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1 F e i x e d e e l é t r o n s 2 1 P 2 P 1 A n t e p a r o P c l á s s i c a = P 1 + P 2 = y 1 2 + y 2 2 D e t e c t o r m ó v e l Elétrons: Particulas ou Ondas? P 1 2 F e i x e d e e l é t r o n s 2 1 D e t e c t o r m ó v e l P o b s = | y 1 + y 2 | 2 = y 1 2 + y 2 2 + 2 y 1 y 2 = P c l á s s i c a + 2 y 1 y 2 P Q u â n t i c a I n t e r f e r ê n c i a d e o n d a s Os elétrons podem se comportar também como ondas. Incidência de feixe de elétrons em um cristal de níquel. Fig.1- Partículas: passariam através da fenda (distância entre os átomos de níquel) e colidiriam com o anteparo. Fig.2- Padrão típico de interferência de onda. Teoria estrutural Idéias referentes à maneira como os átomos podem se agrupar para formar moléculas. 2 1.3 Modelo atômico de Bohr Introduziu a quantização no átomo, incorporando as idéias de Planck e Einstein que haviam afirmado que a luz consiste em quantidades descontínuas de energia, denominadas quanta. Elétrons: percursos circulares ao redor do núcleo (órbitas); Átomo no estado fundamental: não absorve nem emite energia; Estado excitado: absorve energia (mudança de posição do elétron para uma órbita mais afastada do núcleo) e ao voltar ao estado fundamental emite radiação eletromagnética. Sete níveis quânticos; órbitas 3 Das órbitas para os orbitais: A equação de Schöndinger e a mecânica quântica ondulatória. Os cientistas do início do século XX estavam tentando, de todas as formas, escrever as equações de movimento para o átomo. Entretanto, coube a um cientista austríaco genial , chamado Erwin Schrodinger, a solução para o problema. -h D2 Y(x,y,z) + V(x,y,z). (x,y,z) = E (x,y,z)Y Y 4pm D = operador de Laplace m = massa do elétron h = constante de Plank x,y,z = eixos cartesianos Equação diferencial acoplada ou H Y = E Y H = Hamiltoniano (um operador matemático) da função de onda Y E = energia total do átomo (núcleo e elétrons) R e p r e s e n t a ç õ e s d a e q u a ç ã o d e S h r ö n d i n g e r i n d e p e n d e n t e d o t e m p o ( n ã o r e l a t i v i s t i c a ) Equação de onda: Descreve matematicamente o movimento de um elétron en torno de um núcleo. Solução: é a função de onda ou orbital (região mais provável de se encontrar um elétron). 4 O número quântico principal (n) Os elétrons são agrupados em níveis de energia (camadas) cujas energias são inversamente proporcional ao inverso do quadrado de um número n muito importante. Este número é chamado o número quântico principal e pode ter apenas alguns valores integrais (n = 1, 2, 3 ...). Os níveis de energia dependem também do tipo de átomo. A primeira camada (n = 1) pode conter apenas dois elétrons. H e He tem um e dois elétrons nesta primeira camada, respectivamente. 3d __ __ __ __ __ 3a Camada 3p __ __ __ (capacidade – 18 elétrons) 3s __ 2a Camada 2p __ __ __ (capacidade – 8 elétrons) 2s __ 1a Camada 1s __ (capacidade – 2 elétrons) En er gi a Distribuição dos elétrons em um átomo 5 Orbital Atômico - Chama-se orbital à região do espaço onde, com maior probabilidade pode-se encontrar o e - . Existem diferentes tipos de orbitais com diferentes tamanhos e formas dispostas em torno do núcleo. 3d __ __ __ __ __ 3a Camada 3p __ __ __ (capacidade – 18 elétrons) 3s __ 2a Camada 2p __ __ __ (capacidade – 8 elétrons) 2s __ 1a Camada 1s __ (capacidade – 2 elétrons) En er gi a Distribuição dos elétrons em um átomo Configuração Eletrônica: Modo como os e - se distribuem no átomo (diversos níveis de energia). 6 Aparência de um orbital ? Este número quântico diz a forma do orbital. Pode assumir valores a partir de 0 até n-1. Os diferentes valores possíveis são dados em letras em vez de números e são chamados s, p, d, e f. Usaremos mais: s (esférico) e p (halteres) O número quântico magnético (ml) Em linguagem simples ele determina onde os orbitais estão no espaço. O seu valor depende do valor de l, variando de -l a +l . To add n =3, one column for the 3s, three columns for the 3p, and five columns for the 3d orbital wouldbe needed. 7 Se observarmos a equação do orbital 1s em um plano qualquer, observaremos que este tem maior amplitude y na região do núcleo , sendo também a maior região de probabilidade de encontrar o elétron dado y2 A medida que aumenta o número quântico principal, originando os orbitais 2s, 3s , 4s , 5s , 6s e 7s, região de maior probabilidade vai afastando-se do núcleo. z x y x y z xx y z 1s 2s px py pz y 3d x2-y2 3d xy y z 3d zy x z 3d zx 3d z2 Nomes dos orbitais atômicos • O primeiro nível (n = 1) tem somente um orbital s, 1s • O segundo nível (n = 2) tem orbitais s e p, 2s e 2p • O terceiro nível (n = 3) tem orbitais s, p, e d, 3s, 3p, e 3d 8 9 Orbitais Atômicos: Região do espaço em torno do núcleo na qual existe maior probabilidade de um elétron ser encontrado. Um elétron possui uma determinada energia designada por: A- O nível de energia principal (número quântico), n, relacionado ao tamanho do orbital; B- O subnível (s, p, d, f) relacionado a forma do orbital; C- exceto o s, cada subnível possui um certo número de orbitais de igual energia (degenerados) diferindo sua orientação espacial; D- Os spins, indicado por ou ; Princípios empregados para a distribuição de elétrons em orbitais: 1- “Aufbau” ou princípio de construção. Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de energia: 1s, 2s, 2p, 3s, 3p, 4s, 3d, 4p, 5s, 4d, 6s, 4f, 6p… 2- Princípio de exclusão de Pauli. Só dois elétrons podem ocupar um orbital somente se tiverem spins opostos. 3- Regra de Hund. Um elétron é colocado em cada orbital de igual energia, de forma que os elétrons tenham spins paralelos, antes que ocorra o emparelhamento. 10 4321Nível de energia, n 321882Número máximo de elétrons, 2n2 4s, 4p, 4d, 4f3s, 3p, 3d2s, 2p1sSubníveis 1, 3, 5, 71, 3, 51, 31Orbitais por subnível 2, 6, 10, 142, 6, 102, 62Máximo de elétrons por subnível 4s2, 4p6, 4d10, 4f143s2, 3p6, 3d102s2, 2p61s2Designação dos orbitais ocupados 11 Exemplos: Carbono (C), número atômico = 6 1s2 2s2 2p1 2p1 2p estado fundamental __ __ __ __ __ 1s2 2s2 2p1 2p1 2p1 Nitrogênio (N), número atômico = 7 estado fundamental __ __ __ __ __ Determine a configuração eletrônica no estado fundamental dos seguintes elementos: a- Boro (B), número atômico = 5 c- Fósforo (P), número atômico = 15 b- Cloro (Cl), número atômico = 17 Oxigênio (O), número atômico = 8 1s2 2s2 2p2 2p1 2p1 estado fundamental __ __ __ __ __ 12 1H 2He 5B 6C 7N 8O 9F Gases nobres - oito elétrons na camada de valência - estabilidade A Tabela Periódica 13 O que surge da equação de Schöndinger não são órbitas, como proposto por Rutherford, mas regiões do espaço onde há probabilidade de se encontrar um elétron, sendo como ondas tridimensionais chamadas de orbitais atômicos, apresentam energias discretas, bem como amplitudes (ou fases) negativas e positivas Ψ = função de onda Ψ2 = Densidade de probabilidade 14 Representação gráfica dos orbitais 15 16 A Fase de um Orbital Equações de onda, quando resolvidas, podem ser positivas, negativas ou zero Em analogia com uma onda de um lago, quando a onda é superior ao nível médio do lago, o sinal é positivo (YYYY = +), quando se está abaixo do nível do lago é negativo (YYYY=-) Quando a onda está exatamente no nível do lago médio que tem um sinal de 0 e isso é chamado de nó (YYYY = 0) Equações de onda pode reforçar-se mutuamente, se eles têm o mesmo sinal ou interferir uns com os outros se eles têm sinais diferentes 17 Ligação Química Na década de 1920 foram apresentadas duas descrições matemáticas para as ligações químicas covalentes, a Teoria de Valência (VB, do inglês Valence Bond Theory), descrita em 1927 por Heitler e London (posteriormente desenvolvida por Linus Pauling) e a Teoria do Orbital Molecular(MO, do inglês Molecular Orbitals Theory) descrita primeira vez em 1928 por MilliKan e desenvolvida por inúmeros pesquisadores. Cabe ressaltar, que estas duas teorias são aproximações matemáticas, e estão fundamentadas na Mecânica Ondulatória de Schöndinguer. y 1 y 2 y 1 y 2 Volume de Interferência Construtiva Proporcional à y1.y2, (sobreposição das ondas (orbitais)) 18 A Ligação covalente segundo a Teoria de Ligação de Valência (VB) Dois átomos se aproximam um do outro de modo que um orbital de um deles, ocupado por um único elétron, se superpõe a um orbital do outro átomo, também ocupado por um único elétron. Ambos os elétrons, emparelhados, são atraídos pelos dois núcleos, ligando os dois átomos. Ex: Formação de H2 Núcleos atômicos diferentes atraem os mesmos elétrons. A ligação tem uma simetria cilíndrica; ligação sigma 19 Teoria da ligação de valência Ligam-se átomos iguais ou de eletronegatividades próximas 20 Idéias Fundamentais da Teoria de Ligação de Valência (VB) 1- As ligações covalentes são formadas através da superposição de orbitais atômicos cada um com um elétron de spin oposto ao do outro; 2- Cada um dos átomos ligados conserva os seus próprios orbitais atômicos, mas o par de elétrons dos orbitais superpostos é compartilhado por ambos os átomos; 3- Quanto maior o grau de superposição dos orbitais, mais forte é a ligação. A ligação tem uma simetria cilíndrica; ligação sigma; Átomos podem rotar em torno do eixo da ligação. 21 A necessidade do Conceito de Hibridização (sp3, sp2, sp). Be possui quatro elétrons distribuídos como mostrado a seguir: Be 1s 2 2s 2 Como explicar a molécula de BeCl2? Be 1s2 2s2 2p 2p 2p estado fundamental estado excitado 1s2 2s1 2p1 2p 2p promoção eletrônica processo endotérmico 1s2 2sp1 2sp1 2sp 2sp estado hibridizado hibridização orbitais s, p e sp Be Be hibridizado sp Be ClCl BeCl2 sBe-Cl 1800 Figura 1.16 A hibridização no átomo de Berílio e a formação de BeCl2 2p 2p 22 B 1s2 2s2 2p1 2p 2p estado fundamental estado excitado 1s2 2s1 2p1 2p1 2p promoção eletrônica processo endotérmico 1s2 2sp2 1 2sp2 1 2sp2 1 2p estado hibridizado hibridização orbitais s, p e sp2 B B hibridizado sp2 B F3 sB-F B F F F 1200 BF F F A hibridização do Boro e a formação de BF3 23 C 1s2 2s2 2p1 2p1 2p estado fundamental estado excitado 1s2 2s1 2p1 2p1 2p1 promoção eletrônica processo endotérmico 1s2 2sp3 1 2sp3 1 2sp3 1 2sp3 1 estado hibridizado hibridização orbitais s, p e sp2 C C hibridizado sp3 C H H H H H C H H H 109,50 CH4 Figura 1.18 A hibridização do cCarbono no metano A hibridização do carbono no metano Quatro ligações equivalentes orientadas segundo um tetraedro. 24 A hibridização do carbono no metano C 1s2 2s2 2p1 2p1 2p estado fundamental estado excitado 1s2 2s1 2p1 2p1 2p1 promoção eletrônica processo endotérmico 1s2 2sp3 1 2sp3 1 2sp3 1 2sp3 1 estado hibridizado hibridização orbitais s, p e sp2 C C hibridizado sp3 C H H H H H C H H H 109,50 CH4 Figura 1.18 A hibridização do cCarbono no metano 25 N 1s2 2s2 2p1 2p1 2p1 estado fundamental 1s2 2sp3 2 2sp3 1 2sp3 1 2sp3 1 estado hibridizado hibridização orbitais s, p e sp2 N C hibridizado sp3 N H H H N H H H 1070 sC-H :NH3 .. .. O 1 s 2 2 s 2 2 p 2 2 p 1 2 p 1 e s t a d o f u n d a m e n t a l 1 s 2 2 s p 3 2 2 s p 3 2 2 s p 3 1 2 s p 3 1 e s t a d o h i b r i d i z a d o h i b r i d i z a ç ã o o r b i t a i s s , p e s p 2 O C h i b r i d i z a d o s p 3 O H H O H H 1 0 5 0 s C - H : N H 3 . . . . .. .. Amônia e Água (Pares de elétrons não compartilhados)N 1 s 2 2 s 2 2 p 1 2 p 1 2 p 1 e s t a d o f u n d a m e n t a l 1 s 2 2 s p 3 2 2 s p 3 1 2 s p 3 1 2 s p 3 1 e s t a d o h i b r i d i z a d o h i b r i d i z a ç ã o o r b i t a i s s , p e s p 2 N C h i b r i d i z a d o s p 3 N H H H N H H H 1 0 7 0 s C - H : N H 3 . . . . O 1s2 2s2 2p2 2p1 2p1 estado fundamental 1s2 2sp3 2 2sp3 2 2sp3 1 2sp3 1 estado hibridizado hibridização orbitais s, p e sp2 O C hibridizado sp3 O H H O H H 1050 sC-H :NH3 .. .. .. .. H2O 26 27 A Hibridização do carbono no eteno (etileno) (Carbono sp2) Hibridização sp2 do Carbono – Ex: Etileno ou eteno; molécula planar, ângulo de ligação de 120o. Geometria trigonal planar. No etileno, cada carbono está hibridizado sp2. O hidrogênio é 1s. Uma das ligações C-C é sp2-sp2. A outra é p – p. A ligação dupla é formada pela combinação de dois orbitais sp2, um de cada C, formando um orbital de simetria sigma (σ), e pela combinação de dois orbitais p, um de cada C, formando um orbital molecular do tipo p (superposição lateral). As ligações π não permitem rotação dos átomos em torno do eixo internuclear. 28 A hibridização do carbono no eteno ( C sp2) 29 Rotação restrita e a ligação dupla Há uma grande barreira de energia para a rotação (cerca de 264 kJ / mol) em torno da ligação dupla; Isto corresponde à força de uma ligação π A barreira de rotação de uma ligação simples carbono-carbono é 13-26 kJ / mol Esta barreira de rotação existe porque os orbitais p deve ser bem alinhados para sobreposição máxima e formação da ligação π Rotação do orbitais p quebra a ligação π. 30 Isômeros Cis-Trans Isômeros cis-trans são o resultado da rotação restrita sobre ligações duplas Estes isômeros possuem a mesma conectividade de átomos e diferem apenas no arranjo dos átomos no espaço Isso os coloca na classe mais ampla de estereoisômeros As moléculas abaixo não se sobrepõem umas as outras Uma molécula é designada cis (grupos no mesmo lado) ou trans (grupos no lado oposto) Cis-trans isomerismo não é possível, se um átomo de carbono da ligação dupla tem dois grupos idênticos 31 Hibidização do carbono no etino (acetileno) (Carbono sp) Hibridização sp do Carbono – Ex: Acetileno ou etino Cada átomo de carbono está hibridizado sp. O hidrogênio tem orbitais 1s, não hibridizados. A ligação tripla é formada por uma ligação sigma (σ) e duas ligações π. As duas ligações π resultam da combinação de orbitais p não hibridizados. 32 A hibridização do carbono no etino (acetileno) ( C sp) 33 1- Os átomos nos compostos orgânicos podem formar um número fixo de ligações utilizando seus elétrons do nível mais externo - valência 2- Um átomo de carbono pode utilizar um ou mais de seus elétrons de valência para formar ligações com outros átomos de carbono Carbono sp3 Oxigênio sp3 Nitrogênio sp3 Carbono sp3 Carbono sp2 Carbono sp 34 Comprimentos de ligação do Etino, Eteno and Etano O comprimento da ligação carbono-carbono é menor quanto maior o número de ligações; Com maior densidade eletrônica entre os carbonos, mais fortemente os núcleos estão ligados O comprimento das ligações carbono-hidrogênio também diminui quanto maior o caráter s da ligação Orbitais 2s estão mais perto do núcleo do que os orbitais 2p O orbital sp do etino tem 50% de caráter s e sua ligação CH é mais curta O orbital sp3 de etano tem apenas 25% de caráter s e a sua ligação CH é mais longa 35 A Ligação química covalente segundo a Teoria do Orbital Molecular (MO): o método L.C.A.O. Na Teoria do Orbital Molecular os elétrons se distribuem sobre toda a molécula em um conjunto de orbitais de energia quantizada, em contraste com os orbitais descritos em VB, que são concentrados nos átomos específicos. Ys = Y1 + Y2 (interação em fase) orbital ligante Ys* = Y1 - Y2 (interação fora de fase) orbital antiligante 36 Ys = Y1 + Y2 (interação em fase) Ys* = Y1 - Y2 (interação fora de fase) Ha Hb HbHa Ha Hb + E interação fora de fase s = orbital ligante s* = orbital antiligante interação em fase 37 Y = CAY A + CBY B + CCY C CA > CB >> CC H H H Cl + Einteração fora de fase interação em fase s = orbital ligantes* = orbital antiligante Cl Molécula do HCl pelo Método do Orbital Molecular Molécula do HCl pelo Método da Teoria de Valência H:Cl H :Cl H: Cl formas canônicas A B C A contribuição da forma canônica B é mais importante neste caso, indicando que a ligação é polar. Cl H Cl:.. .... .. : .. .. : d+ d- híbrido de ressonância 38 orbitais moleculares σ 39 Orbitais moleculares a partir de orbitais atômicos π 40 Idéias Fundamentais da Teoria dos Orbitais Moleculares 1- Os orbitais moleculares representam para a molécula o mesmo que os orbitais atômicos representam para os átomos. Os orbitais moleculares descrevem regiões do espaço da molécula com maior probabilidade de conter os elétrons, e possuem tamanho, forma e nível de energia bem definidos; 2- Os orbitais moleculares formam-se pela combinação de orbitais atômicos. O número de MO formados é igual ao número de orbitais atômicos combinados; 3- Os orbitais moleculares que possuem energia menor do que os orbitais atômicos iniciais são do tipo ligante; os MO que possuem energia mais alta do que os orbitais atômicos iniciais são do tipo antiligante; e os MO que possuem a mesma energia que os orbitais atômicos são do tipo não- ligante. 41 Ligações Covalentes Polares: Eletronegatividade As ligações covalentes podem ser polares ou apolares Em uma ligação covalente polar os elétrons não são compartilhados igualmente. A tendência de um átomo atrair elétrons para ele mesmo em uma ligação covalente é indicada por sua eletronegatividade. 42 A polaridade da ligação é devido fundamentalmente ao fato de que átomos possuem diferentes eletronegatividades (EN). A tabela abaixo apresenta uma lista de átomos e suas respectivas EN: Efeito indutivo: é a habilidade de um átomo polarizar a ligação em resposta da eletronegatividade dos átomos vizinhos. Dessa forma, um dado átomo pode doar ou retirar elétrons de seus vizinhos. Esse efeito indutivo pode ser “sentido” através de ligações ou através do espaço... 43 A polaridade da molécula é medida através de seu momento dipolar (mmmm). Todas as moléculas diatômicas formadas por átomos diferentes são polares; Moléculas diatômicas homonucleares são apolares; Para moléculas poliatômicas a geometria das mesmas é fundamental para determinar a polaridade. 44 Estruturas Químicas de Ressonância Chamamos ressonância a deslocalização dos elétrons (ligantes e não ligantes) ao longo de ligações π conjugadas em uma molécula, enquanto todos os seus átomos ocupam o mesmo lugar no espaço. Na ressonância, são só os elétrons que se movem, os átomos permanecem na mesma posição, e permanecem com mesma hibridização. Estruturas de ressonância: representam as ligações quando uma única estrutura de Lewis falha ao descrever a estrutura eletrônica da molécula ou íon Híbrido de ressonância: é a mistura das estruturas de ressonância que representam a molécula ou íon; A ressonância leva à estabilidade, quanto maior o número de formas de ressonância, mais estável será a substância. 45 As duas estruturas acima não existem, são as formas canônicas do benzeno. A verdadeira estrutura do benzeno apresenta uma ligação π deslocalizada, uma nuvem eletrônica ligando os seis átomos de carbono formada pela superposição de orbitais p. A Estrutura do Benzeno 1,54 Angstron 1,34 Angstron H3C CH3 H2C CH2 1,40 ANGSTRON O BENZENO DEVE TER ENTÃO, LIGAÇÕES INTERMEDIÁRIAS ENTRE A SIMPLES E A DUPLA LIGAÇÃO. 46 As formas canônicas não existem. Só existe uma estrutura para o benzeno, que é intermediária a essas duas estruturas: O híbrido de ressonância. Não existe equílibrio entre as formas canônicas, pois estas não existem. O átomo não muda de lugar. Estruturas de ressonância do nitrometano e benzeno. A seta de dupla cabeça é específica para representar ressonância, nunca use outro tipo de seta! Formas de ressonância não precisam ser equivalentes... 47 Ex: O íon nitrato Ex: Ozônio 48 Ex: O íon carbonato 49 2- Qual a hibridização de cada carbono nas moléculas abaixo? 3- Sugira estruturas detalhadas para as moléculas abaixo e preveja suas geometrias. Exercícios: 1- O formaldeído, CH2O, tem uma ligação dupla carbono-oxigênio. Desenhe estruturas de Lewis e estruturas em linhas para representar as ligações do formaldeído, e indique a hibridação do átomo de carbono. 50 Exercícios: 4) Escreva δ+ e δ– ao lado dos átomos apropriados e desenhe um vetor de momento de dipolo para cada uma das seguintes moléculas que são polares: 5) O dióxido de enxofre (SO2) tem um momento de dipolo (m = 1,63 D); por outro lado, o dióxido de carbono não tem um momento de dipolo (m = 0 D). O que esses fatos indicam sobre a geometria do dióxido de enxofre. 6) Indique o sentido dos momentos de ligação importantes em cada um dos seguintes compostos (despreze as ligações C–H). Você deve também fornecer o sentido do momento de dipolo líquido para a molécula. Caso não exista momento de dipolo líquido, exprima m = 0 D.
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