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<p>implantar, exatamente para saber se existem métodos (procedimentos) disponíveis</p><p>que o viabilizem, bem como qual (is) deles seria(m) o(s) mais indicado(s). Na</p><p>sequência, se faz a avaliação econômica, que visa saber se o empreendimento sob</p><p>análise dará o retorno esperado, na medida em que se fará aporte de capital para</p><p>viabilizá-lo. Por fim, há a avaliação financeira, que busca saber se o titular do</p><p>empreendimento tem capital suficiente para viabilizá-lo, seja com recursos próprios,</p><p>por meio de parcerias com outros potenciais interessados ou via financiamento.</p><p>Após estas providências, se procede à avaliação ambiental do empreendimento.</p><p>14) No Brasil, quais são as normas a serem seguidas para se fazer a avaliação de</p><p>impactos ambientais de um determinado empreendimento impactante?</p><p>Em nível federal, seria a Resolução do CONAMA Nº 01, de 23 de janeiro de 1986,</p><p>que é o “nascedouro” da avaliação de impactos ambientais no Brasil. Outra</p><p>resolução importante do mesmo órgão é a 237, de 19 de dezembro de 1997, que fez</p><p>a revisão dos procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental, de</p><p>forma a efetivar a sua utilização como instrumento de gestão ambiental, instituído</p><p>pela Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). Todavia, dado o pacto federativo</p><p>instituído pela Carta Constitucional (outubro de 1988), as unidades federativas</p><p>(estados e o Distrito Federal) e os municípios também possuem dispositivos legais</p><p>que tratam de tema. Sendo assim, esses dispositivos também devem ser observados</p><p>para se proceder ao licenciamento ambiental de empreendimentos impactantes.</p><p>15) A avaliação de impactos ambientais no Brasil está prevista em nossa Política</p><p>Nacional de Meio Ambiente (PNMA), ou seja, na Lei Federal 6.938, de 31/08/1981?</p><p>Sim, conforme se evidenciou na resposta à pergunta 11 deste documento, porquanto</p><p>ela se constitui em um dos instrumentos de política ambiental do país. De todo modo,</p><p>apesar da PNMA e de sua regulamentação inicial na forma do Decreto Federal</p><p>88.351, de 01 de junho de 1983, foi somente com a edição da Resolução do CONAMA</p><p>Nº 01, de 23 de janeiro de 1986, e outras resoluções complementares, que ficaram</p><p>estabelecidas as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes</p><p>gerais para uso e implementação da Avaliação de Impactos Ambientais como um</p><p>dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.</p><p>16) O que é SISNAMA e que órgãos o constituem?</p><p>O SISNAMA é uma sigla que significa Sistema Nacional do Meio Ambiente. Foi</p><p>instituído por nossa Política Nacional do Meio Ambiente, isto é, pela Lei Federal</p><p>6.938, de 31 de agosto de 1981. Está assim constituído: órgão Superior (Conselho de</p><p>Governo); órgão Consultivo e Deliberativo (CONAMA - Conselho Nacional do</p><p>Meio Ambiente); órgão Central (Ministério do Meio Ambiente); órgão Executor</p><p>(IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais</p><p>Renováveis e ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade);</p><p>órgãos Seccionais (órgãos ou entidades da administração pública federal direta e</p><p>indireta e as fundações instituídas pelo Poder Público cujas atividades estejam</p><p>associadas às de proteção da qualidade ambiental); e órgãos Locais (órgãos</p><p>municipais responsáveis pelo controle e fiscalização das atividades impactantes).</p>