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<p>UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO</p><p>MESTRADO EM CIENCIAS DA EDUCAÇÃO</p><p>LINEA DA CONCEIÇÃO ARAUJO COSTA</p><p>A IMPORTANCIA DA FAMILIA NO CONTEXTO EDUCACIONAL DO ALUNO</p><p>Rio de Janeiro - RJ</p><p>2024</p><p>2</p><p>A IMPORTANCIA DA FAMILIA NO CONTEXTO EDUCACIONAL DO ALUNO</p><p>RESUMO</p><p>No atual cenário escolar nota-se muitas dificuldades dentro do sistema educacional</p><p>brasileiro, muitas delas as vezes relacionadas com a família o que acaba</p><p>prejudicando o desenvolvimento educacional da criança. De que forma a separação</p><p>dos pais pode prejudicar o processo de aprendizagem de uma criança? A criança</p><p>pode criar um bloqueio que consequentemente vai atingir para o resto da vida, tanto</p><p>na fase escolar quanto na vida social, tornando-a uma pessoa agressiva e sem</p><p>estímulos para desenvolver suas atividades na escola, retardando assim seu</p><p>aprendizado.</p><p>Palavras-chave: Familia.Separação. Aprendizagem.</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>No atual cenário escolar nota-se muitas dificuldades dentro do sistema</p><p>educacional brasileiro, muitas delas as vezes relacionadas com a família o que acaba</p><p>prejudicando o desenvolvimento educacional da criança.</p><p>De que forma a separação dos pais pode prejudicar o processo de</p><p>aprendizagem de uma criança?</p><p>A criança pode criar um bloqueio que consequentemente vai atingir para o</p><p>resto da vida, tanto na fase escolar quanto na vida social, tornando-a uma pessoa</p><p>agressiva e sem estímulos para desenvolver suas atividades na escola, retardando</p><p>assim seu aprendizado.</p><p>Este trabalho se apresenta com o objetivo geral de conhecer as</p><p>consequências que a separação dos pais promove de forma negativa ao</p><p>desenvolvimento da educacional da criança. E como objetivos específicos, analisar as</p><p>metodologias necessárias para trabalho junto com a criança que possui problemas</p><p>familiares que afetam a capacidade de aprendizagem, conhecer os principais</p><p>problemas causados pela separação dos pais na vida escolar da criança, acompanhar</p><p>3</p><p>o desenvolvimento da criança que possui um rompimento nos vínculos familiares em</p><p>relação a alienação parental.</p><p>A relação entre pais e professores durante o ensino é muito importante na</p><p>vida da criança, às vezes a criança que encontra alguma dificuldade, é causada muitas</p><p>vezes por fatores externos, assim se faz presente a comunicação entre escola e</p><p>família, para juntos agir da melhor maneira possível para auxiliar a criança e</p><p>proporcionar o seu pleno desenvolvimento, encarando suas dificuldades e limitações.</p><p>O trabalho justifica-se, pois irá nos mostrar que, em uma separação a criança pode</p><p>apresentar dificuldades nos estudos. Espera-se que a partir desse estudo, possam</p><p>ficar esclarecidas as dificuldades que uma criança pode apresentar, e a importância</p><p>da participação da família na escola.</p><p>A metodologia adotada foi do tipo exploratória. Segundo Prodanov e Freitas</p><p>(2013), a pesquisa exploratória fornece mais informações sobre a questão a ser</p><p>investigada tornando possível definir o tema, fixar objetivos e formular hipóteses ou</p><p>perceber um novo olhar acerca de um assunto, geralmente por meio de levantamento</p><p>bibliográfico. O estudo consistirá em uma revisão de literatura, conhecida também por</p><p>alguns teóricos como pesquisa bibliográfica. Este tipo de pesquisa bibliográfica,</p><p>segundo Marconi e Lakatos (2009), tem como finalidade colocar o pesquisador em</p><p>contato direto com toda fonte de informação escrita, dita ou filmada sobre um</p><p>determinado assunto.</p><p>Uma pesquisa de campo será realizada na UEB Pão da Vida, onde o</p><p>objetivo é acompanhar informações reais sobre a interferência que a separação dos</p><p>pais tem na aprendizagem das crianças e com essa material será construído a</p><p>analise de dados do trabalho.</p><p>2 A IMPORTÂNCIA DA FAMILIA NO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO</p><p>Fazer uma análise do papel da família ao longo da vida e aprendizagem do</p><p>indivíduo, nos leva a refletir sobre as mudanças ocorridas nos núcleos familiares nas</p><p>últimas três décadas pelo mundo. Sabemos que o primeiro modelo de família foi o</p><p>patriarcal, ou seja, aquele em que o pai era o provedor e a mãe a cuidadora do lar.</p><p>Esse modelo tem se tornado a cada dia mais superado, uma vez que, as mulheres,</p><p>4</p><p>através de lutas e movimentos sociais tem conseguido equiparar-se aos homens em</p><p>todos os setores, atividades e seguimentos sociais. Desta forma, academicamente</p><p>não tem sido diferente, as mulheres ocupam todos os lugares da faculdade. Outrora</p><p>a mulher recebia uma educação formal diferenciada.</p><p>Existiam cursos apenas para mulheres, profissões que cabiam apenas aos</p><p>homens. As mudanças ocorridas nos núcleos familiares têm contribuído para que</p><p>estas questões unicamente de gênero desapareçam por completo na sociedade</p><p>contemporânea. Hoje as famílias são estruturadas com pais e mães que trabalham,</p><p>onde ambos tem profissão, aliás, muitos casais se unem quando já tem estabelecida</p><p>uma condição profissional e financeira estável.</p><p>Todas as instituições fazem parte da vida da criança e ajudam a formar seu</p><p>caráter através da sua educação, principalmente a família e a escola, que são grandes</p><p>responsáveis pela formação dessas crianças. Muitas vezes nem a escola nem a</p><p>família cumpre com suas obrigações, pois um espera do outro. Às vezes os pais jogam</p><p>responsabilidades deles nas escolas, como às vezes as escolas jogam</p><p>responsabilidades para os pais, e se a escola e os pais se unirem o tempo que a</p><p>criança estiver em casa os pais fazerem sua parte, e o tempo que as crianças</p><p>estiverem nas escolas, às escolas fazerem sua parte a criança pode ter uma boa</p><p>educação e aprender. Conforme Oliveira:</p><p>As famílias ocupam papel importante na vida escolar dos filhos, e este não</p><p>pode ser desconsiderado, pois consciente e intencionalmente ou não,</p><p>influenciam no comportamento escolar dos filhos. Muitas, infelizmente</p><p>influenciam negativamente, seja por questões econômicas, pessoais, de</p><p>relacionamento, de amadurecimento dos pais ou separação (OLIVEIRA,</p><p>2001, p. 13)</p><p>Segundo Oliveira (2001, p. 13) na vida dos filhos a família tem um papel</p><p>importante, querendo ou não influenciam em como essa criança enfrenta os estudos</p><p>e como se desenvolve, sejam influencias boas ou ruins. Às vezes uma situação</p><p>financeira, e muitas outras como a separação.</p><p>Podemos perceber que a participação da família na escola ajuda bastante,</p><p>que os pais junto com a escola pode perceber a algumas dificuldades dos filhos, e até</p><p>mesmo ajudar seus filhos a superar essas dificuldades dentro da sala de aula. Para</p><p>Casarin:</p><p>Os estudos têm mostrado que a família que acompanha o processo de</p><p>aprendizagem do filho poderá auxiliá-lo no momento que surgem dificuldades</p><p>5</p><p>escolares. Logo, se a família acompanhar o rendimento dos filhos em sala de</p><p>aula, estes dificilmente enfrentarão situações de defasagem no aprendizado</p><p>(CASARIN, 2007, p.19).</p><p>Podemos perceber que alunos que tenham baixo rendimento escolar</p><p>podem ser pela relação dos pais em casa. São de extrema importância a escola estar</p><p>preocupada com o desenvolvimento dos alunos e agir com relação a isso. São</p><p>importantes também à escola se preocupar e se preparar para essas mudanças que</p><p>as famílias têm enfrentado lá fora, dar apoio, suporte, é importante também à família</p><p>manter contato com a escola, e informar qualquer mudança ou até mesmo as</p><p>dificuldades que enfrentar. De acordo com Estevão:</p><p>A instituição escolar tem que se preparar para enfrentar os desafios que o</p><p>mundo exterior está proporcionando ao meio familiar e essa situação acaba</p><p>gerando uma série de sentimentos conflitantes, não só entre pais e filhos,</p><p>mas também entre os próprios pais. Em vista disso é que destacamos a</p><p>necessidade de uma parceira entre família e escola, visto que, apesar de</p><p>cada um apresentar valores e objetivos próprios no que se refere à educação</p><p>de uma criança, necessita uma da outra e quanto maior for a diferença maior</p><p>será a necessidade</p><p>de relaciona-se. A família, em consonância com a escola</p><p>e vice-versa, são peças fundamentais para o pleno desenvolvimento da</p><p>criança e consequentemente são pilares imprescindíveis no desempenho</p><p>escolar. Entretanto, para conhecer a família é necessário que a escola abra</p><p>a suas portas e que garanta sua permanência (ESTEVÃO, [s/d], p.4).</p><p>Algumas famílias contemporâneas não têm mais valor, qualquer coisa que</p><p>aconteça escolhe a separação como o melhor caminho. Muitas vezes são os filhos</p><p>que sofrem com essas mudanças, pois os pais acabam deixando de pensar nos filhos</p><p>e passam a pensar em si próprios, sem ao menos perceber o mal que causam na vida</p><p>das crianças que, muitas vezes, estão acostumadas a morar com o pai e com a mãe.</p><p>Para Santos e Souza (2009, p. 02):</p><p>Os valores familiares precisam ser redimensionados. Está havendo uma</p><p>inversão de valores, onde a individualidade tomou conta da relação familiar.</p><p>Esta individualidade acaba gerando relações egocêntricas, deixando de lado</p><p>a preocupação com o semelhante, isto é, os pais passam a olhar para si</p><p>mesmos esquecendo-se do fruto da sua relação: o filho; relegando as</p><p>interações que são importantes para a socialização da criança. Partindo desta</p><p>perspectiva, pode-se afirmar que existe também uma falta de diálogo entre</p><p>os pais com os filhos e entre até mesmo o próprio casal, chegando também</p><p>a ocasionar falta de respeito mútuo na relação. Esses valores, que podem ser</p><p>entendidos como base sobre as ações familiares devem ser baseados em</p><p>definições do que é bom/mau ou do que é o bem/o mal, para um todo, não</p><p>individualmente. É importante uma ação onde os valores familiares possam</p><p>ser vistos dentro de um novo olhar, de uma nova perspectiva nos quais os</p><p>cônjuges passem a perceber a criança como sendo o centro da relação, e</p><p>qualquer atitude tomada sem o devido cuidado poderá ocasionar danos,</p><p>muitas vezes, irreversíveis, ao filho (SANTOS; SOUZA, 2009, p. 02).</p><p>6</p><p>É preciso entender que não há atividade, não há método que possa</p><p>substituir a educação familiar. É da família a responsabilidade de proporcionar o</p><p>amadurecimento psicológico do indivíduo. Uma pessoa sem convivência familiar</p><p>apresenta inúmeras fragilidades emocionais, e até mesmo em alguns casos, desvios</p><p>de caráter. É na família que aprendemos a socialização e a afetividade, como também</p><p>os primeiros passos da educação formal devem estar atrelados ao seio familiar. A</p><p>família é considerada matriz da construção do caráter e personalidade do ser. Uma</p><p>família bem estruturada, nos leva a perceber como seus componentes se transformam</p><p>em pessoas autônomas.</p><p>Os pais são os maiores responsáveis pela estrutura psicológica dos filhos,</p><p>de forma que a união do casal deve estar sempre voltada para o bem estar das</p><p>crianças. Uma boa relação do casal é ponto fundamental pra ajudar no</p><p>desenvolvimento da aprendizagem dos filhos. O convívio em família elabora os</p><p>sentimentos que trazemos do mundo que nos rodeia. É no seio familiar que</p><p>encontramos os mecanismos necessários para enfrentar eventuais crises emocionais</p><p>com estabilidade, conforto, compreensão e afetividade. Quando o ambiente familiar</p><p>não oferece tais mecanismos compromete o lado emocional da criança e por</p><p>consequência a sua aprendizagem.</p><p>A criança precisa de maturidade em suas emoções e isso só é possível</p><p>através do carinho e conforto encontrado no seio familiar e principalmente na</p><p>segurança da relação de amizade que se estabelece entre os pais. Por causa dos</p><p>problemas que têm surgido nas relações parentais, tem se tornado comum crianças</p><p>serem atendidas por psicólogos educacionais para tentar resolver conflitos que não</p><p>estão diretamente ligados a elas, e sim a descontroles emocionais dos pais. Muitas</p><p>vezes a falta de harmonia, a falta de condições financeiras e principalmente a falta de</p><p>diálogo, dentro do grupo familiar, desencadeia sérias crises nas relações entre seus</p><p>membros. No nosso modelo de sociedade capitalista, a busca pelo dinheiro se tornou</p><p>mais importante que o convívio familiar, ficando desta forma a criança livre de moral</p><p>e valores adquiridos através deste convívio tão fundamental.</p><p>A família precisa entender que independentemente do ritmo de cada um, o</p><p>diálogo e a compreensão precisam se instalar dentro de casa. A comunicação</p><p>estabelecida precisa ser clara, evitando pensamentos dúbios, que possam gerar</p><p>interpretações equivocadas. A solidão e correria que se instalada na família deve</p><p>sempre ser quebrada com diálogos que ajudarão a sustentar o caráter e</p><p>7</p><p>personalidade de seus membros, ajudando-os a ter sucesso nas tarefas fora de casa</p><p>como escola, empregos e projetos. Com frequência observamos pais e professores</p><p>desesperados com a tarefa do educar. Ficam se perguntando o que acontece com as</p><p>crianças de hoje, por que é tão difícil fazê-las entender o certo e o errado? Porque é</p><p>tão difícil fazê-las obedecer? A resposta está em nós mesmos, pois não</p><p>compreendemos que estamos muito preocupados com o futuro e sem tempo para o</p><p>presente.</p><p>3 A ALIENAÇÃO PARENTAL</p><p>A família, em termos históricos pode ser considerada o primeiro núcleo</p><p>familiar e, no decorrer da história, tem sofrido transformações conforme as mudanças</p><p>sociais e culturais que vão se desenvolvendo e que evolui constantemente ao se</p><p>pronunciarem as variáveis que nela rodeiam de acordo com o ambiente onde estão</p><p>inseridas, as questões econômicas, a política e até mesmo as questões religiosas,</p><p>tudo isso influenciando sobremaneira o seu conteúdo e a sua composição estrutural.</p><p>Há, contudo, conceitos diferenciados, possivelmente pelo fato de que seja</p><p>uma instituição antiga, como também por ela está sempre desempenhando um papel</p><p>importante no seio da sociedade, com relação ao amparo, proteção, afeto e cuidados</p><p>com os membros que, de alguma forma, necessitam de ajuda (COSTA, 2016). Pode-</p><p>se até acrescentar também pelo fato de a família estar em constantes transformações</p><p>no seu meio, por conta das variáveis já citadas.</p><p>Para Costa (2016), família é um guardião que dá o serviço de proteção. Tem</p><p>ela um fundamento psicológico e um fundamento social, pois tende a prolongar-se e</p><p>constituir-se nos filhos, que advêm, já que a família não é apenas o par, mas também</p><p>os filhos e tem seu papel histórico-social. O termo família tem sua origem na palavra</p><p>latina “famulus”, o qual significa servidor.</p><p>Assim, o seu papel se fundamenta na união para o desenvolvimento de uma</p><p>sociedade onde se possa compartilhar o cotidiano de amor, compreensão, afeto,</p><p>trabalho e que garanta a continuidade por gerações no sentido de perpetuar a sua</p><p>sobrevivência, dotando a prole de conhecimento e responsabilidades necessárias</p><p>para esse fim. No interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas,</p><p>podendo estes ser formados pela geração, sexo, interesse e/ ou função, havendo</p><p>diferentes níveis de poder, e onde os comportamentos de um membro afetam e</p><p>8</p><p>influenciam os outros membros. A família como unidade social, enfrenta uma série de</p><p>tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais, mas possuindo</p><p>as mesmas raízes universais (MINUCHIN, 2010).</p><p>É, portanto, na família que se constrói uma sociedade e se compõe</p><p>necessariamente para a formação e educação dos filhos, ou seja, é nela o ambiente</p><p>propício para desenvolver sua função de unidade socializadora, construindo bases</p><p>sólidas de valores morais, fatores significativos na orientação da criança.</p><p>Conforme já evidenciado, a família é um espaço cujo conteúdo está na</p><p>afetividade que se desenvolve com seus pares. No que diz respeito ao seu aspecto</p><p>legal, a Constituição Federal de 1988 eleva o afeto ao valor jurídico que tem como</p><p>consequência direta princípio da dignidade da pessoa humana.</p><p>Nota-se, contudo, que diferentemente dos moldes históricos do contexto</p><p>familiar onde prevalecia a autoridade máxima configurada pelo poder patriarcal, o</p><p>legislador operou com inteligência</p><p>e sutileza estendendo o aspecto afetivo dessa</p><p>organização não somente aos aspectos de solenidade contratual que é o casamento,</p><p>mas absorveu a proteção jurídica também para a união estável, julgando que o</p><p>parentesco sócio afetivo detém o mesmo cuidado com seus pares como outra</p><p>instituição historicamente constituída.</p><p>A esse respeito, Groeninga (2008, p. 28) assevera que:</p><p>O afeto foi alçado à condição de verdadeiro princípio geral, que não mais</p><p>pode excluir de suas considerações a qualidade dos vínculos existentes entre</p><p>os membros de uma família, de forma que possa buscar a necessária</p><p>objetividade na subjetividade inerente às relações</p><p>Portanto, na doutrina contemporânea, tornou-se comum o papel subjetivo e a</p><p>valoração jurídica dados ao afeto, tornando-se uma função relevante no Direito de</p><p>Família. Sem dúvida, entende-se que indubitavelmente a afetividade passa a se</p><p>constituir um importante princípio jurídico aplicado no âmbito familiar.</p><p>Nesse sentido, assevera Lumia (2013, p. 95):</p><p>O Estado pode reconhecer o afeto como elemento central da família, contudo</p><p>não tem o poder impositivo. No mais, pode criar condições que levam em</p><p>conta aspectos educacionais, informativos, científicos, no sentido da</p><p>manutenção da integridade dos laços afetivos no interior do ambiente familiar.</p><p>É, no caso, o guardião e agente auxiliador, mas não pode impô-lo. É, enfim,</p><p>o indispensável guardião e uma agência auxiliadora, não o implacável</p><p>interventor ou o substituto necessário. Sendo assim, é poder decorrente das</p><p>interferências admissíveis nas estruturas da família que provêm da realidade</p><p>social e de novas realidades históricas.</p><p>9</p><p>Nessa esfera, o Estado tem o poder de direcionar e não de intervir nas</p><p>particularidades rotineiras da família, contudo, exerce uma posição de regulação de</p><p>interesse social, garantindo assim, o melhor desenvolvimento das estruturas</p><p>familiares no ambiente onde estão inseridas.</p><p>Destarte, quando há um evento em que o núcleo familiar se desfaz, são muitas</p><p>as consequências que remetem a determinados fatos que podem ocorrer e que não</p><p>são favoráveis ao melhor desenvolvimento do diálogo e que, nos casos onde há a</p><p>existência da prole nesse composto, podem ocorrer ações danosas por retaliação de</p><p>um dos cônjuges, seja que motivo for e que recaem sobre os incapazes como é o</p><p>caso da Alienação Parental.</p><p>Com o objetivo de dar o amparo necessário aos entes que porventura são</p><p>considerados incapazes, a Constituição Federal (CF/1988) trouxe ao ordenamento</p><p>jurídico brasileiro a Doutrina de Proteção Integral, que deu status de prioridade</p><p>absoluta às crianças e adolescentes, para que fosse garantida a proteção dos seus</p><p>direitos. Frente às consequências danosas causadas às crianças e adolescentes pela</p><p>prática de atos da Alienação Parental, foi necessária a criação da Lei 12.318/10,</p><p>versando sobre Alienação Parental, publicada no diário oficial em 27 de agosto de</p><p>2010 (DUARTE, 2013).</p><p>A Alienação Parental contextualiza-se por um abuso psicológico onde estão</p><p>configurados três atores diretamente relacionados que são o alienador, que na maioria</p><p>das vezes é um dos genitores, a vítima que é o infante ou adolescente e o alienado,</p><p>geralmente representado pela figura do outro genitor. É um fenômeno que se vê</p><p>destacado em situações recorrentes nos casos de divórcio e separações litigiosas e,</p><p>por conta disso, tem ganhado repercussão ao ponto de estar na pauta de debates e</p><p>discussões tanto no âmbito da Psicologia como do Direito (GANA, 2008).</p><p>É uma questão que se configura como uma interferência negativa por parte</p><p>de um dos pais ou responsáveis pela criança ou adolescente sobre a formação</p><p>psíquica destes com o objetivo de prejudicar o relacionamento com o outro genitor. É,</p><p>portanto, uma forma de abuso e a falta de responsabilidade com os deveres no que</p><p>se referem ao poder familiar, viola os preceitos constitucionais que seria o melhor</p><p>interesse da criança, a dignidade da pessoa humana e a paternidade exercida de</p><p>maneira responsável (OLIVIEN, 2010).</p><p>Vale destacar que é um tanto complexo o estabelecimento de características</p><p>identificadoras do perfil de um alienador, pois, tal comportamento é variável,</p><p>10</p><p>ocorrendo conforme a relação entre alienador e alienado e como se deu a questão da</p><p>separação. Destaque-se ainda que o alienador não está somente configurado</p><p>somente através do pai ou da mãe. Em alguns casos, os avós são protagonistas para</p><p>a ocorrência desse dano, bem como as pessoas que detém a guarda do menor.</p><p>(TRINDADE, 2013).</p><p>Nesse contexto, é importante que se exponha algumas características que</p><p>podem esclarecer a existência ou não um alienador em uma relação, conforme</p><p>destaca Trindade (2013, p. 35)</p><p>Dependência, baixa autoestima, condutas de desrespeito a regras, hábito</p><p>contumaz de atacar decisões judiciais, litigância como forma de manter aceso</p><p>o conflito familiar e de negar a perda, sedução e manipulação, dominância e</p><p>imposição, queixumes, histórias de desamparo ou ao contrário, de vitórias</p><p>afetivas, resistência a ser avaliado, resistência, recusa, ou falso interesse</p><p>pelo tratamento.</p><p>Como se pode observar, essas características são determinantes para que se</p><p>possa reconhecer a figura do alienador que tem em mente não estar interferindo no</p><p>bem-estar do menor na medida em que o afasta do convívio com o alienado. O</p><p>alienador se sente no direito ou uma espécie de “proprietário” do menor que, de todas</p><p>as formas quer ter direitos exclusivos dos sentimentos e da atenção da criança</p><p>recorrendo, para tanto, do uso de todas as armas e formas para alcançar o seu</p><p>objetivo que é o total afastamento da criança do convívio com o alienado. O alienador</p><p>não tolera o sentimento de estar errado em suas atitudes, e não assume que está</p><p>errando ao praticar os atos de alienação, colocando-se em situação de vítima diante</p><p>da situação criada por ele mesmo (MOTA, 2011).</p><p>Nas palavras de Gardner (2012) para concretizar o fato, o alienador procura</p><p>inserir na mente da criança um sentimento de ódio ao outro genitor sem uma</p><p>justificativa plausível. A parte que detém a guarda procura inserir falsas memorias na</p><p>criança com o objetivo de obter o afastamento desta com o outro genitor que detinha</p><p>o amor por ele e, dessa forma, consegue fazer com que a criança acredite em fatos</p><p>que não existiram e a criança, pela inocência natural, acaba por acreditar na medida</p><p>em que a ação torna-se repetitiva.</p><p>Tendo em vista que é um fato que contextualiza uma questão prejudicial para</p><p>a criança, pois interfere nas suas condições psicológicas na medida em que ocorrem</p><p>sobreposições de fatos enganosos e influenciadores que determinam um ritmo</p><p>anormal dos seus sentimentos, essas forças que geram danos irreversíveis à criança</p><p>11</p><p>e aos seus pais ganharam reconhecimento do Poder Judiciário no cenário brasileiro</p><p>contemporâneo. Diante desta necessidade, a Lei nº 12.318/2010 surgiu como forma</p><p>de proteger a parte prioritária dessa relação, isto é, a criança, e seu direito</p><p>fundamental à convivência familiar saudável.</p><p>A referida lei define, em seu artigo 2°, caput, a alienação parental:</p><p>Art. 2</p><p>o</p><p>Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação</p><p>psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos</p><p>genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a</p><p>sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause</p><p>prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este (BRASIL,</p><p>2010).</p><p>Pelo exposto no dispositivo legal em comento, que a alienação parental está</p><p>consubstanciada na atuação inconteste de um sujeito, o alienador, em termos</p><p>práticos, em situações que envolvam uma forma de depreciação ao se lidar com um</p><p>dos genitores. Trata-se, portanto, de atuação do alienador que busca turbar a</p><p>formação da percepção social da criança ou do adolescente (FIGUEIREDO, 2014).</p><p>Em consonância ao exposto acima,</p><p>Dias (2013) afirma que o fato é um</p><p>verdadeiro processo de desmoralização, expondo a criança, através de intervenção</p><p>psicológica à criança sobre os seus sentimentos e, dessa forma, levando a criança</p><p>afastar-se de um sentimento de amor recíproco. Dessa forma, há uma clara percepção</p><p>de abuso psicológico grave, visto que o alienador é configurado por um tutor ou</p><p>curador – sendo, muitas vezes, o próprio genitor -, possuindo, portanto, grande</p><p>influência em relação à vítima, ficando esta em situação de vulnerabilidade extrema,</p><p>uma vez que tendem a confiar piamente naquele que tem papel de seu guardião.</p><p>Nessa mesma senda, Dias (2015, p. 46) destaca que “é levada a efeito</p><p>verdadeira ‘lavagem cerebral’, de modo a comprometer a imagem do outro genitor,</p><p>narrando maliciosamente fatos que não ocorreram ou não aconteceram conforme a</p><p>descrição feita pelo alienador”.</p><p>Destarte, a Alienação Parental tem o poder ainda de influência da vítima para</p><p>a criação de falsas memorias que é um fenômeno de caráter psicológico e que</p><p>consiste no armazenamento de memorias que, mesmo falsas, criadas no imaginário</p><p>da criança, fazendo-a ter recordações destas memórias como se fossem reais. Por</p><p>ser uma agressão grave, a atuação do alienador tem tanta repercussão que chaga ao</p><p>ponto de induzir a vítima a criar memórias depreciativas do alienado que, em verdade,</p><p>nunca ocorreram (DIAS, 2015).</p><p>12</p><p>3 ANALISES E RESULTADOS</p><p>I – PARTE 1 - Questões de Identificação</p><p>Idade: 49 anos</p><p>Formação: Pedagogia / Psicopedagogia</p><p>Há quanto tempo leciona: 26</p><p>Série (s) / Grau em que leciona: 1° ano</p><p>Disciplina(s) que leciona: Polivalente</p><p>2 – PARTE 2 - Questões Específicas</p><p>1. Na sua opinião como docente, a separação dos pais pode refletir na</p><p>aprendizagem dos alunos? Se sim, descreva como.</p><p>Sim, de uma forma muito expressiva o dia a dia familiar se negativo, contribui</p><p>para o baixo rendimento escolar, assim como quando a criança tem um</p><p>ambiente familiar sadio a criança tem um melhor desenvolvimento.</p><p>2. Quais estratégias pedagógicas você utiliza ou utilizaria para melhorar a</p><p>qualidade do ensino que é ofertado para as crianças cujos pais são</p><p>separados?</p><p>As principais estratégias são a adoção de praticas lúdicas e pedagógicas que</p><p>visem a captar a atenção dos alunos para os conteúdos de sala de aula, pois</p><p>proporcionando um ambiente acolhedor e seguro, a criança tem mais liberdade</p><p>para aprender e não ficar tão preso as adversidades familiares.</p><p>3. A escola desenvolve algum projeto com o objetivo de auxiliar</p><p>pedagogicamente os alunos com problemas familiares?</p><p>Sim, a instituição possui vários mecanismos que são diretamente adotados</p><p>para a resolução parcial de situações como esta.</p><p>13</p><p>4. Você percebe alguma relação entre evasão escolar durante o contexto de</p><p>separação dos pais dos alunos?</p><p>Não, apesar de haver situações de separação dos pais, não existe evasão</p><p>escolar vinculadas a este problema.</p><p>5. Como o professor pode identificar que o baixo rendimento do aluno tem</p><p>relação com a separação dos pais?</p><p>Através, do comportamento do aluno, em seus desenhos, em seu modo de se</p><p>comportar com seus colegas e com as professoras.</p><p>6. Aponte sugestões de ações que possam fortalecer o trabalho do</p><p>pedagogo junto a crianças que apresentam dificuldade de aprendizagem</p><p>devido a separação dos pais.</p><p>Seria, interessante que nós, tivéssemos mais suporte físico e pedagógico na</p><p>escola, pois as vezes seria necessário um espaço diferente dentro da escola</p><p>aonde dinâmicas e brincadeiras que fortaleçam laços e que a criança se sinta</p><p>feliz e propicia a aprender e desenvolver sus habilidades educacionais.</p><p>7. Aponte dificuldades que os professores apresentam diante desses alunos</p><p>e descreva que estratégias poderiam ser utilizadas para a resolução</p><p>dessas dificuldades.</p><p>As principais dificuldades muitas vezes é a falta de recursos pedagógicos</p><p>disponíveis na escola, e as principais estratégias é a inovação de praticas tais</p><p>como utilizar materiais recicláveis para a construção de materiais que possam</p><p>colaborar com a aprendizagem dos alunos, a realização de revistas e jornais</p><p>como fonte de conhecimento, etc.</p><p>Conforme a elaboração do referencial teórico, construído especificamente</p><p>com o intuito de suscitar as experiências vividas pelos autores de modo a colaborar</p><p>com a pesquisa proposta, faremos a análise de dados das professoras que lecionam</p><p>nas turmas com filhos de pais separados. A professora entrevistada afirma que tem e</p><p>já teve casos de alunos com pais separados na sala de aula. A professora inclusive</p><p>relata que na atual turma que leciona “praticamente metade da turma são filhos de</p><p>pais separados”. Quando questionada sobre a relação entre separação e o</p><p>14</p><p>rendimento escolar dos filhos, a professora colocou que depende muito da maneira</p><p>como acontece a separação. Quando a separação acontece durante o ano letivo,</p><p>segundo duas professoras entrevistadas, o aluno fica mais disperso e sem</p><p>concentração. Por exemplo:</p><p>Faz uns dois meses que eu percebi uma queda no rendimento dela nas atividades. Meu</p><p>Deus deve estar acontecendo alguma coisa. Um dia ela chegou e disse, ai professora hoje</p><p>eu estou triste, porque meus pais estão separando de novo. Agora eles voltaram e o</p><p>rendimento dela voltou ao normal. É uma excelente aluna como já era antes, foi o que</p><p>mais me marcou assim. (PROFESSORA)</p><p>A professora nos traz um caso em que o padrasto é acusado de ter</p><p>agredido a criança e por isso a mãe perdeu a guarda do filho para o conselho tutelar,</p><p>até provar que não apresentará mais riscos para o menino. Neste caso, por exemplo,</p><p>podemos perceber que a separação dos pais do menino atrapalha no seu rendimento</p><p>escolar de modo significativo, pois segundo a professora “ele está aéreo dentro da</p><p>sala de aula, sem fazer as atividades e sem se interessar pelo o que lhe é proposto”.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Ao refletir sobre os embasamentos teóricos realizados, como apoio para as</p><p>análises das entrevistas podemos concluir que a separação dos pais interfere</p><p>diretamente na aprendizagem do aluno, na visão das professoras pesquisadas.</p><p>Contudo essa influência se dá de formas diferentes, ou seja, cada caso é um caso.</p><p>As professoras e a escola intervêm de maneira a tentar solucionar os</p><p>problemas que possam ser gerados pela situação conjugal dos pais, porém, o trabalho</p><p>as atitudes desses pais em relação aos filhos, também podem reverter à situação.</p><p>Nesse sentido a integração entre família e escola deve ser intensificada a fim de serem</p><p>contornados ou superados os eventuais problemas e conflitos existentes ou acusados</p><p>pela separação dos pais. Percebemos ainda a necessidade de a escola como um todo</p><p>e os professores em especial terem mais conhecimento das teorias de aprendizagem</p><p>histórico-culturais a fim de melhor compreenderem os problemas desses alunos. São</p><p>estudantes que devem ser compreendidos pela situação em que se encontram, porém</p><p>tais problemas não devem servir de motivos para promovê-los no processo escolar.</p><p>Entendemos que o aspecto emocional do estudante quando está afetado</p><p>de forma intensa ou exagerado inibe o desenvolvimento cognitivo. Para tanto, há</p><p>15</p><p>necessidade de se criar condições escolares e familiares em que os estudantes</p><p>encontrem apoio e desafios ao mesmo tempo para desenvolver-se de forma digna e</p><p>humana.</p><p>THE CONSEQUENCES THAT THE SEPARATION OF PARENTS CAUSES IN THE</p><p>CHILD'S EDUCATIONAL LIFE</p><p>ABSTRACT</p><p>The work consists in presenting, mainly the research on the influence of the separation</p><p>of the parents in the children's school performance, in the teachers' view, reporting the</p><p>analysis of these influences. The reflection involves the basic discussion about the</p><p>history of childhood and the conception of the family, the role of the teacher and the</p><p>intervention he makes through the conflicts that can be generated by separation, the</p><p>social function of the school in front</p><p>of the child's development and also the relationship</p><p>between family and school for a better learning of the child. This paper presents the</p><p>general objective of knowing the consequences that separation of parents promotes in</p><p>a negative way the development of the educational of the child. And as specific</p><p>objectives, analyze the methodologies necessary to work together with the child who</p><p>has family problems that affect learning ability, to know the main problems caused by</p><p>the separation of parents in the school life of the child, to follow the development of the</p><p>child who has a break in family ties in relation to parental alienation. A field survey will</p><p>be conducted at the UEB Pão da Vida, where the objective is to monitor real</p><p>information about the interference that the separation of parents has in the children's</p><p>learning and with this material will be built the analysis of work data.</p><p>Keywords: Parental alienation. Separation. Learning.</p><p>REFERENCIAS</p><p>ACAFE. Metodologia da pesquisa. Unidade 3. 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