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<p>A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias, é determinada pela força que o coração exerce ao bombear o sangue pelas artérias e pela resistência oferecida pelos vasos sanguíneos. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).</p><p>A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo ,é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.</p><p>Os indivíduos idosos possuem maior risco para desenvolver hipertensão arterial, que pode ser considerada a condição mais prevalente em idosos assistidos por Unidades Básicas de Saúde (UBS). Devido às mudanças decorrentes do envelhecimento, como as alterações morfológicas, metabólicas e psíquicas. Frente a isso, o Ministério da Saúde (MS) do Brasil implementou uma linha de cuidados para a pessoa idosa, denominado “Estratégias para a promoção do envelhecimento saudável”, com intuito de qualificar atendimento a essa população e reorganizar os serviços de saúde, em especial, a Atenção Primária à Saúde (APS).7</p><p>A hipertensão arterial pode ser controlada por medidas dietéticas específicas que visam não somente a reduzir os níveis pressóricos, mas incorporar hábitos alimentares saudáveis, o tratamento não-medicamentoso para o controle da HA tem como objetivo diminuir a morbimortalidade cardiovascular, por meio de mudanças no estilo de vida que favoreçam a redução da HA.</p><p>A orientação nutricional é especialmente importante para os idosos, devido às mudanças fisiológicas e aparecimento de doenças relacionadas ao envelhecimento para o tratamento não Medicamentoso.</p><p>Na análise dos grupos de alimentos como fontes de nutrientes associados a ações positivas na redução da pressão arterial, observou-se: o leite como fonte de cálcio tem relação entre o seu baixo consumo e ocorrência de hipertensão arterial (Campese & Bianchi6, 1997); o uso de frutas, verduras e leguminosas como fonte de potássio induze a queda da pressão arterial, por aumento da natriurese, e ainda como fonte de fibras.</p><p>Existem especulações sobre sua capacidade de reduzir a PA não ter sido confirmada pela literatura (Kestin12 et al., 1990; Swain25 et al., 1990); entretanto, seu aumento na dieta pode implicar uma alteração no conteúdo de lipídios, o que certamente levaria a um padrão alimentar mais saudável.</p><p>O controle do excesso de peso corporal, da ingestão de sal, gorduras e de bebidas alcoólicas, assim como a prática regular de exercícios físicos, são as mudanças comprovadamente eficazes na redução e controle de níveis pressóricos, e devem ser realmente incentivadas.</p><p>Redução da ingestão de sódio - é saudável ingerir até 6 g/dia de sal correspondente a 4 colheres de café rasas de sal, 4g, e 2g de sal presente nos alimentos naturais, reduzindo o sal adicionado aos alimentos, evitando o saleiro à mesa e alimentos industrializados. A dieta habitual contém 10 a 12 g/dia de sal26(A).</p><p>Maior ingestão de potássio � dieta rica em vegetais e frutas contém 2 a 4g de potássio/dia e pode ser útil na redução da pressão e prevenção da hipertensão arterial27(A). Os substitutos do sal contendo cloreto de potássio e menos cloreto de sódio (30% a 50%) são úteis para reduzir a ingestão de sódio e aumentar a de potássio.</p><p>De acordo com as recomendações do documento Dietary Approaches to Stop Hypertension (the DASH Diet), as quotas diárias por grupo de alimentos devem ser compostas por 7 a 8 porções de grãos ou produtos de grãos, 4 a 5 porções de vegetais, 4 a 5 de frutas, 2 a 3 porções de gorduras e óleos (27% das calorias) e não mais que duas porções de carnes, aves ou peixes. Esse estudo multicêntrico controlado (the DASH Diet) mostrou que uma dieta rica em frutas, verduras e grãos, pobre em gorduras saturadas e colesterol pode reduzir a PA (University Of Michigan Health System26, 2005).</p>

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