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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS – INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA – DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA 1 Nomes: Ana Carolina Cabral, Anna Carolina Cunha, Bruna Deponti, Caroline Tarabossi Reis, Daniela Castanheira e Gabriela Pacheco ESTUDO DIRIGIDO SOBRE SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 1- Descreva as principais diferenças anatômicas e funcionais entre o SNA Simpático e Parassimpático. As principais diferenças anatômicas são a origem das fibras nervosas, que o SNA simpático tem fibras nervosas originadas nos segmentos da medula T1 e L2, sendo denominada de toracolombar. Enquanto o SNA parassimpático, tem origem das suas fibras nervosas dos nervos cranianos (III, VII, IX, X) e da medula nos segmentos medulares sacrais (S2 e S3), sendo denominada de craniosacral. Além disso, outra diferença é que o tamanho dos neurônios do simpático apresentam-se da seguinte maneira: o neurônio pré-sináptico é mais curto e o pós sináptico é mais longo. Em contrapartida no parassimpático esses tamanhos são invertidos, ou seja, o pré sináptico é mais longo e o pós sináptico é mais curto. Por fim, outra diferença entre esses SNA é que o simpático tem as fibras nervosas que passam primeiramente pelo tronco simpático (onde podem ter algumas possibilidades de como será realizada a sinapse entre os dois neurônios - pré e pós sináptico) para depois irem para os órgãos que irão atuar. Já no parassimpático, com exceção de alguns nervos parassimpáticos cranianos, as fibras pré-ganglionares passam diretamente até o órgão que vão atuar e, na parede desse órgão, que estão os neurônios pós-ganglionares. Em relação à funcionalidade, as principais diferenças são que, apesar de todos os pré-sinápticos serem colinérgico (secretam acetilcolina), excitando os neurônios pós ganglionares tanto o SNA simpático como o parassimpático, todos/maioria os neurônios pós-ganglionares do sistema parassimpático também são colinérgicos. Em contrapartida, a maioria dos neurônios simpáticos pós-ganglionares é adrenérgica, ou seja, secreta noradrenalina (exceto nas glândulas sudoríparas que é acetilcolina); assim sendo, esses neurotransmissores, ao se ligarem aos seus receptores, geram os efeitos esperados em cada órgão dependendo da via, via simpático ou parassimpático. 2- SNA Simpático, faça uma tabela contendo: Receptor - local – ação – agonistas – uso clínico – antagonistas – uso clínico Recepto r Local Ação Agonistas e uso clínico Antagonistas e uso clínico A1 M intrínseco do olho (só m radial); vasos de mm esqueléticos; Contrai Ejaculação Aumenta secreção de glândulas Noradrenalina Nafazolina (descongestionante nasal- vasoconstrição) Adrenalina Dobutamina Imidazolinas (diagnóstico da feocro- TGI; parede vesical; útero gravídico; pênis; vesícula seminal; m liso da pele; fígado apócrinas Gliconeogênese Glicogenólise Efedrina (choque, hipotensão arterial, anestesia intratecal, epidural e anestesia geral) mocitoma) Prazosina e Indoramina (HAS) A2 TGI Relaxamento detomidina (sedativo e analgesico) Medetomidina (sedativo e analgesico) Dexmedetomidina (sedativo) Romifidina (sedativo e analgésico) Clonidina (HAS e enxaqueca) Xilazina (sedativo, relaxante muscular) Antidepressivos (inibidor da bomba de recaptação de aminas) Imidazolinas (diagnóstico da feocro- mocitoma) B1 Coração (NSA, marca-passos ectópicos), Rim Acelera/ contratilidade do coração Liberação de renina Adrenalina Noradrenalina Isoproterenol (bloqueio AV, choque cardiogênico e parada cardiaca Dopamina (hipotensão e oligúria) B1 seletivo: metoprolol, atenolol, acebutolol Não-seletivos: propanolol, oxprenolol, sotalol, pindolol, timolol, nadolol, labetalol Dobutamina (ICC, infarto do miocárdio) B2 Pele, vasos esplâncnicos, TGI, M.liso geniturinário e esfíncter, Fígado, brônquios Relaxa Relaxa mm. lisa do TGI Relaxa m genitou. Gliconeogênese Glicogenólise Adrenalina (broncodilatadores, relaxamento do útero gravídico, choque anafilático) Isoproterenol (broncod.) Efedrina (broncod.) Metaraminol (hipoten.) B3 Adipócitos e Lipólise e Mirabegrona bexiga relaxamento da bexiga (bexiga hiperativa idiopática) M Pele Termorregulação Classificação agonistas adrenérgicos: ● Ação direta: seletivos e não seletivos ● Ação indireta (inibidores da COMT e MAO): libertadores e inibidores de captação Anfetaminas e antidepressivos tricíclicos 3- SNA Parassimpático, faça uma tabela contendo: Receptor - local – ação – agonistas – uso clínico – antagonistas – uso clínico Receptor Local Ação Agonistas e uso clínico Antagonistas e uso clínico M1 "Neurais " Plexo mioentérico do TGI Ativa Muscarina (semelhante ao ACTH) Pirenzepina (úlceras pépticas) Atropina (antiespasmódico) Escopolamina (cólicas estomacais e intestinais, cólicas e movimentos involuntários anormais das vias biliares e cólicas dos órgãos sexuais e urinários) Benzotropina (parkinson) M2 "Cardíac os" Coração (NSA e marca-pass os ectópicos) Desacelera e diminui (átrios) Muscarina (não é mais utilizado) Atropina (bradicardia sintomática; infarto) M3 "Glandul ares" Mm intrínsecos do olho (apenas circular e ciliar); Endotélio Mm lisa Contrai mm intrínsecos e mm lisa bronquiolar Libera EDRF (endotélio) Contrai m lisa do TGI, Muscarina Carbacol e Pilocarpina (glaucoma) Acetilcolina (induzir miose em cirurgias oftálmicas) Betanecol (retenção urinária pós operatória ou neurogênica) Darifenacina Solifenacina Pirenzepina Atropina bronquiolar TGI; mm lisa geniturinári a Relaxa paredes do TGI, aumenta esfíncter TGI Contrai mm geniturinário, Relaxa parede vesical, Contrai esfíncter Ereção Metacolina (diagnóstico de hiperatividade brônquica sem asma clínica aparente) Betanecol (retenção urinária e distúrbios TGI) Cevimelina (síndrome de sjögren) (depressão da secreção gástrica, antiespasmódico) Escopolamina (cólicas estomacais e intestinais, cólicas e movimentos involuntários anormais das vias biliares e cólicas dos órgãos sexuais e urinários; tratamento de cinetose) Ipratrópio e tiotrópio (DPOC) Tolterodina, oxibutinina e fesoterodina (hiperatividade vesical) Ciclopentolato (oftal.) Nn Gânglios autonômico s Muscarina Nm M esquelético Muscarina Atracúrio, Vecurônio e Pancurônio (relaxante muscular e analgésico) Trimetafano (redução de PA) (Tratamento miastenia gravis) Tubocurarina (veneno-paralisia) Pancurônio (relaxante muscular) Antagonistas muscarínicos (classif.): ● Alcalóides naturais/beladona: atropina e escopolamina ● Derivados de semi sintéticos: homatropina, nitrato de metilatropina, brometo de metilescopolamina ● Derivados sintéticos: pirenzepina, ipratrópio, tiotrópio, tolterodina Agonistas muscarínicos: muscarina, carbacol, betanecol, pilocarpina, arecolina, metacolina Obs: metacolina (intoxicação por alcalóides da beladona e diagnóstico de disautonomia familiar) e carbacol também possui ação nicotínica Antagonistas nicotínicos (classif.) ● Bloqueadores ganglionares: trimetafano, hexametônio, mecamilamina ● Bloqueadores neuromusculares não despolarizantes: atracúrio ● Bloqueadores neuromusculares despolarizantes ● Antagonistas nicotínicos de ação central: Dextrometorfano (antitussígeno) Agonistas nicotinicos: acetilcolina, nicotina, anabasina, anatoxina-a, arecolina, epibatidina, fenilpiracetam, halotano, ivermectina, pirantel, suxametônio, tropisetrona, vareniclina 4- Agonistas beta2 adrenérgicos, dê exemplo, mecanismo de ação, como se explica a diferença entre os de ação curta e longa. Exemplos de agonistas beta2 adrenérgicos de ação curta: Metaproterenol, Salbutamol, Terbutalina, Fenoterol. Exemplos de agonistas beta2 adrenérgicos de ação longa: Salmeterol e Formoterol. O mecanismo de ação dos agonistas beta2 adrenérgicos exerce duas principais funções: ser broncodilatador e atuar como um retardador do parto prematuro. Sobre o efeito broncodilatador: Ocorre pela ligação dos medicamentos aos receptores beta2 adrenérgicos nas células musculares lisas brônquicas. Essa ligação desencadeia uma cascata de eventos intracelulares que faz com que essas células musculares relaxem,resultando em broncodilatação. Sobre o efeito retardador do parto prematuro: Agonistas beta2-adrenérgicos, como terbutalina ou ritodrina, relaxam os músculos uterinos ligando-se a receptores beta2-adrenérgicos nas células musculares lisas uterinas. Essa combinação resulta na diminuição da atividade de contração uterina, inibindo as contrações uterinas que podem levar ao trabalho de parto prematuro. A diferença entre os agonistas beta2 adrenérgicos de ação curta e ação longa: tempo de duração. Os de ação curta geralmente têm uma duração de ação de aproximadamente 4 a 6 horas, enquanto que os de ação longa podem durar por cerca de 12 horas ou mais, dependendo do medicamento específico. Além disso, o que os diferencia é quando se tem recomendação de uso de um ou de outro. Os de ação curta são utilizados como broncodilatadores de alívio rápido para o tratamento de crises agudas de falta de ar e sibilância em pacientes com asma ou DPOC. Enquanto que os de ação longa são utilizados como broncodilatadores de controle para o tratamento de longo prazo da asma e da DPOC. São administrados regularmente, geralmente duas vezes ao dia, para melhorar a função pulmonar e prevenir crises. 5- Antagonistas beta adrenérgicos, dê exemplo, mecanismo de ação, classificação, reações adversas, usos clínicos. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bloqueadores_neuromusculares Os antagonistas beta-adrenérgicos, também conhecidos como beta-bloqueadores, são uma classe de medicamentos que agem bloqueando os receptores beta- adrenérgicos, inibindo as respostas cronotrópicas, inotrópicas e vasoconstritoras causadas pelas catecolaminas. Quando eles se ligam aos receptores gera um aumento da concentração de AMPc, que transmite sua informação às células alvo. O efeito final da ativação depende do tipo de receptor ( beta-1 ou beta-2) e da sua localização. Bloqueando esses receptores eles reduzem a resposta do sistema nervoso simpático , que normalmente estimula a frequência cardíaca, a dilatação dos vasos sanguíneos e assim, resultando em efeitos como a diminuição da frequência cardíaca, da contratilidade cardíaca, diminuindo o débito cardíaco alpem de fazer broncoconstrição entre outros.. São classificados em três categorias: Os não seletivos ou primeira geração que atuam em beta-1 e beta-2. Exemplo: propranolol, nadolol, timolol, pindolol,pembutolol. Seletivos de segunda geração que atuam sobre receptores beta-1. Exemplo: metoprolol, atenolol, esmolol, bisoprolol. Não seletivos com ações adicionais ou terceira geração que possuem ações vasodilatadoras. Exemplo: carteolol, carvedilol,labetalol. As reações adversas podem ocorrer no sistema cardiovascular causando ou agravando a insuficiência cardíaca, bradicardia, além de poder agravar doenças vasculares periféricas ou ainda ocorrer o fenômeno de Raynaud. Na função pulmonar o principal efeito adverso é causado pelo bloqueio dos receptores beta- 2 no músculo liso brônquico, deve ser evitado em pacientes com doença broncoespática grave ou descompensada. No SNC as reações adversas incluem fadiga, distúrbio do sono e depressão. São eficazes no tratamento de hipertensão, angina (diminuindo a contratilidade e consumo de oxigênio), arritmias cardíacas, glaucoma, miocardiopatia hipertrófica obstrutiva, hipertireoidismo, profilaxia em enxaqueca e em abstinência de substâncias. 6- Antagonistas alfa adrenérgicos, dê exemplo, mecanismo de ação, classificação, reações adversas, usos clínicos. A prazosina e a ioimbina são representantes dos antagonistas dos receptores alfa1 e alfa2 adrenérgicos, respectivamente. Os antagonistas adrenérgicos são uma classe de medicamentos que atuam mediante a ligação reversível ou irreversível com os adrenoreceptores, impedindo a ativação desses receptores pela ação das catecolaminas. Por esse motivo, também são conhecidos como bloqueadores adrenérgicos ou simpaticolíticos. Os receptores α são encontrados principalmente no sistema cardiovascular, por esse motivo, suas principais ações consistem em interferir de maneira negativa na pressão arterial, isto é, causar sua diminuição. Isso acontece porque o controle simpático dos vasos sanguíneos ocorre em sua maioria pela atuação das moléculas agonistas dos receptores α adrenérgicos. Assim, o bloqueio dos receptores alfa impede a ligação das moléculas agonistas, causando a diminuição da atividade simpática, resultando em diminuição da resistência vascular periférica que induz taquicardia reflexa, culminando na diminuição da pressão arterial. Antagonistas alfa1 : PRAZOSINA, DOXAZOSINA, TERAZOSINA AÇÕES: Vasodilatação (a1), redução da PA. UTILIDADE CLÍNICA: Anti Hipertensivos, hiperplasia prostática benigna. EFEITOS ADVERSOS: Hipotensão postural, taquicardia reflexa, congestão nasal. Antagonista não específico de alfa: FENTOLAMINA (reversível) FENOXIBENZAMINA (irreversível) AÇÕES: vasodilatadores (a1), diminuição da PA com taquicardia reflexa. UTILIDADE CLÍNICA: Feocromocitoma EFEITOS ADVERSOS: Hipotensão, taquicardia, congestão nasal, impotência. 7- Metildopa: mecanismo de ação, reações adversas, usos clínicos. Metildopa é um medicamento que pertence a um grupo de fármacos chamado agentes simpatolíticos de ação central. Metildopa age diminuindo os impulsos do sistema nervoso central que aumentam a pressão arterial. A redução máxima da pressão arterial ocorre de quatro a seis horas após tomar o medicamento. Os simpatolíticos de ação central reduzem a resistência vascular periférica sem diminuir o débito cardíaco em pacientes não portadores de cardiopatia. Já naqueles com disfunção sistólica, estes fármacos podem precipitar redução do débito cardíaco, seja pela retenção de sal e água ou pela redução da atividade simpática.Por outro lado, uma vez que reduzem a resistência vascular renal, os simpatolíticos de ação central preservam o fluxo e a filtração glomerular renal. Os simpatolíticos de ação central atuam de duas formas: (1) por meio da estimulação de receptores alfa-2 adrenérgicos pré-sinápticos (alfametildopa) e/ou (2) por meio da estimulação de receptores imidazolínicos no sistema nervoso central (moxonidina e rilmenidina) A ação da metildopa está ligada à transformação, nos neurônios adrenérgicos centrais, em alfametilnoradrenalina que, por sua vez, apresenta um terço da potência da noradrenalina. É particularmente útil no tratamento da HAS durante a gravidez, devido à ausência de teratogenicidade e efeitos deletérios sobre o feto. O principal efeito adverso é a disfunção sexual. Há relatos de maior tendência à hipotensão ortostática e retenção de volume. Sedação e fadiga geralmente são transitórias. Outros efeitos colaterais incluem teste de Coombs positivo, febre, pancreatite, anemia hemolítica, disfunção hepática, congestão nasal, exacerbação de sintomas de parkinsonismo pré-existente, hiperprolactinemia, ginecomastia e alterações transitórias das transaminases. Não aconselha-se o uso de metildopa em hepatopatas. 8- Agonistas colinérgicos: mecanismo de ação, classificação, reações adversas, usos clínicos. Os agonistas colinérgicos são classificados em fármacos de ação direta e fármacos de ação indireta. Os fármacos de ação direta vão agir se ligando diretamente aos receptores muscarínicos, estimulando ações do parassimpático; os de ação indireta vão impedir a degradação da acetilcolina (reversíveis) ou se ligar de maneira covalente à acetilcolina (irreversíveis). As duas maneiras indiretas aumentam os níveis do neurotransmissor. Reações adversas: diarreia, diaforese (intensa transpiração), miose, náusea, emergência urinária, bradicardia, hipotensão. Usos clínicos: tratamento de retenção urinária, tratamento e diagnóstico de miastenia gravis, tratamento de glaucoma, tratamento contra o Alzheimer Exemplos: Ação Direta: betanecol, carbacol, pilocarpina Ação Indireta Reversível: edrofônio, fisostigmina, neostigmina, piridostigmina, ambenônio, tacrina, donepezila, rivastigmina, galantamina Ação Indireta Irreversível: ecotiofato 9- Antagonistas colinérgicos: mecanismo de ação, classificação, reações adversas,usos clínicos. Os antagonistas colinérgicos são classificados em fármacos antimuscarínicos, bloqueadores ganglionares e bloqueadores neuromusculares. Os fármacos antimuscarínicos vão bloquear os receptores muscarínicos, agindo de maneira competitiva, o que impede que a acetilcolina e seus agonistas se liguem e promovam seus efeitos. Os fármacos bloqueadores ganglionares atuam nos receptores nicotínicos dos gânglios autônomos do simpático e do parassimpático e são raramente utilizados na terapêutica. Os fármacos bloqueadores neuromusculares atuam bloqueando a transmissão colinérgica entre o terminal nervoso motor e o receptor nicotínico do músculo estriado esquelético. Reações adversas: Visão turva, taquicardia, xerostomia, constipação, retenção urinária, Usos clínicos: efeito midriático e cicloplégico antes do exame de refração dos olhos, tratamento de distúrbios espasmódicos do TGI (relaxa o TGI), prevenção de cinetose, prevenção de náuseas e emese pós-cirúrgica, tratamento de intoxicação com organofosforados, tratamento agudo do broncoespasmo da asma, tratamento de manutenção do broncoespasmo do DPOC, tratamento contra o Mal de Parkinson, tratamento contra a bexiga hiperativa. Exemplos Antimuscarínicos: atropina, ciclopentolato, escopolamina, ipratrópio, tropicamida, benzotropina, fesoterodina Bloqueadores Ganglionares: nicotina Bloqueadores neuromusculares: succinilcolina, cisatracúrio