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<p>Vestibulares</p><p>Prosa Contemporânea</p><p>L0327 - (Unicamp)</p><p>“...Nas ruas e casas comerciais já se vê as faixas indicando</p><p>os nomes dos futuros deputados. Alguns nomes já são</p><p>conhecidos. São reincidentes que já foram preteridos nas</p><p>urnas. Mas o povo não está interessado nas eleições, que</p><p>é o cavalo de Troia que aparece de quatro em quatro</p><p>anos.”</p><p>(Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo. São Paulo:</p><p>Á�ca, 2014, p. 43.)</p><p>O trecho anterior faz parte das considerações polí�cas</p><p>que aparecem repe�damente em Quarto de despejo, de</p><p>Carolina Maria de Jesus. Considerando o conjunto dessas</p><p>observações, indique a alterna�va que resume de modo</p><p>adequado a posição da autora sobre a lógica polí�ca das</p><p>eleições.</p><p>a) Por meio das eleições, polí�cos de determinados</p><p>par�dos acabam se perpetuando no exercício do</p><p>poder.</p><p>b) Os polí�cos se aproximam do povo e, depois das</p><p>eleições, se esquecem dos compromissos assumidos.</p><p>c) Os polí�cos preteridos são aqueles que acabam</p><p>vencendo as eleições, por força de sua persistência.</p><p>d) Graças ao desinteresse do povo, os polí�cos se</p><p>apropriam do Estado, contrariando a própria</p><p>democracia.</p><p>L0317 - (Unicamp)</p><p>“ODORICO</p><p>Eu sei. É um movimento subversivo procurando me</p><p>intrigar com a opinião pública e criar problemas à minha</p><p>administração. Sei, sim. É uma conspiração. Eles não</p><p>queriam o cemitério. Desde o princípio foram contra. E</p><p>agora que o cemitério está pronto caem de pau em cima</p><p>de mim, me chamam de demagogo, de tudo...”</p><p>(...)</p><p>“ODORICO</p><p>Pois eu quero que depois o senhor soletre esta gazeta de</p><p>ponta a ponta. Neco Pedreira o senhor conhece?</p><p>ZECA</p><p>Conheço não sinhô.</p><p>ODORICO</p><p>É o dono do jornal. Elemento perigoso. Sua primeira</p><p>missão como delegado é dar uma ba�da na redação</p><p>dessa gazeta subversiva e sacudir a marreta em nome da</p><p>lei e da democracia...”</p><p>(Dias Gomes, O bem amado. 12.ed. Rio de Janeiro:</p><p>Bertrand Brasil, 2014, p. 40 e 68.)</p><p>A peça de Dias Gomes é uma crí�ca a um momento</p><p>histórico e polí�co da sociedade brasileira. Odorico</p><p>Paraguassu tornou-se um personagem emblemá�co</p><p>desse período porque por meio dele</p><p>a) simbolizou-se a defesa da democracia a qualquer</p><p>custo. Essa defesa resultou em uma sociedade cindida</p><p>entre o respeito à lei e o seu uso par�cular, temas</p><p>polí�cos comuns aos países la�no-americanos nos</p><p>anos de 1970.</p><p>b) representaram-se o atropelo da lei cons�tucional, a</p><p>rela�vização da liberdade de imprensa e a construção</p><p>de um inimigo interno que jus�ficasse o arbítrio das</p><p>decisões do execu�vo, próprios aos Anos de Chumbo.</p><p>c) explicitaram-se as leis que regiam a vida polí�ca e</p><p>social de uma nação subdesenvolvida da América</p><p>La�na na década de 1970, marcada pela inércia e pela</p><p>cumplicidade dos cidadãos com a corrupção sistêmica</p><p>do país.</p><p>d) fez-se a defesa da democracia e do respeito irrestrito à</p><p>lei cons�tucional para um projeto de nação brasileira</p><p>da década 1970, que enfrentava o espírito</p><p>demagógico dos polí�cos la�no-americanos.</p><p>L0230 - (Acafe)</p><p>Correlacione a primeira coluna com a segunda coluna,</p><p>considerando os fragmentos de texto re�rados das obras</p><p>relacionadas para o Concurso Ves�bular ACAFE 2015 e os</p><p>respec�vos autores.</p><p>1. “O feio apaixonado não pensava em outra coisa a não</p><p>ser na Maria. No trabalho, nas refeições, no sono, enfim</p><p>estava preso na gaiola de cana da Maria. Pensou em</p><p>remeter-lhe uma carta, depois um bilhete, em ir na casa</p><p>1@professorferretto @prof_ferretto</p><p>dela e apresentar-se como namorado. E assim pensando,</p><p>veio-lhe a ideia de mandar o coração de Pão-por-Deus</p><p>para ela.”</p><p>2. “– Seu José, mestre carpina, / que habita este lamaçal,</p><p>/ sabe me dizer se o rio / a esta altura dá vau? / Sabe me</p><p>dizer se é funda / esta água grossa e carnal?”</p><p>3. “Sobre a cama estava um exemplar de Úl�ma Hora, o</p><p>único jornal importante que defendia o presidente. Na</p><p>primeira página, uma caricatura de Carlos Lacerda. O</p><p>ar�sta, acentuando os óculos de aros escuros e o nariz</p><p>aquilino do jornalista, desenhara um corvo sinistro</p><p>trepado num poleiro.”</p><p>4. “Era assim, com essa melodia do velho drama de Judá,</p><p>que procuravam um ao outro na cabeça do Cônego</p><p>Ma�as um substan�vo e um adje�vo... Não me</p><p>interrompas, leitor precipitado; sei que não acreditas em</p><p>nada do que vou dizer. Di-lo-ei, contudo, a despeito da</p><p>tua pouca fé, porque o dia da conversão pública há de</p><p>chegar.”</p><p>(__) João Cabral de Melo Neto</p><p>(__) Machado de Assis</p><p>(__) Franklin Cascaes.</p><p>(__) Rubem Fonseca</p><p>A sequência correta, de cima para baixo, é:</p><p>a) 4 - 2 - 3 - 1</p><p>b) 1 - 3 - 4 - 2</p><p>c) 2 - 4 - 1 - 3</p><p>d) 3 - 1 - 2 - 4</p><p>L0231 - (Ufrgs)</p><p>Leia o trecho abaixo, re�rado do conto Os sobreviventes,</p><p>do livro Morangos mofados, de Caio Fernando Abreu.</p><p>[…] que aconteça alguma coisa bem bonita para você, te</p><p>desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o</p><p>quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja</p><p>também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer</p><p>maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que</p><p>nos faça acreditar em todos de novo, que leve para longe</p><p>da minha boca esse gosto podre de fracasso, que derrota</p><p>sem nobreza, não tem jeito, companheiro, nos perdemos</p><p>no meio da estrada e nunca �vemos mapa algum,</p><p>ninguém dá mais carona e a noite já vem chegando.</p><p>(ABREU, Caio Fernando. Morangos mofados. São Paulo:</p><p>Círculo do Livro, sd. p. 20.)</p><p>Considere as seguintes afirmações sobre o trecho.</p><p>I. O fragmento aponta caracterís�cas marcantes da prosa</p><p>de Caio Fernando Abreu: perspec�va in�mista, tom</p><p>confessional e coloquial.</p><p>II. O trecho refere-se ao conflito de gerações e propõe</p><p>como solução a viagem e o exílio.</p><p>III. Os sobreviventes do �tulo são aqueles que saem de</p><p>um casamento fracassado, mas que não cansam de lutar</p><p>pela retomada da relação.</p><p>Quais estão corretas?</p><p>a) Apenas I.</p><p>b) Apenas III.</p><p>c) Apenas I e II.</p><p>d) Apenas II e III.</p><p>e) I, II e III.</p><p>L0321 - (Unicamp)</p><p>“DOROTÉA</p><p>O senhor perdeu a cabeça?</p><p>DULCINÉA</p><p>Fazer de um cangaceiro um delegado!</p><p>DOROTÉA</p><p>Quando a oposição souber!</p><p>DULCINÉA</p><p>Que prato pra Neco Pedreira!</p><p>ODORICO</p><p>E tomara que Neco se sirva bem dele. Tomara que chame</p><p>Zeca Diabo de cangaceiro, assassino, quanto mais xingar,</p><p>melhor.</p><p>DOROTÉA</p><p>O senhor não acha que se excedeu?</p><p>ODORICO</p><p>Em polí�ca, dona Dorotéa, os finalmentes jus�ficam os</p><p>não obstantes.”</p><p>(Dias Gomes, O bem-amado. Rio de Janeiro: Bertrand</p><p>Brasil, 2014. p. 69-70.)</p><p>As personagens femininas do excerto anterior discordam</p><p>da nomeação de Zeca Diabo feita por Odorico. Assinale a</p><p>alterna�va que indica a razão dessa discordância e a</p><p>natureza da crí�ca às prá�cas polí�cas brasileiras</p><p>presente na peça teatral de Dias Gomes.</p><p>2@professorferretto @prof_ferretto</p><p>a) As prá�cas polí�cas são desconhecidas pelas</p><p>personagens. A ingenuidade do cidadão e a astúcia</p><p>necessária dos polí�cos são cri�cadas na fala delas e</p><p>de Odorico.</p><p>b) Dulcinéa e Dorotéa não simpa�zam com Zeca Diabo, o</p><p>que indica que a peça faz uma crí�ca às relações</p><p>sociais presididas por afetos e interesses privados.</p><p>c) Dulcinéa e Dorotéa não admitem que alguém fora da</p><p>lei possa cuidar da ordem da cidade.</p><p>d) Cri�cam-se os atos de um poder execu�vo que se</p><p>orienta por um projeto pessoal de poder.</p><p>3@professorferretto @prof_ferretto</p>

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