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680313195-Aula-Posturologia-Osteopatica

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Maria Schmitz

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<p>POSTUROLOGIA</p><p>OSTEOPÁTICA</p><p>DR. RENAN A. MASSARENTI – C.O.</p><p>• Graduação em Fisioterapia – UniSalesiano;</p><p>• Formação completa em Osteopatia – IDOT;</p><p>• Curso de Tratamento Osteopático Global (TOG) – IDOT;</p><p>• Curso de Osteopatia Psicobiológica: Comunicação Subconsciente Tissular (CST) -</p><p>IDOT</p><p>• Curso de Podoposturologia – Fisio Cursos e Instituto fisio;</p><p>• Curso de Introdução à Terapia Crâniosacral – Instituto Upledger</p><p>• Curso de Perícia e Assistência Técnica Judicial – Fisio Cursos;</p><p>• Formação em Quiropraxia – Instituto Fisio;</p><p>• Cursos complementares em: bandagem elástica, conceito Mulligan, dry needling,</p><p>IASTM, crochetagem mioaponeurótica, Maitland – Instituto Fisio;</p><p>• Formação em Prática Neurossensorial, 1º e 2º ano – Instituto Salgado;</p><p>• Atuo com Osteopatia e Podoposturologia em meu consultório desde 2012;</p><p>• Sócio fundador do Instituto Fisio em 2012;</p><p>• Em processo de reconhecimento do título de D.O.</p><p>INTEGRANDO OS SISTEMAS</p><p>São 4 os pilares da Osteopatia:</p><p>• A Estrutura governa a Função</p><p>• A Função determina a Estrutura</p><p>• O Corpo é uma Unidade</p><p>• A Lei da Artéria</p><p>• A Autocura</p><p>INTEGRANDO OS SISTEMAS</p><p>SNA</p><p>Arterial</p><p>Neural</p><p>Visceral</p><p>Articular</p><p>Muscular</p><p>Sistema Neurovegetativo</p><p>Sistema Neuromeníngeo</p><p>S</p><p>i</p><p>s</p><p>t</p><p>e</p><p>m</p><p>a</p><p>T</p><p>ô</p><p>n</p><p>i</p><p>c</p><p>o</p><p>P</p><p>o</p><p>s</p><p>t</p><p>u</p><p>r</p><p>a</p><p>l</p><p>HIERARQUIA DAS DISFUNÇÕES</p><p>INTEGRANDO OS SISTEMAS</p><p>Tecidos contínuos</p><p>Sistema Arterial Sistema Neural</p><p>Sistema Fascial Pele</p><p>HISTÓRIA</p><p>• 1837 Charles Bell se pergunta: como faz um homem para manter uma</p><p>postura direita ou inclinada contra o vento interrogação?</p><p>• 1880 Vierordt descreve a oscilação permanentemente do corpo humano em</p><p>posição ortostática.</p><p>• 1953 Ranquet constrói a primeira plataforma de estabilometria.</p><p>• 1955 Baron apresenta as modificações proprioceptivas interferindo na</p><p>postura.</p><p>HISTÓRIA</p><p>• 1980, Da Cunha, é o primeiro a estudar a síndrome do déficit postural.</p><p>• 1984 criada a primeira associação de postologia na França.</p><p>• 1994 Marino e Villeneuve, relacionaram o sistema neurovegetativo ao</p><p>sistema postural – PNS.</p><p>• 1996 Barral, Upledger, Jones entre outros relacionaram a terapia manual com</p><p>a Posturologia.</p><p>POSTUROLOGIA</p><p>• A Posturologia é o estudo das causas das alterações posturais→ o meio.</p><p>• Estudo do sistema de regulação da postura, da estabilidade e da orientação.</p><p>• O sistema postural permite ao homem se situar no ambiente gravitacional</p><p>onde utiliza os olhos, ouvido interno, os pés, a propriocepção e a</p><p>viscerocepção (Pierre Marie Gagey).</p><p>• O objetivo é evitar desequilíbrios crônicos ocasionados pelos desajustes</p><p>posturais.</p><p>POSTURA</p><p>• Já a Postura, é o resultado das alterações → o final.</p><p>• A postura é um composto das posições das articulações do corpo num dado</p><p>momento.</p><p>• A postura ideal é a posição na qual um mínimo de estresse é aplicado em</p><p>cada articulação (Magee)</p><p>• Consiste no alinhamento do corpo com eficiência fisiológica e biomecânica →</p><p>minimizando o estresse e sobrecarga nos sistemas, contra a gravidade</p><p>(Palmer & Apler)</p><p>POSTURA</p><p>• Postura é o arranjo relativo das partes do corpo</p><p>• A boa postura é o estado de equilíbrio musculoesquelético que protege as</p><p>estruturas de suporte do corpo:</p><p>Essa proteção é independente da atitude (ereta, deitada, agachada,</p><p>encurvada), e independente se estão trabalhando ou se estão em repouso.</p><p>SISTEMA NERVOSO CENTRAL</p><p>• Irá receber as informações dos:</p><p>• Endorreceptores: mostra a posição relativa dos diferentes segmentos</p><p>corporais</p><p>• fuso neuromuscular (FNM) → comprimento do músculo</p><p>• órgão tendíneo de Golgi (OTG) → tensão do músculo</p><p>• Exteroceptores: relacionam o indivíduo com o ambiente externo</p><p>• pés</p><p>• ouvido interno</p><p>• Visão</p><p>SISTEMA NERVOSO CENTRAL</p><p>• Mecanoceptores:</p><p>PÊNDULO INVERTIDO</p><p>• O homem está em constante oscilação</p><p>graças ao trabalho das diferentes cadeias</p><p>posturais, que se adaptam de maneira</p><p>permanente para manter sua posição</p><p>vertical na mais estrita economia de energia.</p><p>• Podemos dizer que o homem é capaz de se</p><p>equilibrar em seu desequilíbrio.</p><p>SISTEMA TÔNICO POSTURAL</p><p>• Consiste em um tripé:</p><p>Sensores:</p><p>- Pés</p><p>- Olhos</p><p>(associam endo</p><p>e</p><p>exteroceptores)</p><p>Efetores:</p><p>- fibras tipo I</p><p>(estabilizadoras)</p><p>dos músculos</p><p>antigravitacionais</p><p>Centro de</p><p>processamento:</p><p>- núcleos vestibulares</p><p>- gânglios da base</p><p>- Cerebelo</p><p>- sistema reticulado</p><p>- lobo frontal</p><p>- colículo superior</p><p>- corpo caloso</p><p>- comissuras</p><p>As informações são tratadas, analisadas, comparadas e integradas aos automatismos descendentes</p><p>SISTEMA TÔNICO POSTURAL</p><p>É um sistema antigravitário que possui diversas funções (BRICOT, 2010):</p><p>• Lutar contra a gravidade;</p><p>• Manter a postura ereta;</p><p>• Opor-se às forças externas;</p><p>• Situar-nos no espaço e tempo que nos envolve;</p><p>• Equilibrar durante um gesto;</p><p>• Guiar o movimento</p><p>• Reforçar o movimento;</p><p>• Levantar-se e sentar-se.</p><p>SISTEMA TÔNICO POSTURAL</p><p>Sistema cibernético, que tem duas</p><p>características:</p><p>• auto mantido</p><p>• auto adaptado</p><p>As entradas posturais jamais terão</p><p>condições para se autocorrigir, eles tem a</p><p>capacidade somente de adaptar-se em</p><p>seu desequilíbrio.</p><p>SISTEMA TÔNICO POSTURAL</p><p>• Noção de Somação: alteração de um captor provoca sistematicamente um</p><p>desequilíbrio tônico postural→ o conjunto adapta-se e desequilibra-se.</p><p>• Noção de Solicitação: um sistema adaptado em uma situação pode funcionar</p><p>sem dor se for pouco solicitado.</p><p>• Noção de Predisposição: se o indivíduo é hiperflexível, as adaptações se</p><p>farão de forma mais fácil, porém se o indivíduo for um tipo que apresenta</p><p>contratura muscular, retrações fasciais, as compensações serão mais</p><p>difíceis e o aparecimento de dores mais rápida.</p><p>SISTEMA TÔNICO POSTURAL</p><p>• Disponibilidade do Sistema: se o sistema é intacto de toda adaptação, pode</p><p>facilmente compensar a alteração de um captor.</p><p>• Interdependência: Todos os captores adaptam-se entre si, portanto podem</p><p>ser desregulados de forma causativa, adaptativa ou mista;</p><p>• o componente adaptativo, com frequência é reversível em um primeiro</p><p>momento, porém se fixará após alguns meses.</p><p>SISTEMA TÔNICO POSTURAL</p><p>• Fixação: em um segundo momento, o sistema se fixa em suas compensações</p><p>(função das fáscias, do pé como um tampão terminal).</p><p>• Um captor principal fixado em suas adaptações deve ser corrigido como</p><p>um captor causativo: ele fixa as deformações e mantém as alterações;</p><p>• Esquema Corporal: em caso de desequilíbrio postural, a báscula dos ombros</p><p>e da pelve, as rotações, a pequena latero-flexão da cabeça etc. são o reflexo de</p><p>modificações permanentes do tônus da base de certos músculos ou grupos</p><p>musculares do corpo.</p><p>• O sistema postural funciona então, em seu desequilíbrio, mas ele é</p><p>incapaz de corrigir-se sozinho.</p><p>SISTEMA TAMPÃO POSTURAL</p><p>• Sistema tampão na posturologia é o local</p><p>onde se compensa um desequilíbrio</p><p>postural.</p><p>• O pé é o traço de união entre o</p><p>desequilíbrio e o solo, e também de</p><p>forma relativamente igual e simétrica as</p><p>pressões sobre as duas pernas.</p><p>Para isso, o pé é obrigado a se</p><p>torcer frequentemente de forma</p><p>assimétrica e às vezes desarmônica.</p><p>PACIENTE POSTURAL</p><p>• A síndrome de deficiência postural se caracteriza por um quadro composto</p><p>por sinais e sintomas, estabilométricos e clínicos:</p><p>• Dificuldade de se manter em pé ou sofrimento nesta posição;</p><p>• Estabilometria fora dos parâmetros de normalidade;</p><p>• Assimetria anormal do sistema tônico postural (exame clínico);</p><p>PACIENTE POSTURAL</p><p>• Patologias comuns tratadas com frequência com a posturologia:</p><p>o Dores vertebrais;</p><p>o Dores com componentes vertebrais (neuralgias);</p><p>o Dores com componentes estáticos (quadril, joelho, pé, hérnias,...);</p><p>o Deformações da coluna (hipercifose, escoliose, hiperlordose,...);</p><p>o Patologias esportivas (câimbras, tendinites, dores musculares,...)</p><p>o Por diversos captores (cefaleia, vertigem, fadiga, problemas estáticos da criança,</p><p>deformações podais, dislexia, fibromialgia,...)</p><p>o Nas patologias neurológicas (PC, Parkinson, esclerose múltipla, AVE, pós-cirúrgico,...)</p><p>PARÂMETROS DE NORMALIDADE</p><p>Manfio et al., descreve que aproximadamente:</p><p>• 60% do peso</p><p>corporal estão distribuídas nos</p><p>calcanhares;</p><p>• 31% a 38% na região das cabeças dos metatarsos;</p><p>• 5,2% localizam-se no meio do pé;</p><p>• 2% na região dos dedos.</p><p>Projeção do centro de gravidade do corpo no meio</p><p>do quadrilátero de sustentação.</p><p>PARÂMETROS DE NORMALIDADE</p><p>PLANO SAGITAL</p><p>Eixo vertical do corpo passe pelo vértex, apófise odontóide de C2,</p><p>corpo vertebral de L3, projetando-se no centro do quadrilátero de</p><p>sustentação 30 mm posterior.</p><p>• Plano escapular e das nádegas – alinhados ou até 1 dedo anterior;</p><p>• Flecha Lombar - 4 a 6 cm (3 a 4 dedos);</p><p>• Flecha cervical - 6 a 8cm (4 a 5 dedos);</p><p>• Flecha occipital – 1,5cm (2 dedos).</p><p>Quando a postura é equilibrada:</p><p>• O ângulo sacral é de 32°;</p><p>• O disco L3-L4 está horizontal;</p><p>• A vértebra L3 é mais anteriorizada.</p><p>PARÂMETROS DE NORMALIDADE</p><p>PLANO HORIZONTAL</p><p>Analisar o alinhamento da cintura escapular e pélvica quanto as rotações.</p><p>Estudos mostram que somente 10% da população correspondem a todos os critérios de normalidade, e</p><p>estes indivíduos quase nunca apresentam dores.</p><p>PARÂMETROS DE NORMALIDADE</p><p>PLANO FRONTAL</p><p>• Linha entre os olhos;</p><p>• Linha entre os mamilos;</p><p>• Linha entre os dois processos estiloides do rádio;</p><p>• Linha da cintura escapular;</p><p>• Linha da cintura pélvica.</p><p>DESEQUILÍBRIOS POSTURAIS</p><p>PLANO SAGITAL</p><p>A. Postura ideal: plano escapular e curvaturas da coluna</p><p>dentro do normal</p><p>B. Plano escapular alinhado, aumento da curvatura lombar e</p><p>pés valgos</p><p>C. Plano escapular posterior, estratégia de quadril em</p><p>anterioridade, pés valgos e planos</p><p>D. Plano escapular anterior, pés com duplo componente</p><p>(varos, valgos)</p><p>E. Plano escapular alinhado, diminuição das curvaturas da</p><p>coluna lombar e cervical, pés varos</p><p>DESEQUILÍBRIOS POSTURAIS</p><p>PLANO SAGITAL</p><p>Avaliação do plano postural em 105 pacientes:</p><p>• 95 deles eram anteriorizado = 90,48%</p><p>• 10 deles eram posteriorizado = 9,52%</p><p>• 100% deles melhoraram o plano postural com o uso de</p><p>palmilhas</p><p>• 91,57% deles tiveram mudança para melhor no quadro de</p><p>dor (leve, moderado ou total)</p><p>DESEQUILÍBRIOS POSTURAIS</p><p>PLANO FRONTAL</p><p>Na região das cinturas, notaremos mais facilmente as</p><p>alterações posturais:</p><p>A. Báscula dos ombros:</p><p>a. Geralmente os desequilíbrios da cintura escapular</p><p>está relacionado com a lateralidade, logo, nos</p><p>indivíduos destros o ombro D é mais baixo;</p><p>B. Báscula da pelve</p><p>Quando o ombro e a pelve basculam no mesmo sentido, o</p><p>captor inicialmente perturbado é o OCULAR;</p><p>Quando o ombro bascula para um lado e a pelve para o lado</p><p>contralateral, o captor inicialmente perturbado é o PODAL.</p><p>DESEQUILÍBRIOS POSTURAIS</p><p>PLANO HORIZONTAL</p><p>É o estudo das rotações dos ombros e da pelve, no qual vamos observar:</p><p>• Pelve anterior ou posterior;</p><p>• Ombro anterior ou posterior;</p><p>As rotações da cintura escapular são</p><p>fortemente influenciadas pela</p><p>lateralidade.</p><p>TESTES REFERENCIAIS</p><p>TESTES REFERENCIAIS</p><p>1. MANOBRA DE CONVERGÊNCIA PODAL</p><p>Examina o tônus dos membros inferiores.</p><p>A manobra consiste em realizar um movimento lento</p><p>de rotação interna, simultânea dos membros, com o</p><p>objetivo de verificar a resistência dos músculos rotadores.</p><p>O terapeuta pode estimular um determinado sistema</p><p>corporal (podal, ocular, manducatório, visceral, estrutural,</p><p>craniano,...) e observar a alteração do tônus, comprovando</p><p>que aquele sistema está com alguma disfunção.</p><p>TESTES REFERENCIAIS</p><p>2. TESTE INFORMACIONAL MALEOLAR</p><p>O TIM é um outro teste que poderá nos direcionar para possíveis</p><p>tecidos disfuncionais através de determinadas alavancas.</p><p>O terapeuta deverá sentir um movimento de “maré” no sentido</p><p>craniocaudal. Quando pedimos uma alavanca e esse movimento para, é</p><p>indicativo de alguma disfunção no sistema testado.</p><p>Alguns exemplos de alavancas:</p><p>• Estender a cabeça→ neurovegetativo;</p><p>• Flexão da cabeça→ neuromeníngeo;</p><p>• Dorsiflexão→ plexo sacral e coccígeo;</p><p>• Flexão plantar→ plexo lombar;</p><p>• Estender os MMSS acima da cabeça→ plexo braquial.</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>1. TESTE PÓSTERO-ESTÁTICO: Inicialmente</p><p>avaliamos a postura utilizando o fio de</p><p>prumo:</p><p>a. Plano escapular</p><p>b. Flecha lombar (3 a 4 dedos)</p><p>c. Flecha cervical (4 a 5 dedos)</p><p>d. Flecha occipital (2 dedos)</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>1. TESTE PÓSTERO-ESTÁTICO:</p><p>e. Básculas da cintura</p><p>escapular e pélvica</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>1. TESTE PÓSTERO-ESTÁTICO:</p><p>f. Rotações da cintura</p><p>escapular e pélvica</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>2. TESTES COMPLEMENTARES:</p><p>a. Rotação da cabeça:</p><p>É um teste para colocar em evidência inicialmente a</p><p>influência dos olhos em virtude da comunicação direta da</p><p>atividade muscular extraocular com músculos do pescoço e</p><p>ombros.</p><p>Porém, todas as entradas sensórias podem interferir</p><p>neste teste.</p><p>É considerado normal quando o paciente consegue</p><p>enxergar toda a hemiface do terapeuta.</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>2. TESTES COMPLEMENTARES:</p><p>b. Romberg postural:</p><p>O teste de Romberg é um exame clínico posturológico</p><p>de rotina que consiste em observar as oscilações posturais</p><p>do paciente.</p><p>• Oscilações ântero-posteriores são consideradas influência do</p><p>captor podal;</p><p>• Oscilações látero-laterais e/ou rotacionais de até 30° são</p><p>consideradas influência do captor ocular;</p><p>• Oscilações látero-laterais e/ou rotacionais >30° são</p><p>consideradas influência do sistema vestibular.</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>3. TESTE PÓSTERODINÂMICO:</p><p>Durante a avaliação, o terapeuta preencherá um quadro correspondente a este, marcando com um</p><p>X a região em disfunção:</p><p>*C – Cervical *T- Torácica *L- Lombar *P- Pelve</p><p>C*</p><p>T*</p><p>L*</p><p>P*</p><p>ESQUERDA DIREITA</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>3. TESTE PÓSTERODINÂMICO: É um teste descrito por Philippe e</p><p>Sylvie Villeneuve em 2008.</p><p>Pelve</p><p>O terapeuta se posiciona posteriormente ao paciente e realiza</p><p>uma translação da pelve.</p><p>O correto é haver uma rotação pélvica para o lado oposto (ou</p><p>seja, se a pelve translada para a esquerda a rotação da pelve</p><p>acontece para a direita).</p><p>Se isso não ocorrer, deve-se anotar um X na tabela no local da</p><p>pelve.</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>3. TESTE PÓSTERODINÂMICO: É um teste descrito por Philippe e</p><p>Sylvie Villeneuve em 2008.</p><p>Lombar</p><p>O paciente realiza a inclinação da cabeça e do tronco e o</p><p>terapeuta mantém suas mãos na lombar e observa se há rotação do</p><p>tronco para o lado oposto ao inclinado.</p><p>O ideal é que haja rotação para o lado oposto.</p><p>Se não houver, deve-se marcar um X na lombar.</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>3. TESTE PÓSTERODINÂMICO: É um teste descrito por Philippe e</p><p>Sylvie Villeneuve em 2008.</p><p>Torácica</p><p>O paciente realiza a inclinação da cabeça e do tronco e o</p><p>terapeuta mantém suas mãos na torácica e observa se há rotação do</p><p>tronco para o lado oposto ao inclinado.</p><p>O ideal é que haja rotação para o lado oposto.</p><p>Se não houver, deve-se marcar um X na torácica.</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>3. TESTE PÓSTERODINÂMICO: É um teste descrito por Philippe e</p><p>Sylvie Villeneuve em 2008.</p><p>Cervical</p><p>Para a coluna cervical o ideal é que haja inclinação pura sem</p><p>rotações.</p><p>Se houver rotação, deve-se marcar um X na cervical.</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>3. TESTE PÓSTERODINÂMICO:</p><p>Ela poderá ser localizada: nas quais uma ou duas partes do corpo estão em disfunção.</p><p>Um reflexo de origem localizada pode se generalizar em seguida e esta extensão pode ser obtida</p><p>simplesmente pelo prolongamento desse estímulo.</p><p>C* X</p><p>T*</p><p>L* X</p><p>P*</p><p>ESQUERDA DIREITA</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>3. TESTE PÓSTERODINÂMICO:</p><p>Ela poderá ser sistematizada lateralizada: nas quais todos os segmentos de um lado estão em</p><p>disfunção.</p><p>C* X</p><p>T* X</p><p>L* X</p><p>P* X</p><p>ESQUERDA DIREITA</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>3. TESTE PÓSTERODINÂMICO:</p><p>Ela poderá ser sistematizada generalizada: nas quais todos os segmentos dos 2 lados estão em</p><p>disfunção.</p><p>C* X X</p><p>T* X X</p><p>L* X X</p><p>P* X X</p><p>ESQUERDA DIREITA</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>3. TESTE PÓSTERODINÂMICO:</p><p>*Padrão discal: A letra “I” significa invertido, ou seja, no movimento de inclinação lateral a mão</p><p>avaliadora vai se posteriorizar bilateralmente num mesmo segmento.</p><p>C* X</p><p>T* X</p><p>L* I I</p><p>P*</p><p>ESQUERDA DIREITA</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>3. TESTE PÓSTERODINÂMICO:</p><p>*Padrão neuroarticular: novamente</p><p>é observado uma posteriorização da mão avaliadora, porém agora</p><p>unilateralmente.</p><p>C* X</p><p>T*</p><p>L* I</p><p>P* X</p><p>ESQUERDA DIREITA</p><p>AVALIAÇÃO POSTURAL</p><p>4. TESTE DE CADEIA ESTABILIZADORA (TRENDELEMBURG)</p><p>O teste identificará a fraqueza do músculo glúteo médio,</p><p>importante estabilizador da pelve.</p><p>Paciente em pé, deverá fletir o joelho.</p><p>Terapeuta atrás do paciente, observa se a pelve se mantém</p><p>nivelada ou se há um desvio pélvico contralateral.</p><p>O teste é considerado normal quando o paciente mantém o nível</p><p>da pelve.</p><p>Se houver desvio pélvico do lado que está com o pé apoiado</p><p>no solo, considera-se positivo.</p><p>CAPTOR PODAL</p><p>CAPTOR PODAL</p><p>• O pé pode ser considerado um conjunto proprioceptivo e</p><p>exteroceptivo;</p><p>• O pé realiza seu trabalho por meio de três arcos:</p><p>• o arco longitudinal medial: suporta o peso do corpo no tálus e</p><p>o transfere para os três primeiros artelhos;</p><p>• o arco longitudinal lateral: ajuda a distribuir o peso corporal;</p><p>• o arco transverso: cruza a parte anterior do pé e faz interação</p><p>dos arcos medial e lateral</p><p>CAPTOR PODAL</p><p>• A maior parte do movimento dos pés ocorre em três</p><p>articulações sinoviais:</p><p>- TIBIOTALAR = tíbia e tálus = dorsiflexão/flexão plantar</p><p>- SUBTALAR = tálus e calcâneo = I/E</p><p>- MÉDIOTÁRSICA = tálus/cubóide/navicular = Art. De Chopart</p><p>CAPTOR PODAL</p><p>POSSUI 3 PARTES:</p><p>- RETROPÉ: - Posterior: calcâneo e tálus = ESTABILIZADORA</p><p>- MÉDIOPÉ: - Medial: navicular e cubóide = RÍTMICA</p><p>- ANTEPÉ: - Anterior: cunhas, MTTs e falanges = DINÂMICA</p><p>• O pé precisa ser um adaptador maleável para superfícies</p><p>de contato irregulares.</p><p>• O conjunto tornozelo e pé têm como principal função a</p><p>estabilidade, e depois a mobilidade.</p><p>CAPTOR PODAL</p><p>• Tipos de pés: cavo, normal, intermediário, rebaixado e plano</p><p>Índice de Viladot</p><p>Divide A por 3:</p><p>B > que 1/3 de A = pé plano</p><p>B= 1/3 de A = pé normal</p><p>B que 1/3 de A = pé plano</p><p>B= 1/3 de A = pé normal</p><p>B</p><p>o lado da perna curta</p><p>deverá estar mais baixo na região da base sacral.</p><p>OBSTÁCULOS</p><p>• PERNA CURTA VERDADEIRA:</p><p>Parâmetros:</p><p>3 – Rotação da Pelve: rotação posterior até 5mm e</p><p>anterior de 6mm para cima.</p><p>Se todos esses parâmetros concordarem estaremos diante</p><p>de uma perna curta verdadeira</p><p>OBSTÁCULOS</p><p>• PERNA CURTA VERDADEIRA:</p><p>Tratamento:</p><p>Pode-se corrigir a totalidade da perna curta na 1ª avaliação, desde que:</p><p>• Até 7mm na primeira consulta. Aumentar progressivamente a cada reavaliação.</p><p>• Não corrigir perna curta menor que 3mm, na primeira avaliação.</p><p>• O limite para correção dentro do calçado é de até 12mm (1,2cm), o restante, se necessário, fazer</p><p>adaptação externa do solado.</p><p>OBSTÁCULOS</p><p>• PERNA CURTA VERDADEIRA:</p><p>Tratamento:</p><p>• Na criança, se a diferença entre uma perna e outra for de 4-5mm o corpo consegue se autorregular,</p><p>• Diferentemente do adulto não se corrige essa altura de perna curta em criança.</p><p>• Porém, se a perna curta for igual ou superior a 8mm eu subtraio por 5mm e corrijo a diferença.</p><p>• Ex.: 10mm – 5mm = correção de 5mm</p><p>OBSTÁCULOS</p><p>• ELEMENTOS DERROTAÇÃO:</p><p>• Antes de corrigirmos uma P.C. inferior a 2mm, devemos primeiramente tentar derrodar a pelve.</p><p>• Esses elementos são indicados para pacientes que possuem pés desarmônicos ou pés valgos ou</p><p>varos assimétricos.</p><p>• Derrotador interno para pés valgos</p><p>• Derrotador externo para pés varos</p><p>Desde que batam com a biomecânica</p><p>de cada tipo de pé</p><p>OBSTÁCULOS</p><p>• BLOQUEIOS FORA DO SISTEMA</p><p>Alguns bloqueios podem obstaculizar o tratamento, são eles:</p><p>• Bloqueio do cóccix</p><p>• Bloqueio da 1ª costela</p><p>• Bloqueio da OAA</p><p>• Tratamento dental recente ou má oclusão ou a falta de algum dente</p><p>OBSTÁCULOS</p><p>• CICATRIZES PATOLÓGICAS:</p><p>• Toda cicatriz hipertrófica, retraída ou queloidal, poderá estirar os exteroceptores cutâneos e</p><p>provocar informações aberrantes no nível das entradas polissinápticas do arco gama provocando</p><p>um verdadeiro estímulo, assim como o ajustamento errôneo do músculo correspondente.</p><p>• O toque suave sobre a cicatriz patológica provoca uma queda da onda estacionária do pulso</p><p>radial; é por outro lado, o meio que nos permite diagnosticá-la.</p><p>• Essa queda corresponde a um fenômeno de secreção de adrenalina.</p><p>• O tratamento é mobilização do tecido cicatricial, devolvendo a mobilidade do tecido, isso com o</p><p>auxílio de massagem com óleo de rosa mosqueta, uso de dry needling, bandagem elástica.</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>• O sistema visual, assim como o podal, é um captor interno e externo,</p><p>responsável por prover informações extero e endoceptivas (GAGEY et</p><p>all, 1980);</p><p>• As informações vindas do sistema visual, interagem com o cerebelo para</p><p>que ocorra influência do mesmo sobre a atividade tônica muscular</p><p>antigravitacional, concretizando sua relevância no controle da postura</p><p>e do movimento humano (KANDEL, 1997).</p><p>• Encontrou-se participação ocular nas crianças escolióticas com</p><p>assimetria de convergência e/ou heteroforias (BRICOT, 2001).</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>O olho é ao mesmo tempo um captor externo e interno que:</p><p>- Enquanto captor externo: está ligado à visão periférica, ou seja, às</p><p>informações da retina recebidas pelos bastonetes.</p><p>- Enquanto captor interno: está ligado à propriocepção dos músculos</p><p>extraoculares que promovem a oculomotricidade do globo ocular.</p><p>Além disso, temos um mecanismo importante onde conseguimos</p><p>comprovar a importância dos olhos sobre o STP, esse mecanismo é</p><p>denominado de via óculocéfalogíria.</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>O olho pode descompensar a postura</p><p>de duas formas:</p><p>- Circuito curto: informações</p><p>sensoriais atingem níveis do tronco</p><p>cerebral, é a via oculovestibulo</p><p>cefalogíria propriamente dita.</p><p>- Circuito longo: informações</p><p>sensoriais atingem os núcleos cinzentos.</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>VIA ÓCULOCÉFALOGÍRIA</p><p>Núcleo</p><p>oculomotor</p><p>Núcleo</p><p>vestibular</p><p>XI par</p><p>(n. acessório)</p><p>ECM e trapézio</p><p>X par (n. vago)</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>• Sete ossos fundidos nas suturas</p><p>formam a órbita:</p><p>• maxila, frontal, zigomático,</p><p>etmoide, lacrimal, palatino e</p><p>esfenoide.</p><p>• Oito aberturas, ou forames,</p><p>permitem que as artérias e veias</p><p>que irrigam o conteúdo orbitário e</p><p>nervos que inervam entrem e saiam</p><p>da órbita.</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>Os músculos extraoculares são:</p><p>• Inervados pelo n. oculomotor (III):</p><p>o Músculo reto superior</p><p>o Músculo reto medial</p><p>o Músculo reto inferior</p><p>o Músculo obliquo inferior</p><p>• Inervado pelo n. troclear (IV):</p><p>o Músculo obliquo superior</p><p>• Inervado pelo n. abducente (VI):</p><p>o Músculo reto lateral</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>Trabalhos de J. P. Roll em 1986: evidenciou o eixo visuo-podal, colocando</p><p>vibrações nos músculos extraoculares:</p><p>o Quando colocou no músculo reto lateral, com a cabeça fixada → percebeu que gerava</p><p>báscula e rotação na cintura escapular.</p><p>o A vibração dos músculos retos inferiores dos dois olhos → provoca deslocamento</p><p>posterior do centro de gravidade.</p><p>o A vibração dos músculos retos superiores dos dois olhos → provoca deslocamento</p><p>anterior do centro de gravidade.</p><p>o A vibração do músculo reto lateral D e do reto medial E → provoca deslocamento do</p><p>centro de gravidade para a E.</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>Trabalhos de John Pierce y Dorell Boyd Harmon:</p><p>• demonstraram que a atividade fisiológica do corpo está vinculada com o funcionamento</p><p>visual e que uma visão alterada implica em um aumento da atividade fisiológica e</p><p>provoca gasto energético, cansaço e esgotamento das reservas fisiológicas</p><p>operacionais.</p><p>• Colocaram lentes que alteravam a acomodação dos olhos e pediram pra eles lerem e</p><p>escreverem. Após 10min.:</p><p>• Aumento da FC, transtorno do ritmo e volume respiratório, aumento da PA, mudança</p><p>do tônus por eletromiografia do m. trapézio, aumento da temperatura da pele e</p><p>mudança na postura.</p><p>Conclui-se o efeito dos olhos em toda a fisiologia corporal bem como no STP.</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>TIPOS DE MOVIMENTOS OCULARES</p><p>• São descritos 3 tipos:</p><p>- Perseguição: É o deslocamento do globo ocular de maneira lenta e harmoniosa. Ex.:</p><p>fixar e seguir um objeto com os olhos sem mexer a cabeça.</p><p>- Vergência: é o movimento lento e harmonioso de ambos os olhos quando aproximamos</p><p>(convergência) e afastamos (divergência) algo.</p><p>- Sacádico: movimentos mais rápidos que o aparelho oculomotor pode realizar. Sua</p><p>finalidade é dirigir o olhar de um objeto a outro dentro do campo visual em um menor</p><p>tempo possível, podendo ser involuntários ou voluntários (REY, 2008).</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>CRITÉRIOS DE NORMALIDADES:</p><p>- Binocularidade: é a capacidade do indivíduo de sobrepor as imagens de cada olho a nível</p><p>central.</p><p>- Acomodação: fenômeno de nitidez da imagem (músculos ciliar e da pupilar) - Núcleo de</p><p>Edinger Whestphall (parassimpático);</p><p>- Emetrope: paciente sem problema de refração, com ou sem correção.</p><p>- Convergência: Capacidade de ambos os olhos realizar movimento de adução até a raiz do</p><p>nariz (núcleo de Perlia);</p><p>- Ortofórico: simetria dos eixos visuais, não possui heteroforias.</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>São duas as principais alterações:</p><p>1. Insuficiência de Convergência: É uma desordem na qual</p><p>os dois olhos têm dificuldade em trabalhar coordenados ao</p><p>realizar atividades próximas, já que existe uma forte tendência</p><p>para se desviarem para fora, eles não conseguem realizar o</p><p>movimento de adução até a raiz do nariz, um dos motivos é o</p><p>espasmo do músculo reto lateral do globo ocular.</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>São duas as principais alterações:</p><p>2. Heteroforias: Quebra-se o mecanismo de fusão da imagem, ou seja, retira-se a visão binocular de</p><p>um olho e observa se o movimento de vergência se mantém. Não há perca da binocularidade.</p><p>Existem 4 tipos:</p><p>CAPTOR OCULAR</p><p>Sinais Clínicos: Cefaleias, vertigens, cervicalgias, dores raquidianas entre</p><p>outras.</p><p>Sintomas: Sensação de embriaguez, medo de grandes espaços, apreensão de</p><p>conduzir um veículo, sensação de estar sendo empurrado para um lado da</p><p>estrada, indivíduos que se machucam dando esbarrões em portas e objetos,</p><p>indivíduos que caem constantemente, náuseas, provocadas em transportes ou</p><p>em barcos, baixo rendimento esportivo em crianças e adolescentes e</p>nos mais
velhos, sensação de mal-estar quando o espaço visual está em movimento.
AVALIAÇÃO DO CAPTOR OCULAR
AVALIAÇÃO DO CAPTOR OCULAR
Teste 1 – Teste de Convergência
Analisaremos a convergência completa dos olhos
até a raiz do nariz, ou seja, o movimento de adução
dos globos oculares.
Terapeuta com uma das mãos fixa a cabeça do
paciente e com a outra mão, segurando a caneta,
aproxima a ponta lentamente da raiz do nariz do
paciente pedindo a ele que fixe a ponta sem perdê-la.
AVALIAÇÃO DO CAPTOR OCULAR
Teste 2 – Convergência Reflexa
Explora os movimentos rápidos e harmoniosos
do globo ocular.
Terapeuta pede para o paciente manter o olhar
distante enquanto aproxima a ponta da caneta na raiz
do nariz dele.
Em seguida, pede para o paciente olhar a “ponta
da caneta”, “olhar distante”, “olhar ponta da caneta”
(...), com isso o terapeuta observa se os olhos
correspondem às informações dadas e realizam os
movimentos.
É considerado patológico caso um olho faça o
movimento e o outro não, caso um olho vá de forma
mais lenta que o outro ou quando um ou os dois
olhos vão em movimentos de “saltinhos”.
AVALIAÇÃO DO CAPTOR OCULAR
Teste 3 – Cover Teste
Identifico se existe uma deficiência de
paralelismo dos eixos visuais, ou seja, se o paciente
apresenta heteroforias.
Inicialmente aproximo a ponta da caneta a
aproximadamente 20cm da raiz do nariz do paciente;
peço para ele olhá-la e em seguida retiro a visão
binocular dele, fechando um olho com a minha outra
mão, deixando-o em uma visão monocular.
É considerado patológico quando o terapeuta 
retira a mão e o olho faz algum tipo de movimento, 
isso confirma que esse paciente possui uma 
heteroforia.
TRATAMENTO DO CAPTOR OCULAR
1 – Exercícios Oculomotores
O paciente deve estar sentado com os pés
apoiados no chão e o terapeuta sentado à sua frente
realizando o contato somestésico, visual e auditivo.
O contato somestésico é feito através dos joelhos
do terapeuta com os joelhos do paciente; o visual é
feito através de um desenho no dedo indicado da mão
dominante do paciente e, por fim, o auditivo é feito
através de estímulos com palavras de incentivo.
TRATAMENTO DO CAPTOR OCULAR
2 – Técnica Óculocéfalogíria (Busquet e Gabarel)
Objetivo: Reequilibrar as tensões dos músculos
oculomotores e dos músculos suboccipitais a fim de
melhorar o funcionamento entre os olhos e a cervical.
Posição: Paciente deitado em decúbito dorsal
com os olhos abertos e terapeuta sentado atrás da
cabeça do paciente coloca os dedos indicadores,
médios e anulares sobre as articulares de C1, C2 e
sobre a apófise mastoide.
Execução da Técnica: Pedir ao paciente olhar
para a direita e depois para a esquerda sem
movimentar a cabeça. O terapeuta deve sentir que o
lado oposto do olhar deverá se anteriorizar, assim
como a mastoide deverá seguir o movimento.
TRATAMENTO DO CAPTOR OCULAR
3 – Técnica de Fascial do Globo Ocular (V.
Frymann – Livro Osteopatía y Oftalmologia)
Objetivo: Promover melhora nas tenções faciais
dos olhos.
Execução da Técnica: movimentar
passivamente o globo ocular do paciente para cima,
para baixo, internamente, externamente, em rotação
interna e externa.
O terapeuta observa os movimentos de maior
facilidade e mantém até sentir a liberação das fáscias.
OBRIGADO!!
Dr. Renan Alberto Massarenti, C.O.
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Cel.: (18) 98125-1025

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