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<p>f</p><p>Ao final do escoamento, pode-se aplicar uma carga adicional ao material, o que resultará em uma curva</p><p>que cresce continuamente, mas que se torna mais plana até que alcança a tensão máxima denominada limite</p><p>de resistência (o,). Este ganho adcional de "resistência" é chamado de endurecimento por deformação e está</p><p>identificado na Figura 2.4 como a região sombreada com cor clara, após o escoamento (HIBBELER, 2004).</p><p>Com o atingimento do limite de resistência, a área da seção transversal começa a diminuir em uma região</p><p>localizada do corpo-de-prova. Como resultado, tende a formar-se gradualmente uma estricção nessa região</p><p>á medida que o corpo de prova se alonga. Com a progressiva diminuição da área da seção transversal, o</p><p>material passa a suportar apenas carga decrescente até que se atinja a tensão de ruptura (o"..,), quando há a</p><p>ruptura do material (HIBBELER, 2004).</p><p>2.3.3 Lei de Hoohe e módulo de elasticidade</p><p>Quando as estruturas são projetadas para sofrer deformações relativamente pequenas, que envolvem</p><p>somente a parte reta do diagrama tensão-deformação, a tensão (o) é diretamente proporcional à deformação</p><p>específica ( =). Para estes casos, a lei de Hooke diz que (BEER et al., 2011):</p><p>o=Ex =</p><p>Onde:</p><p>E= módulo de elasticidade ou módulo de young</p><p>· = = deformação específica</p><p>o= tensão</p><p>Como a deformação específica é uma quantidade adimensional, o módulo de elasticidade é expresso nas</p><p>mesmas unidades da tensão, ou seja, em pascal ou em um de seus múltiplos (BEER et ol., 2011).</p><p>Ainda segundo Beer et oi. (2011) o maior valor da tensão para o qual a lei de Hooke pode ser utilizada para</p><p>determinado material é o já referido limite de proporcionalidade.</p><p>2.3.4 O coeficiente de Poisson</p><p>O coeficiente de Poisson, u , mede a deformação lateral de um material homogêneo e isotrópico em</p><p>relação ã sua deformação longitudinaL Geralmente, essas deformações têm sinais contrários, isto é, se uma</p><p>for alongamento a outra será contração (HIBBElER, 2004).</p><p>Etat</p><p>u=---</p><p>Etong</p><p>2.3.5 Deformação elástico sob carregamento axial</p><p>Ao se aplicar a lei de Hooke à formula de deformação específica, enunciada em 2.3.1 e desde que a tensão</p><p>axial não ultrapasse o limite de proporcionalidade, podemos dizer que:</p><p>PL</p><p>Ô=</p><p>AE</p><p>Onde:</p><p>P = Força atuante sobre o elemento</p><p>A =Área da seção transversal do elemento</p><p>L = comprimento inicial do elemento</p><p>E= módulo de elasticidade ou módulo de young</p><p>Esta equação, neste formato, só pode ser utiizada caso o material seja homogêneo, a seção transversal</p><p>constante e a força aplicada em um ponto em uma das extremidades (Figura 2.3). Caso existam variações</p><p>destas premissas, deve ser consultada a formulação geral que abrange os mais diversos casos.</p><p>André Cury e calo MUller 213</p>