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FILOSOFIA ARA0099 – REVISÃO PROVA – AV2 Prof.ª Ma. MARINA DE FREITAS GARCIA marina.garcia@estacio.br NOS PRÓXIMOS SLIDES VOCÊ ENCONTRARÁ EXERCÍCIOS PARA AJUDÁ-LOS A ESTUDAR PARA A PROVA AV2. QUESTÃO 1) Por volta do século VI, na Grécia Antiga, a noção de liberdade era marcada pelo livre pensamento, pelo ato de filosofar, fator importante para o desenvolvimento da filosofia ocidental. Sócrates foi um filósofo desse período que revolucionou o rumo da Filosofia e uma frase marcante para o seu pensamento é: "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses". Quanto à liberdade para Sócrates podemos afirmar: A) Livre é aquele que busca os deuses acima de tudo. B) Livre é aquele que consegue dominar seus sentimentos, seus pensamentos e a si próprio. C) Com a liberdade temos uma escolha. D) Ninguém é realmente livre, somos todos prisioneiros do nosso Eu. E) A ação que não sobre coação é livre e voluntária. QUESTÃO 2) (CESPE/SEED-PR, 2021) Os primeiros pensadores centraram a atenção na natureza e elaboraram diversas concepções de cosmologia. Note que dizemos cosmologia, conceito que se contrapõe à cosmogonia de Hesíodo. Enquanto no período mítico a cosmogonia relata o princípio como origem no tempo (o nascimento dos deuses), as cosmologias dos pré- socráticos procuram a racionalidade constitutiva do universo. (Maria Lúcia de Aranha. Filosofia: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009, p. 40 (com adaptações)). Com referência ao assunto do texto anterior, é correto afirmar que os pré-socráticos são também conhecidos como filósofos da A) physis B) ordem C) política D) democracia E) economia VAMOS RELEMBRAR? A narrativa mítica O mito é um processo de compreensão da realidade que cumpre a função de transmitir a verdade A verdade do mito, porém, não é baseada em coerência lógica, mas sim em tradições, emoções e afetividades “O nascimento de Vênus” Quadro de Botticelli, que simboliza o mito do nascimento da deusa Vênus (Afrodite),Deusa do amor e da beleza • Cosmogonia (surgimento do universo) • Narrativa poética e enigmática, que exalta os mistérios das suas origens • Aspecto simbólico da percepção humana • Autoridade do poeta, aedo ou bardo • Origem longuínqua (Imprecisão temporal) VAMOS RELEMBRAR? A narrativa mítica VAMOS RELEMBRAR? Filosofia Antiga (VII-VI a.C. - II-III d. C.) Características gerais: • Superação do mito • Leitura Racional • Valorização do Homem • Dialética • Investigação da origem (arché) das coisas Principais Filósofos: • Tales de Mileto • Heráclito • Parmênides • Pitágoras • Demócrito • Sócrates • Platão • Aristóteles Pré - Socráticos A tríade clássica Representação de Platão (428 a.C. – 348 a.C.) VAMOS RELEMBRAR? Representação de Sócrates (469 a.C. – 399 a.C.) A tradicional cronologia VAMOS RELEMBRAR? Os Pré-Socráticos VAMOS RELEMBRAR? Os Pré-Socráticos VAMOS RELEMBRAR? 1) Por volta do século VI, na Grécia Antiga, a noção de liberdade era marcada pelo livre pensamento, pelo ato de filosofar, fator importante para o desenvolvimento da filosofia ocidental. Sócrates foi um filósofo desse período que revolucionou o rumo da Filosofia e uma frase marcante para o seu pensamento é: "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses". Quanto à liberdade para Sócrates podemos afirmar: B) Livre é aquele que consegue dominar seus sentimentos, seus pensamentos e a si próprio. Para Sócrates, todas as pessoas deveriam ter total liberdade de pensamentos e ideias. Nesse sentido, todo homem deve estar ciente de sua ignorância, para se manter de mente aberta a novos conhecimentos. RESPOSTA 2) (CESPE/SEED-PR, 2021) Os primeiros pensadores centraram a atenção na natureza e elaboraram diversas concepções de cosmologia. Note que dizemos cosmologia, conceito que se contrapõe à cosmogonia de Hesíodo. Enquanto no período mítico a cosmogonia relata o princípio como origem no tempo (o nascimento dos deuses), as cosmologias dos pré-socráticos procuram a racionalidade constitutiva do universo. (Maria Lúcia de Aranha. Filosofia: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009, p. 40 (com adaptações)). Com referência ao assunto do texto anterior, é correto afirmar que os pré-socráticos são também conhecidos como filósofos da A) physis Esses pensadores, chamados pré-socráticos, buscavam respostas sobre a origem do ser e do mundo nos elementos natureza, por isso são comumentemente referidos como filósofos da physis. Foram eles os responsáveis pela transição da consciência mítica para a consciência filosófica. RESPOSTA QUESTÃO 3) (Uncisal 2012) No contexto da Filosofia Clássica, Platão e Aristóteles possuem lugar de destaque. Suas concepções, que se opõem, mas não se excluem, são amplamente estudadas e debatidas devido à influência que exerceram, e ainda exercem, sobre o pensamento ocidental. Todavia é necessário salientar que o produto dos seus pensamentos se insere em uma longa tradição filosófica que remonta a Parmênides e Heráclito e que influenciou, direta ou indiretamente, entre outros, os racionalistas, empiristas, Kant e Hegel. Observando o cerne da filosofia de Platão, assinale nas opções abaixo aquela que se identifica corretamente com suas concepções. A) A dicotomia aristotélica (mundo sensível X mundo inteligível) se opõe radicalmente as concepções de caráter empírico defendidas por Platão. B) A filosofia platônica é marcada pelo materialismo e pragmatismo, afastando-se do misticismo e de conceitos transcendentais. C) Segundo Platão a verdade é obtida a partir da observação das coisas, por meio da valorização do conhecimento sensível. D) Para Platão, a realidade material e o conhecimento sensível são ilusórios. E) As concepções platônicas negam veementemente a validade do Inatismo. Representação de Platão (428 a.C. – 348 a.C.) • Nascido em Atenas, um ano após a morte de Péricles (grande estadista democrático) • Filho de Ariston e Perictione, pertencia a tracionais famílias de Atenas e estava ligado, sobretudo pelo lado materno, à figuras eminentes do mundo político • Teve o primeiro contato com a filosofia sobre as teses do pré- socrático Heráclito de Éfeso – “Nada é permanente, exceto o devir” • Acompanhou Sócrates durante sua juventude; posteriormente foi designado como se maior aprendiz • Funda a primeira Academia: Primeira instituição permanente voltada para a investigação científico-filosófica Platão: Vida e Obra VAMOS RELEMBRAR? Relação Sócrates - Platão: Platão segue Sócrates em seus debates filosófico-políticos, e pode observar de perto como Sócrates faz uso do método dialético. Ao se encantar pelo mestre, posteriormente, chega a se referir a ele como: “ o mais sábio e mais justo dos homens “ em Fédon Após Sócrates ser sentenciado à morte, por “aliciar a juventude ateniense” contra à religião tradicional, Platão sente a necessidade de promover o grande legado de seu mestre: buscar a fundamentação de qualquer atividade em conceitos claros e seguros. VAMOS RELEMBRAR? A Academia de Atenas: • Em cerca de 387 a.C. Platão funda a Academia com o propósito de reunir pensadores que direcionariam seus esforços para a reformulação permanente de questões e a multiplicação da via de abordagem dos problemas já investigados • Diferentemente de outras escolas da época, a abordagem sobre a Política, na Academia, não era visando o aperfeiçoamento de recursos retóricos, mas sim a investigação sistemática dos fundamentos da conduta humana – como Sócrates prezava. VAMOS RELEMBRAR? Para além das bases da investigação contínua no nível ético e psicológico, Platão buscava fundamentar as ações na realidade exposta; e após contato com a escola pitagórica, buscou na matemática esse fundamento; A Academia era passada de mestre a mestre até destruída no ano de 529, na invasão justinana A Academia de Atenas: A história da instituição foi dividida em três grande fases, segundo Diógenes: A Antiga, a Média e a Nova Academia, tendo passado porelas célebres nomes da filosofia antiga grega, destacando-se Aristóteles, como o maior deles. VAMOS RELEMBRAR? Os diálogos platônicos: • Os diálogos escritos por Platão também foram chamados de “diálogos socráticos” por terem em Sócrates seu personagem principal • Os diálogos consistiam, em suma, na descrição de diálogos de Sócrates em diversas circunstâncias, que através do método dialético desenvolvia questões acerca verdades previamente estabelecidas, e demostrava a fragilidade em que essas se constituiam. • Assim sendo, esses diálogos apesar de apresentarem algumas teses socráticas, não tinham o objetivo último de estabelecer novos conceitos, mas sim de levantar o questionamento: Diálogos ditos aporéticos. VAMOS RELEMBRAR? A ideia para Platão: • Se baseando nas propriedades da matemática, a ideia se caracterizaria por ser a forma perfeita de tudo que existe, sendo ela inteligível, incorpórea, imutável e una. • A partir então dessa concepção do que seria a ideia, Platão apresenta sua divisão do mundo em dois: Mundo das Ideias ou Mundo Inteligível x Mundo Terreno ou Mundo Sensível VAMOS RELEMBRAR? A Caverna de Platão • A Alegoria da Caverna ou Mito da Caverna é uma alegoria que compõe o Livro VII da “A República” ,de Platão, que - com caráter didático e lúdico - visa transmitir como se dá o acesso ao conhecimento verdadeiro; O mito nasce exemplificando o mundo sensível, o mundo inteligível e o comportamento de quem passa pelo processo de engano pelos sentidos até o de convicção pelo intelecto. VAMOS RELEMBRAR? A Caverna de Platão • A metáfora platônica da caverna representa o nosso mundo material ou mundo sensível, lugar das sombras, ou seja, das cópias imperfeitas. Representa o nosso campo de existência, o mundo de nossa experiência (DUPRÉ, 2015). • O mundo fora da caverna simboliza o que Platão designou de mundo das ideias, ou seja, mundo real, lugar das verdades, das formas puras, dos conceitos - o mundo da verdade. • O cavernícola liberto representa aquele que busca o conhecimento verdadeiro e que consegue se afastar das sombras para investigar a realidade através do pensamento reflexivo. Assim, a saída da caverna e a vivência no mundo externo, iluminado pelo sol, representa o movimento que nos retira da ignorância e nos conduz à busca da sabedoria e que passa necessariamente pela construção de um pensamento reflexivo. VAMOS RELEMBRAR? A divisão dos mundos: Mundo Sensível • Objetos: formas imperfeitas; simulacros das ideias; aparência, contingente • Captação: Sentidos humanos (corpo), frágeis, ou seja, não é possível obter conhecimento verdadeiro; • Tempo: Devir, submetido a mudanças, relativo; Mundo das Ideias • Ideias: formas perfeitas; essência, necessária • Captação: Intelecto (alma), meio seguro( e único) de se alcançar conhecimento verdadeiro • Tempo: Eterno, imutável, absoluto; VAMOS RELEMBRAR? • Para Platão, certos conhecimentos são necessários para a instituição de um Estado, o mais perfeito possível, regido por governantes sábios e justos. • Diante da dúvida sobre se este Estado planejado é possível ou não e, se possível, quais são suas condições de realização ? (República, 472a) Platão subordina essa realização à justiça e moralidade dos membros da polis e do caráter de seus cidadãos. • Daí sua célebre teoria dos governantes(reis) -filósofos, qualificados assim por seu grau de conhecimento e disposição racional para suas ações, pois a moralidade contribui para o fortalecimento da justiça apenas quando se associa a certos conteúdos cognitivos indissoluvelmente ligados a uma prática racional. Os Reis-Filósofos VAMOS RELEMBRAR? • A justiça platônica é entendida como uma harmonia e ordem das partes em função da consecução de objetivos comunitários que são condição para a felicidade da comunidade e de seus membros (República, 443de). • A justiça requer que o Estado construa sua legítima autoridade integrando os distintos grupos sociais em uma unidade sócio- política • Um Estado onde o compromisso com os projetos comuns sejam racionalmente eleitos, ainda que a partir da ação individual de cada membro da comunidade política, desde que visem o bem- estar geral. • Dentro de um Estado como o planejado na Πολιτεια (A República) os interesses privilegiados pela organização da polis são os interesses da coletividade e os governantes devem agir na promoção do bem-estar geral. Justiça e Razão: As autoridades VAMOS RELEMBRAR? 3) (Uncisal 2012) No contexto da Filosofia Clássica, Platão e Aristóteles possuem lugar de destaque. Suas concepções, que se opõem, mas não se excluem, são amplamente estudadas e debatidas devido à influência que exerceram, e ainda exercem, sobre o pensamento ocidental. Todavia é necessário salientar que o produto dos seus pensamentos se insere em uma longa tradição filosófica que remonta a Parmênides e Heráclito e que influenciou, direta ou indiretamente, entre outros, os racionalistas, empiristas, Kant e Hegel. Observando o cerne da filosofia de Platão, assinale nas opções abaixo aquela que se identifica corretamente com suas concepções. D) Para Platão, a realidade material e o conhecimento sensível são ilusórios. Segundo Platão, existem dois mundos: o mundo inteligível (mundo das ideias), que é o mundo das ideias fixas e imutáveis, seria onde residem as essências das coisas; e o mundo sensível, o qual acessamos através dos nossos sentidos, e é também o mundo das opiniões, o que nos remete a uma falsa consciência, a uma ilusão. RESPOSTA QUESTÃO 4) (CESPE/SEED-PR, 2021) Primeiro, então, se algo foi dito com acerto e detalhadamente pelos pensadores anteriores, passemos em revista a sua contribuição; depois, à luz das constituições que colecionamos, examinemos as instituições que preservam ou destroem as cidades, e as que preservam ou destroem as várias espécies de constituições, e as razões pelas quais umas cidades são bem administradas e outras, ao contrário, são mal administradas. Quando tivermos estudado convenientemente estes assuntos é mais provável que possamos ver de maneira mais abrangente qual das várias espécies de constituição é a melhor, e como cada constituição deve ser estruturada, e quais as leis e costumes que uma constituição deve incorporar para ser a melhor. Aristóteles. Ética a Nicômaco. Do conjunto da obra de Aristóteles, é correto afirmar que A) as noções de justiça e cidadania se completam reciprocamente na teoria do conhecimento. B) as noções de ética e política se excluem no estudo das diferentes constituições. C) as noções de ética e política se completam reciprocamente na teoria da justiça. D) as noções de constituição e lei se completam reciprocamente na teoria do conhecimento. E) as noções de constituição e cidadania se contradizem no estudo da teoria da justiça. Aristóteles: Vida e Obra Representação de Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) • Nascido em Estagira, no nordeste grego; • Filho de Nicômaco - que era médico – Aristóteles viveu até os 18 anos em Pela. Seu pai servia, em sua função, ao avô de Alexandre,O Grande. • Em 367 a.C., ele partiu para Atenas e ingressou na Academia de Platão — logo começou a lecionar retórica e se tornou o mais importante aluno de Platão • Fundou o Liceu de Atenas, sua escola filosófica, onde se investigava questões da Metafísica, Física, Lógica(fundador), Política, Retórica e Literatura • Por também ser pioneiro no estudo da Zoologia, foi um dos grandes contribuintes do que hoje podemos chamar de método científico. Também por isso é um dos patronos da ciência. VAMOS RELEMBRAR? Ética x Moral VAMOS RELEMBRAR? A Ética aristotélica O melhor meio de conhecermos as características da ética aristotélica é, sem dúvidas, analisarmos suas obras que visam tratar do assunto; é o caso da “Ética a Nicômaco”,obra originalmente escrita para seu único filho (que herdara o nome do avô). Na obra, Aristotéles para começar a estruturar sua concepção ética, reflete e se pergunta qual é o fim último do ser humano, e chega à resposta:Eudaimonia. Palavra grega que consistiria em uma doutrina que visa a vida feliz. Portanto, para o filósofo, a finalidade de sua ética seria descobrir o bem absoluto, comtemplar a verdade, aderi-la e então ir em busca da felicidade. Nesse sentido, Aristóteles caracteriza o que seria o homem através desse bem absoluto,seu homem ético: o homem virtuoso VAMOS RELEMBRAR? VEJA O VÍDEO https://www.youtube.com/watch?v=cTA h-Jvegp0&t=46s A Ética aristotélica VAMOS RELEMBRAR? https://www.youtube.com/watch?v=cTAh-Jvegp0&t=46s Capacidade de se escolher os meios disponíveis numa situação dada para realizar os meios que se propõe (ligadas ao conhecimento) A Virtude Dianoética VAMOS RELEMBRAR? (ligadas aos desejos e sentimentos) A Virtude Ética VAMOS RELEMBRAR? Ética a Nicômaco Citações para análise: • “O erro acontece de vários modos, enquanto ser correto é possível apenas de um modo.” • “Realizando coisas justas, tornamo-nos justos, realizando coisas moderadas, tornamo-nos moderados, fazendo coisas corajosas, tornamo-nos corajosos.” • “Quanto à virtude, não basta conhecê-la, devemos tentar também possuí-la e colocá-la em prática.” • “A modéstia não pode ser considerada uma virtude, pois assemelha-se mais a um sofrimento do que a uma qualidade.” VAMOS RELEMBRAR? A Política aristotélica Corroborando com a sua teoria ética, a política aristotélica expressa no mesmo sentido uma busca da felicidade; Se a ética se preocupa com a busca da felicidade individual, a política, por sua vez, trabalha a felicidade no âmbito coletivo: a felicidade da pólis. Ainda nessa vertente, obra do filósofo, apresenta então a que a tarefa da Política é investigar e descobrir quais são as formas de governo e as instituições capazes de assegurar a felicidade coletiva. Tratando-se, portanto de investigar a estrutura e a constituição da pólis VAMOS RELEMBRAR? O homem como ser político e a pólis como lugar da vida natural: https://www.youtube.com/watch?v=MGC- Cbinlus&t=13s VER VÍDEO A Política aristotélica VAMOS RELEMBRAR? https://www.youtube.com/watch?v=MGC-Cbinlus&t=13s A Política aristotélica O homem como ser político e a pólis como lugar da vida natural: Representação da pólis grega, pensada por Aristóteles como o local de pleno desenvolvimento do homem político. VAMOS RELEMBRAR? Como resultado, a teoria política de Aristóteles é mais maleável que a de seu mestre Platão, e também muito mais realista, se adaptando às diferentes condições sociais e políticas dos mais variados povos, sem deixar de ter um posicionamento crítico e o ideal de uma sociedade melhor e mais justa. A Justiça aristotélica VAMOS RELEMBRAR? A Justiça aristotélica VAMOS RELEMBRAR? A Justiça aristotélica VAMOS RELEMBRAR? 4) (CESPE/SEED-PR, 2021) Primeiro, então, se algo foi dito com acerto e detalhadamente pelos pensadores anteriores, passemos em revista a sua contribuição; depois, à luz das constituições que colecionamos, examinemos as instituições que preservam ou destroem as cidades, e as que preservam ou destroem as várias espécies de constituições, e as razões pelas quais umas cidades são bem administradas e outras, ao contrário, são mal administradas. Quando tivermos estudado convenientemente estes assuntos é mais provável que possamos ver de maneira mais abrangente qual das várias espécies de constituição é a melhor, e como cada constituição deve ser estruturada, e quais as leis e costumes que uma constituição deve incorporar para ser a melhor. Aristóteles. Ética a Nicômaco. Do conjunto da obra de Aristóteles, é correto afirmar que C) as noções de ética e política se completam reciprocamente na teoria da justiça. Para Aristóteles, o homem só pode desenvolver as suas virtudes éticas e se realizar na polis e é na vida política que a moral tem efeito. Ainda: “Para Aristóteles, a ética atinge sua plenitude no mundo da política. É através da ética que o indivíduo se torna bom cidadão. Portanto, a relação entre e política desde a Grécia clássica é tratada sob uma mesma perspectiva” (GUIMARÃES, 2013, p. 130-131) RESPOSTA QUESTÃO 5) (PUC-MG): O Renascimento, enquanto fenômeno cultural observado na Europa Ocidental no início da Idade Moderna, encontra-se inserido no processo de transição do feudalismo para o capitalismo, expressando o pensamento e a visão de mundos próprios de uma sociedade mercantil e, portanto, mais aberta e dinâmica. Manifestando-se principalmente através das artes e da filosofia, o movimento renascentista tinha como eixo A) a sabedoria popular e o domínio da maioria, como mecanismo de combate ao poder aristocrático e de oposição aos novos segmentos sociais em ascensão. B) a oposição a todas as religiões organizadas, pois os princípios religiosos impediam a liberdade de opinião e tornavam o homem alienado. A igualdade jurídica de todos os indivíduos, suprimindo-se os privilégios de classe e equiparando os direitos e obrigações dos cidadãos. C) a liberdade de trabalho inerente a qualquer pessoa, como instrumento capaz de possibilitar a criação e o crescimento do ser humano, sendo necessário abolir as corporações de ofício. D) a valorização do homem por sua razão e por suas criações, difundindo a confiança nas potencialidades humanas e superando o misticismo dominante no período medieval. E) o Racionalismo e o Geocentrismo (convicção de que tudo pode ser explicado pela razão e pela ciência; concepção de que a Terra é o centro do universo). QUESTÃO 6) (Ufpa 2013) Ao pensar como deve comportar-se um príncipe com seus súditos, Maquiavel questiona as concepções vigentes em sua época, segundo as quais consideravam o bom governo depende das boas qualidades morais dos homens que dirigem as instituições. Para o autor, “um homem que quiser fazer profissão de bondade é natural que se arruíne entre tantos que são maus. Assim, é necessário a um príncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo a necessidade”. Maquiavel, O Príncipe, São Paulo: Abril cultural, Os Pensadores, 1973, p.69. Sobre o pensamento de Maquiavel, a respeito do comportamento de um príncipe, é correto afirmar que A) a atitude do governante para com os governados deve estar pautada em sólidos valores éticos, devendo o príncipe punir aqueles que não agem eticamente. B) o Bem comum e a justiça não são os princípios fundadores da política; esta, em função da finalidade que lhe é própria e das dificuldades concretas de realizá-la, não está relacionada com a ética. C) o governante deve ser um modelo de virtude, e é precisamente por saber como governar a si próprio e não se deixar influenciar pelos maus que ele está qualificado a governar os outros, isto é, a conduzi-los à virtude. D) o Bem supremo é o que norteia as ações do governante, mesmo nas situações em que seus atos pareçam maus. E) a ética e a política são inseparáveis, pois o bem dos indivíduos só é possível no âmbito de uma comunidade política onde o governante age conforme a virtude. O Renascimento foi um movimento cultural, econômico e político que surgiu na Itália do século XIV, se consolidou no século XV e se estendeu até o século XVII por toda a Europa. Inspirado nos valores da Antiguidade Clássica e gerado pelas modificações estruturais da sociedade, resultou na reformulação total da vida medieval, dando início à Idade Moderna. O Renascimento originou-se na Itália, devido ao florescimento de cidades como Veneza, Gênova, Florença, Roma e outras. Elas enriqueceram com o desenvolvimento do comércio no Mediterrâneo dando origem a uma rica burguesia mercantil que, em seu processo de afirmação social, se dedicou às artes, juntamente com alguns príncipes e papas. O Renascimento VAMOS RELEMBRAR? O Renascimento ANTROPOCENTRISMO O homem passou a estar no centro do Universo e das questões humanas. Tudo é feito à medida do Homem, para o bem-estar do Homem e sua valorização. Características e Valores: INDIVIDUALISMO O Homem tem a capacidade de escolher e decidir por si próprio. Se exalta eRELEMBRAR? As qualidade do Príncipe “Um soberano precisa ter liberdade para agir como bem entender”: ...quando um príncipe deixa tudo por conta da sorte, ele se arruína logo que ela muda. Feliz é o príncipe que ajusta seu modo de proceder aos tempos, e é infeliz aquele cujo proceder não se ajusta aos tempos.” (MAQUIAVEL, 2002, p. 264). VAMOS RELEMBRAR? As qualidade do Príncipe “Um soberano precisa ter liberdade para agir como bem entender”: • A quebra de promessas, a mentira, a dissimulação e até o assassinato de inimigos são intrínsecos à política, embora não seja a melhor tática adotar a maldade como regra (apenas porque a maldade pode enfurecer o povo e trazer instabilidade, o que não é desejável). • Dessa forma,os fins justificam os meios, frase que não consta no livro e que nunca foi escrita por Maquiavel, se tornou o melhor resumo do seu pensamento. Com um adendo importante: a política talvez seja um fim em si mesma. VAMOS RELEMBRAR? RESPOSTA 5) (PUC-MG): O Renascimento, enquanto fenômeno cultural observado na Europa Ocidental no início da Idade Moderna, encontra-se inserido no processo de transição do feudalismo para o capitalismo, expressando o pensamento e a visão de mundos próprios de uma sociedade mercantil e, portanto, mais aberta e dinâmica. Manifestando-se principalmente através das artes e da filosofia, o movimento renascentista tinha como eixo D) a valorização do homem por sua razão e por suas criações, difundindo a confiança nas potencialidades humanas e superando o misticismo dominante no período medieval. Para o movimento renascentista, a valorização do homem foi uma das bases fundamentais. Decorrentes de um contexto cultural de intensa produção artística e científica, os renascentistas consideravam essencial o uso da razão e de toda a capacidade lógica do ser humano, e que isso seria fundamental para o avanço científico e tecnológico de qualquer civilização, em oposição à rigidez intelectual do medievo. RESPOSTA 6) (Ufpa 2013) Ao pensar como deve comportar-se um príncipe com seus súditos, Maquiavel questiona as concepções vigentes em sua época, segundo as quais consideravam o bom governo depende das boas qualidades morais dos homens que dirigem as instituições. Para o autor, “um homem que quiser fazer profissão de bondade é natural que se arruíne entre tantos que são maus. Assim, é necessário a um príncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo a necessidade”. Maquiavel, O Príncipe, São Paulo: Abril cultural, Os Pensadores, 1973, p.69. Sobre o pensamento de Maquiavel, a respeito do comportamento de um príncipe, é correto afirmar que B) o Bem comum e a justiça não são os princípios fundadores da política; esta, em função da finalidade que lhe é própria e das dificuldades concretas de realizá-la, não está relacionada com a ética. Para Maquiavel, a ideia de valor político é medida pela prática e pela utilidade social. A política se dintigue da ética porque objetivo do príncipe não é ser ético, mais sim se perpetuar no poder, o que constituiria a sua maior virtude. QUESTÃO 7) Segundo algumas das principais teorias políticas dos séculos XVII e XVIII, contrato social consiste em uma concepção que busca explicar A) a passagem do estado de natureza ao estado civil ou sociedade civil pelo assentimento dos indivíduos em renunciar à liberdade natural e à posse natural de bens e armas, transferindo-se a um terceiro, o soberano, o protagonismo do poder político. B) a passagem do estado civil ou sociedade civil ao estado de natureza pela concessão do poder político do soberano aos indivíduos, para que estes conservem a posse de sua liberdade natural e a posse de bens e de armas. C) a passagem do estado civil ou sociedade civil ao estado de natureza pela concessão do poder político do soberano aos indivíduos, para que estes possam lutar uns contra os outros para assegurar sua liberdade natural e a posse de bens e de armas. D) a passagem do estado de natureza ao estado civil ou sociedade civil pelo assentimento dos indivíduos em renunciar à liberdade natural e à posse natural de bens e armas, transferindo-se a um ser ontologicamente divino o protagonismo do poder político. E) passagem do estado civil ou sociedade civil para o estado de natureza pelo assentimento dos indivíduos em renunciar à liberdade social e à posse convencional de bens e armas, transferindo-se a um terceiro, o soberano, o protagonismo do poder político. Direitos Naturais e sociedade civil VAMOS RELEMBRAR? “Os homens em estado de natureza são egoístas, luxuriosos, inclinados a agredir os outros e insaciáveis”, e por viverem assim, eles estão constantemente numa “guerra de todos contra todos”. Essas características, segundo Hobbes, devem-se ao fato de que o homem, no estado de natureza vive com medo de ser atacado, e por todos viverem nesse eterno estado de vigilância, não é possível viver em paz, razão pela qual, surge a necessidade de um contrato social (...)” Dallari (2016 p. 24) O homem teria no instinto (estado de natureza) o impulso de usurpar o que é do outro, colocando-se acima dos demais e tendo como prioridade máxima o bem estar individual ao invés do coletivo. Essa ideia foi expressa na frase “O homem é o lobo do homem” que ganhou maior notoriedade e sintetizou a forma que o homem é o seu próprio inimigo provocando lutas sangrentas e, muitas vezes, matando os seus semelhantes. O estado de natureza como estado de guerra e o indivíduo como “mal” por natureza VAMOS RELEMBRAR? Resumo do conteúdo VAMOS RELEMBRAR? • John Locke desenvolveu seu raciocínio aproximadamente a partir do mesmo método contratualista criado antes dele por Thomas Hobbes, mas imaginando sua própria versão do estado natural e do contrato social. Seguir o método contratualista de Hobbes não significava necessariamente seguir as mesmas ideias políticas que Hobbes defendeu com esse método. (Na verdade até mesmo o individualismo, que era um posicionamento fortemente embutido no próprio método, pôde ser contornado em certa medida por um terceiro contratualista chamado Jean-Jacques Rousseau, que veio depois de Locke) • Ele preferiu usar esse método para defender um posicionamento mais otimista, e que pudesse servir para ajudar a orientar as forças mais progressistas e transformadoras da época, de modo a evitar um posicionamento isolado, e obter resultados mais eficazes. A filosofia política que Locke desenvolveu com base nisto, portanto, era firmemente favorável à burguesia produtiva, contra a monarquia e contra os aristocratas. Além disso, Locke era pessoalmente protestante, e seu pensamento está sim profundamente comprometido com a visão burguesa e capitalista das coisas, e emergida precisamente desse protestantismo — uma visão que com o tempo foi firmando em política o nome de "liberalismo". Contratualismo Lockeano VAMOS RELEMBRAR? • Diferentemente de Hobbes, John Locke acreditava que o estado natural era o de igualdade e paz , os Direitos naturais eram: o direito de vida, liberdade, propriedade e resistência a tirania. Para manter esses direitos naturais era necessário um governante que respeite o desejo da maioria, caso o governante coloque em risco os direitos naturais, o povo tem direito de resistir e fazer uma revolução. • Locke adotou firmemente e sem hesitações o posicionamento de uma certa camada da burguesia liberal que defendia os princípios do capitalismo em ascensão, ligando esses princípios a uma moral do trabalho pela qual se fazia a oposição contra a aristocracia esbanjadora e parasitária, que vivia às custas do rei, sustentada por privilégios especiais em relação aos impostos e pela corrupção dos interesses públicos, com o dinheiro público bancando sua vida de luxo e ostentação. • Já vimos como Hobbes imaginava a natureza humana ― egoísta e agressiva,e para que essa fosse controlada seria necessária a intervenção de um estado forte autorizado pelo contrato social;já para Locke não quer justificar nenhum governo dessetipo. Quer que suas ideias sirvam para recusar qualquer governo autoritário, e justificar apenas um governo que represente os interesses coletivos de toda a sociedade. Contratualismo: Hobbesiano x Lockeano VAMOS RELEMBRAR? Contratualismo: Hobbesiano x Lockeano ResumoVAMOS RELEMBRAR? Jean Jacques Rousseau: Vida e Obra Fronspício de “Do Contrato Social” Obra em que Rousseau trata de sua teoria do contrato social onde se defenda a liberdade do homem baseado na experiência política das antigas civilizações, onde se predominava o consenso ,e assim garantindo os direitos de todos os cidadãos. Fronspício de “Emílio ou da Educação” obra que o filósofo trata da permanência da bondade do homem natural, ensina como esse pode viver em uma sociedade corrompida VAMOS RELEMBRAR? O Bom Selvagem e o estado de natureza • O bom selvagem de Rousseau era o homem livre, solitário e feliz vivia pelas florestas motivado pela autopreservação, sem precisar de ninguém • Porém esse bom selvagem possuía uma característica que era a raiz de todos os possíveis males: a perfectibilidade, capacidade de aperfeiçoar • Essa característica fez o homem sair de sua condição natural para tornar-se um tirano de si mesmo VAMOS RELEMBRAR? O Bom Selvagem e o estado de natureza VAMOS RELEMBRAR? O Bom Selvagem e o estado de natureza VAMOS RELEMBRAR? O contrato social de Rousseau • Rousseau, foi o último dos contratualistas. Ele que é considerado um dos pais da mentalidade revolucionária, busca trazer um novo conceito de contrato. • Rejeitando os contratualistas anteriores, alega que há, no contrato, uma problemática que faz do mesmo algo ilegítimo. Para entender tal condição é preciso voltar lá no homem natural de Rousseau. • Sendo um contratualista, a ideia de se teorizar um estado anterior a sociedade civil é ponto em comum com Hobbes, de tal maneira que faz parte de sua obra pensar uma natureza humana e toda a problemática que levaria a criação artificial do Estado, que antes não existiria, como compreende todos os contratualistas. • O homem de Rousseau, porém, é na verdade a antítese do homem hobbesiano, pois enquanto em Hobbes o homem é lobo do homem, em Rousseau, o homem natural é, na verdade, uma ovelha. VAMOS RELEMBRAR? Hobbes x Rousseau VAMOS RELEMBRAR? 7) Segundo algumas das principais teorias políticas dos séculos XVII e XVIII, contrato social consiste em uma concepção que busca explicar RESPOSTA A) a passagem do estado de natureza ao estado civil ou sociedade civil pelo assentimento dos indivíduos em renunciar à liberdade natural e à posse natural de bens e armas, transferindo-se a um terceiro, o soberano, o protagonismo do poder político. A noção de contrato social traz consigo a ideia de que as pessoas abrem mão do seu estado natural e consensualmente reconhecem um governo ou uma autoridade em prol de uma ordem social. QUESTÃO 8) (UEL 2003) “O imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.” (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 1995. p. 59.) Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma ação é considerada ética quando: A) Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e necessariamente. B) Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências individuais de prazer e felicidade. C) É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de auto- conservação. D) Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana. E) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada por todos, sem prejuízo da humanidade. • Na Crítica da Razão Pura, Kant tinha um problema a resolver, que dizia respeito à seguinte questão: como posso obter um conhecimento seguro e verdadeiro sobre as coisas do mundo? • A questão central da Crítica da Razão Pura, que é "Como são possíveis os juízos sintéticos a priori?". Ou seja, como podemos ter um conhecimento a priori de questões de fato, de coisas do mundo? Formulado de outra maneira: como posso, ao observar fatos particulares (uma pedra que cai), tirar daí uma regra de caráter universal (a lei da gravidade), que seja aplicada a todos outros fatos da mesma natureza? A Crítica da Razão pura e a Revolução Copernicana VAMOS RELEMBRAR? A Crítica da Razão pura e a Revolução Copernicana • Kant chamou de “revolução copernicana” sua resposta ao problema do conhecimento. • Ele propôs inversão semelhante na filosofia. Até então, as teorias consistiam em adequar a razão humana aos objetos, que eram, por assim dizer, o "centro de gravidade" do conhecimento. Kant propôs o contrário: os objetos, a partir daí, teriam que se regular pelo sujeito, que seria o depositário das formas do conhecimento. As leis não estariam nas coisas do mundo, mas no próprio homem; seriam faculdades espontâneas de sua natureza transcendental VAMOS RELEMBRAR? A Crítica da Razão pura e a Revolução Copernicana VAMOS RELEMBRAR? • Kant propõe um idealismo transcendental, uma teoria do conhecimento que prioriza o aparato cognitivo do sujeito em relação ao objeto • O conhecimento seria construído de forma a priori com a apercepção do sujeito a partir das formas puras da sensibilidade (espaço e tempo) juntamente com as categorias puras da Faculdade do Entendimento, condicionando o mundo fenomênico (real) à consciência do sujeito. O Sujeito Transcendental VAMOS RELEMBRAR? A Metafísica dos Costumes e a Liberdade Transcendental • Aqui, Kant busca um princípio de moralidade que fundamente os costumes e o agir moral. Ele afirma que o que distingue o homem dos outros seres da natureza é a razão. Pretende alterar o conceito de moralidade e introduz conceitos como a Boa Vontade. • Kant considera leis morais apenas as leis universais. A ação humana, no seu entender, quando puder ser elevada a condição de universalmente aceita, acaba se tornando uma lei moral, devendo, por razões racionais, ser observada por todos. • Da mesma forma que a metafísica da moral estabelece que, embora não seja possível provar que o ser humano, enquanto ser racional é livre, sem a ideia de liberdade, a experiência e o conhecimento do mundo moral seriam impossíveis. A liberdade para Kant é agir segundo leis. Os homens são livres quando causados a agir. Num primeiro sentido, a liberdade é a ausência de determinações externas do comportamento. Esse seria o conceito negativo. Porém, a liberdade tem leis, e se essas leis não são externamente impostas, só podem ser autoimpostas. Esse seria o conceito positivo. Ele designa a liberdade como autonomia, ou a propriedade dos seres racionais de legislarem para si próprios. Liberdade e moralidade são indissociáveis. Liberdade Transcendental VAMOS RELEMBRAR? Imperativo Categórico - Boa Vontade VAMOS RELEMBRAR? Imperativo Categórico - Boa Vontade VAMOS RELEMBRAR? RESPOSTA 8) 8) (UEL 2003) “O imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.” (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 1995. p. 59.) Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma ação é considerada ética quando: E) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada por todos, sem prejuízo da humanidade. Kant formulou a ideia do imperativo categórico para compreender e analisar a motivação da ação humana por meio da moral e da ética. Representa uma ação que é em si mesma necessária, sem intenção nem fazer referência a qualquer outra finalidade. O imperativo categórico atua de forma a poder se converter em uma lei universal. O que achou? Essas foram apenas questões de apoio para te ajudarem a estudar de acordocom os conteúdos previstos na prova. Estude muito e boa prova!com os conteúdos previstos na prova. Estude muito e boa prova!