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<p>Fotografia Pictorialista, Moderna e Contemporânea e sua relação com a</p><p>publicidade</p><p>→O que difere a fotografia da pintura?</p><p>Uma objetividade essencial que lhe confere um poder de credibilidade que a pintura</p><p>não possui.</p><p>Há uma certa divisão de trabalho entre a fotografia e a pintura, um operando com a</p><p>realidade, a outra com o “objeto puro”. A objetividade essencial da fotografia é atingida</p><p>exatamente pela exclusão do homem que participa muito menos da obra fotográfica</p><p>do que da pintura.</p><p>→ A objetividade do realismo da fotografia</p><p>As primeiras manifestações do que viria a ser fotojornalismo notam-se quando os</p><p>primeiros entusiastas da fotografia apontaram a câmera para um acontecimento, tendo</p><p>em vista fazer chegar essa imagem a um público, com intenção testemunhal. Também</p><p>seria uma questão de tornar a espécie humana mais visível a ela prórpia.</p><p>→Hiper realismo: corrente de pintura, escultura e artes gráficas que surgiu nos EUA</p><p>inspirada especialmente na fotografia, que busca uma reprodução fotográfica da</p><p>realidade, uma interpretação minuciosa do visível.</p><p>Tem efeito semelhante ao da fotografia de alta resolução. O hiper-realismo é uma</p><p>evolução do fotorrealismo, que se expandiu a partir dos anos 1970, principalmente na</p><p>inglaterrra e nos EUA.</p><p>►Fotografia pictorialista</p><p>Foi um movimento artístico que surgiu no final do século XIX e início do século XX, onde</p><p>os fotógrafos buscavam elevar a fotografia ao status de arte, equiparando-a à pintura</p><p>e outras formas artísticas tradicionais. Eles rejeitavam a ideia de que a fotografia</p><p>deveria apenas registrar a realidade de forma objetiva e técnica. Em vez disso,</p><p>procuravam criar imagens mais expressivas, evocativas e subjetivas.</p><p>O problema é que essa ânsia de reconhecimento levou muitos adeptos do</p><p>pictorialíssimo a simplesmente tentar imitar a aparência e o acabamento de pinturas e</p><p>gravuras e desenhos, ao invés de tentarem explorar os novos campos estéticos</p><p>oferecidos pela fotografia.</p><p>Algumas características do pictorialismo incluem:</p><p>1. Manipulação da imagem: os fotógrafos pictorialistas frequentemente</p><p>manipulavam suas fotos durante o processo de revelação, usando técnicas como</p><p>desfocar partes da imagem, alterar a textura ou usar filtros especiais para obter</p><p>um efeito mais "pintado".</p><p>2. Temas e composição: as imagens frequentemente seguiam temas clássicos da</p><p>pintura, como paisagens bucólicas, retratos artísticos, cenas alegóricas ou</p><p>simbolistas. A composição era cuidadosamente pensada para criar uma</p><p>sensação estética.</p><p>3. Impressão artesanal: muitos fotógrafos pictorialistas faziam impressões em</p><p>processos fotográficos alternativos, como a goma bicromatada e a platina, que</p><p>ofereciam maior controle sobre os tons e texturas da imagem.</p><p>Esse movimento foi uma tentativa de afastar a fotografia da mera documentação</p><p>mecânica e a aproximar do campo da expressão artística. Um dos principais expoentes</p><p>do pictorialismo foi Alfred Stieglitz, nos EUA, e o movimento teve grande importância</p><p>até a década de 1910, quando foi substituído por movimentos que valorizavam a</p><p>fotografia "pura", sem manipulação.</p><p>►Fotografia moderna</p><p>Assim, em meados do séc XX, com as mudanças ocorridas culturalmente no mundo, a</p><p>fotografia artística aderiu-se aos movimentos modernistas redefinindo suas raízes</p><p>estéticas. Tratava-se paralelamente de pôr abaixo o tradicionalismo pictórico e</p><p>estabelecer a fotografia de um projeto inteligente, contemporâneo, digno da arte</p><p>moderna.</p><p>→para historiografia, a fotografia teve dois importantes polos: europa e estados</p><p>unidos.</p><p>→maholy-nagy e manray: a fotografia libertou-se do tradicionalismo imposto pela</p><p>câmera com os fotogramas deles e foto-colagens dos movimentos dadaístas,</p><p>surrealistas e construtivistas.</p><p>→no brasil, o movimento de renovação surgiu em Sp no foto cine club, que em meados</p><p>da década de 40 revolucionou a nossa fotografia, então, acadêmica. em relação ao</p><p>movimento modernista europeu americano, houve uma defasagem de duas ou três</p><p>décadas para o movimento brasileiro.</p><p>As diferentes manifestações culturais surgidas ao longo da primeira metade do século</p><p>XIX, condicionadas à vida urbana, industrializada, principalmente na Europa e nos</p><p>Estados Unidos, direcionaram a fotografia moderna. Dentro desse enquadramento, as</p><p>produções são díspares e abrangem desde a fotografia direta norte-americana, aos</p><p>experimentalismos de vanguarda.</p><p>→Aleksandr: experimentações com formas não figurativas, ângulos inovadores e close-</p><p>up extremo que marcaram a expressão fotográfica de uma época. Fotogramas,</p><p>fotocolagens e fotomontagens como meio de se desvincular da linguagem imposta pela</p><p>câmera.</p><p>→Johan Heart: características do modernismo que tinha a intenção de fundar a arte</p><p>sobre novas bases estéticas, com renovação da expresão artística, a fotografia moderna</p><p>se propôs a afirmar o novo através da superação da mera reprodução da imagem.</p><p>→Kertész foi um dos primeiros a perceber que a novidade da fotografia no campo das</p><p>artes visuais não era imitar a pintura, vício comum aos pioneiros que tentavam com isso</p><p>dar nobreza à reprodução da realidade. O que ela trazia de inédito era justamente o</p><p>oposto, ou seja, a capacidade de reproduzir a poesia e o impacto das coisas banais.</p><p>→henri cartier bresson fundou a agência fotográfica magum. Começou também o</p><p>periodo de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho. Revistas como vogue, baazar,</p><p>contrataram-no para viajar pelo mundo e registrar imagens únicas.</p><p>►Fotografia contemporânea</p><p>A visão fotografica contemporânea é de quebra definitiva de fronteiras através da</p><p>multidisciplinaridade de linguagens.</p><p>A Informatização possibilita o trabalho com imagens de terceira geração, produzidas e</p><p>manipuladas no computador. Essa manipulação produz uma estética específica,</p><p>composta de representações híbridas e heterogênas. Predominam imagens</p><p>naturalmente propensas à mistura e à combinação das mais desencontradas</p><p>possibilidades expressivas, visuais numa única representação, como, por exemplo, a</p><p>mixagem de fotos com desenhos, impressos, gravuras entre outros.</p><p>→Dan mountford a técnica fotográfica de expor um negativo ou dispositivo múltiplas</p><p>vezes é conhecida por dupla exposição ou exposição múltipla na fotografia. ele utilizou</p><p>para criar a série double exposure. O artista brinca om reflexão e dupla exposição para</p><p>chegar a esse resultado.</p><p>→sebastião salgado: fotografava obras em preto e branco de rembrandt.</p><p>→Richard mosse: um fotografo documentário conceitual irlandês. Fotografou guerra</p><p>no leste da república democrática do congo usando filme colorido infravermelho</p><p>destinado a criar uma nova perspectiva sobre o conflito.</p><p>→Jacque hoofendy: trabalhos de consistência, passando pelo subjetivo imaginário.</p><p>Fotografia performática, fine art.</p><p>→Claudia Andujar: registrou os yanomami pela primeira vez em 1971.</p><p>Na tradição imagética, o computador, como tecnologia digital, apresenta-se como</p><p>propulsor gráfico que expande a tradição, do filme, da fotografia e mesmo da pintura</p><p>de representação.</p><p>A nova forma de criação permitida pelo digital, o virtual e a simulação das imagens nos</p><p>leva cada vez mais para o mundo da ficção, um mondo de imaginação e fantasia que</p><p>está ressignificando valores e conceitos relativos à imagem. É recorrente a produção de</p><p>imagens fotográficas, digitais ou digitalizadas que são manipuladas via computador,</p><p>compostas com outros elementos imagéticos (não necessariamente fotografias),</p><p>resultando em imagens que não encontram contrapondo imediato na realidade.</p><p>→Loretta lux, artista alemã, é um dos grandes nomes da fotografia, onde seus retratos</p><p>misturam fotografia e pintura, e as crianças são a imagem de marca da artista.</p><p>A fotografia contemporânea é geralmente considerada como uma abordagem nova e</p><p>única à fotografia tradicional. É vista como mais original em seu método de descobrir</p><p>formas novas</p><p>e empolgantes de capturar pessoas. O uso do preto e branco mais</p><p>intenso, em cores platinadas e tonalidades chocolate quente ao invés de imagens de</p><p>escala de cinza simples, é uma característica comum da fotografia contemporânea.</p><p>Imagens coloridas também tendem a serem representadas mais vibrantemente, cenas</p><p>são expostas com maior contraste, frequentemente com interesses em texturas.</p><p>Outra marca registrada da fotografia contemporânea é a utilização de closes limpos e</p><p>fortes. Pessoas são frequentemente fotografas em ângulos amplos e com profundidade</p><p>de campo. Há também o uso refinado, porém controlado, do Photoshop.</p><p>Fotografos contemporâneos destacam a importância de contar histórias e da emoção.</p><p>E a grande importância centrada em relacionamentos. Também fotografia de estilo de</p><p>vida, esse estilo não é somente sobre como você captura, mas também o que você</p><p>captura- mas momentos em oposição a “ilusões fabricadas”</p><p>Praticadas sem precedentes, relacionamentos com diferentes épocas, novas técnicas,</p><p>a fotográfica contemporânea oferece uma verdadeira mudança para os artistas. Isso</p><p>traz muitas novas possibilidades para arte e para outros campos de significação.</p><p>Novos conceitos aparecem: distorção-fotomontagem-polaroid-novos materiais-</p><p>trompe Ioeil- renovação estilistica- fabricação artistica- várias orgens-artes</p><p>tecnológicas.</p><p>•Técnica trompe Loeil:</p><p>→Yagazie emezi: uso expressivo de técnicas especiais, como raios de sol, composições</p><p>expressivas vigentes também são comuns.</p><p>A fotográfica básica</p><p>►Câmera Mirrorless:</p><p>É muito mais simples em termos de forma mecânica do que uma DSLR. A luz passa</p><p>através da lente diretamente para o sensor. O visor óptico foi mudado para um visor</p><p>eletrônico, que simplesmente replica a imagem do sensor. De forma, simples, o</p><p>obturador fica sempre aberto e ele é apenas utilizado no final, quando é ajustado a</p><p>exposição.</p><p>Por não ter espelho e pentaprisma, a distância entre a lente e o sensor é muito pequena</p><p>em uma mirrorless. Por isso as mirrorless geralmente são menos e mais leves</p><p>comparadas com as DSLR.</p><p>►Câmera DSLR</p><p>•Abertura do diafragma</p><p>O diafragma da câmera é um componente essencial que controla a quantidade de luz</p><p>que entra no sensor da câmera. Ele é parte da lente e desempenha um papel crucial na</p><p>exposição da imagem, na profundidade de campo e na qualidade geral da fotografia.</p><p>Quanto mais fechado o diafragma, maior o número e menos entra luz, resultando em</p><p>uma imagem mais escura. Isso aumenta também a profundidade de campo, permitindo</p><p>que mais elementos da cena fiquem no foco., tanto o primeiro plano quanto o fundo</p><p>estarão nítidos.</p><p>Quanto mais aberto o diafragma, menor o número, e mais entra luz, resultando em</p><p>uma imagem mais clara. Cria uma profundidade de campo rasa, onde apenas o sujeito</p><p>em foco está nítido e o fundo está desfocado. Essa é ideal para retratos e para destacar</p><p>o sujeito principal.</p><p>•Profundidade de campo</p><p>A profundidade de campo em câmeras DSLR refere-se à área de uma imagem que</p><p>aparece em foco. Ela descreve a distância entre o ponto mais próximo e o mais distante</p><p>que aparece nítido na fotografia. O controle dessa profundidade é uma parte essencial</p><p>da fotografia e é influenciada por três principais fatores:</p><p>1. Abertura do Diafragma (f-stop)</p><p>A abertura do diafragma da lente, medida em f-stops (f/1.8, f/4, f/11, etc.), é o fator</p><p>mais importante que afeta a profundidade de campo.</p><p>Abertura grande (f-stop pequeno): Quando você usa uma abertura maior (números f</p><p>menores, como f/1.8 ou f/2.8), há uma profundidade de campo rasa, ou seja, apenas</p><p>uma pequena parte da imagem estará em foco, enquanto o resto ficará desfocado. Isso</p><p>é ideal para retratos ou fotos onde o sujeito deve se destacar do fundo.</p><p>Abertura pequena (f-stop grande): Com uma abertura menor (números f maiores,</p><p>como f/11 ou f/16), a profundidade de campo é maior, ou seja, mais elementos da cena</p><p>(tanto em primeiro plano quanto em segundo plano) estarão em foco. Isso é útil para</p><p>fotografias de paisagem, onde você quer que todos os elementos da imagem apareçam</p><p>nítidos.</p><p>2. Distância Focal da Lente</p><p>A distância focal da lente (medida em milímetros, como 24mm, 50mm, 200mm)</p><p>também afeta a profundidade de campo.</p><p>Lentes de distância focal longa (teleobjetiva): Lentes com distâncias focais mais longas</p><p>(como 200mm) têm uma profundidade de campo mais rasa, mesmo com aberturas</p><p>pequenas. Isso significa que é mais fácil desfocar o fundo e isolar o assunto.</p><p>Lentes de distância focal curta (grande angular): Lentes com distâncias focais curtas</p><p>(como 24mm) geralmente têm uma profundidade de campo maior, ou seja, mais áreas</p><p>da cena estarão em foco, mesmo com uma abertura maior.</p><p>3. Distância entre o Sujeito e a Câmera</p><p>Quanto mais próximo o sujeito está da câmera, menor será a profundidade de campo,</p><p>independentemente da abertura.</p><p>Quanto mais distante o sujeito está da câmera, maior será a profundidade de campo, o</p><p>que significa que mais da cena estará em foco.</p><p>-Controle Criativo</p><p>Profundidade de Campo Rasa: Ideal para retratos, fotos de produtos e qualquer</p><p>situação em que você queira que o sujeito se destaque de um fundo desfocado.</p><p>Profundidade de Campo Profunda: Excelente para paisagens, fotos de arquitetura e</p><p>outras situações onde você deseja que todos os detalhes da cena estejam nítidos e</p><p>visíveis.</p><p>Esses elementos interagem e permitem que o fotógrafo controle criativamente o que</p><p>está em foco e o que aparece desfocado na imagem.</p><p>•Velocidade do obturador</p><p>A velocidade do obturador é o tempo que o obturador da câmera fica aberto,</p><p>permitindo que a luz atinja o sensor (ou filme) da câmera. Ela é medida em frações de</p><p>segundo (como 1/1000, 1/250, 1/60) ou, em alguns casos, em segundos inteiros (1</p><p>segundo, 5 segundos, etc.). Essa velocidade tem um impacto direto sobre a quantidade</p><p>de luz que entra na câmera e também afeta o movimento capturado na imagem.</p><p>Velocidade rápida (1/1000, 1/500, 1/250):</p><p>O obturador fica aberto por um tempo muito curto, permitindo que entre menos luz.</p><p>Ideal para congelar o movimento de objetos rápidos, como em fotos de esportes ou</p><p>natureza, onde o objetivo é evitar o "borrão" de movimento.</p><p>Velocidade lenta (1/60, 1/30, 1 segundo ou mais):</p><p>O obturador permanece aberto por um período mais longo, permitindo que entre mais</p><p>luz.</p><p>Útil em condições de pouca luz ou para capturar o movimento de forma intencional</p><p>(como criar rastros de luz ou suavizar a água em fotos de paisagens).</p><p>→A Relação entre Velocidade do Obturador e Abertura do Diafragma:</p><p>A abertura do diafragma e a velocidade do obturador estão diretamente relacionadas</p><p>quando se trata de exposição (a quantidade de luz que atinge o sensor da câmera). Elas</p><p>trabalham juntas no chamado triângulo da exposição, que inclui também o ISO. Quando</p><p>você ajusta um desses três elementos, geralmente é necessário compensar nos outros</p><p>para manter a exposição correta.</p><p>Abertura do diafragma (f-stop):</p><p>Controla quanto de luz entra na câmera. Uma abertura grande (f/1.8) deixa entrar mais</p><p>luz, enquanto uma abertura pequena (f/16) deixa entrar menos luz.</p><p>Velocidade do obturador:</p><p>Controla quanto tempo essa luz entra na câmera. Uma velocidade rápida (como</p><p>1/1000) reduz a quantidade de luz, e uma velocidade lenta (como 1/30) permite a</p><p>entrada de mais luz.</p><p>→Exemplo de Interação entre Velocidade do Obturador e Abertura:</p><p>Se você usar uma abertura grande (como f/1.8), muita luz entrará na câmera. Para</p><p>evitar uma foto superexposta (muito clara), você pode usar uma velocidade de</p><p>obturador rápida (como 1/500) para reduzir o tempo que a luz entra.</p><p>Se você quiser usar uma velocidade de obturador lenta (como 1/30) para capturar o</p><p>movimento de um objeto, você precisará compensar com uma abertura menor (como</p><p>f/11) para evitar que muita luz entre e a imagem fique superexposta.</p><p>A velocidade do obturador é o tempo que o obturador da câmera fica aberto,</p><p>permitindo que a luz atinja o sensor (ou filme) da câmera. Ela é medida em frações de</p><p>segundo (como 1/1000, 1/250, 1/60) ou, em alguns casos, em segundos inteiros (1</p><p>segundo, 5 segundos, etc.). Essa velocidade tem um impacto direto sobre a quantidade</p><p>de luz que entra na câmera e também afeta o movimento capturado na imagem.</p><p>→Como Funciona a Velocidade do Obturador:</p><p>-Velocidade rápida (1/1000, 1/500, 1/250):</p><p>O obturador fica aberto por um tempo muito curto, permitindo que entre menos luz.</p><p>Ideal para congelar o movimento de objetos rápidos, como em fotos de esportes ou</p><p>natureza, onde o objetivo é evitar o "borrão" de movimento.</p><p>-Velocidade lenta (1/60, 1/30, 1 segundo ou mais):</p><p>O obturador permanece aberto por um período mais longo, permitindo que entre mais</p><p>luz.</p><p>Útil em condições de pouca luz ou para capturar o movimento de forma intencional</p><p>(como criar rastros de luz ou suavizar a água em fotos de paisagens).</p><p>Exemplos Práticos:</p><p>1. Foto de esportes ou objetos em movimento rápido:</p><p>a. Velocidade do obturador rápida (1/1000 ou mais) para congelar o</p><p>movimento.</p><p>b. Abertura ampla (f/2.8, f/4) para garantir que haja luz suficiente,</p><p>especialmente em ambientes com pouca luz.</p><p>2. Foto de longa exposição à noite (como capturar rastros de luz ou estrelas):</p><p>a. Velocidade do obturador lenta (alguns segundos ou mais) para deixar a</p><p>luz entrar por mais tempo.</p><p>b. Abertura pequena (f/8, f/11) para evitar superexposição, já que a</p><p>velocidade lenta já permitirá bastante entrada de luz.</p><p>Resumo da Relação:</p><p>• Abertura grande (f-stop pequeno, como f/1.8) = mais luz entra = você precisa de</p><p>velocidade rápida para não superexpor a imagem.</p><p>• Abertura pequena (f-stop grande, como f/16) = menos luz entra = você precisa</p><p>de velocidade lenta para deixar a luz entrar por mais tempo.</p><p>•ISO</p><p>O ISO é um dos três elementos principais do triângulo da exposição (junto com a</p><p>abertura e a velocidade do obturador) e controla a sensibilidade do sensor da câmera</p><p>à luz. Em termos simples, quanto maior o valor de ISO, mais sensível o sensor será à luz,</p><p>e quanto menor o ISO, menos sensível.</p><p>Como Funciona o ISO:</p><p>• Baixo ISO (como 100, 200):</p><p>o O sensor é menos sensível à luz, ideal para condições de boa iluminação,</p><p>como em ambientes externos durante o dia.</p><p>o Produz imagens mais limpas e com menos ruído (granulação digital).</p><p>• Alto ISO (como 1600, 3200, 6400 ou mais):</p><p>o O sensor se torna mais sensível à luz, ideal para situações com pouca luz,</p><p>como ambientes internos ou fotos noturnas.</p><p>o No entanto, quanto mais alto o ISO, mais ruído (granulação digital) pode</p><p>aparecer na imagem, resultando em uma qualidade de imagem inferior.</p><p>Exemplos de Uso do ISO:</p><p>1. ISO Baixo (100-400):</p><p>a. Usado em situações com bastante luz, como fotografia ao ar livre durante</p><p>o dia.</p><p>b. Ideal para manter a qualidade de imagem alta, com baixo ruído e melhor</p><p>nitidez.</p><p>2. ISO Médio (800-1600):</p><p>a. Usado em condições de luz moderada, como ambientes internos bem</p><p>iluminados ou durante o pôr do sol.</p><p>b. Você pode usar um ISO moderado quando a luz natural começa a</p><p>diminuir, mas você ainda quer manter a qualidade da imagem</p><p>relativamente alta.</p><p>3. ISO Alto (3200 ou mais):</p><p>a. Usado em condições de pouca luz, como fotografia noturna ou em locais</p><p>internos mal iluminados.</p><p>b. Um ISO mais alto permite que você mantenha uma velocidade de</p><p>obturador rápida o suficiente para evitar desfoque, mas em troca, pode</p><p>haver mais ruído na imagem.</p><p>→A Relação entre ISO, Abertura e Velocidade do Obturador:</p><p>• ISO, abertura e velocidade do obturador trabalham juntos para controlar a</p><p>exposição de uma imagem.</p><p>o Se você aumentar o ISO, poderá usar uma velocidade do obturador mais</p><p>rápida ou uma abertura menor (maior f-stop) para evitar que a imagem</p><p>fique superexposta em condições de muita luz.</p><p>o Se você reduzir o ISO, precisará compensar com uma abertura maior</p><p>(menor f-stop) ou uma velocidade de obturador mais lenta para capturar</p><p>luz suficiente.</p><p>→ Desvantagens do ISO Alto:</p><p>• Ruído: Um dos maiores problemas de aumentar o ISO é o ruído digital. Este ruído</p><p>aparece como pequenos pontos ou granulação na imagem, reduzindo a nitidez</p><p>e a qualidade geral.</p><p>• Menor faixa dinâmica: Com ISO alto, a câmera pode ter mais dificuldade para</p><p>capturar detalhes tanto nas áreas muito claras quanto nas muito escuras,</p><p>limitando a faixa dinâmica da foto.</p><p>→ Como Escolher o ISO:</p><p>• Iluminação forte (dia, ao ar livre): Use o ISO mais baixo possível (ISO 100-200)</p><p>para maximizar a qualidade da imagem.</p><p>• Luz ambiente moderada (interior com luz natural ou à sombra): Um ISO médio</p><p>(ISO 400-800) pode ser suficiente.</p><p>• Baixa luz (noite, eventos internos mal iluminados): Aumente o ISO (ISO 1600 ou</p><p>mais), mas esteja ciente do aumento do ruído.</p><p>→ Resumo:</p><p>O ISO determina o quão sensível o sensor da câmera será à luz. Um ISO mais baixo é</p><p>ideal para condições de boa iluminação, enquanto um ISO mais alto é usado em</p><p>ambientes com pouca luz. No entanto, aumentar o ISO pode introduzir ruído na</p><p>imagem, então é sempre uma questão de equilibrar a exposição desejada com a</p><p>qualidade da imagem.</p><p>•Balanço de cores</p><p>O balanço de brancos (ou balanço de cores) é uma configuração de fotografia que ajuda</p><p>a ajustar as cores em uma imagem para que pareçam mais naturais e realistas. Essa</p><p>configuração é crucial porque diferentes fontes de luz têm temperaturas de cor</p><p>diferentes, o que pode afetar a aparência das cores em suas fotos.</p><p>→ O que é Temperatura de Cor?</p><p>• A temperatura de cor é medida em Kelvins (K) e descreve a cor da luz emitida</p><p>por uma fonte. Algumas temperaturas de cor comuns incluem:</p><p>o Luz do dia (aproximadamente 5500K a 6500K): Tem uma tonalidade</p><p>neutra.</p><p>o Luz incandescente (aproximadamente 2500K a 3000K): Produz uma luz</p><p>amarelada.</p><p>o Luz fluorescente (aproximadamente 4000K a 5000K): Pode ter uma</p><p>tonalidade verde ou azulada.</p><p>o Sombra (aproximadamente 7000K): Pode ser mais azulada devido à luz</p><p>refletida do céu.</p><p>→ Como Funciona o Balanço de Brancos?</p><p>O balanço de brancos ajusta as cores de sua imagem com base na fonte de luz</p><p>predominante, garantindo que os brancos na foto realmente apareçam como brancos,</p><p>e não amarelados ou azulados.</p><p>• Configurações Automáticas: A maioria das câmeras possui um modo automático</p><p>que tenta detectar a luz da cena e ajusta o balanço de brancos</p><p>automaticamente. Porém, isso pode nem sempre ser preciso, especialmente em</p><p>situações de iluminação complexa.</p><p>• Configurações Manuais:</p><p>o Luz do Dia: Usada em condições de luz natural, ao ar livre.</p><p>o Nublado: Para dias nublados, que têm uma luz mais suave e fria.</p><p>o Incandescente: Para lâmpadas de luz quente, que tendem a produzir uma</p><p>tonalidade amarelada.</p><p>o Fluorescente: Para luz fluorescente, que pode dar um tom esverdeado às</p><p>imagens.</p><p>o Personalizado: Você pode configurar manualmente o balanço de brancos,</p><p>fotografando uma folha de papel branco ou cinza sob a luz da cena que</p><p>está fotografando. A câmera então ajustará o balanço de brancos com</p><p>base nessa referência.</p><p>→Efeitos do Balanço de Brancos:</p><p>• Cor Realista: Um balanço de brancos correto garante que as cores apareçam</p><p>naturais. Por exemplo, uma camiseta vermelha deve parecer realmente</p><p>vermelha, e não laranja ou azul.</p><p>• Efeitos Criativos: Às vezes, os fotógrafos usam um balanço de brancos incorreto</p><p>deliberadamente para criar um efeito de cor específico. Por exemplo, um</p><p>balanço de brancos mais frio (usando uma configuração de luz do dia em uma</p><p>cena iluminada por lâmpadas incandescentes) pode dar uma aparência mais</p><p>dramática e estilizada.</p><p>→ Resumo:</p><p>O balanço de brancos é essencial para garantir que as cores em suas fotos sejam</p><p>fiéis à</p><p>cena real. Aprender a usar essa configuração pode melhorar significativamente a</p><p>qualidade de suas imagens, tornando-as mais agradáveis e naturais. Se você estiver</p><p>usando uma câmera DSLR ou uma câmera sem espelho, experimente diferentes</p><p>configurações de balanço de brancos e veja como elas afetam suas fotos!</p><p>•Fotometria</p><p>A fotometria é a técnica que mede a intensidade da luz em uma cena e ajuda os</p><p>fotógrafos a determinar a exposição adequada para suas fotos. Ela é fundamental para</p><p>garantir que as imagens não fiquem superexpostas (muito claras) ou subexpostas</p><p>(muito escuras).</p><p>• Objetiva Macro X Teleobjetiva X Objetiva</p><p>→As objetivas macro</p><p>são projetadas para fotografia de proximidade extrema, permitindo capturar pequenos</p><p>detalhes com alta nitidez. Elas são ideais para fotografar objetos pequenos, como</p><p>flores, insetos, joias ou texturas.</p><p>Permitem foco muito próximo do objeto, com uma taxa de ampliação de 1:1 (ou seja,</p><p>o tamanho do objeto na foto é o mesmo que o tamanho real no sensor da câmera).</p><p>A profundidade de campo é muito rasa, exigindo que o fotógrafo ajuste a abertura e o</p><p>foco com precisão.</p><p>→ A teleobjetiva</p><p>é uma lente com distância focal longa que permite fotografar objetos distantes com</p><p>aproximação. Elas são usadas para capturar sujeitos que estão longe, mantendo-os em</p><p>foco e isolando-os do fundo. Fotografia de esportes, vida selvagem, eventos e retratos</p><p>de longa distância.</p><p>Lentes teleobjetivas geralmente têm uma distância focal a partir de 85mm e podem</p><p>chegar até 800mm ou mais.</p><p>A profundidade de campo é menor quanto maior for a distância focal, o que facilita o</p><p>desfoque do fundo (bokeh), mesmo a distâncias maiores.</p><p>→Objetiva</p><p>é uma lente que oferece um campo de visão semelhante ao da visão humana, sem</p><p>distorções significativas. Sua distância focal, em uma câmera full-frame (sensor de</p><p>35mm), geralmente fica em torno de 50mm, o que é considerado próximo ao que o</p><p>olho humano enxerga de forma natural. Por isso, é chamada de "normal" ou "padrão".</p><p>Campo de visão natural: Oferece uma perspectiva semelhante à que os olhos humanos</p><p>percebem, sem exagerar distâncias (como acontece em lentes grande angulares) nem</p><p>comprimir a imagem (como acontece com teleobjetivas).</p><p>Distância focal: Em câmeras full-frame, uma objetiva normal tem em torno de 50mm</p><p>de distância focal. Em câmeras com sensores cropados (APS-C), uma lente de 35mm</p><p>costuma ser considerada equivalente a uma objetiva normal.</p><p>Abertura versátil: Muitas objetivas normais têm aberturas amplas (como f/1.8 ou f/1.4),</p><p>o que permite um excelente controle sobre a profundidade de campo, além de ser útil</p><p>em condições de baixa luminosidade.</p><p>Distorção mínima: Ao contrário de lentes grande angulares, a objetiva normal não</p><p>distorce muito a imagem, preservando as proporções naturais dos objetos e pessoas</p><p>fotografados.</p><p>Usos comuns:</p><p>Retratos: Embora não isole o fundo tanto quanto uma teleobjetiva, a lente normal pode</p><p>criar belos retratos, especialmente com a abertura mais ampla (como f/1.8),</p><p>proporcionando um fundo suave (bokeh).</p><p>Fotografia de rua: A lente normal é muito usada na fotografia de rua porque capta cenas</p><p>da maneira que os olhos humanos as veriam, tornando as imagens mais naturais.</p><p>Fotografia geral: É uma lente muito versátil, adequada para uma ampla gama de</p><p>situações, incluindo paisagens, viagens e fotografia do dia a dia.</p><p>A objetiva de 50mm (em full-frame) é um dos modelos mais populares de lentes, sendo</p><p>leve, compacta, com preço acessível e excelente qualidade de imagem.</p><p>•Lente fixas X lentes zooms</p><p>A maior parte das objetivas em uso hoje em dia é zoom, que propiciam uma série de</p><p>diferentes distâncias focais sem a necessidade de trocar de objetiva. Mas as câmeras</p><p>com objetivas intercambiáveis ainda podem usar objetivas com uma única distância</p><p>focal (objetivas fixas) usadas como alternativas as objetivas zoom.</p><p>→ As lentes fixas possuem uma única distância focal (por exemplo, 35mm, 50mm,</p><p>85mm). Ou seja, você não pode ajustar o "zoom" diretamente na lente — para se</p><p>aproximar ou afastar do sujeito, você precisa mover a câmera fisicamente.</p><p>Qualidade de imagem superior: Como as lentes fixas são projetadas para uma única</p><p>distância focal, elas costumam oferecer imagens mais nítidas, com melhor contraste e</p><p>menos distorção.</p><p>Aberturas maiores: Lentes fixas geralmente têm aberturas maiores (f/1.8, f/1.4, f/2.8),</p><p>o que permite maior entrada de luz, excelente para fotos com baixa luminosidade e</p><p>para criar fundos desfocados (bokeh).</p><p>Menor peso e tamanho: Por terem uma construção mais simples, essas lentes tendem</p><p>a ser menores e mais leves, facilitando o transporte e manuseio.</p><p>→Lentes zoom oferecem uma faixa de distâncias focais em uma única lente (por</p><p>exemplo, 24-70mm, 70-200mm). Isso significa que você pode "aproximar" ou "afastar"</p><p>do sujeito sem mover a câmera, apenas ajustando o anel de zoom.</p><p>Qualidade de imagem um pouco inferior: Embora as lentes zoom modernas tenham</p><p>ótima qualidade, em termos de nitidez, contraste e distorção, as lentes fixas geralmente</p><p>oferecem resultados melhores por serem otimizadas para uma única distância focal.</p><p>Aberturas menores: Lentes zoom tendem a ter aberturas máximas menores (como</p><p>f/3.5-5.6), o que pode limitar a profundidade de campo e o desempenho em baixa</p><p>luminosidade, exceto nos modelos zoom de alta qualidade, que mantêm uma abertura</p><p>constante (como f/2.8).</p><p>•Distancia focal</p><p>A distância focal de uma lente é a medida (em milímetros) entre o ponto de</p><p>convergência da luz dentro da lente e o sensor da câmera (ou filme), quando o objeto</p><p>está em foco. Ela é um dos principais fatores que determinam o campo de visão e o</p><p>nível de ampliação de uma imagem.</p><p>→Como Funciona a Distância Focal:</p><p>• Distância focal curta (como 14mm, 24mm):</p><p>o Lentes de distância focal curta (também chamadas de grande angulares)</p><p>capturam um campo de visão mais amplo, permitindo incluir mais</p><p>elementos na cena.</p><p>o Elas são ideais para paisagens, fotos de arquitetura ou qualquer situação</p><p>onde você quer incluir um grande cenário.</p><p>o Essas lentes também podem introduzir um pouco de distorção,</p><p>especialmente nas bordas da imagem, o que pode fazer com que os</p><p>objetos pareçam alongados ou inclinados.</p><p>• Distância focal longa (como 85mm, 200mm):</p><p>o Lentes de distância focal longa (chamadas de teleobjetivas) capturam um</p><p>campo de visão mais estreito, "aproximando" o objeto, como se você</p><p>estivesse mais perto dele.</p><p>o São usadas para isolar o sujeito e trazer detalhes distantes para mais</p><p>perto, sendo ideais para esportes, vida selvagem ou retratos.</p><p>o Essas lentes também produzem uma profundidade de campo rasa, o que</p><p>significa que o fundo geralmente ficará desfocado, ajudando a destacar o</p><p>sujeito da cena.</p><p>Exemplos de Distâncias Focais:</p><p>1. 14mm a 35mm:</p><p>a. Lentes grande angulares. Usadas para paisagens, arquitetura e fotos de</p><p>grupo, onde é importante capturar uma grande parte da cena.</p><p>2. 50mm:</p><p>a. Considerada uma lente normal em câmeras full-frame, pois oferece um</p><p>campo de visão semelhante ao olho humano. É muito versátil para</p><p>retratos, fotografia de rua e cenas do dia a dia.</p><p>3. 85mm a 135mm:</p><p>a. Lentes telefoto curtas, populares para retratos. Elas proporcionam um</p><p>bom isolamento do fundo e evitam distorção nas proporções do rosto,</p><p>mantendo uma aparência natural.</p><p>4. 200mm ou mais:</p><p>a. Teleobjetivas. Usadas para capturar objetos distantes, como animais</p><p>selvagens ou em eventos esportivos. Elas "aproximam" visualmente o</p><p>sujeito e são ótimas para capturar detalhes de longe.</p><p>→ Como a Distância Focal Afeta a Imagem:</p><p>1. Campo de visão: Quanto menor a distância focal, mais ampla é a área que você</p><p>pode capturar em uma única foto. Quanto maior a distância</p><p>focal, mais limitada</p><p>será a área capturada, mas o objeto parecerá mais próximo.</p><p>2. Ampliação: Lentes com distâncias focais mais longas ampliam a imagem, o que</p><p>faz parecer que o objeto está mais perto. Lentes grande angulares, por outro</p><p>lado, têm um efeito de "afastamento".</p><p>3. Distorção: Lentes grande angulares podem distorcer linhas retas, fazendo-as</p><p>parecer curvas, especialmente nas bordas da imagem. Lentes teleobjetivas, por</p><p>outro lado, comprimem a perspectiva, fazendo com que os objetos pareçam</p><p>mais próximos uns dos outros.</p><p>→Resumo:</p><p>A distância focal afeta a maneira como você captura a cena, influenciando o campo de</p><p>visão, o grau de ampliação e a forma como os objetos aparecem em relação uns aos</p><p>outros. Lentes com distâncias focais diferentes são escolhidas com base no tipo de</p><p>fotografia desejada, como capturar uma paisagem ampla ou isolar um sujeito distante.</p><p>►Composição</p><p>Compor uma imagem é organizar conteúdo no enquadramento. O enquadramento</p><p>corresponde ao espaço da realidade visível representado na fotografia, e ainda, o</p><p>enquadramento concretiza-se num plano.</p><p>A composição fotográfica é a ordem dos elementos, do primeiro plano e dos motivos</p><p>que inclui a textura, equilíbrio de cores, luz e formas entre outras variáveis que</p><p>combinadas formam uma imagem comunicativa e agradável de ser ver.</p><p>•Plano:</p><p>O plano determina o espaço disponível para os elementos no enquadramento.</p><p>Plano geral: planos abertos.</p><p>Plano de conjunto: planos abertos mais fechados. envolve capturar uma cena de forma</p><p>a incluir o sujeito principal, mas também fornecer contexto ao seu redor. O plano de</p><p>conjunto tem uma abordagem mais equilibrada, com um cenário que complementa o</p><p>sujeito,</p><p>Plano médio: planos objetivantes: foca mais no sujeito, mas ainda inclui algum contexto</p><p>do fundo. tende a fazer do sujeito a principal atração, mas sem ignorar o fundo.</p><p>Grande plano: planos fechados, close-up, detalhes.</p><p>•Ângulos de tomada da imagem:</p><p>O ângulo refere-se à posição da câmera em relação ao sujeito. Ele determina como a</p><p>cena é vista e pode influenciar a percepção do espectador sobre o sujeito e a situação.</p><p>•Enquadramento:</p><p>Principais regras e tendencias: Regra dos terços-outro, enquadramento em</p><p>enquadramento (tendencia), centramento visual (regra), centramento geométrico</p><p>(regra), composição simétrica (tendencia), composição radial (tendencia) sobreposição</p><p>(tendencia), composição horizontal (tendencia) composição vertical (tendencia),</p><p>composição diagonal (triangulo de ouro regra) composição em círculo (tendencia)</p><p>sombras (tendencia), reflexos (tendencia), plano de fundo (tendencia)</p><p>→Regra dos terços: Os quatros pontos de interseção chamados pontos de interesse,</p><p>são pontos de maior impacto visual na sua fotografia. Ao fotografar, coloque o assunto</p><p>principal e outros motivos de interesse nos pontos de intercepção das linhas ou</p><p>seguindo as mesmas.</p><p>Quando centrar o tema</p><p>Existe algumas situações em que colocar o assunto no centro da imagem resulta bem.</p><p>Por exemplo, nas seguintes situações: close up, macro.</p><p>Quando fotografamos uma pessoa, animal ou insecto, em close-up, não há mal em</p><p>colocar o sujeito no centro.</p><p>→Centramento geométrico: Quando colocamos o assunto da imagem no centro do</p><p>enquadramento, que é o centro da imagem.</p><p>→Centramento visual: Quando colocamos o assunto da imagem acima do centro de</p><p>enquadramento.</p><p>→Composição diagonal: triângulos de ouro</p><p>Onde as linhas diagonais prevalecem, triangulo consiste em traçar uma linha diagonal</p><p>de extremidade a outra do enquadramento e, com uma segunda linha, achar o ponto</p><p>de interesse da imagem. A linha diagonal representa o dinamismo da imagem e ao, se</p><p>encontrar com a segunda linha, o ponto de interesse está formado.</p><p>Fotografia publicitária</p><p>A criação da imagem publicitária moderna é fruto do trabalho que fotógrafos e</p><p>desenhistas de vanguarda produziram no campo comercial, assim como da influência</p><p>do retrato de glamour. Por outro lado, a imagem publicitária se encontra fortemente</p><p>codificada segundo os códigos estabelecidos ja na arte do renascimento.</p><p>•Desing</p><p>O design teve papel importante, na produção de cartazes com uso dos recursos</p><p>fotográficos, adotando diversas formas, com diferentes estilos, o design teve o seu</p><p>potencial de persuasão e as possibilidades de novas ações comunicativas aumentadas</p><p>exponencialmente.</p><p>A publicidade, associada ao Desing, logo explora a força da imagem fotográfica em</p><p>apelos, para motivar o consumo e passa a empregá-la com o objetivo de vitalizar as</p><p>mensagens contidas em peças gráficas.</p><p>A fotografia é sempre um discurso visual. Ao passo em que a fotografia publicitária</p><p>incorpora a linguagem cinematográfica, percebe-se uma mudança dessa linguagem</p><p>visual.</p><p>No sex XIX e XX, nota-se a inserção de desenhos e ilustrações nas propagandas</p><p>impressas.</p><p>Nota-se, então, uma mudança de enquadramento do grande do plano geral, para o</p><p>close. Constata-se o emprego da pose dos objetos além da pose de modelos humanos.</p><p>Os fotografos, empregam sequencias de cenas na composição do texto visual e</p><p>exploram novos ângulos e enquadramentos que dão destaque a pequenos detalhes dos</p><p>objetos.</p><p>A mensagem não apresenta apenas um produto em si, mas inserido em um ambiente</p><p>de consumo.</p><p>Nesse período há uma crescente imigração de designers europeus para os eua, que</p><p>levam consigo a influência da vanguarda europeia na linguagem gráfica. Essa vanguarda</p><p>é sedimentada nas bases da escola de bauhaus, o construtivismo russo e escola suíça.</p><p>A linguagem, a enunciação, as mídias e a forma de consumo modificaram</p><p>drasticamente em pouco mais de um século e um dos frutos desse novo cenário é a</p><p>→fotografia expandida: podemos compreendê-la mais como conceitos que expressam</p><p>ideias e como dilatações visuais de questões subjetivas, plenas de inquietações, ruídos,</p><p>incompletudes, ausências, fragmentações, simultaneidade e desconstruções; tudo</p><p>articulado em uma nova espécie de narrativa visual criadora de uma atmosfera de</p><p>encantamento.</p><p>pode significar ainda uma releitura do mundo, dando as imagens já produzidas novos</p><p>sentidos perceptivos e interpretativos, através de técnicas de apropriação. Uma</p><p>possibilidade de expressão que foge da hemogeneidade visual repetida à exaustão.</p><p>Uma espécie de resistência e libertação.</p><p>“A fotografia expandida é um conceito que vai além da fotografia tradicional, ampliando</p><p>os limites do que é considerado uma fotografia, tanto em termos de técnica quanto de</p><p>abordagem conceitual. Ela explora o diálogo entre a imagem fotográfica e outras</p><p>formas de arte, suportes e processos, criando novas maneiras de experimentar e</p><p>entender o meio fotográfico.”</p><p>•Poéticas computacionais que enunciam</p><p>Referem-se à criação artística que utiliza algoritmos, programação e tecnologias digitais</p><p>como ferramentas centrais para produzir ou modificar obras, explorando o potencial</p><p>expressivo e criativo dos sistemas computacionais. O termo "poética" aqui não está</p><p>restrito à poesia literária, mas sim à capacidade de uma obra de arte ou processo</p><p>criativo evocar emoções, significados ou experiências estéticas. Quando falamos em</p><p>poéticas computacionais que "enunciam", estamos lidando com a ideia de que essas</p><p>obras ou práticas expressam algo, seja uma mensagem, uma reflexão ou uma crítica.</p><p>Poética articula o caráter operativo e histórico, propondo ideais e programas artísticos.</p><p>Deste modo, poética diz do fazer artístico, enquanto proposição ou programa para se</p><p>alcançar a tecitura de um trabalho.</p><p>As poéticas buscam, além de uma metalinguagem um retorno ou avanço ao dado</p><p>sensível na ordem visual e ou sonora, visto o domínio ja conquistado da própria</p><p>tecnologia.</p><p>•Nova imagem publicitária</p><p>A publicidade utiliza-se largamente da fotografia, alimenta o indivíduo com sedução e</p><p>emoções, impondo-lhe, valores, representações sociais,</p><p>estilos de vida e ainda</p><p>favorecendo as relações sociais.</p><p>Vinculada a uma área que vem passando por inumeras transformações teóricas,</p><p>estéticas, de produção e de práticas de consumo, a fotografia ligada a publicidade já</p><p>não pode mais ser reduzida à mera ferramenta de relação transitiva à venda de</p><p>produtos, serviços e ideias.</p><p>A nova imagem publicitária não é só plástica, dispositivo, morfologia, super-pixelização,</p><p>tecnologia, poética computacional, aninhamento de linguagens, apropriadora de</p><p>devices, mas também e, principalmente, força motriz das relações sociais.</p><p>Nesse sentido, essa nova imagem publicitária é o alinhamento de múltiplas linguagens</p><p>(elementos gráficos, desenho, pintura, fotografia, animação e aúdio) desenvolvida para</p><p>uma infinidade de dispositivos, com o objetivo de incentivar as relações humanas tendo</p><p>como base a autonomia dos sentidos de uso elaborados pelos indivíduos, que por isso</p><p>precisa se desvincular da transitividade da venda de produtos, serviços e ideias. Essa</p><p>compreensão não é simples. Também não é quando consideramos a imagem</p><p>publicitária complexa um conteúdo liquido, dinâmico e efêmero.</p><p>O campo de publicidade tem necessidade de tornar crível e atingível o sonho. A</p><p>operacionalização do aninhamento das linguagens trouxe muitos avanços e também o</p><p>fôlego que a fotografia publicitária precisava.</p><p>►Tendências contemporâneas da fotografia publicitária:</p><p>1)Assimilação com a realidade: a estética do doméstico</p><p>Definição: Essa tendência refere-se ao uso de uma estética que imita o cotidiano e o</p><p>comum, trazendo uma sensação de realismo às imagens publicitárias. A fotografia</p><p>publicitária muitas vezes utiliza cenas "domésticas" ou "cotidianas" para gerar uma</p><p>conexão emocional com o público. Ao retratar cenários e situações comuns, as</p><p>campanhas criam um senso de proximidade e familiaridade.</p><p>Aplicação na Fotografia Publicitária: A estética do doméstico pode ser vista em</p><p>campanhas que valorizam a simplicidade da vida diária. Em vez de usar cenários</p><p>glamorosos e altamente produzidos, essas fotografias tentam capturar momentos</p><p>autênticos, como uma família em casa, pessoas cozinhando, ou interações</p><p>espontâneas.</p><p>2)Teatralidade e paródia: a fotografia construída.</p><p>Definição: Este conceito envolve a criação deliberada de fotografias altamente</p><p>encenadas e estilizadas, muitas vezes exageradas ou caricatas, com forte carga de</p><p>teatralidade e paródia. A fotografia construída significa que nada é deixado ao acaso;</p><p>cada elemento é pensado para gerar impacto visual ou provocar uma resposta do</p><p>espectador.</p><p>Aplicação na Fotografia Publicitária: Aqui, os fotógrafos criam imagens artificiais que</p><p>muitas vezes brincam com temas ou exageram elementos para gerar humor, ironia ou</p><p>crítica social. Em campanhas publicitárias, esse estilo pode ser usado para criar um</p><p>senso de fantasia ou destacar de forma exagerada os atributos de um produto.</p><p>3)Da fotomontagem ao photoshop: hiperbole, metáforas e surrealismos.</p><p>Definição: Com o avanço das tecnologias digitais, como o Photoshop, as fotomontagens</p><p>passaram a ser ferramentas poderosas na fotografia publicitária para criar imagens</p><p>surreais, hiperbolizadas ou metafóricas. Essa tendência explora a manipulação da</p><p>realidade para criar efeitos dramáticos, impossíveis no mundo real.</p><p>Aplicação na Fotografia Publicitária: Campanhas que usam esse conceito criam imagens</p><p>impossíveis ou exageradas, frequentemente utilizando metáforas visuais para</p><p>transmitir a mensagem. Por exemplo, uma marca de carro pode retratar um veículo</p><p>atravessando uma montanha de lava, metaforizando sua resistência e durabilidade. Ou</p><p>uma campanha de perfumes pode usar elementos visuais surreais, como flores</p><p>gigantes, para evocar sensações olfativas e emocionais.</p><p>4)Quebra dos limites: fragmentação do plano e polivalência dos significados.</p><p>Definição: Este conceito trata da ideia de fragmentar a imagem ou o plano fotográfico</p><p>em partes que desafiam o olhar do espectador, criando uma multiplicidade de</p><p>interpretações. A fragmentação pode ser física, como na colagem, ou digital, através da</p><p>manipulação de imagens. O objetivo é criar uma narrativa visual que não seja linear e</p><p>permita ao espectador descobrir múltiplos significados em uma única imagem.</p><p>Aplicação na Fotografia Publicitária: Em campanhas, isso pode ser utilizado para criar</p><p>imagens complexas, que exigem uma interpretação mais profunda por parte do</p><p>público. A fragmentação visual pode criar uma sensação de movimento, transformação</p><p>ou múltiplas perspectivas de um mesmo tema. Marcas que desejam transmitir</p><p>mensagens sofisticadas ou multilaterais podem usar essa técnica para incentivar o</p><p>público a refletir sobre a imagem em diferentes níveis.</p><p>►Fotografia comercial e publicitária, e editorial</p><p>→Fotografia comercial: abrange todo tipo de imagens criadas com finalidade comercial,</p><p>fotografia de coisas que são pra vender.</p><p>“a fotografia comercial ocupa um setor amplo das artes fotográficas aplicadas e lidas</p><p>com imagens que requerem diferentes níveis de criatividade. Em um extremo estão</p><p>mundo repetitivo e convencional da fotografia par catálogos e embalagens. No outro</p><p>está o aparente glamour e a criatividade do motor da indústria publicitária, incluindo o</p><p>amplo campo de fotografia de moda”</p><p>“A fotografia de produtos e embalagens, é a arte de fazer com que um produto apareça</p><p>da melhor maneira possível, mostrando as qualidades que o tornam desejáveis com o</p><p>apoio de adereços e cenários (para o contexto), bem como de iluminação (para realçar</p><p>as qualidades físicas, como exemplo, a cor e a textura) A informação sobre o produto</p><p>raramente é transmitida nessas imagens, feitas com a intenção de nos fazer desejar o</p><p>produto representado até o ponto de nos impulsionar a comprá-lo.</p><p>→Fotografia editorial: são as imagens que estão em um artigo de uma publicação, mas</p><p>também podem estar sozinhas e envolver uma narrativa ou delinear um conceito</p><p>criativo. Muitas vezes no campo da publicidade, são imagens “não pagas” para</p><p>fotógrafos, principalmente quando essas imagens são para capas de revistas de moda,</p><p>quando o retorno sobre a visibilidade do trabalho já compensa qualquer tipo de</p><p>pagamento.</p><p>•Gêneros da fotografia publicitária</p><p>→Natureza morta →Retratos</p><p>→Complementos de moda →Efeitos especiais</p><p>→Moda →Editorial (revista)</p><p>→Industrial →Capas (cd, livro)</p><p>→Veiculos →Embalagens</p><p>►Planos e ângulos na fotografia publicitária</p><p>O estudo sobre planos e ângulos está vinculado ao contexto básico do campo da</p><p>fotografia, mas é necessário compreender as funções linguísticas quando relacionados</p><p>à publicidade.</p><p>Por uma estratégia linguística ligada à objetividade e expressividade, na publicidade é</p><p>comum o uso do plano médio e o grande plano e comum o uso do ângulo normal (em</p><p>frente)</p><p>→Planos: determina o espaço disponível para os elementos no enquadramento</p><p>1)Plano geral: são planos abertos, fundamentalmente informativos, e servem,</p><p>principalmente para situar o observador mostrando uma localização concreta ou a</p><p>relação entre personagem e local concreto.</p><p>2)Plano de conjunto: planos mais fechados, onde se distinguem os intervenientes da</p><p>ação e a própria ação com facilidade e por inteiro.</p><p>3)Plano médio: servem para relacionar os objetos/ sujeitos, aproximando-se de uma</p><p>visão objetiva da realidade; um plano médio mais aberto pode considerar-se um plano</p><p>de três quartos ou plano americano; um plano médio mais fechado pode considerar-se</p><p>um plano próximo.</p><p>4)Grande plano (closeup): enfatizam particularidades (um rosto, uma janela)</p><p>frequentemente mais expressivos do que informativos, embora também sejam menos</p><p>polissêmicos do que os planos gerais, já que estes possuem mais elementos</p><p>para</p><p>consumo do observador. Quando o grande plano é muito fechado, denomina-se</p><p>primeiríssimo plano e ainda existe o plano detalhe.</p><p>→Ângulos</p><p>plano baixo contra pongê (em frente em baixo) ,plano normal (em frente), plano alto</p><p>plongê (em frente em cima), plano longê absoluto (em cima no meio).</p><p>Pode se usar o plano baixo (contra plongé) para criar uma ideia de onipotência.</p><p>Pode se usar o plano alto (plongê) para criar uma ideia de alguém que observa, que</p><p>vitimiza alguém, que inferioriza algo/alguém, que domina a situação.</p><p>Pode se usar o plano alto plongê e plongê absoluto para imitar o olhar do consumidor</p><p>na publicidade de alimentos.</p><p>*Os objetos não escapam das estratégias linguísticas dos planos e ângulos.</p><p>Retrato e moda</p><p>As primeiras fotografias de moda tiveram origem nos retratos fotográficos do século</p><p>XIX e nas gravuras de moda.</p><p>Desde o final da déc de 1850, as damas da sociedade, debutantes e atrizes não</p><p>poderiam deixar de posar de corpo inteiro em seus melhores trajes nos estúdios de</p><p>fotógrafos de retratos comerciais de alta classe.</p><p>O surgimento da fotografia de moda como um gênero distinto no inicio do séc. XX</p><p>ocorreu paralelamente ao florescimento da indústria de revistas ilustradas.</p><p>Revistas como Vogue e Hapers bazaar empregaram algum dos fotógrafos de arte mais</p><p>famosos do período.</p><p>Antes do advento da fotografia, revistas de modas eram raras e só com o</p><p>desenvolvimento do processo de tipografia na década de 1880 as revistas ilustradas se</p><p>tornaram comuns.</p><p>Vogue- existe mais de 100 anos, revista semanal de moda, da sociedade e do lado belo</p><p>da vida para um pequeno círculo seleto de nova iorquinos.</p><p>Pode-se entender a fotografia de moda não como pura documentação, pela imagem</p><p>de uma roupa, mas como transposição física da própria roupa, daquele evento que é a</p><p>roupa vestida.</p><p>Modalidades e funções conexas à presença do instrumento fotográfico no universo</p><p>comportamental.</p><p>Caras importantes:</p><p>→Richard avedon: retirou as modelos de dentro dos estúdios e as levou para as ruas de</p><p>paris, cafés e espetáculos. (dovima com elefantes vestido dior)</p><p>•Efeitos</p><p>→Jogo duplo: além de apresentar, ela representa, denotação e conotação + função de</p><p>realismo (ainda que seja fantasioso tem um pé na realidade) O autêntico jogo duplo</p><p>quer que o blefe permaneça nos limites da verossimilhança.</p><p>A sutileza do jogo duplo, acionado pela fotografia de moda, nasce, portanto, da</p><p>consciência de que não basta mostrar, mas também da intuição de que essa</p><p>insuficiência não pode ser preenchida com uma expansão exagerada do imaginário, que</p><p>é necessário construir um território intermediário, aparentemente confiado a um único</p><p>jogo, no qual o real se faça desejo e o desejo se torne possível.</p><p>→Obra e ou comportamento: perspectiva de obra de arte</p><p>→Corpo: comportamento é o que importa. Permite a saída do corpo ordinário (corpo</p><p>em ordem, ditado pela sociedade). O impacto do efeito corpo dever ser analisado sob</p><p>dois aspectos: um direto, imediato, aplicativo e outro mais geral, que age</p><p>indiretamente.</p><p>“Na moda, a fotografia permite a saída do corpo ordinário e a construção de uma nova</p><p>identidade de modo completamente livre e fantasioso.”</p><p>•No limits na fotografia de moda</p><p>Parte da fluidez de fronteiras, da desterritorialização de códigos e sentidos e se delineia</p><p>na corporeidade como artificio. Trata-se um ubercorpo que se evidencia em fotografias</p><p>de moda que revelam o pós-humano, a inversão do psicossocial e o excesso de</p><p>presença.</p><p>Direção de modelos</p><p>•Direção da luz:</p><p>1. Luz Frontal</p><p>Definição: A luz é posicionada diretamente em frente ao modelo, iluminando o rosto de</p><p>maneira uniforme e minimizando as sombras.</p><p>Efeito: Esse tipo de iluminação cria uma aparência suave, clara e lisonjeira, sem muitas</p><p>sombras ou contrastes acentuados. Ele reduz as imperfeições da pele e é amplamente</p><p>utilizado em fotos de beleza e moda quando se busca destacar o rosto de maneira</p><p>suave.</p><p>Aplicação: Luz frontal é ideal para criar um efeito natural e liso, frequentemente usado</p><p>em fotografias de cosméticos ou retratos que exigem uma aparência "perfeita".</p><p>2. Luz Lateral</p><p>Definição: A luz é posicionada ao lado do modelo, criando sombras em uma das</p><p>metades do rosto ou do corpo.</p><p>Efeito: Cria um contraste mais forte entre luz e sombra, enfatizando as texturas e os</p><p>contornos do rosto e do corpo. A luz lateral dá mais profundidade e tridimensionalidade</p><p>à imagem, criando uma sensação de drama e mistério.</p><p>Aplicação: Comum em fotos artísticas ou em sessões que buscam um visual mais</p><p>marcante e escultural. A luz lateral é excelente para destacar músculos ou</p><p>características faciais mais angulosas.</p><p>3. Luz de Contorno</p><p>Definição: A luz de recorte é colocada atrás ou ao lado do modelo para iluminar as</p><p>bordas externas do corpo ou do rosto, criando um contorno iluminado ao redor da</p><p>silhueta.</p><p>Efeito: Essa luz ajuda a separar o modelo do fundo, criando uma borda de luz ao redor</p><p>do corpo ou do rosto, que dá mais definição e destaque. Isso adiciona um toque de</p><p>profundidade à imagem e dá ao modelo uma sensação de destaque.</p><p>Aplicação: Usada em fotografia de moda para criar um visual mais dramático e</p><p>profissional, especialmente quando se deseja que o modelo se destaque do fundo</p><p>escuro.</p><p>4.Luz contra</p><p>A luz contra (ou contraluz) é uma técnica de iluminação na fotografia onde a fonte de luz</p><p>é posicionada atrás do sujeito em relação à câmera, iluminando-o de maneira oposta à</p><p>direção da captura da imagem. Isso cria uma série de efeitos dramáticos e</p><p>interessantes, especialmente em termos de silhuetas, contornos e atmosferas</p><p>envolventes.</p><p>5.Luz de topo</p><p>Luz de topo é uma técnica de iluminação na fotografia onde a fonte de luz é posicionada</p><p>diretamente acima do sujeito, iluminando-o de cima para baixo. Esse tipo de luz pode</p><p>criar sombras bastante marcantes, especialmente no rosto e no corpo, e é amplamente</p><p>usada para gerar um efeito dramático ou para destacar certos aspectos visuais da cena.</p><p>6.Luz baixo</p><p>Luz de baixo, também conhecida como iluminação ascendente, é uma técnica onde a</p><p>fonte de luz é posicionada abaixo do sujeito, iluminando-o de baixo para cima. Esse tipo</p><p>de iluminação é menos comum nas situações tradicionais de fotografia, pois cria um</p><p>efeito não natural e pode distorcer as características do rosto e do corpo, mas é</p><p>amplamente usada para efeitos dramáticos, assustadores ou misteriosos.</p><p>6.Luz rembrandt</p><p>Iluminação caracterizada pelo pequeno triângulo de luz embaixo do olho na face larga</p><p>do rosto.</p><p>7. Iluminação buttefly (paramount)</p><p>Iluminação borboleta é um tipo de iluminação glamourosa que usa luzes principal e de</p><p>enchimento altas e frontais, quase imitando um sol forte deverão. Esse era o tipo de luz</p><p>utilizado para produzir as fotografias dos cartazes de publicidade dos astros e estrelas</p><p>e hollywood.</p><p>É uma luz mais adequada para mulheres, já que enfatiza a estrutura do rosto: o ângulo</p><p>alto da luz realça com brilhos os olhos e maxilares.</p><p>A atitude reforça o conteúdo, e o conteúdo reforça a atitude.</p><p>→A Relação entre Velocidade do Obturador e Abertura do Diafragma:</p><p>→Como Funciona a Velocidade do Obturador:</p><p>Exemplos Práticos:</p><p>Resumo da Relação:</p><p>Como Funciona o ISO:</p><p>Exemplos de Uso do ISO:</p><p>→A Relação entre ISO, Abertura e Velocidade do Obturador:</p><p>→ Desvantagens do ISO Alto:</p><p>→ Como Escolher o ISO:</p><p>→ O que é Temperatura de Cor?</p><p>→Efeitos do Balanço de Brancos:</p><p>→ Resumo:</p><p>→Como Funciona a Distância Focal:</p><p>Exemplos de Distâncias Focais:</p><p>→ Como a Distância Focal Afeta a Imagem:</p>

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