muito estudada, havendo grande influência</p><p>neurológica, genética e ambiental. Com relação aos aspectos neurológicos, têm sido destacadas</p><p>alterações no córtex pré-frontal, frontal medial superior, regiões do giro do cíngulo anterior, no</p><p>lobo parietal e sulco intraparietal. Assim, concluiu-se que a principal região neuronal envolvida</p><p>no hipofuncionamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade é a região do</p><p>cíngulo-frontal-parietal que atende pelo comando da atenção65 .</p><p>Quanto às causas genéticas, ocorre um aumento da prevalência dos sintomas do TDAH</p><p>nos familiares de portadores da doença, se comparado à população geral. De acordo com</p><p>Faraone66, as famílias de primeiro grau de pacientes portadores da condição possuem um maior</p><p>risco de 2 a 8 vezes de apresentarem também o transtorno se comparadas ao grupo controle.</p><p>Além disso, os pacientes com o transtorno apresentam chance de terem uma prole também</p><p>portadora do transtorno em 57%, um aumento significativo se comparado a população em</p><p>geral66.</p><p>Os fatores ambientais associados ao TDAH são inespecíficos, havendo maior relação</p><p>na questão gene-ambiental, mostrando a influência do fator ambiental como causa de alterações</p><p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20123</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>genéticas que levam ao TDAH. Dentre os mais estudados, destacam-se fatores pré-natais e</p><p>perinatais, como baixo peso ao nascer e exposição intraútero ao tabaco, deficiências e</p><p>excedentes nutricionais, além de fatores sociais, como conflitos familiares e baixa renda67.</p><p>A epidemiologia acerca do TDAH é muito ampla, havendo um crescente número de</p><p>casos nos últimos anos, variando em torno de 3% a 9% de toda a população mundial68. A</p><p>prevalência desse transtorno nos EUA aponta que cerca de 11% das crianças em idade escolar</p><p>atendem aos critérios para o diagnóstico de TDAH, o que indica uma grande proporção da</p><p>população infantil69.</p><p>O TDAH frequentemente persiste ao longo da vida dos pacientes, com uma grande</p><p>proporção de crianças com o transtorno continuando a apresentar sintomas na adolescência e</p><p>na idade adulta. Segundo Schmitz70, cerca de 75% da população infantil portadora do TDAH</p><p>persistirá com os sintomas da doença na adolescência e, destes, em torno de 50% continuarão</p><p>com a clínica na vida adulta.</p><p>Além disso, Manos69 ainda aponta que cerca de 70% das crianças com TDAH têm outras</p><p>comorbidades associadas, o que ressalta a complexidade clínica deste transtorno e sua</p><p>associação com outras patologias de cunho mental, como transtornos de ansiedade, transtornos</p><p>de humor, transtornos do espectro autista (TEA) e transtornos de aprendizagem.</p><p>As manifestações clínicas do TDAH normalmente se iniciam na primeira infância,</p><p>muitas vezes antes dos 7 anos de idade, cursando de maneira progressiva e diária no cotidiano</p><p>social e acadêmico de seus portadores71. Dentre as queixas mais comuns, prevalece a</p><p>dificuldade em direcionar e manter a atenção a estímulos internos (pensamentos) e externos</p><p>(estímulos do ambiente)65. Isso pode resultar em distração frequente, dificuldade em</p><p>concentrar-se em tarefas e facilidade em se perder em pensamentos ou estímulos irrelevantes.</p><p>Nas crianças em fase pré-escolar, o sintoma de hiperatividade é o mais característico e</p><p>marcante, diferente dos pacientes em período escolar, onde a desatenção torna-se a principal</p><p>marca clínica evidenciada pelos professores e familiares72.</p><p>Como consequência a este transtorno, o baixo desempenho escolar é uma das principais</p><p>queixas atribuídas pelos pais acerca do TDAH em crianças e adolescentes. A faixa etária infantil</p><p>está sujeita a maiores desavenças com relação à leitura, desempenho em cálculos e repetência</p><p>durante a graduação73. Além disso, comportamentos impulsivos e hiperativos podem ocasionar</p><p>no afastamento da criança de seu meio de interação, causando uma série de consequências</p><p>negativas na vida do paciente, como baixa autoestima e aumento do risco de depressão e</p><p>ansiedade74.</p><p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20124</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>Para o diagnóstico deste transtorno, é fundamental a complementaridade entre as</p><p>manifestações clínicas e a exclusão de outras patologias que possam justificar tais sinais e</p><p>sintomas. Assim, a Classificação Estatística</p><p>Internacional de Doenças e Problemas</p><p>Relacionados com a Saúde (CID-10) preconiza para o diagnóstico do TDAH os seguintes</p><p>critérios: (1) início precoce dos sintomas, durante os primeiros cinco anos de vida; (2) baixo</p><p>desempenho e interesse nas atividades que necessitam de envolvimento cognitivo; (3)</p><p>desorganização e descoordenação da atividade global, com tendência a passar de uma atividade</p><p>a outra sem uma finalização completa75.</p><p>Já o Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSM-5) propõe ao diagnóstico uma</p><p>idade de surgimento dos sintomas entre 7 a 12 anos, além de classificar o TDAH em patamares</p><p>leve, moderado e grave75.</p><p>O diagnóstico precoce do TDAH é muito importante para redução dos danos causados</p><p>pelo TDAH, visto que as crianças que portam o transtorno possuem maior dificuldade no</p><p>processo de aprendizagem e no desenvolvimento na esfera social e familiar. Ademais, os</p><p>portadores possuem risco elevado de surgimento de outras comorbidades como depressão ou</p><p>transtornos de personalidade. Durante o diagnóstico é necessária avaliação minuciosa em busca</p><p>de informações sobre história da gravidez, postura na escola e no ambiente familiar devem ser</p><p>realizados para maior segurança e assertividade na definição do diagnóstico76.</p><p>O diagnóstico clínico se pauta nos critérios estabelecidos no DSM-5 da Associação</p><p>Psiquiátrica Americana e na Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento (CID-</p><p>10) da Organização Mundial da Saúde. A avaliação deve incluir uso de escalas e entrevistas</p><p>com o paciente, familiares e professores, conforme a idade75, 76</p><p>O médico da APS deve se atentar para possível TDAH quando tem-se um paciente entre</p><p>4 e 18 anos de idade, queixando problemas acadêmicos ou de comportamento, e sintomas de</p><p>falta de atenção, hiperatividade ou impulsividade. Para fazer o diagnóstico nas crianças, os</p><p>médicos devem entrevistar clinicamente os pais, examinar e fazer uma observação da criança,</p><p>além de captar informações dos pais e professores por intermédio das escalas de avaliação</p><p>baseadas em TDAH77, 78</p><p>O DSM-5 define que os sintomas devem persistir por no mínimo 6 meses em um grau</p><p>que é inconsistente com o nível de desenvolvimento e não deve ser melhor explicado por outro</p><p>diagnóstico. Visando o atendimento aos critérios diagnósticos, crianças até 17 anos devem</p><p>apresentar no mínimo 6 dos 9 sintomas em um ou ambos os domínios, devem estar presentes</p><p>antes dos 12 anos de idade e devem também gerar impacto negativo em 2 ou mais cenários</p><p>(BOOTH KVP, 2016).</p><p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20125</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>De acordo com a manifestação dos sintomas, o TDAH pode variar de criança para</p><p>criança na sua forma de apresentação. Pode ser classificado em combinado; predominantemente</p><p>desatento; ou predominantemente hiperativo/impulsivo. A atual classificação do DSM-5</p><p>classifica o transtorno como leve, moderado e grave, essa variação é de acordo com o número</p><p>de sintomas presentes e o grau de comprometimento que geram na vida do paciente (LIMA CX</p><p>e LIMA RF, 2018).</p><p>Para fazer um diagnóstico de TDAH, o médico deve constatar que os critérios do DSM-</p><p>5 foram preenchidos, incluindo a documentação dos sintomas e comprometimento em mais de</p><p>um ambiente principal, como social, ocupacional ou acadêmico, com informações advindas de</p><p>relatórios de pais ou responsáveis, professores, funcionários da escola e médicos envolvimento</p><p>com a saúde mental que estão inseridos nos cuidados da criança ou do adolescente. É importante</p><p>fazer diagnósticos diferenciais para descartar outras causas34,36</p><p>Entretanto, antes de dar início ao tratamento farmacológico é importante entender que a</p><p>sinalização de norepinefrina e dopamina cooperam para otimização do desempenho do processo</p><p>cognitivo de um paciente sem o TDAH. Contudo, os estudos de neuroimagem do transportador</p><p>de dopamina em humanos utilizando emissão de pósitrons (PET) indicam que o transportador</p><p>de dopamina possui atividade mais elevada nas pessoas portadoras do que em indivíduos</p><p>saudáveis34, 36, 77</p><p>Em pacientes saudáveis a neurotransmissão da norepinefrina norteia funções cognitivas</p><p>importantes, por exemplo a memória de trabalho e o controle inibitório. Isso ajuda a explicar o</p><p>TDAH, visto que a liberação da norepinefrina, que é um produto do metabolismo da dopamina</p><p>sofre alteração76</p><p>O principal objetivo da terapêutica farmacológica é potencializar a neurotransmissão</p><p>através das vias glutamatérgicas, corrigindo os níveis de dopamina e norepinefrina. Ensaios</p><p>clínicos randomizados de curto prazo controlados por placebo englobando crianças portadoras</p><p>do TDAH indicaram benefício clínico significativo de fármacos estimulantes derivados de</p><p>metilfenidato e anfetaminas na diminuição da desatenção, hiperatividade e impulsividade76.</p><p>O metilfenidato e as anfetaminas inibem a dopamina e os transportadores de recaptação</p><p>de noradrenalina. Os medicamentos estimulantes que possuem liberação sustentada e de ação</p><p>longa são os de escolha principal em relação aos de ação curta, visto que possibilitam a</p><p>administração de uma dose matinal somente para aliviar os sintomas durante o dia escolar</p><p>completo sem elevar os efeitos colaterais, sendo a perda de apetite e o retardo do sono os mais</p><p>comuns78.</p><p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20126</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>Os medicamentos não estimulantes desempenham um papel importante no tratamento</p><p>quando os estimulantes são contraindicados e têm muitos efeitos adversos. O mais usado é a</p><p>atomoxetina, caracterizada por não estimular o inibidor do transporte de recaptação da</p><p>norepinefrina. Todavia, em um estudo realizado com crianças que tiveram diagnóstico tardio</p><p>do TDAH, e foram tratadas com doses elevadas de atomoxetina ou metilfenidato e optaram</p><p>pelo tratamento apenas medicamentoso, sofreram com uma elevação significante da frequência</p><p>cardíaca e da pressão arterial54, 78.</p><p>Os tratamentos comprovadamente eficientes para o manejo do TDAH, além da</p><p>farmacoterapia, incluem treino de pais em manejo de contingências, aplicação do manejo de</p><p>contingências em sala de aula e uma combinação dessas estratégias. É importante frisar que</p><p>nenhum tratamento gera a cura do TDAH, mas sim uma diminuição e um abrandamento</p><p>temporário dos sintomas e das dificuldades associadas ao transtorno como a tristeza, a baixa</p><p>auto-estima e rendimento escolar inferior à média50, 76.</p><p>Quando o TDAH coexiste com outra comorbidade como a depressão ou o transtorno de</p><p>conduta, deve ser feito um encaminhamento para psicoterapia individual. A psicoterapia deve</p><p>ser considerada mesmo quando não há comorbidade, em casos em que o sofrimento é</p><p>clinicamente relevante na criança ou até mesmo na família, em casos de problemas secundários</p><p>graves e de complicada resolução na escola, em casa ou no âmbito social. Apesar de nem todas</p><p>as crianças necessitarem de psicoterapia, todos os casos de TDAH necessitam de orientações77</p><p>A orientação aos pais visa facilitar o convívio familiar, ajudar a entender o</p><p>comportamento do portador de TDAH e ensinar técnicas para manejo dos sintomas e prevenção</p><p>de futuros problemas. A orientação escolar possui o objetivo de melhorar o convívio de crianças</p><p>com TDAH com os colegas de sala e evitar a falta de interesse pela escola e o abandono dos</p><p>estudos, fato comum em portadores de TDAH. Nesse sentido, a participação da escola no</p><p>tratamento é um desafio enfrentado atualmente77, 79</p><p>O atendimento de crianças portadoras de TDAH exige contato com a família ou</p><p>cuidadores. A saúde da criança está ligada às características sociais, emocionais e físicas dos</p><p>pais, além das práticas parentais utilizadas na educação, resolução de problemas, enfrentamento</p><p>do estresse diário e cuidados com os filhos. Dessa forma, há</p><p>incentivo para que a família seja</p><p>integrada nos cuidados de saúde de quaisquer de seus membros. É importante ressaltar que a</p><p>qualidade da interação e comunicação entre equipe de saúde e família possui resultados</p><p>positivos sobre o desfecho do tratamento. Para problemas de comportamento das crianças</p><p>portadoras do transtorno, o treinamento dos pais vem mostrando benefícios79</p><p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20127</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>Quando o comprometimento psicossocial é grave, além da orientação aos pais e</p><p>cuidadores, uma intervenção direta com a criança pode ser indispensável. As intervenções</p><p>baseadas na família são consideradas eficazes para auxílio também do manejo de depressão e</p><p>ansiedade quando associadas ao transtorno. O tratamento do TDAH não deve ser focado</p><p>somente na criança, mas também nos pais ou cuidadores, visando a facilitação do convívio79</p><p>É importante reeducar as pessoas que convivem com a criança com TDAH, devendo</p><p>ensiná-los que a compreensão acerca do comportamento do TDAH, o diálogo, a paciência, a</p><p>reciprocidade de falar e escutar, uma comunicação clara e direta a fim de evitar múltiplas</p><p>possibilidades de significados e sentidos, o respeito ao tempo de aprendizagem de cada criança,</p><p>são essenciais no manejo desse transtorno75.</p><p>4 CONCLUSÃO</p><p>Pela análise dos dados da literatura, verifica-se que a presença do TDAH gera uma</p><p>repercussão negativa no cotidiano em razão dos portadores deste transtorno apresentarem uma</p><p>série de alterações psíquicas e sociais, como maior dificuldade de aprendizado e</p><p>desenvolvimento nos contextos familiares e sociais. Juntamente, podem ser identificados</p><p>problemas familiares e de socialização, baixo desempenho escolar, relacionamentos</p><p>conflituosos e maior propensão ao desenvolvimento de transtornos psiquiátricos, o que</p><p>prejudica a qualidade de vida.</p><p>A fim de minimizar tais consequências agudas e a longo prazo, torna-se imprescindível</p><p>o diagnóstico e o tratamento precoce. Para um cuidado adequado, é de suma importância a</p><p>combinação da terapia medicamentosa com a terapia comportamental, para que haja melhoria</p><p>dos sintomas e das dificuldades das crianças com TDAH. Essa conduta, além de contribuir para</p><p>as relações, ajuda essas crianças a se adaptarem a espaços exigentes e a atingirem metas</p><p>pessoais.</p><p>Portanto, se faz essencial o diagnóstico e tratamento precoce do TDAH para que não</p><p>somente os sintomas sejam aliviados, mas para que também haja melhoria na qualidade de vida</p><p>das crianças com este transtorno.</p><p>Brazilian Journal of Health Review</p><p>ISSN: 2595-6825</p><p>20128</p><p>Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 5, p. 20116-20134, sep./oct., 2023</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>1. Associação Psiquiátrica Americana. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. In:</p><p>Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição, American Psychiatric</p><p>Association, Arlington, VA 2013. p.59.)</p><p>2. Wolraich ML, Hagan JF Jr, Allan C, et al. 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