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<p>48</p><p>c) Há quase duzentos anos, atribuem-se às cidades a respon-</p><p>sabilidade de motor propulsor do desenvolvimento e a con-</p><p>dição de lugar privilegiado para os negócios e a cultura.</p><p>d) Em centros com grandes aglomerações populacionais, rea-</p><p>liza-se negócios nacionais e internacionais, além de um</p><p>atendimento bastante diversificado, como jornais, teatros,</p><p>cinemas, entre outros.</p><p>e) Em todos os estudos geopolíticos, considera-se as cidades</p><p>globais como verdadeiros polos de influência internacional,</p><p>devido à presença de sedes de grandes empresas transna-</p><p>cionais e importantes centros de pesquisas.</p><p>Æ SIGNIFICAÇÃO DE VOCÁBULO E EXPRESSÕES</p><p>201. (CESGRANRIO – 2018)</p><p>Texto II</p><p>O Brasil na memória</p><p>A viagem tem uma estruturalidade típica. Há a escolha do</p><p>destino, uma finalidade antevista, uma partida e um retorno,</p><p>um trajeto por lugares, um tempo de duração. Há situações</p><p>iniciais e finais, outras intermediárias, numa dimensão linear,</p><p>e há atores, um dos quais o viajante, que serve de fio condutor</p><p>entre pessoas, acontecimentos, locais e deslocamentos. Supõe</p><p>uma subjetividade que se abre ao desconhecido, a perda de</p><p>referências familiares, o abandono do mesmo pelo diferente,</p><p>o encontro com o outro e o reencontro consigo mesmo. Em</p><p>contrapartida, a narrativa de viagem depende em primeiro</p><p>lugar da memória e de anotações. Seleciona experiências, pre-</p><p>cisa estabelecer um projeto de narração, não necessariamente</p><p>cronológico ou causal, torna-se, mesmo sem intenção, um tes-</p><p>temunho. E é orientada por perspectivas do narrador-via-</p><p>jante, que incluem seu estilo de vida, sua mentalidade, assim</p><p>como sua visão de mundo e sua posição de sujeito, ou seja, o</p><p>local cultural de onde fala.</p><p>BORDINI, Maria da Glória. In: Descobrindo o Brasil. Rio de Janeiro:</p><p>EdUERJ, 2011, p. 353.</p><p>No trecho do Texto II “é orientada por perspectivas do narrador-</p><p>-viajante”, a palavra perspectivas, nesse contexto, poderia ser</p><p>substituída, sem prejuízo de sentido, por</p><p>a) ambições</p><p>b) expectativas</p><p>c) aspirações</p><p>d) profundidades</p><p>e) pontos de vista</p><p>(CESGRANRIO – 2018) Leia o texto para responder às questões</p><p>2 e 3.</p><p>Água — a economia que faz sentido</p><p>A água é um recurso finito e não tão abundante quanto</p><p>pode parecer; por isso deve ser economizada. Essa é uma</p><p>noção que só começou a ser difundida nos últimos anos, à</p><p>medida que os racionamentos se tornaram mais urgentes e</p><p>necessários, até mesmo no Brasil, que é um dos países com</p><p>maior quantidade de reservas hídricas — cerca de 15% do total</p><p>da água doce do planeta. Não é por acaso que cada vez mais</p><p>pessoas e organizações estão se unindo em defesa de seu uso</p><p>racional. Segundo os cientistas da Organização das Nações</p><p>Unidas (ONU), no século 20 o uso da água cresceu duas vezes</p><p>mais que a população. A situação é tão preocupante que</p><p>existe quem preveja uma guerra mundial originada por dis-</p><p>putas em torno do precioso líquido.</p><p>Para não se chegar a esse ponto, a saída é poupar — e o</p><p>esforço tem de ser coletivo. “São questões de comportamento</p><p>que se encontram no centro da crise”, diz o relatório da ONU</p><p>sobre água no mundo. A ideia de que sobra água se deve ao</p><p>fato de que ela ocupa 70% da superfície terrestre. Mas 97,5%</p><p>desse total é constituído de água salgada. Dois terços do res-</p><p>tante se encontram em forma de gelo, nas calotas polares e</p><p>no topo de montanhas. Se considerarmos só o estoque de</p><p>água doce renovável pelas chuvas, chegamos a 0,002% do total</p><p>mundial.</p><p>Mesmo a suposta fartura hídrica do Brasil é relativa. A</p><p>região Nordeste, com 29% da população, conta com apenas 3%</p><p>da água, enquanto o Norte, com 7% dos habitantes, tem 68%</p><p>dos recursos. Até na Amazônia, pela precária infraestrutura, há</p><p>pessoas não atendidas pela rede de distribuição. Portanto, a</p><p>questão muitas vezes não se resume à existência de água, mas</p><p>às condições de acesso a um bem que deveria ser universal.</p><p>Somados os dois problemas, resulta que 40% da popula-</p><p>ção mundial não contam com abastecimento de qualidade.</p><p>Cinco milhões de crianças morrem por ano de doenças relacio-</p><p>nadas à escassez ou à contaminação da água. Sujeira é o que</p><p>não falta: 2 milhões de toneladas de detritos são despejados</p><p>em lagos, rios e mares no mundo todo dia, incluindo lixo quími-</p><p>co, lixo industrial, dejetos humanos e resíduos de agrotóxicos.</p><p>Revista Nova Escola. 01 jun. 2005. Disponível em: . Acesso em: 18</p><p>mar. 2018. Adaptado.</p><p>202. (CESGRANRIO – 2018) Em “A situação é tão preocupante</p><p>que existe quem preveja uma guerra mundial”, o verbo prever</p><p>pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por</p><p>a) antever</p><p>b) assegurar</p><p>c) avaliar</p><p>d) concluir</p><p>e) garantir</p><p>203. (CESGRANRIO – 2018) No trecho “Mesmo a suposta fartura</p><p>hídrica do Brasil é relativa.”, a palavra que pode substituir fartu-</p><p>ra, sem prejuízo do sentido, é</p><p>a) abastecimento</p><p>b) abundância</p><p>c) insuficiência</p><p>d) necessidade</p><p>e) procedência</p><p>204. (CESGRANRIO – 2018)</p><p>Na internet, mentiras têm pernas longas</p><p>Diz o velho ditado que “a mentira tem pernas curtas”, mas</p><p>nestes tempos de internet parece que a situação se inverteu,</p><p>pelo menos no mundo digital. Pesquisadores mostram que</p><p>rumores falsos “viajam” mais rápido e mais “longe”, com mais</p><p>compartilhamentos e alcançando um maior número de pes-</p><p>soas, nas redes sociais, do que informações verdadeiras.</p><p>Foram reunidos todos os rumores nas redes sociais - falsos,</p><p>verdadeiros ou “mistos”. Esses rumores foram acompanhados,</p><p>chegando a um total de mais de 4,5 milhões de postagens fei-</p><p>tas por cerca de 3 milhões de pessoas, formando “cascatas” de</p><p>compartilhamento.</p><p>Ao compararem os padrões de compartilhamento dessas</p><p>milhares de “cascatas”, os pesquisadores observaram que os</p><p>rumores “falsos” se espalharam com mais rapidez, aumentan-</p><p>do o número de “degraus” da cascata - e com maior abrangên-</p><p>cia do que os considerados verdadeiros.</p><p>A tendência também se manteve, independentemente do</p><p>tema geral que os rumores abordassem, mas foi mais forte</p><p>quando versavam sobre política do que os demais, na ordem</p><p>de frequência: lendas urbanas; negócios; terrorismo e guerras;</p><p>ciência e tecnologia; entretenimento; e desastres naturais.</p><p>Uma surpresa provocada pelo estudo revelou o perfil de</p><p>quem mais compartilha rumores falsos: usuários com poucos</p><p>seguidores e novatos nas redes.</p>

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