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<p>6 ou 5. A Lei nº 13.848/2019 estabelece a obrigatoriedade da Análise de Impacto Regulatório (AIR) após a elaboração das propostas normativas e detalha os procedimentos de consulta e participação pública.</p><p>Prezada banca examinadora,</p><p>Venho por meio deste solicitar a anulação da questão que trata da obrigatoriedade da Análise de Impacto Regulatório (AIR), conforme estabelecido pela Lei nº 13.848/2019, pelos motivos expostos abaixo:</p><p>1. Divergência entre o enunciado da questão e o texto da apostila</p><p>A questão afirma que "a Lei nº 13.848/2019 estabelece a obrigatoriedade da Análise de Impacto Regulatório (AIR) após a elaboração das propostas normativas." No entanto, de acordo com o material estudado, a própria apostila deixa claro que a AIR deve ser realizada previamente às propostas normativJeanas, conforme o seguinte trecho:</p><p>"A lei estabelece a obrigatoriedade da Análise de Impacto Regulatório (AIR) prévia às propostas normativas e detalha os procedimentos de consulta e participação pública." (p.6)</p><p>Portanto, a afirmação da questão, ao usar a expressão "após a elaboração das", está em desacordo com a redação do material da apostila, que claramente se refere à AIR como uma análise que antecede as propostas normativas.</p><p>2. Ambiguidade sobre o momento da AIR</p><p>Ainda, em outra definição de AIR na apostila, tem-se interpretação similar ao comando da questão, com a sugestão de que a AIR se dá após a elaboração das propostas normativas. O material afirma:</p><p>"A Análise de Impacto Regulatório (AIR) é uma abordagem sistemática que avalia os efeitos positivos e negativos das regulamentações propostas e existentes, além de alternativas não regulatórias." (p.10)</p><p>Esse trecho indica que a AIR avalia as regulamentações propostas, ou seja, é feita sobre propostas normativas já elaboradas, e não a elaborar (ou seja, previamente). Isto pode levar a interpretações ambíguas, gerando confusão sobre o momento exato em que a análise ocorre.</p><p>Diante dessas contradições e possíveis ambiguidades, solicito que a questão seja anulada, visto que ela não reflete com precisão o conteúdo da Lei nº 13.848/2019, nem o que está disposto na apostila, o que pode induzir o candidato a erro.</p><p>Recursos: Jean Vieira; Lucas Cordeiro</p><p>________________________</p><p>34 ou 36. A União pode delegar a cobrança de águas aos órgãos gestores dos estados, especialmente se não houver agência de bacia, devendo ser consideradas, para tal delegação, a outorga, a fiscalização e a cobrança, concomitantemente.</p><p>Prezada banca,</p><p>O gabarito preliminar traz que a afirmativa em tela está correta.</p><p>O trecho parece se basear no capítulo de “Cobrança pelo Uso da Água”, página 12, trazendo que:</p><p>“a delegação da cobrança de águas da União aos órgãos gestores dos estados é também importante, particularmente quando não há agência de bacia, já havendo, inclusive, experiências de delegação de outorga e cobrança pela ANA, como no Açude Boqueirão, na Paraíba. Todavia, a delegação precisa ser realizada considerando concomitantemente o tripé outorga, fiscalização e cobrança, por motivos óbvios.” (grifo meu)</p><p>Conforme destacado no texto acima, no qual está baseado o gabarito preliminar, a entidade responsável pela delegação de outorga e cobrança é a ANA, autarquia especial que faz parte da Administração Pública indireta, vinculada à União mas com personalidade jurídica própria e autonomia administrativa e financeira.</p><p>Desta forma, a afirmativa genérica de que a União é responsável por delegar a cobrança pelo uso dos recursos hídricos cria dúvidas quanto ao nível de precisão necessário solicitado pela banca. Assim, por esta razão, solicito a anulação da questão.</p><p>—---------------------------------------------------</p><p>Prezado(a) Examinador(a),</p><p>O gabarito preliminar indica que a afirmativa está correta. Entretanto, ao analisar o conteúdo do capítulo "Cobrança pelo Uso da Água", página 12, surgem dúvidas quanto à precisão da resposta. O trecho mencionado diz:</p><p>“a delegação da cobrança de águas da União aos órgãos gestores dos estados é também importante, particularmente quando não há agência de bacia, já havendo, inclusive, experiências de delegação de outorga e cobrança pela ANA, como no Açude Boqueirão, na Paraíba. Todavia, a delegação precisa ser realizada considerando concomitantemente o tripé outorga, fiscalização e cobrança, por motivos óbvios.”</p><p>Esse trecho sugere que a Agência Nacional de Águas (ANA) é responsável pela delegação de outorga e cobrança. No entanto, o texto apenas menciona que já houve "experiências de delegação de outorga e cobrança pela ANA", o que dá a entender que tais delegações são incipientes e experimentais, e não uma prática consolidada ou amplamente aplicada.</p><p>Dessa forma, a afirmativa da questão pode gerar interpretações dúbias, visto que o próprio material não confirma de forma clara e definitiva a extensão da responsabilidade da ANA sobre essas delegações.</p><p>Por isso, solicito a anulação da questão, levando em consideração a dualidade e a falta de clareza da resposta.</p><p>Agradeço pela atenção.</p><p>Recurso: Jean Vieira;</p><p>—--------------------------------------------------</p><p>39. Organizações para a gestão de sistemas de abastecimento de água potável e consórcios intermunicipais são alternativas organizacionais para a gestão de recursos hídricos que cumprem as funções dos comitês de bacia.</p><p>Prezada banca,</p><p>O gabarito preliminar traz que a afirmativa em tela está correta.</p><p>O trecho parece se basear no capítulo de “Colegiados e Comitês de Bacia”, seção 5 (“ALTERNATIVAS ORGANIZACIONAIS DE GESTÃO DA ÁGUA”), página 15, trazendo que:</p><p>“No Caderno de Capacitação em Recursos Hídricos intitulado Alternativas Organizacionais para a Gestão de Recursos Hídricos (ANA, 2013) são apresentados exemplos ilustrativos de alternativas de modelos organizacionais à criação de Comitês de Bacia. Apesar de muitos desses modelos apresentarem normativos diferenciados e não estarem previstos explicitamente em leis, eles proporcionam na prática importantes resultados e respondem a demandas específicas, a exemplo de:</p><p>(...)</p><p>Organizações para a gestão de sistemas de abastecimento de água potável.</p><p>(...)</p><p>Consórcios intermunicipais.”</p><p>(grifo meu)</p><p>Conforme destacado no texto acima, no qual está baseado o gabarito preliminar, destaco que as alternativas apresentadas respondem a demandas específicas. Ou seja, apesar de serem alternativas organizacionais para a gestão de recursos hídricos, cumprem funções específicas (isto é, respondem a demandas específicas), não sendo capazes de cumprir todas as funções dos comitês de bacia.</p><p>Desta forma, considerando a imprecisão trazida pela afirmativa, solicito a anulação da questão.</p><p>Recurso: Lucas Cordeiro;</p><p>—----------</p><p>Questão 39 - versão 2 - Pedro</p><p>Muito embora haja menção, na apostila do Curso de Formação, a essas duas organizações (para a gestão de sistemas de abastecimento de água potável e consórcios intermunicipais) como alternativas organizacionais para a gestão de recursos hídricos, não se faz oportuna a generalização de que tais organizações cumprem a função dos comitês.</p><p>Na referida menção, essas organizações são colocadas como exemplos que proporcionam importantes resultados e respondem a demandas específicas, mas não necessariamente que cumprem as funções desses na íntegra. De forma sucinta, menciona que são “exemplos ilustrativos de alternativas de modelos organizacionais [...]”, ou seja, de um modo generalista; mas, observemos o entendimento abaixo:</p><p>Considerando-se, por exemplo, o exposto no capítulo “Enquadramento de corpos d’água”, os comitês de bacia hidrográfica (CBHs) participam diretamente nas etapas de enquadramento de recursos hídricos, que tem como um de seus objetivos o combate à poluição das águas.</p><p>Naturalmente, esse tipo de atividade não seria realizado por uma “organização para distribuição de água potável”, o que leva ao entendimento de que tal organização não necessariamente cumpre todas as funções de um comitê.</p><p>A questão é que, o exemplo utilizado, de organização para distribuição de água potável, induz o candidato ao erro, pois não há um esclarecimento</p><p>suficiente no conteúdo da apostila que permita afirmar que tal tipo de organização cumpre as funções dos comitês, ao passo que seu nome é característico de uma atividade específica (de distribuição de água potável).</p><p>Sendo assim, respeitosamente, solicita-se o cancelamento da referida questão, já que, conforme exposto, em função da forma como foi colocado o conteúdo na apostila e do exemplo utilizado na questão, esta induz o candidato ao erro.</p><p>__________________________________________________</p><p>54 ou 56. As diretrizes para as ações de fiscalização e os projetos estratégicos que visam atingir os objetivos da fiscalização a longo prazo serão estabelecidos no plano anual de fiscalização.</p><p>VERSÃO 01</p><p>Solicitação de Anulação da Questão</p><p>Venho, por meio deste recurso, solicitar a anulação da questão que apresenta o seguinte enunciado:</p><p>"As diretrizes para as ações de fiscalização e os projetos estratégicos que visam atingir os objetivos da fiscalização a longo prazo serão estabelecidos no plano anual de fiscalização."</p><p>O gabarito da banca considerou como correta a afirmação. No entanto, essa resposta contraria o conteúdo explicitamente presente no material de estudo.</p><p>Fundamentação:</p><p>Conforme descrito na apostila de referência, especificamente no trecho que trata dos planos de fiscalização, a função do Plano Plurianual de Fiscalização (PPFA) é estabelecer as diretrizes e projetos estratégicos de longo prazo, ao passo que o Plano Anual de Fiscalização (PAF) define as ações para o ano seguinte. O trecho extraído do documento é claro:</p><p>"No PPAF são definidas as diretrizes para as ações de fiscalização e os projetos estratégicos que visam a atingir os objetivos da fiscalização a longo prazo"​ (p,15)</p><p>Já o Plano Anual de Fiscalização (PAF) trata da execução e das ações para o ano subsequente, conforme consta no seguinte trecho:</p><p>"No PAF são apresentadas as ações de fiscalização previstas para o ano subsequente, abrangendo a definição de bacias hidrográficas ou sistemas hídricos prioritários para realização de campanhas de campo" ​(p,15)</p><p>Diante disso, a afirmação da questão não reflete o conteúdo apresentado no material, uma vez que atribui ao PAF uma função que pertence ao PPFA. Portanto, o enunciado não está alinhado com as informações fornecidas no texto-base.</p><p>Conclusão:</p><p>Dado que a questão apresenta um erro em seu enunciado ao confundir o papel do PPAF e do PAF, solicito a anulação da questão.</p><p>Atenciosamente,</p><p>VERSÃO 02</p><p>Solicitação de Anulação da Questão</p><p>Venho, por meio deste recurso, solicitar a anulação da questão que apresenta o seguinte enunciado:</p><p>"As diretrizes para as ações de fiscalização e os projetos estratégicos que visam atingir os objetivos da fiscalização a longo prazo serão estabelecidos no plano anual de fiscalização."</p><p>Embora o gabarito tenha considerado a afirmativa como correta, a redação da questão gera ambiguidade, o que pode confundir os candidatos e comprometer a clareza necessária para a resposta.</p><p>Pontos de Ambiguidade:</p><p>· Confusão entre PPFA e PAF: A questão menciona que as diretrizes e projetos estratégicos de longo prazo são estabelecidos no Plano Anual de Fiscalização (PAF). No entanto, conforme descrito claramente no material de estudo, o plano responsável por estabelecer diretrizes e estratégias de longo prazo é o Plano Plurianual de Fiscalização (PPFA). Isso fica evidente no trecho:</p><p>"No PPAF são definidas as diretrizes para as ações de fiscalização e os projetos estratégicos que visam a atingir os objetivos da fiscalização a longo prazo"​ (p.15)</p><p>Ao atribuir essas diretrizes ao PAF, a questão coloca em dúvida o papel de cada plano, o que confunde o candidato sobre a função de cada um.</p><p>· Imprecisão no papel do PAF: O Plano Anual de Fiscalização (PAF), por sua vez, é responsável por definir as ações de fiscalização para o ano subsequente, conforme trecho do material:</p><p>"No PAF são apresentadas as ações de fiscalização previstas para o ano subsequente, abrangendo a definição de bacias hidrográficas ou sistemas hídricos prioritários para realização de campanhas de campo"​ (p,15)</p><p>A redação da questão, ao afirmar que o PAF trata de objetivos e estratégias de longo prazo, pode induzir o candidato a erro, já que o foco do PAF é no curto prazo, ou seja, no planejamento de ações para o ano seguinte.</p><p>· Ambiguidade na relação entre planos: A questão também falha em diferenciar adequadamente o horizonte temporal de cada plano. Ao utilizar a expressão "longo prazo", a afirmação dá a entender que o PAF trata de diretrizes com um horizonte temporal mais extenso, o que não é o caso. Essa ambiguidade compromete a compreensão do candidato sobre a função de cada plano, criando um cenário em que mais de uma interpretação é possível.</p><p>Conclusão:</p><p>Dado que a redação da questão gera uma confusão entre os conceitos de PPAF e PAF e introduz ambiguidades quanto ao horizonte temporal e aos objetivos de cada plano, a questão se torna dúbia, prejudicando o entendimento claro e preciso. Por esse motivo, solicito a anulação da questão.</p><p>[J.ISIDIO]: Não consegui entender o porquê da banca ter dado esse gabarito como CERTO, ele é claramente ERRADO. Se formos capazes de entender os motivos da banca, isso pode ser colocado no recurso para justificar uma ambiguidade e por consequência uma anulação.</p><p>Recurso: Jean Vieira</p><p>__________________________________________________________________________</p><p>Item: 68. No contexto atual das mudanças climáticas, os sistemas de drenagem controlam o escoamento superficial e previnem inundações em áreas urbanizadas.</p><p>Gabarito Preliminar: Certo</p><p>Argumentação:</p><p>O item em questão apresenta uma afirmação categórica que não pode ser considerada totalmente correta, induzindo o candidato ao erro. Embora os sistemas de drenagem urbana tenham como objetivo controlar o escoamento superficial e prevenir inundações, o texto base na página 5 do capítulo Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas deixa claro que a intensificação das precipitações decorrentes das mudanças climáticas agrava os problemas relacionados à drenagem, tornando a prevenção de inundações um desafio ainda maior.</p><p>O texto afirma que "Com o aumento das áreas urbanizadas e a intensificação das precipitações em decorrência dos efeitos de mudanças climáticas, esta temática tem sido uma preocupação crescente nas cidades brasileiras". Isso demonstra que, mesmo com a implementação de sistemas de drenagem, a prevenção total de inundações em áreas urbanizadas, especialmente no contexto de mudanças climáticas, não é garantida.</p><p>Logo, a assertiva do item simplifica a complexa relação entre drenagem urbana e mudanças climáticas, ignorando a influência da intensificação das precipitações no agravamento dos problemas de drenagem e na ocorrência de inundações.</p><p>Conclusão:</p><p>Diante do exposto, solicita-se a anulação do item por apresentar uma afirmação incompleta e imprecisa, que pode induzir o candidato ao erro. O gabarito preliminar desconsidera a complexidade da problemática da drenagem urbana no contexto das mudanças climáticas, conforme evidenciado no texto base.</p><p>Recurso: Thomaz Chagas; Lucas Cordeiro</p><p>Chat GPT</p><p>Para fundamentar a anulação do item que afirma: "No contexto atual das mudanças climáticas, os sistemas de drenagem controlam o escoamento superficial e previnem inundações em áreas urbanizadas", é importante destacar que, de acordo com o texto base, a drenagem urbana é uma questão complexa, especialmente agravada pelas mudanças climáticas. Embora os sistemas de drenagem tenham como objetivo controlar o escoamento e minimizar inundações, o texto afirma que sua eficiência depende de um planejamento adequado e de uma gestão efetiva, que, em muitos casos, ainda é insuficiente, como ocorre em várias cidades brasileiras devido à falta de infraestrutura adequada e ao crescimento desordenado​.</p><p>Além disso, o aumento das precipitações intensificadas pelas mudanças climáticas, combinado com o crescimento urbano, agrava os problemas de drenagem, o que torna impossível afirmar categoricamente que os sistemas de drenagem, na situação atual, são suficientes</p><p>para "prevenir" inundações de forma generalizada. Esse conceito, segundo o texto, é parcialmente verdadeiro, mas insuficiente sem o devido contexto de limitações operacionais e da necessidade de maior infraestrutura e planejamento personalizado por região​​.</p><p>Portanto, a sugestão de anulação se justifica pela simplificação excessiva da situação real apresentada no texto, omitindo as nuances necessárias sobre a eficácia variável dos sistemas de drenagem diante das adversidades causadas pelas mudanças climáticas e a falta de estrutura urbana adequada em muitas regiões.</p><p>Item: 17. São penalidades previstas na PNRH para as infrações relacionadas ao uso de recursos hídricos: advertências e multas, e embargos provisórios e definitivos, dentro dos limites e das condições definidas na respectiva outorga de direito de uso de recursos hídricos.</p><p>Gabarito Preliminar: Certo</p><p>Argumentação:</p><p>O item em questão apresenta uma afirmação categórica que não pode ser considerada correta, induzindo o candidato ao erro. O texto base no capítulo FISCALIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS, seção 2.2.2 Penalidades, página 11 diz:</p><p>As penalidades a que se sujeitam os usuários que praticarem uma ou mais infrações ao uso de recursos hídricos estão definidas no art. 50 da PNRH (Lei nº 9.433, de 1997), com a seguinte redação, revisada pela Lei nº 14.026, de 2020.</p><p>Art. 50. Por infração de qualquer disposição legal ou regulamentar referente à execução de obras e serviços hidráulicos, derivação ou utilização de recursos hídricos, ou pelo não atendimento das solicitações feitas, o infrator, a critério da autoridade competente, ficará sujeito às seguintes penalidades, independentemente de sua ordem de enumeração:</p><p>I – advertência por escrito, na qual serão estabelecidos prazos para correção das irregularidades;</p><p>II – multa, simples ou diária, proporcional à gravidade da infração, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais);</p><p>III – embargo provisório, por prazo determinado, para execução de serviços e obras necessárias ao efetivo cumprimento das condições de outorga ou para o cumprimento de normas referentes ao uso, controle, conservação e proteção dos recursos hídricos;</p><p>IV – embargo definitivo, com revogação da outorga, se for o caso, para repor incontinenti, no seu antigo estado, os recursos hídricos, leitos e margens, nos termos dos arts. 58 e 59 do Código de Águas ou tamponar os poços de extração de água subterrânea.</p><p>Já a página 7 do mesmo capítulo traz o seguinte texto:</p><p>“Ao ser constatada alguma das infrações ao uso de recursos hídricos definidas na Lei nº 9.433, de 1997, a qual institui a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), o usuário estará sujeito às penalidades previstas também na PNRH, variando de advertências e multas a embargos provisórios e definitivos. A Resolução nº 24, de 2020, também oferece a opção de converter penalidades pecuniárias em serviços de preservação e conservação de recursos hídricos. O objetivo geral é corrigir irregularidades e promover o uso sustentável da água, ou seja, dentro dos limites e das condições definidas na respectiva outorga de direito de uso de recursos hídricos e obedecendo a regras e normativos pertinentes, buscando assegurar a necessária disponibilidade de água para os diferentes usos realizados no sistema hídrico.”</p><p>A questão pede que se responda com base na PNRH mas o texto é ambíguo já que não deixa claro se “dentro dos limites e das condições definidas na respectiva outorga de direito de uso de recursos hídricos” está de acordo com o PNRH ou se faz parte da Resolução nº 24 de 2020.</p><p>Diante do exposto, solicita-se a anulação do item por apresentar uma afirmação imprecisa, que pode induzir o candidato ao erro.</p><p>Recurso: Thomaz Chagas</p><p>Item 17 - Versão 2 (Pedro)</p><p>Questão 17) São penalidades previstas na PNRH para infrações relacionadas ao uso de recursos hídricos: advertências e multas, e embargos provisórios e definitivos, dentro dos limites e das condições definidas na respectiva outorga de direito de uso de recursos hídricos.</p><p>Não se verifica uma coerência na afirmação da questão, já que não há ligação lógica entre a oração “dentro dos limites e das condições definidas na respectiva outorga de direito de uso de recursos hídricos” e “São penalidades previstas na PNRH para infrações relacionadas ao uso de recursos hídricos: [...]”. Isso pois as penalidades não são necessariamente ligadas às outorgas, podendo haver diversas penalidades por motivos que independem dos limites e condições da outorga, como a própria derivação de recursos hídricos sem a respectiva outorga (Art. 49 inciso I da Lei 9433/97). Outro exemplo é obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades competentes (inciso VIII daquele artigo), que também independe de outorga ou de suas condições.</p><p>Aparentemente, a sentença da questão foi embasada do trecho “O objetivo geral é corrigir irregularidades e promover o uso sustentável da água, ou seja, dentro dos limites e das condições definidas na respectiva outorga de direito de uso de recursos hídricos [...]”. (pág. 7 do capítulo de Fiscalização, da apostila do Curso de Formação). Entretanto, neste caso, a oração se refere claramente ao uso sustentável da água, que deve ser dentro dos limites e condições definidas na outorga. No entanto, a afirmação “dentro dos limites [...] outorga de direito de recursos hídricos” não é corretamente aplicável às penalidades, conforme explicado acima.</p><p>Sendo assim, solicita-se o cancelamento da questão, pois a incoerência encontrada no texto impediu a interpretação adequada da mesma.</p>

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