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indigena era nitidamente inferior em qual que o os tentavam se adaptar a novos ao costumes. brasileiro da terra potiguar. caso suponhamos que Antônio de Oliveira Bretas de casado curta com e mas ele dona respondia com uma Clotildes, aguardente "a senhora". já sabe: famosa A mana dela era senhor de engenho, falando homem Dona já de seus vespera de e dona Ano Bom Clotildes dançavam eu quis ver. um Chamou pastoril muito a negrinha: preparado no na vila da Boa morava Vista, ficada no engenho a umas que Clotildes não era do seu dizer foi. Antônio que quero que ele me na Boa Vista, ver o pastoril. três léguas A negrinha dona Clotildes que não quero ir na Boa Vista mandava pois Fale pra dizer que queria ANDRADE, vá mesmo sozinha! M. Tempo ir ver Levo de o pastoril. o não! senhor hoje. de A negrinha engenho foi e voltou falando que se ela quiser ir que ninguém dona Clotildes o trecho da lendas crônica do anterior, interior do escrita por Mário In: de o Andrade melhor de Mário em de Rio de Janeiro: Nova Fronteira, a) divulgar Brasil, promovendo a criação 1929, revela o objetivo modernistas p. 227. b) criar unir a uma linguagem identidade literária nacional canônica pela e a oral popular mediante de ressignificação uma mitologia dos de d) conciliar as narrativas populares do exploração Brasil de narrativas de diversas regiões da sintaxe. do com e) identificar as personagens tipo da cultura brasileira, os clássicos criando da modelos tradição de cultural europeia. país. QUESTÃO 04 Elegia didática os Resplandeceria na fulgurante nos que unidade se entregaram dos rostos à morte amados. certos de que nos [nenhuma que lágrima detestavam. Pensa em Pensa todos os que se foram, guiados pelas estrelas, [e morreram longe das famílias que [...] anos que não te assaltou a certeza de estar [cantando, Recebe em no fundo de tua memória as vozes que se [prepararam silenciosamente em teu coração durante os Aceita e abre o movimento de cólera das palavras que se recusam [ao teu ardente chamamento teus olhos para um domingo que concentre a esperança de todos os dias. [...] Pensa em tudo e em todos, sem temer que te assalte o medo [resultante da amplidão do passado. Pensa em tudo e em todos, e depois que as lembranças [se forem voando como os pássaros e as folhas, a areia e as vozes, [cheio de confiança na vida e no mundo, sentindo-se ligado a todos os homens e a todas as coisas, inclina-te sobre o corpo da mulher a quem amas ou acorda para a alegria triunfal de um só verso. IVO, L. Antologia poética. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013. p. 35-39. [Fragmento] Na tradição literária, elegia é um poema de tom triste e melancólico, produzido como lamentação pela morte de alguém, ou apenas como uma reflexão sobre essa temática. Considerando as características desse gênero e o título do poema anterior, de Lêdo Ivo, reconhece-se como objetivo do eu lírico: a) explicar os motivos das tristezas sentidas por seu interlocutor. b) persuadir seu interlocutor a ignorar a faceta mórbida das pessoas. c) aconselhar um interlocutor imaginário quanto aos perigos da vida. orientar seu interlocutor quanto às maneiras de superar desgostos. e) ensinar jovens inexperientes a lidarem com os desassossegos do amor.