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2 2 - Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais

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Fiscalização, regulação e licenciamento 
ambientais
APRESENTAÇÃO
A expressão “fiscalização ambiental”, na maioria das vezes, é entendida pelos empreendedores 
como uma medida punitiva, aplicada por órgãos fiscalizadores, que tem o poder de aplicação de 
multas, resultando em prejuízos financeiros para as organizações. No entanto, a ferramenta 
denominada “fiscalização ambiental” é apenas mal interpretada, pois, na verdade, trata-se de um 
conjunto de medidas de controle visando à proteção da integridade ambiental. Portanto, ao 
contrário do que muitos julgam, a fiscalização não tem como objetivo apenas a aplicação de 
multas, sendo estas apenas uma ferramenta utilizada pela fiscalização punitiva.
O licenciamento ambiental tem como principal objetivo implementar segurança ambiental nas 
operações das empresas, visando, entre outros, ao manejo de resíduos e efluentes perigosos de 
forma adequada. Muitos empreendimentos, em seus processos produtivos, por exemplo, têm 
insumos tóxicos, ou até mesmo matérias-primas contaminantes com potencial poluente ao meio 
ambiente, podendo deixar nele grande passivo.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai compreender por que é fundamental conhecer as 
legislações que regulamentam essas atividades, entendendo que essas leis, aliadas ao 
conhecimento técnico, estabelecem um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a 
preservação do meio ambiente.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer as legislações brasileiras aplicadas à fiscalização ambiental.•
Identificar os órgãos e os agentes responsáveis pela fiscalização e regulação ambiental.•
Determinar o papel do licenciamento ambiental na luta pela preservação da biodiversidade.•
DESAFIO
O meio ambiente é uma peça fundamental à existência humana. Por isso, é assegurado e 
protegido para uso de todos, punindo os crimes ambientais. A Constituição Federal, no seu 
art. 225, caput, consagra o meio ambiente como um direito de todos os cidadãos a um meio 
ambiente sadio como forma de extensão ao direito à vida, uma vez que sem ele não há qualidade 
de vida. Exatamente por esse reconhecimento é que se impõe ao Poder Público e à coletividade 
a responsabilidade por sua proteção.
Dentre as inúmeras leis esparsas, existe a que define condutas como crime ambiental. A Lei 
nº 9.065/98 estabelece diversas sanções penais e administrativas derivadas de condutas e 
atividades lesivas ao meio ambiente.
a) 
Explicar ao empreendedor o previsto na Lei de Crimes Ambientais para, assim, poder autuá-lo.
b) Citar quais são as nuances dessa lei e quais são as condutas tipificadas como crime ambiental.
c) Exemplificar também uma possível medida de mitigação para a situação abordada.
INFOGRÁFICO
Na intenção de organizar o Estado para garantir os direitos ambientais previstos na constituição 
de 1981, a Lei nº 6.938/81 criou o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), uma 
estrutura estatal de gestão ambiental descentralizada formada por órgãos e entidades com 
atribuições e objetivos definidos.
Veja, no Infográfico a seguir, como se organiza a hierarquia do Sisnama. 
CONTEÚDO DO LIVRO
A fiscalização é uma atividade considerada paralela ao licenciamento ambiental. A Lei de 
Crimes Ambientais, Lei Federal nº 9.605/98, foi fundamental para a atividade e apresentou as 
diretrizes à aplicação das penalidades disciplinares ou compensatórias quanto às condutas 
lesivas ao meio ambiente, ou seja, determinou como as autoridades devem fazer para lavrar o 
auto de infração e dar continuidade ao processo administrativo.
No capítulo Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais, da obra Ecologia e análises 
ambientais, você descobrirá quais são os órgãos com poder de polícia que realizam a 
fiscalização, bem como irá aprender acerca da legislação brasileira aplicável que garante a 
preservação do meio ambiente e sua perpetuação para as futuras gerações.
Boa leitura. 
ECOLOGIA E 
ANÁLISES 
AMBIENTAIS 
Agnes Reis
Fiscalização, regulação e 
licenciamento ambientais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer as legislações brasileiras aplicadas à fiscalização ambiental.
  Identificar os órgãos e agentes responsáveis pela fiscalização e regu-
larização ambientais.
  Determinar o papel do licenciamento ambiental na luta pela preser-
vação da biodiversidade.
Introdução
O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) é o conjunto de insti-
tuições e órgãos instaurados pela Política Nacional do Meio Ambiente 
(PNMA) e outras normatizações legais posteriores, responsável pela 
proteção e melhoria da qualidade ambiental no território brasileiro. O 
Sisnama possui órgãos legislativos, judiciários e executivos, esses últimos 
responsáveis pela fiscalização e com poder de polícia. No âmbito nacional, 
temos o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis (Ibama), mas os estados e municípios também possuem seus 
respectivos órgãos, os chamados seccionais e locais, respectivamente. 
O licenciamento ambiental, atividade paralela à fiscalização, é um 
procedimento administrativo realizado nesses mesmos órgãos ambientais 
executivos, com o objetivo de autorizar a instalação e operação de ativi-
dades que utilizem os recursos naturais ou mesmo que possa apresentar 
grande potencial poluidor. É por meio da publicação e concessão das 
licenças ambientais que são estabelecidas as diretrizes e condicionantes 
para a instalação e operação dessas atividades em concordância com 
a preservação do meio ambiente, sempre baseando-se na legislação 
ambiental brasileira. 
Neste capítulo, você vai conhecer as legislações brasileiras aplicadas 
à fiscalização ambiental, estudar os órgãos e agentes responsáveis pela 
fiscalização e regularização ambiental e examinar o papel do licencia-
mento ambiental na luta pela preservação da biodiversidade.
1 Legislação brasileira aplicada à fiscalização 
ambiental
De acordo com Freiria (2015), diversas leis foram publicadas no Brasil antes 
de 1980, mas sem qualquer perspectiva de sistematicidade no conjunto das 
legislações, que eram tratadas de forma diluída. Foi a partir de 1980 que 
começaram a surgir leis estabelecendo diretrizes mais sistêmicas com relação 
ao território e os recursos naturais. A PNMA (BRASIL, 1981) foi instituída 
pela Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981, baseada nas discussões ambientais 
que ocorreram durante a Conferência de Estocolmo, em 1972. Ela possibili-
tou a estruturação administrativa de entes no escopo Sisnama, bem como a 
instrumentação da gestão do meio ambiente no território brasileiro.
Após a PNMA, outro referencial bastante importante para a gestão ter-
ritorial e do meio ambiente foi a Resolução do Conselho Nacional de Meio 
Ambiente (Conama), número 1, de 23 de janeiro de 1986, que apresentou 
o processo de licenciamento ambiental para as atividades citadas nessa 
mesma legislação, além de instituir o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) 
como importante ferramenta de planejamento nesse âmbito (BRASIL, 
1986). Porém, em termos de licenciamento ambiental, as diretrizes somente 
foram expostas pela Resolução Conama 237, de 19 de dezembro de 1997 
(BRASIL, 1997).
Licenciamento ambiental é um processo administrativo pelo qual o órgão ambiental 
competente licencia a localização, instalação, ampliação e operação de empreen-
dimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou 
potencialmente poluidoras, ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar 
degradação ambiental (BRASIL, 1997).
Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais2
A publicação, em 1988, da Constituição Federal tratou o meio ambiente 
em capítulo próprio e disciplinado pelo Art. 225, representando um grande 
marco para a legislação ambiental aplicável. Nessa publicação, fica explícito 
que todos têm direito ao meio ambiente equilibrado, impondoao poder público 
o dever de defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações. Para assegurar 
esse direito, o poder público deve preservar a biodiversidade e o patrimônio 
genético, restaurar os processos ecológicos, definir espaços territoriais a 
serem especialmente protegidos, exigir planejamento e estudo de impactos, 
bem como controlar e fiscalizar a instalação de obras e atividades potencial-
mente poluidoras ou utilizadoras dos recursos naturais, além de promover a 
educação ambiental.
Em se tratando da fiscalização ambiental propriamente dita, atividade 
considerada paralela ao licenciamento ambiental, a publicação da Lei de 
Crimes Ambientais, Lei Federal nº. 9.605/98 (BRASIL, 1998) foi funda-
mental e apresentou as diretrizes à aplicação das penalidades disciplinares 
ou compensatórias quanto às condutas lesivas ao meio ambiente, ou seja, 
determinou como as autoridades devem fazer para lavrar o auto de infração 
e dar continuidade ao processo administrativo. Outras legislações posteriores 
foram estabelecidas para complementar as condutas infracionais ao meio 
ambiente e suas respectivas sanções administrativas, como no caso do Decreto 
Federal nº. 6.514/08 (BRASIL, 2008a), que apresentou o enquadramento para 
as infrações ambientais e suas devidas punições. Dentre essas, foram esta-
belecidas advertências, multa simples e diária, apreensão (animais, produtos 
e equipamentos) e até mesmo suspensão parcial ou total ou demolição da 
atividade/obra lesiva ao meio ambiente.
A Lei de Crimes Ambientais, Lei Federal nº. 9.605/98 (BRASIL, 1998), tipifica os crimes 
contra a fauna (Figura 1), como matar, perseguir, caçar, apanhar e/ou utilizar espécimes 
da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou 
autorização da autoridade competente. Já nos crimes contra a flora, estão previstos 
a destruição ou danificação de floresta considerada de preservação permanente ou 
ainda, de forma mais geral, a poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem 
ou possam resultar em danos à saúde humana ou que provoquem a mortandade de 
animais ou a destruição significativa da flora.
3Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais
Em se tratando de legislações específicas, mas consideradas básicas, e 
que servem de base para a aplicação da Lei de Crimes Ambientais, em es-
pecial temos legislação referente às águas, à fauna, à flora, às Unidades de 
Conservação, aos resíduos e à proteção ao patrimônio genérico ou mesmo 
cultural de povos e comunidades tradicionais (BRASIL, 2008b). A seguir 
são listadas algumas das principais bases legais para a aplicação do controle 
e fiscalização ambiental.
  Águas: Lei nº. 9.433/1997 e Resolução Conama nº. 357/2005 — insti-
tuem a Política e o Sistema Nacional de Recursos Hídricos e aborda a 
classificação e enquadramento das águas.
  Fauna: Lei nº. 5.197/1967 e Lei nº. 7.679/2000 — dispõem sobre a 
proteção à fauna e dão outras providências. Regulamentam a atividade 
de pesca.
  Unidades de Conservação: Lei nº. 9.985/2000 — institui o Sistema 
Nacional de Unidades de Conservação.
  Flora: Lei nº. 12.659/2012 — institui o Novo Código Florestal.
  Resíduos: Lei nº. 12.305/2010 — institui a Política Nacional dos Re-
síduos Sólidos.
Figura 1. Imagem ilustrando um crime ambiental tipificado na Lei Federal nº. 9.605/98 
(BRASIL, 1998): caçar e apanhar espécime da fauna silvestre sem autorização.
Fonte: Ana Pitteri/Shutterstock.com.
Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais4
2 Os braços institucionais do Sisnama
O Sisnama é o conjunto de instituições e órgãos cuja fi nalidade é fazer cumprir 
o exposto na Constituição Federal. Tal sistema foi estabelecido pela PNMA, 
primeiramente pela Lei nº. 6.938 de 1981 (BRASIL, 1981). Essas instituições 
englobam órgãos do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário e o Ministério 
Público. No Artigo 6º da PNMA fi cam estruturados os órgãos específi cos e 
responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental. Essa lista de 
órgãos sofreu alterações ao longo dos anos, conforme modifi cações feitas, 
por exemplo, pela Lei nº. 7.804 de 1989, Lei nº. 8.028 de 1990 e Lei nº.12.856 
de 2013 (BRASIL, 1989; 1990; 2013). Sirvinskas (2016) cita que o Sisnama 
passou então a ser estruturado em sete níveis:
1. Órgão superior — formado pelo Conselho de Governo, que possui a 
função de assessorar o Presidente na formulação das políticas ambien-
tais. O Decreto nº. 4.792, de 23 de julho de 2003, criou a Câmara de 
Políticas de Recursos Naturais do Conselho de Governo.
2. Órgão consultivo, deliberativo e normativo — engloba o Conama. 
Sirvinskas (2016) explica que o Conama é presidido pelo Ministério 
do Meio Ambiente (MMA) e possui 11 Câmaras Técnicas, que são 
acionadas periodicamente para a análise de determinados assuntos.
Conforme o Art. 9 da Lei nº. 6.938 de 1981 (BRASIL, 1981), e posteriormente modificado, 
compete ao Conama, dentre outras atividades:
  estabelecer, mediante proposta do Ibama, normas e critérios para o licenciamento 
de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos estados 
e supervisionado pelo Ibama (BRASIL, 1989);
  determinar, quando julgar necessário, a realização ou avaliação de estudos de 
impactos ambientais de projetos públicos ou privados, nas distintas esferas (es-
taduais e municipais), especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional 
(BRASIL, 1990);
  estabelecer normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos 
automotores, aeronaves e embarcações (BRASIL, 1981); 
  estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da 
qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais 
(BRASIL, 1981).
5Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais
3. Órgão central — formado pelo MMA, possui a função de planejar, 
coordenar, supervisionar e controlar as diretrizes e a política do meio 
ambiente. É composto por distintas entidades, como o Conama, o 
Conselho Nacional dos Recursos Naturais Renováveis, dentre muitos 
outros. Sirvinskas (2016) explica que foi o Decreto nº. 6.101, de 26 de 
abril de 2007, que apresentou a estruturação dos órgãos integrados 
ao MMA.
4. Órgãos executores — englobam o Ibama (Figura 2) e o Instituto Chico 
Mendes de Conservação da Biodiversidade. São órgãos ligados ao 
MMA e que possuem a finalidade de executar e fazer executar as 
diretrizes e a política do meio ambiente. Em especial, o Ibama é o 
órgão que trata do licenciamento ambiental, do controle da qualidade 
ambiental, bem como da fiscalização e aplicação das leis ambientais 
brasileiras.
Figura 2. Ação de fiscalização ambiental feita pelo Ibama, órgão de fiscali-
zação federal.
Fonte: Rogério (2018, documento on-line).
Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais6
5. Órgãos setoriais —entidades públicas cujo objetivo é a proteção do 
meio ambiente, como Ministério da Agricultura, das Minas e Energia, 
da Fazenda e Marinha. 
6. Órgãos seccionais — órgãos estaduais de execução que tratam de li-
cenciamento ambiental, controle da qualidade ambiental, bem como 
fiscalização e aplicação das leis ambientais brasileiras.
7. Órgãos locais — abrangem as entidades municipais, também executoras 
e responsáveis pelo controle e fiscalização ambiental.
Para exemplificar os órgãos estaduais e municipais executores do PNMA, citamos o 
do Estado de São Paulo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB); já 
na capital, o órgão executor é a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente 
(SVMA). No estado do Rio Grande do Sul, o órgão executor é a Fundação Estadual de 
Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam) e na capital, em Porto Alegre, é 
a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams). Esses são 
os órgãos que tratam do licenciamento ambiental e da fiscalização e controle das 
atividades que utilizam os recursos naturais ou mesmo que possam causar algum 
dano ao meio ambiente ou à saúde das pessoas.No Brasil, esses são os órgãos responsáveis pela proteção ao meio ambiente 
e que possuem poder de interferir em empresas que estejam operando fora do 
estabelecido na legislação. Geralmente, os agentes que atuam nos mais distintos 
órgãos do Sisnama são funcionários públicos e com formação específica na 
área do meio ambiente. 
Os órgãos do Sisnama (Figura 3) possuem o chamado poder de polícia 
ambiental e, portanto, autorização para aplicar as sanções cabíveis (SIR-
VINSKAS, 2016). Como finalidade, o Sisnama pretende estabelecer uma rede 
de órgãos nos mais diferentes níveis da Federação — municipal, estadual e 
nacional — para assegurar a implementação da PNMA.
7Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais
Figura 3. Estruturação funcional do Sisnama.
Fonte: Brasil ([2020?], documento on-line).
3 Licenciamento ambiental
O licenciamento ambiental é um instrumento da PNMA (Lei nº. 6.938/1981) e 
possui como principal instrumento a Avaliação de Impactos Ambientais (AIA), 
instituída pela Resolução Conama 01/1986. Mas foi em 1997, pela Resolução 
Conama 237/1997, que o poder público apresentou as diretrizes para a aplicação 
do licenciamento no território nacional. Licenciamento ambiental é um processo 
administrativo que corre junto a um órgão ambiental, seja municipal, estadual 
ou federal, para obter uma licença, ou seja, autorização, para a execução de 
atividades consideradas lesivas ao meio ambiente ou mesmo que utilize os 
recursos naturais. 
O licenciamento ambiental para atividades com potencial de causar significativa 
degradação depende de prévio Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo 
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) (Resolução Conama 237/1997). O EIA é um 
laudo completo e complexo, de caráter preventivo, enquanto o RIMA é um resumo 
do EIA, e deve ser produzido em linguagem mais simples, para que toda a sociedade 
possa entender e opinar acerca do novo empreendimento. 
Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais8
Essa autorização emitida pelo órgão ambiental é chamada de licença am-
biental, que pode ser conceituada como o ato administrativo pelo qual o 
órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas 
de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa 
física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos 
ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais considerados efetiva ou 
potencialmente poluidores ou aqueles que, sob qualquer forma, possam causar 
degradação ambiental (BRASIL, 1997).
De acordo com a Resolução 237/1997, o licenciamento ambiental envolve 
três etapas distintas. A Licença Prévia (LP) deve ser obtida na fase preliminar 
da atividade, ou seja, anterior à instalação ou mesmo operação da atividade. 
É de extrema importância, pois permite um planejamento mais minucioso de 
como serão realizadas as intervenções no meio ambiente, levando em conta 
um possível estudo de impacto ambiental. Esse estudo tem por finalidade 
primordial identificar os impactos que a atividade possa causar no meio am-
biente, bem como antever e assim anular ou mesmo minimizar os impactos 
negativos, além de maximizar os impactos positivos. Dessa forma, é durante 
essa etapa que pode ser solicitado o EIA/RIMA, documento que contará 
com todas as ações, planos, programas ou projetos que devem ser executados 
durante a instalação e operação da atividade compatibilizada com a proteção 
do meio ambiente.
O conceito da AIA data da década de 1970, nos Estados Unidos, oriundo da pressão de 
movimentos ambientalistas atuantes da década anterior e da opinião pública sobre o 
governo, criando no país a National Environmental Policy Act (NEPA, ou Lei da Política 
Ambiental Nacional). No Brasil, a AIA passou a ser elaborada a partir da década de 1970, 
mas não por pressão de movimentos ambientalistas ou mesmo opinião pública, mas 
devido a exigências do Banco Mundial, principalmente quanto ao financiamento de 
projetos de construções e usinas hidrelétricas (ROCHA; CANTO; PEREIRA, 2005).
A Licença de Instalação (LI) autoriza a execução da instalação de todas as 
unidades necessárias à operação da atividade. Terraplanagem é um exemplo de 
atividade típica durante a LI. Já a Licença de Operação (LO) autoriza o início 
da operação da atividade propriamente dita, após a verificação de atendimento 
ao estabelecido durante a LP e LI.
9Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais
O licenciamento pode ser caracterizado como um instrumento de comando e 
controle na gestão ambiental do território. É por meio dele que o poder público 
garante que o equilíbrio ambiental não será afetado mesmo com a instalação de 
atividades consideradas perigosas. Além disso, o processo de licenciamento pos-
sibilita o acompanhamento sistemático do órgão ambiental durante toda a vida útil 
da atividade, além de definir, por meio de condicionantes, os regramentos que a 
empresa/atividade deve seguir. O gerenciamento de resíduos sólidos, efluentes líqui-
dos e emissões atmosféricas é um exemplo de aspectos continuamente observados.
Por meio do regramento imposto no processo de licenciamento ambiental às empresas 
com significativo potencial poluidor, aumenta o potencial de preservação do meio 
ambiente. Dentre os benefícios desse processo, podemos citar a proteção do meio 
ambiente para as futuras gerações, a preservação e proteção de ecossistemas e/ou 
espécies de relevante interesse de preservação, o planejamento e racionamento 
quanto à utilização dos recursos naturais, dentre outros, garantindo assim o previsto 
no Art. 225 da Constituição Federal.
Por outro lado, as empresas também são beneficiadas pelo processo de 
licenciamento. O compromisso da empresa pelo respeito ao meio ambiente e 
aplicação das leis brasileiras tem sido um diferencial de mercado, garantindo 
maior confiabilidade perante seus clientes e colaboradores e permitindo ainda 
expandir mais facilmente seu mercado para o nível internacional. Além disso, 
esse compromisso diminui o risco de ocorrer infrações legais. Contudo, o 
mais importante é que, com o regramento do licenciamento respeitado, toda 
a sociedade ganha, pois diminui a possibilidade de poluição e possível degra-
dação dos recursos naturais, essenciais à nossa sobrevivência.
A PNMA traz em seu segundo artigo os objetivos que devem ser alcançados por meio de 
seus instrumentos, e cita a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental 
propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico 
de interesse à segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais10
Para exemplificar o papel fundamental do licenciamento ambiental na preservação dos 
ecossistemas e da biodiversidade, vamos imaginar que uma empresa de pintura de peças 
industriais resolve operar ao lado de um arroio sem autorização ou mesmo licenciamento 
ambiental. Ocorre que a empresa não faz a gestão correta de seus resíduos, e muitos 
desses são considerados perigosos. Parte de um tonel com resíduos de thinner, ou seja, 
efluentes, acaba sendo derramado no rio e causando a morte da fauna aquática. O órgão 
de fiscalização ambiental municipal é acionado e a empresa é autuada por dano ambiental 
e por sequer dispor da adequada licença de operação. Caso a empresa tivesse realizado o 
processo de licenciamento ambiental, certamente teria planejado sua operação e depósito 
de resíduos, empregando para isso técnicos habilitados, o que minimizaria ou mesmo 
eliminaria o risco de qualquer acidente ambiental e/ou degradação do meio ambiente.
BRASIL. Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, 
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília, DF, 1981. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm. Acesso em: 23 jun. 2020. 
BRASIL. Resolução CONAMA nº 001 de 23 de janeiro de 1986. Dispõe sobre critérios básicose 
diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental. Brasília, DF, 1986. Disponível em: 
http://www2.mma.gov.br/port/conama/legislacao/CONAMA_RES_CONS_1986_001.
pdf. Acesso em: 23 jun. 2020.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 
DF, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.
htm. Acesso em: 23 jun. 2020.
BRASIL. Resolução CONAMA 237, de 19 de dezembro de 1997. Brasília, DF, 1997. Disponível 
em: https://www.icmbio.gov.br/cecav/images/download/CONAMA%20237_191297.
pdf. Acesso em: 23 jun. 2020.
BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e admi-
nistrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras 
providências. Brasília, DF, 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
LEIS/L9605.htm. Acesso em: 23 jun. 2020.
BRASIL. Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008. Dispõe sobre as infrações e sanções 
administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para 
apuração destas infrações, e dá outras providências. Brasília, DF, 2008a. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6514.htm. 
Acesso em: 23 jun. 2020.
11Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Legislação Ambiental Básica. Brasília, DF: Minis-
tério do Meio Ambiente; UNESCO, 2008b. Disponível em: https://www.mma.gov.br/
estruturas/secex_conjur/_arquivos/108_12082008084425.pdf. Acesso em: 23 jun. 2020.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Sistema Nacional do Meio Ambiente. Brasília, DF, 
[2020?]. Disponível em: https://www.mma.gov.br/governanca-ambiental/sistema-
-nacional-do-meio-ambiente. Acesso em: 23 jun. 2020.
FREIRIA, R. C. Aspectos históricos da legislação ambiental no Brasil: da ocupação e 
exploração territorial ao desafio da sustentabilidade. História e Cultura, v. 4, n. 3, p. 
157–179, 2015.
ROCHA, E. C.; CANTO, J. L.; PEREIRA, P. C. Avaliação de impactos ambientais nos países do 
Mercosul. Ambiente e Sociedade, v. 8, n. 2, p. 147–160, 2005. Disponível em: https://www.scielo.
br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X2005000200008. Acesso em: 23 jun. 2020.
ROGÉRIO, C. Fiscalização do Ibama chega à Tailândia e algumas madeireiras dão férias 
coletivas a funcionários. Portal Tailândia. 2018. Disponível em: https://portaltailandia.
com/tailandia-pa/fiscalizacao-do-ibama-chega-a-tailandia-e-algumas-madeireiras-
-dao-ferias-coletivas-a-funcionarios/. Acesso em: 29 jun. 2020.
SIRVINSKAS, L. P. Manual de direito ambiental. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 
Leituras recomendadas
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Cartilha de licenciamento ambiental. 2. ed. Brasília, 
DF: TCU, 2007. Disponível em: https://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/
cartilha.de.licenciamento.ambiental.segunda.edicao.pdf. Acesso em: 23 jun. 2020.
MILARÉ, É. Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário. 5. ed. São Paulo: 
Revista dos Tribunais, 2007. 
ROSA, A. H.; FRACETO, L. F., MOSCHINI-CARLOS, V. (org.). Meio ambiente e sustentabilidade. 
Porto Alegre: Artmed, 2012.
SÁNCHEZ, L. H. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. 2. ed. São Paulo: 
Oficina de Textos, 2008.
Fiscalização, regulação e licenciamento ambientais12
DICA DO PROFESSOR
Você sabia que a legislação ambiental brasileira é considerada uma das mais completas e 
apropriadas do mundo? Além de se tratar da preservação do meio ambiente, há muito conteúdo 
sobre as ações preventivas que visam a diminuir os impactos. 
Elas definem regulamentações e atos de infração em casos de não cumprimento das leis. E com 
os avanços industriais e tecnológicos, tornou-se fundamental a discussão sobre o 
desenvolvimento sustentável nas empresas e a adequação das práticas corporativas em relação 
ao uso dos recursos naturais.
Nesta Dica do Professor, veja as principais leis brasileiras inerentes à fiscalização ambiental.
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EXERCÍCIOS
1) Fiscalização é o ato de vigilância, ou seja, a ação de verificação. No caso do meio 
ambiente, é realizado pelo fiscal ambiental e verificada qualquer atividade lesiva à 
natureza. O fiscal deve ter claras as normativas legais que fundamentam a sua 
profissão.
A seguir são elencadas algumas das leis que fundamentam essa atividade; marque 
aquela que cita a lei com a sua denominação correta:
A) Lei no 12.305/2010 – Lei de Crimes Ambientais.
B) Lei no 9.605/98 – Sistema Nacional de Recursos Hídricos.
C) Lei no 9.985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
D) Lei no 12.659/2012 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos.
E) Lei no 9.433/1997 – Código Florestal.
2) O Sisnama é o conjunto de instituições e órgãos que têm a finalidade de cumprir o 
exposto na Constituição Federal; foi estabelecido pela Política Nacional do Meio 
Ambiente (PNMA) e compreende as entidades voltadas à gestão do meio ambiente no 
Brasil.
Marque a alternativa correta que indica um órgão responsável diretamente pela 
fiscalização:
A) O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
B) O Ministério do Meio Ambiente (MMA).
C) O Conselho de Governo.
D) Câmara de Políticas de Recursos Naturais.
E) O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
3) A fiscalização, bem como o licenciamento ambiental, é instrumento de comando e 
controle utilizado na gestão ambiental brasileira.
Qual legislação foi fundamental na definição das penalidades quanto às condutas 
lesivas ao meio ambiente?
A) Lei no 6.938/81.
B) Lei no 9.605/98.
C) Resolução CONAMA no 237/97.
D) Lei no 12.305/10.
E) Resolução CONAMA no 357/05.
4) O licenciamento ambiental é um processo administrativo pelo qual o órgão ambiental 
competente licencia a localização, a instalação, a ampliação e a operação de 
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais ou consideradas 
efetiva ou potencialmente poluidoras.
Sobre o assunto, é correto afirmar que:
A) o licenciamento é formado por duas etapas, a Licença de Instalação e a Licença de 
Operação.
B) as licenças adquiridas por meio do licenciamento trazem informações importantes sobre a 
biodiversidade.
C) a licença ambiental é um processo administrativo que é resultado do licenciamento.
D) os resíduos sólidos e as emissões atmosféricas são aspectos observados nas licenças 
ambientais.
E) o processo de licenciamento envolve três etapas: LO, LI e LP, nesta sequência.
5) O licenciamento ambiental para atividades com potencial de causar significativa 
degradação dependerá da elaboração e da aprovação do estudo de impacto ambiental 
e respectivo relatório de impacto (EIA/RIMA), que é uma etapa anterior à instalação 
da atividade.
Marque a alternativa que aponta o objetivo direto da aplicação desse estudo:
Propor ações e projetos para minimizar/maximizar os efeitos da atividade no meio A) 
ambiente.
B) A proteção do meio ambiente para as futuras gerações e a preservação de ecossistemas.
C) Garantir maior confiabilidade da empresa perante os seus clientes e colaboradores.
D) Possibilitar o acompanhamento sistemático do órgão ambiental durante toda a vida útil da 
atividade.
E) Permitir a expansão do mercado da empresa, nacional e internacionalmente.
NA PRÁTICA
O licenciamento ambiental é um instrumento da Lei nº 6.938/81, a qual estabelece: 
“Art. 10 - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e 
atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetivae potencialmente 
poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, 
dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do (...) Sisnama, e 
do (...) Ibama, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.”
Mas o que é o licenciamento ambiental? De onde surgiu? Quem precisa ter licenças? Na Prática, 
acompanhe a personagem Agnes, que irá responder de forma sucinta a essas dúvidas sobre o 
licenciamento ambiental. 
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Licenciamento ambiental - Ambiente SST
O site da Revista Eletrônica Ambiente SST é um espaço que visa à aprendizagem de alunos e 
profissionais por meio de matérias com conteúdos gratuitos e de fácil acesso, linguagem e textos 
dinâmicos, bem ilustrados; enfim, vale a pena dar uma navegada e conferir as reportagens. Veja 
a matéria a respeito do licenciamento ambiental no link a seguir.
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Conheça as principais leis ambientais do Brasil
O artigo a seguir traz na íntegra as principais legislações ambientais brasileiras de forma sucinta 
e explicativa.
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Fiscalização ambiental
Leia um artigo muito informativo sobre a fiscalização ambiental, as suas nuances e as dinâmicas 
aplicáveis. O texto também aborda criteriosamente o conjunto hierárquico dos poderes em todos 
os níveis governamentais quanto às licenças e às normatizações.
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