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<p>a) Critério do consumo máximo possível: Este critério se baseia na hipótese que os diversos aparelhos</p><p>servidos pelo ramal sejam utilizados simultaneamente, de modo que a descarga total no 1nício do</p><p>ramal será a soma das descargas em cada um dos sub-ramais. O dimensionamento é feito através do</p><p>Método das Seções Equivalentes, que consiste em expressar o diâmetro de cada trecho da tubulação</p><p>em função da vazão equivalente obtida com diâmetros de 15mm (1/2 polegada);</p><p>b) Critério do consumo máximo provável: Este critér io se baseia na hipótese de que o uso simultâneo dos</p><p>aparelhos de um mesmo ramal é pouco provável e na probabilidade do uso simultâneo diminuir com o</p><p>aumento do número de aparelhos. O dimensionamento é feito através do Método da Soma dos Pesos.</p><p>INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO</p><p>1. Informações gerais</p><p>O sistema predial de esgoto sanitário é um conjunto de tubulações e acessórios, com a função de coletar</p><p>e conduzir o esgoto sanitário a uma rede pública de coleta ou sistema particular de tratamento. Além disso,</p><p>deve atender a alguns outros requisitos, segundo a norma brasileira NBR 8160.</p><p>2. Partes constituintes</p><p>a) Subsistemas do Sistema Predial de Esgoto Sanitário</p><p>• Coleta e transporte de esgoto: composto pelo conjunto de aparelhos sanitários, tubulações e acessó</p><p>rios destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo a um destino adequado;</p><p>·Ventilação: consta de um conjunto de tubulações e/ou dispositivos destinados a assegurar a integrida</p><p>de dos fechos hídricos, de modo a impedir a passagem de gases para o ambiente utilizado, assim como</p><p>conduzir tais gases à atmosfera.</p><p>b) Componentes</p><p>• Ramal de descarga: tubulação que recebe diretamente efluente de aparelho sanitário;</p><p>• Ramal de esgoto: tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga;</p><p>• Coluna de ventilação: tubulação vertical que conduz gases para a atmosfera;</p><p>• Desconectar: dispositivo de fecho hídrico destinado a vedar a passagem de gases e animais para o</p><p>interior da edificação;</p><p>• Tubo de queda: tubulação vert1cal que recebe efiuente de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de</p><p>descarga;</p><p>• Esgoto primário: é a parte da instalação entre os desconectares e o coletor público, quando há coletor</p><p>público. Existe presença de gases;</p><p>• Esgoto secundário: São aparelhos e a canalização que vem antes dos desconectares. Não possui pre</p><p>sença de gases.</p><p>3. Materiais</p><p>Dentre os materiais mais comerciais de tubos e conexões são os do tipo: PVC rígido, a cerâmica vidrada,</p><p>o ftbrocimento e o ferro fundido. Existem duas séries de tubos de PVC: Série normal (tubos com parede de</p><p>menor espessura) e série reforçada (tubos com parede de espessura maior).</p><p>4. Dimensionamento</p><p>As tubulações podem ser dimensionadas pelo Método das Unidades de Hunter de Contribuição (UHC) ou pelo</p><p>Método Racional.</p><p>a) Método das Unidades de Hunter de Contribuição (UHC): Este método baseia-se na atribuição de Uni</p><p>dades de Hunter de Contribuição para cada aparelho sanitário integrante em questão. Tais unidades</p><p>constam na NBR 8160/99.</p><p>Raphael Ferreua 513</p>