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<p>SISTEMA DE INFORMAÇÕES</p><p>CONTÁBEIS E GERENCIAIS</p><p>AULA 1</p><p>Profª Edenise Aparecida dos Anjos</p><p>2</p><p>CONVERSA INICIAL</p><p>Conceitos iniciais</p><p>Olá! Seja bem-vindo(a)! O objetivo desta etapa consiste em apresentar</p><p>conhecimentos básicos sobre os componentes básicos de um sistema de</p><p>informação.</p><p>Para cumprir este objetivo, vamos tratar dos seguintes temas:</p><p>• Diferenças entre dados e informação;</p><p>• Convertendo dados em informações;</p><p>• Informações quantitativas e qualitativas;</p><p>• O valor e a qualidade das informações;</p><p>• A pirâmide do conhecimento.</p><p>CONTEXTUALIZANDO</p><p>Os sistemas de informação tornaram-se parte integrante das atividades</p><p>organizacionais, como contabilidade, finanças, gerenciamento de operações,</p><p>marketing e administração de recursos humanos, entre outras importantes</p><p>funções administrativas (O’brien; Marakas, 2012). São indispensáveis para o</p><p>sucesso organizacional em uma era cada vez mais digital, pois ajudam a coletar,</p><p>processar e armazenar dados de maneira eficiente.</p><p>Além disso, os sistemas de informação podem fornecer informações</p><p>valiosas para o processo de tomada de decisões em todas as hierarquias da</p><p>estrutura de governança de uma organização. Os dados coletados podem ser</p><p>usados para identificar padrões e tendências, auxiliando os gerentes nas tomadas</p><p>de decisão mais informadas e estratégicas.</p><p>Esse estudo tem como objetivo apresentar a importância dos sistemas de</p><p>informação contábeis e gerenciais como uma ferramenta de apoio aos processos</p><p>organizacionais e tomada de decisão. Para começar, vamos dar início aos</p><p>conceitos básicos de sistemas e a construção de informação.</p><p>TEMA 1 – DADOS E INFORMAÇÃO, QUAL A DIFERENÇA?</p><p>Na literatura, a distinção entre dados e informação é parte de um debate</p><p>de longa data. Isso se deve ao fato de o termo “Informação” ser considerado como</p><p>3</p><p>guarda-chuva, aplicado indiscriminadamente para se referir a “quase tudo”. E,</p><p>com o advento da era digital e do uso intensivo da internet, passou a se referir,</p><p>também, a medidas objetivas de comunicação (McKinney; Yoss, 2019). Dessa</p><p>forma, o uso generalizado do termo Informação contribui para discussões sobre o</p><p>seu real significado.</p><p>As divergências entre dados e informação residem na narrativa do discurso</p><p>humano, no ato de comunicar. No cotidiano, é comum a notificação de que tanto</p><p>as pessoas quanto as organizações estão sobrecarregadas de informação, no</p><p>entanto, sem uma definição clara de contexto, por vezes podem estar se referindo</p><p>a dados ou informação. Para evitar equívocos no entendimento, é importante</p><p>definir um contexto, para aplicar as terminologias de forma correta.</p><p>Nesta etapa, não temos a pretensão de explorar as diversas aplicações</p><p>terminológicas e significados dos termos “dados e informação”, mas esclarecer</p><p>questões pontuais relativas a definições usuais, enquanto medida de</p><p>comunicação posicionando-os no contexto do sistema de informação</p><p>organizacional.</p><p>1.1 Definindo dados e informação</p><p>Antes de apresentar as diferenças conceituais entre dados e informações,</p><p>é preciso situá-los como componentes integrantes de um sistema de informação</p><p>organizacional. Um sistema de Informação pode ser definido tecnicamente como</p><p>um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam (ou recuperam),</p><p>processam, armazenam e distribuem informações para apoiar a tomada de</p><p>decisão e o controle em uma organização (Laudon; Laudon, 2023).</p><p>No contexto organizacional, um sistema de informação é vital para a</p><p>manutenção dos negócios, coletando e armazenando dados sobre pessoas,</p><p>processos, produtos, fatos e eventos, gerando informações úteis para apoiar os</p><p>processos de tomada de decisão, coordenação e controle das atividades. A Figura</p><p>1 exemplifica como dados e informação estão relacionados em sistema de</p><p>informação, tomando como exemplo, um supermercado.</p><p>4</p><p>Figura 1 – Dados e informação</p><p>Fonte: Laudo; Laudon, 2023, p. 15.</p><p>Na representação da Figura 1, os dados dos produtos são armazenados</p><p>no banco de dados do sistema de informação; na sequência, são processados</p><p>para o formato desejado pela empresa e apresentados em forma de relatórios. A</p><p>empresa pode emitir um relatório filtrando, por produto, por preço, por filial etc. No</p><p>exemplo, o relatório gera informações de vendas anuais por produto (detergente</p><p>brite – R$ 9.231,24), informa a quantidade vendida (7.156 unidades), preço de</p><p>venda unitário (R$ 1,29), e evidencia, ainda, a filial (Mercado n. 122) objeto de</p><p>análise. Essas informações permitem que a gestão estabeleça metas de vendas,</p><p>promoções, marketing, descontinuar a venda de um produto ou até mesmo a</p><p>unidade geradora de lucro (filial).</p><p>Feito esse entendimento contextual sobre a relação entre dados e</p><p>informações no ambiente de um sistema de informação organizacional, vamos</p><p>aos aspectos conceituais, as definições de cada termo, iniciando com dados.</p><p>A Associação de gerenciamento de dados (Data Management Association</p><p>– Dama) define dados como a “representação de fatos, como texto, números,</p><p>gráficos, imagens, som ou vídeo” (Mosley et al., 2009). Definidos, ainda, como</p><p>objetos do mundo real em um formato que pode ser armazenado, recuperado e</p><p>processado por um procedimento de software e comunicado por meio de uma</p><p>rede (Batini; Scannapieco, 2016).</p><p>Do ponto de vista sistêmico, Stair e Reynolds (2016) definem dados como</p><p>invariâncias codificadas, definidos como “uma coleção de fatos na forma bruta</p><p>ou desorganizada, como números ou caracteres, áudio, imagens, vídeos ou</p><p>qualquer outra forma que possa ser registrado ou armazenado”, conforme</p><p>apresentado no Quadro 1.</p><p>5</p><p>Quadro 1 – Tipos de dados</p><p>DADOS REPRESENTADOS POR:</p><p>Dados alfanuméricos Números, letras e outros caracteres</p><p>Dados em áudio Sons, ruídos ou tons</p><p>Dados em imagem Imagens gráficas e figuras</p><p>Dados em vídeo Imagens ou figuras em movimento</p><p>Fonte: Stair; Reynolds, 2016, p. 5.</p><p>Os dados na sua forma bruta, desordenados e isolados sem um “contexto”</p><p>não fornecem uma compreensão de um fato ou situação. Para que os dados</p><p>adicionem valor, precisam ser processados e organizados de maneira lógica e</p><p>significativa. O contexto inclui elementos dos dados, como períodos, formato,</p><p>relevância uso (Mosley et al., 2009).</p><p>A Informação é definida como o significado que resulta do processamento</p><p>de dados. Stair e Reynolds (2016, p. 174) definem a informação como “uma</p><p>coleção de dados, processados de modo a gerar valor adicional, que se estende</p><p>além do valor dos fatos individuais”. Para Mosley et al. (2009), quando os dados</p><p>são interpretados ou processados continuamente criam informações em</p><p>diferentes formas que orientam na tomada de decisão.</p><p>Saiba mais</p><p>Em 14 de agosto de 2018 foi promulgado a Lei Geral de Proteção de Dados</p><p>Pessoais (LGPD), com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de</p><p>liberdade e de privacidade e a livre formação da personalidade de cada indivíduo.</p><p>A LGPD fala sobre o tratamento de dados pessoais, dispostos em meio físico ou</p><p>digital, feito por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado e engloba</p><p>um amplo conjunto de operações efetuadas em meios manuais ou digitais.</p><p>Para saber mais, acesse o link sobre a LGPD: .</p><p>TEMA 2 – CONVERTENDO DADOS EM INFORMAÇÕES</p><p>A coleta de dados geralmente é realizada em grandes volumes e em</p><p>formatos que nem sempre são adequados para uso imediato (Pohl, 2001). Sendo</p><p>assim, é necessário convertê-los por meio de um processo de reformatação digital</p><p>para torná-los úteis e facilitar a interpretação.</p><p>https://www.gov.br/esporte/pt-br/acesso-a-informacao/lgpd</p><p>https://www.gov.br/esporte/pt-br/acesso-a-informacao/lgpd</p><p>6</p><p>Um ponto que deve ser considerado no processo de reformatação é a</p><p>origem dos dados organizacionais. Laudon e Laudon (2023) pontuam que até</p><p>meados do século XX as organizações produziam,</p><p>controlavam e usavam seus</p><p>próprios dados, denominados como dados internos. No entanto, com o</p><p>desenvolvimento dos canais de comunicação em razão da consolidação da rede</p><p>da internet e principalmente das redes sociais, os dados passaram a ser</p><p>produzidos fora dos domínios das organizações, denominados como dados</p><p>externos (Laudon; Laudon, 2023). É importante pontuar que as organizações</p><p>continuam produzindo dados diariamente, no entanto, já não são as únicas</p><p>geradoras.</p><p>Como exemplo de dados externos, pode-se considerar a comunicação</p><p>entre as organizações e seus clientes/consumidores: antes da consolidação das</p><p>redes sociais as organizações mantinham “controle” dos canais de comunicação</p><p>institucionais, disponibilizados diretamente no site institucional, ou seja, em caso</p><p>de dúvida, reclamação, sugestão, o reporte era tratado pela organização,</p><p>internamente. Contudo, com a popularização das redes sociais, os</p><p>clientes/consumidores deixaram de utilizar os canais de comunicação oficiais das</p><p>organizações, compartilhando suas experiências de uso dos produtos ou serviços</p><p>de forma aberta, com a comunidade em geral, impactando positiva ou</p><p>negativamente a reputação tanto dos produtos/serviços quanto das organizações.</p><p>Assim, a integração dos dados internos e externos em formatos adequados</p><p>se apresentam como um desafio para as organizações, demandando</p><p>investimentos em estratégias, sistemas e profissionais especialistas em gestão,</p><p>tratamento e análise de dados. Os dados internos são classificados como dados</p><p>estruturados, pois, à medida que vão sendo criados por meio das operações</p><p>organizacionais, são armazenados nos bancos de dados do sistema de</p><p>informação utilizado pela organização, já alinhados com os parâmetros (relações,</p><p>contexto) pré-estabelecidos.</p><p>Por sua vez, os dados externos são classificados como desestruturados,</p><p>se apresentam dos mais diferentes formatos, como imagens, sons, texto, entre</p><p>outros, assim, precisam ser reformatados, para que possam ser integrados e</p><p>utilizados para gerar informação. O Quadro 2 apresenta as características de</p><p>dados internos e externos.</p><p>7</p><p>Quadro 2 – Dados internos e externos</p><p>Dados internos Dados externos</p><p>Fontes de dados única Múltiplas e heterogêneas fontes de dados</p><p>Formato conhecido Sem formato específico</p><p>Banco de dados Redes sociais, blogs, sites</p><p>Fácil processamento Demanda análise avançada</p><p>Evolução lenta Evolução rápida e dinâmica</p><p>Representa os processos da</p><p>organização</p><p>Representa os processos e produtos que impactaram</p><p>os clientes</p><p>Produzidos pela própria organização Produzidos por qualquer pessoa</p><p>Qualidade definida pela empresa Qualidade dos dados a ser validada por fontes</p><p>externas</p><p>Fonte: Laudon; Laudon, 2023.</p><p>A conversão de dados em informação requer a definição de processo para</p><p>estabelecer relações entre os dados para gerar informações úteis, além de</p><p>conhecimentos especializados (Stair; Reynolds, 2016). Dessa forma, a seleção ou</p><p>rejeição de dados de acordo com sua relevância para tarefas específicas depende</p><p>do conhecimento utilizado no processo de converter os dados em informação</p><p>(Stair; Reynolds, 2016).</p><p>A conversão de dados em informação se dá em diversas etapas e</p><p>processos, dependendo da forma como a organização investe em softwares e</p><p>gestão de banco de dados. Eleutério (2015) apresenta um processo elementar</p><p>para conversão de dados em informação, constituindo-se em três etapas.</p><p>Figura 2 – Etapas da conversão de dados em informação</p><p>Primeira etapa – Filtragem dos dados: os dados são selecionados,</p><p>estruturados e formatados no formato adequado para análise. Por exemplo: se o</p><p>8</p><p>objetivo é a avaliação do desempenho de vendas de um determinado produto em</p><p>uma determinada região, serão descartados todos os dados que não satisfazem</p><p>estes critérios (Eleutério, 2015). Após esse tratamento, os dados estarão prontos</p><p>para serem processados.</p><p>Segunda etapa – Processamento: os dados já tratados serão</p><p>processados de acordo com os critérios pré-estabelecidos, envolvendo operações</p><p>aritméticas e estatísticas, como o cálculo de médias, frequências, percentuais,</p><p>totalizações e sumarizações (Eleutério, 2015). O processamento dos dados em</p><p>informações, não é visível aos usuários, está inserido na rotina dos softwares</p><p>especializados. Como exemplo de processamento, Eleutério (2015) apresenta o</p><p>relatório de resultados, que agrupa receitas e despesas, além de calcular a</p><p>margem de lucro a cada período.</p><p>Terceira etapa – Apresentação das informações: após o</p><p>processamento, a informação será apresentada em um formato compreensível,</p><p>como relatórios, dashboards, gráficos etc., é útil para que os gestores e usuários</p><p>possam tomar decisões informadas (Eleutério, 2015). Como exemplo, tem-se a</p><p>Demonstração de resultado gerencial; com base neste relatório, os tomadores de</p><p>decisão poderão analisar se obtiveram lucros, quais foram as despesas e custos</p><p>mais significativos e inferir se a empresa teve ou não um bom desempenho no</p><p>período analisado.</p><p>Para ampliar o nível de conhecimentos sobre informações, posteriormente</p><p>trabalharemos os tipos e o valor da informação.</p><p>TEMA 3 – INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS</p><p>As organizações produzem, a partir dos sistemas de informações –</p><p>softwares de gestão e/ou softwares especialistas (estatísticos, Business</p><p>Intelligence etc.), pelo menos dois tipos de informações, as quantitativas e as</p><p>qualitativas.</p><p>As informações quantitativas são definidas como contáveis ou</p><p>mensuráveis, obtidas por meio de dados numéricos estruturados (quantidades,</p><p>valores) que permitem tratamento matemático ou estatístico. A análise de</p><p>informação quantitativa é baseada na interpretação de dados numéricos,</p><p>expressando “quanto”, “quantos” ou “com que frequência” um fato ou evento se</p><p>repete. Permite analisar, por exemplo, com que frequência os clientes compram</p><p>determinados produtos/serviços, a receita de vendas de um período, a</p><p>9</p><p>lucratividade de determinados produtos, eficiência produtiva, cumprimento de</p><p>metas orçamentárias etc.</p><p>Segue como exemplo de informações quantitativas as informações geradas</p><p>por entidades especializadas em negócios como a Forbes, que acompanha o</p><p>desempenho das organizações em termos de receitas, lucros e participação do</p><p>mercado e, as comparam com outras do mesmo segmento de atuação:</p><p>A Petrobras foi responsável por seis dos dez maiores lucros, após</p><p>renovar o seu recorde com os valores de 2022. No ano passado, a</p><p>empresa lucrou R$ 188,3 bilhões e retomou o primeiro lugar que era da</p><p>Vale. A mineradora teve um lucro líquido de R$ 121,2 bilhões em 2021</p><p>e detinha o primeiro lugar do ranking até então. (Forbes, 2023)</p><p>A informação quantitativa pode, ainda, ser gerada por meio de tratamentos</p><p>estatísticos, bem como ser apresentada em termos percentuais, indicadores ou</p><p>séries temporais. O gráfico publicado pelo Instituto Brasileiro de Estatística e</p><p>Geografia (IBGE) evidencia em forma de série temporal a variação mensal de</p><p>preços publicado ao consumidor (IPCA). Estas informações são obtidas por meio</p><p>de tratamento estatísticos para o cálculo da inflação na Figura 3.</p><p>Figura 3 - Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPCA)</p><p>O IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - aponta a variação do custo de vida</p><p>médio de famílias com renda mensal de 1 e 40 salários-mínimos.</p><p>Fonte: IBGE, 2023.</p><p>As informações quantitativas podem ainda ser apresentadas em termos</p><p>percentuais, como na Figura 4, o gráfico da Evolução do Produto Interno Bruto</p><p>(PIB) em termos percentuais de 2010 a 2022.</p><p>10</p><p>Figura 4 – Gráfico da Evolução do PIB 2010 a 2022</p><p>Fonte: FGV, IBGE, G1, 2023.</p><p>Nas organizações, as informações quantitativas são analisadas e</p><p>apresentadas em forma de relatórios contábeis e financeiros, dashboards,</p><p>planilhas e gráficos destacando informações sobre receitas, despesas, variação</p><p>patrimonial, desempenho e demais informações necessárias</p><p>para o</p><p>processamento das atividades e tomada de decisão.</p><p>A análise das informações quantitativas é importante para evidenciar e</p><p>nortear o processo de tomada de decisão, no entanto, devido a importância dos</p><p>fatores qualitativos (subjetivos), basear a tomada decisão somente em números</p><p>pode não ser suficiente para capturar elementos importantes sobre os motivos</p><p>que geraram tais informações (Render et al., 2010). Assim, destaca-se a</p><p>importância de conciliar informações quantitativas e qualitativas para subsidiar o</p><p>processo decisório.</p><p>As informações qualitativas são definidas como categóricas, não</p><p>numéricas, de valor subjetivo, implicam a busca de significado das relações</p><p>causais dos atributos do objeto de análise, constituídas, por exemplo, a partir da</p><p>percepção de qualidade, grau de satisfação, preferência do consumidor etc. A</p><p>análise da informação qualitativa está fortemente relacionada com a interpretação</p><p>dos dados coletados e tratados, bem como com os ajustes dos fatores qualitativos</p><p>11</p><p>observáveis (tendências de mercado, produtos, clientes, concorrência, entre</p><p>outros). Segue como exemplo a notícia veiculada no site Valor Investe sobre as</p><p>empresas que obtiveram maior valorização de suas ações em 2023.</p><p>Com a segunda maior valorização no ano, de 118,84%, a CSN</p><p>Mineração teve um excelente ano, basicamente a empresa foi</p><p>beneficiada pela alta do preço do minério de ferro que atingiu o nível</p><p>mais alto desde 2022, avalia Alves. “A China teve um primeiro semestre</p><p>difícil, mas reverteu essa performance ao longo da segunda metade do</p><p>ano, onde voltou apresentar dados melhores de atividade econômica.</p><p>Além disso, a CSN Mineração conseguiu converter bastante caixa para</p><p>o seu acionista que distribuiu em dividendos.”</p><p>Frederico Nobre, da Warren Investimentos, acrescenta que a CSN</p><p>Mineração é bem menor que outra companhias do setor, como a Vale,</p><p>“mas é uma empresa que está com uma produção consistente, custos</p><p>relativamente controlados e favorecida pela alta do minério”. “É uma</p><p>empresa redondinha.” (Longo, Valor investe, 2023)</p><p>Neste exemplo, observa-se que a análise do crescimento de empresas em</p><p>um segmento ou setor tem como base inicial as informações e dados quantitativos</p><p>das demonstrações contábeis financeiras. No entanto, esses dados por si só são</p><p>insuficientes para justificar o desempenho em um determinado período. Portanto,</p><p>torna-se necessário obter informações qualitativas, tanto internas quanto externas</p><p>à empresa, para a elaboração de um relatório de análise técnica especializada.</p><p>No exemplo, o crescimento da empresa CSN Mineração frente às demais</p><p>empresas do setor foi atribuído à retração do mercado chinês no exercício de 2023</p><p>e a avaliação do desempenho operacional da empresa.</p><p>Levando em consideração o exposto, ao modelar um sistema de</p><p>informação organizacional, deve-se considerar que os altos escalões – gestão de</p><p>nível estratégico, demandam não apenas informações quantitativas (numéricas),</p><p>mas também informações qualitativas que contenham um alto valor agregado,</p><p>para que se possa obter uma visão global da situação (Laudon; Laudon, 2023;</p><p>Moresi, 2000). Por outro lado, nos escalões inferiores – gestão de níveis táticos e</p><p>operacionais, a ênfase recai sobre informações quantitativas de baixo valor</p><p>agregado, que possibilite a execução eficiente das tarefas rotineiras.</p><p>Assim, a combinação de informações quantitativas e qualitativas permite</p><p>uma visão mais abrangente e fundamentada para a tomada de decisões</p><p>informadas.</p><p>12</p><p>TEMA 4 – O VALOR E A QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES</p><p>A informação é um dos recursos mais valiosos e críticos de uma</p><p>organização, aplicada para a definição de produtos e serviços, estabelecimento</p><p>de objetivos de desempenho, definição de processos operacionais, além do</p><p>monitoramento do desempenho organizacional, entre outros (Calazans, 2008).</p><p>Neste contexto, Moore (2019) destaca que as organizações acreditam que uma</p><p>média de $15 milhões por ano são perdidos devido a decisões ruins tomadas</p><p>usando dados e informações de baixa qualidade.</p><p>Assim, a qualidade da informação está diretamente relacionada com a</p><p>integração e qualidade dos dados utilizados. Isso posto, para determinar a</p><p>qualidade de uma informação, destaca-se algumas características a serem</p><p>observadas, conforme a Figura 5.</p><p>Figura 5 – Características de qualidade</p><p>Fonte: Jayawardene, 2021.</p><p>A qualidade da informação é entendida como aptidão para uso ou</p><p>adequação ao uso (Guedes et al., 2021). No entanto, há algumas considerações</p><p>quanto à aplicação do termo qualidade devido à subjetividade da aplicação, pois</p><p>uma informação pode ser adequada para um indivíduo (gestor) em um dado</p><p>momento, porém, inadequada e dispensável em outras tarefas. Um segundo</p><p>indivíduo pode ter um entendimento diferente do primeiro, ou seja, considerar a</p><p>informação totalmente inapta ao uso (Guedes et al., 2021). Como a qualidade</p><p>depende do ponto da percepção do usurário, a organização deve desenvolver</p><p>ferramentas gerenciais, com o objetivo de estabelecer métricas e indicadores, que</p><p>permitam validar a qualidade da informação, tornando-a adequada ao uso.</p><p>13</p><p>Já a definição de valor da informação está relacionada com a capacidade</p><p>de uma informação em reduzir a incerteza na tomada de decisão, ao mesmo</p><p>tempo que procura aumentar a qualidade da decisão (Padoveze, 2019, p. 21).</p><p>Assim, no intuito de determinar o valor de informação, Stair e Reynolds (2016) e</p><p>Guedes et al. (2021) listam algumas características que devem ser observadas</p><p>tanto para modelar um sistema de informação, quanto para o desenvolvimento de</p><p>métricas ou indicadores de qualidade da informação.</p><p>Quadro 3 – Características de qualidade que agregam valor à informação</p><p>INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO</p><p>• Acessível</p><p>Relaciona-se a disponibilidade das informações ou, se, estas podem ser</p><p>recuperadas de forma fácil e rápida.</p><p>• Precisas Livre de erros. Até que ponto os dados são corretos, confiáveis e</p><p>certificados.</p><p>• Completas</p><p>Conter todos os fatos importantes. Por exemplo, um relatório de</p><p>investimento que não inclua todos os custos relevantes não é completo.</p><p>• Econômicas</p><p>Deve ser relativamente econômica para produzir. Os tomadores de</p><p>decisão devem sempre balancear o valor da informação com o custo</p><p>para produzi‐la.</p><p>• Flexíveis Podem ser usadas para diversos propósitos e finalidades.</p><p>• Relevantes</p><p>Utilidade da informação para a organização e suas partes interessadas</p><p>como meio de construção de conhecimento e formação de opiniões,</p><p>assim como para suporte à tomada de decisões.</p><p>• Atualizada</p><p>Está associado à disponibilização das informações em relação a sua</p><p>data de publicação – tempestividade.</p><p>• Confiabilidade</p><p>Uma informação confiável é aquela que pode ser considerada</p><p>verdadeira, precisa, atual e livre de distorções ou viés significativa,</p><p>obtida por meio de dados consistentes.</p><p>• Segura</p><p>A informação deve estar segura para não ser acessada por usuários não</p><p>autorizados.</p><p>• Simples</p><p>Deve ser simples, não complexa. Uma informação sofisticada e</p><p>detalhada pode não ser necessária.</p><p>• Verificável</p><p>A informação deve ser verificável. Isso significa que se deve checar para</p><p>certificar‐se de que ela é correta, talvez checando a mesma informação</p><p>de várias outras fontes.</p><p>Fonte: Stair; Reynolds, 2016; Padoveze, 2019; Guedes et al., 2021.</p><p>Para ser valiosa, a informação deve ser precisa, completa e acessível</p><p>(Padoveze, 2019). Uma decisão baseada em informações imprecisas ou</p><p>incompletas podem custar milhares ou até mesmo milhões para uma organização.</p><p>Por exemplo: se uma previsão imprecisa de demanda futura indicar que haverá</p><p>muitas vendas, quando o oposto é verdadeiro, uma organização pode investir</p><p>milhões de dólares em uma nova instalação desnecessária (Stair; Reynolds,</p><p>2016).</p><p>14</p><p>Para agregar valor, uma informação, além de relevante, deve ser</p><p>atualizada, pois uma informação defasada será de pouco valor para a</p><p>organização, sem poder para influenciar a tomada de decisão. Deve, ainda, ser</p><p>simples, pois uma informação sofisticada de difícil entendimento pode dificultar a</p><p>realização das atividades (Stair; Reynolds, 2016; Guedes et al., 2021).</p><p>Entre as caraterísticas que podem conferir valor à informação está a</p><p>confiabilidade, ou seja, deve ser obtida por meio de fontes e dados confiáveis,</p><p>livre de erros, e passíveis de verificação. Por fim, e não menos importante, a</p><p>economia, ou seja, o custo-benefício gerado pela informação versus o custo de</p><p>produzi-la (Padoveze, 2019).</p><p>Em síntese, os atributos de qualidade e valor de uma informação é subjetivo</p><p>e intangível, está associado ao contexto, varia de acordo com o tempo, a</p><p>perspectiva e a capacidade de satisfazer as necessidades dos usuários em uma</p><p>situação específica (Guedes et al., 2021).</p><p>TEMA 5 – A HIERARQUIA DO CONHECIMENTO</p><p>No decurso desta etapa, foram estudadas diversas definições que foram se</p><p>consolidando intencionalmente até este momento, com o objetivo de apresentar e</p><p>responder à questão: em que momento um dado se transforma em informação</p><p>e a informação em conhecimento?</p><p>5.1 Pirâmide do Conhecimento – DIKW</p><p>No domínio dos sistemas de informações, a hierarquia do conhecimento,</p><p>também conhecida como pirâmide do conhecimento, é um modelo estruturado</p><p>com o objetivo de esclarecer a definição entre dados, informação e conhecimento</p><p>e sabedoria em inglês denominado como DIKW (data, information, knowledge and</p><p>wisdom) e suas transformações (Ardito et al., 2022).</p><p>A hierarquia DIKW é usada para</p><p>[...] identificar e descrever os processos envolvidos na transformação de</p><p>categoria de nível inferior na hierarquia (dados) para uma categoria de</p><p>nível superior na hierarquia (informações). A suposição implícita é que</p><p>os dados podem ser usados para criar informações; a informação pode</p><p>ser usada para criar conhecimento, e o conhecimento pode ser usado</p><p>para criar sabedoria. (Rowley, 2007).</p><p>15</p><p>Figura 6 – Pirâmide do conhecimento</p><p>A DIKW pressupõe que o conhecimento se constitui como uma estrutura</p><p>importante para representar os “principais níveis de conhecimento” assim como a</p><p>complexidade da construção de conhecimento da base da pirâmide ao topo,</p><p>baseada em um conjunto de quatro axiomas conforme exposto na Figura 7.</p><p>Figura 7 – Axiomas da pirâmide do conhecimento</p><p>Fonte: Bratianu; Bejinaru, 2023.</p><p>Na pirâmide DIKW a informação é gerada quando os dados são</p><p>adicionados a um contexto, formatados e processados para criar sentido e</p><p>significância com um propósito específico. No contexto organizacional, as</p><p>informações fluem seja por meio dos sistemas de informações (softwares) ou da</p><p>interação entre as pessoas.</p><p>16</p><p>A transição entre informação e conhecimento ocorre quando a informação</p><p>é transformada, interpretada, analisada e relacionada a outros conhecimentos</p><p>existentes. Rowell (2007) descreve o conhecimento como “informação acionável”</p><p>ou informação combinada com compreensão e capacidade.</p><p>Na estrutura DIKW, o conhecimento ocupa uma posição dominante, é</p><p>considerado o nível mais valioso. Apesar de subjetivo e complexo, envolve a</p><p>compreensão das experiências e valores particulares do indivíduo tomador de</p><p>decisão, o que lhe permite avaliar e incorporar novas experiências e informações.</p><p>Por fim, a DIKW representa uma simplificação da complexidade do conhecimento</p><p>e sua dinâmica nos níveis individual e organizacional.</p><p>A transição entre conhecimento e sabedoria implica julgamento e tomada</p><p>de decisão (Rowell, 2007). O julgamento é uma “avaliação de uma ou mais</p><p>possibilidades com relação a um conjunto específico de evidências e objetivos.</p><p>Na tomada de decisão, podemos julgar se devemos tomar uma opção ou não, ou</p><p>podemos julgar sua conveniência em relação a outras opções” (Baskarada, 2013).</p><p>Portanto, a sabedoria está na forma que os indivíduos utilizam o seu</p><p>conhecimento.</p><p>Resumindo: a sigla DIKW é uma maneira de entender como as coisas vão</p><p>se tornando mais valiosas à medida que aprendemos mais sobre elas.</p><p>17</p><p>TROCANDO IDEIAS</p><p>A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) n. 13.709/2018 é uma legislação</p><p>brasileira que visa proteger os direitos individuais relacionados à privacidade e ao</p><p>tratamento de dados pessoais, e entrou em vigor no Brasil em setembro de 2020.</p><p>A LGPD estabelece uma série de regras e diretrizes para a coleta, o</p><p>armazenamento, o processamento e a transferência de dados pessoais, com o</p><p>objetivo de aumentar a segurança e a privacidade dos cidadãos em relação às</p><p>suas informações pessoais. De modo geral, a LGPD tem um impacto significativo</p><p>nas práticas de coleta e uso de dados pessoais por parte de empresas e</p><p>instituições no Brasil.</p><p>Com base na LGPD, aborde questões éticas relacionadas à coleta, uso e</p><p>compartilhamento de dados:</p><p>18</p><p>1. Debata sobre privacidade (consentimento e direito dos titulares), segurança</p><p>de dados e responsabilidade.</p><p>2. Para debate considere como exemplo a empresa que trabalha ou que</p><p>conheça, explanando os tipos de medidas adotados para atender aos</p><p>requisitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e garantir a proteção</p><p>dos dados pessoais que coletam, processam e armazenam.</p><p>NA PRÁTICA</p><p>A qualidade e o valor da informação são características subjetivas e podem</p><p>variar de acordo com o contexto, o tempo e a perspectiva dos usuários.</p><p>De acordo com o texto, quais características são essenciais para a qualidade da</p><p>informação?</p><p>a) Neutra, completa e relevante;</p><p>b) Relevante, material e fidedigna;</p><p>c) Acessível, completa e flexível;</p><p>d) Barata, clara e relevante.</p><p>FINALIZANDO</p><p>Nesta etapa, foram abordadas a definição de dados e informações no</p><p>contexto do sistema de informação organizacional. Na sequência deste,</p><p>apresentou-se as medidas necessárias para o processo de conversão de dados</p><p>e informação, assim como os diferentes tipos de informação gerados e tratados</p><p>no ambiente organizacional. Com base nesse processo, apresentou-se, ainda, os</p><p>atributos necessários para validar as informações como úteis e adequadas para o</p><p>processo de tomada de decisão, sob o enfoque de valor e qualidade.</p><p>Para consolidar os temas estudados, apresentamos a pirâmide DIKW, uma</p><p>estrutura que evidencia o conhecimento como um processo, em que as coisas vão</p><p>se tornando mais valiosas à medida que aprendemos e ampliamos o</p><p>conhecimento sobre as coisas.</p><p>19</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ARDITO, L. et al. Industry 4.0 transition: a systematic literature review combining</p><p>the absorptive capacity theory and the data–information–knowledge hierarchy.</p><p>Journal of Knowledge Management, v. 26, n. 9, p. 2222-2254, 2022.</p><p>BASKARADA, S.; KORONIOS, A. Data, information, knowledge, wisdom (DIKW):</p><p>A semiotic theoretical and empirical exploration of the hierarchy and its quality</p><p>dimension. Australasian Journal of Information Systems, v. 18, n. 1, 2013.</p><p>BRATIANU, C.; BEJINARU, R. From Knowledge to Wisdom: Looking beyond the</p><p>Knowledge Hierarchy. Knowledge, v. 3, n. 2, p. 196-214, 2023.</p><p>BATINI, C.; SCANNAPIECO, M. Data and information quality: concepts,</p><p>methodologies and techniques. Cham: Springer International Publishing, 2016.</p><p>FRICKÉ, M. The knowledge pyramid: the DIKW hierarchy. Ko Knowledge</p><p>organization, v. 46, n. 1, p. 33-46, 2019.</p><p>GAMBELLI, D.; VAIRO, D.; ZANOLI, R. Exploiting qualitative information for</p><p>decision support in scenario analysis. Journal of decision systems, v. 19, n. 4,</p><p>p. 407-422, 2010.</p><p>GUEDES, J. A. S.; DE CÁSSIA FONSECA, R.; DO ROCIO STRAUHS, F. Uso de</p><p>indicadores e métricas para avaliação da qualidade da informação. Brazilian</p><p>Journal of Information Science, v. 15, n. 1, p. 21, 2021.</p><p>JAYAWARDENE, et al. The role of data and information quality during disaster</p><p>response decision-making. Progress in disaster science, v. 12, p. 100202, 2021.</p><p>MORESI, E. A. D. Delineando o valor do sistema de informação de uma</p><p>organização. Ciência da informação,</p><p>v. 29, p. 14-24, 2000.</p><p>MOSLEY, M.; BRACKETT, M. H.; EARLEY, S. Henderson, D. DAMA guide to the</p><p>data Management body of knowledge. Technics Publications, LLC, 2009.</p><p>MOORE, S. How to create a business case for data quality improvement.</p><p>2019. Disponível em: . Acesso: 1 jul. 2023.</p><p>O'BRIEN, J. A.; MARAKAS, G. M. Administração de sistemas de informação.</p><p>Porto Alegre: Grupo A, 2012.</p><p>20</p><p>POHL, J. G. Transition from data to information. Collaborative agent design</p><p>research center technical report-RESU72, p. 1, 2001.</p><p>STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de Sistemas de Informação -</p><p>Tradução da 11ª edição da norte-americana. São Paulo: Cengage Learning Brasil,</p><p>2016.</p><p>RENDER, B.; STAIR JR, R. M.; HANNA, M. E. Análise Quantitativa para a</p><p>Administração: com Excel e POM-QM para Windows. Porto Alegre: Bookman,</p><p>2010.</p><p>SAMPAIO, M. C.; PINTO DOS REIS, I.; MARTINHO, F. O Papel da Gestão do</p><p>Conhecimento na Estratégia Organizacional. Atas do ecUi&D´ 19-V Encontro da</p><p>Unidade de Investigação & Desenvolvimento do ISLA Santarém, p. 197-205,</p><p>2019.</p><p>LIMA, M. Os maiores lucros anuais de empresas listadas na Bolsa. Forbes, 2023.</p><p>Disponível em: . Acesso em: 5 set. 2023.</p><p>LONGO, L. Confira as ações que mais subiram em 2023 (e por quais motivos).</p><p>Valor Investe, São Paulo, 2023. Disponível em:</p><p>. Acesso em: 30 dez. 2023.</p><p>https://forbes.com.br/forbes-money/2023/03/estes-sao-os-maiores-lucros-anuais-de-empresas-listadas-na-bolsa/</p><p>https://forbes.com.br/forbes-money/2023/03/estes-sao-os-maiores-lucros-anuais-de-empresas-listadas-na-bolsa/</p><p>https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2023/12/28/confira-as-acoes-que-mais-subiram-em-2023-e-por-quais-motivos.ghtml</p><p>https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2023/12/28/confira-as-acoes-que-mais-subiram-em-2023-e-por-quais-motivos.ghtml</p><p>https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2023/12/28/confira-as-acoes-que-mais-subiram-em-2023-e-por-quais-motivos.ghtml</p><p>21</p><p>GABARITO</p><p>Gabarito: as alternativas (a) e (b) estão incorretas, versam sobre as</p><p>características qualitativas da informação contábil de acordo com o CPC 00 R2 de</p><p>2019. A letra (d) está incorreta porque o termo “barata” não está listado no</p><p>material.</p><p>Assim, a letra C é a alternativa correta, pois está alinhada com as características</p><p>genéricas que se espera de uma informação: c) Acessível, completa e flexível.</p><p>Conversa inicial</p><p>Conceitos iniciais</p><p>Olá! Seja bem-vindo(a)! O objetivo desta etapa consiste em apresentar conhecimentos básicos sobre os componentes básicos de um sistema de informação.</p><p>Para cumprir este objetivo, vamos tratar dos seguintes temas:</p><p>Contextualizando</p><p>Trocando ideias</p><p>Na prática</p><p>FINALIZANDO</p><p>REFERÊNCIAS</p>