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<p>Previsão de impacto e análise de risco</p><p>ambiental</p><p>As diversas metodologias para prevenção dos impactos e análises de risco ambiental, com diferentes</p><p>abordagens e finalidades, como o Estudo de Impacto Ambiental (EIA).</p><p>Prof. Charlie Hudson Turette Lopes</p><p>1. Itens iniciais</p><p>Propósito</p><p>O entendimento de como se dá a previsão de impactos e análise de risco ambiental é primordial para os</p><p>profissionais na área de meio ambiente, pois há vários riscos que podem ser tratados, a fim de se evitar,</p><p>minimizar, reduzir, neutralizar ou compensar os aspectos negativos de uma atividade ou empreendimento</p><p>sobre os prejuízos a serem causados para o meio ambiente.</p><p>Preparação</p><p>Antes de iniciar seu estudo, tenha em mãos a Resolução nº 001 dos Critérios básicos e diretrizes gerais para a</p><p>avaliação de impacto ambiental do CONAMA, e a Lei Federal nº 6.938, para entender os termos e diretrizes</p><p>associados à área ambiental e que serão vistos em nosso conteúdo.</p><p>Objetivos</p><p>Reconhecer o surgimento e as principais características da previsão de impactos e análise de risco</p><p>ambiental.</p><p>Reconhecer os fundamentos e seleções de metodologias e os tipos de métodos de análise de riscos e</p><p>impactos ambientais.</p><p>Reconhecer o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental.</p><p>Introdução</p><p>Olá! Antes de começarmos, assista ao vídeo a seguir e veja uma pequena introdução à previsão de impacto e</p><p>análise de risco ambiental.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>1. Surgimento e previsão de impactos e análise de risco ambiental</p><p>Risco ambiental: histórico, análise e viabilidade ambiental</p><p>Assista ao vídeo e entenda o surgimento e previsão de impactos, análise de risco ambiental, viabilidade</p><p>ambiental e padrões de qualidade.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Definição e histórico do impacto ambiental</p><p>No vídeo a seguir, acompanhe a discussão sobre os objetivos de uma avaliação e análise de risco e impactos</p><p>ambientais.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Na década de 1960, foi elaborada a definição da previsão dos impactos ambientais, sendo a base para o</p><p>estabelecimento da Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), visto que era preciso prevenir os impactos</p><p>analisando os riscos envolvidos.</p><p>Observe, na análise do impacto ambiental representado no gráfico, que os projetos que levam em</p><p>consideração o fator tempo conseguem amenizar os prejuízos ambientais de uma ação.</p><p>Representação gráfica de um impacto ambiental.</p><p>É importante lembrar que, de acordo com a Resolução nº 001/86 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio</p><p>Ambiente), em seu art. 1º, o impacto ambiental se refere a mudanças causadas nas propriedades do meio</p><p>ambiente por meio da ação de humanos. Essas ações podem prejudicar:</p><p>A saúde.</p><p>A segurança.</p><p>O conforto da sociedade.</p><p>A forma como a população se relaciona com o meio.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>De acordo com a legislação, podemos ter a impressão de que os impactos são sempre negativos. No entanto,</p><p>os impactos ambientais podem afetar favorável ou desfavoravelmente o meio ambiente. O impacto ambiental</p><p>pode ser definido como uma alteração da qualidade ambiental, proveniente de atitudes de pessoas, causando</p><p>interferências sociais ou na natureza.</p><p>Assim, surgiu a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), que permite avaliar e analisar as atividades dos projetos</p><p>de um empreendimento ou de uma atividade, de modo a permitir a previsão dos impactos possíveis, por meio</p><p>do levantamento e análise dos riscos ambientais capazes de degradar o meio ambiente. Essa avaliação</p><p>também considera os aspectos positivos e negativos, chamados de benefícios e adversidades. E tanto as</p><p>partes interessadas (responsáveis pelo projeto) e afetadas, quanto o poder público (órgão municipal) podem</p><p>participar dessa avaliação.</p><p>A previsão de impacto e a análise de risco são estudos integrados com objetivo de avaliar a possibilidade de</p><p>ocorrer um acidente, o que pode ser feito para evitá-lo, bem como mitigá-lo após sua ocorrência. Dessa</p><p>forma, quando pensamos em qualquer projeto, é necessário considerar quais são os riscos envolvidos. Essa</p><p>ação colabora na avaliação das consequências enquanto estão ocorrendo, até porque é nessa fase que os</p><p>danos no meio ambiente aparecem, e que os acidentes de uma operação podem ser evitados.</p><p>Exemplo</p><p>Pense em uma empresa que possui tanques de armazenamento de óleo diesel que se rompem por algum</p><p>fator adverso, e a área não está provida de bacia de contenção. Isso poderá ser considerado uma</p><p>emergência e acidente ambiental, pois poderá contaminar a área, além do potencial risco de incêndio.</p><p>Por esse motivo, em tais situações, devem ser seguidas, de maneira vigorosa, as normas técnicas de</p><p>armazenamento de combustíveis, bem como a necessidade de ter um Plano de Emergência Química e</p><p>de Atendimento Emergencial.</p><p>Dessa forma, é possível perceber que cada vez mais é preciso considerar as questões ambientais para a</p><p>tomada de decisão no desenvolvimento de projetos, sejam de empreendimentos, atividades produtivas ou</p><p>infraestrutura.</p><p>As modificações provocadas no meio em</p><p>decorrência das atividades humanas e suas</p><p>consequências nos meios físicos, biológicos e</p><p>socioeconômicos têm demonstrado que é</p><p>preciso incluir as questões ambientais no</p><p>processo decisório a partir do momento da</p><p>avaliação de propostas e planejamento de um</p><p>projeto de ocupação territorial, o qual está</p><p>atrelado com a implantação das atividades</p><p>econômicas.</p><p>Abordagens da análise ambiental</p><p>No vídeo a seguir, entenderemos como a análise ambiental e dos riscos de determinada atividade ou</p><p>empreendimento é primordial para a elaboração de projetos.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>O profissional da área ambiental deve possuir domínio na aplicação dos conceitos e conteúdos provenientes</p><p>das várias áreas de atuação e conhecimento, a fim de garantir um viés multidisciplinar na análise ambiental,</p><p>pensando sempre na resolução de problemas que envolvem recursos ambientais.</p><p>No caso da análise dos efeitos sobre o meio decorrentes das atividades humanas, duas perspectivas podem</p><p>ser aplicadas, veja:</p><p>Ecossistêmica</p><p>Considerando o mecanismo de funcionamento dos sistemas ambientais, é possível trabalhar a análise dos</p><p>efeitos provocados pelo ser humano a partir de um ponto de vista ecossistêmico, em que a resposta do meio</p><p>a uma determinada ação externa ao sistema ambiental vai depender do atual estágio em que ele se encontra</p><p>ao longo do tempo enquanto a ação é exercida.</p><p>Essa abordagem é utilizada por vários modelos de causa e efeito para o funcionamento dos sistemas</p><p>ecológicos, a qual está relacionada à resistência, à resiliência e à capacidade de suporte do meio.</p><p>Portanto, temos que a resposta do meio se dá por meio das alterações sofridas por este, ou seja, são os</p><p>próprios impactos ambientais oriundos de uma ação exercida por um agente externo ao sistema (uma</p><p>pressão). E, para se conhecer a magnitude dos impactos, é preciso entender o estado em que o meio se</p><p>encontra e as características da atividade responsável pela pressão aplicada. Entenda melhor na imagem a</p><p>seguir:</p><p>Tomada de decisão.</p><p>Sociopolítica</p><p>A segunda perspectiva para a análise ambiental incorpora um ponto de vista sociopolítico, voltado para o</p><p>manejo dos recursos ambientais, assim como para o gerenciamento das atividades responsáveis pelos</p><p>impactos sobre o meio ambiente. Sendo assim, tal abordagem considera a sociedade, diante de um</p><p>determinado nível de impacto ambiental (potencial ou verificado), e posiciona-se no sentido de reivindicar</p><p>medidas a serem adotadas para que este impacto seja eliminado ou mitigado.</p><p>De acordo com o Ibama (2002), um modo simples de avaliar os impactos ambientais sob tal abordagem é se</p><p>basear nas ações humanas exercidas sobre o meio, e que levarão aos impactos, os quais vão resultar nas</p><p>respostas potenciais no âmbito das políticas públicas que poderiam minimizar, ou eventualmente eliminar tais</p><p>impactos.</p><p>Um exemplo de resposta do meio ambiente sociopolítico diante</p><p>da diminuição da qualidade ambiental</p><p>causada por impactos sobre o meio remete ao estabelecimento da obrigatoriedade de obtenção de licenças e</p><p>autorizações previamente à realização de ações modificadoras do meio ambiente.</p><p>Viabilidade ambiental e padrões de qualidade</p><p>Assista ao vídeo para entender como os padrões de qualidade ambiental estão relacionados à análise</p><p>ambiental por meio de exemplos práticos.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Você já ouviu falar em viabilidade ambiental?</p><p>Podemos defini-la como uma propriedade das atividades humanas a ser verificada previamente às ações</p><p>exercidas sobre o meio. Portanto, é a possibilidade de adequação das atividades antrópicas frente aos</p><p>padrões permitidos de qualidade ambiental estabelecidos formalmente ou negociados entre as partes</p><p>interessadas, levando em consideração a capacidade de suporte do meio em assimilar tais alterações (ou</p><p>seja, os impactos) provocados por essas atividades.</p><p>A viabilidade ambiental está relacionada à:</p><p>Localização</p><p>Ao estado do meio, ou seja, à localização</p><p>pretendida para as atividades, na medida em</p><p>que cada local apresenta características</p><p>ambientais próprias que resultam em uma</p><p>determinada capacidade de resposta diante</p><p>dos efeitos que serão causados.</p><p>Atividade</p><p>À pressão exercida pela atividade que se</p><p>pretende instalar, ou seja, das características</p><p>da atividade associadas à sua capacidade de</p><p>provocar alterações no meio, tais como porte e</p><p>concepção tecnológica e interferência em</p><p>processos de ordem social e ambiental.</p><p>É importante ressaltar que a viabilidade também considera a manutenção da qualidade ambiental por meio do</p><p>atendimento de condicionantes que, mediante aos impactos ambientais, sejam admissíveis pela ordem legal</p><p>ou acordadas entre as partes.</p><p>A variabilidade ambiental se correlaciona à adição, no processo decisório, de mecanismos que incluam uma</p><p>avaliação referente a quanto uma determinada região pode dar suporte no que tange à instalação de</p><p>atividades e empreendimentos potencialmente impactantes.</p><p>Saiba mais</p><p>No Brasil, a operacionalização do conceito de viabilidade é o licenciamento ambiental de atividades e</p><p>empreendimentos.</p><p>Assim, a funcionalidade do licenciamento ambiental está diretamente ligada à utilização de instrumentos que</p><p>auxiliem na tomada de decisão, complementarmente, visando garantir a fundamentação técnica e teórica da</p><p>decisão, bem como a sua sustentação jurídica.</p><p>Além disso, quando falamos em qualidade ambiental, é preciso fazer uma conexão com os padrões de</p><p>qualidade que foram instituídos como um instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente, que descreve os</p><p>níveis de qualidade a serem mantidos ou alcançados para o meio, tendo em vista o disciplinamento das</p><p>atividades e ações humanas.</p><p>Os padrões de qualidade expressam os valores de referência para diferentes parâmetros ambientais, em</p><p>termos da qualidade considerada adequada para um determinado item ambiental, recurso ou porção do</p><p>território.</p><p>Na área de planejamento e avaliação de impactos, os padrões de qualidade ambiental são entendidos como</p><p>elementos que definem os requisitos de desempenho ambiental dos projetos de empreendimentos ou</p><p>atividades a serem implantados, de modo a serem considerados viáveis sob o ponto de vista ambiental.</p><p>Portanto, os padrões de qualidade estabelecem limites admissíveis, ou seja, aceitáveis, para as alterações</p><p>sobre o meio provocadas pelas atividades humanas.</p><p>Saiba mais</p><p>Todas as legislações do CONAMA, normas estaduais e municipais que se enquadram, são incluídas</p><p>neste item.</p><p>Na próxima imagem, é possível ver como a área de planejamento e avaliação de impactos faz essa análise.</p><p>Análise ambiental com foco nas condições do meio e respostas da sociedade.</p><p>Por exemplo, podemos citar a Resolução Conama nº 25/2005, que define os limites admissíveis para vários</p><p>parâmetros de qualidade da água, tais como:</p><p>pH;</p><p>turbidez;</p><p>coliformes fecais;</p><p>nutrientes;</p><p>metais em função dos diferentes usos pretendidos para o recurso hídrico.</p><p>Além da Resolução Conama nº 03/1990, que contempla os padrões de qualidade do ar e orienta as ações de</p><p>monitoramento e controle necessárias.</p><p>Somadas à própria legislação com relação a</p><p>parâmetros de controle que vimos na imagem</p><p>anterior, também podemos citar as faixas de</p><p>proteção estabelecidas ao longo dos corpos</p><p>d’água, em que a qualidade ambiental está</p><p>relacionada à manutenção das condições</p><p>estabelecidas que permitem a estabilidade</p><p>geológica, a qualidade dos corpos hídricos e a</p><p>manutenção do fluxo gênico da flora e da</p><p>fauna.</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>Questão 1</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>O impacto ambiental é compreendido como qualquer modificação das propriedades do meio ambiente por</p><p>meio de ação humana. A partir desse conceito, marque a alternativa que apresenta um exemplo de impacto</p><p>ambiental.</p><p>A</p><p>Queda de meteoro</p><p>B</p><p>Erupção vulcânica</p><p>C</p><p>Chuva ácida</p><p>D</p><p>Terremoto</p><p>E</p><p>Tsunami</p><p>A alternativa C está correta.</p><p>Apenas a chuva ácida é um impacto ambiental causado pelo homem, pois é um dos resultados gerados</p><p>pela poluição atmosférica. As demais alternativas, por mais que possam ser mensuradas e prevenidas por</p><p>estudiosos e especialistas, não podem ser necessariamente evitadas.</p><p>Questão 2</p><p>Na análise de viabilidade ambiental, são aplicados diversos conceitos de respostas a um sistema ambiental.</p><p>Assinale a alternativa que condiz com um conceito importante aplicado na viabilidade ambiental.</p><p>A</p><p>Impactos ambientais</p><p>B</p><p>Gestão tecnológica</p><p>C</p><p>Emissão de outorga</p><p>D</p><p>Pesquisa de campo</p><p>E</p><p>Engenharia ambiental</p><p>A alternativa A está correta.</p><p>O estudo de viabilidade ambiental inclui o levantamento dos aspectos e impactos ambientais da</p><p>implantação de um empreendimento ou atividade, para avaliar a capacidade de suporte e os padrões</p><p>admissíveis de qualidade ambiental do meio ambiente em "aceitar" a alteração proposta.</p><p>2. Métodos de análise de riscos e impactos ambientais</p><p>Metodologias de análise de riscos e impactos ambientais</p><p>Vamos agora conhecer alguns aspectos relacionados aos fundamentos e seleção de metodologias e tipos de</p><p>métodos de análise de riscos e impactos ambientais.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Fundamentos e seleções de metodologias</p><p>Aprenda, no vídeo, sobre os atributos dos impactos ambientais e a importância de utilizar metodologias para</p><p>se avaliar tais impactos.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>São muitos os fundamentos dos impactos ambientais, e a avaliação de risco também é considerada neste</p><p>meio. Dessa forma, para modificar o ambiente, é preciso estudar e analisar tais alterações.</p><p>Esse estudo e análise são cobranças do licenciamento ambiental, que, por sua vez, define uma série de</p><p>exigências técnicas a serem cumpridas para que o impacto seja o menor possível e dentro do limite</p><p>considerado admissível. O licenciamento é sempre necessário para atividades com potencial poluidor, ou seja,</p><p>aquela que afete a qualidade do meio ambiente.</p><p>Mas, na prática, como podemos aplicar os fundamentos das análises de impactos ambientais, selecionando as</p><p>metodologias que mais se aplicam ao caso?</p><p>Exemplo</p><p>Vamos pensar em um exemplo prático, a partir de um local no qual se espera construir uma usina hidroelétrica.</p><p>Para se concretizar, é necessário elaborar um projeto com escopo do empreendimento, considerando os</p><p>impactos que causará, como:</p><p>Inundação de uma grande área por causa da represa.</p><p>Alteração na paisagem.</p><p>Perda da fauna e flora do local.</p><p>Aparecimento do efeito de borda.</p><p>Assoreamento da área represada.</p><p>Alteração da qualidade da água por causa do crescimento de macrófitas e algas, em alguns casos.</p><p>Retirada da população da área afetada devido às cheias do represamento, em alguns casos.</p><p>Então, são muitos os impactos a serem levados em conta. Mesmo sem conhecer a área afetada, já podemos</p><p>pensar em vários itens que serão afetados. Mas, há impactos que, para serem identificados, precisam de um</p><p>melhor detalhamento do projeto e do empreendimento e da área onde será instalado.</p><p>Muitas vezes, o porte</p><p>(se pequeno, médio ou grande) exerce influência e é um item decisivo na análise e avaliação do impacto</p><p>ambiental.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>O fator mais determinante é a escolha da área onde será feita a atividade, a fim de avaliar qual o impacto</p><p>ecológico e se os órgãos ambientais competentes vão permitir a ocupação e regularização. Existem áreas de</p><p>espécies florestais e animais importantes, até mesmo com potencial de extinção, e sítios arqueológicos, onde</p><p>a preservação dos recursos naturais é importante, e não há possibilidade de negociação sem antes obter</p><p>subsídios para análise e avaliação dos impactos.</p><p>Dessa forma, mediante estudos de caracterização e análise do projeto em si, poderá ser aprofundado o</p><p>conhecimento da área e do projeto. Há casos em que, no local, residem pessoas dependentes dos recursos ali</p><p>existentes, e que serão impactadas no projeto. Por isso, também, o viés social precisa ser levado em conta,</p><p>como os empregos gerados, a melhoria da qualidade de vida, os recursos possíveis de serem revertidos em</p><p>saúde e saneamento, o que poderá ser uma contrapartida do projeto.</p><p>O objetivo da seleção das metodologias mais adequadas é garantir que todas as informações</p><p>pertinentes sejam levantadas, pois todos os envolvidos precisam analisar e decidir sobre o projeto,</p><p>juntamente com os órgãos ambientais que concederão a licença e autorização de funcionamento.</p><p>Mas só as informações já bastam? Não! É primordial que elas sejam interpretadas e que se discuta os</p><p>impactos ambientais, entendendo todos os dados possíveis de influenciar o projeto, como:</p><p>A origem</p><p>A abrangência</p><p>O tempo</p><p>Quando o detalhamento é feito, conseguimos ter maior assertividade ao mitigar os impactos que são mais</p><p>significativos e relevantes, deixando os menores para planos de ação de curto prazo.</p><p>Por isso, quando temos uma equipe multidisciplinar elaborando um Estudo de Impacto Ambiental (EIA), as</p><p>abordagens são melhores no processo de identificação e estudo dos impactos ambientais.</p><p>Mesmo que existam várias metodologias, o</p><p>conhecimento prático, a experiência e a ética</p><p>de quem elabora os estudos e identifica os</p><p>impactos é relevante, pois determinar qual</p><p>impacto é mais significativo pode ser muito</p><p>subjetivo, e aí se erra ao atribuir o grau de</p><p>importância para aquele item, influenciando</p><p>diretamente os resultados das análises.</p><p>A identificação e a caracterização dos impactos</p><p>ambientais vão permitir analisá-los de forma</p><p>quantitativa e qualitativa, de modo que poderão</p><p>ser classificados em categorias de importância.</p><p>Veja os diversos tipos de atributos ou categorias, segundo Sánchez (2013):</p><p>Quanto à magnitude</p><p>Reversível ou irreversível: quando se termina a causa e o impacto, o meio alterado retorna ao que era</p><p>antes, ou nunca mais poderá ser o mesmo.</p><p>Duração: pode ser temporária ou permanente.</p><p>Incidência: pode ser direta ou indireta. A direta é uma mudança que decorre de um aspecto ambiental</p><p>gerado por um processo. Já a indireta é proveniente de um impacto direto que produz impactos</p><p>secundários.</p><p>Prazo para manifestação do impacto: curto, médio e longo prazo.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>Quanto à relevância</p><p>Cumulatividade: o impacto pode ficar mais intenso pela continuidade da ação do seu agente gerador.</p><p>Sinergia: é a forma que um impacto pode influenciar ou induzir outros a acontecerem.</p><p>Importância: muito pequena, pequena, média, grande ou muito grande. Quando é algo muito pequeno,</p><p>há dificuldade de identificar a alteração, ela não é identificada nem medida. Mas, quando ela é</p><p>pequena, já é possível medir, mas não há ganhos ou perdas na qualidade ambiental da área, ou que</p><p>não acontece na média que há ganhos e perdas. Já a grande e muito grande são ganhos e perdas</p><p>expressivas na qualidade ambiental da área afetada.</p><p>Quanto à abrangência</p><p>Pontual: é quando a modificação afeta somente a área de intervenção, ou seja, a área diretamente</p><p>afetada.</p><p>Local: é quando a modificação afeta também o entorno da área de intervenção, ou seja, a área</p><p>indiretamente afetada.</p><p>Desse modo, quanto mais se segrega os impactos em categorias, maior é sua caracterização, e assim poderá</p><p>ser analisada sua significância. Quanto maior, mais grave poderá ser o problema ambiental, e mais difícil sua</p><p>mitigação.</p><p>Organizar essas categorias é difícil e complicado. Por isso, uma das formas de simplificar essa análise é</p><p>atribuir pesos e valores para os impactos ambientais por meio de tabelas. Ou seja, um impacto que é</p><p>reversível, deve ter um peso menor que um irreversível, e assim por diante. A partir dessa lógica, é criada uma</p><p>escala de significância, que também deve considerar os impactos significativos.</p><p>Ainda, é importante considerar que “cada caso é um caso”. O detalhamento e interpretação dos impactos são</p><p>importantes e influenciam no resultado do estudo.</p><p>Tipos de métodos de análises</p><p>Neste vídeo, vamos aprender como funcionam os métodos de avaliação de impacto ambiental para sua</p><p>mitigação.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Existem vários métodos de identificação, análise, avaliação e mitigação de impactos ambientais. E, cada vez</p><p>mais, estão sendo desenvolvidos métodos cujo objetivo é deixar a análise simplificada e menos subjetiva,</p><p>além de casos de melhoria nos métodos existentes.</p><p>Vamos, a seguir, conhecer os principais métodos de avaliação de impactos ambientais.</p><p>Método Ad hoc</p><p>O método Ad hoc, também chamado de julgamento de especialistas, é utilizado quando há pouca informação</p><p>sobre o projeto ou empreendimento e quando não temos detalhamento da área em que esse projeto será</p><p>executado. Ele perfaz um grupo multidisciplinar de profissionais que detém conhecimentos variados nas áreas</p><p>do projeto e no meio ambiente.</p><p>Cada profissional integrante do estudo, de acordo com sua especialidade e análise, vai apontar os</p><p>impactos ambientais detectados. E, em conjunto, o grupo vai atribuir qual o peso (valor) de tais</p><p>impactos, a fim de garantir uma classificação que permitirá as ações de mitigação.</p><p>Esse tipo de método pode ser desvantajoso, pois os impactos podem ser subjetivos, e os profissionais da</p><p>equipe podem não ter conhecimento em todos os âmbitos de um projeto, ou seja, a atuação no estudo com</p><p>temas que não possuem tanta familiaridade pode colocar a avaliação em risco, a partir de “suposições” que</p><p>não condizem com a realidade. Muitas vezes, isso acontece quando replicamos o conhecimento teórico, sem</p><p>conhecer a prática das situações, podendo fazer estimativas de previsões de impacto errôneas.</p><p>Dessa forma, quanto maior conhecimento e formação o grupo de profissionais tiver, e um currículo de várias</p><p>análises, com experiências e participações em projetos, melhores e mais confiáveis serão os resultados da</p><p>avaliação de impactos.</p><p>Listagens de controle</p><p>As listagens de controle ou listagens de verificação são materiais construídos a partir de situações já vividas.</p><p>A maior parte das listas de controle é orientada para a identificação dos impactos potenciais sobre fatores</p><p>ambientais considerados relevantes, diferenciando-se umas das outras pelo nível de sofisticação aplicado.</p><p>Tais análises são feitas em menor tempo, sendo mais rápidas, pois não consideram detalhamentos de origem</p><p>e magnitude.</p><p>Veja os tipos de listagens que podem ser usadas:</p><p>Listagens simples de impactos</p><p>São associadas, normalmente, a certas</p><p>tipologias de empreendimentos, ou fatores</p><p>ambientais potencialmente afetados, são úteis</p><p>para garantir que certos impactos não sejam</p><p>negligenciados ao longo do processo de</p><p>avaliação.</p><p>Listagens com questionários</p><p>São amparadas por um conjunto de questões a</p><p>serem respondidas, que podem incluir impactos</p><p>indiretos, potenciais medidas mitigadoras, ou</p><p>mesmo considerações a respeito da</p><p>significância dos impactos apresentados.</p><p>Listagens com limites de significação</p><p>São uma derivação que se apresenta,</p><p>juntamente com os impactos para cada</p><p>componente do meio, uma referência</p><p>quantitativa além da qual o impacto se torna</p><p>significativo (podendo-se incluir, ainda,</p><p>indicações referentes ao horizonte temporal</p><p>estimado para</p><p>a duração dos impactos), o que a</p><p>torna especialmente útil para a análise de</p><p>alternativas.</p><p>Matrizes de impactos</p><p>Assim como as listagens de controle, as matrizes apresentam inúmeras possibilidades de variação. Elas foram</p><p>construídas no formato de tabela, na qual no eixo horizontal são consideradas as características ambientais e,</p><p>no eixo vertical, as ações e impactos, tanto positivos como negativos.</p><p>São listas de ações causadoras de impacto e de componentes ambientais sujeitos aos impactos causados,</p><p>nas quais se dispõem a magnitude e a significância das interações indicadas.</p><p>Esse é o método mais utilizado para identificação dos impactos ambientais de projetos ou atividades,</p><p>incluindo casos de construção de empreendimentos. Veja um exemplo na próxima imagem.</p><p>Exemplo de Matriz de Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais.</p><p>Sobreposição de mapas</p><p>A informação mais importante desse método são os mapas, ou seja, é preciso ter uma base cartográfica que</p><p>represente a abrangência dos impactos ambientais no território onde o projeto ou empreendimento será</p><p>instalado.</p><p>Os mapas podem ter aspectos:</p><p>Físicos</p><p>Químicos</p><p>Biológicos</p><p>Sociais</p><p>Econômicos</p><p>Culturais</p><p>Entre outros</p><p>Uma das formas que permitirá a interpretação dos mapas é a sobreposição. Quando se sobrepõe, poderá ser</p><p>identificada a área afetada e quais serão os impactos e efeitos do projeto nos aspectos.</p><p>Conforme os avanços tecnológicos em sistemas da informação e softwares, essa metodologia está avançando</p><p>e se mostrando interessante para tais análises.</p><p>Redes de interação</p><p>As redes de interação podem ser definidas como uma representação esquemática de uma sequência de</p><p>impactos ambientais de uma intervenção no meio. O principal objetivo dessa metodologia é a determinação</p><p>das relações entre as ações, sendo que, muitas vezes, elas podem estar associadas ou interligadas, não</p><p>somente uma relação de causa e consequência, mas como se fosse uma relação em cadeia com impactos</p><p>diretos e indiretos.</p><p>Esse método pode ser feito com o auxílio de um computador por causa da complexidade, pois existem</p><p>softwares capazes de facilitar a construção e interpretação de gráficos interativos, que vão representar as</p><p>alterações no meio ambiente de um projeto, ou seja, a rede de impactos interativa desencadeada por ele.</p><p>Modelos de simulação</p><p>Essa metodologia está relacionada com as redes de interação, quando se observa tendências utilizadas no</p><p>desenvolvimento de modelos matemáticos para a simulação dos impactos ambientais.</p><p>Exemplo</p><p>Um caso muito conhecido são os modelos de previsão climática, a partir de variáveis como a</p><p>temperatura, umidade, velocidade e direção dos ventos, pressão atmosférica, entre outros. Tais variáveis</p><p>são integradas para se prever o clima.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>O principal objetivo de aplicar modelos de simulação na análise e avaliação de impactos ambientais é obter</p><p>diagnósticos e prognósticos acerca da qualidade ambiental que será alterada a partir de um projeto, tanto de</p><p>forma direta como indireta.</p><p>Mas, ainda existem considerações sobre os “erros” possíveis na simulação, que podem influenciar</p><p>negativamente a tomada de decisão.</p><p>Como tais modelos dependem da computação e desenvolvimento de sistemas para simular os dados, é</p><p>preciso uma mão de obra especializada, remetendo a um custo elevado.</p><p>São muitos os métodos existentes para análise e avaliação dos impactos ambientais. Citamos os</p><p>seis mais importantes, mas a escolha do método vai depender de qual é utilizado para qual situação</p><p>de impacto, e com os quais os especialistas do estudo terão maior familiaridade. Então, não há um</p><p>método melhor que o outro, todos possuem aspectos positivos e negativos, que deverão ser levados</p><p>em conta a partir das informações do projeto a ser analisado. Ou seja, é como se o método se</p><p>adaptasse ou se encaixasse melhor na análise.</p><p>A definição de qual método será utilizado e que melhor se aplica vai depender de vários fatores, como:</p><p>Características e dimensões do projeto.</p><p>Quais serão os resultados esperados dessa avaliação.</p><p>Se existem outras possibilidades.</p><p>Listagem dos possíveis impactos.</p><p>Facilidades na utilização do método e experiência da equipe que executará a Avaliação de Impacto</p><p>Ambiental (AIA).</p><p>Levantamento dos recursos necessários versus recursos disponíveis.</p><p>Avaliação sobre qual é o tipo de envolvimento público durante a aplicação do método.</p><p>Vivência do empreendedor nesse tipo de método.</p><p>Além disso, para uma maior assertividade, pode ser feita uma combinação de métodos.</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>Questão 1</p><p>Em relação aos impactos ambientais indesejáveis, medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias podem</p><p>ser adotadas. Marque a alternativa que apresenta o objetivo de uma medida mitigadora.</p><p>A</p><p>Mitigar a probabilidade de ocorrer um impacto ambiental negativo.</p><p>B</p><p>Diminuir ao máximo os custos de compensações que um contratante possa solicitar.</p><p>C</p><p>Responder assertivamente ao que rege um órgão licenciador.</p><p>D</p><p>Otimizar o processo de obtenção de licenças ambientais.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>E</p><p>Diminuir o tamanho, a amplitude ou o tempo de duração de um impacto ambiental.</p><p>A alternativa E está correta.</p><p>O impacto ambiental deve ser mitigado para reduzir sua magnitude, abrangência ou duração. Mas, a</p><p>mitigação não é evitar a ocorrência ou reduzir custos de compensações. Tais medidas também não</p><p>garantem o licenciamento ambiental ou atendem às preocupações dos órgãos licenciadores.</p><p>Questão 2</p><p>(Adaptada de IBFC – PC/RJ – 2013) Os métodos de avaliação de impacto ambiental servem de referência nos</p><p>estudos ambientais para se determinar de forma mais precisa a significância de uma alteração ambiental.</p><p>Também são usados para padronizar e facilitar a abordagem do meio físico, que em geral leva em</p><p>consideração vários aspectos. Em um Estudo de Impacto Ambiental (EIA), deve-se tomar cuidado, pois a</p><p>maioria dos métodos apresenta caráter subjetivo na abordagem do meio físico. Portanto, devem ser utilizados</p><p>critérios bem definidos para a escolha do método a ser usado, ou seja, cada método tem uma aplicação</p><p>definida, sendo utilizado conforme o caso. Assim, é correto afirmar que</p><p>A</p><p>o método Ad hoc possui baixo grau de subjetividade.</p><p>B</p><p>o método Ad hoc e o método sobreposição de mapas identificam impactos diretos e indiretos, características</p><p>temporais e dinâmica dos sistemas.</p><p>C</p><p>o método de redes de interação detecta a importância relativa dos impactos, aspectos temporais e espaciais</p><p>e dinâmica dos sistemas.</p><p>D</p><p>o método sobreposição de mapas demanda a necessidade de uma biblioteca cartográfica com informações</p><p>físicas, químicas, biológicas etc. A sobreposição de mapas permite a identificação da área afetada e quais os</p><p>impactos e efeitos do projeto.</p><p>E</p><p>o método matrizes de impactos apresenta pouca utilização para identificar os impactos ambientais de projetos</p><p>ou atividades, incluindo casos de construção de empreendimentos.</p><p>A alternativa D está correta.</p><p>O método sobreposição de mapas são cartas geradas por superposição de mapas de recursos e usos. É</p><p>aplicado em projetos lineares e diagnóstico ambiental. Uma de suas vantagens é a boa visualização e</p><p>exposição de dados.</p><p>3. EIA/RIMA</p><p>Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto</p><p>Ambiental</p><p>Neste vídeo, vamos aprender sobre os aspectos relacionados ao estudo de Impacto Ambiental e o Relatório</p><p>de Impacto Ambiental.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Aspectos gerais do EIA/RIMA</p><p>Neste vídeo, vamos assistir à apresentação dos aspectos gerais, definição e demonstração da importância do</p><p>EIA/RIMA.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>O EIA é uma sigla para Estudo de Impacto Ambiental, enquanto o RIMA significa Relatório de Impacto</p><p>Ambiental.</p><p>EIA e RIMA são documentos associados à intensidade e à dimensão do impacto no meio ambiente. Entenda</p><p>melhor a diferença entre eles:</p><p>É importante dizer que ambos os documentos são importantes e fundamentais para licenciamentos</p><p>ambientais de grande potencial poluidor.</p><p>Os estudos de impacto</p><p>ambiental estão previstos na Lei Federal n° 6.938, de 1981, que reconheceu e instituiu</p><p>a Política Nacional do Meio Ambiente para o bem de toda a sociedade, e de forma específica na Resolução</p><p>CONAMA nº 001/86, de 23 de janeiro de 1986.</p><p>A Lei Federal nº 6.938/1981 afirma que o CONAMA deve avaliar, nos momentos em que acreditar serem</p><p>pertinentes, análises de alternativas e de impactos ambientais negativos eminentes, oriundos de projetos de</p><p>iniciativa pública ou privada. As diretrizes gerais contidas no artigo 5º da Resolução CONAMA nº 001/86 são:</p><p>I. Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese</p><p>de não execução do projeto.</p><p>II. Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação</p><p>da atividade.</p><p>III. Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área</p><p>de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza.</p><p>EIA</p><p>É o estudo completo, com várias páginas</p><p>pormenorizadas, e no qual os técnicos da</p><p>área vão avaliar seu conteúdo.</p><p>RIMA</p><p>É o resumo do EIA, com linguagem</p><p>menos técnica e rebuscada, a fim de</p><p>garantir que seu conteúdo fique mais</p><p>fácil de entender para a população</p><p>participante da audiência pública.</p><p>IV. Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área de influência do</p><p>projeto, e sua compatibilidade.</p><p>O objetivo principal desses documentos é o controle e a medição do impacto ambiental, de forma que também</p><p>analisa a viabilidade de um novo empreendimento ou atividade, a fim de autorizar ou não sua implantação e/</p><p>ou funcionamento. Veja na próxima imagem uma ilustração desse impacto.</p><p>Viabilidade ambiental de novo empreendimento.</p><p>Vamos pensar que existe um novo empreendimento a ser instalado próximo a uma paisagem natural que está</p><p>conservada, como uma área de preservação de um rio. Então, nesse caso, é necessário analisar qual o</p><p>impacto existente e se há espécies de flora e fauna ali que estão degradadas.</p><p>Isso também ocorre para empreendimentos imobiliários urbanos, onde há modificação de paisagem,</p><p>escavação, emissão de gases causadores do efeito estufa, impacto no trânsito, entre outros fatores. Veja na</p><p>próxima imagem uma ilustração de mudança de paisagem devido a novo empreendimento.</p><p>Modificação de paisagem de novo empreendimento.</p><p>Mas, quando é exigido um EIA/RIMA?</p><p>Depende da complexidade, tipologia, porte e localização do empreendimento e/ou atividade. Além disso,</p><p>esses estudos deverão ser elaborados por uma equipe multidisciplinar independente, legalmente habilitada</p><p>nos Conselhos de Classe (Ex.: CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), e contratada pelo</p><p>empreendedor.</p><p>Saiba mais</p><p>Um caso interessante que podemos citar é o de escavações para empreendimentos verticais, com</p><p>subsolos em municípios que possuem leis de patrimônio geológico, pois já foram encontrados fósseis</p><p>importantes, como o de Uberaba, em Minas Gerais. Para esse local, há necessidade de um laudo</p><p>geológico para aprovar a movimentação de solo durante uma escavação, e para projetos com área</p><p>elevada e mais complexos, seria importante um EIA/RIMA.</p><p>Podemos citar também um caso complexo e muito conhecido, que é a Transposição do Rio São Francisco, na</p><p>qual o EIA/RIMA precisa considerar quatro atividades e aspectos envolvidos:</p><p>Significado e justificativa do projeto</p><p>Primeiramente, é necessário entender a concepção do projeto e sua justificativa. A transposição do</p><p>Rio São Francisco se justifica com o objetivo de perenizar os rios e abastecer com água a região, o</p><p>que traria melhorias na vida das pessoas, e atendimento de fins sanitários. E, mesmo que existam</p><p>impactos ambientais negativos no solo, os benefícios do projeto são superiores.</p><p>Identificação de áreas diretamente e indiretamente afetadas</p><p>O segundo aspecto está atrelado à identificação das áreas direta e indiretamente afetadas, levando-</p><p>se em consideração o lado positivo e negativo. E como foi apontado no primeiro aspecto, é uma</p><p>balança que deve ser avaliada entre os dois lados dos impactos.</p><p>Quantificação dos impactos e suas mitigações, atenuações e compensações</p><p>A terceira atividade prevê a quantificação das mudanças que ocorreram com os impactos no</p><p>ambiente, e o que pode ser mitigado, atenuado e compensado.</p><p>Mitigação: a diminuição da intensidade dos impactos.</p><p>Atenuação: a redução dos efeitos dos impactos.</p><p>Compensação: a criação de um projeto para uma ação que não pode ser evitada.</p><p>Exemplo: o desmatamento de uma área importante, que não pode ser evitado, deverá ser</p><p>compensado por meio de um termo de compromisso de plantio e manutenção de mudas em área</p><p>maior a ser definida pelo poder público.</p><p>Audiência pública</p><p>O último aspecto considera a apresentação do conteúdo do EIA/RIMA em uma audiência pública, para</p><p>aprovar o empreendimento ou nova atividade potencialmente poluidora. Sendo que as informações</p><p>presentes em tais estudos devem ser aprimoradas com a participação dos envolvidos.</p><p>Estudo de impacto ambiental</p><p>Neste vídeo, veremos para quais atividades é obrigatório o EIA e sua importância, também estabeleceremos</p><p>uma relação entre as atividades que necessitam do EIA e a prevenção do risco ambiental.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>Uma das considerações importantes sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é que, como é um estudo</p><p>detalhado e completo, com todas as minúcias técnicas, ele deve ser restrito por causa do sigilo do projeto que</p><p>deve ser respeitado.</p><p>A aprovação e o licenciamento de atividades</p><p>potencialmente poluidoras do meio ambiente, listadas a</p><p>seguir, dependerão da elaboração de EIA e respectivo RIMA,</p><p>e serão analisadas pelo órgão estadual competente.</p><p>Agora, veja a lista das atividades que são consideradas</p><p>potencialmente poluidoras do meio ambiente:</p><p>Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de</p><p>rolamento.</p><p>Ferrovias.</p><p>Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>Aeroportos.</p><p>Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários.</p><p>Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 KV.</p><p>Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos (Ex.: barragem para fins hidrelétricos, acima de</p><p>10 MW).</p><p>Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão).</p><p>Extração de minério.</p><p>Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos.</p><p>Usinas de geração de eletricidade acima de 10 MW.</p><p>Unidades industriais e agroindústrias (Ex.: petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de</p><p>álcool etc.).</p><p>Distritos industriais e zonas estritamente industriais – ZEI.</p><p>Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando</p><p>atingir áreas significativas ou importantes.</p><p>Projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em áreas consideradas de interesse ambiental.</p><p>Qualquer atividade que utilize carvão vegetal ou derivados, em quantidade superior a dez toneladas</p><p>por dia.</p><p>Projetos agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha. ou menores, neste caso, quando se</p><p>tratar de áreas significativas ou importantes.</p><p>Empreendimentos potencialmente lesivos ao patrimônio espeleológico nacional.</p><p>Por meio do EIA, são coletados materiais e são adicionadas as referências bibliográficas para respaldar o</p><p>estudo, e analisar todos os aspectos envolvidos e as consequências que serão causadas para o meio</p><p>ambiente referente ao empreendimento ou atividade, ou seja, os impactos causados na obra, a intensidade e</p><p>complexidade, e as medidas para mitigar tais impactos. Dentro desse estudo, são propostas formas e técnicas</p><p>para causar o menor impacto negativo possível, e as melhores alternativas de construção conforme os</p><p>princípios da sustentabilidade.</p><p>No estudo, é elaborado um diagnóstico ambiental da área que sofrerá alteração, considerando os seguintes</p><p>aspectos:</p><p>Meio físico</p><p>Solo, ar, clima e águas.</p><p>Caracterização da flora e fauna</p><p>Diversidade</p><p>de flores e animais.</p><p>Sociais e culturais</p><p>Áreas com importância histórica e arqueológica.</p><p>Os itens que compõem o estudo incluem topografia, análises de caracterização do solo e águas, entre outros</p><p>aspectos de caracterização no entorno, a depender do tipo de empreendimento ou atividade.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>6.</p><p>7.</p><p>8.</p><p>9.</p><p>10.</p><p>11.</p><p>12.</p><p>13.</p><p>14.</p><p>15.</p><p>16.</p><p>17.</p><p>18.</p><p>Exemplo</p><p>Se o estudo for relacionado a transporte, será feita uma análise de impacto do trânsito e laudos de</p><p>emissão atmosférica de poluentes veiculares.</p><p>Dessa forma, no diagnóstico, também são avaliados os impactos ambientais e quais os prejuízos envolvidos, a</p><p>pequeno, médio e longo prazo, sendo eles temporários ou permanentes, para a área diretamente afetada e</p><p>seu entorno (indiretamente afetada). E por meio dessa avaliação, serão balanceados os pontos negativos e</p><p>positivos do projeto para o meio ambiente e para a sociedade.</p><p>Diagnóstico ambiental.</p><p>Todo tipo de impacto negativo precisará de um plano de ação, para controle, a fim de atenuar, compensar e</p><p>mitigar os prejuízos ao meio ambiente. E tais planos de ação terão que ser acompanhados e monitorados, a</p><p>fim de verificar se foram identificados outros pontos não avaliados ou empecilhos nas ações previstas. A</p><p>seguir, temos as diretrizes para a elaboração do EIA/RIMA.</p><p>Elaboração do EIA/RIMA.</p><p>Relatório de impacto ambiental</p><p>Assista ao vídeo para entender como ocorre a elaboração de um RIMA e sua importância. Também</p><p>estabeleceremos uma relação entre a utilidade pública e o prejuízo ao patrimônio do proprietário solo.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para assistir ao vídeo.</p><p>O RIMA é o relatório síntese do EIA, em linguagem simplificada e acessível, para que a população entenda seu</p><p>conteúdo e analise os aspectos positivos e negativos do projeto.</p><p>Desse modo, o conteúdo do RIMA é uma síntese das conclusões do estudo do EIA, com caráter simples,</p><p>objetivo e de fácil compreensão pela sociedade, sendo que podem ser integrados a esse relatório ilustrações</p><p>como as que vemos no exemplo a seguir.</p><p>Exemplo</p><p>Ilustrações que podem ser usadas são: mapas, gráficos, imagens das áreas e slides que possam facilitar</p><p>o entendimento de pessoas leigas, bem como garantir a interpretação correta dos impactos positivos e</p><p>negativos.</p><p>O RIMA deve ser publicado por meio de um edital na imprensa do local e, nesse momento, é aberta uma</p><p>solicitação de audiência pública, com prazo de 45 dias para participação da população envolvida, órgão</p><p>ambiental e poder público. Após as audiências, é definido o parecer técnico para autorização do licenciamento</p><p>do empreendimento ou atividade, e em casos de reprovação pela sociedade, são feitas novas avaliações que</p><p>podem indeferir o projeto.</p><p>Mas, o que deve compor um RIMA? No RIMA, devem ser abordados os seguintes itens:</p><p>Finalidades e justificativas do empreendimento ou atividade, onde constará a matéria-prima utilizada.</p><p>Especificações das tecnologias envolvidas (máquinas e equipamentos).</p><p>Produção prevista.</p><p>Geração de resíduos e efluentes.</p><p>Emissões atmosféricas.</p><p>Quantidade de empregos diretos e indiretos previstos.</p><p>Síntese do resultado do diagnóstico ambiental realizado no EIA, com a descrição dos principais</p><p>impactos das atividades e seus respectivos planos de ação para minimizar tais impactos.</p><p>É importante ressaltar que o EIA/RIMA está atrelado ao licenciamento prévio do empreendimento ou atividade,</p><p>ou seja, é um estudo dos impactos em potencial para água, ar, solo e a própria sociedade.</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>Questão 1</p><p>Em todo o planeta, cada vez mais são discutidas ações que visam à preservação do meio ambiente.</p><p>Compreendendo a relevância dessa afirmação, analise as afirmativas a seguir sobre o Estudo de Impacto</p><p>Ambiental e marque a alternativa correta.</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>I - O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é uma atualização do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), no que</p><p>tange ao estudo conceitual dos impactos ambientais.</p><p>II - O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) deve ser utilizado no planejamento, antes da execução de projetos</p><p>que possam vir a poluir o ambiente.</p><p>III - Impactos ambientais podem ser classificados apenas quantitativamente, por causa dos índices de impacto</p><p>e alteração ambiental.</p><p>IV - O Estudo de Impacto Ambiental se equivale ao AIA, utilizado pelas Resoluções do Conselho Nacional do</p><p>Meio Ambiente (CONAMA).</p><p>A</p><p>As alternativas I e II estão corretas.</p><p>B</p><p>As alternativas I e IV estão corretas.</p><p>C</p><p>As alternativas II e IV estão corretas.</p><p>D</p><p>As alternativas II e III estão corretas.</p><p>E</p><p>As alternativas III e IV estão corretas.</p><p>A alternativa C está correta.</p><p>O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) apresenta uma síntese do Estudo de Impacto Ambiental (EIA).</p><p>Logo, um não substitui o outro. O Estudo de Impacto Ambiental serve para identificar, avaliar e prever</p><p>consequências de ações humanas no meio ambiente, considerando questões biológicas, físicas e</p><p>socioeconômicas. Os impactos ambientais são classificados de maneira qualitativa e quantitativa. O Estudo</p><p>de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) é um instrumento da Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), identificando</p><p>as consequências futuras de uma ação, sendo usado como uma ferramenta para tomada de decisão.</p><p>Questão 2</p><p>Depende de elaboração de EIA/RIMA o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais</p><p>como</p><p>A</p><p>estradas de rodagem com qualquer número de faixas de rolamento.</p><p>B</p><p>aterros sanitários, processamento e destino de resíduos tóxicos ou perigosos.</p><p>C</p><p>portos e terminais de minério, petróleo, produtos químicos e materiais (grãos) para consumo humano.</p><p>D</p><p>obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: abertura de canais para navegação e</p><p>drenagem. No caso de irrigação, a legislação não apresenta obrigatoriedade.</p><p>E</p><p>oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários, quando passarem</p><p>por cidades com pelo menos 100.000 habitantes.</p><p>A alternativa B está correta.</p><p>São passíveis de EIA/RIMA: estradas de rodagem com 2 (duas) ou mais faixas de rolamento, aterros</p><p>sanitários, processamento e destino de resíduos tóxicos ou perigosos, portos e terminais de minério,</p><p>petróleo, produtos químicos, obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, oleodutos, gasodutos,</p><p>minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários.</p><p>4. Conclusão</p><p>Considerações finais</p><p>Como vimos, é fundamental entender as características da previsão dos impactos para garantir a análise dos</p><p>riscos ambientais. E, para uma análise efetiva, poderão ser empregadas metodologias para avaliação dos</p><p>impactos ambientais.</p><p>Os estudos de impacto ambiental são realizados para identificar os impactos significativos, que se originam a</p><p>partir de ações ou atividades, como a construção de uma barragem, a extração de minerais ou o</p><p>carregamento de navios em um porto. Para todos esses tipos de projetos e empreendimentos, deve ser feita a</p><p>relação de causa e efeito, em que as ações são a causa das alterações da qualidade ambiental, induzindo os</p><p>impactos ambientais. Por isso, é tão importante analisar o que pode ser alterado em um projeto para</p><p>potencializar os impactos positivos e mitigar os negativos.</p><p>O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é responsável por mensurar a gravidade e a abrangência de impactos</p><p>ambientais. Pode ser compreendido como um estudo, sendo obrigatório para atividades com elevado</p><p>potencial poluidor, na fase de Licença Prévia referente ao processo de Licenciamento Ambiental.</p><p>As principais informações contidas no EIA devem ser apresentadas no Relatório de Impacto Ambiental (RIMA),</p><p>como se fosse um resumo com uma linguagem compreensível para a população. Dessa forma, o RIMA visa</p><p>evidenciar as vantagens e as desvantagens de um empreendimento, bem como todas as consequências</p><p>ambientais de sua implementação, e o que pode ser mitigado para causar o menor impacto negativo possível.</p><p>Podcast</p><p>Neste podcast, vamos ouvir um pouco sobre a previsão de impacto e análise de risco ambiental, com</p><p>alguns exemplos práticos da avaliação.</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Acesse a versão digital para ouvir o áudio.</p><p>Explore +</p><p>Leia o artigo Avaliação de impacto ambiental: uma revisão da literatura sobre as principais metodologias, de</p><p>Ciro Dandolini de Moraes e Carla de Abreu D’Aquino, e entenda como a adequada avaliação dos impactos</p><p>ambientais é importante para os procedimentos associados à tomada de decisão, como o licenciamento</p><p>ambiental e no desenvolvimento dos projetos, permitindo adequadas ações de monitoramento, mitigação e</p><p>compensação ambiental, buscando o desenvolvimento sustentável.</p><p>Referências</p><p>CALIJURI, M. C.; CUNHA, D. G. F. Engenharia ambiental: conceitos, tecnologia e gestão. Rio de Janeiro:</p><p>Elsevier, 2013.</p><p>INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS RENOVÁVEIS. IBAMA. Geo Brasil 2002.</p><p>Brasília: Ibama, 2002.</p><p>SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.</p><p>Previsão de impacto e análise de risco ambiental</p><p>1. Itens iniciais</p><p>Propósito</p><p>Preparação</p><p>Objetivos</p><p>Introdução</p><p>Conteúdo interativo</p><p>1. Surgimento e previsão de impactos e análise de risco ambiental</p><p>Risco ambiental: histórico, análise e viabilidade ambiental</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Definição e histórico do impacto ambiental</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Exemplo</p><p>Abordagens da análise ambiental</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Ecossistêmica</p><p>Sociopolítica</p><p>Viabilidade ambiental e padrões de qualidade</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Localização</p><p>Atividade</p><p>Saiba mais</p><p>Saiba mais</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>2. Métodos de análise de riscos e impactos ambientais</p><p>Metodologias de análise de riscos e impactos ambientais</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Fundamentos e seleções de metodologias</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Exemplo</p><p>Quanto à magnitude</p><p>Quanto à relevância</p><p>Quanto à abrangência</p><p>Tipos de métodos de análises</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Método Ad hoc</p><p>Listagens de controle</p><p>Listagens simples de impactos</p><p>Listagens com questionários</p><p>Listagens com limites de significação</p><p>Matrizes de impactos</p><p>Sobreposição de mapas</p><p>Redes de interação</p><p>Modelos de simulação</p><p>Exemplo</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>3. EIA/RIMA</p><p>Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Aspectos gerais do EIA/RIMA</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Saiba mais</p><p>Significado e justificativa do projeto</p><p>Identificação de áreas diretamente e indiretamente afetadas</p><p>Quantificação dos impactos e suas mitigações, atenuações e compensações</p><p>Audiência pública</p><p>Estudo de impacto ambiental</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Meio físico</p><p>Caracterização da flora e fauna</p><p>Sociais e culturais</p><p>Exemplo</p><p>Relatório de impacto ambiental</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Exemplo</p><p>Verificando o aprendizado</p><p>4. Conclusão</p><p>Considerações finais</p><p>Podcast</p><p>Conteúdo interativo</p><p>Explore +</p><p>Referências</p>