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<p>O envelhecimento da população como um</p><p>desafio ético e político – 1</p><p>Filosofia</p><p>4o bimestre – Aula 8</p><p>Ensino Médio</p><p>● Seguridade social e</p><p>envelhecimento da população.</p><p>● Compreender a necessidade e a</p><p>importância da seguridade social</p><p>na vida das pessoas;</p><p>● Caracterizar a velhice por meio de</p><p>suas implicações e das suas</p><p>demandas.</p><p>Assista ao vídeo. Em seguida,</p><p>responda:</p><p>• Quais são as relações entre o</p><p>envelhecimento e a</p><p>desigualdade, segundo as</p><p>debatedoras?</p><p>Envelhecer</p><p>JORNALISMO TV CULTURA. O medo de envelhecer: psicóloga questiona o imaginário</p><p>social da velhice. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HUdBn10VboA&t=2s.</p><p>Acesso em: 3 set. 2024.</p><p>Para começar</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=HUdBn10VboA&t=2s</p><p>VIREM E CONVERSEM</p><p>4 MINUTOS</p><p>O trecho apresentado é do programa Opinião, que, neste episódio, abordou a</p><p>questão do envelhecimento no Brasil</p><p>Link para vídeo</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=HUdBn10VboA&t=2s</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=HUdBn10VboA&t=2s</p><p>Pause e responda No vídeo, a filósofa Terezinha Azêredo Rios afirma que o</p><p>desrespeito decorre da desconsideração acerca das diferenças, já</p><p>que os idosos apresentam características específicas, que não são</p><p>valorizadas pela sociedade. A psicóloga Deusivânia Falcão</p><p>considera que as velhices sejam diferentes, inclusive por questões</p><p>familiares, sociais, econômicas e culturais, entre outras. A partir</p><p>dessas posições, podemos afirmar que:</p><p>Envelhecer</p><p>A velhice é uma condição única, vivenciada da mesma forma por</p><p>todos. Ela sempre será temida, uma vez que representa a proximidade</p><p>com a morte, condição que justifica a desvalorização dessa etapa da</p><p>vida.</p><p>As velhices são diferentes. Ou seja, são vivenciadas de formas</p><p>diversas, como tudo no mundo humano. Por isso, precisamos</p><p>conviver com elas sem preconceitos, uma vez que são apenas mais</p><p>uma etapa da vida.</p><p>1 MINUTO</p><p>Pause e responda</p><p>Correção – Envelhecer</p><p>As velhices são diferentes. Ou seja, são vivenciadas de formas</p><p>diversas, como tudo no mundo humano . Por isso, precisamos</p><p>conviver com elas sem preconceitos, uma vez que são apenas mais</p><p>uma etapa da vida.</p><p>A velhice é uma condição única, vivenciada da mesma forma por</p><p>todos. Ela sempre será temida, uma vez que representa a</p><p>proximidade com a morte, condição que justifica a desvalorização</p><p>dessa etapa da vida.</p><p>No vídeo, a filósofa Terezinha Azêredo Rios afirma que o</p><p>desrespeito decorre da desconsideração acerca das diferenças, já</p><p>que os idosos apresentam características específicas, que não</p><p>são valorizadas pela sociedade. A psicóloga Deusivânia Falcão</p><p>considera que as velhices sejam diferentes, inclusive por</p><p>questões familiares, sociais, econômicas e culturais, entre outras.</p><p>A partir dessas posições, podemos afirmar que:</p><p>Simone de Beauvoir e a velhice</p><p>Foco no conteúdo</p><p>HORA DA LEITURA</p><p>Embora envelhecer seja um</p><p>destino único para os que</p><p>não morrem jovens, o</p><p>preâmbulo já adverte – o</p><p>homem seja na infância,</p><p>juventude, na maturidade</p><p>ou na velhice não vive</p><p>jamais em estado natural.</p><p>Os fenômenos que se</p><p>relacionam à existência são</p><p>impostos pela sociedade</p><p>em que se vive”.</p><p>Quando Buda era ainda o príncipe Sidarta, encerrado por</p><p>seu pai num magnifico palácio, dele escapuliu várias</p><p>vezes para passear de carruagem pelas redondezas. Na</p><p>primeira saída encontrou um homem enfermo,</p><p>desdentado, todo enrugado [...] apoiado em uma bengala,</p><p>titubeante e trêmulo. Espantou-se, e o cocheiro lhe</p><p>explicou o que era um velho: “Que tristeza”, exclamou o</p><p>príncipe, “que os seres fracos e ignorantes, embriagados</p><p>pelo orgulho próprio da juventude não vejam a velhice!</p><p>Voltemos rápido para casa. De que servem os jogos e as</p><p>alegrias, se sou a morada da futura velhice”.</p><p>(BEAUVOIR, 2018)(PACHÁ, 2018)</p><p>“ “</p><p>O futuro será de pessoas idosas</p><p>Foco no conteúdo</p><p>Desde 2016, o Brasil tem a quinta maior população idosa do</p><p>mundo, com mais de 28 milhões de pessoas com 60 anos ou</p><p>mais. [...] Uma projeção da população atualizada pelo IBGE em</p><p>2018 prevê que o número de idosos vai ultrapassar o de jovens</p><p>no Brasil em 2031. Daqui a 12 anos, haverá 42,3 milhões de</p><p>jovens (de zero a 14 anos) e 43,3 milhões de idosos (pessoas</p><p>com 60 anos ou mais) [...] As projeções do IBGE indicam que esta</p><p>diferença aumentará em 2055, quando os jovens somarão 34,8</p><p>milhões e os idosos, 70,3 milhões [...] Ou seja, haverá mais do</p><p>dobro de idosos em relação aos jovens, o que implicará, na</p><p>avaliação de Groisman, maior atenção do Estado brasileiro</p><p>quanto às políticas públicas voltadas para essa população. “Os</p><p>idosos, por estarem no limite da capacidade produtiva, muitas</p><p>vezes são vistos como pessoas dispensáveis. Mas negligenciá-los</p><p>significa um retrocesso civilizatório enorme”, conclui.</p><p>(MACHADO, 2019)</p><p>A longevidade é uma</p><p>realidade. As pessoas estão</p><p>vivendo mais, e, a cada</p><p>geração, essa conquista</p><p>parece se consolidar. Com</p><p>mais longevidade, o número</p><p>de pessoas mais velhas,</p><p>assim como os anos de vida</p><p>das pessoas, tende a</p><p>aumentar.</p><p>Quais são as consequências</p><p>ao se negligenciar a</p><p>conquista da longevidade?</p><p>PARA REFLETIR</p><p>A partir dos excertos do</p><p>ensaio “A velhice”, de</p><p>Simone de Beauvoir, e do</p><p>excerto de texto “Quem é a</p><p>pessoa idosa?”, algumas</p><p>questões podem ser feitas</p><p>para se refletir sobre como a</p><p>nossa sociedade se</p><p>posiciona frente à velhice e</p><p>sobre como isso tem se</p><p>refletido nas nossas</p><p>escolhas, no nosso</p><p>comportamento e no futuro</p><p>que estamos construindo.</p><p>Simone de Beauvoir e a</p><p>velhice</p><p>Relembre</p><p>Como a sociedade tem</p><p>influenciado a nossa</p><p>percepção sobre a velhice?</p><p>O que, na velhice, é um</p><p>fenômeno natural e o que é</p><p>construção social?</p><p>PARA REFLETIR</p><p>Ao constatar que</p><p>envelhecer é um destino</p><p>comum a todos, como</p><p>temos encarado a realidade</p><p>da velhice? Com medo,</p><p>aceitação ou desinteresse?</p><p>Como o medo, a aceitação</p><p>ou o desinteresse pode</p><p>influenciar as nossas</p><p>escolhas atuais sobre</p><p>saúde e a previdência</p><p>social, por exemplo?</p><p>PARA REFLETIR</p><p>Pause e responda</p><p>Nos excertos do ensaio “A velhice”, há a constatação de que o</p><p>envelhecimento seja um destino para todos que não morram na</p><p>infância ou na juventude. Diante dessa constatação, podemos</p><p>considerar:</p><p>Simone de Beauvoir e a velhice</p><p>a negação do envelhecimento. a prevenção do envelhecimento.</p><p>a evitabilidade do</p><p>envelhecimento.</p><p>a universalidade do</p><p>envelhecimento.</p><p>Pause e responda</p><p>Nos excertos do ensaio “A velhice”, há a constatação de que o</p><p>envelhecimento seja um destino para todos que não morram na</p><p>infância ou na juventude. Diante dessa constatação, podemos</p><p>considerar:</p><p>Simone de Beauvoir e a velhice</p><p>a negação do envelhecimento.</p><p>a universalidade do</p><p>envelhecimento.</p><p>a evitabilidade do</p><p>envelhecimento.</p><p>a prevenção do envelhecimento.</p><p>1 MINUTO</p><p>Correção</p><p>Devir</p><p>Foco no conteúdo</p><p>“Sou a morada da futura velhice”. Essa constatação do</p><p>príncipe Sidarta acerca do reconhecimento da</p><p>inevitabilidade do envelhecimento provoca questões</p><p>sobre o devir da juventude. Ao constatar que sua</p><p>juventude já esteja prenhe de velhice, o que se coloca</p><p>em evidência é uma mudança inevitável, uma</p><p>transformação que se processa a cada dia.</p><p>O devir é um movimento constante de se tornar. Para o</p><p>filósofo pré-socrático Heráclito (aproximadamente 500</p><p>a.C. – 450 a.C.), o mundo é um eterno devir: “Ninguém</p><p>pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele</p><p>se entra novamente, não se encontram as mesmas</p><p>águas, e o próprio ser já se modificou…”. Esse conceito</p><p>foi retomado pela filosofia francesa contemporânea e</p><p>empregado para refletir sobre experiências de vida.</p><p>Heráclito: filósofo pré-socrático,</p><p>também conhecido como Heráclito</p><p>de Éfeso, por ter nascido em Éfeso,</p><p>uma antiga colônia grega (atual</p><p>Turquia). A filosofia de Heráclito se</p><p>orientava pela procura de uma</p><p>substância fundamental capaz de</p><p>conectar os eventos físicos. Ele</p><p>constatou o constante e infindável</p><p>movimento das coisas,</p><p>que são</p><p>criadas, alteradas e destruídas, e</p><p>adotou o fogo como metáfora para</p><p>essa constante mudança de estado</p><p>que, segundo a sua percepção,</p><p>marcava a natureza das coisas.</p><p>DESTAQUEz</p><p>CONTINUA</p><p>Foco no conteúdo</p><p>Devir</p><p>Devir. Processo de mudança ao longo do qual os entes</p><p>surgem, desenvolvem-se e perecem; movimento,</p><p>transformação. Em filosofia, a noção de devir sempre</p><p>esteve essencialmente associada à reflexão sobre a</p><p>natureza do tempo e à explicação dos fenômeno da</p><p>mudança [...] Na atualidade o termo foi recolocado em</p><p>circulação pelo emprego e pela valorização que lhe são</p><p>atribuídos pela assim chamada filosofia da diferença[...]</p><p>proposta por Gilles Deleuze e outros pensadores</p><p>contemporâneos”</p><p>Filosofia da diferença:</p><p>segundo a definição do</p><p>Pequeno dicionário de</p><p>filosofia contemporânea, a</p><p>filosofia da diferença se</p><p>caracteriza pela crítica em</p><p>relação às categorias</p><p>fundamentais da lógica e da</p><p>ontologia tradicionais,</p><p>fundamentadas no princípio</p><p>de identidade, que se orienta</p><p>para sistematizar o saber e</p><p>as experiências humanas</p><p>numa totalidade racional,</p><p>coerente e fechada.</p><p>DESTAQUE</p><p>“</p><p>(GIACOIA JUNIOR, 2006)</p><p>CONTINUA</p><p>Foco no conteúdo</p><p>A nossa sociedade procura vários meios para manter, ainda que artificialmente, a juventude.</p><p>Recorremos a diferentes meios para evitar ou ignorar o devir da velhice. Ou seja, há uma</p><p>tentativa de nos manter sempre idênticos.</p><p>Com o objetivo de afastar esta condição limitadora e aterrorizante que a velhice</p><p>confronta, os modelos concentram seus esforços na tentativa de controlar as</p><p>mudanças biopsicossociais ocorridas no processo de vida, buscando intervir no</p><p>corpo dos velhos, normalizando suas práticas e tentando reduzir as alterações que</p><p>um corpo sofre ao envelhecer. Tudo isso sustentado pela “falsa” ideia de vida</p><p>imutável”. [...]</p><p>Duas consequências dessas ações são visíveis; a primeira é uma produção de</p><p>sujeitos sujeitados, que aceitam e conservam os valores estabelecidos,</p><p>desvalorizando assim as suas experiências vividas. A outra é a culpabilização, o</p><p>ressentimento em relação ao que se vive”.</p><p>“</p><p>(NIQUETTI, 2017)</p><p>CONTINUA</p><p>Relembre</p><p>A partir da contribuições do filósofo Gilles Deleuze e da retomada do conceito de devir, é</p><p>possível refletir sobre a velhice como mais um momento de experimentação, sem</p><p>predeterminação. A velhice seria mais um período para se perceber e para estar atento às</p><p>mudanças em diferentes dimensões, mudanças que são únicas e que compõem o devir da</p><p>vida.</p><p>Pensar o devir é pensar algo que nos constitui, ou seja, não há nada para além do devir,</p><p>pois o devir é o próprio movimento de aparição e desaparição de singularidades, isso</p><p>porque o devir é sempre o que está entre dois termos, entre dois pontos: a abelha e a</p><p>orquídea [...]</p><p>Ao transformar fronteiras, o devir libera a vida das individualidades estanques em que ela</p><p>se vê aprisionada[...] libera a velhice para possibilidades de infinitas [...] os encontros</p><p>intensivos, os acontecimentos, podem liberar na velhice a opressão orgânica e social que</p><p>está envolvida, ou melhor, a velhice pode ser o grande acontecimento [...].</p><p>“</p><p>(NIQUETTI, 2017)</p><p>CONTINUA</p><p>“</p><p>1. Como pode ser compreendida</p><p>a consideração de que o idoso</p><p>seja alguém que “chegou lá”,</p><p>que tenha o “direito de ser”?</p><p>2. Quais são os condicionantes da</p><p>velhice como “idade</p><p>esplêndida”?</p><p>Responda às questões a</p><p>seguir a partir do excerto</p><p>Acho que a velhice é uma idade esplêndida. Claro</p><p>que há algumas chateações, tudo fica mais lento,</p><p>nos tornamos lentos [...] Mas é uma alegria pura. [...]</p><p>O que é terrível na velhice? [...] Não é a velhice em</p><p>si. O que é patético, o que torna a velhice algo triste</p><p>são as pessoas pobres que não têm dinheiro para</p><p>viver, nem um mínimo de saúde necessário e que</p><p>sofrem [...] Com dinheiro suficiente e um mínimo de</p><p>saúde, é formidável. E por que é formidável?</p><p>Primeiro, porque, na velhice, sabe-se que chegou lá.</p><p>[...] Chegou lá em um mundo cheio de guerras, de</p><p>vírus malditos e tudo o mais. [...] O velho é alguém</p><p>que é. Ponto final. Podem dizer que é um velho</p><p>rabugento, etc. Mas ele é. Ele adquiriu o direito de</p><p>ser. Afinal, um velho pode dizer que tem projetos [...]</p><p>mas não da forma como alguém de 30 anos tem</p><p>projetos.</p><p>(ÁSKÉSIS, 2005)</p><p>Na prática TODO MUNDO ESCREVE</p><p>8 MINUTOS</p><p>Em 1988, Gilles Deleuze (1925-</p><p>1995), abordou, entre outros temas, a</p><p>velhice, em entrevista à Claire Parnet.</p><p>A entrevista foi publicada com o título</p><p>“O abecedário de Gilles Deleuze”,</p><p>pois o filósofo francês falou de</p><p>diferentes assuntos, do A ao Z.</p><p>DESTAQUE</p><p>Correção.</p><p>Na prática</p><p>Responda às questões a seguir a partir do excerto.</p><p>1. Como pode ser compreendida a consideração de que o idoso seja alguém que “chegou lá”,</p><p>que tenha o "direito de ser"?</p><p>Conforme o excerto intitulado “O abecedário de Gilles Deleuze”, “ter chegado lá”,</p><p>assim como ter adquirido o “direito de ser”, compõe uma ideia positiva da velhice,</p><p>pois dá a entender que o idoso seja alguém que tenha superado os desafios de um</p><p>mundo cheio de dificuldades. Como “prêmio”, ele adquire o direito de ser quem é,</p><p>sem precisar mais ter que provar seu valor.</p><p>2. Quais são os condicionantes da velhice como “idade esplêndida”?</p><p>Segundo o “O abecedário de Gilles Deleuze”, a experiência da velhice como uma</p><p>“idade esplêndida” depende de recursos financeiros adequados e de um estado</p><p>mínimo de saúde.</p><p>“</p><p>1. Segundo o excerto do texto</p><p>“O idoso e a previdência</p><p>social”, a idade cronológica é</p><p>sempre um indicador claro e</p><p>objetivo da capacidade física</p><p>e mental de uma pessoa</p><p>para continuar trabalhando?</p><p>Justifique a sua resposta.</p><p>Responda à questão a</p><p>seguir, a partir do excerto</p><p>disponível ao lado.</p><p>O seguro social, também conhecido como</p><p>previdência social, se constitui em um</p><p>programa de pagamentos [...], geralmente</p><p>condicionado à preexistência de um vínculo</p><p>contributivo ao sistema, como compensação</p><p>parcial ou total da perda de capacidade</p><p>laborativa [...] Nos sistemas previdenciários</p><p>atuais, a idade avançada é uma dessas</p><p>situações [...]. Obviamente é um acordo social</p><p>a definição da idade a partir da qual essa</p><p>perda é presumida, pois tal idade não existe,</p><p>biologicamente. O estado de higidez varia</p><p>enormemente entre culturas, classes sociais</p><p>e ocupações, através do tempo, e também</p><p>entre indivíduos”.</p><p>IPEA. O idoso e a previdência social. Disponível em:</p><p>https://portalantigo.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/Arq_20_Cap_12.pdf.</p><p>Acesso em: 28 ago. 2024.</p><p>Na prática</p><p>TODO MUNDO ESCREVE</p><p>8 MINUTOS</p><p>https://portalantigo.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/Arq_20_Cap_12.pdf</p><p>Correção.</p><p>Na prática</p><p>Responda às questões a seguir a partir do excerto.</p><p>1. Segundo o excerto de texto “O idoso e a previdência social”, a idade cronológica é</p><p>sempre um indicador claro e objetivo da capacidade física e mental de uma pessoa para</p><p>continuar trabalhando? Justifique a sua resposta.</p><p>Não. Segundo o excerto de texto “O idoso e a previdência social”, a definição de</p><p>idade é um acordo social, uma vez que a boa saúde (estado de higidez) “varia</p><p>enormemente entre culturas, classes sociais e ocupações, através do tempo, e</p><p>também entre indivíduos”.</p><p>Ao longo desta aula, você teve a oportunidade</p><p>de refletir sobre a velhice e suas implicações e</p><p>demandas, inclusive as relacionadas à</p><p>seguridade social.</p><p>Agora, escreva um parágrafo sobre como você</p><p>se imagina na velhice, como espera estar e ser</p><p>tratado nessa etapa da vida.</p><p>Encerramento</p><p>COM SUAS PALAVRAS</p><p>O que pode acontecer se</p><p>ignorarmos hoje o crescente</p><p>envelhecimento da população e</p><p>o consequente aumento de</p><p>demanda para a seguridade</p><p>social?</p><p>Se ignorarmos a nossa</p><p>responsabilidade com o nosso</p><p>futuro, como imaginar o devir da</p><p>longevidade conquistada?</p><p>PARA REFLETIR</p><p>8 MINUTO</p><p>ÁSKÉSIS. O abecedário de Gilles Deleuze, 6 ago. 2005. Disponível em:</p><p>https://askesis.hypotheses.org/918. Acesso em: 3 set. 2024.</p><p>BEAUVOIR,</p><p>S. de. A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.</p><p>GIACOIA JUNIOR, O. Pequeno dicionário de filosofia contemporânea. São Paulo:</p><p>Publifolha, 2006.</p><p>LEMOV, D. Aula nota 10: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre:</p><p>Penso, 2023.</p><p>MACHADO, K. Quem é a pessoa idosa. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, 19</p><p>set. 2019. Disponível em: https://www.epsjv.fiocruz.br/printpdf/8632. Acesso em: 3 set.</p><p>2024.</p><p>NIQUETTI, R. Deleuze e os devires minoritários na velhice. Aurora: revista de arte, mídia</p><p>e política, São Paulo, v. 9, n. 27, out. 2016/jan. 2017. p. 114-136.</p><p>PACHÁ, A. Prefácio. In: BEAUVOIR, S. de. A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.</p><p>https://askesis.hypotheses.org/918</p><p>https://www.epsjv.fiocruz.br/printpdf/8632</p><p>SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista: etapa Ensino Médio,</p><p>2020. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-</p><p>content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-</p><p>M%C3%A9dio_ISBN.pdf. Acesso em: 2 set. 2024.</p><p>Identidade visual: imagens © Getty Images.</p><p>Imagem de capa: SEDUC-SP.</p><p>https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf</p><p>https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf</p><p>https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3: Envelhecer</p><p>Slide 4: Envelhecer</p><p>Slide 5: Correção – Envelhecer</p><p>Slide 6: Simone de Beauvoir e a velhice</p><p>Slide 7: O futuro será de pessoas idosas</p><p>Slide 8: Simone de Beauvoir e a velhice</p><p>Slide 9: Simone de Beauvoir e a velhice</p><p>Slide 10: Simone de Beauvoir e a velhice</p><p>Slide 11: Devir</p><p>Slide 12: Devir</p><p>Slide 13:</p><p>Slide 14:</p><p>Slide 15: Responda às questões a seguir a partir do excerto</p><p>Slide 16: Correção.</p><p>Slide 17: Responda à questão a seguir, a partir do excerto disponível ao lado.</p><p>Slide 18: Correção.</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p>