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Estudo de impacto ambiental (EIA)

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Estudo de impacto ambiental (EIA)
Apresentação
O Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) foi instituído no Brasil pela Política Nacional do Meio 
Ambiente (PNMA), através da Lei n.o 6938/81, sendo regulamentado pela Resolução do Conselho 
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n.o 001/1986. Dessa forma, a instalação de 
empreendimentos com impactos ambientais significativos exige a realização de estudos de 
impactos ambientais, bem como do Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA/RIMA). O EIA 
engloba várias etapas, com o principal objetivo de identificar os impactos ambientais 
(principalmente negativos) nas diferentes esferas (social, econômica e ambiental) que um 
empreendimento pode ocasionar. Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá os conceitos que 
regem os estudos de impactos ambientais, bem como as atividades/empreendimento que 
necessitam apresentar o EIA. Além disso, serão apresentadas as principais etapas e metodologias 
envolvidas nesse tipo de estudo ambiental. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir EIA e apresentar obras/atividades sujeitas a esse estudo.•
Identificar quais as etapas envolvidas para a elaboração do EIA.•
Reconhecer algumas metodologias para a identificação de impactos ambientais.•
Desafio
A apresentação de EIA/RIMA deve ser feita apenas nos casos de atividades potencialmente 
causadoras de significativa degradação do meio ambiente.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Dessa forma, seu desafio consiste em responder se a construção do aeroporto necessita ou não da 
elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). 
Justifique sua resposta, indicando a legislação que você usou para se basear.
Quais são os impactos ambientais negativos que um aeroporto poderia ocasionar (cite pelo menos 
três)?
Lembre-se que a construção do aeroporto é para pequenas aeronaves, principalmente agrícolas, e 
alguns voos esporádicos de passageiros.
Infográfico
Dependendo do porte e dos impactos ambientais que determinado empreendimento/atividade 
pode ocasionar, o EIA poderá levar bastante tempo, podendo chegar até mesmo a 1 ano. É 
necessário analisar os impactos na fauna migratória, como, por exemplo, em hidrelétricas, onde 
necessita-se saber ao certo se a atividade irá interferir na piracema (período em que os peixes 
sobem os rios para reprodução).
Porém, para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental, bem como do Relatório de Impacto de 
Meio Ambiente, é necessária a realização de várias etapas, visando realizar o correto levantamento 
de todos os dados e estudos necessários.
No Infográfico a seguir você visualizará cada uma delas.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/06f47026-a980-42fe-9f7b-b3a4ec99b588/3693a76d-f124-4037-a199-10ca7ad5a200.jpg
Conteúdo do livro
Em relação ao meio ambiente e ao licenciamento ambiental, não pode-se deixar de abordar um dos 
instrumentos de controle preventivo de danos ambientais mais importante. Trata-se do Estudo de 
Impacto Ambiental (EIA), que é obrigatório, de acordo com Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(CONAMA) n.º 001/1986, para a atividade ou empreendimento causador de significativo impacto 
ambiental. Esse estudo consiste em um controle preventivo de danos ambientais para a atividade 
onde for constatado um grande perigo ao meio ambiente e ao constatá-lo são avaliados os meios 
para evitar ou minimizar os prejuízos causados.
Para entender mais a respeito das etapas e das diferentes metodologias aplicadas ao EIA, leia o 
capítulo Estudo de Impacto Ambiental, parte do livro Licenciamento Ambiental, base teórica desta 
Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.
Ronei Tiago Stein
MEIO AMBIENTE
Revisão técnica:
Vanessa de Souza Machado
Mestre e Doutora em Ciências
Graduada em Ciências Biológicas
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB – 10/2147
M499 Meio ambiente [recurso eletrônico] / Ronei Tiago Stein
... [et al.]; [revisão técnica : Vanessa de Souza Machado]. – 
Porto Alegre : SAGAH, 2018.
ISBN 978-85-9502-573-8
Engenharia de produção. 2. Meio ambiente. I. Stein,
Ronei Tiago.
 
CDU 502
Estudo de Impacto 
Ambiental
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e apresentar obras/ativi-
dades sujeitas a ele.
 � Verificar quais são as etapas envolvidas para elaboração do EIA.
 � Reconhecer algumas metodologias para identificação de impactos 
ambientais.
Introdução
O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental 
(EIA/RIMA) foram instituídos no Brasil pela Política Nacional do Meio 
Ambiente (PNMA), por meio da Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981, e 
regulamentado pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(CONAMA) nº. 001, de 23 de janeiro de 1986. Dessa forma, a instalação 
de empreendimentos com impactos ambientais significativos exige a 
realização de estudos de impactos ambientais, bem como a criação de 
um relatório de impacto de meio ambiente (EIA/RIMA).
O EIA engloba várias etapas e tem como objetivo principal identificar 
os impactos ambientais (principalmente negativos) que um empre-
endimento pode ocasionar nas diferentes esferas (social, econômica e 
ambiental). 
Neste capítulo, serão definidos conceitos que regem o estudo de 
impactos ambientais e quais são as atividades/empreendimentos que 
necessitam apresentar o EIA. Além disso, serão apresentadas as principais 
etapas e metodologias envolvidas nesse tipo de estudo ambiental.
Definição de Estudo de Impacto Ambiental
O EIA é um procedimento administrativo que, apoiado em uma avaliação 
de impacto sobre as incidências ambientais de determinado projeto e em 
um processo de participação pública sobre tais incidências, subsidia o órgão 
ambiental, em termos de aprovação, modificação ou recusa de um projeto. 
De acordo com o art. 22 da Resolução CONAMA nº. 001/86, “dependerá de 
elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto 
ambiental — RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual 
competente, e do IBAMA em caráter supletivo, o licenciamento de atividades 
modificadoras do meio ambiente” (BRASIL, 1986).
O EIA/RIMA deve ser realizado por uma equipe técnica multidisciplinar, que contará com 
profissionais das mais diferentes áreas, como geólogos, físicos, biólogos, psicólogos, 
sociólogos, advogados, engenheiros (de diferentes setores), arqueólogos, entre outros, 
os quais avaliarão os impactos ambientais positivos e negativos do empreendimento 
pretendido. Objetiva-se com isso a elaboração de um estudo completo e profundo a 
respeito da pretensa atividade, conforme ressalta Fiorillo (2014).
A maior parcela das bibliografias apresenta o conceito de EIA e RIMA de 
forma interligada. Portanto, EIA/RIMA consiste em um estudo prévio que 
serve de instrumento de planejamento e subsídio à tomada de decisões sobre um 
projeto a ser estabelecido em determinada área ou meio. O EIA/RIMA tem como 
objetivo antecipar e apoiar a decisão, fornecendo aos decisores (órgão público) 
informações sobre as implantações ambientais significativas de determinadas 
ações propostas, sugerindo modificações da ação visando à eliminação dos 
potenciais impactos adversos e potenciação dos impactos positivos e, ainda, 
propondo os meios de minimização dos potenciais impactos inevitáveis.
O RIMA reflete as conclusões do EIA, conforme definido no art. 9º da Resolução CONAMA 
nº. 001/1986. O relatório deve apresentar uma linguagem simples e objetiva, tornando-o 
formal perante o Poder Público e a sociedade (BRASIL, 1986).
Estudo de Impacto Ambiental56
Neste capítulo, estudaremos apenas o EIA, o qual compreende levanta-
mento da literatura científica e legal pertinente, trabalhos de campo, análises 
de laboratório, bem como a redação dorelatório. O EIA deverá contemplar a 
proposição de medidas mitigadoras e de controle ambiental, garantindo o uso 
sustentável dos recursos naturais. Desse modo, o EIA deve seguir um roteiro 
que contenha (aborde) pelo menos as etapas a seguir, conforme Ministério 
do Meio Ambiente (BRASIL, 2009).
 � Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto: a primeira 
atividade em um estudo de impacto ambiental é o diagnóstico ambiental 
da área a ser estudada, que é uma atividade extremamente importante, 
pois serve de base para as atividades posteriores. O diagnóstico deve 
conter a descrição dos recursos ambientais e suas interações, caracteri-
zando as condições ambientais antes da implantação do projeto, assim 
como contemplar os meios físico, biótico e socioeconômico. 
Um problema encontrado nessa etapa é a falta de disponibilidade de dados como 
informações cartográficas atualizadas e em escalas adequadas, dados referentes aos 
componentes físicos e biológicos do meio ambiente, dados econômicos e sociais 
da população local, etc. Nem sempre existem todos os dados necessários para o 
diagnóstico da área, o que exige, na maioria das vezes, trabalho de campo para sua 
complementação.
 � Avaliação de Impacto Ambiental (AIA): análise dos impactos am-
bientais do projeto e das suas alternativas, por meio de identificação, 
previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis 
impactos relevantes (diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo 
prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; a dis-
tribuição dos ônus; e benefícios sociais). Essa etapa, de maneira geral, 
é mais complexa devido à variedade de impactos que podem ocorrer 
sobre os sistemas ambientais na área de estudo.
 � Medidas mitigadoras: são aquelas destinadas a corrigir impactos 
negativos ou a reduzir sua magnitude. Identificados os impactos, 
deve-se pesquisar quais são os mecanismos capazes de reduzi-los 
ou anulá-los.
57Estudo de Impacto Ambiental
 � Programa de monitoramento dos impactos: estabelecidos no EIA, plano 
que permite comparar, durante a implantação e operação da atividade, os 
impactos previstos com os que efetivamente ocorreram. O programa deve 
permitir o acompanhamento da implantação e da operação de todas as 
medidas mitigadoras e compensatórias previstas, dentro do cronograma 
proposto, ficando automaticamente vinculado à licença prévia (LP), 
de forma que a continuidade do processo de licenciamento permita a 
verificação da efetiva implementação das medidas propostas.
Struchel (2016) comenta que, quando o processo de licenciamento ambiental 
tiver por pressuposto o EIA, esse estudo é elaborado e apresentando anterior-
mente à emissão da LP. Trata-se de um procedimento administrativo prévio 
à implantação do empreendimento e ao início da atividade, que faz parte do 
requerimento de licença ambiental e sujeita-se a três condicionantes básicas:
 � transparência administrativa, pois todas informações devem ser públi-
cas, salvo o sigilo industrial;
 � consulta aos interessados, pois a comunidade tem o direito e o dever 
de participar;
 � motivação da decisão ambiental, pois as metodologias de investigação 
dos impactos ambientais (negativos e positivos) devem ser claramente 
apresentadas.
Atividades/empreendimentos sujeitos 
ao Estudo de Impacto Ambiental
O art. 225 da Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988, exige a apresen-
tação de EIA/RIMA apenas nos casos de “atividades potencialmente causadora 
de significativa degradação do meio ambiente” (BRASIL, 1988). Por essa 
razão, Machado (2012) ressalta que não é qualquer atividade capaz de lesar 
o meio ambiente que deve ser precedida do EIA/RIMA, apenas aquelas que 
agravem substancialmente o risco de dano a esse bem jurídico constitucional. 
Entre elas, podemos citar:
 � estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamentos;
 � ferrovias;
 � portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
 � aeroportos;
Estudo de Impacto Ambiental58
 � oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de 
esgotos sanitários;
 � linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 kV;
 � obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos (hidrelétricas);
 � extração de combustível fóssil;
 � extração de minério, inclusive os de classe II;
 � aterros sanitários e de processamento e destino final de resíduos tóxicos 
ou perigosos;
 � usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia 
primária, acima de 10 MV.
Apesar de a Resolução CONAMA nº 001/86, em seu art. 2º, listar os casos de empreendi-
mentos ou atividades sujeitas ao EIA e ao RIMA, caberá ao órgão ambiental competente 
identificar as atividades e os empreendimentos causadores de impactos significativos.
Etapas do Estudo de Impacto Ambiental/
Relatório de Impacto Ambiental
O EIA e o seu respectivo RIMA devem ser previamente definidos junto ao 
órgão ambiental, por meio do termo de referência (TR). O TR é o instrumento 
orientador para a elaboração de qualquer tipo de estudo ambiental e tem por 
objetivo estabelecer as diretrizes orientadoras, o conteúdo e a abrangência 
do estudo exigido do empreendedor, em etapa antecedente à implantação da 
atividade modificadora do meio ambiente.
O TR é elaborado pelo órgão ambiental a partir das informações prestadas pelo 
empreendedor na fase de pedido de licenciamento ambiental. Em alguns casos, o 
órgão ambiental solicita que o empreendedor elabore o TR, reservando-se ao papel 
de julgá-lo e aprová-lo.
59Estudo de Impacto Ambiental
Após definido o TR, o próximo passo é contratar uma equipe multidisci-
plinar para realizar o trabalho/levantamento, de acordo com a caraterização 
do empreendimento e os seus possíveis impactos ambientais (positivos e 
negativos) no meio físico, biológico e socioeconômico. É imprescindível que 
toda a equipe entenda a atividade proposta, pois deve ser considerada para a 
avaliação dos impactos específicos sobre os distintos meios diagnosticados. 
Além disso, é importante analisar os currículos de todos membros, verificando 
se possuem experiência na área. Todos devem assinar o trabalho e indicar o 
seu número de inscrição nos respectivos conselhos profissionais (Conselho 
Regional de Engenharia e Agronomia, Conselho Regional de Química, Con-
selho Regional de Biologia).
Os impactos no meio físico, biológico e socioeconômico diferem quando tratamos 
das atividades de geração de energia hidrelétrica ou mesmo eólica. No primeiro caso, 
temos um manancial (recurso hídrico) diretamente inserido na área de operação da 
atividade, impactando mais especificamente a fauna aquática e terrestre, bem como 
na vegetação ciliar. Já no segundo caso, de geração eólica, os impactos são mais 
perceptíveis nos animais alados que voam, em aves ou mesmo mamíferos (morcegos). 
É durante a caracterização do empreendimento que se abordam todos os 
aspectos ligados à nova atividade. Informações básicas do empreendimento, 
como Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), razão social, endereço, 
atividade principal, infraestrutura, área total da empresa e da sua operação, 
matéria-prima, processo e resíduos gerados, devem ser previamente apresen-
tadas. A partir da definição e caracterização da empresa, e levando em consi-
deração o potencial de impactos da atividade, o próximo passo é caracterizar 
as áreas de influência do empreendimento, que, de forma geral, são definidas 
com base na área aferrada pelo empreendimento, no conhecimento da equipe 
técnica ou mesmo em impactos específicos em algum dos meios diagnosti-
cados. Existem várias denominações para designar as áreas de influência, 
mas as mais utilizadas e ilustradas nos EIA/RIMAs estão elencadas a seguir.
 � Área Diretamente Afetada (ADA): diz respeito à área que sofrerá 
os impactos diretos, ou seja, a área que será diretamente alterada pela 
implantação do empreendimento.
Estudo de Impacto Ambiental60
 � Área de Influência Direta (AID): compreende a área indiretamente 
afetadapela implantação da obra, integrando as regiões do entorno e 
também as vias de acesso ao empreendimento.
 � Área de Influência Indireta (AII): refere-se à área maior, mais abran-
gente, que pode ser afetada pelo empreendimento. Pode ser definida, por 
exemplo, com base na área de uma bacia hidrográfica, quando existir 
o risco de os efeitos do empreendimento atingirem tais proporções.
Definido o TR, realizada a contratação da equipe técnica e a caracterização 
do empreendimento, o passo seguinte é realizar o diagnóstico ambiental da 
área. Os meios a serem diagnosticados, nas três áreas de influência definidas, 
são o físico, o biológico e o socioeconômico. Dados primários e secundários 
devem embasar os levantamentos e diagnósticos das áreas de influência do 
empreendimento.
Concluída a fase de diagnóstico, ou seja, da compreensão da situação 
atual da área, a próxima etapa é a análise de impactos. Essa é uma parte 
um tanto subjetiva, pois imagina-se como será o efeito da implantação do 
empreendimento sobre os distintos meios diagnosticados, tanto positivo como 
negativo. Nesse sentido, existem metodologias de levantamento de impactos, 
das mais simples às mais complexas, que utilizam métodos qualitativos ou 
quantitativos, mas com foco na identificação dos principais impactos (em 
especial os negativos) gerados pela atividade. 
Após o diagnóstico e a AIA, o estágio seguinte consiste nas medidas 
mitigadoras, as quais visam achar soluções que possam remediar/minimizar 
os impactos ambientais (principalmente os negativos). Podemos citar como 
exemplos de medidas mitigadoras realizar o plantio de mudas de árvores, 
construir taludes para conter a erosão, regar o solo para evitar a emissão de 
material particulado, capturar e transferir os animais silvestres que podem 
ser afetados, e edificar novos núcleos habitacionais. A seguir são elencados 
alguns tipos de medidas mitigadoras.
 � Medidas mitigadoras preventivas: têm como objetivo minimizar ou 
eliminar potenciais eventos adversos que se apresentam para causar 
prejuízos aos itens ambientais do meio natural (físico, biótico e antró-
pico). Busca anteceder o impacto negativo.
 � Medidas mitigadoras corretivas: visam restabelecer a situação anterior 
à ocorrência de um evento adverso sobre o item ambiental destacado 
nos meios físico, biótico e antrópico, por meio de ações de controle ou 
de eliminação/controle do fator provocador do impacto.
61Estudo de Impacto Ambiental
 � Medidas mitigadoras compensatórias: procuram repor bens socio-
ambientais perdidos em decorrência de ações diretas ou indiretas do 
empreendimento.
 � Medidas potencializadoras: buscam otimizar e maximizar o efeito de 
um impacto positivo decorrente direta ou indiretamente da implantação 
do empreendimento.
É fundamental que haja um planejamento do EIA e organização dos trabalhos que serão 
realizados. Um diagnóstico incorreto ou mesmo omisso pode gerar enormes conflitos 
de terra, os quais são realidade nos dias atuais. Além disso, um estudo mal elaborado 
pode ocasionar enormes prejuízos ambientais, principalmente para a fauna e a flora. 
Portanto, dependendo da atividade/empreendimento, a conclusão do EIA poderá levar 
até um ano, pois é necessária, por exemplo, a análise da presença de animais migratórios. 
Metodologias para o Estudo 
de Impacto Ambiental
Antes de definir quais são as metodologias empregadas nos estudos de impacto 
ambiental, é preciso comentar sobre as informações que devem constar no 
EIA/RIMA. Veja o Quadro 1 a seguir.
Informações no EIA/RIMA
Informações gerais Identifica, localiza, informa e 
sintetiza o empreendimento
Caracterização do 
empreendimento
Refere-se ao planejamento, à implantação, 
à operação e à desativação da obra
Área de influência Limita sua área geográfica, 
representando-a em mapas
Diagnóstico ambiental Caracteriza o ambiente da área antes 
da implantação do empreendimento
Quadro 1. Informações que devem constar no EIA/RIMA
(Continua)
Estudo de Impacto Ambiental62
De forma geral, os estudos de impacto ambiental devem atentar para quatro 
pontos principais, a saber: a identificação causa-efeito, a previsão ou cálculo 
dos efeitos e magnitudes dos impactos, a interpretação dos impactos e efeitos 
ambientais e a prevenção dos efeitos.
Existem diferentes métodos que podem ser aplicados no Estudo de Impacto Am-
biental, os quais não são estabelecidos pela legislação. Podem e devem, portanto, ser 
modificados de acordo com o tipo de projeto que será desenvolvido. Além disso, os 
impactos devem ser considerados durante todas as fases do empreendimento: fase 
preliminar (LP), fase de instalação (licença de instalação [LI]), fase de operação (licença 
de operação [LO]) e fase de desativação (se for o caso).
(Continuação)
Informações no EIA/RIMA
Qualidade ambiental Expõe as interações e descreve as inter-
-relações dos componentes bióticos, 
abióticos e antrópicos do sistema, 
apresentando-os em um quadro sintético
Fatores ambientais São responsáveis pela pormenorização 
do meio físico, meio biótico, meio 
antrópico, em função das características 
da área onde se desenvolverá o projeto
AIA Identifica e interpreta os prováveis 
impactos ocorridos nas diferentes fases do 
projeto. Leva-se em conta a repercussão 
do empreendimento sobre o meio
Medidas mitigadoras São medidas que visam minimizar 
os impactos adversos, especificando 
sua natureza, época em que deverão 
ser adotadas, prazo de duração, fator 
ambiental específico a que se destinam e 
responsabilidade pela sua implantação
Quadro 1. Informações que devem constar no EIA/RIMA
63Estudo de Impacto Ambiental
De acordo com a Resolução CONAMA nº. 001/1986, a AIA deve considerar 
alguns atributos:
 � natureza — os impactos são benéficos ou adversos, positivos ou negativos?
 � duração — os impactos são temporários ou permanentes?
 � incidência — os impactos são diretos (ocorrem na área onde o empreen-
dimento será implantado) ou são indiretos (podem afetar outras regiões)?
 � reversibilidade — os impactos são reversíveis ou irreversíveis?
 � sinergia — os impactos são cumulativos ou sinérgicos (acumulativos)? 
(BRASIL, 1986).
Os métodos de AIA objetivam comparar, organizar e analisar informações 
sobre impactos ambientais de uma determinada atividade, incluindo formas de 
apresentação escrita e visual desses dados. Quanto aos métodos de avaliação 
de impactos e ponderação de atributos, os mais utilizados em EIAs/RIMAs 
estão descritos a seguir.
Listagens de controle (checklist): apresenta uma relação dos impactos mais 
relevantes, associando-os ou não ao respectivo aspecto (a causa do impacto) 
ou mesmo ao meio afetado (físico, biológico, socioeconômico). Além disso, o 
método permite avaliar os impactos por meio da atribuição de qualificações ou 
quantificação de atributos como magnitude e natureza. Seu emprego também 
permite a elaboração e aplicação de questionários. Como vantagem, essa 
ferramenta pode ser considerada simples e de fácil visualização, no entanto, 
não permite caracterizar e discutir cada impacto de forma mais minuciosa.
Matrizes de interação (matriz de Leopold): aponta os impactos em uma 
matriz bidimensional. Em um eixo são relacionadas as características do 
ambiente e, no outro, as ações (aspectos) do projeto. Na quadrícula de intera-
ção entre os dois eixos, é possível identificar e avaliar o impacto quanto aos 
atributos avaliadores propostos no método. Entre as vantagens do método, está 
a facilidade de observação dos impactos além da avaliação e interação dos 
atributos. Por outro lado, a quantidade de atributos avaliadores é menor que 
na aplicação de outras ferramentas, como o checklist, por exemplo.
Após a identificação e a valoração dos impactos ambientais, é preciso 
indicar as medidas mitigadoras e compensatórias para cada impacto detectado 
no estudo. As medidas mitigadoras podem ser classificadas quanto a natureza 
(preventiva ou corretiva), fase (construção, operação e/ou desativação), duração 
(curto, médioou longo), e responsabilidade (empreendedor ou poder público). 
Estudo de Impacto Ambiental64
O Quadro 2 apresenta alguns critérios que devem ser avaliados na instalação 
e na operação do empreendimento e alguns planos de monitoramento.
Etapa do 
empreendimento Itens a serem avaliados
Instalação � Redução das interferências e transtornos à 
população, no que se refere às emissões atmosféricas, 
ruídos tráfego de máquinas
 � Controle dos impactos resultantes das obras de 
terraplanagem (erosão e instabilidade do solo).
 � Mitigação da retirada de cobertura vegetal
 � Proteção de nascentes, cursos d’água e lagoas 
existentes na área
 � Proteção do patrimônio histórico e paisagístico
 � Mitigação do incremento da impermeabilização do 
solo
 � Mitigação dos efeitos do lançamento das águas 
pluviais
 � Destinação final adequada para efluentes sanitários 
e resíduos sólidos gerados no canteiro de obras e 
demais instalações de apoio administrativo
Operação � Garantia de segurança à população do entorno
 � Garantia de atendimento de transporte coletivo ao 
empreendimento
 � Tratamento e disposição final de efluentes sanitários 
do empreendimento
 � Coleta e destino final de resíduos sólidos
 � Arborização do sistema viário e espaços de uso 
comum
 � Recuperação e revegetação das áreas degradas
Planos de 
monitoramento
O monitoramento proposto deverá abordar, no mínimo:
 � plano de avaliação das obras destinadas à contenção 
de encostas e drenagem pluvial
 � plano de acompanhamento do desenvolvimento da 
arborização
 � plano de monitoramento do sistema de 
abastecimento e da qualidade da água
 � plano de monitoramento do sistema de tratamento 
de efluentes líquidos
Quadro 2. Itens que devem ser avaliados ao longo do EIA para que sejam encontradas 
medidas mitigadoras
65Estudo de Impacto Ambiental
O EIA/RIMA é obrigado por lei, mas o método de avaliação dos impactos 
dependerá da equipe técnica que desenvolverá o estudo. Qualquer que seja o 
método escolhido para utilização, o mais importante é descrever detalhada-
mente cada impacto detectado, bem como as formas de mitigar ou compensar 
cada um desses impactos.
1. Existem diferentes metodologias 
usadas nos EIA, para o meio físico, 
o biológico e o socioeconômico. 
Entre as alternativas a seguir, 
qual está correta em relação 
a essas metodologias?
a) No checklist, os impactos são 
demostrados na forma de matriz.
b) A metodologia baseada em 
redes de interação baseia-se 
na construção de redes de 
interação e fluxogramas para 
a indicação dos impactos 
ambientais causados somente na 
construção do empreendimento.
c) A sobreposição de cartas é 
uma metodologia que permite 
uma boa compreensão de 
relações espaciais. Sua adoção 
é indicada nos projetos de 
desenvolvimento regional e 
com configuração linear.
d) O método de matriz consiste na 
construção de redes de interação 
e fluxogramas para a indicação 
dos impactos ambientais.
e) No método quantitativo há 
a qualificação dos impactos, 
que permite obter índices 
de qualidade ambiental.
2. Com relação aos conceitos que 
regem o EIA/RIMA, assinale 
a alternativa correta.
a) Os EIA/RIMA são elaborados 
pelo empreendedor, sendo que 
o órgão ambiental competente 
deverá arcar com os custos.
b) No RIMA, são apresentados os 
resultados obtidos no EIA em uma 
linguagem acessível à população.
c) Os EIA/RIMA são exigidos para 
todos os empreendimentos que 
possam causar algum tipo de 
impacto ambiental negativo.
d) Os EIA/RIMA são elaborados 
pelo empreendedor por meio 
da contratação de profissionais 
somente da área ambiental.
e) O EIA deve ser realizado 
pelo órgão ambiental e 
pelo empreendedor.
3. Assinale a alternativa que se refere 
corretamente ao Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA) e ao Relatório 
de Impacto Ambiental (RIMA).
a) O RIMA possui conteúdo 
específico e de difícil 
entendimento para leigos.
b) O RIMA precede o EIA.
c) O EIA-RIMA é um estudo 
complexo elaborado por 
diversos especialistas.
d) O órgão ambiental definirá se 
deverá ser desenvolvido um 
EIA ou um RIMA para cada 
Estudo de Impacto Ambiental66
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Caderno de licenciamento ambiental. Brasília: 
MMA, 2009. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: 
Senado Federal, 1988. 
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº. 001, de 23 de janeiro de 
1986. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.
html>. Acesso em: 22 nov. 2017.
FIORILLO, C. A. P. Curso de Direito Ambiental. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
MACHADO, A. Q. Licenciamento ambiental: atuação preventiva do Estado à luz da Cons-
tituição da República Federativa do Brasil. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012. 
STRUCHEL, A. C. O. Licenciamento ambiental municipal. São Paulo: Oficina de Textos, 
2016. 
empreendimento específico.
e) É o EIA que serve de base para 
a apresentação do estudo 
de impactos à comunidade 
durante a audiência pública.
4. Existem algumas atividades/
empreendimentos que necessitam 
apresentar o EIA/RIMA. Entre as 
alternativas a seguir, qual é um 
exemplo de empreendimento 
cuja apresentação desse tipo de 
estudo ambiental é obrigatória?
a) Supressão de vegetação 
acima de dois hectares.
b) Construção de empreendimentos 
acima de 300 m².
c) Projetos de aquacultura.
d) Linha de transmissão de 
energia com 500 KV.
e) Estradas com uma 
faixa de rodagem.
5. Entre as alternativas a seguir, 
qual está correta em relação as 
etapas que envolvem o EIA?
a) Diagnóstico ambiental, 
AIA, medidas mitigadoras e 
elaboração de programas.
b) Identificação dos processos 
e estabelecimento de 
indicadores, mensuração 
qualitativa e quantitativa, 
viabilização ambiental e 
plano de ação ambiental.
c) Elaboração do Plano de 
Mobilização Social, realização 
do diagnóstico, apresentação 
do prognóstico e concepção 
de programas, projetos e ações 
necessárias para atingir as metas.
d) Diagnóstico ambiental, 
AIA, medidas mitigadoras, 
elaboração de programas 
e mobilização social.
e) Diagnóstico ambiental, 
prognóstico ambiental, 
medidas mitigadoras e 
plano de ação ambiental.
67Estudo de Impacto Ambiental
Conteúdo:
 
Dica do professor
Os métodos de avaliação de impacto ambiental servem de referência nos estudos ambientais para 
se determinar, de forma mais precisa, a significância de uma alteração ambiental. Também são 
usados para padronizar e facilitar a abordagem do meio físico que, em geral, leva em consideração 
vários aspectos. Quaisquer metodologias de abordagem podem ser utilizadas, desde que em acordo 
com a literatura nacional e/ou internacional sobre o assunto. Porém, deve-se tomar cuidado, pois a 
maioria dos métodos apresenta caráter subjetivo na abordagem do meio físico.
Portanto, devem ser utilizados critérios bem definidos para a escolha do método a ser usado, ou 
seja, cada método tem uma aplicação definida, sendo utilizado conforme o caso.
Para saber mais a respeito das principais metodologias utilizadas no Estudo de Impacto Ambiental, 
assista ao vídeo a seguir.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/127d5159a338b8c654695f40d9ca3e8a
Exercícios
1) Existem diferentes metodologias usadas nos Estudos de Impactos Ambientais (EIA), tanto 
para o meio físico, biológico como socioeconômico. Entre as alternativas a seguir, qual está 
CORRETA em relação a essas metodologias?
A) No checklist, os impactos são demostrados na forma de matriz.
B) A metodologia baseada em redes de interação baseia-se na construção de redes de interação 
e fluxogramas para a indicação dos impactos ambientais causados somente na construção do 
empreendimento.
C) A sobreposição de cartas é uma metodologia que permite uma boa compreensão de relações 
espaciais. Sua adoção é indicada nos projetos de desenvolvimento regional e com 
configuração linear.D) O método de matriz consiste na construção de redes de interação e fluxogramas para a 
indicação dos impactos ambientais.
E) No método quantitativo há a qualificação dos impactos, obtendo-se índices de qualidade 
ambiental.
2) Em relação aos conceitos que regem o EIA/RIMA, assinale a alternativa CORRETA.
A) Os EIA/RIMA são elaborados pelo empreendedor, sendo que o órgão ambiental competente 
deverá arcar com os custos.
B) No RIMA são apresentados os resultados obtidos no EIA em uma linguagem acessível à 
população.
C) Os EIA/RIMA são exigidos para todos os empreendimentos que possam causar algum tipo de 
impacto ambiental negativo.
D) Os EIA/RIMA são elaborados pelo empreendedor por meio da contratação de profissionais 
somente da área ambiental.
E) O EIA deve ser realizado pelo órgão ambiental e pelo empreendedor.
3) 
Assinale a alternativa que se refere corretamente ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e 
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
A) O RIMA possui conteúdo específico e de difícil entendimento para leigos.
B) O RIMA precede o EIA.
C) O EIA/RIMA é um estudo complexo elaborado por diversos especialistas.
D) O órgão ambiental definirá se deverá ser desenvolvido um EIA ou um RIMA para cada 
empreendimento específico.
E) É o EIA que serve de base para a apresentação do estudo de impactos à comunidade durante 
a audiência pública.
4) Existem algumas atividades/empreendimentos que necessitam apresentar EIA/RIMA. Entre 
as alternativas a seguir, qual é um exemplo de empreendimento que necessita apresentar 
esse tipo de estudo ambiental?
A) Supressão de vegetação acima de 2 hectares.
B) Construção de empreendimentos acima de 300 m2.
C) Projetos de aquacultura.
D) Linha de transmissão de energia com 500 KV.
E) Estradas com 1 faixa de rodagem.
5) Entre as alternativas a baixo, qual está CORRETA em relação às etapas que envolvem o 
Estudo de Impacto Ambiental?
A) Diagnóstico ambiental, análise dos impactos ambientais, medidas mitigadoras e elaboração de 
programas.
B) Identificação dos processos e estabelecimento de indicadores, mensuração qualitativa e 
quantitativa, viabilização ambiental e plano de ação ambiental.
C) Elaboração do Plano de Mobilização Social, realização do diagnóstico, apresentação do 
prognóstico e concepção de programas, projetos e ações necessárias para atingir as metas.
D) Diagnóstico ambiental, análise dos impactos ambientais, medidas mitigadoras, elaboração de 
programas e mobilização social.
E) Diagnóstico ambiental, prognóstico ambiental, medidas mitigadoras e plano de ação 
ambiental.
Na prática
Acabar com a seca do nordeste é mais do que um sonho, é um projeto com a maior infraestrutura 
hídrica que o Brasil jamais viu antes. Estamos falando da transposição do rio São Francisco, obra de 
infraestrutura do Governo Federal que tem o objetivo de levar água para 12 milhões de pessoas de 
390 municípios de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Entretanto, desde que entrou em cena, o projeto tem gerado muita polêmica. Em relação ao Estudo 
de Impacto Ambiental, este foi um grande desafio, devido à extensão do empreendimento e pelos 
mais diversos impactos ambientais negativos que a obra poderá ocasionar, principalmente para o 
meio ambiente.
Acompanhe a seguir quais são os principais impactos ambientais negativos desta obra.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Estudo de impacto ambiental nas APAs
Muitas vezes as atividades/empreendimentos ocasionam em impactos ambientais em áreas de 
preservação permanente (APP). Confira no vídeo a seguir como ocorre o EIA nesse tipo de local.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Situação de Impacto Ambiental:um estudo em uma Indústria 
de Extração Mineral
A exploração de recursos minerais é uma atividade extrativa de grande importância para a 
construção civil, porém, ocasiona em enormes impactos ambientais. O artigo a seguir tem como 
objetivo diagnosticar a situação da Gestão Ambiental da ALFA, com base na metodologia proposta 
pelo CEBDES (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável). Para saber 
quais são os resultados e conclusões obtidos pelos autores, leia o artigo a seguir.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/dQnqZ466ssU
http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/view/2039/1271

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