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<p>ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO</p><p>2</p><p>ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO</p><p>INSTRUTORA:</p><p>Jacheline Ferreira de Albuquerque</p><p>Técnica em Segurança do Trabalho - Centro de Ensino Literatus</p><p>Tecnóloga em segurança do Trabalho – UniNilton Lins</p><p>Especialização em Docência do ensino superior – Uninorte</p><p>Especialização em gestão de Segurança do Trabalho – IFAM</p><p>Coordenadora de SESMT – Formapack Embalagens Plásticas</p><p>Líder Coach – Personality Educação Profissional</p><p>OBJETIVO GERAL</p><p>Visa-se incorporar a gestão administrativa à segurança do trabalho, a fim de</p><p>capacitar o futuro técnico em segurança do trabalho a desempenhar suas funções de forma</p><p>operacional e administrativa, garantindo uma eficaz gestão do Serviço Especializado em</p><p>Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), de acordo com a legislação aplicável.</p><p>OBJETIVO ESPECÍFICO</p><p>• Conhecer a Administração e a sua importância na Segurança do trabalho;</p><p>• Noções de gestão em segurança do trabalho;</p><p>• Ferramentas para gerencia das Normas regulamentadoras dentro da organização;</p><p>• Análise dos métodos e resolução dos problemas identificados.</p><p>TÓPICOS A SEREM ABORDADOS:</p><p>UNIDADE 1 - Conceitos e História</p><p>• Introdução à administração;</p><p>• O que é a Administração?</p><p>• História da Administração</p><p>UNIDADE 2 - Noções da Organização do Trabalho</p><p>• Divisão do Trabalho e especialização</p><p>• Funções do Administrador</p><p>• Sistemas de Administração</p><p>• Desafios da gestão moderna</p><p>• Revolução Digital</p><p>3</p><p>• Histórico</p><p>• Arranjos Físicos e Instalações</p><p>• Organograma e Fluxograma</p><p>• Organizações Inteligentes</p><p>UNIDADE 3 - Organização e Segurança do Trabalho</p><p>• Conceito</p><p>• Acidente do Trabalho</p><p>• Histórico</p><p>• Segurança do Trabalho x Produção x Controle da Qualidade</p><p>UNIDADE 4 - Implantação do Sistema de Gestão em Seg. do Trabalho</p><p>• Requisitos mínimos das NR’s (01 à 26)</p><p>• A Segurança do Trabalho na manutenção e controle da qualidade</p><p>• Ferramentas da Segurança</p><p>• Riscos de segurança em Máquinas e equipamentos</p><p>• Evolução da Segurança aplicada na manutenção da indústria 4.0</p><p>• A segurança do trabalho e o estudo preliminar dos métodos de trabalho</p><p>• PPP e Legislação Previdenciária</p><p>4</p><p>Iniciaremos esta unidade expondo a história da Administração: onde e quando</p><p>surgiu? Entenderemos todo o processo administrativo e o papel dos líderes. Qual a importância</p><p>da administração para as organizações e para todos que delas sobrevivem.</p><p>Uma vez entendido o conceito, facilita identificar cada etapa no processo até o</p><p>resultado final. Como atingir as metas, garantindo um resultado satisfatório para a organização,</p><p>para a sociedade, para o município, o estado e para a Nação.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O trabalho, enquanto fator determinante do desenvolvimento humano, tem</p><p>representado um papel de grande importância na história da humanidade. Este conteúdo mostra</p><p>uma visão holística da administração em qualquer organização e a importância da utilização</p><p>eficiente na Segurança do Trabalho, diminuindo com isso a incidência de acidentes e doenças</p><p>ocupacionais, através do controle dos riscos, bem como de multas e passivos trabalhistas.</p><p>Segundo Maximiniano (2000, pag. 25) “Administrar é o processo de realizar ações</p><p>que utilizam recursos para alcançar objetivos”. Partindo do princípio, que a Administração</p><p>pode e deve ser usada em qualquer área de uma organização, nosso foco será sua utilização</p><p>na prevenção e manutenção do bem estar físico/psíquico dos seus trabalhadores. Para isto,</p><p>faz-se necessário conhecer as normas que norteiam a segurança do trabalho, sua aplicação e</p><p>gestão. E assim, encarar o ambiente laboral como um espaço onde são executadas atividades</p><p>humanas para o funcionamento de uma organização e que, para isso, é necessário a utilização</p><p>dos recursos físicos e materiais de forma consciente levando em consideração os fatores</p><p>externos e internos que influenciam diretamente nos resultados dessas ações (se bem ou mal</p><p>administradas): positivos ou negativos.</p><p>A gestão em Segurança do Trabalho não está somente nas mãos dos engenheiros</p><p>ou médicos do trabalho. Haja vista, que um grande número de empresas, por seu grau de</p><p>risco e números de funcionários, não é obrigado pela Norma Regulamentadora 4 (NR-4), ter</p><p>em seu quadro de funcionários estes profissionais, ficando sob a responsabilidade do técnico</p><p>de segurança a função de gerenciar e operacionalizar o Sesmt (Serviço Especializado em</p><p>Segurança e Medicina do Trabalho).</p><p>Unidade 1</p><p>INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO</p><p>Nesta primeira unidade iremos falar da Administração no que se refere ao seu</p><p>conceito, histórico e sobre a construção do “pensamento administrativo” e como aplicar no</p><p>cotidiano das organizações e posteriormente, na segurança do trabalho.</p><p>As organizações, independente do seu ramo de atividade, com fins lucrativos</p><p>(empresas) ou não (órgãos públicos, igrejas, etc.), precisam ser geridas por pessoas que</p><p>dependam delas para sua sobrevivência e de sua família. Portanto, forma-se aí um ciclo de troca</p><p>onde as organizações precisam do trabalho das pessoas para sobreviver e da mesma forma, as</p><p>pessoas precisam da empresa. Porém, para que as organizações tenham sucesso e se mantenham</p><p>no mercado ao qual pertencem, faz-se necessário planejar e organizar (estruturação), para que</p><p>a direção e o controle de todas as atividades sejam diferenciadas.</p><p>FIGURA 1 - PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO</p><p>MAXIMINIANO, Antonio Cesar; Introdução a Administração, Ed. Atlas, SP-2000</p><p>6</p><p>O QUE É A ADMINISTRAÇÃO?</p><p>» Chiavenato (2004, p.17) explica que a Administração nada mais é do que a condução</p><p>racional das atividades de uma organização, seja ela lucrativa ou não lucrativa. A Administração</p><p>é uma ciência que une teoria e prática para criar princípios racionais que ajudam as empresas a</p><p>serem mais eficientes. Administrar é a maneira de governar uma organização ou parte dela. É o</p><p>processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso dos recursos que a organização possui</p><p>para que ela alcance seus objetivos de maneira eficiente e eficaz.</p><p>Ou seja, o ato de administrar é a imposição de tomadas de decisões para atingir</p><p>as metas pré-estabelecidas ou exigidas pela organização e ou mercado interno/externo. Esta</p><p>imposição, se dá através da identificação prévia, do rastreamento e reconhecimento das</p><p>mudanças e oportunidades a fim de minimizar os impactos negativos e maximizar os positivos.</p><p>HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>Para entendermos como a Administração foi se desenvolvendo ao longo dos anos até</p><p>os dias atuais, é necessário que conheçamos sua trajetória:</p><p>1) 5.000 A.C. surgiu na Suméria a arte e o exercício da Administração;</p><p>2) Em seguida, Ptolomeu planejou e dimensionou um sistema econômico que não</p><p>poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistêmica e organizada;</p><p>3) Na China de 500.A.C., a necessidade de se ter um sistema organizado de governo</p><p>para o império, a Constituição de Chow, com 8 (oito) Regras de Administração Pública de</p><p>Confúcio, exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração:</p><p>3.1) O Alimento;</p><p>3.2) O mercado;</p><p>3.3) Os Ritos;</p><p>3.4) O Ministério do Emprego;</p><p>3.5) O Ministério da Educação;</p><p>3.6) A administração da Justiça;</p><p>3.7) A Recepção dos Hóspedes;</p><p>3.8) O Exército.</p><p>4) Entre 1.550 e 1.700 D.C., na Alemanha e na Áustria, através do aparecimento de</p><p>um grupo de professores e administradores públicos chamados de Fiscalistas ou Cameralistas.</p><p>Os mercantilistas ou fisiocratas franceses, valorizavam a riqueza física e o Estado, pois ao lado</p><p>das reformas fiscais preconizavam uma administração sistemática, especialmente no setor</p><p>público.</p><p>Nesta evolução podemos destacar a Igreja e o exército como formas administrativas</p><p>de sucesso que até os dias atuais influenciam pessoas (igreja) e mantém padrão de disciplina/</p><p>hierarquia (exército);</p><p>5) Séculos XVIII e XIX, chegando até o limiar do século XX, aconteceu o fenômeno</p><p>que incorreu o surgimento das empresas e da nova administração. Fenômeno conhecido como</p><p>a REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, na Inglaterra, por volta de 1.776, com a invenção da 1ª máquina a</p><p>7</p><p>vapor</p><p>ASSÉDIO</p><p>- CIPA</p><p>Este comitê sofreu uma alteração relevante pela (Portaria MTP nº 4.219, de 20 de</p><p>dezembro de 2022 - Título que entrou em vigor no dia 20 de março de 2023), que alterou</p><p>inclusive a sua nomenclatura e incluiu a questão do assédio que agora também faz parte das</p><p>atribuições deste comitê. 5.3.1 A CIPA tem por atribuição:</p><p>…j) incluir temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras</p><p>formas de violência no trabalho nas suas atividades e práticas.</p><p>A CIPA é um forte aliado do Sesmt, pois como ele está pulverizado em todos os</p><p>setores da empresa, o comitê atua como órgão fiscalizador e de proposição de sugestões para</p><p>os problemas identificados. Auxilia na SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes) e nas</p><p>campanhas de saúde proporcionadas pela empresa.</p><p>Além disso, o profissional de segurança tem esta norma como orientação para fazer</p><p>o dimensionamento e o processo eleitoral (anualmente) da CIPA que iniciam 60 dias antes do</p><p>término do mandato até o treinamento dos novos cipeiros (eleitos e indicados).</p><p>NR 6 - - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI</p><p>Esta norma dá diretrizes para o uso, aquisição e distribuição de EPI’s bem como a</p><p>venda e importação.</p><p>O Sesmt junto com a CIPA é que determinarão quais os EPI’s para cada atividade.</p><p>37</p><p>Nesse caso, existem pelo menos 02 documentos obrigatórios:</p><p>1. O CA (Certificado de Aprovação) - documento emitido pelo Inmetro, no qual</p><p>testifica se o EPI realmente cumpre com sua finalidade;</p><p>2. A Cautela de entrega do EPI (digital ou no papel), documento onde o colaborador</p><p>testifica que recebeu o EPI, cada vez que ele precisa.</p><p>Importante ressaltar que o EPI deve ser entregue somente depois de esgotados as</p><p>outras formas de medidas preventivas conforme a hierarquia de prevenção:</p><p>a. Proteção Coletiva - EPC;</p><p>b. Proteção administrativa - treinamentos, exames de controle;</p><p>c. Proteção individual - EPI</p><p>NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO</p><p>Documento elaborado pelo Médico do Trabalho , que estabelece as medidas médicas</p><p>de controle e prevenção das doenças com o objetivo de proteger e preservar a saúde de seus</p><p>empregados em relação aos riscos ocupacionais, conforme avaliação de riscos do Programa de</p><p>Gerenciamento de Risco - PGR da organização.</p><p>Para controle do impacto dos riscos ocupacionais identificados no PGR, o médico</p><p>estabelece quais exames serão feitos respectivos às atividades constantes na organização. Sendo</p><p>eles: admissional, periódico, retorno ao trabalho, demissional e mudança de função.</p><p>A cada realização de exame deve ser emitido pelo médico o ASO - Atestado de Saúde</p><p>Ocupacional, onde ele define se o colaborador está apto ou não para continuar a realizar a</p><p>atividade.</p><p>Anualmente o médico do trabalho também deve emitir o relatório analítico do</p><p>Programa, mostrando o que foi realizado durante o ano e se as metas estabelecidas foram</p><p>cumpridas, se houve ocorrência de acidentes e/ou doenças ocupacionais, se existe algum setor</p><p>insalubre, quantidade de exames realizados e comparativo com o relatório anterior.</p><p>NR 9 - AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES</p><p>FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS</p><p>Entrou em vigor no dia 03 de janeiro de 2022 (Portaria SEPRT n.º 8.873, de 23 de</p><p>julho de 2021)</p><p>Esta norma sofreu alterações significativas. Antes, era a norma que regia o PPRA</p><p>- Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais, que deu o lugar para o PGR - Programa</p><p>de Gerenciamento de Riscos (NR 1). Porém, ela a partir 01/2023, regimenta as avaliações</p><p>qualitativas e quantitativas (se necessário) dos riscos químicos, físicos e biológicos e o que</p><p>deverá ser considerado nessa avaliação para fins de inclusão no PGR e tomadas de ação para as</p><p>medidas de controle.</p><p>NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE</p><p>10.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e condições</p><p>mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma</p><p>a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em</p><p>38</p><p>instalações elétricas e serviços com eletricidade.</p><p>10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo,</p><p>incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações</p><p>elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas</p><p>técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as</p><p>normas internacionais cabíveis.</p><p>As empresas que operam com carga superior a 75 Kw, devem possuir o PIE -</p><p>Prontuário de Instalações Elétricas, que deve ser elaborado por profissional habilitado:</p><p>engenheiro elétrico.</p><p>Os eletricistas precisam além dos cursos de certificação, passar por reciclagem de</p><p>NR 10 e SEP se adentrarem em subestação. Essa documentação faz parte do PIE.</p><p>NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE</p><p>MATERIAIS</p><p>11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores</p><p>industriais e máquinas transportadoras.</p><p>Toda a forma de transporte de cargas, bem como os profissionais que as operam, são</p><p>regidos por esta norma. Com treinamentos/reciclagens e carga horária pré estabelecidos para</p><p>cada carga.</p><p>Estes profissionais precisam estar identificados como autorizados pela empresa</p><p>para realizar o transporte das cargas e a data do último exame realizado. E ainda, conforme</p><p>orientação do médico do trabalho da organização e constante no PCMSO - Programa de Controle</p><p>de Saúde Médico e Ocupacional, os profissionais passam por exames específicos.</p><p>NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS</p><p>12.1 Princípios Gerais.</p><p>12.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem referências técnicas,</p><p>princípios fundamentais e medidas de proteção para resguardar a saúde e a integridade física</p><p>dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças</p><p>do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, e ainda à sua</p><p>fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título…</p><p>Estabelece parâmetros para a preservação da integridade física dos trabalhadores,</p><p>no que diz respeito às zonas perigosas das máquinas, a manutenção, movimentação e circulação</p><p>ao redor das mesmas. A prevenção também deve ser adotada para equipamentos.</p><p>A organização deve possuir o projeto de localização e de adequação das proteções</p><p>mecânicas e elétricas dos equipamentos, feito por profissional habilitado e autorizado. Os</p><p>colaboradores que de alguma forma fazem intervenção ou operação destes equipamentos</p><p>devem passar por treinamento antes do início das atividades e reciclagem periódicas.</p><p>NR 13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE</p><p>ARMAZENAMENTO</p><p>13.1.1 O objetivo desta Norma Regulamentadora - NR é estabelecer requisitos</p><p>39</p><p>mínimos para a gestão da integridade estrutural de caldeiras, vasos de pressão, suas tubulações</p><p>de interligação e tanques metálicos de armazenamento nos aspectos relacionados à instalação,</p><p>inspeção, operação e manutenção, visando a segurança e saúde dos trabalhadores.</p><p>A empresa deve ter o projeto de instalação, o registro das manutenções preventivas</p><p>e a capacitação dos colaboradores que atuam no equipamento.</p><p>NR 14 - FORNOS</p><p>14.2.1 As medidas de prevenção estabelecidas nesta Norma se aplicam às</p><p>organizações que utilizam fornos em seus processos produtivos.</p><p>NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES</p><p>Norma que regulamenta as atividades consideradas insalubres, ou seja, que possam</p><p>causar danos à saúde do trabalhador quando estiverem acima do Limite de Tolerância definido</p><p>em seus anexos. Para a constatação do direito a este benefício por parte do trabalhador a empresa</p><p>precisa ter o Laudo de Insalubridade, onde o profissional habilitado: engenheiro ou médico do</p><p>trabalho irá definir quais atividades da organização terá direito ao adicional de insalubridade</p><p>incidente sobre o salário mínimo e qual seu grau de risco:</p><p>se mínimo, médio ou máximo.</p><p>Estabelece limites de tolerância para os riscos físicos: ruído, calor, vibração,radiações</p><p>ionizantes, produtos químicos, etc.</p><p>NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS</p><p>São consideradas operações perigosas:</p><p>Fonte: NR 10 - Ministério do Trabalho e Emprego</p><p>Os colaboradores que trabalham nesta atividade, tem direito ao adicional de</p><p>periculosidade fixo em 30% sobre o salário.</p><p>NR 17 - ERGONOMIA</p><p>17.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR visa estabelecer as diretrizes e os requisitos</p><p>que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos</p><p>trabalhadores, de modo a proporcionar conforto, segurança, saúde e desempenho eficiente no</p><p>trabalho.</p><p>Estabelece também a obrigatoriedade da avaliação ergonômica preliminar que deve</p><p>ser registrada no PGR - Programa de Gerenciamento de Risco e após isto, as organizações devem</p><p>ter a AET - Análise Ergonômica do Trabalho onde serão identificadas os riscos ergonômicos</p><p>dentro da organização e propor medidas protetivas.</p><p>NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO</p><p>18.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem o objetivo de estabelecer diretrizes</p><p>de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que visam à implementação de</p><p>medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no</p><p>meio ambiente de trabalho na indústria da construção. Esta norma é bastante crítica, por ser</p><p>um ramo onde o número de acidentes é bastante alto!</p><p>Onde houver um canteiro de obras a organização que o dirige deve elaborar o PGR</p><p>para este trabalho contendo além das exigências do PGR na NR 01 deve conter também os</p><p>40</p><p>seguintes itens:</p><p>a) projeto da área de vivência do canteiro de obras e de eventual frente de trabalho,</p><p>em conformidade com o item 18.5 desta NR, elaborado por profissional legalmente habilitado;</p><p>b) projeto elétrico das instalações temporárias, elaborado por profissional</p><p>legalmente habilitado;</p><p>c) projetos dos sistemas de proteção coletiva elaborados por profissional</p><p>legalmente habilitado;</p><p>d) projetos dos Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), quando</p><p>aplicável, elaborados por profissional legalmente habilitado;</p><p>e) relação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e suas respectivas</p><p>especificações técnicas, de acordo com os riscos ocupacionais existentes.</p><p>Além disso, dependendo do números de trabalhadores no canteiro, deve ser</p><p>constituída a CIPA do canteiro que será desfeita logo após o fim daquela obra.</p><p>NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS</p><p>20.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para a</p><p>gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes</p><p>das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação</p><p>de inflamáveis e líquidos combustíveis.</p><p>20.5.1 As instalações para extração, produção, armazenamento, transferência,</p><p>manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem ser projetadas</p><p>considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que impactem sobre a</p><p>integridade física dos trabalhadores previstos nas Normas Regulamentadoras, normas técnicas</p><p>nacionais e, na ausência ou omissão Este texto não substitui o publicado no DOU destas, nas</p><p>normas internacionais, convenções e acordos coletivos, bem como nas demais regulamentações</p><p>pertinentes em vigor.</p><p>O Prontuário de instalação e um plano de resposta às emergências são documentos</p><p>obrigatório para as organizações que manipulam, armazenam, e produzem produtos químicos</p><p>NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS</p><p>23.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece medidas de prevenção contra</p><p>incêndios nos ambientes de trabalho.</p><p>Para complementar esta norma, as organizações utilizam as Instruções Técnicas</p><p>(IT) do Corpo de Bombeiros, onde se terá orientações sobre o dimensionamento da brigada de</p><p>emergência, quando e onde se deve ter uma, como implantar esta equipe e orientações sobre</p><p>o Sistema de Combate à Incêndio, desde a implantação, manutenção e utilização em caso de</p><p>sinistro.</p><p>A Brigada de Emergência deve ser constituída anualmente e treinada conforme a</p><p>categoria de risco para sinistros estabelecida pelo Corpo de Bombeiros quando a empresa tira</p><p>o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).</p><p>41</p><p>NR 24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO</p><p>24.1.1 Esta norma estabelece as condições mínimas de higiene e de conforto a</p><p>serem observadas pelas organizações, devendo o dimensionamento de todas as instalações</p><p>regulamentadas por esta NR ter como base o número de trabalhadores usuários do turno com</p><p>maior contingente.</p><p>NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA</p><p>26.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece medidas quanto à sinalização</p><p>e identificação de segurança a serem adotadas nos locais de trabalho.</p><p>Esta norma se utiliza das cores para comunicação aos trabalhadores a fim de</p><p>indicar e advertir acerca dos perigos e riscos existentes. Define também procedimentos para</p><p>identificação de produtos químicos conforme sua classificação.</p><p>Para os trabalhos considerados “especiais” como trabalho em altura, espaço</p><p>confinado, trabalho na área da saúde, portuário, aquaviário, temos normas específicas que</p><p>norteiam estas atividades.</p><p>Como podemos ver, a gestão da Segurança do trabalho permeia por todas as áreas da</p><p>organização e o profissional prevencionista precisa estar continuamente se atualizando quanto</p><p>às legislações para que possa cumprir o que diz as normas.</p><p>Em uma empresa onde existe uma cultura organizacional também ligada à</p><p>segurança, já é de senso comum o envolvimento do gestor de segurança em todos os processos</p><p>da organização: desde a implantação de novos sistemas, tecnologias, alterações de estrutura,</p><p>inovação de projetos, etc. Para quê, baseado na legislação vigente, a empresa já executa as</p><p>alterações propostas dentro das especificações de segurança e assim já evita acidentes e doenças</p><p>ocupacionais, pois jpa é feita uma avaliação prévia dos possíveis riscos e já adota medidas de</p><p>prevenção a fim de evitá-los.</p><p>A segurança do trabalho na Manutenção e Controle da Qualidade</p><p>A relação entre a segurança do trabalho e a manutenção deve ser analisada sob o</p><p>prisma de duas vertentes:</p><p>1) CONDIÇÃO INSEGURA - as condições do ambiente (estrutura), equipamentos e</p><p>ferramentas utilizados para execução das atividades</p><p>2) CONDIÇÃO HUMANA - aquela que depende da decisão do colaborador em cumprir</p><p>todas as regras de segurança para execução da atividade sem expor a si e aos outros</p><p>ao risco.</p><p>Todos os equipamentos, máquinas precisam passar por manutenções, sejam elas</p><p>preventivas ou corretivas. A falta da manutenção ou uma manutenção mal executada e/ou mal</p><p>acabada pode acarretar acidentes e doenças ocupacionais.</p><p>É fato que a questão dos riscos é intrínseco a esta atividade, o que faz o papel do</p><p>gestor ser tão relevante para a segurança de todos da área.</p><p>A gestão precisa garantir um planejamento bem feito para que a equipe mantenha</p><p>o foco no comportamento seguro e na qualidade da execução das tarefas. Só isto já minimiza</p><p>42</p><p>a possibilidade de ocorrências de acidentes. O gestor precisa garantir que todo o trabalho seja</p><p>feito, porém sem negligenciar a segurança. O tempo para o serviço, a qualidade do que vai ser</p><p>entregue e a alta demanda só podem vir depois da certeza de que se está fazendo o que foi</p><p>determinado sem exposição desnecessária aos riscos.</p><p>A falta de uma cultura de segurança propicia a insegurança e a performance de todos,</p><p>o que acabará afetando também os resultados.</p><p>Como garantir que a entrega desses serviços seja feito de forma segura e com</p><p>qualidade?</p><p>Existem ferramentas disponíveis e que podem ser usadas sem moderação. À saber:</p><p>FERRAMENTAS DE SEGURANÇA</p><p>1. Fornecimento e uso do EPI e do EPC - os equipamentos de proteção individual e</p><p>coletiva devem ser oferecidos e sua utilização fiscalizada, para garantir a integridade física dos</p><p>colaboradores e dos que transitam próximo</p><p>ou ao redor da obra.;</p><p>2. Manutenções adequadas das instalações de máquinas e equipamentos - o</p><p>cronograma e manutenção das máquinas (NR 12), deve ser cumprida à risca de forma que</p><p>seja mantido o perfeito funcionamento das máquinas e equipamentos, da estrutura física da</p><p>organização e assim evita-se paradas desnecessárias (o que compromete a pontualidade de</p><p>entrega) e acidentes/doenças.</p><p>A manutenção periódica de máquinas e equipamentos é uma das atividades</p><p>primordiais no dia a dia de uma indústria que funcione em conformidade com os padrões</p><p>internacionais de regulamentação.</p><p>Seja para realização de reparos, troca de peças ou lubrificação do maquinário, as</p><p>paradas de manutenção contribuem para aumentar a eficiência da linha de produção em seus</p><p>mais variados processos.</p><p>Sabe-se que a não observação ou a implementação incorreta dos processos de</p><p>manutenção podem acarretar prejuízos enormes para a empresa, que vão desde a quebra de</p><p>peças, passando pelo dano causado pela parada de máquinas e equipamentos podendo chegar</p><p>aos trágicos incidentes graves, ou mesmo fatais envolvendo operários de determinado setor.</p><p>3. Praticar o DSS (Diálogo Semanal de Segurança) - é importante manter o</p><p>calendário atualizado do DSS, para ter aquele momento de troca de informações e de</p><p>transmitir conhecimentos acerca de segurança. Isto ajuda na criação da cultura de segurança;</p><p>4. Inspeções de Segurança - são as inspeções realizadas pelo gestor ou pelo</p><p>profissional de segurança (técnico) sem data e horas marcados, a fim de garantir que o</p><p>trabalho e os colaboradores estão obedecendo as normas de segurança;</p><p>5. CIPA - é importante para o setor sempre ter um representante no comitê e isso</p><p>deve ser incentivado pela gestão;</p><p>6. Treinamentos - se o gestor ou a equipe identificarem que em função de algum</p><p>risco específico existente, o(s) colaborador (es), precisam passar por treinamento, isso deve er</p><p>feito antes da liberação de execução das tarefas;</p><p>43</p><p>7. APR (Análise Preliminar de Risco) - ferramenta importante para avaliação dos</p><p>riscos e perigos com proposição de medidas preventivas deve ser utilizada tanto pela gestão</p><p>quanto pelo profissional de segurança;</p><p>8. Check List de Segurança - outra ferramenta relevante para os itens críticos</p><p>de segurança. Consiste em se definir os pontos a serem avaliados, qual a periodicidade de</p><p>inspeção para definição de ações corretivas quando detectado qualquer condição capaz de</p><p>provocar acidentes.</p><p>RISCOS DE SEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - COMO EVITAR?</p><p>Além das medidas coletivas, administrativas e individuais de proteção, a NR 12</p><p>estabelece os cuidados a serem tomados pelos trabalhadores na hora de realizar um plano de</p><p>manutenção, entre outras atribuições. De forma resumida, temos o seguinte:</p><p>• Cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação,</p><p>alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte,</p><p>desativação, desmonte e descarte de máquinas e equipamentos;</p><p>• Não realizar alterações nas proteções mecânicas ou dispositivos de segurança</p><p>de máquinas e equipamentos;</p><p>• Comunicar a seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de</p><p>segurança foi removido, danificado ou perdeu sua função;</p><p>• Participar de treinamentos oferecidos pelo empregador para atender às</p><p>exigências e aos requisitos descritos na norma;</p><p>• Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas na</p><p>norma.</p><p>• Internamente, além do que determina a norma, existem outras ações que</p><p>ajudam a segurança do trabalho a manter um ambiente seguro para as</p><p>atividades de manutenção:</p><p>• Treinamentos - Treine, capacite, eduque! Quanto mais o colaborador aprende</p><p>de segurança e é conscientizado sobre a importância que faz na sua integridade</p><p>física e saúde, mais se cria um ambiente seguro, motivador e cria a cultura de</p><p>segurança que passa a ser sistêmica!</p><p>• Comprometimento - o comprometimento gera engajamento. E isso, deve ser</p><p>um sentimento do porteiro ao presidente da empresa. Nesse sentido, o exemplo</p><p>deve partir da presidência da companhia, mesmo que esta não se envolva</p><p>diretamente em processos de manutenção. Ao liderar pelo exemplo, gestores</p><p>são capazes de promover a conscientização em seus funcionários, melhorando</p><p>o fluxo organizacional de toda a linha produtiva.</p><p>• Cultura de Segurança - todos os colaboradores precisam ter a convicção de</p><p>que também são responsáveis pela sua própria segurança e a dos colegas, ele</p><p>precisa de autonomia para monitorar e educar os seus pares. A organização tem</p><p>44</p><p>que ter a segurança como prioridade, ela precisa estar acima da produtividade</p><p>e da qualidade.</p><p>• A equipe do Sesmt precisa estar o tempo todo em consonância com a CIPA para</p><p>promoção das informações e treinamentos de segurança. Esse profissional é</p><p>responsável por avaliar todos os serviços da manutenção, verificar se estão em</p><p>condições seguras de serem executados e somente então, liberar o serviço. Caso</p><p>estas condições não garantam a integridade física do colaborador, o serviço só</p><p>poderá ser liberado após corrigidas as falhas.</p><p>Embora a eliminação de riscos pareça impossível, a busca por um ambiente seguro</p><p>deve ser constante. Assim, o papel da manutenção torna-se fundamental para o processo de</p><p>geração da segurança do trabalho, proporcionando satisfação e bem-estar ao colaborador, além</p><p>de evitar gastos referentes a acidentes de trabalho.</p><p>PILAR MANUTENÇÃO DA QUALIDADE</p><p>A Manutenção da Qualidade consiste de atividades que estabelecem condições</p><p>dos equipamentos que não produzem defeitos no produto. Estes defeitos são prevenidos</p><p>através de verificação e medição periódicas das condições dos equipamentos. Desta forma, os</p><p>defeitos potenciais são previstos pela análise de tendências de valores relacionados aos limites</p><p>específicos e posteriormente tomadas de ação.</p><p>As origens dos defeitos podem ser classificadas em:</p><p>Materiais</p><p>A correta especificação de materiais e o desenvolvimento de fornecedores</p><p>qualificados trazem como consequência a tendência de produtos sem defeitos.</p><p>Equipamentos</p><p>Pesquisar equipamentos que não produzem defeitos e melhorar os que produzem é</p><p>outra forma de atingir produtos livres de defeitos.</p><p>Métodos</p><p>Encontrar métodos que não criam defeitos além de melhorar aqueles que criam é</p><p>fundamental para a obtenção do zero defeito.</p><p>Pessoas</p><p>Desenvolver operadores competentes através da manutenção autônoma e</p><p>treinamento em habilidades tem como conseqüência óbvia a detecção de anormalidades, a</p><p>correção e restauração e a manutenção e controle da qualidade.</p><p>Os passos para a implementação da Manutenção da Qualidade são:</p><p>1. Preparar uma matriz de Garantia da Qualidade</p><p>Analisar a relação entre qualidade e processos/equipamentos verificando as</p><p>características da qualidade, investigando os modos de falhas e subprocessos onde os defeitos</p><p>45</p><p>ocorrem e atuar severamente nos modos de falhas.</p><p>2. Preparar uma tabela de análise das condições das entradas (in-put) da produção</p><p>Verificar deficiências nas entradas da produção para cada modo de falha em cada</p><p>subprocesso e se os padrões existem e são seguidos.</p><p>3. Planejar solução do problema</p><p>Esclarecer condições de entradas de produção para os problemas de cada processo,</p><p>atuando rapidamente contra os problemas que podem ser resolvidos individualmente.</p><p>Criteriosamente planejar medidas para atacar os problemas que são mais complexos. Depois,</p><p>pode-se estratifica modos de falhas, usar técnicas de investigação e planejar a solução.</p><p>4. Avaliar seriedade dos problemas</p><p>Este passo direciona esforços para melhorias do equipamento priorizando os</p><p>problemas de acordo com o impacto provocado no modo de defeitos.</p><p>5. Usar Análise P-M para bloquear as causas dos problemas</p><p>A maioria dos problemas podem ser solucionados apenas com os passos anteriores.</p><p>Porém, aos que persistem é recomendável o uso da Análise P-M.</p><p>6. Simular impacto com as medidas propostas</p><p>Esta simulação pode ser feita com o uso do FMEA.</p><p>7. Implementar Melhorias</p><p>Após todas as análises das</p><p>soluções propostas devem ser implementadas as ações</p><p>de melhorias.</p><p>8. Revisar as condições de entradas de produção</p><p>Após tomadas as ações propostas analisar se as condições de entradas estão de</p><p>acordo com os padrões desejados.</p><p>9. Consolidar e confirmar pontos de verificação</p><p>Usar os resultados do passo anterior para sumarizar os itens de inspeção e preparar</p><p>uma matriz de verificação da qualidade.</p><p>10. Preparar uma tabela de controle da qualidade de componentes e garantir a</p><p>qualidade através de um rigoroso controle das condições.</p><p>Estes passos são meramente técnicos e não isentam a possibilidade da organização</p><p>utilizar um modelo de sistema de garantia da qualidade de acordo com Normas Internacionais.</p><p>Fonte: O que é o pilar manutenção da qualidade (pdca.com.br), acesso em 01/06, às</p><p>00:19</p><p>A EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO APLICADA NA MANUTENÇÃO</p><p>INDUSTRIAL 4.0</p><p>Fonte:(PDF) A evolução da segurança no trabalho aplicada na manutenção industrial</p><p>4.0 (researchgate.net)</p><p>A ideia principal da Indústria 4.0 é de facilitar e ampliar a comunicação entre</p><p>máquinas, sistemas e ativos, possibilitando até um monitoramento remoto de equipamento, isso</p><p>foi considerado um marco na indústria pelas inovações tecnológicas nos campos de automação,</p><p>46</p><p>controle e tecnologia da informação. Em relação à segurança do trabalho, os equipamentos só</p><p>podem ser instalados ou modificados se atenderem os requisitos mínimos, conforme normas</p><p>vigentes, com itens obrigatórios de segurança, interfaces de segurança de acordo com a NR 12</p><p>e NR 10.</p><p>O avanço tecnológico que hoje ocorre no mundo obriga as organizações a buscarem</p><p>constantemente resultados significativos de segurança, produtividade e qualidade. O Brasil,</p><p>ainda está atrasado com a implantação dessa nova tecnologia. Porém, com a globalização é</p><p>natural que cada vez mais as empresas busquem se manter neste mercado tão competitivo.</p><p>Para isso, precisa se adequar às novas exigências.</p><p>Para entendermos este processo, precisamos inicialmente conhecer 2 coisas:</p><p>1) O LOT - basicamente, é a tecnologia responsável por fazer a comunicação entre</p><p>máquinas, equipamentos eletrônicos que são responsáveis por monitorar ou até mesmo realizar</p><p>comandos dos maquinários;</p><p>2) O BIG DATA - é responsável pela quantidade enorme de informações que a internet</p><p>possui, tendo em vista que é responsável pela junção e organização dos dados diretamente na</p><p>rede.</p><p>Com a chegada da Indústria 4.0, surge à análise prescritiva que estabelece a</p><p>Manutenção Prescritiva, essa capacidade analítica nas máquinas e sistemas é capaz de não</p><p>somente prever o que está por ocorrer, mas oferecer alternativas que possam prever o resultado.</p><p>Para isso acontecer há que se ter, podemos assim dizer, um pacote de tecnologias onde estão</p><p>presentes a Internet das Coisas na Indústria, um grande conjunto de dados (Big Data), e através</p><p>de algoritmos, indicar ou recomendar as ações/ atividades de manutenção (ou de operação),</p><p>prescrevendo o que pode dar melhor resultado (NASCIF; KARDEC, 2019, p. 85).</p><p>O sistema se torna mais eficiente, porque ao utilizar o monitoramento de tempo real,</p><p>promovido pela camada de IoT, associado ao uso de A.I (Artificial Intelligence / Inteligência</p><p>Artificial), permite diminuir o tempo de tomada de decisões, aumentando a disponibilidade de</p><p>equipamentos da planta.</p><p>Com a chegada da Indústria 4.0, as NRs foram modificadas através de uma comissão</p><p>tripartite composta por representantes do governo, empregadores e empregados, e, algumas</p><p>sofreram alterações por meio de Portarias expedidas pelo MTE, para atenderem as novas</p><p>mudanças perante as implementações de novas tecnologias que se enquadrarem nas indústrias.</p><p>O profissional de segurança do trabalho deverá ir além das exigências legais</p><p>atuando como um verdadeiro gestor, além disso, um novo perfil de funcionários surgirá e</p><p>exigirá multiplicidade de habilidades e mais dedicação à tecnologia usada a favor dos próprios</p><p>profissionais, além da adoção de ferramentas para monitoramento de indicadores, cumprimento</p><p>das ações e softwares para copilar e analisar os dados. Isso também proporcionará ganhos como</p><p>flexibilidade e rapidez na entrega do produto final, padronização de procedimentos e de mais</p><p>segurança nos processos.</p><p>47</p><p>A SEGURANÇA DO TRABALHO E O ESTUDO PRELIMINAR DOS MÉTODOS DE</p><p>TRABALHO</p><p>MÉTODOS DE TRABALHO - Está intrinsecamente relacionado com os processos de</p><p>uma organização. É o que abrange desde o estudo de uma situação, passando pela implementação</p><p>e acompanhamento deste fluxo até o final do serviço. Tudo que será utilizado e como será</p><p>utilizado, são designados métodos de trabalho.</p><p>ORIGEM DOS MÉTODOS DE TRABALHO - Os métodos de trabalho foram surgindo</p><p>diante da própria evolução da transformação e conforme a necessidade do homem em organizar</p><p>seus processos de trabalho com a finalidade de aumentar seu conforto e facilitar as tarefas a</p><p>serem cumpridas.</p><p>Estudos históricos citam que ”Hammurabi, rei da Babilônia (1728-1686-a.C),</p><p>planejou e realizou mudanças, melhorando a programação e controle da produção, elaborando</p><p>métodos para cálculo da carga de trabalho e melhor aproveitamento da mão-de-obra em tarefas</p><p>que previam a existência de um salário mínimo”.</p><p>“Xenofonte, historiador e general ateniense (430-355, a.C), fez críticas à</p><p>desorganização do trabalho e propôs uma mudança nos métodos de produção para a fabricação</p><p>de coturnos, a fim de suprir os soldados gregos, de forma que houvesse uma melhor divisão</p><p>do trabalho e cada operário fosse especializado em uma determinada operação e tivesse</p><p>permanentemente a responsabilidade por sua execução”.</p><p>“Leonardo da Vinci (1452-1519), um dos maiores gênios da humanidade, focalizou a</p><p>necessidade de estudo dos princípios de Organização para medida dos tempos e racionalização</p><p>do trabalho, demonstrando a sua preocupação com o desperdício do esforço humano”.</p><p>Nos tempos modernos “Frederick Winslow Taylor (1856-1915) é considerado</p><p>o “pai” da organização científica do trabalho, tendo desenvolvido princípios que colaboram</p><p>decisivamente para a melhoria dos métodos de trabalho, preconizando o estudo sistemático dos</p><p>tempos, vinculando o salário ao rendimento, melhorando o uso das máquinas e ferramentas”.</p><p>Na Segurança do Trabalho, esses métodos são as ferramentas que o profissional</p><p>utiliza para que os colaboradores tenham sua integridade física e mental garantida.</p><p>É importante ressaltar que o acidente não acontece por acaso e com ele vem</p><p>consequências para a vítima inicialmente, para a família, para a organização, para o estado e</p><p>para a nação de forma geral.</p><p>48</p><p>Fonte: https://segurancadotrabalhonwn.com/category/acidente-de-trabalho/</p><p>page/3/</p><p>Se conhecermos as causas dos acidentes, baseado em uma relação estreita com a</p><p>segurança, podemos prever este evento. Se podemos prever, podemos evitá-los. Os acidentes</p><p>ocorrem por uma sucessão de fatores que só finalizam com o sinistro, se não houver uma</p><p>interrupção nesta cadeia. Fatores estes que são classificados como falhas humanas e falhas</p><p>materiais (ou ou dois juntos).</p><p>As boas práticas de gestão em Saúde e Segurança são bastante conhecidas nas</p><p>empresas líderes na área. Porém não são aplicadas de uma forma holística. Apenas seguem o</p><p>fluxo dos fatores que envolvem a segurança. Para modificar essa situação precisamos evoluir no</p><p>que tange os conceitos e métodos.</p><p>Toda metodologia de controle se inicia com o levantamento e identificação dos</p><p>riscos, para que em sequência possamos definir quais objetivos pretendemos alcançar para</p><p>implementação da metodologia que iremos utilizar para atingir este objetivo.</p><p>Fonte: https://www.marciobrasil.net.br/pmbok-2/gestao-de-risco.html</p><p>A Contingência de riscos, também conhecido como planejamento de riscos, tem o</p><p>objetivo de descrever as medidas a serem tomadas por uma empresa, incluindo a ativação de</p><p>processos manuais, para fazer seus processos vitais voltarem a ativa, o mais rápido possível.</p><p>O PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS</p><p>O gerenciamento dos riscos</p><p>ocorre após a priorização destes riscos. Porém, sem o</p><p>envolvimento, a escuta dos colaboradores envolvidos no problema, será impossível chegar a</p><p>uma solução-problema realmente eficaz e que o resolverão definitivamente. Sem esta oitiva,</p><p>o programa será comprometido. Com o objetivo de implantar um programa consolidado e</p><p>robusto, as empresas utilizam ferramentas seguindo a estrutura abaixo:</p><p>1. Organização;</p><p>2. Identificação, avaliação, eliminação e controle de riscos;</p><p>3. Normas e procedimentos;</p><p>49</p><p>4. Treinamento;</p><p>5. Manutenção de equipamentos críticos;</p><p>6. Dados de Segurança dos produtos;</p><p>7. Investigação de acidentes/incidentes</p><p>8. Controle de modificações de processo / equipamentos</p><p>9. Gerenciamento de emergências</p><p>10. Comunicação</p><p>11. Seguro</p><p>12. Auditoria</p><p>O Gerenciamento e a Gestão de Riscos (PGR/GRO) estão previstos na Norma</p><p>Regulamentadora 01 - NR 01, no item 1.5.4.1, que apresenta diretrizes para execução desta</p><p>gestão. A saber:</p><p>1.5.4.1 O processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais deve</p><p>considerar o disposto nas Normas Regulamentadoras e demais exigências legais de segurança</p><p>e saúde no trabalho.</p><p>1.5.4.2 Levantamento preliminar de perigos</p><p>1.5.4.2.1 O levantamento preliminar de perigos deve ser realizado:</p><p>a) antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações;</p><p>b) para as atividades existentes;</p><p>e c) nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho.</p><p>1.5.4.2.1.1 Quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco não puder ser evitado,</p><p>a organização deve implementar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos</p><p>ocupacionais, conforme disposto nos subitens seguintes. 1.5.4.2.1.2 A critério da organização, a</p><p>etapa de levantamento preliminar de perigos pode estar contemplada na etapa de identificação</p><p>de perigos.</p><p>1.5.4.3 Identificação de perigos</p><p>1.5.4.3.1 A etapa de identificação de perigos deve incluir:</p><p>a) descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde; Este texto não</p><p>substitui o publicado no DOU 6</p><p>b) identificação das fontes ou circunstâncias; e</p><p>c) indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.</p><p>1.5.4.3.2 A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis</p><p>relacionados ao trabalho que possam afetar a saúde e segurança no trabalho.</p><p>1.5.4.4 Avaliação de riscos ocupacionais</p><p>1.5.4.4.1 A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos</p><p>identificados em seu(s) estabelecimento(s), de forma a manter informações para adoção de</p><p>medidas de prevenção.</p><p>1.5.4.4.2 Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado</p><p>pela combinação da severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou</p><p>50</p><p>chance de sua ocorrência.</p><p>1.5.4.4.2.1 A organização deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de</p><p>riscos que sejam adequadas ao risco ou circunstância em avaliação.</p><p>1.5.4.4.3 A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde deve levar em</p><p>conta a magnitude da consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados.</p><p>1.5.4.4.3.1 A magnitude deve levar em conta as consequências de ocorrência de</p><p>acidentes ampliados.</p><p>1.5.4.4.4 A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde</p><p>deve levar em conta:</p><p>a) os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras;</p><p>b) as medidas de prevenção implementadas;</p><p>c) as exigências da atividade de trabalho; e</p><p>d) a comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de referência</p><p>estabelecidos na NR-09.</p><p>1.5.4.4.5 Após a avaliação, os riscos ocupacionais devem ser classificados,</p><p>observado o subitem 1.5.4.4.2, para fins de identificar a necessidade de adoção de medidas de</p><p>prevenção e elaboração do plano de ação.</p><p>1.5.4.4.6 A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a</p><p>cada dois anos ou quando da ocorrência das seguintes situações:</p><p>a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos</p><p>residuais;</p><p>b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições,</p><p>procedimentos e organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os</p><p>riscos existentes;</p><p>c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de</p><p>prevenção;</p><p>d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;</p><p>e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis. Este texto não</p><p>substitui o publicado no DOU 7 1.5.4.4.6.1 No caso de organizações que possuírem certificação</p><p>em sistema de gestão de SST, o prazo poderá ser de até 3 (três) anos.</p><p>1.5.5. Controle dos riscos 1.5.5.1.</p><p>Medidas de prevenção</p><p>1.5.5.1.1 A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir</p><p>ou controlar os riscos sempre que:</p><p>a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais</p><p>determinarem;</p><p>b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme subitem</p><p>1.5.4.4.5;</p><p>c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre</p><p>51</p><p>as lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com os riscos e as situações de trabalho</p><p>identificados.</p><p>1.5.5.1.2 Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção</p><p>de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se</p><p>em fase de estudo, planejamento ou implantação ou, ainda, em caráter complementar ou</p><p>emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:</p><p>a) medidas de proteção coletiva;</p><p>b) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; e</p><p>c) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.</p><p>1.5.5.1.3 A implantação de medidas de prevenção deverá ser acompanhada de</p><p>informação aos trabalhadores quanto aos procedimentos a serem adotados e limitações das</p><p>medidas de prevenção.</p><p>1.5.5.2. Planos de ação</p><p>1.5.5.2.1 A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas</p><p>de prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas, conforme o subitem</p><p>1.5.4.4.5. 1.5.5.2.2 Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas de</p><p>acompanhamento e aferição de resultados.</p><p>1.5.5.3 Implementação e acompanhamento das medidas de prevenção</p><p>1.5.5.3.1 A implementação das medidas de prevenção e respectivos ajustes devem</p><p>ser registrados.</p><p>1.5.5.3.2 O desempenho das medidas de prevenção deve ser acompanhado de</p><p>forma planejada e contemplar:</p><p>a) a verificação da execução das ações planejadas;</p><p>b) as inspeções dos locais e equipamentos de trabalho; e</p><p>c) o monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes nocivos,</p><p>quando aplicável.</p><p>1.5.5.3.2.1 As medidas de prevenção devem ser corrigidas quando os dados obtidos</p><p>no acompanhamento indicarem ineficácia em seu desempenho. Este texto não substitui o</p><p>publicado no DOU 8</p><p>1.5.5.4 Acompanhamento da saúde ocupacional dos trabalhadores</p><p>1.5.5.4.1 A organização deve desenvolver ações em saúde ocupacional dos</p><p>trabalhadores integradas às demais medidas de prevenção em SST, de acordo com os riscos</p><p>gerados pelo trabalho.</p><p>1.5.5.4.2 O controle da saúde dos empregados deve ser um processo preventivo</p><p>planejado, sistemático e continuado, de acordo com a classificação de riscos ocupacionais e</p><p>nos termos da NR-07.</p><p>1.5.5.5. Análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho</p><p>52</p><p>1.5.5.5.1 A organização deve analisar os acidentes e as doenças relacionadas ao</p><p>trabalho.</p><p>1.5.5.5.2 As análises de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho devem ser</p><p>documentadas e:</p><p>a) considerar as situações geradoras dos eventos, levando em conta as atividades</p><p>efetivamente desenvolvidas, ambiente de trabalho, materiais e organização da produção e do</p><p>trabalho;</p><p>b) identificar os fatores relacionados com o evento; e</p><p>c) fornecer evidências para subsidiar e revisar as medidas de prevenção existentes.</p><p>Além da investigação dos acidentes e doenças existe um outro documento obrigatório</p><p>que sofreu uma mudança significativa, como veremos abaixo:</p><p>PPP -</p><p>PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO</p><p>Outra atribuição do Sesmt é o preenchimento do PPP, documento obrigatório para</p><p>a Previdência Social que indica as condições do ambiente de trabalho e relata as condições</p><p>de saúde dos colaboradores. Além de garantir o direito dos trabalhadores junto a Previdência,</p><p>resguarda a empresa de multas e passivos trabalhistas.</p><p>Criado em 2004, o Perfil Profissiográfico Previdenciário ou PPP é um formulário</p><p>histórico-laboral individual de extrema importância a todo trabalhador, principalmente</p><p>àquele que trabalha ou trabalhou exposto a agentes nocivos, sejam eles de periculosidade</p><p>ou insalubridade. Neste documento é registrado desde o momento da sua admissão, todo o</p><p>histórico de sua vida laboral e dos riscos aos quais foi exposto durante toda sua trajetória,</p><p>incluindo mudanças de função e/ou promoções, os riscos de cada atividade que exerceu, as</p><p>avaliações quantitativas destes riscos (intensidade e concentração).</p><p>Assim, o PPP pode ser denominado como um arquivo que retrata as condições</p><p>do ambiente de trabalho e revela as condições da saúde do colaborador. É com base nessas</p><p>informações que o trabalhador poderá provar sua vida funcional, especialmente quando desejar</p><p>requerer aposentadoria especial. Sem o PPP, o trabalhador poderá amargar perdas irreparáveis</p><p>em seu benefício previdenciário.</p><p>Qual a finalidade do PPP?</p><p>Além de fornecer subsídios para a perícia médica do Instituto Nacional do Seguro</p><p>Social - INSS, o PPP tem as seguintes finalidades:</p><p>Garantir ao trabalhador o direito decorrente da relação de trabalho individual, difuso</p><p>ou coletivo junto à Previdência Social;</p><p>Assegurar à empresa a organização e a individualização das informações contidas</p><p>em seus variados setores ao longo dos anos, evitando ações judiciais indevidas relativas a seus</p><p>colaboradores;</p><p>Oportunizar aos administradores públicos e privados o acesso a informações</p><p>confiáveis enviadas ao e-social, como fonte primária de informação estatística para o</p><p>53</p><p>desenvolvimento de vigilâncias ou de políticas em saúde coletiva.</p><p>A emissão do PPP é obrigatória. Desde sua criação, trabalhadores que atuam em</p><p>ambientes e condições de prejuízo à saúde, precisam do PPP para ter direito à aposentadoria</p><p>especial. Contudo, a responsabilidade de preenchê-lo é da empresa que expõe seus empregados</p><p>a agentes nocivos, sejam eles químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais</p><p>à saúde ou à integridade física.</p><p>O PPP é elaborado pela empresa, com base, principalmente, no Laudo Técnico</p><p>de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT), expedido pelo médico do trabalho ou pelo</p><p>engenheiro de segurança do trabalho. Assim, seu preenchimento de forma correta é essencial.</p><p>Os dados deverão conter o máximo de informações possíveis a fim de simplificar a avaliação do</p><p>documento pelo INSS. É importante ainda, que ao final da elaboração do PPP, haja a identificação</p><p>dos responsáveis pelas informações contidas no documento, podendo ser o engenheiro de</p><p>segurança de trabalho, o médico do trabalho, ou o responsável legal pela empresa.</p><p>Anteriormente, o PPP só era entregue ao colaborador quando na sua demissão ou</p><p>para sua aposentadoria se o mesmo tivesse direito a aposentadoria especial.</p><p>Atualmente, o PPP é obrigatório para todas as empresas, de todos os ramos, com ou</p><p>sem agentes nocivos, incluindo as MEI (microempresas) e as EPP (empresas de pequeno porte).</p><p>Com o advento do e-social, o PPP sofre uma mudança significativa: passando ser</p><p>obrigatória sua elaboração via eletrônica por empresas. As informações que alimentam o PPP</p><p>sobre os riscos ambientais, são retirados do evento S-2240 que corresponde ao histórico laboral</p><p>e as condições do ambiente de trabalho.</p><p>Além da NR 01, o Sesmt agora precisa implantar este sistema de gestão e comunicar</p><p>ao e-social todos os eventos dentro dos seus leiautes, sendo eles:</p><p>• S 2210 - Comunicação de Acidente de Trabalho</p><p>• S 2220 - Monitoramento da Saúde do trabalhador</p><p>• S 2240 - Condições Ambientais do Trabalho - agente nocivo</p><p>É importante destacar que o S-2240 deve ser enviado com as informações de todos</p><p>os empregados, mesmo aqueles que não têm direito à aposentadoria especial. O objetivo é</p><p>comprovar que esses trabalhadores não estão expostos a riscos. Como nem todas as atividades</p><p>econômicas envolvem a exposição a agentes nocivos, não são todas as empresas que são</p><p>obrigadas a emitir o LTCAT. Se a empresa se encaixa na categoria de não obrigatoriedade de</p><p>emissão do LTCAT, ela pode preencher o PPP baseada em outros documentos: PPRA ou PGR.</p><p>Mas o que é o e-Social?</p><p>O eSocial é um sistema em que as empresas comunicam ao Governo as informações</p><p>previdenciárias e trabalhistas de seus colaboradores em um só órgão e este órgão distribui</p><p>as informações aos demais. Essa novidade fornecerá maior economia e simplicidade no</p><p>cumprimento das obrigações.</p><p>Os gestores devem considerar as especificidades, mudanças e obrigações do eSocial</p><p>na SST ao falarmos sobre a gestão de segurança do trabalho.</p><p>54</p><p>A empresa poderá investir em uma plataforma de gestão que automatiza o máximo</p><p>de atividades dessa obrigação, o que aumenta a produtividade da empresa, reduz diversos</p><p>custos, aumenta a segurança, entre muitos outros benefícios.</p><p>A gestão de segurança do trabalho pode parecer bastante complexa, entretanto, o</p><p>envio das informações ao governo será facilitada. Assim, com o investimento na SST e utilização</p><p>inteligente da economia, a empresa conseguirá aproveitar de inúmeros benefícios e desenvolver</p><p>seu negócio saudavelmente.</p><p>O profissional de segurança do trabalho que tem domínio deste assunto, aumenta</p><p>sua empregabilidade e é uma ferramenta importante para o controle de suas ações dentro da</p><p>organização.</p><p>LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA</p><p>Este item é apenas mais uma das áreas de atuação da Segurança do Trabalho. O</p><p>prevencionista precisa conhecer o básico desta legislação que tem ligação direta com o sesmt e</p><p>RH, pois influencia o colaborador (benefícios) e a empresa (recolhimento de taxas).</p><p>A legislação previdenciária compreende as leis previdenciárias, a Constituição</p><p>Federal em seus dispositivos relacionados à seguridade e os atos administrativos (normativos)</p><p>que também trata da seguridade social. A Legislação Previdenciária trata sobre o funcionamento</p><p>do sistema securitário.</p><p>Trataremos aqui os benefícios da Previdência ligados à Segurança do trabalho:</p><p>• CAT - o documento que informa ao INSS que o trabalhador sofreu acidente de</p><p>trabalho ou suspeita-se que tenha adquirido uma doença de trabalho. A CAT</p><p>está prevista no artigo 169 da CLT(Consolidação das Leis de Trabalho), na</p><p>lei 8213/1991 (Lei que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência</p><p>Social) e na Lei Estadual nº 9505/1997, que disciplina os serviços de saúde do</p><p>trabalhador do SUS.</p><p>A empresa tem obrigação de emitir a CAT, no prazo de 24 horas, em caso de ocorrência</p><p>de acidente de trabalho. Já no caso de doença do trabalho, a empresa tem 24 horas para abertura</p><p>da CAT após o médico validar que a doença foi em decorrência da atividade exercida.</p><p>Caso ela não o faça, o próprio acidentado, seus dependentes,a entidade sindical</p><p>competente, o médico que o assistiu, ou ainda, qualquer autoridade pública podem comunicar</p><p>o acidente à Previdência Social, conforme artigo 22 da Lei 8213/1991.</p><p>O colaborador que sofre um acidente do trabalho ou adquire uma doença ocupacional</p><p>e é afastado pelo médico por um período maior que 15 dias tem direitos adquiridos. São eles:</p><p>1) Estabilidade de 01 ano no emprego, após a alta médica;</p><p>2) Depósito de FGTS mesmo durante o afastamento da vítima;</p><p>3) O tempo de afastamento do segurado, conta como tempo trabalhado para a</p><p>aposentadoria.</p><p>55</p><p>TIPOS DE AUXÍLIO ACIDENTE:</p><p>Auxílio doença acidentário (B-91) e Auxílio doença previdenciário (B-31) ambos são</p><p>pagos pelo INSS ao segurado, à partir de 30 dias de afastamento, quando o trabalhador ainda se</p><p>encontra incapacitado para trabalhar;</p><p>O que significa o código B-91?</p><p>É o auxílio doença por acidente do trabalho ou</p><p>doença ocupacional. O trabalhador</p><p>faz jus a ele quando há a comprovação, pela perícia médica do INSS, do nexo causal ( relação de</p><p>causa/efeito entre o trabalho e a doença). Após a alta se o colaborador ficar com sequelas que</p><p>reduzem sua capacidade laborativa, o trabalhador ainda pode ter direito ao auxílio acidente (B-</p><p>94), conforme o anexo III Decreto Lei 3.048/99.</p><p>Programa de Reabilitação do INSS</p><p>Trata-se de uma prestação de serviços do INSS com o objetivo de permitir que os</p><p>segurados que se encontram incapacitados para o trabalho - em decorrência de acidente ou</p><p>doença do trabalho - possam retornar ao mercado de trabalho por meio de sua readaptação ou</p><p>reeducação.</p><p>Este programa tem caráter obrigatório, tanto para a empresa quanto para o segurado.</p><p>Caso ele se recuse, pode sofrer sanções, inclusive suspensão do benefício.</p><p>Benefícios do Programa de reabilitação:</p><p>• Reinserção do trabalhador no mercado de trabalho;</p><p>• Manutenção do benefício de auxílio doença até o segurado ser considerado apto</p><p>para exercer nova atividade;</p><p>• Capacitação do trabalhador para desempenhar sua atividade de forma a garantir</p><p>sua subsistência;</p><p>• Custeio dos tratamentos necessários para sua reabilitação (próteses, órteses,</p><p>etc), incluindo despesas com transporte, alimentação e outros benefícios</p><p>AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DA QUALIDADE APLICADAS NA SEGURANÇA DO</p><p>TRABALHO</p><p>Principais Técnicas de Análise de Risco:</p><p>A análise de riscos é um conjunto de métodos e técnicas que aplicado a uma atividade</p><p>identifica e avalia qualitativa e quantitativamente os riscos.</p><p>As técnicas de análise de risco são de fundamental importância para o gerenciamento</p><p>de risco, no sentido de evitar acidentes ou a repetição deles, como também evitar perdas e</p><p>danos.</p><p>1) APR - Análise Preliminar de Risco</p><p>Essa técnica consiste em avaliar os possíveis riscos de uma atividade antes do início</p><p>da execução ou na fase de concepção de um novo sistema. Na prática, ele funciona como um check</p><p>list onde é feito um levantamento de todas as fases do serviço e identificado preliminarmente os</p><p>possíveis riscos aos quais os colaboradores estarão expostos quando na execução da atividade e</p><p>assim propor as medidas preventivas, tentando evitar o acidente durante o processo.</p><p>56</p><p>Fonte: https://daniamyweb.blogspot.com/2021/07/13-modelo-de-apr-most-</p><p>complete.html</p><p>2) Análise de Modos de Falhas e Efeitos – FMEA</p><p>A análise FMEA (Failure Modes, Effects Analysis) tem como objetivo identificar</p><p>potenciais modos de falha de um produto ou processo de forma a avaliar o risco associado a</p><p>estes modos de falhas, para que sejam classificados em termos de importância e então receber</p><p>ações corretivas com o intuito de diminuir a incidência de falhas já na fase de planejamento.</p><p>É um método importante que pode ser utilizado em diferentes áreas de uma</p><p>organização como: projetos de produtos, análise de processos, área industrial e/ou</p><p>administrativa, manutenção de ativos, confiabilidade e como fonte de análise de risco para a</p><p>engenharia de segurança com o intuito de trazer importantes benefícios para o negócio.</p><p>3) Árvore de Causas</p><p>Trata-se de método baseado na Teoria de Sistemas, o qual aborda o acidente do</p><p>trabalho como um evento complexo, pluricausal e mostra onde estão os pontos fracos da empresa</p><p>e que facilitam o acidente. É uma ferramenta qualitativa. Se for bem aplicada, deve apontar</p><p>todas a falhas que antecederam ao evento final (lesão ou não). O conceito básico aplicado é o</p><p>de variação ou desvio, que pode ser entendido como uma “fuga” dos padrões e que tem relação</p><p>direta com o acidente.</p><p>57</p><p>Fonte: https://valorcrucial.com.br/arvore-de-causas/acesso em 01/06, às 14:23</p><p>É uma metodologia utilizada e indicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego para</p><p>investigação de acidentes no território brasileiro e recomendado para os membros da CIPA na</p><p>investigação dos acidentes.</p><p>4) Análise da árvore de falhas</p><p>A árvore de falhas é uma ferramenta que serve para analisar diversos fatores</p><p>relacionados às falhas, sejam eles causas, consequências e análise de tempos para reparos etc.</p><p>É um método dedutivo que tem como objetivo determinar a probabilidade de determinados</p><p>eventos finais.</p><p>A metodologia abordada não deve ser utilizada para qualquer tipo de acidente,</p><p>principalmente aqueles de causa linear, isto é, máquinas e equipamentos desprotegidos, layout</p><p>mal projetado, sistemas de acionamento com defeito, postos de trabalho inadequados, etc.</p><p>5) Mapa de Riscos</p><p>O mapa de riscos é um aliado da segurança do trabalho, pois ajuda a identificar</p><p>possíveis riscos no ambiente através de cores e estabelece diferentes classificações para cada</p><p>risco. Assim, é possível saber qual risco é apresentado por qual ambiente, e sua gravidade.</p><p>Recomendado pelo Ministério do Trabalho, ele atua como uma representação gráfica</p><p>dos potenciais riscos à saúde e segurança dos colaboradores.</p><p>É feito através do mapeamento dos riscos na planta, identificar a gravidade dos riscos</p><p>representado pelo tamanho dos círculos e o número de colaboradores expostos em cada setor.</p><p>O objetivo é alertar colaboradores e público geral para elementos nocivos; para a</p><p>empresa, facilita a elaboração dos procedimentos de segurança e relatórios de segurança do</p><p>trabalho.</p><p>Embora o Mapa de Risco não seja mais a ferramenta obrigatória para percepção</p><p>e controle de riscos, segundo a NR 05, ela ainda pode ser utilizada caso a organização assim</p><p>58</p><p>decidir junto com a CIPA. Vejamos o que diz a referida Norma no item 5.3:</p><p>5.3.1 A CIPA tem por atribuição:</p><p>… b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o</p><p>subitem 1.5.3.3 da NR-01, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada</p><p>à sua escolha, sem ordem de preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança</p><p>e em Medicina do Trabalho - SESMT, onde houver;</p><p>Mapa de riscos e a CIPA</p><p>O mapa de riscos pode ser usado pela CIPA para identificar e listar os riscos</p><p>apresentados pelo trabalho, bem como medidas preventivas. A comissão é formada por</p><p>colaboradores, com o objetivo de manter um ambiente de trabalho seguro e saudável.</p><p>BENEFÍCIOS:</p><p>1) Estimular a elaboração (sempre que necessário) da ART já que os riscos já estão</p><p>listados no mapa. Ele servirá como base para a elaboração do documento;</p><p>2) Incentivar a participação de todos nas atividades de prevenção - A prevenção a</p><p>acidentes não é assunto só da CIPA: todos os colaboradores enquanto atores neste processo</p><p>devem estar envolvidos nos riscos e nas formas de prevenção a acidentes.</p><p>3) Divulgar e alertar quanto aos riscos existentes em cada ambiente de trabalho -</p><p>um dos principais benefícios do mapa de riscos é conscientizar os trabalhadores sobre os riscos</p><p>ambientais, além de divulgar as medidas de prevenção.</p><p>O Mapa de Risco deve ser elaborado pelo Sesmt - Serviço Especializado em Segurança</p><p>e Medicina do Trabalho em parceria com a CIPA - Comitê Interno de Prevenção de Acidentes e</p><p>Assédio</p><p>Para fazer o mapa, primeiro é preciso obter todos os detalhes das instalações,</p><p>informações sobre as atividades executadas, equipamentos que serão operados, instrumentos</p><p>utilizados, substâncias com as quais os colaboradores podem entrar em contato, e o grau de</p><p>risco de cada um desses itens.</p><p>A coleta de dados deve ser realizada pelos colaboradores. Além disso, o mapa de</p><p>riscos deve seguir algumas diretrizes, como veremos a seguir.</p><p>Análise de riscos Segurança do Trabalho</p><p>A análise de riscos deve ser previamente realizada pelo empregador, de maneira a</p><p>informar os colaboradores sobre os potenciais riscos a que estão expostos durante o trabalho.</p><p>Essa análise também vai embasar o mapa de riscos.</p><p>Vamos ver alguns pontos a serem mapeados:</p><p>• Processo e procedimentos produtivos da empresa Ambiente de trabalho - São</p><p>todos os processos executados no dia a dia da empresa, proporcionando uma visão abrangente</p><p>de todas as atividades realizadas pelos funcionários. Isso inclui até mesmo procedimentos de</p><p>baixo risco.</p><p>Refere-se às instalações e espaços</p><p>utilizados durante a jornada de trabalho. Para que</p><p>o mapa seja completo, é necessário incluir áreas de descanso, cozinha, banheiro, estacionamento</p><p>59</p><p>e demais ambientes ocupados pela equipe.</p><p>• Equipamentos e produtos utilizados - Aqui entram tanto os equipamentos e</p><p>máquinas quanto ferramentas e outros materiais usados no dia a dia, ainda que aparentemente</p><p>não apresentem riscos à saúde ou à segurança.</p><p>• Legislação - Muitas medidas de segurança do trabalho baseiam-se na legislação</p><p>atual, por meio das normas regulamentadoras. Portanto, ao elaborar o mapa de riscos, é preciso</p><p>verificar quais NRs se aplicam à empresa.</p><p>• Histórico de acidentes da empresa e do ramo de atividade da empresa - Caso a</p><p>empresa, ou outras empresas do mesmo segmento, já tenha registrado acidentes, recomenda-se</p><p>mapear essas ocorrências para identificar pontos de atenção e procedimentos a serem adotados</p><p>ou evitados.</p><p>• Levantamentos ambientais já realizados pela empresa, e se necessário, realizar</p><p>novos - Qualquer outro levantamento já realizado pela empresa sobre os riscos que o ambiente</p><p>apresenta aos colaboradores pode servir de embasamento para o mapa de risco. Também pode</p><p>ser necessário realizar novos estudos mais abrangentes ou atualizados.</p><p>60</p><p>Fixação de aprendizagem</p><p>1) Qual a finalidade do PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário? Assinale a</p><p>alternativa INCORRETA</p><p>A ( )Garantir ao trabalhador o direito decorrente da relação de trabalho individual,</p><p>difuso ou coletivo junto à Previdência Social;</p><p>B ( )Assegurar à empresa a organização e a individualização das informações</p><p>contidas em seus variados setores ao longo dos anos, evitando ações judiciais indevidas relativas</p><p>a seus colaboradores;</p><p>C.( x )Divulgar aos administradores públicos e privados o acesso a informações</p><p>confiáveis enviadas ao e-social, como fonte secundária de informação estatística para o</p><p>desenvolvimento de vigilâncias ou de políticas em saúde coletiva.</p><p>D. ( ) Oportunizar aos administradores públicos e privados o acesso a informações</p><p>confiáveis enviadas ao e-social, como fonte primária de informação estatística para o</p><p>desenvolvimento de vigilâncias ou de políticas em saúde coletiva.</p><p>2) O colaborador que sofre um acidente do trabalho ou adquire uma doença</p><p>ocupacional e é afastado pelo médico por um período maior que 15 dias tem direitos</p><p>adquiridos. Assinale alternativa correta</p><p>A ( x ) Estabilidade de 01 ano no emprego, depósito de FGTS mesmo durante o</p><p>afastamento da vítima, tempo de afastamento do segurado, conta como tempo trabalhado para</p><p>a aposentadoria.</p><p>B ( ) Estabilidade de 02 anos no emprego, depósito de FGTS mesmo durante o</p><p>afastamento da vítima, tempo de aposentadoria reduzido</p><p>C ( ) Estabilidade de 01 ano no emprego, depósito de FGTS cancelado, tempo de</p><p>afastamento do segurado, conta como tempo trabalhado para a aposentadoria</p><p>D ( ) .Estabilidade de 01 ano no emprego, depósito de FGTS mesmo durante o</p><p>afastamento da vítima, benefício vitalício (B-91).</p><p>3) Uma boa análise de riscos deve ser previamente realizada pelo empregador</p><p>baseados em que processos?</p><p>A ( x ) Processo e procedimentos produtivos da empresa Ambiente de</p><p>trabalho,Equipamentos e produtos utilizados, Legislação, Histórico de acidentes da empresa,</p><p>Levantamentos ambientais</p><p>B ( ) Processo e procedimentos produtivos da empresa Ambiente de</p><p>trabalho,Equipamentos e produtos utilizados, Investigação de Acidente, Histórico de acidentes</p><p>da empresa, Levantamentos ambientais</p><p>C ( ) Processo e procedimentos produtivos da empresa Ambiente de</p><p>trabalho,Equipamentos e produtos utilizados, Legislação, CAT, Levantamentos ambientais</p><p>D ( ) Processo de qualidade total ,Equipamentos e produtos utilizados, Legislação,</p><p>Histórico de acidentes da empresa, Levantamentos ambientais</p><p>61</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Este módulo buscou mostrar de forma objetiva e prática como se dá a Administração</p><p>e como funciona sua aplicabilidade na gestão de Segurança do Trabalho. Assim sendo,</p><p>entendemos que as organizações estão evoluindo gradativamente o conceito que tinham sobre</p><p>a prevenção até os dias atuais e os benefícios que certamente terão ao investir em segurança e</p><p>manter um ambiente laboral sadio, salubre sem deixar de atender suas necessidades básicas.</p><p>Outro ponto aqui demonstrado é que as organizações deverão implementar ou</p><p>complementar a política organizacional, ampliando a atenção na segurança do trabalhador.</p><p>Verificou-se a necessidade de apontar através de um mapeamento quais os possíveis segmentos</p><p>das organizações onde necessita-se de uma atenção maior, bem como a necessidade de estudo</p><p>das normativas de segurança e das leis implementadas pelo Ministério do trabalho.</p><p>Portanto, concluímos a necessidade extrema do profissional de segurança do</p><p>trabalho continuar buscando o conhecimento e a atualização constante, pois desta forma ele</p><p>garantirá atender as expectativas da organização quanto a melhoria da qualidade de vida dos</p><p>colaboradores e a redução de custos com a minimização dos acidentes e doenças, de juros e</p><p>encargos trabalhistas. Só assim, o empregador passará a entender a importância do nosso</p><p>trabalho e o investimento em segurança deixará de ser “perda de dinheiro” e passará a ser</p><p>respeitado como deve.</p><p>Que essa busca contínua seja uma constante em sua vida profissional e que os desafios</p><p>que com certeza enfrentarão sejam todos superados por uma única atitude: conhecimento!</p><p>Boa sorte!!</p><p>62</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração. 8. ed. Rio de</p><p>Janeiro: Campus, 2011.</p><p>DUARTE, Angélica Pereira de Assis. BARBOSA, Alex Francisco de Oliveira. Teoria da</p><p>Administração. EAD Educação a Distância</p><p>MAXIMINIANO, Antonio Cesar; Introdução a Administração, Ed. Atlas, SP-2000</p><p>Normas Regulamentadoras 01 a 38 - Normas Regulamentadoras - NR — Ministério</p><p>do Trabalho e Previdência (www.gov.br)</p><p>Lei 8.213 de 24/07/1991 - www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1991/lei-8213-24-</p><p>julho-1991-363650-normaatualizada-pl.html</p><p>Decreto Lei 3048/1991 - https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.</p><p>htm</p><p>HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO. | Administradores.com, acesso em</p><p>16/05/22023, 10:41 hs</p><p>Tempos Modernos é uma crítica pungente da modernidade capitalista - Jornal</p><p>Tornado - acesso em 17/05/2023 às 10:33 horas</p><p>portal da administração.com/ acesso em: 17/05/2023 às 18:36 hs</p><p>O que é e quais são os tipos de arranjo físico? - Portal (ibccoaching.com.br), acesso</p><p>em: 25/05/2023, às 10:12 hs</p><p>https://materiasparaconcursos.com.br, acesso em 25/05, às 13:37</p><p>https://fluxogramadeprocesso:paraqueserveeparaqueusar- Meu gestor, acesso em</p><p>25/05, às 13:52</p><p>A Organização Inteligente – Prof. Luiz Roberto (professorluizroberto.com), acesso</p><p>em 26/05, às 11:07</p><p>A Organização Inteligente – Prof. Luiz Roberto (professorluizroberto.com), acesso</p><p>em 26/05, às 11:41</p><p>7. O que é o pilar manutenção da qualidade (pdca.com.br), acesso em 01/06, às</p><p>0:19</p><p>A evolução da segurança no trabalho aplicada na manutenção industrial 4.0</p><p>(researchgate.net)</p><p>https://segurancadotrabalhonwn.com/category/acidente-de-trabalho/page/3/</p><p>https://www.marciobrasil.net.br/pmbok-2/gestao-de-risco.html</p><p>https://valorcrucial.com.br/arvore-de-causas/acesso em 01/06, às 14:23</p><p>Gestão moderna: o que é, desafios e como promover na indústria - TOTVS, acesso</p><p>em 24/05/2023, às 13:25</p><p>de James Watt, o processo de produção que se expandiu rapidamente para a Espanha e</p><p>Estados Unidos.</p><p>A Revolução Industrial transformou profundamente as relações do homem com o</p><p>trabalho: houve um êxodo significativo do homem do campo para a cidade em busca de trabalho</p><p>nessas indústrias onde as condições eram completamente adversas à segurança e à saúde, que</p><p>nada mais eram do que galpões improvisados.</p><p>Exemplos de condições adversas à segurança e à saúde dos trabalhadores:</p><p>- calor ou frio excessivo;</p><p>- ventilação inadequada;</p><p>- iluminação insuficiente;</p><p>- excesso de ruídos;</p><p>- posições de trabalho agressivas;</p><p>- máquinas perigosas;</p><p>- jornadas de trabalho de até 16 horas por dia.</p><p>O rápido desenvolvimento industrial trouxe problemas sanitários e sociais, com a</p><p>agressão ao homem no trabalho, causando inúmeros acidentes e doenças do trabalho.</p><p>Na primeira fase dessa revolução, o carvão era a principal fonte de energia e o ferro,</p><p>a principal matéria-prima;</p><p>Segundo Alessandro GARCIA em seu texto no artigo eletrônico em 20/12/2022,</p><p>no site: HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO. | Administradores.com, acesso em</p><p>16/05/22023, 10:41 hs, ele diz que:</p><p>Na segunda fase, a eletricidade e os derivados de petróleo eram a principal fonte de</p><p>energia e o aço a principal matéria-prima utilizada.</p><p>E a moderna administração surgiu em resposta as duas consequências provocadas</p><p>pela Revolução Industrial:</p><p>a) Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma</p><p>administração cientifica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;</p><p>b) Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à</p><p>intensa concorrência e competição no mercado.</p><p>6) Século XX - surge FREDERICK W. TAYLOR, engenheiro americano, que apresentou</p><p>os princípios da ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA e o estudo da ADMINISTRAÇÃO como CIÊNCIA.</p><p>Conhecido como o precursor da TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, Taylor</p><p>preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar</p><p>seus objetivos, a máxima produção com o mínimo de custo seguindo os princípios da seleção</p><p>científica do trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da</p><p>ênfase na eficiência. Talvez, surge aí, isso segundo o meu entendimento, também as relações</p><p>humanas, onde o bem estar dos trabalhadores era um dos fatores para o bom funcionamento</p><p>da organização e o alcance dos objetivos traçados por ela.</p><p>Fonte: HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO. | Administradores.com,</p><p>8</p><p>acesso em 16/05/22023, 10:41 hs</p><p>7) Em 1911, foi publicado o livro PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA,</p><p>escrito por Taylor, que é considerado como a bíblia dos administradores. Neste livro, Taylor</p><p>propôs 5 funções essenciais da Gerência administrativa:</p><p>7.1) PLANEJAR: É a primeira das funções administrativas, que servirá de base para</p><p>a realização das demais. Trata-se de estabelecer o que se pretende alcançar na organização</p><p>(metas), definir que estratégias irá utilizar para alcançar esse objetivo;</p><p>7.2) COMANDAR: É fazer com que os liderados cumpram o que for determinado</p><p>nas estratégias. Para isso, precisa estar claro as funções hierárquicas de cada um, bem como</p><p>suas respectivas funções, participações e colaboração na evolução da execução das ações pré-</p><p>determinadas;</p><p>7.3) ORGANIZAR: É a forma de gerenciar todos os recursos da empresa, sejam</p><p>humanos, financeiros ou materiais, empregando-os de forma consciente e segundo o</p><p>planejamento estabelecido;</p><p>7.4) CONTROLAR: Implantar procedimentos padronizados que garantam que todas</p><p>as etapas do processo estejam sendo cumpridas conforme espera a empresa. Este controle</p><p>é fundamental também para se identificar também quando as ações não saírem conforme</p><p>o planejado e assim, corrigir de forma a minimizar os impactos negativos e favorecer, os</p><p>positivos;</p><p>7.5) COORDENAR: A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a</p><p>coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.</p><p>Todas essas ações provocaram críticas e revoltas da massa trabalhadora. Porém,</p><p>é importante ressaltar o avanço na produção industrial com o advento da administração</p><p>científica.</p><p>INDICAÇÃO DE FILME: Filme tempos modernos</p><p>Figura 2 - Tempos Modernos</p><p>9</p><p>Na década de 1930 a produção em série industrial era a imagem da modernidade,</p><p>impondo um estilo de vida que se baseava no tempo de trabalho, na hierarquia do sistema</p><p>produtivo, e no poder de consumo que cada camada desta hierarquia passou a ter. Em Tempos</p><p>Modernos Charles Chaplin satiriza a linha de produção do sistema fordista. Um clássico do tema</p><p>do trabalho, o filme se passa no período imediatamente posterior a depressão econômica de</p><p>1929, decorrente da quebra da Bolsa de Nova Iorque, quando o desemprego atingiu em cheio</p><p>a sociedade norte-americana. Nele a “modernidade” figurada na sociedade industrial, urbana,</p><p>na linha de montagem e especialização do trabalho, é alvo da crítica. No filme o operário, ao</p><p>conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista, e é perseguido por</p><p>suas ideias “subversivas”. O filme trata também das desigualdades entre a vida dos pobres e das</p><p>camadas mais abastadas.</p><p>Fonte: Tempos Modernos é uma crítica pungente da modernidade capitalista - Jornal Tornado - acesso</p><p>em 17/05/2023 às 10:33 horas</p><p>Enquanto na Inglaterra, se difundia os princípios de Taylor, na Europa surgia um</p><p>novo estudioso do assunto: Henry Fayol que era francês e que defendia princípios semelhantes</p><p>baseado na sua alta experiência com administração. Os estudos de Fayol só foram reconhecidos</p><p>quando divulgados nos EUA e estabeleceram 14 princípios básicos para a administração, que</p><p>nada mais eram que um complemento aos princípios de Taylor. Enquanto Taylor estudava a</p><p>empresa privilegiando as tarefas de produção, Fayol estudava a empresa privilegiando as tarefas</p><p>da organização.</p><p>Como reação e oposição as teorias de Taylor e Fayol, em 1940, surge nos EUA, a a</p><p>Teoria das Relações Humanas, por Elton Geroge Mayo. Esta teoria, busca uma nova vertente:</p><p>a administração com foco nas PESSOAS. Atualmente, é mais conhecida como a Teoria do</p><p>Comportamento Organizacional.</p><p>Essa teoria foi criada diante da necessidade de humanizar e democratizar a</p><p>administração e que teve como consequência o desenvolvimento da psicologia e da sociologia.</p><p>Em 1950, foi desenvolvida a Teoria Estruturalista, que tentou integrar todas as</p><p>teorias acima mencionadas, buscando o máximo de eficiência através da adequação dos meios</p><p>aos objetivos.</p><p>Em 1970, foi criada a Teoria de sistemas que passou a considerar o ambiente em</p><p>que a organização se encontra e com ele interage. No final desta década surgiu ainda a Teoria</p><p>de Contingência, que defende o fato de que tanto a organização quanto a administração serão</p><p>manipuladas pelo que acontece ao seu redor e a administração eficiente precisa estar atenta para</p><p>o entorno para tentar se antecipar aos fatos (fatores externos que influenciam no resultado).</p><p>10</p><p>Fixação de aprendizagem</p><p>1) Segundo Chiavenato a Administração nada mais é do que a condução racional</p><p>das atividades de uma organização, seja ela lucrativa ou não lucrativa. A Administração</p><p>é uma ciência que une teoria e prática para criar princípios racionais que ajudam as</p><p>empresas a serem mais eficientes. Administrar é a maneira de governar uma organização</p><p>ou parte dela. É o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso dos recursos</p><p>que a organização possui para que ela alcance seus objetivos de maneira eficiente e eficaz.</p><p>Partindo deste princípio podemos concluir que:</p><p>A ( x ) Administração é o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou</p><p>recursos, com o objetivo de alcançar metas definidas.</p><p>B. ( )Administração é o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou</p><p>recursos, com o objetivo de angariar fundos para a organização</p><p>C ( ) Administração é o ato de negociar com pessoas para alcançar metas</p><p>definidas.</p><p>D ( ) Administração é o ato de administrar ou gerenciar</p><p>organizações com pessoas</p><p>e incentivá-las com o objetivo de crescimento pessoal.</p><p>2) Quais 8 (oito) Regras de Administração Pública de Confúcio que definiram</p><p>regras e princípios de administração? Assinale a alternativa correta</p><p>A ( ) transporte, moradia, mercado, ritos, ministério do emprego, ministério da</p><p>educação, ministério da justiça, recepção de hóspedes, exército</p><p>B ( )alimento, moradia, mercado, ritos, ministério do emprego, recepção de</p><p>hóspedes, exército, marinha</p><p>C ( x ) alimento, mercado, ritos, ministério do emprego, ministério da educação,</p><p>ministério da justiça, recepção de hóspedes, exército</p><p>D ( ) alimento, mercado, ritos, ministério do emprego, ministério da saúde,</p><p>ministério da justiça, recepção de hóspedes, exército</p><p>3) Segundo Taylor em seu livro publicado em 1911: Princípios da Administração</p><p>Científica, ele estabelece 05 funções essenciais para a gerência administrativa. Quais são</p><p>elas:</p><p>A ( ) planejar, comandar, organizar, impor, coordenar</p><p>B ( ) planejar, delegar, organizar, controlar, coordenar</p><p>C ( ) planejar, comandar, reutilizar, controlar, coordenar</p><p>D ( ) planejar, comandar, organizar, controlar, refazer</p><p>E ( x ) planejar, comandar, organizar, controlar, coordenar</p><p>Unidade 2</p><p>NOÇÕES DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO</p><p>OBJETIVO GERAL</p><p>Entender como a administração se divide dentro das organizações, delegando cada</p><p>papel e responsabilidades e entender os requisitos básicos para que o administrador consiga</p><p>obter projeção tanto dentro da organização quanto no mercado de trabalho.</p><p>Conhecer como se dá a Administração inteligente e como se aplica na indústria 4.0</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A Teoria Clássica da Administração se divide em partes que definem qual a linha que</p><p>a organização pretende seguir. A escolha tomada sobre qual caminho a organização irá seguir</p><p>será definitiva para resultados que pretende alcançar.</p><p>Além da administração, existe a divisão dos níveis de gestores, para que cada</p><p>qual tenha seu papel identificado e possa atuar de forma eficiente e eficaz, contribuindo com</p><p>o sucesso da organização como um todo, utilizando todo o seu conhecimento, perspectiva e</p><p>atitude neste objetivo.</p><p>Todo esse processo causa um impacto e provoca uma reação dentro da empresa,</p><p>estabelecendo sua cultura e o clima organizacional, que é fundamental para a qualidade de vida</p><p>dos seus colaboradores</p><p>DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO</p><p>Em uma organização as tarefas precisam estar claramente definidas. A divisão</p><p>clara e objetiva das tarefas é que compõem uma gestão eficiente e conduz à especialização e à</p><p>diferenciação das tarefas.</p><p>A Teoria Clássica da Administração defendia que as organizações seriam melhores</p><p>administradas e teriam mais chances de sucesso quando as tarefas fossem divididas com os</p><p>departamentos, divisões, seções, unidades etc. Para a Teoria Clássica, a divisão do trabalho pode</p><p>dar-se em duas direções, a saber:</p><p>VERTICAL - Em toda organização há uma escala hierárquica de autoridade (princípio</p><p>escalar ou cadeia escalar). A autoridade aumenta na medida em que se sobe na hierarquia da</p><p>organização.</p><p>HORIZONTAL - CONHECIMENTO: SABER. É todo o compilado de criativos</p><p>conhecimentos específicos e empíricos na sua área que o profissional consegue acumular</p><p>durante sua vida. No entanto, com a globalização em que vivemos é primordial que este</p><p>profissional continue se atualizando e reciclando continuamente para não ficar ultrapassado</p><p>no mercado. Por outro lado, no mesmo nível hierárquico cada departamento ou seção passa</p><p>a ser responsável por uma atividade específica e própria. A divisão do trabalho no sentido</p><p>horizontal que assegura homogeneidade e equilíbrio é chamada departamentalização: refere-</p><p>se à especialização horizontal da organização</p><p>Nas organizações, os administradores são os gerentes, supervisores e líderes.</p><p>Profissionais com responsabilidade sobre os colaboradores e sobre o desempenho da</p><p>empresa. Para que sua gestão tenha um desempenho satisfatório, foram definidos níveis de</p><p>12</p><p>responsabilidades e funções para que o gestor tenha um guia da execução de tarefas e das</p><p>operações organizacionais. Veja:</p><p>• Nível Operacional ou Gerentes de Primeira Linha: são aqueles responsáveis pelo</p><p>trabalho de empregados operacionais. Não supervisionam outros administradores.</p><p>• Nível Intermediário ou Gerentes Médios ou Intermediários: nesse nível, admite-</p><p>se incluir mais de um nível hierárquico numa organização. São gerentes responsáveis por</p><p>outros gerentes e, algumas vezes, por alguns empregados operacionais.</p><p>• Nível Institucional ou Administradores de Topo: responsáveis pela administração</p><p>global da organização. Estabelecem políticas operacionais e conduzem a interação da</p><p>organização com seu ambiente. São denominados CEO (Chief Executive Oficer), “Presidente”</p><p>ou “Executivo Sênior”, mas os títulos variam de uma organização para outra.</p><p>Toda e qualquer atividade tem um pouco de administração envolvida. A complexidade</p><p>das atividades é quem define a importância daquela gestão ou do cumprimento das metas.</p><p>Portanto, as habilidades administrativas são importantes para qualquer pessoa que tome</p><p>decisões sobre utilização dos recursos para realização das metas estabelecidas previamente.</p><p>Na medida em que um administrador progride em uma organização, ele precisa, cada</p><p>vez mais, desenvolver as suas habilidades conceituais para não limitar a sua empregabilidade</p><p>que nada mais é que a capacidade que uma pessoa tem para conquistar e manter um emprego.</p><p>Para isto, é necessário que o profissional desenvolva 3 habilidades fundamentais:</p><p>Contratar profissionais com excelente currículo mas na prática não conseguem</p><p>utilizar todos o seu “know-how” em benefício da empresa e desta forma, ser realmente valoroso</p><p>para a empresa. O conhecimento é necessário e fundamental; mas não é suficiente para o sucesso</p><p>profissional. Ele ainda precisa de perspectiva;</p><p>1. PERSPECTIVA: SABER FAZER. É a capacidade de colocar o conhecimento em</p><p>ação. É a capacidade de identificar antecipadamente o que os demais não conseguem</p><p>visualizar e propor ações criativas e eficazes para solução dos problemas. E por último,</p><p>o administrador precisa ter atitude!</p><p>2. ATITUDE: SABER FAZER ACONTECER. Nada mais é do que a postura do gestor</p><p>diante dos desafios impostos no dia a dia. A atitude representa o estilo pessoal de fazer</p><p>as coisas acontecerem, a maneira de liderar, de motivar, de comunicar e de levar as</p><p>coisas para a frente. O controle emocional que ele tem diante dos conflitos e de situações</p><p>difíceis é fator determinante, somados à capacidade de se relacionar com as pessoas.</p><p>Com essas atitudes, o administrador precisa saber diferenciar:</p><p>EFICIÊNCIA - Relação entre esforço e resultado. Produtividade e qualidade</p><p>EFICÁCIA - Capacidade de um sistema, processo, produto ou serviço de resolver</p><p>um problema. Resultados/objetivos</p><p>COMPETITIVIDADE Relação entre os recursos utilizados e os resultados obtidos.</p><p>Produtividade/recursos</p><p>13</p><p>E assim chegamos aos papéis do administrador:</p><p>Além das quatro atividades principais desempenhadas pelos administradores nas</p><p>organizações, PLANEJAR, ORGANIZAR, CONTROLAR e LIDERAR, esses profissionais assumem</p><p>e realizam as mais diversas tarefas para realização dos objetivos. Ou seja, são profissionais</p><p>multifacetados.</p><p>PLANEJAR - é definir de forma prévia quais os objetivos/metas a serem alcançados</p><p>, quais e como os recursos serão utilizados para este fim. Podem ser representados em planos</p><p>de ação que definirão:</p><p>1) Plano que retrata o objetivo a ser alcançado;</p><p>2) Plano que define os recursos e sua utilização</p><p>ORGANIZAR - Pode ser definida como a construção da estrutura – de recursos e de</p><p>operações – da empresa.</p><p>CONTROLAR - Verificação do que foi planejado, avaliação dos resultados,</p><p>comparando-os com os padrões estabelecidos para poder corrigir o que estiver errado.</p><p>LIDERAR - transmitir os planos aos subordinados e estimulá-los de maneira a</p><p>despertar-lhes a motivação para que atinjam os objetivos e metas predeterminadas.</p><p>FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR:</p><p>PAPÉIS INTERPESSOAIS - É a capacidade de construção de relações interpessoais</p><p>positivas e duradouras. É a forma que o gestor faz com que seus liderados executem suas</p><p>atividades da forma mais eficiente possível e como se relaciona com os outros profissionais.</p><p>PAPÉIS INFORMACIONAIS - É a capacidade de obter, processar e divulgar informações.</p><p>O bom administrador é aquele que sabe utilizar as informações internas e externas em prol da</p><p>organização, destacando-se dos demais pela sua antecipação aos problemas e proatividade.</p><p>PAPÉIS DECISÓRIOS - trata do momento onde o gestor utiliza as informações recebidas</p><p>para tomar decisões mais assertivas, diminuindo o impacto negativo ou propulsionando os</p><p>resultados positivos para atingir objetivos.</p><p>Na tarefa de cumprir objetivos, metas e defender a empresa dos fatores externos</p><p>que possam prejudicar a organização é fundamental adotar estratégias que nada mais é que a</p><p>seleção dos meios para atingi-los.</p><p>Planejamento estratégico é o processo de elaborar um plano que vai desde o</p><p>planejamento, a execução das atividades estabelecidas nos planos e o controle da execução</p><p>estratégica.</p><p>O DESAFIO DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>O processo de planejamento estratégico é uma sequência de análises e decisões que</p><p>envolvem as seguinte etapas:</p><p>1. Análise da situação estratégica;</p><p>2. Análise externa (análise das ameaças e oportunidades do ambiente);</p><p>3. Análise interna (análise dos pontos fortes e fracos da organização);</p><p>4. Definição do plano estratégico</p><p>14</p><p>Figura 3 - Fluxograma da Administração</p><p>Figura 4 - Características de um líder</p><p>Fonte: portal da administração.com/ acesso em: 17/05/2023 às 18:36 hs</p><p>FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR:</p><p>1. Papéis interpessoais. Representam as relações no meio onde se vive. Demonstra</p><p>a capacidade que o gestor tem de administrar as relações no ambiente corporativo, saber lidar</p><p>com conflitos e conseguir fazer com que a equipe se relacione de forma saudável.</p><p>2. Papéis informacionais. Define como o gestor irá processar as informações</p><p>recebidos ou colhidas. Essas informações são essenciais para uma tomada de decisão mais</p><p>assertiva</p><p>3. Papéis decisórios. Com base nas informações colhidas e processadas, chegou</p><p>o momento da decisão. A efetividade dessa escolha dependem diretamente das habilidades</p><p>15</p><p>humanas e profissionais, e isto é mostrado neste papel</p><p>SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO</p><p>Likert, psicólogo social americano, um expoente da teoria comportamental,</p><p>considera a Administração um processo relativo, no qual não existem normas e princípios</p><p>universais válidos para todas as circunstâncias e situações. A Administração nunca é igual em</p><p>todas as organizações e pode assumir feições diferentes, dependendo das condições internas e</p><p>externas existentes.</p><p>Em cada sistema administrativo, essas quatro variáveis apresentam diferentes</p><p>características:</p><p>1. SISTEMA 1: “Autoritário coercitivo” - é o sistema que controla de forma rígida</p><p>tudo que acontece dentro da organização. Suas características são:</p><p>1.1. Processo decisório: todas as decisões, principalmente as não programadas</p><p>dependem da decisão da cúpula empresarial;</p><p>1.2. Sistemas de comunicação: ocorrem sempre no sentido vertical, descendente, de</p><p>cima para baixo. Como não há um fluxo de informações bilateral, as decisões são</p><p>tomadas baseadas em informações incompletas ou errôneas;</p><p>1.3. Relacionamento Interpessoal: as relações informais são proibidas, de forma que</p><p>a atividades são definidas de forma a isolar uns dos outros;</p><p>1.4. Sistema de recompensas e punições: O foco desta gestão é na punição e nas</p><p>medidas disciplinares, gerando um ambiente de temor e de desconfiança. Os</p><p>procedimentos precisam ser cumpridos à risca. O reconhecimento ou recompensas</p><p>pelo cumprimento dos procedimentos é raro e quando ocorre, é material ou salarial.</p><p>2. SISTEMA 2: “Autoritário Benevolente” - ainda é um sistema autoritário só menos</p><p>rígido e mais condescendente:</p><p>2.1. Processo decisorial: as decisões ainda são ligadas diretamente da cúpula com</p><p>pequenas delegações de tarefas previsíveis e rotineiras, porém dependendo da</p><p>aprovação posterior;</p><p>2.2. Sistemas de Comunicação: as informações ainda são descendentes e verticais.</p><p>Porém, nesse sistema, ocorre algumas vezes, a informação ascendente como uma</p><p>reação as decisões da gestão;</p><p>2.3. Relacionamento Interpessoal: embora de forma condescendente se permita</p><p>relações humanas, a comunicação informal ainda é considerada, pela gestão, uma</p><p>ameaça aos interesses e objetivos da empresa;</p><p>2.4. Sistema de recompensas e punições: o foco ainda é a punição e as medidas</p><p>disciplinares, menos rigoroso. Já existem aqui algumas raras recompensas simbólicas</p><p>ou sociais.</p><p>3. SISTEMA 3: “Consultivo”: É o sistema que tem um lado mais participativo do</p><p>que como nos dois sistemas anteriores. A arbitrariedade dos sistemas 1 e 2 perde</p><p>representatividade no sistema atual. Suas características são as seguintes:</p><p>16</p><p>3.1. Processo decisorial: É do tipo Participativo e Consultivo. Participativo porque</p><p>as decisões são baseadas na política e diretriz da organização e distribuídas em</p><p>todos os níveis hierárquicos. Consultivo porque tanto a política quanto a diretriz da</p><p>organização são elaboradas baseadas na opinião dos níveis hierárquicos mais baixos</p><p>que expõem os fatores que lhes afetam.</p><p>3.2. Sistema de Comunicações: é misto. Descendente com teor de sua maioria em</p><p>forma orientativa do que de imposição de ordens e Ascendente pela comunicação</p><p>facilitada entre os pares. A organização cria meios de facilitar o fluxo de comunicação.</p><p>3.3. Relacionamento Interpessoal: A organização propicia um ambiente laboral sadio</p><p>e dinâmico baseado na elevação da confiança.</p><p>3.4. Sistema de Recompensas e punições: O foco maior nesse sistema ainda é a</p><p>recompensa material (salário, promoções, etc) e simbólicos (prestígio e status),</p><p>porém ainda existe o castigo e as punições.</p><p>4. SISTEMA 4: “Participativo”: Democrático. O mais aberto de todos os sistemas.</p><p>Suas características são:</p><p>4.1. Processo Decisorial: Após a definição da política e diretriz da organização, os</p><p>diversos níveis hierárquicos tomam as decisões e a alta cúpula apenas controla os</p><p>resultados e/ou em situações de emergência, interferem diretamente. Decisões</p><p>essas que podem ser corrigidas posteriormente como ajustes.</p><p>4.2. Sistemas de comunicação: A comunicação flui em todos os sentidos e é assim</p><p>incentivada, pois é considerada item básico para a eficiência e flexibilidade.</p><p>4.3. Relacionamento Interpessoal: O trabalho é feito em equipe. O sistema incentiva a</p><p>participação e o envolvimento grupal, de modo que as pessoas se sintam responsáveis</p><p>pelo que decidem e fazem em todos os níveis organizacionais.</p><p>4.4. Sistema de Recompensas e Punições: Com foco nas recompensas simbólicas e</p><p>sociais, sem eliminar totalmente as recompensas materiais. As punições também</p><p>são raras e definidas pelos grupos envolvidos.</p><p>Likert constatou que, quanto mais o estilo administrativo da empresa se aproximar</p><p>do Sistema 4, maior será a probabilidade de alta produtividade, boas relações no trabalho e</p><p>elevada rentabilidade. Por outro lado, quanto mais uma empresa se aproximar do Sistema</p><p>1, maior a probabilidade de ineficiência, péssimas relações no trabalho e repetidas crises</p><p>financeiras.</p><p>A função do administrador vai muito além de supervisionar, de utilizar recursos e de</p><p>atividades. O administrador precisa estar preparado para as mudanças, para que, o que não foi</p><p>planejado seja enfrentado de forma inovadora e que renove a organização.</p><p>As mudanças no mundo corporativo e atual desafiam os gestores a atuarem em um</p><p>cenário ambíguo e incerto. Veja alguns exemplos abaixo:</p><p>• Enfrentar a Globalização;</p><p>• Projetar ações e reações além das preocupações locais e imediatas;</p><p>17</p><p>• Estar sempre atualizado para aproveitar talentos e recursos;</p><p>• Reavaliar as relações entre líderes e liderados.</p><p>A gestão das empresas modernas é pautada por novas formas de organizar o trabalho,</p><p>provocando a descentralização das decisões, a modificação da organização tentando minimizar</p><p>os níveis de hierarquia, a implantação da tecnologia da informação, buscando aproximar os</p><p>clientes e colaboradores da instituição. Em função destas questões, várias estratégias têm sido</p><p>buscadas para dinamizar e melhorar todo o processo produtivo das corporações modernas. Ela</p><p>orienta como a empresa deve atuar no presente e como se preparar para o futuro.</p><p>Dessa forma, fortalecendo e enriquecendo sua estrutura e processos a organização</p><p>tem mais chances de atingir seus objetivos, reter talentos e fidelizar clientes.</p><p>O modelo de gestão moderna nasceu em 1930 e se estendeu até 1960, onde se</p><p>acreditava na teoria de que as pessoas construíam os ambientes organizacionais. O conceito</p><p>desta gestão por ser muito abrangente, é indefinido em sua totalidade. O que existe são as</p><p>diferentes formas de abordagens que podem ser feitas em forma única ou mista. À saber:</p><p>• Abordagem quantitativa: dados, estatísticas e técnicas matemáticas são</p><p>utilizadas na resolução de problemas complexos. É um modelo que se baseia em Business</p><p>Intelligence, projeção de vendas, automação e o uso de sistemas de informação.</p><p>• Abordagem de contingência: assume que não há um método único, mas</p><p>que cada organização varia em tamanho, tecnologia e estilo de liderança.</p><p>• Abordagem sistemática: assume que a empresa funciona como um</p><p>ecossistema de vários setores, componentes e processos. Assim, tudo é dividido levando</p><p>em conta entradas, processos de transformação, saídas e feedbacks.</p><p>Todas essas mudanças afetaram diretamente a liderança atual que também reflete</p><p>na gestão do negócio. Em muito, a mudança aconteceu (e segue acontecendo) por conta de</p><p>três tendências: normalização do trabalho remoto, automação e mudanças nas expectativas</p><p>dos funcionários. Além disso, é importante ressaltar que existem outros fatores que também</p><p>influenciam na administração atual:</p><p>• Mais conectividade;</p><p>• Automação completa;</p><p>• Menores custos transacionais;</p><p>• Mudanças fundamentais na sociedade, em específico na relação das novas</p><p>gerações com suas carreiras.</p><p>DESAFIOS DA GESTÃO MODERNA</p><p>O maior desafio da gestão moderna é essencialmente a mudança de cultura</p><p>administrativa, ou seja, evoluir os métodos de gestão adotados até os dias atuais e desapegar do</p><p>controle, do autoritarismo e da centralização do poder. Além disso, temos os seguintes desafios:</p><p>1. Bem-estar e felicidade dos funcionários - o equilíbrio entre as exigências</p><p>do mundo corporativo e as questões de saúde de cada indivíduo tem como consequência</p><p>distúrbios psicológicos (por exemplo). Portanto, manter um ambiente de trabalho saudável</p><p>18</p><p>é outro grande desafio;</p><p>2. Monitoramento e aumento da produtividade - as empresas em geral já fazem</p><p>esse monitoramento obrigatoriamente, para controle do nível de produtividade. É provado</p><p>que as melhores organizações mantêm este nível numa média de 40%. A busca da melhoria</p><p>contínua, é responsável pelo rastreamento da produtividade, bem como da qualidade da</p><p>entrega dos produtos e serviços internos e externos.</p><p>3. Criar e moldar a cultura organizacional - A cultura é um dos principais</p><p>impulsionadores do engajamento e da produtividade dos funcionários.Para as</p><p>organizações, portanto, é essencial criar e manter uma cultura alinhada ao ritmo dos</p><p>objetivos organizacionais. É um processo que se inicia no RH e vai até o apoio da liderança</p><p>em geral.</p><p>4. Tecnologia e digitalização - nos dias atuais, a digitalização é fundamental</p><p>para toda e qualquer organização, responder perguntas como: quais os investimentos</p><p>necessários? Quais tecnologias escolher? são ainda grandes desafios.</p><p>Habilidades essenciais para um profissional que atua na gestão moderna de</p><p>processos</p><p>O líder hoje visto como o profissional que participa de todo o processo de mudança</p><p>da cultura organizacional e que implantará uma gestão moderna, precisa de quais habilidades</p><p>para ter sucesso nesta empreitada?</p><p>1. Disciplina - O seu comprometimento na definição e execução das estratégias para</p><p>o bem comum e da organização precisa estar acima dos interesses pessoais. Como cumprir as</p><p>metas da organização e a busca constante pelos resultados almejados;</p><p>2. Desenvolvimento de processos bem estruturados e automatizados - Conhecimento</p><p>sobre Business Process Management (BPM) para estruturar processos ao longo de toda a cadeia</p><p>de valor da empresa, além de conhecimento para promover a automação de tarefas em busca de</p><p>maior otimização.</p><p>3. Conhecimento do fluxo do cliente - Compreender , entender como funciona a</p><p>organização do seu cliente desde o momento da proposta, negociação e fechamento e saber</p><p>como otimizar cada estágio deste processo com o objetivo de potencializar as vendas e manter o</p><p>cliente fidelizado, dispensando um atendimento personalizado que valorize as particularidades</p><p>de cada um.</p><p>4. Rapidez na entrega de resultados - Implementar procedimentos e utilizar</p><p>ferramentas que agilizem a entrega de todos os times, cumprindo os prazos pré-estabelecidos.</p><p>5. Redução de desperdícios - Reduzir custos através da mitigação de desperdícios</p><p>no processo produtivo é uma habilidade que propulsiona qualquer profissional em qualquer</p><p>área.</p><p>6. Identificação de falhas - O uso de tecnologias que monitoram todo o processo</p><p>organizacional e suas entregas, em todos os âmbitos, identificando os pontos críticos, mostrarão</p><p>onde é preciso atuar rapidamente para resolução dos problemas identificados neste processo.</p><p>19</p><p>7. Capacidade de engajar e motivar pessoas - O líder deve ser capaz de motivar</p><p>as pessoas por ele gerenciadas, estimulando o engajamento através de um ambiente capaz de</p><p>unir todas as funções e responsabilidades. E assim definir quais são as melhores ferramentas a</p><p>serem utilizadas nesse processo para que todos trabalhem com o mesmo objetivo</p><p>8. Uso da Gamificação - com este uso é possível transformar tarefas do dia a dia em</p><p>interações mais significativas entre os colaboradores, suas equipes e atividades que exercem.</p><p>Através desta ferramenta, o RH das empresas consegue moldar comportamentos, o que propicia</p><p>a motivação entre consumidores e colaboradores.</p><p>Para finalizar este tópico, toda organização deve investir (sempre) em capacitação</p><p>e treinamento entendendo que cada colaborador é um ator importante no processo de</p><p>crescimento.</p><p>Estimular uma cultura COLABORATIVA é apenas manter um ambiente transparente</p><p>em todas as etapas do processo e acima de tudo, confiável. Nesse modelo, todos os atores se</p><p>veem como parte do processo e que todos, juntos, buscam pelo mesmo objetivo organizacional.</p><p>O colaborador é incentivado também a pôr em prática suas ideias e após isto, compartilhar com</p><p>o resto da equipe. E por conseguinte, criar um setor unido e colaborativo, acima dos interesses</p><p>individuais.</p><p>REVOLUÇÃO ELETRÔNICA DIGITAL</p><p>Entre as décadas de 1950 e 1970, após a passagem pelas fases mecânica, analógica</p><p>e digital, os computadores chegaram para fazer parte da vida de todos os cidadãos de forma</p><p>plena, em todos os âmbitos da sociedade. isso impactou diretamente a comunicação entre a</p><p>própria sociedade que hoje é feita através de computadores, celulares e internet, até chegarmos</p><p>na Era da Informação.</p><p>HISTÓRICO</p><p>No artigo Revolução Digital – O que é, Histórico e Impactos, da escola da educação,</p><p>publicado em 23/11/2018, o texto produzido retrata fielmente a realidade que vivemos hoje:</p><p>“Acredita-se que a invenção do transistor em 1947 foi revolucionária e semeou a</p><p>semente da tecnologia digital.</p><p>Na Década de 1950 e 1960, muitos governos, forças militares e outras organizações</p><p>já estavam usando computadores.</p><p>Na década de 1970, o computador foi introduzido para uso doméstico. Isso ocorreu</p><p>mais ou menos na mesma época em que os videogames se tornaram populares.</p><p>A infiltração da tecnologia digital gerou muitos empregos, já que as empresas</p><p>começaram a transição dos registros físicos para a manutenção de registros digitais. A</p><p>necessidade de funcionários para transferência de dados cresceu exponencialmente.</p><p>Na década de 1980 a produção de computadores, robôs para a indústria</p><p>e caixas</p><p>eletrônicos para bancos.</p><p>Na década de 1990, os telefones celulares analógicos são substituídos pelos digitais</p><p>e a demanda disparou. Em paralelo, no ano de 1991, a internet é disponibilizada ao público.</p><p>20</p><p>Século 21, os telefones celulares são bem comuns e a TV analógica é substituída por</p><p>televisores de alta definição.</p><p>Em 2015, cerca de 50% do mundo tinha conexão de internet constante e o uso de</p><p>smartphones e tablets quase superaram os de computadores domésticos”.</p><p>INDICAÇÃO DE VÍDEO:</p><p>CANAL YOU TUBE: Revolução Digital - My news - https://Ip.genialinvestimentos.com.br</p><p>ARRANJOS FÍSICOS E INSTALAÇÕES</p><p>Para que os processos dentro de uma empresa ocorram com maior fluidez, diversos</p><p>fatores devem ser levados em consideração, uma vez que eles influenciam de forma significativa</p><p>no trabalho de todos e também no alcance dos resultados extraordinários.</p><p>O Arranjo físico está relacionado diretamente com a maneira que as instalações, os</p><p>móveis, máquinas e equipamentos estão dispostos na organização. Partindo do princípio que</p><p>as pessoas que por ali circulam e executam suas atividades precisam fazê-lo de forma que o</p><p>trabalho flua e em segurança.</p><p>Quando este arranjo físico é mal projetado, a consequência direta é na capacidade</p><p>produtiva, interrupção no processo, atraso nas entregas e acidentes de trabalho. Para melhor</p><p>entendimento e aplicação nas empresas, segue abaixo os tipos de arranjos físicos:</p><p>Arranjo físico posicional</p><p>É onde o que será produzido não pode ser movimentado . Apenas os agentes</p><p>transformadores que se movimentam ao redor. Esta é uma característica de grandes construções,</p><p>em que o produto é muito grande e fica difícil de movimentá-lo.</p><p>Suas principais vantagens são:</p><p>• Possibilidade de terceirização de todo o projeto, ou de parte dele;</p><p>• Alta flexibilidade.</p><p>Arranjo físico por processo</p><p>Consiste em um arranjo físico em que processos similares são posicionados juntos</p><p>uns dos outros. É muito utilizado em hospitais, que são divididos em setores como cardiologia,</p><p>pediatria e oftalmologia, ou são separados por processo.</p><p>Neste caso, os pacientes são encaminhados a determinada área de processo, de</p><p>acordo com suas necessidades.</p><p>Vantagens do arranjo por processo:</p><p>Flexibilidade para atender a demanda de mercado;</p><p>Atende produtos diversificados em quantidades variadas ao mesmo tempo.</p><p>21</p><p>Arranjo físico celular</p><p>É aquele em que os recursos transformados são selecionados previamente</p><p>para movimentar-se para uma localidade específica onde se encontram todos os recursos</p><p>transformadores necessários a atender suas necessidades imediatas.</p><p>Vantagens do arranjo físico celular:</p><p>• Aumento da flexibilidade;</p><p>• Diminuição do transporte do material;</p><p>• Diminuição dos estoques.</p><p>Arranjo físico por produto</p><p>Também conhecido como linear ou linha de produção, envolve localizar os recursos</p><p>produtivos transformadores, segundo a melhor conveniência do recurso que está sendo</p><p>transformado.</p><p>Vantagens do arranjo físico por produto:</p><p>• Produção em massa com grande produtividade;</p><p>• Controle de produtividade mais fácil.</p><p>Vale destacar que o tipo de arranjo físico adotado pode impactar significativamente</p><p>nos custos da operação produtiva, causando muitos prejuízos quando é ineficiente e favorecendo</p><p>a produtividade quando bem aplicado.</p><p>VANTAGENS DE UM BOM ARRANJO FÍSICO</p><p>Essencialmente, um arranjo físico bem projetado, traz uma série de benefícios para</p><p>a empresa como um todo aumenta a produtividade e os colaboradores sentem-se motivados e</p><p>pertencentes ao local gerando engajamento. Além disso, veja outras vantagens:</p><p>• Conforto;</p><p>• Acessibilidade;</p><p>• Espaço;</p><p>• Flexibilidade;</p><p>• Segurança inerente;</p><p>• Extensão e Clareza do fluxo;</p><p>Fonte: O que é e quais são os tipos de arranjo físico? - Portal (ibccoaching.com.br), acesso em:</p><p>25/05/2023, às 10:12 hs</p><p>Para a Segurança do Trabalho, o arranjo físico e instalações é tão importante que</p><p>está normatizado na Norma Regulamentadora 12 que trata da segurança nas atividades com</p><p>máquinas e equipamentos. A saber:</p><p>No item 12.2.1 fica definido que o local onde as máquinas e equipamentos serão</p><p>alocadas, devem ser devidamente demarcadas em conformidade com a NR 26 (sinalização de</p><p>segurança) e podem também ser utilizadas outras barreiras como marcos, balizas, etc.</p><p>Fica definido também que o entorno das máquinas não pode ser obstruído, impedindo</p><p>e/ou dificultando o tráfego de pessoas ou até colocando a segurança em risco</p><p>Fonte: Norma regulamentadora 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos -</p><p>22</p><p>MTE</p><p>12.2.2 A distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas características</p><p>e aplicações, deve resguardar a segurança dos trabalhadores durante sua operação, manutenção,</p><p>ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a movimentação dos segmentos corporais, em face da</p><p>natureza da tarefa.</p><p>12.2.3 As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços em torno</p><p>de máquinas devem ser projetados, dimensionados e mantidos de forma que os trabalhadores</p><p>e os transportadores de materiais, mecanizados e manuais, movimentam-se com segurança.</p><p>ORGANOGRAMA E FLUXOGRAMA</p><p>ORGANOGRAMA - É a representação gráfica da estrutura hierárquica e setorial de</p><p>uma empresa. Tem como objetivo fazer com que funcionários, fornecedores e clientes externos</p><p>entendam como pessoas e atividades se relacionam dentro de determinada empresa. Outra</p><p>função importante é proporcionar a agilidade na percepção das áreas de negócio, facilitando o</p><p>entendimento de possíveis problemas e desenvolver melhorias.</p><p>Sempre aqueles que estão na parte superior do organograma terão mais atribuições</p><p>e responsabilidades. Para que o organograma cumpra seu papel com excelência, é preciso que</p><p>ele seja claro e flexível. Ademais, deve representar a estrutura da empresa com fidelidade, sem</p><p>deixar espaço para interpretações equivocadas.</p><p>TIPOS DE ORGANOGRAMA:</p><p>Figura 5 - Organograma vertical: Representa a hierarquia da organização</p><p>Fonte: https://materiasparaconcursos.com.br, acesso em 25/05, às 13:37</p><p>23</p><p>Figura 6 - Organograma horizontal: representa a hierarquia da empresa de forma</p><p>mais amena pois é representada de forma horizontal.</p><p>Fonte: https://materiasparaconcursos.com.br, acesso em 25/05, às 13:40</p><p>Figura 7 - Organograma circular: Tem o foco de reforçar o trabalho em equipe,</p><p>deixando a questão da hierarquia em segundo plano.</p><p>Fonte: https://materiasparaconcursos.com.br, acesso em 25/05, às 13:44</p><p>FLUXOGRAMA</p><p>É um conjunto de figuras pré-definidas que representam todos os processos de</p><p>uma empresa, desde a fabricação de um produto até os procedimentos a serem seguidos para</p><p>resolução de um problema. Ou seja, é um diagrama que esquematiza todos os passos necessários</p><p>para a execução de um processo. Seu objetivo é mostrar o fluxo das informações e elementos,</p><p>além da sequência operacional que caracteriza o trabalho que está sendo executado. Existem</p><p>diferentes tipos de fluxograma, a saber:</p><p>24</p><p>Figura 8 - Fluxograma linear: diagrama que exibe a sequência de trabalho passo</p><p>a passo que compõe o processo. Ajuda a identificar retrabalhos, redundâncias ou etapas</p><p>desnecessárias.</p><p>Fonte: https://omeugestor.com/blog/fluxograma-de-processo/, acesso em 25/05,</p><p>às 13:52</p><p>Figura 9 - Fluxograma funcional: mostra o fluxo de processo atual e as pessoas</p><p>envolvidas em cada etapa. Linhas verticais ou horizontais são utilizadas para definir as</p><p>fronteiras entre as responsabilidades.Demonstra onde as pessoas se encaixam em cada</p><p>sequência do processo e como elas se relacionam com outro grupo.</p><p>Fonte: https://omeugestor.com/blog/fluxograma-de-processo/acesso em 25/05,</p><p>às 13:52</p><p>25</p><p>ORGANIZAÇÕES INTELIGENTES</p><p>Segundo o professor CHUN WEI WOO, da Universidade de Toronto (Canadá) faz</p><p>pesquisas sobre gestão da INFORMAÇÃO, a busca de INFORMAÇÕES, o MONITORAMENTO</p><p>AMBIENTAL, APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL e a gestão da TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.</p><p>Uma organização é considerada “INTELIGENTE” quando ela identifica, captura, disponibiliza e</p><p>usa de forma extensiva a INFORMAÇÃO e o CONHECIMENTO. E</p><p>ao organizá-los, cria condições</p><p>necessárias para o crescimento sustentável no ambiente em que estão competindo.</p><p>A utilização correta da informação para ampliar o conhecimento é capaz de</p><p>atrair melhores resultados na busca dos objetivos da organização e ainda possibilita ampliar</p><p>aprendizados, experiências e capacidade de inovação. À partir do momento, que a organização</p><p>entende que quanto mais conhecimento ela gera entre seus colaboradores, a tomada de decisão</p><p>será mais segura, pois é baseada em todo o know how adquirido, tanto de forma prática quanto</p><p>teórica.</p><p>CAPITAL HUMANO</p><p>A condução de forma considerada inteligente só pode ser feita através das pessoas</p><p>que ali trabalham e essas pessoas que podem fazer o diferencial através da correta aplicação</p><p>no seu trabalho de todo o seu conhecimento. Para isso, uma coleta de dados bem feita para</p><p>identificação dos problemas e estudo das melhores soluções, trarão soluções verdadeiramente</p><p>eficazes.</p><p>Conseguimos identificar facilmente uma organização bem sucedida por</p><p>características básicas do capital humano que é a cultura, o talento, os valores, a gestão e KNOW</p><p>HOW.</p><p>O CAPITAL HUMANO, verdadeiro construtor das inteligências, é quem deverá ter</p><p>talento e capacidade transformadora de modo coletivo e não individual.</p><p>INFORMAÇÃO, CONHECIMENTO E COMUNICAÇÃO</p><p>A realidade que vivemos hoje é de um mundo globalizado e imprevisível, isso exige</p><p>do gestor a utilização infinita e equilibrada de três princípios básicos:</p><p>• INFORMAÇÃO;</p><p>• CONHECIMENTO;</p><p>• COMUNICAÇÃO</p><p>Com estes aspectos em equilíbrio, o CAPITAL HUMANO desenvolve a INTELIGÊNCIA</p><p>ORGANIZACIONAL e a INTELIGÊNCIA COMPETITIVA.</p><p>INTELIGÊNCIA ORGANIZACIONAL também conhecida como inteligência corporativa</p><p>é a capacidade que uma organização possui de atuar de forma plena utilizando todos seus</p><p>recursos, humanos e processos, de forma a permitir sempre a renovação contínua e constante</p><p>busca da competitividade no mercado.</p><p>26</p><p>Figura 10 - Inteligência organizacional</p><p>Fonte: A Organização Inteligente – Prof. Luiz Roberto (professorluizroberto.com), acesso em</p><p>26/05, às 11:07</p><p>COMO CONSTRUIR A INTELIGÊNCIA ORGANIZACIONAL</p><p>Para essa construção, ao contrário dos que a alta cúpula acredita, os recursos que</p><p>serão investidos não são tão significativos frente ao resultado obtido, esta é a primeira crença</p><p>que precisa ser mudada. Normalmente, os gestores têm uma forte resistência às mudanças, mas</p><p>o que precisa mudar é a forma de agir. Precisa-se iniciar a AGIR DE FORMA INTELIGENTE.</p><p>BENEFÍCIOS:</p><p>1 – Clima Motivacional: as empresas estimulam um clima motivador para os</p><p>colaboradores. Eles desenvolvem o trabalho de forma produtiva (para o âmbito interno) e</p><p>competitiva (para o âmbito externo).</p><p>2 – Gestão do CAPITAL HUMANO: uma organização atualizada tem métodos para</p><p>identificar e recrutar profissionais capacitados e uma política para RETENÇÃO DE TALENTOS</p><p>através de incentivos. Por meio de programa de treinamento e desenvolvimento há uso da</p><p>capacidade intelectual do pessoal já existente e a formação de seus próprios talentos.</p><p>Infelizmente, ainda é grande a perda de talentos nas organizações, até por falta de</p><p>amadurecimento profissional ou estrutura definida para retê-los. E isso é entendido apenas</p><p>como “coisas do cotidiano”.</p><p>Alguns gestores, com grande capacidade intelectual e talentosos saem em busca de</p><p>ambiente laboral mais saudável ou favorável e usam este recurso em outras organizações ou até</p><p>em empreendimentos próprios.</p><p>3 – Relacionamento com o Mercado: o Marketing estabelece um diferencial no</p><p>atendimento com os clientes através de bom relacionamento. O que o cliente pensa e fala a</p><p>respeito da organização diz muito sobre a qualidade dessa relação;</p><p>4 – Inovação: as organizações inteligentes são criativas e inovadoras. Estão sempre</p><p>em busca de oferecer novos produtos/serviços, novos conceitos ou formas de atender os clientes</p><p>e procuram quebrar paradigmas.</p><p>27</p><p>5 – Responsabilidade Social: a imagem da organização precisa estar atrelada</p><p>a conceitos positivos relacionados com a sociedade de que participa e que depende dessa</p><p>interação.</p><p>6 – Sustentabilidade Ambiental: ainda preocupada com a sociedade que vivemos</p><p>e que a sua subsistência são dependentes entre si, uma empresa que desenvolve processos</p><p>industriais cada vez mais modernos, de neutralização de emissões para não prejudicar o meio</p><p>ambiente, também apresentará um conceito diferenciado diante dos clientes.</p><p>Figura 11 - Efeitos da Inteligência Organizacional</p><p>Fonte: A Organização Inteligente – Prof. Luiz Roberto (professorluizroberto.com), acesso em</p><p>26/05, às 11:41</p><p>VANTAGEM COMPETITIVA</p><p>Também é conhecida como DIFERENCIAL COMPETITIVO. É uma ou várias</p><p>características que fazem com que uma empresa, organização, produto/serviço ou um</p><p>profissional tenha destaque em relação aos seus competidores.</p><p>Se a organização não atuar de forma inteligente não adiantará ter INTELIGÊNCIA</p><p>ORGANIZACIONAL minuciosa, uma TIC moderna, seguir o que está na PIRÂMIDE DO</p><p>CONHECIMENTO, COMPARTILHAR CONHECIMENTO etc. Se a organização não atuar de forma</p><p>inteligente a sua INTELIGÊNCIA ORGANIZACIONAL será somente ORGANIZACIONAL sem ser</p><p>COMPETITIVA e, portanto, sem VANTAGEM COMPETITIVA.</p><p>28</p><p>Fixação de aprendizagem</p><p>1) Em pesquisa realizada, revelou-se que o Brasil é o país onde os empregadores</p><p>mais utilizam os sites e redes sociais para contratação. O estudo foi realizado em treze</p><p>países diferentes, com 2 819 executivos. Os resultados apontaram que, no Brasil, 21%</p><p>das empresas utilizam o meio social da internet para realizarem contratações, ficando a</p><p>Espanha em segundo lugar, com 18%. Em terceiro aparecem a Itália e Holanda, ambas</p><p>com um resultado de 13% cada uma.</p><p>Nesse contexto, a forma de inserção no mundo do trabalho na atualidade é:</p><p>A ( ) compatível com o perfil profissional atual, que exige do candidato pleno</p><p>domínio das ferramentas virtuais de comunicação.</p><p>B ( ) decorrente da urgência de ocupação das vagas disponíveis, facilitada pela</p><p>massificação do uso das redes sociais.</p><p>C ( ) produto da expansão de postos de trabalho, o que vem exigindo cada vez mais</p><p>a presença de profissionais qualificados.</p><p>D ( x ) resultado das transformações ocorridas a partir de processos tecnológicos</p><p>inovadores, como o advento da internet.</p><p>E ( ) fruto da mudança do processo de seleção tradicional, visando principalmente</p><p>reduzir os custos de contratação.</p><p>2) Assinale a alternativa correta</p><p>Contratar profissionais com excelente currículo mas na prática não conseguem</p><p>utilizar todos o seu “know-how” em benefício da empresa e desta forma, ser realmente</p><p>valoroso para a empresa. O conhecimento é necessário e fundamental; mas não é</p><p>suficiente para o sucesso profissional. Ele ainda precisa de quais características. Assinale</p><p>a alternativa correta.</p><p>A ( x ) Perspectiva e atitude</p><p>B ( ) Proatividade e perspectiva</p><p>C ( ) Atitude e proatividade</p><p>D ( ) Gerenciar conflitos e motivar</p><p>E ( )Procrastinar e atitude</p><p>3) A Inteligência organizacional é a capacidade que uma organização possui</p><p>de atuar de forma plena utilizando todos seus recursos, humanos e processos, de forma a</p><p>permitir sempre a renovação contínua e constante busca da competitividade no mercado.</p><p>( x ) CERTO ( ) ERRADO</p><p>Unidade 3</p><p>ORGANIZAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO</p><p>OBJETIVO GERAL:</p><p>Mostrar como a organização dos processos pode contribuir para a Segurança do</p><p>Trabalho de forma a preservar a integridade física e mental dos colaboradores, evitar o acidente</p><p>do trabalho, seu conceito e legislação pertinente.</p><p>Estabelecer a ligação entre segurança do trabalho, produção e manutenção para</p><p>criar uma cultura onde o ser humano seja prioridade, entendendo que ele é o maior patrimônio</p><p>da empresa e que um precisa do outro para sua sobrevivência.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O conceito da Segurança do Trabalho define todos os caminhos que o prevencionista</p><p>precisa passar por dentro de uma organização. Caminho esse que percorre desde a aquisição de</p><p>produtos ou de novos processos até a chegada deste produto-fim aos clientes. Todo o processo</p><p>envolvido para a atividade fim precisa ter como prioridade a segurança de seus colaboradores.</p><p>Este processo traz inúmeros benefícios para a empresa, tanto internamente com a redução</p><p>de acidentes, multas, passivos trabalhistas, quanto externamente promovendo uma imagem</p><p>positiva no mercado. Daí a importância da Segurança do Trabalho.</p><p>ORGANIZAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO: A Segurança do Trabalho no</p><p>planejamento e controle da produção</p><p>CONCEITO: Segurança do Trabalho é um conjunto de normas e práticas que engloba</p><p>conceitos e práticas de engenharia, medicina, psicologia, direito e outras áreas relacionadas. É</p><p>uma área de estudo, teoria, e realizações que busca garantir a saúde e a integridade física dos</p><p>colaboradores nos ambientes de trabalho. Isso inclui o gerenciamento de riscos ocupacionais,</p><p>a implementação de medidas de prevenção de acidentes, o fornecimento de EPI adequados e o</p><p>desenvolvimento de programas de treinamentos para os funcionários da organização.</p><p>A segurança do trabalho é uma responsabilidade compartilhada entre empregadores</p><p>e empregados, e é regulamentada por leis e normas específicas (hoje temos 38 Normas</p><p>Regulamentadores). Empregadores e empregados, e ambos devem trabalhar juntos para</p><p>garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável. ” A Segurança do Trabalho é um direito de</p><p>todos e uma responsabilidade de cada um”.</p><p>Os profissionais da Segurança do Trabalho devem atuar para cumprir a Legislação</p><p>vigente e acima de tudo, preservar a integridade física dos colaboradores. Tea a responsabilidade</p><p>de informar ao empregador sobre o que diz a legislação e convencê-lo a investir em segurança.</p><p>Em paralelo, tem a obrigação de conscientizar através da informação e/ou do conhecimento ao</p><p>colaborador para que ele cumpra as normas.</p><p>O conceito de Segurança do Trabalho envolve um conjunto de medidas, práticas e</p><p>controles de segurança adotados para proteger os funcionários de uma organização contra</p><p>riscos ocupacionais numa visão prevencionista. O Técnico de segurança, também chamado</p><p>de prevencionista, é assim chamado por ser o profissional que atua na prevenção. Precisa se</p><p>antecipar aos riscos, para tratá-los, antes que o acidente ocorra.</p><p>30</p><p>ACIDENTE DE TRABALHO</p><p>A Lei 8.213, da Previdência social, de 24 de Julho de 1991, define: Acidente do trabalho</p><p>é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou</p><p>pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando</p><p>lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente</p><p>ou temporária, da capacidade para o trabalho.</p><p>Quando acontecer o acidente do trabalho é necessário abrir a CAT - Comunicação</p><p>de Acidente do Trabalho - que é documento que registra junto ao INSS , o evento. Só através</p><p>deste documento é possível garantir os benefícios da previdência social, caso o trabalhador</p><p>precise ficar afastado mais de 15 dias em virtude do acidente do trabalho. Nesse caso, os quinze</p><p>primeiros dias são pagos pela empresa e a partir do 16º dia será custeado pelo INSS, que pagará</p><p>esse benefício após perícia médica para validar (ou não) a incapacidade.</p><p>INDICAÇÃO DE VÍDEO:</p><p>História da segurança e medicina do trabalho</p><p>YouTube Portal SMS - Segurança, Meio Ambiente e Saúde</p><p>Neste vídeo conseguimos ver toda a linha do tempo da medicina do trabalho. Desde</p><p>os seus primórdios (A.C.) até os dias atuais e entender o que nos levou aonde estamos hoje.</p><p>HISTÓRICO DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO</p><p>Ramazzini (1633 – 1714 d. C.): O “Pai da Medicina do Trabalho”, como o italiano ficou</p><p>conhecido, publicou a obra “As doenças dos trabalhadores”, contendo os riscos que algumas</p><p>atividades profissionais oferecem à saúde do trabalhador.</p><p>O médico italiano Ramazzini, ficou conhecido por sua famosa frase: “Qual a sua</p><p>ocupação?”. Pois quando o procurado para uma consulta, a primeira pergunta do médico ao</p><p>paciente era essa. Uma alusão de que a atividade profissional influenciava na enfermidade.</p><p>Frase marcante para a história da segurança do trabalho.</p><p>Em virtude da segurança do trabalho tratar dos impactos das atividades sobre o</p><p>corpo e a mente do trabalhador, essa ciência deu início na 2ª etapa da revolução industrial,</p><p>quando ass máquinas passaram a ser utilizadas para a produção industrial. O que, na época,</p><p>foi bastante rentável para os empresários. Porém, os trabalhadores sofreram os impactos das</p><p>31</p><p>atividades em ambientes insalubres, as quais foram expostas sem nenhum estudo sobre suas</p><p>consequências.</p><p>A falta de condições de trabalho dignas e jornadas de trabalho inimagináveis, levou</p><p>muitos trabalhadores a sofrer acidentes, culminando na invalidez, quando não morriam por</p><p>uma série de outras causas, relacionadas ao trabalho.</p><p>Diante do número crescente da invalidez e/ou óbito em decorrência do trabalho,</p><p>nasce aí um movimento entre os trabalhadores, que passaram a exigir melhores condições de</p><p>trabalho. Muitos trabalhadores passaram a se organizar em sindicatos para melhor estruturarem</p><p>suas reivindicações.</p><p>No Brasil, em 1919, houve a criação da lei de Acidentes de Trabalho, dando</p><p>obrigatoriedade ao seguro contra o risco profissional; o que representou um grande avanço no</p><p>processo de promoção da proteção e amparo ao trabalhador.</p><p>Em 1943, no governo de Getúlio Vargas, surgiram as primeiras Leis trabalhistas</p><p>(CLT) que deu início ao processo de criação dos direitos trabalhistas individuais e coletivos.</p><p>Em 10 de Novembro de 1944, foi criada a CIPA - Comitê Interno de Prevenção de</p><p>Acidentes - este comitê foi o que propulsionou a implantação da Segurança do Trabalho no</p><p>Brasil. Fortalecendo a legislação e fiscalização da implantação.</p><p>Em 22 de Dezembro de 1977, são criadas as Normas regulamentadoras, que são</p><p>disposições complementares ao Capítulo V (Da Segurança e da Medicina do Trabalho) do Título</p><p>II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com redação dada pela Lei nº 6.514.</p><p>Em 08 de Junho de 1978 foram publicadas pela Portaria MTb nº 3.214, as Normas</p><p>Regulamentadoras se deu em decorrência da pressão externa (outros países) pelo governo</p><p>brasileiro em consequência do alto índice de mortes e doenças causadas pelo trabalho, visando</p><p>assegurar a prevenção da segurança e saúde de trabalhadores em serviços laborais e segmentos</p><p>econômicos específicos.</p><p>A elaboração e a revisão das normas regulamentadoras são realizadas adotando o</p><p>sistema tripartite paritário, preconizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), por</p><p>meio de grupos e comissões compostas por representantes do governo, de empregadores e de</p><p>trabalhadores.</p><p>Em 2021, no governo Bolsonaro, foi feita a última revisão significativa das Normas</p><p>Regulamentadoras.</p><p>No Brasil, quem faz com que o cumprimento dessas normas sejam efetivamente</p><p>cumpridas, é feito pelo Sesmt - Serviço especializado em Segurança e Medicina do Trabalho,</p><p>que é regido pela NR 4.</p><p>QUAL A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO?</p><p>Como a segurança do trabalho atua na prevenção, os benefícios para a organização</p><p>que investe em segurança nos processos, sua empresa não só estará em cumprimento com as</p><p>normas determinadas pelo MTE como também abrirá as portas para as seguintes vantagens:</p><p>32</p><p>Diminuição de acidentes</p><p>Com o objetivo principal de diminuir os acidentes no ambiente laboral, os</p><p>prevencionistas atuam para assegurar a integridade física e a saúde mental através da</p><p>antecipação, identificação, apontar medidas preventivas/corretivas e controlar os riscos</p><p>existentes de forma a evitar que o acidente ocorra ou minimizar o impacto sobre a vítima.</p><p>Organização</p><p>Para aumentar os resultados na organização, o profissional responsável pela</p><p>Segurança do Trabalho deve implementar uma cultura organizacional, priorizando a limpeza e</p><p>a sistematização do ambiente.</p><p>A organização define quem faz o quê, como e em quanto tempo. è a divisão do homem</p><p>e suas tarefas.</p><p>Com isso, os ganhos logísticos</p><p>são perceptíveis, elevando o nível de produtividade, já</p><p>que o colaborador passa a se ver mais motivado e preparado para exercer suas funções.</p><p>Redução de custos</p><p>A estratégia que será adotada pela gestão da empresa, orientada e informada pelo</p><p>profissional de segurança, será fundamental para a redução de custos e desperdícios. Reduz</p><p>também os gastos com multas, indenizações , assiduidade e com medicamentos e transportes.</p><p>Credibilidade</p><p>A organização que tem baixos índices de acidentes e/ou doenças , mantém uma</p><p>imagem externa consolidada no mercado altamente competitivo. A demanda por diferenciais é</p><p>contínua, e a demonstração de responsabilidade social conta muito pontos.</p><p>Oportunidades</p><p>A conscientização dos colaboradores sobre segurança do trabalho, a disseminação</p><p>do conhecimento, provoca um engajamento e uma motivação maior sobre o cuidado e a</p><p>responsabilidade consigo mesmo.</p><p>A forma de que o prevencionista vai usar para difundir essas informações de forma</p><p>reiterada, também cria uma imagem positiva do Técnico, fazendo com que ele se destaque no</p><p>mercado e aumente sua empregabilidade.</p><p>SEGURANÇA DO TRABALHO X PRODUÇÃO X CONTROLE DA QUALIDADE</p><p>A produção é a parte da empresa que visa primordialmente o produto acabado.</p><p>É o item que está sempre na lista de prioridades, para poder atender os clientes. Porém,</p><p>produção sem qualidade e sem segurança do trabalho pode não trazer os resultados esperados.</p><p>É necessário fazer com que a segurança esteja envolvida em todos os processos.</p><p>Um sistema de gestão de segurança e saúde do trabalho em uma empresa visa</p><p>eliminar ou minimizar riscos aos trabalhadores e outras partes interessadas que possam estar</p><p>expostos a riscos de acidentes e doenças ocupacionais associados a suas atividades.</p><p>Prevenir riscos e manter o trabalhador saudável é a melhor forma de manter a</p><p>produtividade da empresa.</p><p>33</p><p>O trabalhador deve ser visto como patrimônio e não apenas como um simples</p><p>número de matrícula, pois sem o trabalhador não existe produção, se não existe produção não</p><p>existe lucro.</p><p>A saúde ocupacional é uma importante estratégia não somente para garantir a saúde</p><p>dos trabalhadores, mas também para contribuir positivamente para a produtividade, qualidade</p><p>dos produtos, motivação e satisfação do trabalho e, portanto, para a melhoria geral na qualidade</p><p>de vida dos indivíduos e da sociedade como um todo.</p><p>O profissional da Segurança do trabalho precisa antes de tudo ter um planejamento</p><p>e estratégias das ações que a organização demanda. Uma estratégia bem definida, baseada no</p><p>estudo do ambiente laboral, será primordial para a proteção dos colaboradores das doenças</p><p>ocupacionais, dos acidentes de trabalho e por conseguinte de multas e passivos trabalhistas.</p><p>Assim, a empresa tomará decisões de implementação tanto preventiva quanto</p><p>corretiva da forma mais assertiva e inteligente.</p><p>34</p><p>Fixação de aprendizagem</p><p>1) Com relação às normas que regulamentam o trabalho profissional no âmbito</p><p>da saúde, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a</p><p>alternativa que apresenta a sequência CORRETA:</p><p>( C ) As Normas Regulamentadoras - NR atuam com a finalidade estabelecer as</p><p>diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde</p><p>dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de</p><p>promoção e assistência à saúde em geral.</p><p>( C ) Entende-se por serviço de saúde qualquer edificação destinada à prestação</p><p>de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação,</p><p>assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.</p><p>Alternativas:</p><p>A( ) C - E.</p><p>B( ) E - C.</p><p>C( x ) C - C.</p><p>D( ) E - E.</p><p>2) A Norma Regulamentadora 01 prevê a documentação mínima para</p><p>composição do PGR. Que documentos são esses? Assinale alternativa correta:</p><p>A( ) Ordem de serviço - Plano de Ação</p><p>B( ) Plano de Ação - ASO</p><p>C( ) AET - PCMSO</p><p>D( x ) Inventário de Risco-Plano de Ação</p><p>3) De forma objetiva defina na sequência a obrigatoriedade dos itens abaixo:</p><p>- Dimensionamento do Sesmt / Dimensionamento da CIPA</p><p>A( ) NR 01 - NR 04</p><p>B( x ) NR 04 - NR 05</p><p>C( ) NR 05 - NR 04</p><p>D( ) NR 23 - NR 05</p><p>35</p><p>IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO EM SEGURANÇA</p><p>DO TRABALHO</p><p>OBJETIVO GERAL</p><p>Identificar quais os itens obrigatórios mínimos para que uma organização atenda a</p><p>legislação vigente e possa estabelecer um ambiente seguro para os colaboradores.</p><p>Conhecer as ferramentas de apoio para que o Sistema de Gestão possa ser executado</p><p>com fluidez e eficácia</p><p>Noções básicas de como elaborar um PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário e</p><p>de Legislação previdenciária</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O Sistema de gestão na Segurança do Trabalho tornou-se obrigatório à partir da</p><p>última alteração sofrida na NR 01 (Princípios gerais), onde foi estabelecido a implantação do PGR</p><p>- Programa de Gerenciamento de Riscos e do GRO - Gestão dos Riscos Ocupacionais. Portanto,</p><p>o profissional da Segurança precisa saber como gerenciar um sesmt de uma organização,</p><p>conhecer a legislação que está em constante mudança faz-se necessário sua busca constante</p><p>por atualizações e conhecimentos.</p><p>A Segurança do Trabalho é uma ciência multidisciplinar, que atua em diversas frentes:</p><p>higiene ocupacional, ergonomia, fisioterapia, psicologia, medicina ocupacional, só para citar</p><p>alguns exemplos. Esta unidade trata exatamente disto: orientar para que este futuro técnico</p><p>tenha uma noção de por onde seguir quando já estiver no mercado de trabalho</p><p>IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO</p><p>Para um sistema de gestão ser eficiente em sua amplitude é necessário que a</p><p>organização atenda tudo que as Normas regulamentadoras respectivas as suas atividades</p><p>exigem. Portanto, um profissional atualizado e experiente fará a diferença na implantação do</p><p>sistema, mesmo que ele conte com o apoio de uma consultoria especializada.</p><p>A seguir, passaremos por cada NR (Norma Regulamentadora) para demonstrar o</p><p>mínimo necessário em cada norma:</p><p>NR 1 DISPOSIÇÕES GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS</p><p>Atualizada recentemente e ainda em tempo de adequação das organizações, veio</p><p>com uma nova leitura e de mudanças significativas:</p><p>1) Determina os direitos e deveres do empregador, dentre eles, a obrigatoriedade de</p><p>elaboração da Ordem de Serviço, documento assinado no momento da admissão onde o</p><p>colaborador conhece os riscos aos quais estará exposto, bem como as medidas preventivas,</p><p>basicamente;</p><p>2) Implantação de medidas de combate ao assédio conforme NR 5;</p><p>3) Implantação do PGR/GRO - Programa de Gerenciamento de Riscos / Gerenciamento</p><p>dos Riscos Ocupacionais</p><p>3.1) O PGR deve conter no mínimo os seguintes documentos:</p><p>a) inventário de riscos;</p><p>36</p><p>b) plano de ação.</p><p>4) Determina os requisitos mínimos para Capacitação e treinamento em Segurança</p><p>e Saúde no Trabalho;</p><p>5) Tratamento diferenciado ao Microempreendedor Individual - MEI, à Microempresa</p><p>- ME e à Empresa de Pequeno Porte - EPP</p><p>NR 3 - EMBARGO E INTERDIÇÃO</p><p>3.2.2 Embargo e interdição são medidas de urgência adotadas a partir da constatação</p><p>de condição ou situação de trabalho que caracterize grave e iminente risco ao trabalhador.</p><p>3.2.2.1 O embargo implica a paralisação parcial ou total da obra.</p><p>Toda e qualquer obra executada na organização deve passar por avaliação prévia</p><p>dos órgãos competentes. Nesta fiscalização será avaliado, pelo auditor, os riscos existentes e</p><p>a gravidade das lesões que o colaborador pode sofre. Dependendo deste grau, a obra pode ser</p><p>interditada parcial ou totalmente até que a situação seja resolvida.</p><p>NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA E EM MEDICINA DO</p><p>TRABALHO</p><p>Esta norma define as regras para composição, dimensionamento e registro do</p><p>Sesmt. Quais os profissionais que a compõem, suas obrigações, carga horária, atribuições para</p><p>proteger a integridade física e mental do colaborador.</p><p>O Técnico de segurança precisa conhecer a norma para cumprir as obrigações</p><p>estipuladas.</p><p>NR 5 - NR 05 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DE</p>