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<p>HEMATOLOGIA E</p><p>IMUNOLOGIA BÁSICA</p><p>UNIDADE 1</p><p>GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>EMENTA DA</p><p>DISCIPLINA</p><p>Ava acadêmico ></p><p>Minhas disciplinas></p><p>Selecione a disciplina></p><p>Plano de Ensino</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>• Introdução à hematologia.</p><p>• Tecido sanguíneo: origem, componentes e funções.</p><p>• Anemias, leucemias e coagulopatias.</p><p>• Introdução a imunologia.</p><p>• Conceitos de imunidade inata e adaptativa.</p><p>• Órgãos, células e componentes do sistema</p><p>imunológico.</p><p>• Resposta inflamatória.</p><p>• Doenças autoimunes.</p><p>• Reações de hipersensibilidade.</p><p>• Imunologia dos transplantes.</p><p>• Conceitos de imunohematologia.</p><p>UNIDADE 1</p><p>• Introdução à</p><p>Hematologia</p><p>Básica</p><p>UNIDADE 2</p><p>• Considerações</p><p>sobre a</p><p>Imunologia</p><p>Básica</p><p>UNIDADE 3</p><p>• Imunologia</p><p>Aplicada</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À HEMATOLOGIA</p><p>Introdução às</p><p>células sanguíneas</p><p>• Fisiologia do</p><p>sistema</p><p>circulatório</p><p>• Hematopoese</p><p>• Órgãos</p><p>hematopoiéticos</p><p>• Células</p><p>sanguíneas</p><p>maduras</p><p>Série eritrocitrária</p><p>• Eritropoese</p><p>• Características e</p><p>funções das</p><p>hemácias</p><p>• Hemoglobinas</p><p>humanas</p><p>• Anemias</p><p>Série leucocitária</p><p>• Leucopoese</p><p>• Principais</p><p>alterações</p><p>leucocitárias</p><p>• Leucemias</p><p>Hemostasia e</p><p>coagulação</p><p>• Plaquetas e</p><p>trombocitopoese</p><p>• Hemostasia e</p><p>coagulação</p><p>• Distúrbios da</p><p>hemostasia</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>VASOS DA BASECORAÇÃO</p><p>CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA</p><p>A circulação sanguínea é a passagem</p><p>do sangue através do coração e dos vasos</p><p>e está dividida em dois sistemas:</p><p>circulação sistêmica epulmonar.</p><p>Na sistêmica o sangue é impulsionado</p><p>pelo ventrículo esquerdo em direção às</p><p>células do corpo.</p><p>Na pulmonar, o ventrículo direito</p><p>bombeia o sangue para os pulmões, para</p><p>que ocorra a oxigenação sanguínea.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>CICLO CARDÍACO</p><p>É o período entre o início de dois</p><p>batimentos cardíacos. Envolve períodos de</p><p>contração e relaxamento alternados e ocorre,</p><p>em média, 70 vezes por minuto.</p><p>O ciclo cardíaco compreende três fases:</p><p>1. Diástole: período em que as quatro</p><p>câmaras cardíacas estão em relaxamento.</p><p>2. Sístole Atrial: ocorre a contração dos</p><p>átrios e o sangue é enviado em direção aos</p><p>ventrículos.</p><p>3. Sístole Ventricular: os ventrículos</p><p>contraem e encaminham o sangue para a</p><p>artéria aorta e para o tronco pulmonar.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>HEMATOPOESE</p><p>É o processo contínuo e regulado de produção de células</p><p>no sangue, que envolve renovação, proliferação,</p><p>diferenciação e maturação celular.</p><p>A formação de células sanguíneas se inicia durante o</p><p>período embrionário por volta do 19° dia de gestação, no saco</p><p>vitelino. Depois, o fígado, o baço, o timo e os linfonodos</p><p>assumem a função de formação das células.</p><p>A partir do sexto mês e por toda a vida, essa função é</p><p>realizada pela medula óssea vermelha. Por vezes, fígado e o</p><p>baço se tornam locais de hematopoese extramedular.</p><p>A diferenciação é estimulada por citocinas, Fatores de</p><p>Crescimento ou Fatores Estimuladores de Colônias.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>Timo: envolvido na produção e</p><p>maturação dos linfócitos T. Na</p><p>adolescência ocorre sua involução. O</p><p>macrófago apresenta antígenos que vão</p><p>favorecer a diferenciação em CD4+ ou em</p><p>CD8+.</p><p>Medula óssea: nela ocorre a produção</p><p>e maturação parcial dos linfócitos B, que</p><p>depois vão para o baço. Está presente no</p><p>crânio, clavículas, costelas, esterno,</p><p>fêmur, coluna e tíbia.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>ÓRGÃOS LINFOIDES PRIMÁRIOS</p><p>ÓRGÃOS LINFOIDES</p><p>SECUNDÁRIOS</p><p>Baço: local de síntese de anticorpos. Atua</p><p>como um linfonodo, servindo como filtro para</p><p>a remoção de células em degeneração.</p><p>A polpa branca tem função imunológica e</p><p>contém linfócitos B e T.</p><p>A polpa vermelha tem função hematológica</p><p>por destruir eritrócitos velhos e danificados.</p><p>Contém eritrócitos, macrófagos, células</p><p>dendríticas e plasmócitos .</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>Linfonodos: local de proliferação de</p><p>linfócitos B e atua como filtro físico e</p><p>biológico.</p><p>A pele, os epitélios e os órgãos contêm</p><p>vasos linfáticos que absorvem e drenam</p><p>a linfa dos espaços entre as células e</p><p>drenam para os linfonodos.</p><p>Os linfonodos são órgãos</p><p>encapsulados, vascularizados e estão</p><p>conectados ao longo dos vasos linfáticos,</p><p>que coletam os antígenos e entregam</p><p>para os linfonodos.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>ÓRGÃOS LINFOIDES</p><p>SECUNDÁRIOS</p><p>Tonsilas: agregados nodulares de macrófagos e células linfoides cuja função é detectar</p><p>e responder a patógenos nas secreções respiratórias e alimentares.</p><p>Placas de Peyer: nódulos linfoides semelhantes às tonsilas, localizados no intestino</p><p>delgado.</p><p>MALT: tecido linfoide associado a mucosa e povoados por microrganismos comensais.</p><p>São eles: GALT (tubo digestivo, amídalas, placas de Peyer e apêndice), BALT (brônquios e</p><p>árvore respiratória) eGUALT (aparelho genito-urinário, uretra e bexiga).</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>ÓRGÃOS LINFOIDES SECUNDÁRIOS</p><p>COMPOSIÇÃO DO SANGUE</p><p>O sangue é considerado um tecido</p><p>conjuntivo, composto por plasma,</p><p>hemácias, leucócitos e plaquetas.</p><p>O plasma é composto por água</p><p>(90%) e 10% de compostos de</p><p>pequeno e alto peso molecular, onde</p><p>7% são proteínas plasmáticas, 0,9%</p><p>são sais inorgânicos e 2,1% são</p><p>diversos compostos orgânicos.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>ERITRÓCITOS</p><p>É a maior população de células do sangue,</p><p>possuindo entre 4,8 e 5,4 milhões de células por µl.</p><p>É constituído por 60% de água e 40% de parte</p><p>sólida, sendo a maior proporção é a hemoglobina,</p><p>formada por uma cadeia polipeptídica: quatro</p><p>cadeias de globina e um grupoheme.</p><p>Têm origem dos eritroblastos e após a</p><p>maturação, passam a ter só membrana</p><p>plasmática,citoplasma ehemoglobina.</p><p>Quando chegam ao sangue, sobrevivem cerca</p><p>de 120 dias e depois são fagocitados por</p><p>macrófagos do fígado,baço emedula óssea.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>LEUCÓCITOS</p><p>São as células responsáveis pela defesa do</p><p>organismo. Não desempenham sua função no</p><p>sangue, apenas nos tecidos.</p><p>Por um processo denominado diapedese, essas</p><p>células migram por entre as células endoteliais</p><p>dos vasos sanguíneos e chegam ao tecido alvo.</p><p>O volume de leucócitos no sangue é de 5.000 a</p><p>10.000/µL. O aumento, leucocitose, indica uma</p><p>inflamação ou infecção. A redução, uma</p><p>leucopenia, ocorre por exposição à radiação ou</p><p>agentes quimioterápicos ou um quadro de choque</p><p>hipovolêmico.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>ERITROPOIESE</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>Os eritrócitos se originam a partir de um processo de maturação de células</p><p>eritrocíticas. A eritropoiese é estimulada por ferro, aminoácidos, proteínas, vitamina</p><p>B12, B6, ácido fólico, cobre e cobalto. A regulação tem dois eixos: o nervoso, pela hipófise,</p><p>e ohumoral, por eritropoetina (90% por células renais e 10% por células do fígado).</p><p>O volume e do núcleo da célula diminuem, a cromatina torna-se condensada até que o</p><p>núcleo é expulso da célula. As organelas diminuem e aumenta a quantidade de</p><p>hemoglobina no citoplasma.</p><p>ERITROPOIESE</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>Proeritroblasto: é a primeira célula da série vermelha diferenciada e apresenta citoplasma</p><p>basofílico com halo claro ao redor do núcleo. A cromatina é frouxa e pode ternucléolos.</p><p>Eritroblasto basófilo: núcleo apresenta condensação de cromatina, já sem nucléolos</p><p>visíveis. O citoplasma é basofílico e a célula é de tamanho médio.</p><p>ERITROPOIESE</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>Eritroblasto policromático: citoplasma de cor acinzentada, resultante da acidofilia da</p><p>hemoglobina e da basofilia do RNA. O núcleo apresenta cromatina condensada. Os eritroblastos</p><p>policromáticos constituem em média de 2% a 5% das células da medula óssea.</p><p>Eritroblasto ortocromático: com núcleo picnótico e geralmente excêntrico. O citoplasma</p><p>policromático indica a existência de acentuada síntese de hemoglobina.</p><p>ERITROPOIESE</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>Reticulócito: é a última fase antes da maturação total, apresenta organelas que podem ser</p><p>visualizadas como "grânulos" grosseiros, que se organizam com colorações fortes.</p><p>Hemácia: célula madura e única funcional. É a célula mais numerosa no sangue, a medula óssea</p><p>normal produz em média, de 400 a 500 mL de hemácias a cada 30 dias.</p><p>HEMOGLOBINAS HUMANAS</p><p>A hemoglobina é o principal componente das hemácias e é uma metaloproteína,</p><p>formada por globina e grupamento heme. O heme é uma combinação de um átomo de</p><p>ferro com uma molécula de porfirina.</p><p>As globinas, são estruturas no qual as cadeias ocupam os cantos, sendo mantidas em</p><p>união por pontes fracas. A hemoglobina é constituída por um arranjo de quatro cadeias:</p><p>alfa (metade das cadeias) e a outra metade (beta, delta ou gama).</p><p>HemoglobinaA: com duas cadeias alfa e duas beta, é a predominante.</p><p>HemoglobinaA2: com alfa e delta.</p><p>Hemoglobina F: presente no feto, com dissociação gasosa adequada às trocas</p><p>próprias da vida intrauterina, com alfa e gama.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>FUNÇÕES DA HEMOGLOBINA</p><p>A principal função da hemoglobina é o transporte de oxigênio e gás carbônico,</p><p>permitindo as trocas gasosas necessárias ao metabolismo orgânico.</p><p>Cada molécula de hemoglobina fixa 4 moléculas de oxigênio ao ferro e constitui a</p><p>oxihemoglobina. No transporte de gás carbônico, a hemoglobina fixa o gás carbônico</p><p>sobre ligamentos aminados laterais da globina, constituindo a carbaminohemoglobina.</p><p>O ferro é a causa mais comum de anemia. É obtido através da alimentação, um adulto</p><p>saudável e bem nutrido contém de 3 a 4 gramas de ferro no organismo, distribuído sob a</p><p>forma de hemoglobina (65%), como ferritina e hemossiderina (29%), como mioglobina</p><p>(4%), em diversas enzimas celulares ou livre no plasma sanguíneo (0,3%).</p><p>O ferro é absorvido na mucosa do jejuno, após é liberado para a circulação onde se</p><p>liga à transferrina. Quando há sobrecarga de ferro no organismo ocorre a diminuição de</p><p>sua absorção e no armazenamento de ferro.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>ANEMIAS</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>É a diminuição da concentração de hemoglobina, da quantidade de hemácias e do</p><p>hematócrito no sangue, de acordo com a idade e o sexo.</p><p>O hematócrito é o percentual ocupado por eritrócitos no sangue, os valores variam de</p><p>40 a 50% para homens e 35 a 45% para as mulheres.</p><p>As anemias verdadeiras são caracterizadas pela diminuição do número total de</p><p>hemácias. Podem ter como origem: hemorragia aguda, diminuição da produção de</p><p>eritrócitos e diminuição da sobrevida dos eritrócitos.</p><p>As anemias relativas são caracterizadas pela diluição sanguínea, pelo aumento do</p><p>volume plasmático, sem correspondente aumento das hemácias. Decorrente de gestação,</p><p>hiper-hidratação, doenças crônicas, hiperproteinemia e administração de fluídos</p><p>intravenosos.</p><p>ALTERAÇÕES</p><p>ERITROCITÁRIAS</p><p>• Anisocitose: alterações no tamanho dos</p><p>eritrócitos, e ocorre quando há presença de</p><p>micrócitos e macrócitos;</p><p>• Microcitose: hemácias em tamanho reduzido;</p><p>• Macrocitose: hemácias e</p><p>• Normocromia: coloração normal, róseo com</p><p>uma zona central clara, observando a concavidade</p><p>da célula;</p><p>• Hipocromia: hemácias de coloração pálida ou</p><p>descoradas, baixa quantidade de hemoglobina;</p><p>• Hipercromia: hemácias intensamente coradas</p><p>nas quais não se consegue observar a zona central</p><p>clara;</p><p>• Poiquilocitose: hemácias de formas anormais;</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>ALTERAÇÕES ERITROCITÁRIAS</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>ALTERAÇÕES</p><p>ERITROCITÁRIAS</p><p>• Corpúsculos de Howell-Jolly: são remanescentes de</p><p>material nuclear dos eritrócitos, apresentam-se como</p><p>pequenos, basofílicos e geralmente únicos.</p><p>Normalmente aparecem em doenças falciformes;</p><p>• Pontilhado basófilo: são pequenas e numerosas</p><p>inclusões contendo RNA no citoplasma, podem aparecer</p><p>em anemias hemolíticas e megaloblásticas;</p><p>• Corpúsculos de Pappenheimer: inclusões</p><p>basofílicas, pequenas, compostas de hemossiderina.</p><p>Estão presentes em casos de sobrecarga de ferro;</p><p>• Anéis de Cabot: restos nucleares semelhantes a anéis</p><p>azulados que podem ser observados nas anemias</p><p>megaloblásticas, hemolíticas e após esplenectomia.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>ALTERAÇÕES ERITROCITÁRIAS</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>GRANULOPOIESE</p><p>Os granulócitos, neutrófilos, eosinófilos e basófilos se formam a partir de um</p><p>processo chamado granulopoiese.</p><p>Durante a maturação dessas células ocorre a produção de grânulos que se acumulam</p><p>no citoplasma. Esses grânulos armazenam proteínas, que são sintetizadas no retículo</p><p>endoplasmático rugoso e empacotadas no complexo de Golgi.</p><p>Os três tipos de granulócito tem sua origem proveniente de uma célula comum, o</p><p>mieloblasto, que amadurece e se diferencia em promielócito, mielócito,</p><p>metamielócito,bastonete e granulócitomaduro (neutrófilo, eosinófilo e basófilo).</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>LINFOCITOPOESE E MONOCITOPOESE</p><p>A célula precursora dos linfócitos é o linfoblasto que, conforme vai amadurecendo,</p><p>origina oprolinfócito, que dará origem aos linfócitos. Os linfócitos B já saem maduros da</p><p>medula óssea, enquanto os linfócitos T adquirem sua imunocompetência no timo. Ao</p><p>atingir os tecidos, os linfócitos B se diferenciam em plasmócitos.</p><p>O promonócito, originário do mieloblasto, é a célula mais jovem que dará origem aos</p><p>monócitos. Os monócitos, ao atingirem os tecidos, amadurem em macrófagos.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>NEUTRÓFILO</p><p>É o leucócito mais comum, correspondendo a</p><p>cerca de 70%do número total.</p><p>São rapidamente recrutadas para sítios de</p><p>inflamação, onde sua principal função é combater</p><p>bactérias e certos fungos por meio de fagocitose e</p><p>liberação dos grânulospara o meio extracelular.</p><p>O núcleo se apresenta como polimorfonuclear,</p><p>possuindo de 2 a 5 lobos, todos interligados entre si</p><p>cromatina.</p><p>A diminuição dessa na corrente sanguínea está</p><p>relacionado com quimioterapia e viroses.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>EOSINÓFILO</p><p>O núcleo possui dois lóbulos em forma de</p><p>“fone de ouvido”, e também são chamados de</p><p>polimorfonucleares.</p><p>A principal característica na identificação é</p><p>a presença de granulações que se coram pela</p><p>eosina (rosa).</p><p>Realizam defesa seletiva, estão associados a</p><p>infecções parasitárias e alergias.</p><p>Podem fazer fagocitose, mas seu principal</p><p>modo de ação é através da desgranulação e da</p><p>liberaçãode mediadores químicos.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>BASÓFILO</p><p>O citoplasma é carregado de grânulos</p><p>maiores que os dos outros granulócitos, quase</p><p>que escurecendo a célula em sua totalidade,</p><p>dificultando a visualização do núcleo.</p><p>Constituem apenas 2% dos leucócitos do</p><p>sangue, por isso são difíceis de encontrar nas</p><p>lâminas.</p><p>Seus grânulos possuem histamina e</p><p>heparina. Sua membrana plasmática é rica em</p><p>receptores para IgE, responsáveis pela ativação</p><p>celular em casos de alergia.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>MONÓCITO</p><p>O monócito é o maior dos leucócitos e</p><p>apresenta núcleo único apresentando</p><p>conformação de “rim” .</p><p>Na corrente sanguínea se apresentam como</p><p>monócitos, mas a partir do momento que</p><p>penetram nos tecidos através da corrente</p><p>sanguínea se transformam em macrófagos</p><p>Assim, o monócito faz parte do sistema</p><p>mononuclear fagocitário.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>LINFÓCITO</p><p>É o segundo leucócito mais abundante na</p><p>circulação sanguínea.</p><p>São células pequenas, podendo ser</p><p>comparado o seu tamanho ao dos eritrócitos, o</p><p>núcleo preenche quase a totalidade do</p><p>citoplasma.</p><p>Combate as infecções por meio de produção</p><p>de imunoglobulinas e resposta citotóxica</p><p>mediada por células.</p><p>Os linfócitos são classificados em “T” e “B”.</p><p>Especificidade: infecções virais.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAS</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>• Anomalia de Pelger-Huët: alteração hereditária, com neutrófilos com dois lobos;</p><p>• Anomalia de May-Hegglin: alteração hereditária, os neutrófilos contem inclusões</p><p>basófilas de RNA;</p><p>• Granulações tóxicas: pequenas formações em grânulos que aparecem no citoplasma</p><p>dos neutrófilos, normalmente aparecem em casos de infecções bacterianas;</p><p>• Vacuolização citoplasmática: ocorrência em processos bacterianos, trata-se de</p><p>pequenos espaços circulares brancos, no citoplasma;</p><p>• Corpúsculo de Döhle: são pequenas áreas de citoplasma, redondas ou ovais, que se</p><p>coram em azul suave, ocorrem em processos bacterianos;</p><p>• Linfócitos atípicos: ocorrência em infecções virais, são linfócitos ativados ou reativos</p><p>que participam ativamente da resposta imune.</p><p>ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAS</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>LEUCEMIAS</p><p>As leucemias são um tipo de câncer que afeta o sistema hematopoiético. Seu início acontece por</p><p>uma mutação em uma única célula precursora na medula óssea, a qual pode ocorrer por diferentes</p><p>agentes causadores, como substâncias químicas, radiação, tabagismo etc. Podem ser mieloide ou</p><p>linfoide, agudas ou crônicas.</p><p>Nas leucemias agudas, a célula precursora mutada se divide de forma descontrolada e não se</p><p>diferenciam em células sanguíneas maduras normais. O acúmulo de células alteradas na medula</p><p>óssea, faz ela parar de produzir as células maduras normais, o que leva à diminuição de eritrócitos,</p><p>granulócitos e plaquetas.</p><p>Uma vez na corrente sanguínea, as células leucêmicas podem invadir outros tecidos, como o</p><p>fígado e o baço, e causar metástase.</p><p>A diminuição na concentração das células sanguíneas normais é a principal causa dos sintomas</p><p>das leucemias: maior risco de infecções, anemia, manchas roxas na pele e problemas de coagulação.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>LEUCEMIAS</p><p>As leucemias crônicas afetam células precursoras que mantêm a capacidade</p><p>de maturação, mas perdem a sua funcionalidade e não conseguem desempenhar</p><p>sua função no organismo.</p><p>Quando é causada por células precursoras bem diferenciadas, evolui mais</p><p>lentamente com tratamento mais brando ou, às vezes, nem precisa de tratamento.</p><p>Leucemia Linfoide Crônica (LLC): tem o desenvolvimento mais lento,</p><p>acomete indivíduos com mais de 55 anos, e raramente afeta crianças;</p><p>Leucemia Mieloide Crônica (LMC): afeta as células mieloides, tem</p><p>desenvolvimento mais devagar, e acomete mais adultos.</p><p>As duas doenças têm sintomas comuns, de anemia, fraqueza, esplenomegalia</p><p>(LMC) e leucocitose.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>MEGACARIOCITOPOESE</p><p>As plaquetas são fragmentos de grandes células da medula óssea vermelha</p><p>denominadas megacariócitos, os quais amadurecem de uma célula precursora, o</p><p>megacarioblasto. Os megacariócitos são células grandes, com citoplasma repleto de</p><p>granulações.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>PLAQUETAS</p><p>São fragmentos que se formam a partir</p><p>da fragmentação de megacariócitos. São</p><p>pequenos e semnúcleo.</p><p>Possuem funções na hemostasia,</p><p>envolvendo a coagulação sanguínea e</p><p>manutenção do endotélio vascular.</p><p>Possuem sistemas de túbulos e</p><p>vesículas, e grânulos de glicogênio no seu</p><p>interior.</p><p>A hemostasia é realizada através da</p><p>combinação de três processos: primária,</p><p>secundária e a fibrinólise.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>HEMOSTASIA</p><p>É o processo inicial da coagulação</p><p>desencadeado pela lesão vascular. Consiste na</p><p>formação do tampão hemostático pela agregação</p><p>plaquetária.</p><p>A lesão endotelial expõe a matriz extracelular</p><p>(MEC), favorecendo a aderência e ativação</p><p>plaquetária, resultante da alteração de seu</p><p>formato.</p><p>Imediatamente, mecanismos locais produzem</p><p>vasoconstrição, alteração da permeabilidade</p><p>vascular com produção de edema, vasodilatação</p><p>dos vasos da região em que ocorreu a lesão e</p><p>adesão das plaquetas.</p><p>As plaquetas ativadas vão se agregar umas às</p><p>outras formando um tampão que fornecerá a</p><p>superfície adequada ao processo de coagulação de</p><p>um coágulo resistente.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>HEMOSTASIA SECUNDÁRIA</p><p>A coagulação sanguínea consiste na conversão de uma</p><p>proteína solúvel do plasma, o fibrinogênio, em um polímero</p><p>insolúvel, a fibrina, por ação de uma enzima denominada</p><p>trombina.</p><p>O modelo da cascata dividiu a sequência da coagulação</p><p>em duas vias:</p><p>• Intrínseca, na qual todos os componentes estão</p><p>presentes no sangue;</p><p>• Extrínseca, na qual é necessária a presença da proteína</p><p>da membrana celular subendotelial, o fator tecidual X.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>VIA EXTRÍNSECA É a via mais rápida, avaliada pelo TAP e INR,</p><p>e o fator importante é oVII.</p><p>A coagulação é desencadeada quando os</p><p>tecidos lesados liberam o fator tissular</p><p>(tromboplastina tecidual), que forma um</p><p>complexo com o fator VII, mediado por íons</p><p>cálcio.</p><p>Este complexo age sobre o fator X</p><p>estimulando sua conversão em Xa. A partir</p><p>deste ponto, as duas vias encontram um</p><p>caminho comum em que ocorre a conversão de</p><p>protrombina em trombina que, por sua vez,</p><p>estimula a transformação de fibrinogênio em</p><p>fibrina.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>VIA INTRÍNSECA</p><p>É mais complexa, mais</p><p>demorada, avaliada pelo KTTP e os</p><p>fatores importantes são: VIII, IX e</p><p>XI.</p><p>É ativada quando as células</p><p>endoteliais são danificadas. O</p><p>contato do sangue com o tecido</p><p>conjuntivo abaixo das células</p><p>endoteliais ativa os fatores de</p><p>coagulação que, na presença de</p><p>Ca++, levam a formação da</p><p>protrombinase e então a trombina é</p><p>formada.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>TROMBOSE</p><p>Alguns coágulos podem se formar na parede de um vaso que não possui lesão,</p><p>caracterizando uma trombose e o coágulo é chamado de trombo.</p><p>Algumas complicações são comuns em pacientes hospitalizados, como a trombose</p><p>venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar.</p><p>A embolia acontece quando há o desprendimento do trombo da parede do vaso, que</p><p>agora chamado de êmbolo. Chega até os pulmões causando obstrução do vaso, podendo</p><p>resultar em insuficiência respiratória aguda (IRA), insuficiência ventricular direita</p><p>(IVD) e morte.</p><p>Nesses casos, é necessário a administração de anticoagulantes, que retardam ou</p><p>evitam a coagulação sanguínea, como a heparina, que inibe a conversão da</p><p>protrombina em trombina.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>DISTÚRBIOS NA HEMOSTASIA PRIMÁRIA</p><p>São os distúrbios vasculares e plaquetários, que podem ser divididos ainda em</p><p>hereditários e adquiridos.</p><p>A Púrpura Trombocitopênica Idiopática age de forma autoimune, pode ocorrer de</p><p>forma aguda ou crônica, é considerada idiopática, mas pode estar relacionada a outras</p><p>doenças (Lúpus, AIDS,Helicobacter pylori).</p><p>A PTI crônica tem um início insidioso e com manifestações discretas (petéquias,</p><p>equimoses, menorragia), os sangramentos só ocorrem em casos mais severos e o</p><p>diagnóstico é realizado através da contagem de plaquetas que fica entre 10.000 e</p><p>100.000/uL.</p><p>A PTI aguda é mais comum em crianças, especialmente após vacinação ou infecção</p><p>(varicela, mononucleose). Em 5 a 10% dos casos tornam-se crônicos e o diagnóstico é</p><p>realizado por exclusão de outras doenças.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>DISTÚRBIOS NA HEMOSTASIA SECUNDÁRIA</p><p>A hemofilia A está relacionada à deficiência de fator VIII, é a mais comum das deficiências</p><p>hereditárias e tem herança ligada ao sexo. As manifestações clínicas incluem: hemorragias,</p><p>hematomas musculares e hemartroses que podem levar a deformidades articulares, neuropatia,</p><p>necrose isquêmica, e raramente, hemorragia intracerebral. O diagnóstico é realizado através de</p><p>exames para diagnóstico dos distúrbios da coagulação, também são realizados testes genéticos</p><p>para detecção de portadores de alterações gênicas e diagnóstico pré-natal em gestantes.</p><p>A hemofilia B ocorre por deficiência do fato IX. As manifestações clínicas são idênticas à</p><p>hemofilia A, diferencia-se na dosagem de fator IX.</p><p>A Doença de Von Willebrand atinge mais as mulheres e ocorre a diminuição do nível</p><p>plasmático ou função anormal do fator vWF devido a uma mutação gênica. O fator vWF é</p><p>sintetizado por células endoteliais e megacariócitos e tem duas funções principais: mediar a</p><p>adesão das plaquetas ao subendotélio lesionado; e manter os níveis plasmáticos do fator VIII ao</p><p>ligar-se a ele, retardando a sua degradação.</p><p>PROFª GEÓRGIA LUANA MARTINS</p><p>Professora</p><p>Geórgia Luana Martins</p><p>100116328@tutor.uniasselvi.com.br</p><p>Slide 1: HEMATOLOGIA E IMUNOLOGIA BÁSICA UNIDADE 1</p><p>Slide 2: Ementa da disciplina</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4: Unidade 1 – introdução à hematologia</p><p>Slide 5: coração</p><p>Slide 6: CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA</p><p>Slide 7: CICLO CARDÍACO</p><p>Slide 8: hematopoese</p><p>Slide 9: Órgãos linfoides primários</p><p>Slide 10: Órgãos linfoides secundários</p><p>Slide 11: Órgãos linfoides secundários</p><p>Slide 12: Órgãos linfoides secundários</p><p>Slide 13: COMPOSIÇÃO DO SANGUE</p><p>Slide 14: eritrócitos</p><p>Slide 15: leucócitos</p><p>Slide 16: Eritropoiese</p><p>Slide 17: Eritropoiese</p><p>Slide 18: Eritropoiese</p><p>Slide 19: Eritropoiese</p><p>Slide 20: HEMOGLOBINAS HUMANAS</p><p>Slide 21: Funções da hemoglobina</p><p>Slide 22: anemias</p><p>Slide 23: ALTERAÇÕES ERITROCITÁRIAS</p><p>Slide 24: ALTERAÇÕES ERITROCITÁRIAS</p><p>Slide 25: ALTERAÇÕES ERITROCITÁRIAS</p><p>Slide 26: ALTERAÇÕES ERITROCITÁRIAS</p><p>Slide 27: granulopoiese</p><p>Slide 28: LINFOCITOPOESE e MONOCITOPOESE</p><p>Slide 29: Neutrófilo</p><p>Slide 30: eosinófilo</p><p>Slide 31: basófilo</p><p>Slide 32: monócito</p><p>Slide 33: linfócito</p><p>Slide 34: ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAs</p><p>Slide 35: ALTERAÇÕES LEUCOCITÁRIAs</p><p>Slide 36: leucemias</p><p>Slide 37: leucemias</p><p>Slide 38: MEGACARIOCITOPOESE</p><p>Slide 39: plaquetas</p><p>Slide 40: hemostasia</p><p>Slide 41: Hemostasia secundária</p><p>Slide 42: Via extrínseca</p><p>Slide 43: Via intrínseca</p><p>Slide 44: trombose</p><p>Slide 45: DISTÚRBIOS NA HEMOSTASIA PRIMÁRIA</p><p>Slide 46: DISTÚRBIOS NA HEMOSTASIA SECUNDÁRIA</p><p>Slide 47</p>

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