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<p>PO</p><p>RT</p><p>U</p><p>G</p><p>U</p><p>ÊS</p><p>75</p><p>A modalidade permite transações em qualquer horário e</p><p>dia, incluindo finais de semana e feriados.</p><p>Essa característica, por si só, já é capaz de mudar a forma</p><p>como lidamos com o dinheiro, pois implica envio ou recebimen-</p><p>to imediato: as transações via Pix são concluídas rapidamente.</p><p>É o fim do papel-moeda? Não é tão simples assim. O Pix</p><p>não foi idealizado com o propósito exclusivo de acabar com os</p><p>meios de pagamento e transferência atuais, muito menos com</p><p>o papelmoeda, mas para fazer o sistema financeiro do Brasil</p><p>evoluir e ficar mais competitivo.</p><p>Apesar disso, não é exagero esperar que, à medida que</p><p>a população incorpore o sistema à sua rotina, o uso de DOC,</p><p>TED, boletos e cartões caia. Eventualmente, algum desses</p><p>meios poderá ser descontinuado, mas isso não acontecerá tão</p><p>cedo — vide o exemplo do cheque, que não “morreu” com a</p><p>chegada do cartão.</p><p>No caso das cédulas, especialistas do mercado financeiro</p><p>apontam para uma diminuição de circulação, mas não para um</p><p>futuro próximo em que o papel-moeda deixará de existir. Para</p><p>que esse cenário se torne realidade, é necessário, sobretudo,</p><p>atacar a desbancarização. O medo ou a pouca familiaridade</p><p>com a tecnologia podem ser obstáculos, mas o Pix é tão inte-</p><p>ressante para o país que o próprio comércio incentiva o públi-</p><p>co mais resistente a aderir a ele.</p><p>ALECRIM, E. Disponível em: https://tecnoblog.net/especiais/ pix-fim-dinheiro-</p><p>especiebrasil/. Publicado em novembro de 2020. Acesso em: 2 dez. 2022.</p><p>Adaptado.</p><p>No parágrafo, o trecho “Essa é uma pergunta sem resposta fácil”</p><p>refere-se ao seguinte questionamento:</p><p>a) “É o fim do DOC e da TED?”</p><p>b) “O boleto bancário está ainda mais ameaçado de extinção?”</p><p>c) “E o velho cheque vai resistir a esses novos tempos?”</p><p>d) “o Pix pode reduzir ou acabar com a circulação das notas de</p><p>real?”</p><p>e) “E por que o dinheiro em espécie resiste?”</p><p>224. (CESGRANRIO – 2023)</p><p>Empreendedorismo social: um caminho para quem</p><p>quer mudar o mundo</p><p>Ainda que não exista uma concepção única sobre o</p><p>empreendedorismo social, de forma geral, o conceito está</p><p>relacionado ao ato de empreender ou inovar com o objetivo</p><p>de alavancar causas sociais e ambientais. A meta é transformar</p><p>uma realidade, promover o bem-estar da sociedade e agregar</p><p>valor com cunho social.</p><p>Um empreendedor social produz bens e serviços que irão</p><p>impactar positivamente a comunidade em que ele está inserido</p><p>e solucionar algum problema ou necessidade daquele grupo.</p><p>Apesar de poder ter retorno financeiro, os empreendimentos</p><p>sociais analisam seu desempenho a partir do impacto social</p><p>gerado por sua atuação.</p><p>Vale ressaltar que, apesar de apresentarem muitas simi-</p><p>laridades, empreendedorismo social e negócio social não são</p><p>sinônimos. O empreendedorismo social cria valor por meio da</p><p>inovação, que gera uma transformação social. O foco não é o</p><p>retorno financeiro, mas a resolução de problemas sociais e o</p><p>impacto positivo. Enquanto isso, os negócios sociais seguem a</p><p>lógica tradicional do mercado, porém com a ambição de gerar</p><p>valor social.</p><p>Cinco características também são essenciais para a inicia-</p><p>tiva: ser inovadora; realizável; autossustentável; contar com a</p><p>participação de diversos segmentos da sociedade, incluindo as</p><p>pessoas impactadas; e promover impacto social com resulta-</p><p>dos mensuráveis.</p><p>Quem tem interesse de atuar nessa área precisa trabalhar</p><p>em grupo e formar parcerias, saber lidar bem com as pessoas</p><p>e buscar formas de trazer resultados de impacto social.</p><p>Além disso, o profissional precisa ter flexibilidade e von-</p><p>tade de explorar, pois é possível que ele acabe exercendo um</p><p>papel que não seja necessariamente na sua área de formação,</p><p>ou que sua atuação se transforme rapidamente, por conta do</p><p>dinamismo e das necessidades do negócio.</p><p>MENDES, T. Empreendedorismo social: um caminho para quem quer mudar</p><p>o mundo. Na prática, 7 jul. 2022. Disponível em: https://www.napratica.org.</p><p>br/empreendedorismo-social/. Acesso em: 2 set. 2022. Adaptado.</p><p>No trecho “os empreendimentos sociais analisam seu desem-</p><p>penho”, a palavra destacada se refere a</p><p>a) problema</p><p>b) comunidade</p><p>c) daquele grupo</p><p>d) retorno financeiro</p><p>e) empreendimentos sociais</p><p>225. (CEBRASPE-CESPE – 2023) Texto CB1A1-II</p><p>Federalismo brasileiro desconcentra receitas</p><p>A proposta de emenda constitucional (PEC) que trata do</p><p>pacto federativo c,d almeja, entre outros objetivos, aumentar,</p><p>ao longo do tempo, a fatia de recursos tributários destinada a</p><p>estados e municípios, em detrimento da União. A justificativa</p><p>comum para essa redistribuição de verbas é a de que o prin-</p><p>cípio federativoa inscrito na Constituição Federal de 1988 (CF)</p><p>teria sido deturpado pelo gigantismo da esfera federal.</p><p>Estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvol-</p><p>vimento Econômico (OCDE), todavia, mostra que no Brasil os</p><p>entes subnacionaisb têm participação de 56,4% no total dos</p><p>tributos arrecadados. A cifra está acima da média dos países</p><p>pesquisados (49,5%). Estados e municípios brasileiros obtêm</p><p>o equivalente a 22% do PIB, contra uma média internacional</p><p>de 17,4%. Se a comparação for feita entre nações com nível</p><p>de renda semelhante, a distância do Brasil em relação à média</p><p>aumenta ainda mais.</p><p>Nas últimas décadas, o governo central veio elevando a</p><p>carga das chamadas contribuições sociais, como PIS, COFINS e</p><p>CSLL, para obter mais recursos. Esse fato também impulsiona as</p><p>críticas ao que se considera “a voracidade tributária” da União.</p><p>O que a Receita Federal recolhe com tal classe de tributos</p><p>tem a particularidade legal de, diferentemente do que ocorre,</p><p>por exemplo, com o Imposto de Renda, não ter de ser compar-</p><p>tilhado com estados e municípios.</p><p>O outro lado da moeda é que as necessidades financeiras</p><p>do governo central para arcar com a seguridade social tam-</p><p>bém aumentaram no período. Em particular, destaquem-se os</p><p>gastos obrigatórios para cobrir o déficit da previdência, abono</p><p>salarial, seguro-desemprego e o benefício de prestação conti-</p><p>nuada, que cresceram muito em períodos recentes.</p><p>As contribuições são o dispositivo previsto em lei para que</p><p>a União faça frente às despesas da seguridade social, que com-</p><p>preende, como estabelecido na CF, os direitos relativos à previ-</p><p>dência, à assistência social e à saúde.</p><p>Benefícios como aposentadorias, pensões e seguro-de-</p><p>semprego são transferidos diretamente do Tesouro Nacional</p><p>para as pessoas que se enquadram na legislação para recebê-</p><p>-los. O recurso não fica disponível para que o governo federal</p><p>o utilize para outras finalidades.</p><p>Quando os gastos obrigatórios da seguridade social</p><p>aumentam em relação à arrecadação das contribuições, as</p><p>demais despesas da seguridade social, a exemplo das des-</p><p>pesas com saúde, devem ser cobertas por outras fontes de</p><p>receita.</p><p>Insper Conhecimento, nov. 2019. Internet: (com</p><p>adaptações).</p><p>Considerando o título do texto CB1A1-II e seu núcleo funda-</p><p>mental de conteúdo — federalismo brasileiro —, assinale a</p><p>opção em que as expressões transcritas retomam essa mesma</p><p>ideia e operacionalizam a progressão temática no texto.</p><p>a) “princípio federativo” e “esfera federal” (ambas no último</p><p>período do primeiro parágrafo)</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Natalia Feijó Ribeiro - 096.457.457-80, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a</p><p>sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p>