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<p>Aula 04 - Profa. Ana</p><p>Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos -</p><p>Curso Regular</p><p>Autor:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits</p><p>de Oliveira</p><p>28 de Janeiro de 2023</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>1</p><p>Sumário</p><p>Apresentação e Cronograma do Curso .............................................................................................................. 2</p><p>Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose – PNCEBT ............................... 3</p><p>Brucelose bovina ............................................................................................................................................. 3</p><p>Tuberculose bovina ......................................................................................................................................... 6</p><p>Instrução Normativa SDA no 10, de 3 de março de 2017 .............................................................................. 9</p><p>a) Brucelose ................................................................................................................................................ 12</p><p>b) Tuberculose .............................................................................................................................................. 19</p><p>Questões Comentadas – Instituto AOCP ........................................................................................................... 33</p><p>Questões Comentadas – FGV ........................................................................................................................... 36</p><p>Questões Comentadas – Multibancas ............................................................................................................... 43</p><p>Referências ....................................................................................................................................................... 56</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>2</p><p>APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA DO CURSO</p><p>Olá, amigos do Estratégia Concursos, tudo bem?</p><p>É com muita satisfação que iniciaremos nossa aula de Programa Nacional de Controle e Erradicação de</p><p>Brucelose e Tuberculose.</p><p>Nosso curso será fundamentado em teoria e questões. Traremos questões de todos os níveis, inclusive</p><p>questões cobradas em concursos diversos dentro da medicina veterinária, para nos prepararmos em relação</p><p>às diferentes possibilidades de cobrança.</p><p>Além do material em PDF, também teremos videoaulas! Essas aulas destinam-se a complementar a</p><p>preparação. Nas videoaulas focaremos em abordar os pontos principais das matérias.</p><p>É importante ressaltar que, ao contrário do PDF, AS VIDEOAULAS NÃO ATENDEM A TODOS OS PONTOS QUE</p><p>VAMOS ANALISAR NOS PDFS, NOSSOS MANUAIS ELETRÔNICOS. Por vezes, haverá aulas com vários vídeos;</p><p>outras que terão videoaulas apenas em parte do conteúdo; e outras, ainda, que não conterão vídeos.</p><p>Nosso objetivo é, sempre, o estudo ativo!</p><p>Essas observações são importantes pois permitirão que possamos organizar o curso de maneira focada para</p><p>as questões e temas mais cobrados em prova. Esta é a nossa proposta! E aí, estão prontos para começar?</p><p>Em caso de dúvidas ou sugestões fiquem à vontade para me contatar e adicionar nas redes sociais. Estamos</p><p>juntos nessa caminhada e será um prazer orientá-los da melhor maneira possível! Vamos nessa!</p><p>Instagram: @ana.paula.salim</p><p>Telegram: t.me/profanapaulasalim</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>3</p><p>PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DA</p><p>BRUCELOSE E DA TUBERCULOSE – PNCEBT</p><p>Olá, alunos! Bem-vindos ao módulo de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose.</p><p>A brucelose e a tuberculose são doenças zoonóticas causadas, respectivamente, pelas bactérias Brucella</p><p>abortus e Mycobacterium bovis. Vamos conhecer, a seguir, um pouco mais sobre cada uma delas.</p><p>Brucelose bovina</p><p>Situação epidemiológica: doença presente no país</p><p>Agente: Brucella abortus</p><p>Espécies suscetíveis: mamíferos domésticos (principalmente bovinos e bubalinos) e silvestres (camelídeos,</p><p>cervídeos, lebres).</p><p>Sinais clínicos e lesões: a principal manifestação clínica é o aborto, tipicamente no terço final da gestação.</p><p>Após o primeiro aborto, são comuns a presença de natimortos, o nascimento de bezerros fracos e</p><p>complicações como a retenção de placenta e a metrite. Nos machos existe uma fase inflamatória aguda,</p><p>seguida de cronificação assintomática.</p><p>Pode ocorrer orquite uni ou bilateral, transitória ou permanente, epididimite seminal, vesiculite ou</p><p>abscessos testiculares, levando à infertilidade. Artrite e higromas podem ocorrer especialmente em</p><p>infecções crônicas. Em muitos casos, o rebanho permanece infectado por anos ou indefinidamente, sem</p><p>manifestação de quaisquer sinais clínicos.</p><p>Vigilância: o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT)</p><p>tem como objetivo reduzir a prevalência e a incidência da brucelose e da tuberculose, visando a</p><p>erradicação.</p><p>Estratégias: são adequadas à classificação de cada Unidade da Federação (UF) quanto ao grau de risco para</p><p>brucelose, conforme estabelecido no Capítulo XVII da IN SDA nº 10/2017, e incluem realização de vigilância,</p><p>eliminação de casos, controle ou erradicação de focos, estudos epidemiológicos de prevalência e</p><p>certificação voluntária de propriedades livres.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>4</p><p>População-alvo da vigilância: bovinos e bubalinos.</p><p>Transmissão:</p><p>a) Direta: via oral, sendo a principal fonte de infecção a vaca prenhe que elimina grandes quantidades do</p><p>agente no aborto ou parto (placenta, feto e fluidos fetais) e em todo o período puerperal. O agente é</p><p>eliminado no leite, sendo essa uma importante fonte de transmissão para humanos.</p><p>b) Indireta: água, pastagens, alimentos e fômites contaminados.</p><p>Período de Incubação: variável, podendo ser de poucas semanas a anos.</p><p>Atenção! é uma zoonose, altamente patogênica para humanos, podendo ser transmitida pelo contato com</p><p>restos placentários, fluidos fetais e carcaças de animais, tendo forte caráter ocupacional, e o agente deve ser</p><p>manuseado sob condições apropriadas de proteção. O grande risco para a saúde pública decorre da ingestão</p><p>de leite cru ou de produtos lácteos não submetidos a tratamento térmico oriundos de animais infectados.</p><p>Critério de notificação: A IN MAPA nº 50/2013 estabelece a notificação imediata ao SVO de casos</p><p>confirmados de brucelose e o regulamento técnico do PNCEBT instituído na IN SDA nº 10/2017 estabelece</p><p>que o médico veterinário habilitado (MVH) e os laboratórios credenciados devem notificar ao SVE</p><p>resultados de teste de diagnóstico positivos ou inconclusivos em até um dia útil.</p><p>Diagnóstico: O diagnóstico deve ser realizado por MVH ou laboratório da rede credenciada (Capítulo VI - IN</p><p>SDA 10/2017).</p><p>Teste de rotina: Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT).</p><p>Testes confirmatórios: Teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME), Teste de Polarização Fluorescente (FPA) ou</p><p>Fixação de Complemento (FC).</p><p>Definição de caso</p><p>Caso Provável: - bovino/bubalino positivo ao teste de rotina (AAT) ou inconclusivo nos testes</p><p>confirmatórios (2-ME ou FPA), podendo ser submetido a um outro teste confirmatório (2-ME ou FPA) ou</p><p>eliminação do animal; ou</p><p>- diagnóstico laboratorial positivo em achado de lesões de matadouro somente para bovino/bubalino com</p><p>origem em UF que adota a estratégia de saneamento obrigatório de foco, cujo Plano de Ação foi aprovado</p><p>pelo DSA (os animais vivos da propriedade de origem devem ser</p><p>A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. A comercialização das vacinas é condicionada à</p><p>emissão de receita por médico veterinário cadastrado, a qual deverá ficar disponível, pelo período de um</p><p>ano, no estabelecimento comercial, para fiscalização pelo serviço veterinário oficial.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>36</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – FGV</p><p>1. (FGV / Politec AP – 2022) De acordo com o Programa Nacional de Controle e Erradicação da</p><p>Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), sobre os testes de diagnóstico da brucelose, assinale a afirmativa</p><p>correta.</p><p>a) O teste do anel em leite pode ser utilizado para monitoramento dos estabelecimentos pelo serviço</p><p>veterinário oficial.</p><p>b) O teste de Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) é utilizado como teste confirmatório.</p><p>c) Os testes podem ser feitos em machos de qualquer idade destinados à reprodução.</p><p>d) Fêmeas não vacinadas devem ser testadas com idade igual ou superior a 12 meses de idade.</p><p>e) O teste de Fixação de Complemento é o teste de triagem.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. O teste do anel em leite será utilizado, pelo serviço</p><p>veterinário oficial ou por médico veterinário habilitado, para monitoramento de estabelecimentos e seus</p><p>resultados são interpretados da seguinte maneira: Não reagente: quando a intensidade da cor do anel for</p><p>menor que a da coluna de leite. Reagente: quando a intensidade da cor do anel for igual ou maior que a da</p><p>coluna de leite.</p><p>A alternativa B está incorreta. O teste de Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) é utilizado como teste de</p><p>rotina.</p><p>A alternativa C está incorreta. Os testes sorológicos de diagnóstico para brucelose serão realizados em</p><p>animais identificados individualmente, de acordo com os seguintes critérios: III - machos com idade igual ou</p><p>superior a oito meses, destinados à reprodução</p><p>A alternativa D está incorreta. Os testes sorológicos de diagnóstico para brucelose serão realizados em</p><p>animais identificados individualmente, de acordo com os seguintes critérios: II - fêmeas com idade igual ou</p><p>superior a oito meses, se vacinadas com a RB51 ou não vacinadas.</p><p>A alternativa E está incorreta. O teste de Fixação de Complemento é um teste confirmatório.</p><p>2. (FGV / Politec AP – 2022) A vacinação de bovinos e bubalinos contra a brucelose é obrigatória, de</p><p>acordo com o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose.</p><p>Sobre a vacinação contra a Brucelose, assinale a afirmativa correta.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>37</p><p>a) A vacinação pode ser realizada sob a responsabilidade do proprietário rural, não sendo obrigatória a</p><p>participação do médico veterinário.</p><p>b) Todas as bezerras bovinas devem ser vacinadas até os 6 meses de idade com amostra B19.</p><p>c) Fêmeas de bubalinas só podem ser vacinadas com a amostra RB51.</p><p>d) Fêmeas vacinadas com a amostra RB51 deverão ser marcadas com um V.</p><p>e) Fêmeas vacinadas com a vacina B19 não necessitam de marcação.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. A vacinação será efetuada sob responsabilidade técnica de médico veterinário</p><p>cadastrado pelo serviço veterinário estadual, que poderá incluir em seu cadastro vacinadores auxiliares,</p><p>permanecendo com a responsabilidade técnica pela vacinação.</p><p>A alternativa B está incorreta. É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina,</p><p>na faixa etária de três a oito meses, utilizando-se dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com</p><p>amostra 19 de Brucella abortus (B19).</p><p>A alternativa C está incorreta. A utilização da vacina B19 poderá ser substituída pela vacina contra brucelose</p><p>não indutora da formação de anticorpos aglutinantes, amostra RB51, na espécie bovina.</p><p>A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Além da vacinação, a marcação das fêmeas vacinadas</p><p>entre três e oito meses de idade é obrigatória, utilizando-se ferro candente ou nitrogênio líquido, no lado</p><p>esquerdo da cara. As fêmeas vacinadas com a amostra RB51 deverão ser marcadas com um V.</p><p>A alternativa E está incorreta. As fêmeas vacinadas com a vacina B19 deverão ser marcadas com o algarismo</p><p>final do ano de vacinação.</p><p>3. (FGV / PC AM - 2022) A respeito do saneamento de estabelecimento de criação com foco de</p><p>brucelose é correto afirmar que</p><p>a) o médico veterinário responsável pelo estabelecimento realizará o saneamento e deverá informar à</p><p>unidade local do serviço veterinário estadual as datas de colheita de sangue, com antecedência mínima de</p><p>três dias.</p><p>b) fêmeas acima de oito meses devem ser vacinadas com vacina B19, não indutora de anticorpos</p><p>aglutinantes.</p><p>c) para colher material biológico para testes de diagnóstico para brucelose, com o objetivo de realizar o</p><p>saneamento ou de verificar e validar a condição sanitária do estabelecimento de criação, o médico</p><p>veterinário oficial deverá agendar a coleta com três dias de antecedência.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>==1365fc==</p><p>38</p><p>d) o saneamento termina ao obter-se três testes de rebanho negativo. sendo que os animais reagentes</p><p>positivos deverão ser destinados ao abate sanitário ou à eutanásia.</p><p>e) testes de rebanho para diagnóstico de brucelose deverão ser realizados num intervalo de trinta a noventa</p><p>dias entre testes, sendo que o primeiro deverá ser realizado em até noventa dias do abate sanitário ou</p><p>eutanásia do(s) positivo(s).</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. O médico veterinário habilitado realizará o saneamento e deverá informar à</p><p>unidade local do serviço veterinário estadual as datas de colheita de sangue, com antecedência mínima de</p><p>sete dias.</p><p>A alternativa B está incorreta. Fêmeas acima de oito meses devem ser vacinadas com vacina RB51, não</p><p>indutora de anticorpos aglutinantes.</p><p>A alternativa C está incorreta. O médico veterinário oficial poderá, a qualquer momento e sem ônus para o</p><p>proprietário, colher material biológico para testes de diagnóstico para brucelose e acompanhar ou realizar</p><p>testes de diagnóstico para tuberculose, com o objetivo de verificar e validar a condição sanitária do</p><p>estabelecimento de criação certificado, ou em certificação.</p><p>A alternativa D está incorreta. O saneamento termina ao obter-se um teste de rebanho negativo, sendo que</p><p>os animais reagentes positivos deverão ser destinados ao abate sanitário ou à eutanásia.</p><p>A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. O estabelecimento de criação em saneamento para</p><p>brucelose deve cumprir as seguintes medidas: I - realizar testes de rebanho para diagnóstico de brucelose,</p><p>em um intervalo de 30 a 90 dias entre testes, sendo o primeiro realizado em até noventa dias do abate</p><p>sanitário ou eutanásia do(s) positivo(s).</p><p>4. (FGV / PM AM - 2022) “O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da</p><p>Tuberculose Animal – PNCEBT tem por objetivo reduzir a prevalência e a incidência dessas doenças em</p><p>bovinos e bubalinos, visando a erradicação. O regulamento técnico do PNCEBT, instituído em 2001 foi</p><p>revisto pela Instrução Normativa SDA nº 10, de 03/03/2017. Os testes de diagnóstico de brucelose e de</p><p>tuberculose utilizado pelo PNCEBT colocam o Brasil em sintonia com os padrões internacionais e, em</p><p>particular, com as recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).” (MAPA, 2021)</p><p>No contexto do PNCEBT, sobre os testes de diagnóstico indireto aprovados para Tuberculose, seus critérios</p><p>de utilização e interpretação, analise os itens a seguir:</p><p>I. O teste cervical simples é adotado como prova</p><p>de rotina, sendo realizado com inoculação intradérmica de</p><p>tuberculina PPD bovina, na região cervical ou na região escapular dos animais, devendo a inoculação ser</p><p>efetuada de um mesmo lado em todos os animais do estabelecimento de criação que estão sendo testados.</p><p>II. O teste da prega caudal é utilizado exclusivamente em gado de corte, como prova de rotina, sendo que</p><p>qualquer aumento de espessura na prega inoculada classificará o animal como reagente.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>39</p><p>III. O teste cervical comparativo, que utiliza a inoculação intradérmica de tuberculina PPD bovina, nas</p><p>dosagens de 0,1 mL e 0,5 mL, pode ser utilizado como teste confirmatório em animais reagentes ao teste</p><p>cervical simples ou ao teste da prega caudal ou como prova de rotina em rebanhos com histórico de reações</p><p>inespecíficas, em estabelecimentos certificados como livres e em estabelecimentos com criação de</p><p>bubalinos, visando garantir boa especificidade diagnóstica.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>a) I, apenas.</p><p>b) I e II, apenas.</p><p>c) I, II e III.</p><p>d) I e III, apenas.</p><p>e) III, apenas.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa B está correta e é o gabarito da questão.</p><p>A afirmativa I está correta. O Teste Cervical Simples é utilizado como teste de rotina deve ser realizado</p><p>observando-se as seguintes condições: I - ser realizado com inoculação intradérmica de tuberculina PPD</p><p>bovina, na dosagem de 0,1 mL, na região cervical ou na região escapular de bovinos, devendo a inoculação</p><p>ser efetuada de um mesmo lado de todos os animais do estabelecimento de criação;</p><p>A afirmativa II está correta. O Teste da Prega Caudal pode ser utilizado como teste de rotina exclusivamente</p><p>na pecuária de corte, observando-se os seguintes critérios: II - a leitura e interpretação dos resultados serão</p><p>realizadas setenta e duas horas, mais ou menos seis horas, após a inoculação da tuberculina, comparando-</p><p>se a prega inoculada com a prega do lado oposto, por avaliação visual e palpação; III - qualquer aumento de</p><p>espessura na prega inoculada classificará o animal como reagente.</p><p>A afirmativa III está incorreta. O Teste Cervical Comparativo pode ser utilizado como teste de rotina ou como</p><p>teste confirmatório em animais reagentes ao teste cervical simples ou ao teste da prega caudal, devendo</p><p>ser utilizado observando-se o que se segue: I - as inoculações das tuberculinas PPD aviária e bovina serão</p><p>realizadas por via intradérmica, na dosagem de 0,1 mL, na região cervical ou na região escapular, a uma</p><p>distância entre as duas inoculações de quinze a vinte centímetros, sendo a PPD aviária inoculada</p><p>cranialmente e a PPD bovina caudalmente, devendo a inoculação ser efetuada de um mesmo lado de todos</p><p>os animais do estabelecimento de criação.</p><p>5. (FGV / SEMSA Manaus - 2022) A brucelose bovina é uma zoonose na qual os humanos são</p><p>hospedeiros acidentais que podem ser infectados por exposição a animais infectados ou pelo consumo de</p><p>alimentos contaminados.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>40</p><p>Sobre essa doença, é correto afirmar que</p><p>a) o agente etiológico da doença é a bactéria Brucella bovis, e a doença é caracterizada por infertilidade e</p><p>aborto no início da gestação.</p><p>b) os animais infectados param de eliminar a bactéria nas secreções uterinas por aproximadamente 30 dias</p><p>após um aborto.</p><p>c) os machos devem ser vacinados até os 8 meses de idade com a vacina B19.</p><p>d) as bezerras não vacinadas dos 3 aos 8 meses de idade devem ter sua situação vacinal regularizada,</p><p>mediante a utilização da amostra rb51.</p><p>e) o teste do 2-mercaptoetanol (2-ME) é usado como teste de rotina e o teste do antígeno acidificado</p><p>tamponado (AAT), como teste confirmatório.</p><p>A alternativa A está incorreta. O agente etiológico da doença é a bactéria Brucella abortus, e a doença é</p><p>caracterizada por infertilidade e aborto no terço final da gestação.</p><p>A alternativa B está incorreta. A principal fonte de infecção da B. abortus é a vaca prenhe que elimina</p><p>grandes quantidades do agente no aborto ou parto (placenta, feto e fluidos fetais) e em todo o período</p><p>puerperal.</p><p>A alternativa C está incorreta. É proibida a vacinação contra brucelose de machos de qualquer idade.</p><p>A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. As bezerras não vacinadas dos três aos oito meses</p><p>de idade, estas deverão ter sua situação vacinal regularizada, mediante a utilização da amostra RB51.</p><p>A alternativa E está incorreta. O teste do 2-mercaptoetanol (2-ME) é usado como teste confirmatório e o</p><p>teste do antígeno acidificado tamponado (AAT), como teste de rotina.</p><p>6. (FGV / SEMSA Manaus - 2022) Uma importante medida de vigilância em saúde foi a criação do</p><p>Plano Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), com o objetivo de</p><p>reduzir a prevalência e incidência dessas doenças.</p><p>De acordo com a legislação do PNCEBT que trata do diagnóstico indireto da tuberculose, é correto afirmar</p><p>que</p><p>a) o teste da prega caudal não pode ser usado como teste de rotina.</p><p>b) os testes de rotina para o diagnóstico da tuberculose são o teste cervical simples, o teste da prega caudal</p><p>e o teste cervical comparativo.</p><p>c) no teste cervical simples, deve ser realizada uma nova medida da espessura da dobra da pele 24 horas</p><p>após aplicação da tuberculina.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>41</p><p>d) o teste da prega caudal pode ser usado em animais reprodutores.</p><p>e) no teste cervical comparativo, animais que apresentarem dois resultados inconclusivos consecutivos serão</p><p>considerados negativos.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. O Teste da Prega Caudal pode ser utilizado como teste de rotina</p><p>exclusivamente na pecuária de corte.</p><p>A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Os testes de rotina para o diagnóstico da tuberculose</p><p>são o teste cervical simples, o teste da prega caudal e o teste cervical comparativo.</p><p>A alternativa C está incorreta. No teste cervical simples, deve ser realizada uma nova medida da espessura</p><p>da dobra da pele 72 ± 6 horas após aplicação da tuberculina.</p><p>A alternativa D está incorreta. O teste da prega caudal não poderá ser utilizado em animais cuja finalidade</p><p>seja a reprodução.</p><p>A alternativa E está incorreta. No teste cervical comparativo, animais que apresentarem dois resultados</p><p>inconclusivos consecutivos serão considerados positivos.</p><p>7. (FGV / Pref. Paulínia - 2021) O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da</p><p>Tuberculose Animal (PNCEBT) tem por objetivo reduzir a prevalência e a incidência dessas duas doenças,</p><p>visando sua erradicação, e a vacinação é uma ferramenta crucial para esse objetivo. Sobre a vacinação</p><p>contra a brucelose em bovinos e bubalinos, é correto afirmar que:</p><p>a) A vacinação de machos de bovinos de qualquer idade contra brucelose é obrigatória;</p><p>b) O leite cru que provém diretamente de propriedades rurais pode ser recebido por estabelecimentos de</p><p>leite mesmo sem comprovação de vacinação contra a brucelose;</p><p>c) Todas as fêmeas com idade entre três e oito meses devem ser vacinadas com a amostra B19, podendo ser</p><p>também a amostra RB51 quando em bovinos;</p><p>d) A vacina RB51 não deve ser utilizada em fêmeas com idade superior a oito meses;</p><p>e) A vacinação deve ser comprovada por meio de atestado ao serviço veterinário oficial a cada um ano.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. É proibida a vacinação contra brucelose de machos de qualquer idade.</p><p>A alternativa B está incorreta. O grande risco para a saúde pública decorre da ingestão</p><p>de leite cru ou de</p><p>produtos lácteos não submetidos a tratamento térmico oriundos de animais infectados. Portanto, uma vez</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>42</p><p>realizada a vacinação das bezerras, é obrigatória a comprovação, pelo proprietário, no mínimo, uma vez por</p><p>semestre, através meio de atestado emitido por médico veterinário cadastrado.</p><p>A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas das</p><p>espécies bovina e bubalina, na faixa etária de três a oito meses, utilizando-se dose única de vacina viva</p><p>liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus (B19). A utilização da vacina B19 poderá ser</p><p>substituída pela vacina contra brucelose não indutora da formação de anticorpos aglutinantes, amostra</p><p>RB51, na espécie bovina</p><p>A alternativa D está incorreta. As bezerras não vacinadas dos três aos oito meses de idade, estas deverão</p><p>ter sua situação vacinal regularizada, mediante a utilização da amostra RB51.</p><p>A alternativa E está incorreta. Uma vez realizada a vacinação das bezerras, é obrigatória a comprovação,</p><p>pelo proprietário, no mínimo, uma vez por semestre, através meio de atestado emitido por médico</p><p>veterinário cadastrado.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>43</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – MULTIBANCAS</p><p>• 2021</p><p>1. (CEV-URCA / Prefeitura de Crato - CE - 2021) A Instrução Normativa Nº 10 de 03 de Março de 2017,</p><p>estabelece o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da</p><p>Tuberculose Animal - PNCEBT, e dá outras providências. Sobre esta normativa, marque a opção</p><p>INCORRETA:</p><p>a) Teste de rebanho: um ou mais testes de diagnóstico aplicados simultaneamente em todos os animais</p><p>presentes num rebanho, excluindo-se aqueles que, de acordo com esta Instrução Normativa, não devem ser</p><p>submetidos a testes de diagnóstico para brucelose ou tuberculose;</p><p>b) Reteste: teste realizado a partir de nova amostra colhida, do(s) mesmo(s) animal(is), nas condições</p><p>estabelecidas pelo PNCEBT;</p><p>C) Teste confirmatório: um ou mais testes utilizados para obter diagnóstico conclusivo em animais que</p><p>apresentaram previamente reação em teste de rotina;</p><p>d) Teste de rotina: é o primeiro teste de diagnóstico para brucelose ou tuberculose, visando identificar</p><p>animais com suspeita de infecção ou obter diagnóstico conclusivo;</p><p>e) Tuberculose: doença zoonótica causada pela bactéria Mycobacterium pseudotuberculosis, que provoca</p><p>lesões granulomatosas, afetando as espécies bovina e bubalina;</p><p>Comentários</p><p>A alternativa E está incorreta e é o gabarito da questão. A Tuberculose é uma doença zoonótica causada</p><p>pela bactéria Mycobacterium bovis, que provoca lesões granulomatosas, afetando as espécies bovina e</p><p>bubalina.</p><p>As demais alternativas estão corretas de acordo com os conceitos descritos na IN nº 10 /17.</p><p>2. (OMNI / Prefeitura de Salesópolis - SP - 2021) Sobre Regulamento Técnico do Programa Nacional</p><p>de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal – PNCEBT assinale a alternativa CORRETA:</p><p>a) É obrigatória a comprovação pelo proprietário da vacinação das bezerras ao serviço veterinário estadual,</p><p>no mínimo, uma vez a cada 2 anos.</p><p>b) Os testes sorológicos de diagnóstico para brucelose serão realizados em animais identificados</p><p>individualmente, de acordo com os seguintes critérios: machos e fêmeas com idade superior a vinte e quatro</p><p>meses, se vacinadas com a B19.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>44</p><p>c) Onde não houver médicos veterinários cadastrados ou em regiões onde eles não atenderem plenamente</p><p>a demanda do PNCEBT, o serviço veterinário oficial poderá assumir a responsabilidade técnica ou mesmo a</p><p>execução da vacinação.</p><p>d) Machos vacinadas com a vacina B19 deverão ser marcadas com o algarismo final do mês de vacinação.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. De acordo com o art.16 da IN nº 10 / 17, é obrigatória a comprovação pelo</p><p>proprietário da vacinação das bezerras ao serviço veterinário estadual, no mínimo, uma vez por semestre.</p><p>A alternativa B está incorreta. (Art. 24). Os testes sorológicos de diagnóstico para brucelose serão realizados</p><p>em animais identificados individualmente, de acordo com os seguintes critérios:</p><p>I - fêmeas com idade igual ou superior a vinte e quatro meses, se vacinadas com a B19;</p><p>II - fêmeas com idade igual ou superior a oito meses, se vacinadas com a RB51 ou não vacinadas; e</p><p>III - machos com idade igual ou superior a oito meses, destinados à reprodução.</p><p>A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. (Art. 11 § 2o). Onde não houver médicos veterinários</p><p>cadastrados ou em regiões onde eles não atenderem plenamente a demanda do PNCEBT, o serviço</p><p>veterinário oficial poderá assumir a responsabilidade técnica ou mesmo a execução da vacinação.</p><p>A alternativa D está incorreta. (Art. 12 § 1o). Fêmeas vacinadas com a vacina B19 deverão ser marcadas com</p><p>o algarismo final do ano de vacinação.</p><p>3. (IMPARH / Prefeitura de Fortaleza - CE - 2021) O regulamento técnico do Programa Nacional de</p><p>Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), instituído em 2001, pelo Ministério</p><p>da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, recentemente foi revisto pela Instrução Normativa SDA nº 10,</p><p>de 03/03/2017. O programa tem por objetivo reduzir a prevalência e a incidência da brucelose e</p><p>tuberculose em bovinos e bubalinos, visando à erradicação. Sobre o Programa, assinale a afirmativa</p><p>CORRETA.</p><p>a) A estratégia de atuação do PNCEBT é baseada na classificação das unidades federativas quanto ao grau de</p><p>risco para essas doenças e na definição e aplicação de procedimentos de defesa sanitária animal, de acordo</p><p>com a classificação de risco. O estado do Ceará está inserido na Classe D para tuberculose, com prevalência</p><p>de focos ≥ 6%.</p><p>b) No Programa são preconizadas medidas sanitárias compulsórias, associadas a ações de adesão voluntária.</p><p>As medidas compulsórias consistem na vacinação de bezerras entre 5 e 8 meses de idade contra a brucelose</p><p>e o controle do trânsito de animais; já as voluntárias consistem na certificação de propriedades livres de</p><p>brucelose ou de tuberculose.</p><p>c) É proibida a vacinação contra brucelose de machos de qualquer idade, sendo permitida, em determinadas</p><p>situações, a utilização da vacina B19 em fêmeas com idade superior a oito meses.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>45</p><p>d) No contexto do PNCEBT são determinados testes de diagnóstico indireto, sendo o Teste de Polarização</p><p>Fluorescente (FPA) utilizado como único ou como confirmatório em animais reagentes ao teste do AAT ou</p><p>inconclusivos ao teste do 2-ME.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. O estado do Ceará está inserido na Classe E para tuberculose, com</p><p>prevalência de focos desconhecida (https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-</p><p>vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/arquivos-programas-</p><p>sanitarios/ClassificaodasUFsout2020.pdf)</p><p>A alternativa B está incorreta. As medidas compulsórias consistem na vacinação de bezerras de 3 a 8 meses</p><p>utilizando-se dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus (B19).</p><p>A alternativa C está incorreta. (Art. 13). É proibida a vacinação contra brucelose de machos de qualquer</p><p>idade. (Art. 14). É proibida a utilização da vacina B19 em fêmeas com idade superior a oito meses.</p><p>A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. (Art. 27). O Teste de Polarização Fluorescente (FPA)</p><p>será utilizado como teste único ou como teste confirmatório em animais reagentes ao teste do AAT ou</p><p>inconclusivos ao teste do 2-ME.</p><p>4. (CEV-URCA / Prefeitura de Crato - CE - 2021) Ainda sobre a Instrução Normativa Nº 10 de 03 de</p><p>Março de 2017, sobre a vacinação contra Brucelose, assinale a alternativa INCORRETA:</p><p>a) É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina, na faixa etária de três a oito</p><p>meses, utilizando-se dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus</p><p>(B19);</p><p>b) A vacinação será efetuada sob responsabilidade técnica de médico veterinário cadastrado pelo serviço</p><p>veterinário estadual;</p><p>c) Onde não houver médicos veterinários cadastrados ou em regiões onde eles não atenderem plenamente</p><p>a demanda do PNCEBT, o serviço veterinário oficial não poderá assumir a responsabilidade técnica ou mesmo</p><p>a execução da vacinação, sendo assim necessário, alocar profissionais de outras regiões para executar a</p><p>vacinação;</p><p>d) Fêmeas vacinadas com a vacina B19 deverão ser marcadas com o algarismo final do ano de vacinação;</p><p>e) A marcação das fêmeas vacinadas entre três e oito meses de idade é obrigatória, utilizando-se ferro</p><p>candente ou nitrogênio líquido, no lado esquerdo da cara.</p><p>Comentários</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>46</p><p>A alternativa A está correta. (Art. 9o). É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas das espécies bovina e</p><p>bubalina, na faixa etária de três a oito meses, utilizando-se dose única de vacina viva liofilizada, elaborada</p><p>com amostra 19 de Brucella abortus (B19).</p><p>A alternativa B está correta. (Art. 11). A vacinação será efetuada sob responsabilidade técnicade médico</p><p>veterinário cadastrado pelo serviço veterinário estadual.</p><p>A alternativa C está incorreta e é o gabarito da questão. (Art. 11 § 2o). Onde não houver médicos veterinários</p><p>cadastrados ou em regiões onde eles não atenderem plenamente a demanda do PNCEBT, o serviço</p><p>veterinário oficial poderá assumir a responsabilidade técnica ou mesmo a execução da vacinação.</p><p>A alternativa D está correta. (Art. 12 § 1o) Fêmeas vacinadas com a vacina B19 deverão ser marcadas com o</p><p>algarismo final do ano de vacinação.</p><p>A alternativa E está correta. (Art. 12). A marcação das fêmeas vacinadas entre três e oito meses de idade é</p><p>obrigatória, utilizando-se ferro candente ou nitrogênio líquido, no lado esquerdo da cara.</p><p>• 2020</p><p>5. (FEPESE / Prefeitura de Coronel Freitas - SC - 2020) No âmbito do Regulamento Técnico do Programa</p><p>Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT), é correto afirmar:</p><p>a) É proibida a utilização da vacina RB51 em fêmeas com idade superior a oito meses.</p><p>b) A coleta de amostras deverá ser feita por funcionário do serviço veterinário oficial.</p><p>c) A vacinação de machos deve ser feita, no máximo, até os oito meses de idade.</p><p>d) Na impossibilidade de abate sanitário em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, os animais serão</p><p>submetidos à eutanásia no estabelecimento de criação, conforme normatizado pelo Conselho Federal de</p><p>Medicina Veterinária.</p><p>e) Para fins de trânsito interestadual de bovinos e bubalinos destinados à reprodução, não é obrigatória a</p><p>apresentação de resultados negativos aos testes de diagnóstico para brucelose e tuberculose.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. (Art. 14). É proibida a utilização da vacina B19 em fêmeas com idade superior</p><p>a oito meses.</p><p>A alternativa B está incorreta. As amostras devem ser colhidas e encaminhadas ao laboratório por médico</p><p>veterinário habilitado ou oficial.</p><p>A alternativa C está incorreta. (Art. 13). É proibida a vacinação contra brucelose de machos de qualquer</p><p>idade.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>47</p><p>A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. (Art. 42). Na impossibilidade de abate sanitário em</p><p>estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, os animais serão submetidos à eutanásia no</p><p>estabelecimento de criação.</p><p>A alternativa E está incorreta. (Art. 78). Para fins de trânsito interestadual de bovinos e bubalinos destinados</p><p>à reprodução, é obrigatória a apresentação de resultados negativos aos testes de diagnóstico para brucelose</p><p>e tuberculose.</p><p>6. (IBADE / Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO - 2020) O PNCEBT é um Programa de Saúde Animal</p><p>que tem como objetivo baixar a prevalência e a incidência da brucelose e da tuberculose, visando a</p><p>erradicação. Em relação a este programa, é CORRETO afirmar:</p><p>a) as fêmeas vacinadas com a vacina B19 deverão ser marcadas com um “v”.</p><p>b) é proibida a vacinação contra brucelose de machos com idade superior a 8 meses.</p><p>c) a marcação das fêmeas vacinadas entre três e oito meses de idade é obrigatória, utilizando-se ferro</p><p>candente ou nitrogênio líquido, no lado esquerdo da cara.</p><p>d) é obrigatória a comprovação pelo proprietário da vacinação das bezerras ao serviço veterinário estadual,</p><p>no mínimo, uma vez por ano.</p><p>e) é proibida a utilização da vacina RB51 em fêmeas com idade superior a oito meses.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. (Art. 12 § 2o) Fêmeas vacinadas com a amostra RB51 deverão ser marcadas</p><p>com um V.</p><p>A alternativa B está incorreta. (Art. 13). É proibida a vacinação contra brucelose de machos de qualquer</p><p>idade.</p><p>A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. (Art. 12). A marcação das fêmeas vacinadas entre três</p><p>e oito meses de idade é obrigatória, utilizando-se ferro candente ou nitrogênio líquido, no lado esquerdo da</p><p>cara.</p><p>A alternativa D está incorreta. (Art. 16). É obrigatória a comprovação pelo proprietário da vacinação das</p><p>bezerras ao serviço veterinário estadual, no mínimo, uma vez por semestre.</p><p>A alternativa E está incorreta. (Art. 14). É proibida a utilização da vacina B19 em fêmeas com idade superior</p><p>a oito meses.</p><p>• 2019</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>48</p><p>7. (PRÓ-MUNICÍPIO / Prefeitura de Massapê - CE - ADAPTADA - 2019) Segundo o PNCEBT os testes</p><p>oficiais para Brucelose bovina são divididos em testes de triagem e testes confirmatórios que devem ser</p><p>obrigatoriamente realizados por Médico Veterinário habilitado, em laboratório credenciado, ou</p><p>laboratório oficial credenciado. Os testes de triagem são _______. E os testes confirmatórios, que são</p><p>realizados nos animais reagentes aos testes de triagem, são _______. Estes testes são considerados</p><p>métodos indiretos ou sorológicos, pois se baseiam na detecção de anticorpos, produzidos perante a</p><p>infecção bacteriana.</p><p>A sequência correta, para o preenchimento das lacunas, está em:</p><p>a) Teste do 2-mercaptoetanol e Teste do anel do leite; teste de fixação do complemento e teste do antígeno</p><p>acidificado tamponado;</p><p>b) Teste do 2-mercaptoetanol e PCR; Teste do anel do leite e o Teste do antígeno acidificado tamponado;</p><p>c) Teste do anel do leite e o Teste do antígeno acidificado tamponado; teste do 2-mercaptoetanol e ELISA</p><p>direto;</p><p>d) Teste do antígeno acidificado tamponado; teste do 2-mercaptoetanol e o teste de fixação do</p><p>complemento.</p><p>A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Para o diagnóstico de brucelose, são utilizados: teste</p><p>de rotina: Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) e testes confirmatórios: Teste do 2-</p><p>Mercaptoetanol (2-ME), Teste de Polarização Fluorescente (FPA) ou Fixação de Complemento (FC).</p><p>8. (UFMT / Prefeitura de Sobral - CE - 2019) O Programa Nacional de Controle e Erradicação da</p><p>Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) tem como objetivo baixar a prevalência e a incidência da</p><p>brucelose e da tuberculose, visando à erradicação. A estratégia de atuação do Programa é baseada na</p><p>classificação das Unidades da Federação quanto ao grau de risco para brucelose e tuberculose, e na</p><p>definição de procedimentos de defesa sanitária animal a serem adotados de acordo com essa classificação.</p><p>As medidas sanitárias do Programa são aplicadas à população de bovinos e bubalinos. No que concerne</p><p>ao PNCEBT, assinale a afirmação verdadeira.</p><p>a) O Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), que é muito sensível e de fácil execução, é utilizado</p><p>para diagnóstico de casos inconclusivos ao teste do 2-3Mercaptoetanol.</p><p>b) Para o diagnóstico indireto da tuberculose, devem ser submetidos ao teste cervical simples animais com</p><p>idade igual ou superior a seis semanas, observando-se que fêmeas submetidas ao teste no intervalo de 15</p><p>dias antes até 15 dias após o parto deverão ser retestadas 60 a 90 dias após o parto, obedecendo a um</p><p>intervalo mínimo de 30 dias entre os testes.</p><p>c) Para gado de leite, o teste de rotina recomendado é o teste da prega caudal, realizado através da</p><p>inoculação, por via intradérmica, de 0,1 ml de tuberculina PPD bovina, seis a dez centímetros da base da</p><p>cauda, na junção das peles pilosa e glabra.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>49</p><p>d) É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina, na faixa etária de três a oito</p><p>meses, utilizando-se dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus</p><p>(B19), que poderá ser substituída pela vacina contra brucelose não indutora da formação de anticorpos</p><p>aglutinantes, amostra RB51, na espécie bovina.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. O Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) é utilizado como teste de</p><p>rotina.</p><p>A alternativa B está incorreta. (Art. 33 § 1o) Fêmeas submetidas a teste de diagnóstico de tuberculose no</p><p>intervalo de quinze dias antes até quinze dias depois do parto ou aborto, cujos resultados sejam negativos,</p><p>deverão ser retestadas entre 60 e 90 dias após o parto ou aborto, obedecendo a um intervalo mínimo de 60</p><p>dias entre testes.</p><p>A alternativa C está incorreta. O Teste da Prega Caudal pode ser utilizado como teste de rotina</p><p>exclusivamente na pecuária de corte, observando-se os seguintes critérios: I - a tuberculina (PPD) bovina</p><p>será inoculada por via intradérmica na dosagem de 0,1 mL, 6 a 10 centímetros da base da cauda, na junção</p><p>das peles pilosa e glabra, devendo a inoculação ser efetuada de um mesmo lado da prega caudal de todos</p><p>os animais do estabelecimento de criação.</p><p>A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. (Art. 9o) É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas</p><p>das espécies bovina e bubalina, na faixa etária de três a oito meses, utilizando-se dose única de vacina viva</p><p>liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus (B19). Parágrafo único. A utilização da vacina B19</p><p>poderá ser substituída pela vacina contra brucelose não indutora da formação de anticorpos aglutinantes,</p><p>amostra RB51, na espécie bovina.</p><p>9. (IBADE / Prefeitura de Vilhena - RO - 2019) De acordo com o Programa Nacional de Controle e</p><p>Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT), do Ministério da Agricultura, Pecuária e</p><p>Desenvolvimento, em relação aos testes de diagnóstico indireto aprovados para brucelose em bovinos e</p><p>bubalinos, é correto afirmar que:</p><p>a) o Teste do Anel em Leite (TAL) é um teste confirmatório a que os animais podem ser submetidos e pode</p><p>ser realizado por médicos veterinários treinados.</p><p>b) para efeitos de trânsito internacional, é utilizado o Teste de Polarização Fluorescente (FPA).</p><p>c) o Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), que é muito sensível e de fácil execução, constitui o</p><p>único teste de rotina realizado por médicos veterinários habilitados.</p><p>d) não é conhecido nenhum teste laboratorial que possa ser utilizado como método diagnóstico para</p><p>brucelose em bovinos e bubalinos.</p><p>e) o Teste de Fixação de Complemento (FC) pode ser realizado a campo, por médicos veterinários treinados,</p><p>e é utilizado como monitoramento da condição sanitária de propriedades certificadas.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>50</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. O TAL será utilizado, pelo serviço veterinário oficial ou por médico veterinário</p><p>habilitado, para monitoramento de estabelecimentos.</p><p>A alternativa B está incorreta. Para efeitos de trânsito internacional, é utilizado o Teste de Fixação de</p><p>Complemento (FC).</p><p>A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. O teste do AAT será utilizado como teste de rotina e</p><p>a amostra deve ser colhida por médico veterinário habilitado ou oficial.</p><p>A alternativa D está incorreta. O diagnóstico da brucelose pode ser feito por meio de teste de rotina: Teste</p><p>do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) e testes confirmatórios: Teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME), Teste</p><p>de Polarização Fluorescente (FPA) ou Fixação de Complemento (FC).</p><p>A alternativa E está incorreta. O teste de FC será utilizado como teste confirmatório, e a amostra deverá ser</p><p>colhida e encaminhada ao laboratório por médico veterinário habilitado ou oficial.</p><p>10. (CONSULPAM / Prefeitura de Resende - RJ - 2019) A brucelose é causada por um grupo de bactérias</p><p>gram-negativas cuja sobrevivência depende quase que exclusivamente dos hospedeiros infectados. No</p><p>ano de 2000, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) instituiu o Programa Nacional</p><p>de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT), sendo regulamentada</p><p>tecnicamente pela IN 10/17. Assinale a alternativa INCORRETA.</p><p>a) É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina, na faixa etária de três a oito</p><p>meses, utilizando-se dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus.</p><p>b) O Teste do Anel em Leite (“TAL”) não poderá ser utilizado pelo serviço veterinário oficial ou por médico</p><p>veterinário habilitado, para monitoramento de estabelecimentos, ou para outros fins, segundo critérios</p><p>estabelecidos pelo serviço veterinário oficial.</p><p>c) A manutenção do certificado de estabelecimento de criação livre de brucelose fica condicionada à</p><p>realização e apresentação ao serviço veterinário oficial de testes de rebanho negativos para diagnóstico de</p><p>brucelose com intervalos máximos de doze meses.</p><p>d) O fiscal médico veterinário poderá, em qualquer momento, colher material biológico para testes de</p><p>diagnóstico para brucelose, com o objetivo de realizar o saneamento ou de verificar e validar a condição</p><p>sanitária do estabelecimento de criação.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está correta. (Art. 9o). É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas das espécies bovina e</p><p>bubalina, na faixa etária de três a oito meses, utilizando-se dose única de vacina viva liofilizada, elaborada</p><p>com amostra 19 de Brucella abortus (B19).</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>51</p><p>A alternativa B está incorreta e é o gabarito da questão. O Teste do Anel em Leite (TAL) será utilizado, pelo</p><p>serviço veterinário oficial ou por médico veterinário habilitado, para monitoramento de estabelecimentos</p><p>A alternativa C está correta. (Art. 52). A manutenção do certificado de estabelecimento de criação livre de</p><p>brucelose fica condicionada à realização e apresentação ao serviço veterinário oficial de testes de rebanho</p><p>negativos para diagnóstico de brucelose com</p><p>intervalos máximos de doze meses.</p><p>A alternativa D está correta. (Art. 49). O médico veterinário oficial poderá, em qualquer momento e sem</p><p>ônus para o proprietário, colher material biológico para testes de diagnóstico para brucelose e acompanhar</p><p>ou realizar testes de diagnóstico para tuberculose, com o objetivo de verificar e validar a condição sanitária</p><p>do estabelecimento de criação certificado, ou em certificação.</p><p>11. (COMVEST / UFAM - 2019) A tuberculose é uma importante doença zoonótica causada pela bactéria</p><p>Mycobacterium bovis, que provoca lesões granulomatosas, afetando as espécies bovina e bubalina.</p><p>Recentemente, o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal –</p><p>PNCEBT foi revisto pela Instrução Normativa SDA nº 10, de 3/03/2017, que tem por objetivo reduzir a</p><p>prevalência e a incidência dessas doenças em bovinos e bubalinos, visando a erradicação. Sobre as provas</p><p>diagnósticas para a enfermidade é correto afirmar o que se diz a seguir, EXCETO:</p><p>a) É proibido o egresso de animais positivos e inconclusivos do estabelecimento de criação, salvo quando</p><p>comprovadamente destinados ao abate sanitário em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial ou para</p><p>estabelecimento de criação sem o certificado ou que não esteja em certificação para a condição de livre de</p><p>brucelose ou de tuberculose.</p><p>b) O Teste Cervical Simples deve ser realizado com inoculação intradérmica de tuberculina PPD bovina, na</p><p>dosagem de 0,1mL, na região cervical ou na região escapular de bovinos, devendo a inoculação ser efetuada</p><p>de um mesmo lado de todos os animais do estabelecimento de criação.</p><p>c) O Teste da Prega Caudal pode ser utilizado como teste de rotina exclusivamente na pecuária de corte,</p><p>inoculando a tuberculina (PPD) bovina por via intradérmica na dosagem de 0,1mL, seis a dez centímetros da</p><p>base da cauda.</p><p>d) O Teste Cervical Comparativo pode ser utilizado como teste de rotina ou como teste confirmatório em</p><p>animais reagentes ao teste cervical simples ou ao teste da prega caudal.</p><p>e) Animais reagentes positivos deverão ser isolados do rebanho, afastados da produção leiteira e abatidos</p><p>no prazo máximo de trinta dias após o diagnóstico, em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta e é o gabarito da questão. (Art. 43). É proibido o egresso de animais positivos</p><p>e inconclusivos do estabelecimento de criação, salvo quando comprovadamente destinados ao abate</p><p>sanitário em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>52</p><p>A alternativa B está correta. O Teste Cervical Simples é utilizado como teste de rotina deve ser realizado com</p><p>inoculação intradérmica de tuberculina PPD bovina, na dosagem de 0,1 mL, na região cervical ou na região</p><p>escapular de bovinos, devendo a inoculação ser efetuada de um mesmo lado de todos os animais do</p><p>estabelecimento de criação.</p><p>A alternativa C está correta. O Teste da Prega Caudal pode ser utilizado como teste de rotina exclusivamente</p><p>na pecuária de corte, observando-se os seguintes critérios: I - a tuberculina (PPD) bovina será inoculada por</p><p>via intradérmica na dosagem de 0,1 mL, 6 a 10 centímetros da base da cauda, na junção das peles pilosa e</p><p>glabra, devendo a inoculação ser efetuada de um mesmo lado da prega caudal de todos os animais do</p><p>estabelecimento de criação</p><p>A alternativa D está correta. O Teste Cervical Comparativo pode ser utilizado como teste de rotina ou como</p><p>teste confirmatório em animais reagentes ao teste cervical simples ou ao teste da prega caudal.</p><p>A alternativa E está correta. Art. 41. Animais reagentes positivos deverão ser isolados do rebanho, afastados</p><p>da produção leiteira e abatidos no prazo máximo de trinta dias após o diagnóstico, em estabelecimento sob</p><p>serviço de inspeção oficial.</p><p>• 2018</p><p>12. (FCC / SEGEP-MA - 2018) A Instrução Normativa nº 10, de 3 de março de 2017, estabelece o</p><p>Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose</p><p>Animal − PNCEBT e define os procedimentos de defesa sanitária animal a serem adotados. O Regulamento</p><p>trata do diagnóstico indireto da tuberculose que usa testes alérgicos de tuberculinização intradérmica em</p><p>bovinos e bubalinos. Os resultados em bovinos obedecem a Tabela Interpretação do teste cervical simples</p><p>em bovinos, conforme abaixo.</p><p>Sobre a interpretação dos resultados na tabela, é correto afirmar:</p><p>a) ΔB (mm) = 0 a 1,9 – negativo</p><p>2,0 a 3,9 com pouca dor − positivo</p><p>2,0 a 3,9 com muita dor − positivo</p><p>≥ 4,0 − positivo</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>53</p><p>b) ΔB (mm) = 0 a 1,9 – inconclusivo</p><p>2,0 a 3,9 com pouca dor − inconclusivo</p><p>2,0 a 3,9 com muita dor − positivo</p><p>≥ 4,0 − positivo</p><p>c) ΔB (mm) = 0 a 1,9 – inconclusivo</p><p>2,0 a 3,9 com muita dor − inconclusivo</p><p>2,0 a 3,9 com muita dor − positivo</p><p>≥ 4,0 − positivo</p><p>d) ΔB (mm) = 0 a 1,9 − negativo</p><p>2,0 a 3,9 com pouca dor − inconclusivo</p><p>2,0 a 3,9 com muita dor − positivo</p><p>≥ 4,0 − negativo cego</p><p>e) ΔB (mm) = 0 a 1,9 − negativo</p><p>2,0 a 3,9 com pouca dor − inconclusivo</p><p>2,0 a 3,9 com muita dor − positivo</p><p>≥ 4,0 – positivo</p><p>Comentários</p><p>A questão requer do candidato o conhecimento sobre a interpretação do teste cervical simples em bovinos.</p><p>da IN 10/17.</p><p>A interpretação do teste cervical simples em bovinos, está na Tabela 3. Vamos relembrar?</p><p>Tabela 3 - Interpretação do teste cervical simples em bovinos.</p><p>Características da reação</p><p>∆B (mm) Sensibilidade Consistência Outras alterações Interpretação</p><p>0 a 1,9 - - - negativo</p><p>2,0 a 3,9 pouca dor endurecida delimitada inconclusivo</p><p>2,0 a 3,9 muita dor macia exsudato, necrose positivo</p><p>≥ 4,0 - - - positivo</p><p>Pessoal, a questão parece complexa, mas não é. O problema é que, como são apresentados muitos dados</p><p>em cada alternativa, isso pode confundir vocês.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>54</p><p>Então, o primeiro passo para resolver essa questão é: filtrar os dados.</p><p>Vejamos: a questão fornece 3 variáveis para analisarmos: ΔB (mm), sensibilidade e o resultado.</p><p>Com base nessas variáveis, temos as seguintes possibilidades de resultados, de acordo com a tabela 3 (Brasil,</p><p>2006):</p><p>∆B (mm) = 0 a 1,9 → negativo (não a variável sensibilidade aqui)</p><p>∆B (mm) = 2,0 a 3,9 e pouca dor → inconclusivo</p><p>∆B (mm) = 2,0 a 3,9 e muita dor → positivo</p><p>∆B (mm) = ≥ 4,0 → positivo (não a variável sensibilidade aqui)</p><p>Percebam que no ∆B (mm) de 2,0 a 3,9 o que varia é a sensibilidade (pouca e muita dor).</p><p>Portanto, a única alternativa que apresenta corretamente a interpretação desses resultados é a alternativa</p><p>E.</p><p>Vejamos as demais alternativas. As sentenças / palavras incorretas serão destacadas em vermelho.</p><p>A alternativa A está incorreta. ΔB (mm) = 0 a 1,9 – negativo; 2,0 a 3,9 com pouca dor − positivo; 2,0 a 3,9</p><p>com muita dor − positivo; ≥ 4,0 − positivo.</p><p>A alternativa B está incorreta. ΔB (mm) = 0 a 1,9 – inconclusivo; 2,0 a 3,9 com pouca dor − inconclusivo; 2,0</p><p>a 3,9 com muita dor − positivo; ≥ 4,0 − positivo.</p><p>A alternativa C está incorreta. ΔB (mm) = 0 a 1,9 – inconclusivo; 2,0 a 3,9 com muita dor − inconclusivo; 2,0</p><p>a 3,9 com muita dor − positivo; ≥ 4,0 − positivo.</p><p>A alternativa D está incorreta. ΔB (mm) = 0 a 1,9 − negativo; 2,0 a 3,9 com pouca dor − inconclusivo; 2,0 a</p><p>3,9 com muita dor − positivo; ≥ 4,0 − negativo cego.</p><p>• 2017</p><p>13. (ESAF / MAPA - 2017) Assinale a opção incorreta com relação aos objetivos e estratégias de atuação</p><p>do Programa Nacional</p><p>de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal – PNCEBT:</p><p>a) O PNCEBT tem como objetivo baixar a prevalência e a incidência da brucelose e da tuberculose, visando à</p><p>erradicação.</p><p>b) A execução das atividades previstas no Programa é de competência exclusiva dos servidores do serviço</p><p>veterinário oficial.</p><p>c) A estratégia de atuação do PNCEBT é baseada na classificação das Unidades da Federação quanto ao grau</p><p>de risco para brucelose e tuberculose, e na definição de procedimentos de defesa sanitária animal a serem</p><p>adotados de acordo com essa classificação.</p><p>d) As medidas sanitárias do Programa são aplicadas à população de bovinos e bubalinos.</p><p>e) Para a realização de testes diagnósticos de brucelose e de tuberculose, o Mapa credencia laboratórios que</p><p>integrarão a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade</p><p>Agropecuária.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>55</p><p>Comentários</p><p>A questão requer do candidato o conhecimento sobre a IN nº 10 de 3 de março que 2017, que aprova o</p><p>regulamento técnico do PNCBT.</p><p>A alternativa A está correta. De acordo com o art. 3o da IN 10/17, o PNCEBT tem como objetivo baixar a</p><p>prevalência e a incidência da brucelose e da tuberculose, visando a erradicação.</p><p>A alternativa B está incorreta e é o gabarito da questão. De acordo com o art. 6o da IN 10/17, para a execução</p><p>das atividades previstas no Programa, o serviço veterinário oficial habilita e cadastra médicos veterinários</p><p>que atuam no setor privado, com o objetivo de padronizar e controlar as ações por eles desenvolvidas.</p><p>A alternativa C está correta. Segundo o art. 4o da IN 10/17, a estratégia de atuação do PNCEBT é baseada na</p><p>classificação das Unidades da Federação (UFs) quanto ao grau de risco para brucelose e tuberculose, e na</p><p>definição de procedimentos de defesa sanitária animal a serem adotados de acordo com essa classificação.</p><p>A alternativa D está correta. De acordo com o art. 5o da IN 10/17, as medidas sanitárias do Programa são</p><p>aplicadas à população de bovinos e bubalinos.</p><p>A alternativa E está correta. De acordo com o art. 7o da IN 10/17, para a realização de testes diagnósticos de</p><p>brucelose e de tuberculose, o MAPA credencia laboratórios que integrarão a Rede Nacional de Laboratórios</p><p>Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>56</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Brasil. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 2, de 10 de janeiro de</p><p>2001. Aprova o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>submetidos a testes para confirmação de</p><p>foco, conforme critérios estabelecidos na IN 10/2017).</p><p>Caso Confirmado: - caso provável (positivo ao teste de rotina AAT ou inconclusivo em teste confirmatório 2-</p><p>ME/FPA) eliminado sem diagnóstico confirmatório; ou</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>5</p><p>- bovino/bubalino apresentando: um resultado positivo em teste confirmatório (2-ME, FC, FPA), OU dois</p><p>resultados inconclusivos consecutivos em teste confirmatório (2-ME ou FPA).</p><p>Foco: propriedade onde foi identificada a presença de pelo menos um caso confirmado por qualquer dos</p><p>critérios anteriores.</p><p>Caso Descartado: caso provável que não atendeu aos critérios de confirmação de caso.</p><p>Medidas a serem aplicadas:</p><p>- Vacinação obrigatória de fêmeas bovinas e bubalinas, na faixa etária de três a oito meses. Nas UFs</p><p>classificadas como A, exclui-se a obrigatoriedade da vacinação contra a brucelose.</p><p>- Os casos confirmados devem ser identificados com marcação específica na face, isolados, retirados da</p><p>produção leiteira e, em no máximo 30 dias do diagnóstico, ser submetidos à eutanásia na propriedade ou</p><p>abate em estabelecimento sob inspeção.</p><p>- Exigência de resultados negativos de brucelose para trânsito de animais;</p><p>- O saneamento obrigatório de focos pode ser aplicado de acordo com a respectiva classificação da UF.</p><p>Encerramento de foco / conclusão das investigações: Os casos confirmados deverão ser eliminados sempre</p><p>sob a supervisão do SVO (abate sanitário em matadouros com inspeção ou eutanásia na propriedade).</p><p>Após eliminação do caso confirmado, a UF que instituiu em Plano de Ação o saneamento obrigatório do foco,</p><p>deve realizar os procedimentos conforme disposto no Capítulo XIII da IN 10/2017. Nas UFs onde a estratégia</p><p>de saneamento obrigatório de focos ainda não é adotada, o foco pode ser encerrado logo após a eliminação</p><p>dos casos confirmados.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>6</p><p>Tuberculose bovina</p><p>Situação epidemiológica: doença presente no país.</p><p>Agente: Mycobacterium bovis</p><p>Espécies suscetíveis: mamíferos domésticos (bovinos são os hospedeiros verdadeiros) e algumas espécies</p><p>silvestres.</p><p>Sinais clínicos e lesões: a tuberculose é uma doença crônica debilitante em bovinos e bubalinos,</p><p>normalmente assintomática em sua fase inicial. A detecção de casos clínicos não é muito comum, havendo</p><p>predomínio de manifestações pouco específicas.</p><p>Sinais clínicos: fraqueza, perda de apetite e peso, febre flutuante, dispneia e tosse intermitente, sinais de</p><p>pneumonia de baixo grau, diarreia, linfonodos aumentados e, em alguns casos, supurados.</p><p>Objetivos da vigilância: O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal</p><p>(PNCEBT) tem como objetivo reduzir a prevalência e a incidência da brucelose e da tuberculose, visando a</p><p>erradicação.</p><p>Estratégia: são adequadas à classificação de cada Unidade da Federação (UF) quanto ao grau de risco para</p><p>tuberculose, conforme estabelecido no Capítulo XVII da IN SDA nº 10/2017, e incluem realização de</p><p>vigilância, eliminação de casos, controle ou erradicação de focos, estudos epidemiológicos de prevalência</p><p>e certificação voluntária de propriedades livres.</p><p>População-alvo da Vigilância: bovinos e bubalinos.</p><p>Transmissão</p><p>a) Direta: Via aérea e oral, através de aerossóis (mais importante).</p><p>b) Indireta: Leite, água, alimentos e fômites contaminados.</p><p>Período de Incubação: os sinais clínicos da tuberculose geralmente levam meses para se desenvolver.</p><p>Observação: É uma zoonose. O grande risco para a saúde pública decorre da ingestão de leite cru ou de</p><p>produtos lácteos não submetidos a tratamento térmico oriundos de animais infectados.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>7</p><p>Critério de notificação A IN MAPA nº 50/2013 estabelece a notificação imediata ao SVO de casos</p><p>confirmados de tuberculose e o regulamento técnico do PNCEBT instituído na IN SDA nº 10/2017 estabelece</p><p>que o médico veterinário habilitado (MVH) e os laboratórios credenciados devem notificar ao SVE</p><p>resultados de teste de diagnóstico positivos ou inconclusivos em até um dia útil.</p><p>Diagnóstico O diagnóstico deve ser realizado por MVH ou oficial, conforme descrito no Capítulo VIII da IN</p><p>10/2017.</p><p>Testes de rotina para o diagnóstico da tuberculose: são o teste cervical simples (TCS), o teste da prega</p><p>caudal (TPC) e o teste cervical comparativo (TCC), sendo que este último pode ser utilizado como teste</p><p>confirmatório em animais com resultados positivos ou inconclusivos nos demais testes.</p><p>Esses são testes para detecção de resposta imunológica/hipersensibilidade que utilizam a tuberculinização</p><p>intradérmica (PPD bovina e aviária) em bovinos e bubalinos com idade igual ou superior a seis semanas.</p><p>Definição de caso</p><p>Caso Provável:</p><p>- bovino/bubalino positivo a TPC e TCS ou inconclusivo em teste TCS ou TCC, podendo ser submetido ao</p><p>teste confirmatório TCC ou eliminação do animal; ou</p><p>- diagnóstico laboratorial positivo em achado de lesões de matadouro somente para bovino/bubalino com</p><p>origem em UF que adota a estratégia de saneamento obrigatório de foco, cujo Plano de Ação foi aprovado</p><p>pelo DSA (os animais vivos da propriedade de origem devem ser submetidos a testes para confirmação de</p><p>foco, conforme critérios estabelecidos na IN 10/2017).</p><p>Caso Confirmado:</p><p>- caso provável (positivo a teste de rotina TPC e TCS ou inconclusivo em TCS/TCC) eliminado sem diagnóstico</p><p>confirmatório; ou</p><p>- bovino/bubalino apresentando: um resultado positivo em teste confirmatório (TCC) ou dois resultados</p><p>inconclusivos consecutivos em teste confirmatório (TCC).</p><p>Foco: propriedade onde foi identificada a presença de pelo menos um caso confirmado por qualquer dos</p><p>critérios anteriores.</p><p>Caso Descartado: caso provável que não atendeu aos critérios de confirmação de caso.</p><p>Medidas a serem aplicadas:</p><p>As medidas aplicáveis estão descritas em detalhes na IN 10/2017.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>8</p><p>- Os casos confirmados devem ser devidamente identificados com marcação específica na face, isolados,</p><p>retirados da produção leiteira e, em no máximo 30 dias do diagnóstico, ser submetidos à eutanásia na</p><p>propriedade ou abate em estabelecimento de inspeção.</p><p>- Exigência de resultados negativos de tuberculose para trânsito de animais em situações definidas.</p><p>- O saneamento obrigatório de focos pode ser aplicado de acordo com a respectiva classificação da UF.</p><p>Encerramento de foco / conclusão das investigações</p><p>Os casos confirmados deverão ser eliminados sempre sob a supervisão do SVO (abate sanitário em</p><p>matadouros com inspeção ou eutanásia na propriedade).</p><p>Após eliminação do caso confirmado, a UF que instituiu em Plano de Ação o saneamento obrigatório do foco,</p><p>deve realizar os procedimentos conforme disposto no Capítulo XIV da IN 10/2017. Nas UFs onde a estratégia</p><p>de saneamento obrigatório de focos ainda não é adotada, o foco pode ser encerrado logo após a eliminação</p><p>dos casos confirmados.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>9</p><p>Instrução Normativa SDA no 10, de 3 de março de 2017</p><p>O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose (PNCEBT)</p><p>foi instituído por</p><p>meio da Instrução Normativa nº 2, de 10 de janeiro de 2001.</p><p>No ano de 2017, através da Instrução Normativa SDA no 10, de 3 de março de 2017 foi criado o Regulamento</p><p>Técnico do PNCEBT e classifica as Unidades da Federação de acordo com o grau de risco para as doenças</p><p>brucelose e tuberculose, assim como a definição de procedimentos de defesa sanitária animal a serem</p><p>adotados de acordo com a classificação.</p><p>Para efeitos desta Instrução Normativa considera-se:</p><p>I - animais registrados: animais registrados em entidades reconhecidas pelo Ministério da Agricultura,</p><p>Pecuária e Abastecimento- MAPA;</p><p>II - brucelose: doença zoonótica causada pela bactéria Brucella abortus, caracterizada por infertilidade e</p><p>aborto no final da gestação nas espécies bovina e bubalina;</p><p>III - estabelecimento de criação: local onde são criados bovinos ou bubalinos sob condições comuns de</p><p>manejo;</p><p>IV - eutanásia: indução da morte por meio de método que ocasione perda rápida e irreversível da</p><p>consciência, com o mínimo de dor e angústia ao animal;</p><p>V - foco: estabelecimento de criação no qual foi detectada brucelose ou tuberculose por meio de testes</p><p>diretos ou indiretos, complementado por investigação epidemiológica quando o serviço veterinário oficial</p><p>julgar necessário;</p><p>VI - médico veterinário cadastrado: médico veterinário que atua no setor privado, cadastrado no Serviço</p><p>Veterinário Estadual-SVE para executar a vacinação contra a brucelose;</p><p>VII - médico veterinário habilitado: médico veterinário que atua no setor privado e que, aprovado em Curso</p><p>de Treinamento em Métodos de Diagnóstico e Controle da Brucelose e Tuberculose, reconhecido pelo</p><p>Departamento de Saúde Animal - DSA, está apto a executar determinadas atividades previstas no PNCEBT,</p><p>sob a supervisão do serviço veterinário oficial;</p><p>VIII - médico veterinário oficial: médico veterinário do serviço veterinário oficial;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>10</p><p>IX - rebanho: conjunto de animais criados sob condições comuns de manejo, em um mesmo</p><p>estabelecimento de criação;</p><p>X - Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade</p><p>Agropecuária: rede de laboratórios constituída por Lanagros e laboratórios credenciados pelo MAPA;</p><p>XI - reteste: teste realizado a partir de nova amostra colhida, do(s) mesmo(s) animal(is), nas condições</p><p>estabelecidas pelo PNCEBT;</p><p>XII- serviço de inspeção oficial: é o serviço de inspeção de produtos de origem animal, nos níveis federal,</p><p>estadual ou municipal;</p><p>XIII- serviço veterinário oficial (SVO): serviço composto pelas autoridades veterinárias oficiais,</p><p>pertencentes ao MAPA e aos serviços veterinários estaduais;</p><p>XIV - teste de rebanho: um ou mais testes de diagnóstico aplicados simultaneamente em todos os animais</p><p>presentes num rebanho, excluindo-se aqueles que, de acordo com esta Instrução Normativa, não devem</p><p>ser submetidos a testes de diagnóstico para brucelose ou tuberculose;</p><p>XV - teste confirmatório: um ou mais testes utilizados para obter diagnóstico conclusivo em animais que</p><p>apresentaram previamente reação em teste de rotina;</p><p>XVI - teste de rotina: é o primeiro teste de diagnóstico para brucelose ou tuberculose, visando identificar</p><p>animais com suspeita de infecção ou obter diagnóstico conclusivo;</p><p>XVII - tuberculose: doença zoonótica causada pela bactéria Mycobacterium bovis, que provoca lesões</p><p>granulomatosas, afetando as espécies bovina e bubalina; e</p><p>XVIII - unidade local do serviço veterinário estadual: escritório do serviço veterinário estadual que, sob</p><p>coordenação de médico veterinário oficial, é responsável pelas ações de vigilância e atenção veterinária</p><p>em um ou mais municípios.</p><p>Quais são os objetivos e as estratégias de atuação do PNCEBT?</p><p>De acordo com a IN 10/17 (art. 3º) o PNCEBT tem como objetivo baixar a prevalência e a incidência da</p><p>brucelose e da tuberculose, visando a erradicação.</p><p>A estratégia de atuação (art. 4º) do PNCEBT é baseada na classificação das Unidades da Federação (UFs)</p><p>quanto ao grau de risco para brucelose e tuberculose, e na definição de procedimentos de defesa</p><p>sanitária animal a serem adotados de acordo com essa classificação.</p><p>A quem se aplica as medidas sanitárias? (art 5º)</p><p>As medidas sanitárias do PNCEBT são aplicadas à população de bovinos e bubalinos.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>11</p><p>Para execução de atividades previstas no programa, o serviço veterinário oficial habilita e cadastra médicos</p><p>veterinários que atuam no setor privado, com o objetivo de padronizar e controlar as ações por eles</p><p>desenvolvidas (art. 6º).</p><p>Para a habilitação de médicos veterinários, são padronizados cursos específicos de treinamento em métodos</p><p>de diagnóstico e controle da brucelose e tuberculose, realizados em instituições de ensino ou pesquisa em</p><p>medicina veterinária reconhecidas pelo Departamento de Saúde Animal (DSA).</p><p>Esses médicos veterinários do setor privado passam, então, a serem classificados como médicos veterinários</p><p>habilitados no PNCEBT.</p><p>Qual é a diferença entre médico veterinário habilitado e médico veterinário oficial?</p><p>O médico veterinário habilitado é o profissional, médico veterinário, que atua no setor privado e que, após</p><p>ser aprovado em curso de treinamento em métodos de diagnóstico e controle da brucelose e tuberculose,</p><p>está apto a executar determinadas atividades previstas no PNCEBT, sob a supervisão do serviço veterinário</p><p>oficial.</p><p>O médico veterinário oficial é aquele que pertence ao serviço veterinário oficial. Existe, também, o médico</p><p>veterinário cadastrado, que é o aquele que atua no setor privado, cadastrado no Serviço Veterinário</p><p>Estadual - SVE para executar a vacinação contra a brucelose.</p><p>E aí, pessoal, compreenderam a diferença?</p><p>Bom, com fins didáticos, dividiremos o módulo em duas partes. A primeira abordando as estratégias do</p><p>PNCEBT em relação à brucelose e, em seguida, comentaremos sobre a tuberculose.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>12</p><p>a) Brucelose</p><p>Começaremos nosso tópico sobre brucelose, com um tema de grande importância para o estudo do PNCEBT,</p><p>o da vacinação contra a brucelose. Fiquem ligados pois esse tema é frequentemente cobrado em prova!</p><p>1. Vacinação contra a brucelose (art. 9º ao 19)</p><p>É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina, na faixa etária de três a oito</p><p>meses, utilizando-se dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus</p><p>(B19).</p><p>A idade de vacinação deve ser seguida, pois está diretamente relacionada com a</p><p>persistência de anticorpos. A vacina B19 deve ser utilizada somente em fêmeas jovens com</p><p>até 8 meses de idade uma vez que, após este período, há grande de chance de os</p><p>anticorpos produzidos permanecerem na cirulação e interferirem no diagnóstico da</p><p>doença após os 24 meses de idade.</p><p>A utilização da vacina B19 poderá ser substituída pela vacina contra brucelose não indutora da formação de</p><p>anticorpos aglutinantes, amostra RB51, na espécie bovina.</p><p>A vacinação será efetuada sob responsabilidade técnica de médico veterinário cadastrado pelo serviço</p><p>veterinário estadual, que poderá incluir em seu cadastro vacinadores auxiliares, permanecendo com a</p><p>responsabilidade técnica pela vacinação.</p><p>Nas regiões onde não houver médicos veterinários cadastrados ou em regiões onde eles não atenderem</p><p>plenamente a demanda do PNCEBT, o serviço veterinário oficial poderá assumir a responsabilidade técnica</p><p>ou mesmo a execução</p><p>da vacinação.</p><p>Exclui-se da obrigatoriedade da vacinação contra a brucelose os estados classificados como A em relação</p><p>ao grau de risco para brucelose e tuberculose.</p><p>Além da vacinação, a marcação das fêmeas vacinadas entre três e oito meses de idade é obrigatória,</p><p>utilizando-se ferro candente ou nitrogênio líquido, no lado esquerdo da cara.</p><p>As fêmeas vacinadas com a vacina B19 deverão ser marcadas com o algarismo final do ano de vacinação. Já</p><p>as fêmeas vacinadas com a amostra RB51 deverão ser marcadas com um V, conforme figura a seguir:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>13</p><p>Figura 1. Marcação de fêmeas vacinadas com amostras RB51.</p><p>Outras formas de marcação poderão vir a ser utilizadas, após aprovação e nas condições estabelecidas pelo</p><p>MAPA.</p><p>Excluem-se da obrigatoriedade de marcação as fêmeas destinadas ao Registro Genealógico, quando</p><p>devidamente identificadas, e as fêmeas identificadas individualmente por meio de sistema padronizado</p><p>pelo serviço veterinário estadual e aprovado pelo DSA.</p><p>Em relação à vacinação, é importante ressaltar que:</p><p>• é proibida a vacinação contra brucelose de machos de qualquer idade;</p><p>• é proibida a utilização da vacina B19 em fêmeas com idade superior a oito meses;</p><p>• é facultada ao produtor a vacinação de fêmeas bovinas com idade superior a oito meses utilizando-</p><p>se a vacina contra brucelose não indutora da formação de anticorpos aglutinantes (amostra RB51).</p><p>Uma vez realizada a vacinação das bezerras, é obrigatória a comprovação, pelo proprietário, no mínimo,</p><p>uma vez por semestre. A comprovação da vacinação será feita por meio de atestado emitido por médico</p><p>veterinário cadastrado, de acordo com normas e usando modelo definido pelo DSA ou por meio de sistema</p><p>informatizado do serviço veterinário oficial.</p><p>Em relação às bezerras não vacinadas dos três aos oito meses de idade, estas deverão ter sua situação</p><p>vacinal regularizada, mediante a utilização da amostra RB51.</p><p>Em algumas regiões, cujas características geográficas dificultem a vacinação contra brucelose das fêmeas</p><p>até os oito meses de idade, será permitida a realização de esquema diferenciado de vacinação contra</p><p>brucelose, que consistirá na utilização da vacina amostra RB51, com comprovação anual.</p><p>A comercialização das vacinas é condicionada à emissão de receita por médico veterinário cadastrado, a</p><p>qual deverá ficar disponível, pelo período de um ano, no estabelecimento comercial, para fiscalização pelo</p><p>serviço veterinário oficial.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>14</p><p>2. Produção, controle e distribuição de antígenos para diagnóstico de brucelose</p><p>Os antígenos utilizados nos testes sorológicos para diagnóstico de brucelose serão o antígeno acidificado</p><p>tamponado, o antígeno para soroaglutinação lenta, o antígeno para teste de polarização fluorescente e o</p><p>antígeno para o teste do anel em leite.</p><p>Quem controla a distribuição dos antígenos?</p><p>A distribuição de antígenos será controlada pelo serviço veterinário oficial, devendo ser fornecidos somente</p><p>a médicos veterinários habilitados, a laboratórios credenciados e a instituições de ensino ou pesquisa.</p><p>A distribuição de insumos poderá ser executada pela iniciativa privada, a critério do serviço veterinário</p><p>oficial. Para isso, os estabelecimentos distribuidores ou revendedores devem seguir os seguintes critérios:</p><p>I - cumprir as determinações do serviço veterinário oficial referentes à conservação, comercialização e</p><p>controle dos antígenos;</p><p>II - fornecer antígenos somente em condições que permitam a adequada conservação de sua temperatura</p><p>durante o transporte; e</p><p>III - fornecer antígenos somente a médicos veterinários habilitados que estejam regulares com suas</p><p>obrigações perante o serviço veterinário oficial, a instituições de ensino ou pesquisa autorizadas pelo serviço</p><p>veterinário oficial e ao serviço veterinário oficial.</p><p>Nesse sentido, é obrigatória a apresentação das informações de distribuição e utilização dos antígenos,</p><p>mensalmente ao serviço veterinário oficial.</p><p>Tudo bem, pessoal? Seguiremos nosso estudo com outro tema muito importante no PNCEBT e para as provas</p><p>de vocês, que é sobre o diagnóstico da brucelose! Vamos nessa?</p><p>3. Diagnóstico indireto da brucelose (art. 23 a 30)</p><p>O diagnóstico da brucelose é realizado por meio de testes de rotina e testes confirmatórios.</p><p>O teste de rotina é o primeiro teste de diagnóstico para brucelose ou tuberculose, visando identificar</p><p>animais com suspeita de infecção ou obter diagnóstico conclusivo. Já os testes confirmatórios são testes</p><p>utilizados para obter diagnóstico conclusivo em animais que apresentaram previamente reação em teste de</p><p>rotina.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>15</p><p>Os testes sorológicos de diagnóstico para brucelose serão realizados em animais identificados</p><p>individualmente, de acordo com os seguintes critérios:</p><p>I - fêmeas com idade igual ou superior a vinte e quatro meses, se vacinadas com a B19;</p><p>II - fêmeas com idade igual ou superior a oito meses, se vacinadas com a RB51 ou não vacinadas; e</p><p>III - machos com idade igual ou superior a oito meses, destinados à reprodução.</p><p>Atenção! As fêmeas que forem submetidas a testes sorológicos de diagnóstico de brucelose no intervalo de</p><p>15 dias antes até 15 dias depois do parto ou aborto, cujos resultados sejam negativos, deverão ser</p><p>retestadas entre 30 a 60 dias após o parto ou aborto.</p><p>O médico veterinário habilitado deverá notificar os resultados positivos e inconclusivos em até um dia útil</p><p>à unidade local do serviço veterinário estadual do município onde se encontra a propriedade atendida.</p><p>Os testes utilizados para o diagnóstico indireto da brucelose são o teste do Antígeno Acidificado Tamponado</p><p>(AAT), teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME), teste de Polarização Fluorescente (FPA) e teste do Anel em Leite</p><p>(“TAL”).</p><p>a) Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT):</p><p>O teste do AAT será utilizado como teste de rotina e deverá seguir os seguintes critérios:</p><p>I - a amostra deve ser colhida por médico veterinário habilitado ou oficial;</p><p>II - deve ser realizado por médico veterinário habilitado, médico veterinário oficial ou por laboratório da</p><p>Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;</p><p>III - a presença de qualquer aglutinação classifica o animal como reagente ao teste;</p><p>IV - animais não reagentes são considerados negativos; e</p><p>V - animais reagentes deverão, em até 30 dias, ser submetidos a teste confirmatório ou destinados ao abate</p><p>sanitário ou à eutanásia.</p><p>b) Teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME)</p><p>O teste do 2-ME será utilizado como teste confirmatório, em animais reagentes ao teste do AAT, de acordo</p><p>com as seguintes condições:</p><p>I - a amostra deve ser colhida e encaminhada ao laboratório por médico veterinário habilitado ou</p><p>oficial;</p><p>II - ser realizado por laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de</p><p>Atenção à Sanidade Agropecuária;</p><p>III - a interpretação do teste obedecerá às Tabelas 1 e 2:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>16</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>17</p><p>Tabela</p><p>1. Interpretação do teste do 2-ME para fêmeas com idade igual ou superior a vinte e quatro meses,</p><p>vacinadas com a B19 entre três e oito meses de idade .</p><p>Teste de soroaglutinação lenta</p><p>(UI/mL)</p><p>Teste do 2-ME (UI/mL) Interpretação</p><p>≤ 50</p><p>da reação</p><p>∆B (mm) Sensibilidade Consistência Outras alterações Interpretação</p><p>0 a 1,9 - - - negativo</p><p>2,0 a 3,9 pouca dor endurecida delimitada inconclusivo</p><p>2,0 a 3,9 muita dor macia exsudato, necrose positivo</p><p>≥ 4,0 - - - positivo</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>21</p><p>Os animais inconclusivos e positivos poderão ser submetidos ao Teste Cervical Comparativo, em um</p><p>intervalo de 60 a 90 dias ou destinados ao abate sanitário ou à eutanásia.</p><p>b) Teste da Prega Caudal</p><p>O Teste da Prega Caudal pode ser utilizado como teste de rotina exclusivamente na pecuária de corte,</p><p>observando-se os seguintes critérios:</p><p>I - a tuberculina (PPD) bovina será inoculada por via intradérmica na dosagem de 0,1 mL, 6 a 10 centímetros</p><p>da base da cauda, na junção das peles pilosa e glabra, devendo a inoculação ser efetuada de um mesmo lado</p><p>da prega caudal de todos os animais do estabelecimento de criação;</p><p>II - a leitura e interpretação dos resultados serão realizadas setenta e duas horas, mais ou menos seis horas,</p><p>após a inoculação da tuberculina, comparando-se a prega inoculada com a prega do lado oposto, por</p><p>avaliação visual e palpação;</p><p>III - qualquer aumento de espessura na prega inoculada classificará o animal como reagente; e</p><p>IV - animais reagentes poderão ser submetidos a Teste Cervical Comparativo, num intervalo de 60 a 90 dias,</p><p>ou, a critério do médico veterinário responsável pela realização do exame e do proprietário, serem</p><p>destinados ao abate sanitário ou à eutanásia.</p><p>Atenção! O teste da prega caudal não poderá ser utilizado em animais cuja finalidade seja a reprodução.</p><p>c) Teste Cervical Comparativo</p><p>O Teste Cervical Comparativo pode ser utilizado como teste de rotina ou como teste confirmatório em</p><p>animais reagentes ao teste cervical simples ou ao teste da prega caudal, devendo ser utilizado observando-</p><p>se o que se segue:</p><p>I - as inoculações das tuberculinas PPD aviária e bovina serão realizadas por via intradérmica, na dosagem</p><p>de 0,1 mL, na região cervical ou na região escapular, a uma distância entre as duas inoculações de quinze a</p><p>vinte centímetros, sendo a PPD aviária inoculada cranialmente e a PPD bovina caudalmente, devendo a</p><p>inoculação ser efetuada de um mesmo lado de todos os animais do estabelecimento de criação;</p><p>II - os locais das inoculações serão demarcados por tricotomia e a espessura da dobra da pele medida com</p><p>cutímetro, antes da inoculação;</p><p>III - após setenta e duas horas, mais ou menos seis horas, da inoculação, será realizada nova medida da</p><p>dobra da pele, no local de inoculação das tuberculinas PPD aviária e bovina;</p><p>IV - o aumento da espessura da dobra da pele será calculado subtraindo-se da medida da dobra da pele</p><p>setenta e duas horas, mais ou menos seis horas, após a inoculação, a medida da dobra da pele no dia da</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>22</p><p>inoculação para a tuberculina PPD aviária (∆A) e a tuberculina PPD bovina (∆B); sendo que a diferença de</p><p>aumento da dobra da pele provocada pela inoculação da tuberculina PPD bovina (∆B) e da tuberculina</p><p>PPD aviária (∆A) será calculada subtraindo-se ∆A de ∆B;</p><p>V - os resultados do teste cervical comparativo em bovinos serão interpretados de acordo com a Tabela 4.</p><p>Tabela 4. Interpretação do teste cervical comparativo em bovinos (Brasil, 2017).</p><p>∆B - ∆A (mm) Interpretação</p><p>≤ 1,9 negativo</p><p>2,0 a 3,9 inconclusivo</p><p>≥ 4,0 positivo</p><p>Os animais inconclusivos ao teste poderão ser submetidos a um segundo teste cervical comparativo, num</p><p>intervalo de 60 a 90 dias ou serem considerados positivos e destinados ao abate sanitário ou à eutanásia.</p><p>Além disso, os animais que apresentarem dois resultados inconclusivos consecutivos serão classificados</p><p>como positivos e os resultados em bubalinos poderão ser interpretados de acordo com a Tabela 4, até a</p><p>determinação de critérios de interpretação específicos.</p><p>Como proceder com os animais positivos aos testes de diagnóstico para brucelose e</p><p>tuberculose?</p><p>Os animais reagentes positivos a teste de diagnóstico para brucelose ou tuberculose serão marcados, pelo</p><p>médico veterinário responsável pelo exame, a ferro candente ou nitrogênio líquido, no lado direito da cara</p><p>com um “P” contido num círculo de oito centímetros de diâmetro.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>23</p><p>Figura 2. Marcação de animais positivos para brucelose e tuberculose.</p><p>Além da marcação, os animais reagentes positivos deverão ser isolados do rebanho, afastados da produção</p><p>leiteira e abatidos no prazo máximo de 30 dias após o diagnóstico, em estabelecimento sob serviço de</p><p>inspeção oficial (Art. 41).</p><p>Art. 41. Animais reagentes positivos deverão ser isolados do rebanho, afastados da produção leiteira e</p><p>abatidos em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, no prazo máximo definido pelo</p><p>Departamento de Saúde Animal e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA. " (NR)</p><p>É proibido o egresso de animais positivos e inconclusivos do estabelecimento de criação, salvo quando</p><p>comprovadamente destinados ao abate sanitário em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial.</p><p>Os animais reagentes positivos deverão chegar ao estabelecimento de abate acompanhados de Guia de</p><p>Trânsito Animal (GTA), informando a condição de positivo e o serviço de inspeção oficial do estabelecimento</p><p>onde será realizado o abate deverá ser notificado da chegada dos animais com antecedência mínima de</p><p>doze horas.</p><p>Uma vez no estabelecimento, os animais reagentes positivos para brucelose deverão ser abatidos</p><p>observando-se as seguintes condições:</p><p>I - abate no final da matança, com manipulação por profissionais providos de equipamentos de proteção</p><p>individual, sendo as carcaças, órgãos e vísceras encaminhados obrigatoriamente ao Departamento de</p><p>Inspeção Final;</p><p>II - carcaças que apresentarem lesões, extensas ou localizadas, deverão ser julgadas conforme Regulamento</p><p>de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA);</p><p>III - carcaças que não apresentarem lesões serão liberadas para consumo em natureza, devendo ser</p><p>condenados o úbere, o útero, anexos do trato genital, miúdos e sangue.</p><p>Quando não for possível a realização do abate sanitário em estabelecimento sob serviço de inspeção</p><p>oficial, os animais serão submetidos à eutanásia, pelo médico veterinário oficial, no estabelecimento de</p><p>criação.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>24</p><p>E aí, pessoal, compreenderam os procedimentos realizados em animais positivos para brucelose e</p><p>tuberculose? Outro ponto importante para o nosso estudo é a compreensão dos procedimentos de</p><p>certificação das propriedades para a condição de livre de brucelose e tuberculose.</p><p>Conheceremos os procedimentos gerais e específicos para cada enfermidade. Venham comigo!</p><p>O certificado de estabelecimento de criação livre de brucelose ou de tuberculose será emitido pelo serviço</p><p>veterinário estadual e terá validade nacional.</p><p>A certificação de estabelecimento de criação livre de brucelose ou de tuberculose é de adesão voluntária,</p><p>devendo ser formalmente solicitada à unidade local do serviço veterinário estadual, na qual o</p><p>estabelecimento de criação encontra-se cadastrado.</p><p>O estabelecimento de criação certificado ou em certificação para a condição de livre de brucelose ou de</p><p>tuberculose fica obrigado a:</p><p>I</p><p>- cumprir medidas de controle e erradicação da brucelose ou da tuberculose;</p><p>II - ter supervisão técnica de médico veterinário habilitado;</p><p>III - utilizar sistema de identificação individual dos animais aprovado pelo serviço veterinário oficial;</p><p>IV - custear as atividades de controle e erradicação da brucelose ou da tuberculose.</p><p>O médico veterinário oficial poderá, a qualquer momento e sem ônus para o proprietário, colher material</p><p>biológico para testes de diagnóstico para brucelose e acompanhar ou realizar testes de diagnóstico para</p><p>tuberculose, com o objetivo de verificar e validar a condição sanitária do estabelecimento de criação</p><p>certificado, ou em certificação.</p><p>A certificação poderá ser cancelada?</p><p>Sim. O certificado poderá ser cancelado pelo serviço veterinário oficial, em caso de descumprimento das</p><p>normas estabelecidas na IN 10/17, e a pedido do produtor.</p><p>➢ Certificação de estabelecimento de criação livre de brucelose</p><p>A obtenção do certificado de estabelecimento de criação livre de brucelose está condicionada ao</p><p>cumprimento dos seguintes requisitos:</p><p>I - todas as fêmeas, entre 3 e 8 meses de idade, devem ser vacinadas contra a brucelose;</p><p>II - realização de dois testes de rebanho negativos consecutivos, com intervalo de 6 a 12 meses, sendo o</p><p>segundo realizado em laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de</p><p>Atenção à Sanidade Agropecuária.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>25</p><p>Poderão ser dispensadas da realização dos testes diagnósticos, propriedades sem bovinos ou bubalinos que</p><p>venham a ser povoadas exclusivamente com animais provenientes de propriedade certificada livre de</p><p>brucelose.</p><p>Só podem ingressar em estabelecimento de criação certificado ou em certificação para a condição de livre</p><p>de brucelose animais oriundos de estabelecimentos de criação livre de brucelose ou após a realização de</p><p>dois testes de diagnóstico para brucelose, cumprindo os seguintes requisitos:</p><p>I - os dois testes deverão ter resultado negativo;</p><p>II - o primeiro teste deverá ser realizado durante os 30 dias que antecedem o embarque e o segundo teste</p><p>até 60 dias após o ingresso no estabelecimento de criação de destino, devendo os animais permanecer</p><p>isolados desde o ingresso no estabelecimento até o segundo resultado negativo;</p><p>III - caso não seja possível manter os animais isolados no estabelecimento de criação de destino, os dois</p><p>testes poderão ser efetuados durante os 60 dias que antecedem o embarque, em um intervalo de trinta a</p><p>sessenta dias entre testes; e</p><p>IV - os testes serão realizados por médico veterinário habilitado ou por laboratório da Rede Nacional de</p><p>Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.</p><p>Os animais oriundos de propriedade livre, que retornam de aglomerações, ficam excluídos da</p><p>obrigatoriedade de realização dos testes</p><p>A manutenção do certificado de estabelecimento de criação livre de brucelose fica condicionada à realização</p><p>e apresentação ao serviço veterinário oficial de testes de rebanho negativos para diagnóstico de brucelose</p><p>com intervalos máximos de doze meses.</p><p>Parágrafo único. A manutenção do certificado que trata o caput poderá ser ampliada, bem como o intervalo</p><p>máximo de realização e apresentação dos testes de rebanho negativos, a critério do serviço veterinário</p><p>oficial, desde que não haja intercorrências que possam comprometer a condição sanitária alcançada. "</p><p>(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa nº 11, de 6 de abril de 2020).</p><p>O prazo para apresentação dos testes poderá ser prorrogado por um período máximo de 60 dias quando for</p><p>necessário realizar novo teste de diagnóstico para brucelose em animais que apresentem resultado</p><p>inconclusivo no teste para manutenção da certificação.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>26</p><p>A detecção de foco em estabelecimento de criação certificado livre de brucelose ou a não realização e</p><p>apresentação dos testes de rebanho negativos resultarão na suspensão temporária do certificado.</p><p>Para retorno à condição de livre é necessário obter dois testes de rebanho negativos consecutivos,</p><p>realizados com intervalo de 30 a 90 dias, sendo o primeiro efetuado de trinta a noventa dias após o abate</p><p>sanitário ou a eutanásia do(s) positivo(s).</p><p>Além disso, a colheita de sangue para realização do segundo teste de rebanho, para retorno à condição de</p><p>livre, deverá ser acompanhada por médico veterinário do serviço veterinário estadual e os testes deverão</p><p>ser efetuados em laboratório da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de</p><p>Atenção à Sanidade Agropecuária.</p><p>➢ Certificação de estabelecimento de criação livre de tuberculose</p><p>A obtenção do certificado de estabelecimento de criação livre de tuberculose está condicionada à</p><p>realização de dois testes de rebanho negativos consecutivos realizados em bovinos e bubalinos a partir de</p><p>seis semanas de idade, em um intervalo de 6 a 12 meses.</p><p>De maneira semelhante à brucelose, poderão ser dispensadas da realização dos testes diagnósticos,</p><p>propriedades sem bovinos ou bubalinos que venham a ser povoadas exclusivamente com animais</p><p>provenientes de propriedade certificada livre de tuberculose.</p><p>O ingresso de animais em estabelecimento de criação certificado ou em certificação para a condição de</p><p>livre de tuberculose fica condicionado a terem origem em estabelecimento de criação livre de tuberculose</p><p>ou à realização de dois testes de diagnóstico, cumprindo os seguintes requisitos:</p><p>I - os dois testes deverão ter resultado negativo;</p><p>II - o primeiro teste deverá ser realizado durante os 60 dias que antecedem o embarque e o segundo teste</p><p>até 90 dias após o ingresso no estabelecimento de criação de destino, com um intervalo mínimo de sessenta</p><p>dias entre testes. Durante esse período os animais deverão permanecer isolados desde o ingresso no</p><p>estabelecimento até o segundo resultado negativo;</p><p>III - caso não seja possível manter os animais isolados, os dois testes poderão ser efetuados durante os</p><p>noventa dias que antecedem o embarque, com um intervalo mínimo de sessenta dias entre testes; e</p><p>IV - os testes serão realizados por médico veterinário habilitado.</p><p>Os animais oriundos de propriedade livre, que retornam de aglomerações, ficam excluídos da</p><p>obrigatoriedade de realização dos testes</p><p>A manutenção do certificado de estabelecimento de criação livre de tuberculose fica condicionada à</p><p>realização e apresentação ao serviço veterinário oficial de testes de rebanho negativos para diagnóstico de</p><p>tuberculose com intervalos máximos de doze meses.</p><p>Parágrafo único. A manutenção do certificado que trata o caput poderá ser ampliada, bem como o intervalo</p><p>máximo de realização e apresentação dos testes de rebanho negativos, a critério do serviço veterinário</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>27</p><p>oficial, desde que não haja intercorrências que possam comprometer a condição sanitária alcançada</p><p>(Redação dada pelo(a) Instrução Normativa nº 11, de 6 de abril de 2020).</p><p>O prazo para apresentação dos testes poderá ser prorrogado por um período máximo de noventa dias</p><p>quando da necessidade de realizar novo teste de diagnóstico para tuberculose em animais que apresentem</p><p>resultado inconclusivo no teste para manutenção da certificação.</p><p>A detecção de foco em estabelecimento de criação livre de tuberculose resultará na suspensão temporária</p><p>do certificado.</p><p>Para retorno à condição de livre é necessário obter dois testes</p><p>de rebanho negativos, realizados com</p><p>intervalo de noventa a cento e vinte dias, sendo o primeiro realizado de sessenta a noventa dias após o abate</p><p>sanitário ou a eutanásia dos positivos.</p><p>A realização do segundo teste de rebanho, para retorno à condição de livre, deverá ser acompanhada por</p><p>médico veterinário do serviço veterinário estadual.</p><p>➢ Saneamento de estabelecimento de criação com foco de brucelose</p><p>O estabelecimento de criação em saneamento para brucelose deve cumprir as seguintes medidas:</p><p>I - realizar testes de rebanho para diagnóstico de brucelose, em um intervalo de 30 a 90 dias entre testes,</p><p>sendo o primeiro realizado em até noventa dias do abate sanitário ou eutanásia do(s) positivo(s);</p><p>II - o saneamento termina ao obter-se um teste de rebanho negativo, sendo que os animais reagentes</p><p>positivos deverão ser destinados ao abate sanitário ou à eutanásia;</p><p>III - o médico veterinário habilitado realizará o saneamento e deverá informar à unidade local do serviço</p><p>veterinário estadual as datas de colheita de sangue, com antecedência mínima de sete dias;</p><p>IV - o proprietário é responsável por viabilizar as medidas previstas, arcando com os custos inerentes;</p><p>V - o serviço veterinário oficial fiscalizará o processo de saneamento.</p><p>Os animais oriundos de estabelecimentos de criação em saneamento somente poderão transitar quando o</p><p>destino for o abate imediato ou mediante atestado negativo de brucelose.</p><p>➢ Saneamento de estabelecimento de criação com foco de tuberculose</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>28</p><p>O estabelecimento de criação especializado em pecuária de leite ou sem especialização (rebanho misto) em</p><p>saneamento para tuberculose deve cumprir as seguintes medidas:</p><p>I - realizar testes de rebanho para diagnóstico de tuberculose em bovinos e bubalinos a partir de seis</p><p>semanas. O primeiro deverá ser realizado em até noventa dias do abate sanitário ou eutanásia do(s)</p><p>positivo(s);</p><p>II - o saneamento termina após obter-se um teste de rebanho negativo, sendo que os animais reagentes</p><p>positivos deverão ser destinados ao abate sanitário ou à eutanásia;</p><p>III - o médico veterinário habilitado realizará o saneamento e deverá informar à unidade local do serviço</p><p>veterinário estadual as datas de realização dos testes, com antecedência mínima de sete dias;</p><p>IV - o proprietário é responsável por viabilizar as medidas, arcando com os custos inerentes; e</p><p>V - o serviço veterinário oficial fiscalizará o processo de saneamento.</p><p>O estabelecimento de criação especializado em rebanho de corte em saneamento para tuberculose deve</p><p>cumprir as seguintes medidas:</p><p>I - realizar um teste para diagnóstico de tuberculose nas fêmeas acima de vinte e quatro meses e machos</p><p>reprodutores no prazo de até noventa dias do abate sanitário ou eutanásia do(s) positivo(s). Os demais</p><p>procedimentos seguem o estabelecido para os estabelecimentos de criação de pecuária de leite.</p><p>Assim como na brucelose, os animais oriundos de estabelecimentos de criação em saneamento somente</p><p>poderão transitar quando o destino for o abate imediato ou mediante atestado negativo de tuberculose.</p><p>E aí, pessoal, tudo bem? Prosseguiremos nosso estudo comentando, agora, sobre o controle do trânsito de</p><p>bovinos e bubalinos. Vamos nessa?</p><p>A emissão de GTA para trânsito de bovinos ou bubalinos é condicionada à comprovação de vacinação</p><p>obrigatória contra a brucelose no estabelecimento de criação de origem dos animais.</p><p>Os atestados de exames negativos para brucelose e tuberculose serão válidos por 60 dias, a contar da data</p><p>da colheita de sangue para diagnóstico de brucelose e da inoculação para diagnóstico de tuberculose.</p><p>Para fins de trânsito interestadual de bovinos e bubalinos destinados à reprodução, é obrigatória a</p><p>apresentação de resultados negativos aos testes de diagnóstico para brucelose e tuberculose, obedecendo</p><p>ao seguinte:</p><p>I - a emissão da GTA fica condicionada à apresentação do atestado de exame negativo para brucelose e</p><p>tuberculose, emitido por médico veterinário habilitado;</p><p>II - os testes de diagnóstico devem ser realizados por médico veterinário habilitado ou por laboratório da</p><p>Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;</p><p>III - os testes de diagnóstico para brucelose são obrigatórios para as fêmeas com idade igual ou superior a</p><p>vinte e quatro meses (se vacinadas com a B19); fêmeas com idade igual ou superior a oito meses, (se</p><p>vacinadas com a RB51 ou não vacinadas); e machos com idade igual ou superior a oito meses (destinados à</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>29</p><p>reprodução), excetuando-se os animais com origem em estabelecimento de criação certificado como livre</p><p>de brucelose;</p><p>IV - os testes de diagnóstico para tuberculose são obrigatórios para animais de idade igual ou superior a seis</p><p>semanas, excetuando-se os animais com origem em estabelecimento de criação certificado como livre de</p><p>tuberculose.</p><p>Atenção! Para fins de trânsito interestadual de bovinos e bubalinos com destino a estados classificados</p><p>como risco muito baixo (A0, A1, A2 e B3) ou risco desprezível (A3) para brucelose e tuberculose, é</p><p>obrigatória a apresentação de resultados negativos aos testes de diagnóstico para brucelose e tuberculose</p><p>para qualquer finalidade, exceto abate imediato.</p><p>Os animais oriundos de estados classificados como risco muito baixo ou risco desprezível para brucelose e</p><p>tuberculose ficam dispensados dos exames, exceto para reprodução. Ainda, os animais oriundos de</p><p>estabelecimentos de criação livres ficam dispensados dos exames.</p><p>A emissão de GTA para bovinos e bubalinos destinados à participação em aglomerações de animais devem</p><p>ser observados os seguintes requisitos:</p><p>I - para brucelose:</p><p>a) atestado com resultado negativo a teste de diagnóstico para brucelose, válido durante a permanência do</p><p>animal no evento;</p><p>b) excluem-se dos testes os animais procedentes de estabelecimento de criação livre de brucelose.</p><p>II - para tuberculose:</p><p>a) atestado com resultado negativo a teste de diagnóstico para tuberculose, válido durante a permanência</p><p>do animal no evento; e</p><p>b) excluem-se dos testes os animais procedentes de estabelecimento de criação livre de tuberculose.</p><p>Classificação das unidades da federação e medidas sanitárias a serem adotadas</p><p>Pessoal, chegamos ao final do nosso estudo sobre PNCEBT. Vimos que umas das estratégias de atuação do</p><p>PNCEBT é baseada na classificação das UFs quanto ao grau de risco para brucelose e tuberculose, e na</p><p>definição de procedimentos de defesa sanitária animal a serem adotados de acordo com essa classificação.</p><p>Estudaremos, agora, como essa classificação é feita. Venham comigo!</p><p>Considerando o grau de risco para brucelose e tuberculose animal, as UFs serão classificadas pelo DSA,</p><p>conforme as tabelas 5 e 6, em:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>30</p><p>I - classes de A a E, determinadas pelas prevalências de brucelose e tuberculose; e</p><p>II - níveis de 0 a 3, levando em consideração a execução das ações de defesa sanitária animal propostas em</p><p>plano de ação, apresentado pelo serviço veterinário estadual e aprovado pelo DSA.</p><p>Tabela 5 - Tabela de classificação de risco para brucelose bovina e bubalina.</p><p>Prevalência</p><p>Focos (%)</p><p>Classe Nível</p><p>Inicial Qualidade da execução das ações</p><p>Baixa Média Alta</p><p>D0, D1, D2 e D3- Risco alto</p><p>C0, C1, C2 e C3 - Risco médio</p><p>B0, B1, B2 - Risco baixo</p><p>B3, A0, A1 e A2 - Risco muito baixo</p><p>A3 - Risco desprezível</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 04 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>31</p><p>Tabela 6 - Tabela de classificação de risco para tuberculose bovina e bubalina.</p><p>Prevalência</p><p>Focos (%)</p><p>Classe Nível</p><p>Inicial Qualidade da execução das ações</p><p>Baixa Média Alta</p>