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<p>Professor Wagner Damazio</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas)</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>953</p><p>1436</p><p>Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:</p><p>I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de</p><p>confiança;</p><p>II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com</p><p>demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.</p><p>III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final</p><p>pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei.</p><p>Para o caso em análise, o dispositivo correlato pela lógica seria o disposto no inciso I, que trata sobre</p><p>a contagem do prazo para aqueles que encerraram o mandato eletivo. Porém, a jurisprudência do</p><p>STJ vem decidindo que, nos casos em que o agente público se reelegeu, a contagem do prazo</p><p>prescricional se inicia a contar do término do segundo mandato, nos termos a seguir:</p><p>ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. TERMO INICIAL.</p><p>PRAZO PRESCRICIONAL PARA PROPOSITURA DA AÇÃO. REELEIÇÃO. DATA DE ENCERRAMENTO DO ÚLTIMO</p><p>MANDATO EXERCIDO. 1. É firme a jurisprudência do STJ no sentido de que o termo inicial do prazo prescricional</p><p>da ação de improbidade administrativa, no caso de reeleição do agente público, se aperfeiçoa apenas quando</p><p>terminar o mandato. Precedentes: AgRg no AREsp 676.647/PB, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA</p><p>TURMA, DJe 13/04/2016; REsp 1.414.757/RN, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, DJe</p><p>16/10/2015. 2. Na hipótese em exame, considerando que o recorrente exerceu, durante o biênio de 2005/2006,</p><p>o cargo de Presidente da Câmara Municipal, tendo sido reeleito ao cargo de vereador para o período seguinte</p><p>(2009/2012), não há que se falar na ocorrência de prescrição. 3. Agravo interno a que se nega provimento.(STJ -</p><p>AgInt no REsp: 1593994 ES 2016/0089373-0, Relator: Ministro SÉRGIO KUKINA, Data de Julgamento:</p><p>15/05/2018, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 13/09/2018)(grifos não constantes do original)</p><p>Então, o gabarito é a letra D, por estar em consonância com a jurisprudência do STJ.</p><p>Gabarito: Letra D.</p><p>37. 2017/COMPERV/CÂMARA DE CURRAIS NOVOS-RN/Procurador Legislativo</p><p>O combate à corrupção na Administração Pública brasileira é viabilizado a partir de variados</p><p>instrumentos de prevenção e repressão. Ações penais, civis e processos administrativos são</p><p>apenas alguns exemplos disso. Dentro de tal contexto, surge o tema da improbidade</p><p>administrativa e a lei responsável por sua disciplina infraconstitucional. A Lei n.º 8.429, de 2 de</p><p>junho de 1992, ao tratar do assunto, estabelece que qualquer</p><p>a) cidadão em dia com as obrigações eleitorais poderá representar ao Ministério Público para</p><p>que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade, devendo</p><p>essa representação ser escrita ou reduzida a termo, sem que dela conste qualquer identificação</p><p>do representante.</p><p>b) pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja</p><p>instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade, devendo essa</p><p>representação ser escrita ou reduzida a termo e assinada, conter a qualificação do</p><p>representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha</p><p>conhecimento.</p>