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620 QUESTÕES DE BIOLOGIA... 
COM COMENTÁRIO E RESOLUÇÃO! 
 
 
Várias proteínas integrais cruzam a bicamada lipídica, com partes expostas em ambos 
os lados da membrana (proteínas transmembrana). Algumas atravessam a membrana uma 
única vez, são as proteínas transmembrana de passagem única ou unipasso (a, figura abaixo). 
Outras se apresentam longa e dobrada, atravessando a membrana várias vezes, sendo nesse 
caso denominadas proteínas transmembrana de passagem múltipla ou multipasso (b, figura 
abaixo). A porção da proteína que atravessa a membrana é, via de regra, a região hidrofóbica, 
enquanto as regiões hidrofílicas ficam expostas para o meio aquoso em ambos os lados da 
membrana. As partes externas dessas proteínas atuam como antena para sinais moleculares 
que se aproximam, e as internas desencadeiam respostas da célula a esses sinais. Na figura, 
estão indicadas, também, proteínas periféricas (c). A face da membrana voltada para o meio 
extracelular é ricamente glicosada, formando o glicocálix, como mostra a figura. Os 
carboidratos presentes nas biomembranas correspondem às porções glicídicas de suas 
glicoproteínas, proteoglicanos e glicolipídios. Eles ocupam um espaço considerável na 
superfície da membrana e são de grande importância para a sua fisiologia. 
 
Glicocálix ou glicocálice (figura a seguir): é uma camada de hidratos de carbono 
ligados, principalmente, a proteínas, constituindo glicoproteínas, ou a lipídios, formando 
glicolipídios, constantemente renovada, presente na superfície externa da membrana 
plasmática. Ele representa, desse modo, uma projeção da parte mais externa da plasmalema, 
com algumas moléculas adsorvidas, e não uma camada inteiramente extracelular, como se 
pensou inicialmente. Embora pertençam à mesma classe de compostos químicos, os 
componentes do glicocálix não são iguais em todas as células, tornando-o responsável pelo 
que se poderia chamar de “identidade celular”. Entre as funções do glicocálix, destacamos: (a) 
proteção contra agressões físicas e químicas do ambiente; (b) malha de retenção de nutrientes 
e enzimas, mantendo um microambiente adequado ao redor de cada célula e (c) 
reconhecimento molecular, promovendo, em última análise, a adesão ou a rejeição entre as 
células.

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