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<p>Figura 36.12 Um filhote de babuíno amarelo (Papio cyanocephalus) monta como um jóquei em sua mãe. Mais</p><p>tarde, à medida que o filhote vai sendo desmamado, o vínculo entre a mãe e o filhote enfraquece e ela se recusa</p><p>a carregá-lo.</p><p>Das muitas outras vantagens da socialidade, observadas pelos etólogos, mencionamos somente algumas nessa breve</p><p>introdução: cooperação na caça ao alimento; aconchego para proteção mútua durante clima rigoroso; oportunidades para</p><p>divisão de trabalho, que é particularmente bem desenvolvida nos insetos sociais; e o potencial para aprendizagem e</p><p>transmissão de informação útil através de uma sociedade.</p><p>No Japão, observadores de uma colônia seminatural de macacos do gênero Macaca narraram um exemplo interessante de</p><p>aquisição e transmissão de tradição em uma sociedade. Em um alimentador, na praia, colocaram batatas-doces e trigo para os</p><p>macacos de uma colônia que vivia em uma ilha. Um dia, observaram uma jovem fêmea, chamada Imo, lavando a areia de uma</p><p>batata-doce na água do mar. O comportamento foi rapidamente imitado pelos companheiros da mesma idade de Imo e, depois,</p><p>pela mãe. Mesmo mais tarde, quando as jovens membros da tropa tornaram-se mães, elas entravam no mar para lavar suas</p><p>batatas; sua cria as imitava sem hesitação. A tradição tornou-se firmemente estabelecida na tropa (Figura 36.13).</p><p>Figura 36.13 Macaco-japonês lavando batatas-doces. A tradição iniciou-se quando uma jovem fêmea, chamada</p><p>Imo, começou a lavar a areia das batatas antes de comê-las. Os membros mais jovens da tropa rapidamente</p><p>imitaram o comportamento.</p><p>Alguns anos mais tarde, Imo, uma adulta, descobriu que podia separar o trigo da areia, jogando um punhado de trigo com</p><p>areia na água; ao deixar a areia afundar, ela podia apanhar os grãos flutuantes para comer. Novamente, em poucos anos, a</p><p>peneiração do trigo tornou-se uma tradição na tropa.</p><p>Os companheiros da mesma idade de Imo, e os indivíduos socialmente inferiores, copiaram suas inovações mais</p><p>prontamente. Os machos adultos, superiores de Imo na hierarquia social, não adotariam a prática, continuando a tirar</p><p>laboriosamente grãos úmidos de areia de suas batatas-doces e a explorar a praia atrás de grãos de trigo soltos.</p><p>A aquisição das habilidades de limpeza de alimento por Imo e seus companheiros mostrou que um ambiente social</p><p>fornece oportunidades de aquisição e partilha de comportamentos aprendidos complexos, que transcendem a simples</p><p>estampagem e habituação. Os comportamentos de limpeza de alimento de Imo revelam uma resposta condicionada, o</p><p>aprendizado de certos métodos que conduzem repetidamente ao resultado esperado, somado ao raciocínio e perspicácia para</p><p>avaliar quais os métodos úteis para a limpeza de vários itens alimentares.</p><p>A vida social também tem algumas desvantagens, se comparada com a existência solitária. As espécies que sobrevivem a</p><p>predadores potenciais, através da camuflagem, ganham por ser dispersas. Os grandes predadores beneficiam-se de uma</p><p>existência solitária por uma razão diferente: sua necessidade de um grande suprimento de presa. Assim, não existe uma</p><p>vantagem adaptativa dominante para a socialidade, que inevitavelmente desfavoreça o modo de vida solitário. As vantagens e</p><p>desvantagens dependem da situação ecológica.</p><p>Comportamento agonístico ou competitivo</p><p>Os animais podem competir por alimento, água, parceiros sexuais ou abrigo, quando esses recursos são limitados e, portanto,</p><p>valem uma luta. Muito do que os animais fazem para resolver a competição é chamado de agressão, que podemos definir</p><p>como uma ação física ofensiva, ou ameaça, para forçar outros a abandonar alguma coisa que possuam ou poderiam conseguir.</p><p>Muitos etólogos consideram a agressão como parte de uma interação um pouco mais abrangente, chamada de comportamento</p><p>agonístico (Gr. luta), que se refere a qualquer atividade relacionada com a luta, seja ela agressão, defesa, submissão ou fuga.</p><p>A maior parte dos encontros agressivos é desprovida da violência que geralmente associamos à luta. Muitas espécies têm</p><p>armas especializadas, como dentes, bicos, garras ou chifres afiados, usadas para se proteger ou predar outras espécies.</p><p>Embora sejam potencialmente perigosas, essas armas raramente são usadas de modo a infligir danos graves a membros de sua</p><p>própria espécie.</p><p>A agressão animal intraespecífica raramente resulta em dano ou morte, porque os animais evoluíram muitos displays de</p><p>ameaça ritualizados simbólicos, que carregam significados mutuamente compreensíveis para estabelecer uma hierarquia de</p><p>dominância na população. Um display ritualizado é um comportamento que foi modificado ao longo da evolução, para se</p><p>tornar cada vez mais efetivo como função comunicativa. Por meio da ritualização, movimentos ou características simples</p><p>tornam-se mais intensas, conspícuas, ou precisas, e adquirem uma função como sinal que reduz os equívocos. As lutas por</p><p>cópulas, alimento ou território transformam-se em torneios ritualizados, em vez de infindáveis batalhas sangrentas. Quando</p><p>caranguejos do gênero Uca (ver Figura 20.26C) disputam um território reprodutivo nas areias entremarés, suas grandes pinças</p><p>ficam apenas ligeiramente abertas. Mesmo durante lutas intensas, quando as pinças são usadas, os caranguejos agarram-se de</p><p>modo a evitar um dano recíproco. Ao competir por uma fêmea, machos de mambas negras, Dendroaspis polylepis, empregam</p><p>ataques estilizados enroscando-se uns nos outros; cada um tenta cabecear o outro, até que uma das cobras se cansa e foge. Os</p><p>rivais não se mordem. Os machos de muitas espécies de peixes lutam por fronteiras territoriais, exibindo o flanco, inflando-se</p><p>para se tornarem o mais ameaçadores possível. O conflito geralmente acaba quando um dos animais percebe sua inferioridade</p><p>óbvia na hierarquia social, e se retira. As girafas rivais travam disputas altamente simbólicas, nas quais dois machos ficam de</p><p>lado enroscando e desenroscando seus pescoços (Figura 36.14). Nenhum deles usa seus cascos potencialmente letais no outro,</p><p>e ninguém sai machucado.</p><p>Figura 36.14 Machos de girafa-masai, Giraffa camelopardalis, lutam por dominância social. Essas lutas são</p><p>altamente simbólicas, e raramente resultam em danos.</p><p>Assim, os animais lutam como se fossem programados por regras que evitem danos sérios. As lutas entre carneiros das</p><p>montanhas rivais são espetaculares para se assistir, e o som dos cornos se chocando pode ser ouvido a centenas de metros</p><p>(Figura 36.15), mas o crânio é tão bem protegido pelos cornos compactos, que só acidentalmente ocorre algum dano.</p><p>Entretanto, apesar dessas restrições, ocasionalmente os combates agressivos podem se transformar em lutas verdadeiras até a</p><p>morte do rival. Quando machos de elefantes africanos, Loxodonta africana, não conseguem resolver conflitos de dominância</p><p>com posturas rituais, sem usar força, podem recorrer a batalhas incrivelmente violentas, em que cada um tenta afundar suas</p><p>presas nas partes mais vulneráveis do corpo do oponente.</p><p>Figura 36.15 Macho do carneiro das montanhas, Ovis canadensis, luta por dominância social durante a estação</p><p>de acasalamento.</p><p>Entretanto, mais comumente, o perdedor de um combate ritualizado pode simplesmente fugir, ou sinalizar a derrota</p><p>mediante um ritual de subordinação especializado. Um provável perdedor ganha ao comunicar sua submissão o mais</p><p>rapidamente possível, evitando assim uma destruição. Esses displays de submissão, que sinalizam o fim de uma luta, podem</p><p>ser quase que o oposto dos displays de ameaça (Figura 36.16). No seu livro, The Expression of the Emotions in Man and</p><p>Animals (1872), Charles Darwin descreveu a natureza aparentemente oposta dos displays de ameaça e de apaziguamento</p><p>como o “princípio da antítese”. Até hoje, o princípio é aceito pelos etólogos.</p><p>O vencedor de uma competição agressiva é dominante em relação ao perdedor, o subordinado. Para o vitorioso, a</p><p>dominância significa maior acesso a todos os recursos disputados, que contribuem para o sucesso reprodutivo: alimento,</p><p>cópulas e território. Em uma espécie social, as interações de dominância frequentemente</p><p>formam uma hierarquia de</p><p>dominância. Um animal do topo vence os combates com todos os outros membros do grupo social; o segundo na hierarquia</p><p>vence todos, menos o indivíduo do topo da hierarquia.</p><p>Figura 36.16 O princípio da antítese de Darwin exemplificado pelas posturas dos cães. A. Um cão se aproxima</p><p>do outro com intenções hostis, agressivas. B. O mesmo cão em postura humilde e conciliatória. Os sinais de</p><p>display agressivo foram invertidos.</p><p>Essa hierarquia simples, ordenada, foi observada pela primeira vez em galinhas, Gallus gallus, por Schjelderup-Ebbe,</p><p>que a denominou hierarquia da “ordem das bicadas”. Uma vez estabelecida a hierarquia social, as bicadas reais diminuem e</p><p>são substituídas por ameaças, blefes e posturas de submissão. As galinhas e os galos dominantes conseguem acesso inconteste</p><p>a alimento e água, áreas de ciscagem e ao poleiro. O sistema funciona porque reduz tensões sociais, que viriam à tona</p><p>constantemente se os animais tivessem que lutar o tempo todo por recursos.</p><p>Nem todas as hierarquias de dominância têm indivíduos claramente dominantes e claramente subordinados. Em algumas</p><p>hierarquias, os animais dominantes são frequentemente desafiados por subordinados. Em qualquer ordem social, os</p><p>subordinados podem nunca se reproduzir e, em épocas de escassez de alimento, frequentemente são os primeiros a morrer.</p><p>Territorialidade</p><p>A posse de um território é outra faceta da socialidade em populações animais. Um território é uma área fixa cujos ocupantes</p><p>excluem intrusos da mesma espécie. Essa exclusão implica a defesa da área contra intrusos e em ser conspícuo nela. A defesa</p><p>territorial ocorre em inúmeros animais: insetos, crustáceos, peixes, anfíbios, lagartos, aves e mamíferos, incluindo humanos.</p><p>Algumas vezes, o espaço defendido move-se com o indivíduo. A distância individual, por exemplo, pode ser observada no espaçamento entre andorinhas ou pombos</p><p>em um fio metálico, gaivotas na praia ou pessoas em uma fila de ônibus.</p><p>Geralmente, a territorialidade é uma alternativa ao comportamento de dominância, embora ambos os sistemas possam</p><p>operar na mesma espécie. Um sistema territorial pode funcionar bem quando a população é pequena, mas pode desmoronar</p><p>com o aumento da densidade populacional e ser substituído por hierarquias de dominância, quando todos os animais ocupam</p><p>um espaço comum.</p><p>Como qualquer outra tentativa competitiva, a territorialidade tem custos e vantagens. É benéfica quando assegura acesso a</p><p>recursos limitados, a não ser que os limites territoriais não possam ser mantidos com pouco esforço. Os supostos benefícios</p><p>de um território são numerosos: acesso inconteste à área de forrageamento; aumento da atratividade para as fêmeas, reduzindo</p><p>assim os problemas de formação de pares, acasalamento e criação dos jovens; redução da transmissão de doenças; redução da</p><p>vulnerabilidade a predadores. As vantagens de possuir um território começam a declinar se o indivíduo tem que passar a</p><p>maior parte do tempo em disputas acerca das fronteiras com os vizinhos e outros intrusos.</p><p>A maior parte do tempo e da energia necessários para a territorialidade é despendida no início do estabelecimento do</p><p>território. Uma vez determinadas, as fronteiras tendem a ser respeitadas, e o comportamento agressivo diminui à medida que</p><p>os vizinhos territoriais começam a se reconhecer. Na verdade, os vizinhos podem parecer tão pacíficos, que um observador,</p><p>que não estava presente quando os territórios foram estabelecidos, pode concluir erroneamente que os animais não são</p><p>territoriais. Nos leões-marinhos de Galápagos, Zalophus wollebaeki, os machos dominantes com muitas fêmeas raramente</p><p>brigam com seus vizinhos, que possuem seus próprios territórios para defender. Entretanto, eles devem permanecer</p><p>constantemente vigilantes contra machos solteiros que desafiam seus privilégios de acasalamento, e um deles por fim o</p><p>acabará substituindo, normalmente em uns poucos meses.</p><p>As aves são conspicuamente territoriais. Por exemplo, um pardal-macho Melospiza melodia tem um território de</p><p>aproximadamente 0,30 ha. Em uma dada área, o número de pardais permanece aproximadamente o mesmo todo ano. A</p><p>população permanece estável porque os jovens ocupam os territórios dos adultos que morrem. Qualquer excedente na</p><p>população de pardais é excluído dos territórios e, portanto, incapaz de acasalar.</p><p>As aves marinhas, como gaivotas, atobás e albatrozes, ocupam colônias divididas em territórios muito pequenos, apenas</p><p>grandes o suficiente para a nidificação (Figura 36.17). Os territórios dessas aves não podem incluir seus locais de pesca, pois</p><p>todas forrageiam no mar, onde o alimento está sempre mudando de lugar e é partilhado por todas.</p><p>O comportamento territorial não é tão proeminente nos mamíferos como nas aves. Os mamíferos são menos móveis do</p><p>que aves, tornando mais difícil para eles patrulhar um território contra intrusos. Em vez disso, muitos mamíferos têm áreas de</p><p>vida (Capítulo 28). Uma área de vida é a área total que um indivíduo percorre durante suas atividades. Não é uma reserva</p><p>exclusiva e defendida, mas se sobrepõe às áreas de vida de outros indivíduos da mesma espécie.</p><p>Por exemplo, as áreas de vida de tropas de babuínos se sobrepõem extensivamente, embora uma pequena parte de cada</p><p>área torne-se o território reconhecido para uso exclusivo de cada tropa. As áreas de vida podem mudar consideravelmente de</p><p>acordo com as estações do ano. Uma tropa de babuínos pode ter que se mudar para uma nova área durante a estação seca, para</p><p>obter água e melhores pastagens. Antes de os seres humanos restringirem seus movimentos, os elefantes realizavam grandes</p><p>migrações sazonais pela savana africana, em busca de novas áreas de alimentação. Entretanto, em cada estação, as áreas de</p><p>vida estabelecidas são notavelmente consistentes em tamanho.</p><p>75) a) Características que permitem o desenvolvimento dos</p><p>ovos de tartaruga no meio terrestre:</p><p>-</p><p>-</p><p>desenvolvimento do embrião;</p><p>-</p><p>ovos de animais com desenvolvimento em ambiente</p><p>terrestre.</p><p>b) Uma diferença morfológica importante é encontrada nos</p><p>membros locomotores. Nas tartarugas marinhas, estes são</p><p>adaptados para a locomoção na água, em forma de remos.</p><p>c) Vários processos naturais podem contribuir para a</p><p>extinção de uma espécie:</p><p>-Sobreposição de nichos ecológicos que leva à competição</p><p>e que podem extinguir uma das espécies;</p><p>-</p><p>terremotos, queda de meteoritos, etc.</p><p>76) Os Cephalochordata, que embasam os estudos</p><p>evolutivos do táxon Vertebrata ou Craniata, apresentam</p><p>várias características comuns a este último táxon,</p><p>sendo, portanto, utilizados na compreensão da</p><p>monofilia do táxon Chordata. Como exemplo pode-se</p><p>citar a notocorda presente como esqueleto axial no</p><p>corpo;o tubo nervoso dorsal, as fendas branquais na faringe</p><p>e a cauda pósanal.Estas características estão presentes em</p><p>alguma fase do ciclo de vida e, portanto, embasam o</p><p>estudo das relações filogenéticas. A denominação do</p><p>táxon Cephalochordata refere-se à presença da notocorda</p><p>até a cabeça, ou região mais anterior do corpo. Assim,</p><p>a notocorda, característica que denomina o táxon, é</p><p>originada embriologicamente, na etapa de organogênese,</p><p>pois na etapa anterior, a gastrulação, os três folhetos</p><p>germinativos já foram determinados. No caso dos</p><p>cefalocordados, a notocorda é originada a partir de uma</p><p>evaginação da porção dorsal do arquêntero, ou intestino</p><p>primitivo, que se destaca e forma um bastão compacto ao</p><p>longo de toda a extensão do corpo do animal.</p><p>77) a)</p><p>Animal Filo Classe</p><p>Morcego Cordados Mamíferos</p><p>Rato Cordados Mamíferos</p><p>Barata Artrópodes Insetos</p><p>Mosquito Artrópodes Insetos</p><p>Formiga Artrópodes Insetos</p><p>Aranha Artrópodes Aracnídeos</p><p>Escorpião Artrópodes Aracnídeos</p><p>b) O organismo responsável pela transmissão da</p><p>Leptospira é o rato. A doença (leptospirose) pode ser</p><p>adquirida por ingestão de água contaminada por urina de</p><p>rato ou pelo contato com ela, o que ocorre, por exemplo no</p><p>caso de enchentes.</p><p>78) Alternativa: B</p><p>79) Alternativa: E</p><p>80) Considerando-se o aumento da temperatura global,</p><p>provocado pelo incremento do efeito estufa e de acordo</p><p>com os dados, aumentaria a proporção de fêmeas nascidas</p><p>nessas populações. No caso de aves, a determinação do</p><p>sexo dos descendentes não depende da temperatura;</p><p>esperam-se, portanto, a 38°C, 50% de cada um dos sexos.</p><p>81) a) Na fecundação interna, os gametas, para se</p><p>encontrarem, não mais dependem da água do meio externo.</p><p>O ovo com casca protege contra a desidratação; além disso,</p><p>a presença de anexos embrionários e a ausência de estádios</p><p>larvais aquáticos favorecem o desenvolvimento</p><p>embrionário em seu interior.</p><p>b) A alimentação, durante o desenvolvimento embrionário</p><p>dos répteis, é fornecida pelo vitelo da vesícula vitelínica,</p><p>enquanto os produtos da excreção nitrogenada ficam</p><p>depositados no interior da alantóide.</p><p>82) Alternativa: B</p><p>83) Resposta: 52</p><p>01-F</p><p>02-F</p><p>04-V</p><p>08-F</p><p>16-V</p><p>32-V</p><p>64-F</p><p>84) Na doença de Chagas ocorre comprometimento da</p><p>função cardíaca devido ao intenso processo inflamatório</p><p>local e morte do tecido muscular cardíaco.</p><p>O agente causador é o Trypanosoma cruzi, um protozoário</p><p>pertencente ao filo Mastigophora. O vetor é o Triatoma</p><p>infestans, pertencente ao filo dos Artrópodes, e o</p><p>hospedeiro é o homem, que pertence ao filo dos Cordados.</p><p>85) Os grupos presentes nos ramos à direita do ramo A são</p><p>deuterostômios, ou seja, durante o desenvolvimento</p><p>embrionário o blastóporo origina somente o ânus.</p><p>Os grupos presentes à direita do ramo B são protostômios;</p><p>nesse caso, o blastóporo origina a boca e o ânus.</p><p>O ramo marcado com a letra C tem somente um grupo que</p><p>apresenta notocorda, fendas branquiais e sistema nervoso</p><p>dorsal em pelo menos uma fase do desenvolvimento.</p><p>O grupo do ramo D apresenta exoesqueleto de quitina e</p><p>apêndices articulados como características exclusivas.</p><p>86) a) Considerando que a característica se relacione a</p><p>vertebrados, o grupo animal é o dos répteis, e o envoltório</p><p>protetor a que a questão se refere é o âmnio. A outra</p><p>característica reprodutiva desse grupo é a ocorrência de</p><p>fecundação exclusivamente interna. Em relação ao</p><p>desenvolvimento, podemos citar o ovo com casca e outros</p><p>anexos embrionários, como o cório e a alantóide.</p><p>b) O grupo é o das gimnospermas, cuja semente, que</p><p>contém o embrião, é envolvida por um tegumento protetor.</p><p>A outra característica reprodutiva desse grupo é a formação</p><p>do tubo polínico. A reserva alimentar representada pelo</p><p>endosperma haplóide garante o desenvolvimento inicial do</p><p>embrião.</p><p>87) a) Na evolução, a casca do ovo constitui um dos passos</p><p>mais importantes para a adaptação ao meio terrestre,</p><p>conferindo proteção especialmente contra perda de água. O</p><p>líquido amniótico, contido na bolsa, representa um meio</p><p>protetor contra a desidratação e permite que, nos primeiros</p><p>estádios do desenvolvimento, o embrião flutue, evitando</p><p>choques mecânicos e aderências que poderiam</p><p>comprometer a formação das estruturas do corpo.</p><p>b) Trata-se do endosperma triplóide (ou albúmen). Sua</p><p>função, tal qual a do vitelo contido no saco vitelínico, é a de</p><p>nutrir o embrião nos primeiros estádios do</p><p>desenvolvimento.</p><p>88) Alternativa: C</p><p>89)</p><p>a) A amostra 2 (ácido úrico) corresponde às excretas dos</p><p>pombos. O acido úrico é pouco tóxico e pode ser eliminado</p><p>com pouca água e, portanto, essa excreta é vantajosa em</p><p>ambientes terrestres. É uma adaptação à vida terrestre e ao</p><p>vôo.</p><p>b) A amostra 1 (amônia) corresponde às excretas dos</p><p>girinos e a Amostra 3 (uréia) corresponde às do sapo. O</p><p>tipo de substância excretada está relacionado com o</p><p>ambiente em que esses animais vivem pelo fato de os</p><p>girinos viverem sempre em ambientes aquáticos e os sapos,</p><p>em zonas terrestres e/ou aquáticas. Os girinos excretam</p><p>amônia, que é tóxica para o organismo e tem que ser</p><p>eliminada rapidamente. No ambiente aquático, a amônia é</p><p>facilmente dissolvida na água e, portanto, não é prejudicial</p><p>para os girinos. Os sapos excretam uréia, que é menos</p><p>tóxica que a amônia e, portanto, não traz prejuízo para esses</p><p>animais nos ambientes em que vivem.</p><p>90) Alternativa: D</p><p>91) Alternativa: A</p><p>92) Alternativa: D</p><p>93) Resposta – 56</p><p>94) Alternativa: B</p><p>95) a) Não necessariamente. Imaginando-se uma possível</p><p>limitação desses descendentes no que diz respeito à</p><p>locomoção no meio terrestre, é possível que esses animais</p><p>fossem tanto consumidores primários, alimentando-se das</p><p>plantas disponíveis no período geológico considerado,</p><p>quanto consumidores secundários, que se alimentavam de</p><p>presas de locomoção igualmente limitada (vermes, por</p><p>exemplo) ou de restos delas, presentes nos ambientes mais</p><p>úmidos.</p><p>b) Esses vertebrados primitivos poderiam se alimentar de</p><p>qualquer parte das gimnospermas, exceto flores e frutos,</p><p>que não existem nesse grupo, e sim no das angiospermas.</p><p>96) Alternativa: B</p><p>97) Alternativa: C</p><p>98) Resposta:</p><p>a) São exemplos de camuflagem, no texto, as borboletas</p><p>com cor semelhante a dos troncos, as mariposas</p><p>semelhantes a folhas secas e os bichos-pau semelhantes a</p><p>gravetos. A vantagem da camuflagem está em confundir o</p><p>animal com o ambiente, dificultando sua visualização tanto</p><p>por presas como por predadores, no mimetismo existente,</p><p>por exemplo, entre moscas se beneficiam por parecerem</p><p>organismos agressivos, o que as protege de seus</p><p>predadores.</p><p>b) Dentre as diferenças na reprodução de anfíbios, como o</p><p>sapo, por exemplo, e répteis, como as cobra, podem ser</p><p>citadas:</p><p>I) fecundação externa nos anfíbios e interna nos répteis;</p><p>II) ovos sem casca nos anfíbios e com casca nos répteis;</p><p>III) fase larval nos anfíbios e ausência dessa fase nos</p><p>répteis;</p><p>IV) ausência de anexos embrionários nos anfíbios e</p><p>presença nos répteis.</p><p>99) a) Os pulmões das aves apresentam sacos aéreos que</p><p>ocupam as regiões anterior e posterior do corpo, penetrando</p><p>até os ossos pneumáticos. Os sacos aéreos contribuem para</p><p>tornar as aves mais leves, permitindo maior eficiência no</p><p>vôo, além de servir como reserva de ar.</p><p>b) As asas das aves e morcegos são órgãos homólogos, e as</p><p>asas de insetos, são órgãos análogos aos dos morcegos e</p><p>aves. Estruturas homólogas têm mesma origem</p><p>embrionária; estruturas análogas não têm a mesma origem</p><p>embrionária, mas têm a mesma função.</p><p>100) a) Nos vertebrados, o aparecimento da mandíbula</p><p>favoreceu os mecanismos de ataque e defesa e, junto com</p><p>eles, a mudança de hábitos alimentares (preensão,</p><p>mastigação, etc.). O número que indica o surgimento dessa</p><p>novidade evolutiva é o 3.</p>