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FILOSOFIA 
ARA0099 – REVISÃO PROVA – AV2
Prof.ª Ma. MARINA DE FREITAS GARCIA
marina.garcia@estacio.br
NOS PRÓXIMOS SLIDES VOCÊ 
ENCONTRARÁ EXERCÍCIOS 
PARA AJUDÁ-LOS A ESTUDAR 
PARA A PROVA AV2.
QUESTÃO
1) Por volta do século VI, na Grécia Antiga, a noção de liberdade era marcada pelo livre
pensamento, pelo ato de filosofar, fator importante para o desenvolvimento da filosofia
ocidental. Sócrates foi um filósofo desse período que revolucionou o rumo da Filosofia e uma
frase marcante para o seu pensamento é: "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e
os deuses".
Quanto à liberdade para Sócrates podemos afirmar:
A) Livre é aquele que busca os deuses acima de tudo.
B) Livre é aquele que consegue dominar seus sentimentos, seus pensamentos e a si próprio.
C) Com a liberdade temos uma escolha.
D) Ninguém é realmente livre, somos todos prisioneiros do nosso Eu.
E) A ação que não sobre coação é livre e voluntária.
QUESTÃO
2) (CESPE/SEED-PR, 2021) Os primeiros pensadores centraram a atenção na natureza e
elaboraram diversas concepções de cosmologia. Note que dizemos cosmologia, conceito que
se contrapõe à cosmogonia de Hesíodo. Enquanto no período mítico a cosmogonia relata o
princípio como origem no tempo (o nascimento dos deuses), as cosmologias dos pré-
socráticos procuram a racionalidade constitutiva do universo.
(Maria Lúcia de Aranha. Filosofia: introdução à Filosofia. São
Paulo: Moderna, 2009, p. 40 (com adaptações)).
Com referência ao assunto do texto anterior, é correto afirmar que os pré-socráticos são
também conhecidos como filósofos da
A) physis
B) ordem
C) política
D) democracia
E) economia
VAMOS RELEMBRAR?
A narrativa mítica 
O mito é um processo de compreensão da realidade que 
cumpre a função de transmitir a verdade
A verdade do mito, porém, não é baseada em 
coerência lógica, mas sim em tradições, 
emoções e afetividades 
“O nascimento de Vênus” Quadro de Botticelli, que 
simboliza o mito do nascimento da deusa Vênus 
(Afrodite),Deusa do amor e da beleza 
• Cosmogonia (surgimento do universo) 
• Narrativa poética e enigmática, que exalta os 
mistérios das suas origens
• Aspecto simbólico da percepção humana
• Autoridade do poeta, aedo ou bardo
• Origem longuínqua (Imprecisão temporal)
VAMOS RELEMBRAR?
A narrativa mítica 
VAMOS RELEMBRAR?
Filosofia Antiga (VII-VI a.C. - II-III d. C.)
Características gerais:
• Superação do 
mito 
• Leitura Racional
• Valorização do 
Homem 
• Dialética 
• Investigação da 
origem (arché) 
das coisas 
Principais Filósofos:
• Tales de Mileto
• Heráclito
• Parmênides
• Pitágoras
• Demócrito
• Sócrates
• Platão
• Aristóteles
Pré - Socráticos A tríade clássica
Representação de Platão 
(428 a.C. – 348 a.C.)
VAMOS RELEMBRAR?
Representação de Sócrates 
(469 a.C. – 399 a.C.)
A tradicional cronologia
VAMOS RELEMBRAR?
Os Pré-Socráticos
VAMOS RELEMBRAR?
Os Pré-Socráticos
VAMOS RELEMBRAR?
1) Por volta do século VI, na Grécia Antiga, a noção de liberdade era marcada pelo livre
pensamento, pelo ato de filosofar, fator importante para o desenvolvimento da filosofia
ocidental. Sócrates foi um filósofo desse período que revolucionou o rumo da Filosofia e uma
frase marcante para o seu pensamento é: "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e
os deuses".
Quanto à liberdade para Sócrates podemos afirmar:
B) Livre é aquele que consegue dominar seus sentimentos, seus pensamentos e a si próprio.
Para Sócrates, todas as pessoas deveriam ter total liberdade de pensamentos e ideias. Nesse
sentido, todo homem deve estar ciente de sua ignorância, para se manter de mente aberta a
novos conhecimentos.
RESPOSTA
2) (CESPE/SEED-PR, 2021) Os primeiros pensadores centraram a atenção na natureza
e elaboraram diversas concepções de cosmologia. Note que dizemos cosmologia, conceito que se
contrapõe à cosmogonia de Hesíodo. Enquanto no período mítico a cosmogonia relata o princípio
como origem no tempo (o nascimento dos deuses), as cosmologias dos pré-socráticos procuram a
racionalidade constitutiva do universo.
(Maria Lúcia de Aranha. Filosofia: introdução à Filosofia.
São Paulo: Moderna, 2009, p. 40 (com adaptações)).
Com referência ao assunto do texto anterior, é correto afirmar que os pré-socráticos são também
conhecidos como filósofos da
A) physis
Esses pensadores, chamados pré-socráticos, buscavam respostas sobre a origem do ser e do
mundo nos elementos natureza, por isso são comumentemente referidos como filósofos da
physis. Foram eles os responsáveis pela transição da consciência mítica para a consciência
filosófica.
RESPOSTA
QUESTÃO
3) (Uncisal 2012) No contexto da Filosofia Clássica, Platão e Aristóteles possuem lugar de destaque. Suas
concepções, que se opõem, mas não se excluem, são amplamente estudadas e debatidas devido à influência
que exerceram, e ainda exercem, sobre o pensamento ocidental. Todavia é necessário salientar que o produto
dos seus pensamentos se insere em uma longa tradição filosófica que remonta a Parmênides e Heráclito e que
influenciou, direta ou indiretamente, entre outros, os racionalistas, empiristas, Kant e Hegel.
Observando o cerne da filosofia de Platão, assinale nas opções abaixo aquela que se identifica corretamente
com suas concepções.
A) A dicotomia aristotélica (mundo sensível X mundo inteligível) se opõe radicalmente as concepções de
caráter empírico defendidas por Platão.
B) A filosofia platônica é marcada pelo materialismo e pragmatismo, afastando-se do misticismo e de conceitos
transcendentais.
C) Segundo Platão a verdade é obtida a partir da observação das coisas, por meio da valorização do
conhecimento sensível.
D) Para Platão, a realidade material e o conhecimento sensível são ilusórios.
E) As concepções platônicas negam veementemente a validade do Inatismo.
Representação de Platão (428 a.C. –
348 a.C.)
• Nascido em Atenas, um ano após a morte de Péricles (grande
estadista democrático)
• Filho de Ariston e Perictione, pertencia a tracionais famílias de
Atenas e estava ligado, sobretudo pelo lado materno, à figuras
eminentes do mundo político
• Teve o primeiro contato com a filosofia sobre as teses do pré-
socrático Heráclito de Éfeso – “Nada é permanente, exceto o devir”
• Acompanhou Sócrates durante sua juventude; posteriormente foi
designado como se maior aprendiz
• Funda a primeira Academia: Primeira instituição permanente voltada
para a investigação científico-filosófica
Platão: Vida e Obra
VAMOS RELEMBRAR?
Relação Sócrates - Platão:
Platão segue Sócrates em seus debates filosófico-políticos, e pode 
observar de perto como Sócrates faz uso do método dialético. Ao 
se encantar pelo mestre, posteriormente, chega a se referir a ele 
como: “ o mais sábio e mais justo dos homens “ em Fédon
Após Sócrates ser sentenciado à morte, por “aliciar a juventude
ateniense” contra à religião tradicional, Platão sente a
necessidade de promover o grande legado de seu mestre: buscar
a fundamentação de qualquer atividade em conceitos claros e
seguros.
VAMOS RELEMBRAR?
A Academia de Atenas:
• Em cerca de 387 a.C. Platão funda a
Academia com o propósito de reunir
pensadores que direcionariam seus esforços
para a reformulação permanente de
questões e a multiplicação da via de
abordagem dos problemas já investigados
• Diferentemente de outras escolas da época, a
abordagem sobre a Política, na Academia,
não era visando o aperfeiçoamento de
recursos retóricos, mas sim a investigação
sistemática dos fundamentos da conduta
humana – como Sócrates prezava.
VAMOS RELEMBRAR?
Para além das bases da investigação contínua no nível ético 
e psicológico, Platão buscava fundamentar as ações na 
realidade exposta; e após contato com a escola
pitagórica, buscou na matemática esse fundamento;
A Academia era passada de mestre a mestre até destruída no 
ano de 529, na invasão justinana
A Academia de Atenas:
A história da instituição foi dividida em três grande fases, 
segundo Diógenes: A Antiga, a Média e a Nova Academia, tendo 
passado porelas célebres nomes da filosofia antiga grega, 
destacando-se Aristóteles, como o maior deles.
VAMOS RELEMBRAR?
Os diálogos platônicos:
• Os diálogos escritos por Platão também foram chamados de “diálogos
socráticos” por terem em Sócrates seu personagem principal
• Os diálogos consistiam, em suma, na descrição de diálogos de Sócrates
em diversas circunstâncias, que através do método dialético
desenvolvia questões acerca verdades previamente estabelecidas, e
demostrava a fragilidade em que essas se constituiam.
• Assim sendo, esses diálogos apesar de apresentarem algumas teses
socráticas, não tinham o objetivo último de estabelecer novos
conceitos, mas sim de levantar o questionamento: Diálogos ditos
aporéticos.
VAMOS RELEMBRAR?
A ideia para Platão:
• Se baseando nas propriedades da matemática, a ideia se caracterizaria
por ser a forma perfeita de tudo que existe, sendo ela inteligível,
incorpórea, imutável e una.
• A partir então dessa concepção do que seria a ideia, Platão apresenta 
sua divisão do mundo em dois: Mundo das Ideias ou Mundo Inteligível 
x Mundo Terreno ou Mundo Sensível
VAMOS RELEMBRAR?
A Caverna de Platão
• A Alegoria da Caverna ou Mito da Caverna é uma alegoria que compõe o Livro VII da “A República” ,de Platão,
que - com caráter didático e lúdico - visa transmitir como se dá o acesso ao conhecimento verdadeiro; O mito
nasce exemplificando o mundo sensível, o mundo inteligível e o comportamento de quem passa pelo processo
de engano pelos sentidos até o de convicção pelo intelecto.
VAMOS RELEMBRAR?
A Caverna de Platão
• A metáfora platônica da caverna representa o nosso mundo material ou mundo sensível, lugar 
das sombras, ou seja, das cópias imperfeitas. Representa o nosso campo de existência, o mundo 
de nossa experiência (DUPRÉ, 2015). 
• O mundo fora da caverna simboliza o que Platão designou de mundo das ideias, ou seja,
mundo real, lugar das verdades, das formas puras, dos conceitos - o mundo da verdade.
• O cavernícola liberto representa aquele que busca o conhecimento verdadeiro e que consegue 
se afastar das sombras para investigar a realidade através do pensamento reflexivo. Assim, a 
saída da caverna e a vivência no mundo externo, iluminado pelo sol, representa o movimento 
que nos retira da ignorância e nos conduz à busca da sabedoria e que passa necessariamente 
pela construção de um pensamento reflexivo. 
VAMOS RELEMBRAR?
A divisão dos mundos:
Mundo Sensível
• Objetos: formas imperfeitas; 
simulacros das ideias; aparência, 
contingente
• Captação: Sentidos humanos (corpo), 
frágeis, ou seja, não é possível obter 
conhecimento verdadeiro;
• Tempo: Devir, submetido a mudanças, 
relativo;
Mundo das Ideias
• Ideias: formas perfeitas; essência, 
necessária
• Captação: Intelecto (alma), meio 
seguro( e único) de se alcançar 
conhecimento verdadeiro
• Tempo: Eterno, imutável, absoluto;
VAMOS RELEMBRAR?
• Para Platão, certos conhecimentos são necessários para a instituição de um Estado, o mais perfeito
possível, regido por governantes sábios e justos.
• Diante da dúvida sobre se este Estado planejado é possível ou não e, se possível, quais são suas condições
de realização ? (República, 472a) Platão subordina essa realização à justiça e moralidade dos membros da
polis e do caráter de seus cidadãos.
• Daí sua célebre teoria dos governantes(reis) -filósofos, qualificados assim por seu grau de conhecimento
e disposição racional para suas ações, pois a moralidade contribui para o fortalecimento da justiça apenas
quando se associa a certos conteúdos cognitivos indissoluvelmente ligados a uma prática racional.
Os Reis-Filósofos
VAMOS RELEMBRAR?
• A justiça platônica é entendida como uma harmonia e ordem das
partes em função da consecução de objetivos comunitários que
são condição para a felicidade da comunidade e de seus membros
(República, 443de).
• A justiça requer que o Estado construa sua legítima autoridade
integrando os distintos grupos sociais em uma unidade sócio-
política
• Um Estado onde o compromisso com os projetos comuns sejam
racionalmente eleitos, ainda que a partir da ação individual de
cada membro da comunidade política, desde que visem o bem-
estar geral.
• Dentro de um Estado como o planejado na Πολιτεια (A República)
os interesses privilegiados pela organização da polis são os
interesses da coletividade e os governantes devem agir na
promoção do bem-estar geral.
Justiça e Razão: As autoridades
VAMOS RELEMBRAR?
3) (Uncisal 2012) No contexto da Filosofia Clássica, Platão e Aristóteles possuem lugar de destaque.
Suas concepções, que se opõem, mas não se excluem, são amplamente estudadas e debatidas
devido à influência que exerceram, e ainda exercem, sobre o pensamento ocidental. Todavia é
necessário salientar que o produto dos seus pensamentos se insere em uma longa tradição filosófica
que remonta a Parmênides e Heráclito e que influenciou, direta ou indiretamente, entre outros, os
racionalistas, empiristas, Kant e Hegel.
Observando o cerne da filosofia de Platão, assinale nas opções abaixo aquela que se identifica
corretamente com suas concepções.
D) Para Platão, a realidade material e o conhecimento sensível são ilusórios.
Segundo Platão, existem dois mundos: o mundo inteligível (mundo das ideias), que é o mundo das
ideias fixas e imutáveis, seria onde residem as essências das coisas; e o mundo sensível, o qual
acessamos através dos nossos sentidos, e é também o mundo das opiniões, o que nos remete a uma
falsa consciência, a uma ilusão.
RESPOSTA
QUESTÃO
4) (CESPE/SEED-PR, 2021) Primeiro, então, se algo foi dito com acerto e detalhadamente pelos pensadores
anteriores, passemos em revista a sua contribuição; depois, à luz das constituições que colecionamos,
examinemos as instituições que preservam ou destroem as cidades, e as que preservam ou destroem as
várias espécies de constituições, e as razões pelas quais umas cidades são bem administradas e outras, ao
contrário, são mal administradas. Quando tivermos estudado convenientemente estes assuntos é mais
provável que possamos ver de maneira mais abrangente qual das várias espécies de constituição é a
melhor, e como cada constituição deve ser estruturada, e quais as leis e costumes que uma constituição
deve incorporar para ser a melhor.
Aristóteles. Ética a Nicômaco.
Do conjunto da obra de Aristóteles, é correto afirmar que
A) as noções de justiça e cidadania se completam reciprocamente na teoria do conhecimento.
B) as noções de ética e política se excluem no estudo das diferentes constituições.
C) as noções de ética e política se completam reciprocamente na teoria da justiça.
D) as noções de constituição e lei se completam reciprocamente na teoria do conhecimento.
E) as noções de constituição e cidadania se contradizem no estudo da teoria da justiça.
Aristóteles: Vida e Obra
Representação de Aristóteles 
(384 a.C. – 322 a.C.)
• Nascido em Estagira, no nordeste grego;
• Filho de Nicômaco - que era médico – Aristóteles viveu até os 18
anos em Pela. Seu pai servia, em sua função, ao avô de Alexandre,O
Grande.
• Em 367 a.C., ele partiu para Atenas e ingressou na Academia de
Platão — logo começou a lecionar retórica e se tornou o mais
importante aluno de Platão
• Fundou o Liceu de Atenas, sua escola filosófica, onde se investigava
questões da Metafísica, Física, Lógica(fundador), Política, Retórica e
Literatura
• Por também ser pioneiro no estudo da Zoologia, foi um dos grandes
contribuintes do que hoje podemos chamar de método científico.
Também por isso é um dos patronos da ciência.
VAMOS RELEMBRAR?
Ética x Moral
VAMOS RELEMBRAR?
A Ética aristotélica
O melhor meio de conhecermos as características da ética aristotélica é, sem
dúvidas, analisarmos suas obras que visam tratar do assunto; é o caso da
“Ética a Nicômaco”,obra originalmente escrita para seu único filho (que
herdara o nome do avô).
Na obra, Aristotéles para começar a estruturar sua concepção ética, reflete e 
se pergunta qual é o fim último do ser humano, e chega à resposta:Eudaimonia. Palavra grega que consistiria em uma doutrina que visa a vida 
feliz. Portanto, para o filósofo, a finalidade de sua ética seria descobrir o bem 
absoluto, comtemplar a verdade, aderi-la e então ir em busca da felicidade.
Nesse sentido, Aristóteles caracteriza o que seria o homem 
através desse bem absoluto,seu homem ético: o homem 
virtuoso
VAMOS RELEMBRAR?
VEJA O VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=cTA
h-Jvegp0&t=46s
A Ética aristotélica
VAMOS RELEMBRAR?
https://www.youtube.com/watch?v=cTAh-Jvegp0&t=46s
Capacidade de se 
escolher os meios 
disponíveis numa 
situação dada para 
realizar os meios que se 
propõe
(ligadas ao conhecimento)
A Virtude Dianoética
VAMOS RELEMBRAR?
(ligadas aos desejos e sentimentos)
A Virtude Ética
VAMOS RELEMBRAR?
Ética a Nicômaco
Citações para análise:
• “O erro acontece de vários modos, enquanto ser correto é possível apenas de 
um modo.”
• “Realizando coisas justas, tornamo-nos justos, realizando coisas moderadas, 
tornamo-nos moderados, fazendo coisas corajosas, tornamo-nos corajosos.”
• “Quanto à virtude, não basta conhecê-la, devemos tentar também possuí-la e 
colocá-la em prática.”
• “A modéstia não pode ser considerada uma virtude, pois assemelha-se mais a 
um sofrimento do que a uma qualidade.”
VAMOS RELEMBRAR?
A Política aristotélica
Corroborando com a sua teoria ética, a política aristotélica
expressa no mesmo sentido uma busca da felicidade; Se a
ética se preocupa com a busca da felicidade individual, a
política, por sua vez, trabalha a felicidade no âmbito
coletivo: a felicidade da pólis.
Ainda nessa vertente, obra do filósofo, apresenta então a
que a tarefa da Política é investigar e descobrir quais são as
formas de governo e as instituições capazes de assegurar a
felicidade coletiva. Tratando-se, portanto de investigar a
estrutura e a constituição da pólis
VAMOS RELEMBRAR?
O homem como ser político e a pólis como lugar da vida 
natural:
https://www.youtube.com/watch?v=MGC-
Cbinlus&t=13s
VER VÍDEO
A Política aristotélica
VAMOS RELEMBRAR?
https://www.youtube.com/watch?v=MGC-Cbinlus&t=13s
A Política aristotélica
O homem como ser político e a pólis como lugar da vida natural:
Representação da pólis grega, pensada por Aristóteles 
como o local de pleno desenvolvimento do homem 
político.
VAMOS RELEMBRAR?
Como resultado, a teoria política
de Aristóteles é mais maleável
que a de seu mestre Platão, e
também muito mais realista, se
adaptando às diferentes
condições sociais e políticas dos
mais variados povos, sem deixar
de ter um posicionamento crítico
e o ideal de uma sociedade
melhor e mais justa.
A Justiça aristotélica
VAMOS RELEMBRAR?
A Justiça aristotélica
VAMOS RELEMBRAR?
A Justiça aristotélica
VAMOS RELEMBRAR?
4) (CESPE/SEED-PR, 2021) Primeiro, então, se algo foi dito com acerto e detalhadamente pelos
pensadores anteriores, passemos em revista a sua contribuição; depois, à luz das constituições que
colecionamos, examinemos as instituições que preservam ou destroem as cidades, e as que
preservam ou destroem as várias espécies de constituições, e as razões pelas quais umas cidades são
bem administradas e outras, ao contrário, são mal administradas. Quando tivermos estudado
convenientemente estes assuntos é mais provável que possamos ver de maneira mais abrangente
qual das várias espécies de constituição é a melhor, e como cada constituição deve ser estruturada, e
quais as leis e costumes que uma constituição deve incorporar para ser a melhor.
Aristóteles. Ética a Nicômaco.
Do conjunto da obra de Aristóteles, é correto afirmar que
C) as noções de ética e política se completam reciprocamente na teoria da justiça.
Para Aristóteles, o homem só pode desenvolver as suas virtudes éticas e se realizar na polis e é na vida política que a moral
tem efeito. Ainda:
“Para Aristóteles, a ética atinge sua plenitude no mundo da política. É através da ética que o indivíduo se torna bom
cidadão. Portanto, a relação entre e política desde a Grécia clássica é tratada sob uma mesma perspectiva” (GUIMARÃES,
2013, p. 130-131)
RESPOSTA
QUESTÃO
5) (PUC-MG): O Renascimento, enquanto fenômeno cultural observado na Europa Ocidental no início da
Idade Moderna, encontra-se inserido no processo de transição do feudalismo para o capitalismo,
expressando o pensamento e a visão de mundos próprios de uma sociedade mercantil e, portanto, mais
aberta e dinâmica. Manifestando-se principalmente através das artes e da filosofia, o movimento
renascentista tinha como eixo
A) a sabedoria popular e o domínio da maioria, como mecanismo de combate ao poder aristocrático e de
oposição aos novos segmentos sociais em ascensão.
B) a oposição a todas as religiões organizadas, pois os princípios religiosos impediam a liberdade de opinião
e tornavam o homem alienado. A igualdade jurídica de todos os indivíduos, suprimindo-se os privilégios de
classe e equiparando os direitos e obrigações dos cidadãos.
C) a liberdade de trabalho inerente a qualquer pessoa, como instrumento capaz de possibilitar a criação e o
crescimento do ser humano, sendo necessário abolir as corporações de ofício.
D) a valorização do homem por sua razão e por suas criações, difundindo a confiança nas potencialidades
humanas e superando o misticismo dominante no período medieval.
E) o Racionalismo e o Geocentrismo (convicção de que tudo pode ser explicado pela razão e pela ciência;
concepção de que a Terra é o centro do universo).
QUESTÃO
6) (Ufpa 2013) Ao pensar como deve comportar-se um príncipe com seus súditos, Maquiavel questiona as concepções
vigentes em sua época, segundo as quais consideravam o bom governo depende das boas qualidades morais dos
homens que dirigem as instituições. Para o autor, “um homem que quiser fazer profissão de bondade é natural que se
arruíne entre tantos que são maus. Assim, é necessário a um príncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mau e
que se valha ou deixe de valer-se disso segundo a necessidade”.
Maquiavel, O Príncipe, São Paulo: Abril cultural, Os Pensadores, 1973, p.69.
Sobre o pensamento de Maquiavel, a respeito do comportamento de um príncipe, é correto afirmar que
A) a atitude do governante para com os governados deve estar pautada em sólidos valores éticos, devendo o príncipe
punir aqueles que não agem eticamente.
B) o Bem comum e a justiça não são os princípios fundadores da política; esta, em função da finalidade que lhe é própria
e das dificuldades concretas de realizá-la, não está relacionada com a ética.
C) o governante deve ser um modelo de virtude, e é precisamente por saber como governar a si próprio e não se deixar
influenciar pelos maus que ele está qualificado a governar os outros, isto é, a conduzi-los à virtude.
D) o Bem supremo é o que norteia as ações do governante, mesmo nas situações em que seus atos pareçam maus.
E) a ética e a política são inseparáveis, pois o bem dos indivíduos só é possível no âmbito de uma comunidade política
onde o governante age conforme a virtude.
O Renascimento foi um movimento
cultural, econômico e político que surgiu na Itália do
século XIV, se consolidou no século XV e se estendeu
até o século XVII por toda a Europa. Inspirado nos
valores da Antiguidade Clássica e gerado pelas
modificações estruturais da sociedade, resultou na
reformulação total da vida medieval, dando início
à Idade Moderna.
O Renascimento originou-se na Itália, devido ao
florescimento de cidades como Veneza, Gênova,
Florença, Roma e outras. Elas enriqueceram com
o desenvolvimento do comércio no Mediterrâneo
dando origem a uma rica burguesia mercantil
que, em seu processo de afirmação social, se
dedicou às artes, juntamente com alguns
príncipes e papas.
O Renascimento
VAMOS RELEMBRAR?
O Renascimento
ANTROPOCENTRISMO
O homem passou a estar no centro do Universo e das 
questões humanas. Tudo é feito à medida do 
Homem, para o bem-estar do Homem e sua 
valorização.
Características e Valores:
INDIVIDUALISMO
O Homem tem a capacidade de escolher e decidir 
por si próprio. Se exalta eRELEMBRAR?
As qualidade do Príncipe
“Um soberano precisa ter liberdade para agir como bem entender”:
...quando um príncipe 
deixa tudo por conta da 
sorte, ele se arruína logo 
que ela muda. Feliz é o 
príncipe que ajusta seu 
modo de proceder aos 
tempos, e é infeliz aquele 
cujo proceder não se ajusta 
aos tempos.” (MAQUIAVEL, 
2002, p. 264).
VAMOS RELEMBRAR?
As qualidade do Príncipe
“Um soberano precisa ter liberdade para agir como bem entender”:
• A quebra de promessas, a mentira, a
dissimulação e até o assassinato de
inimigos são intrínsecos à política,
embora não seja a melhor tática
adotar a maldade como regra (apenas
porque a maldade pode enfurecer o
povo e trazer instabilidade, o que não é
desejável).
• Dessa forma,os fins justificam os
meios, frase que não consta no livro e
que nunca foi escrita por Maquiavel, se
tornou o melhor resumo do seu
pensamento. Com um adendo
importante: a política talvez seja um
fim em si mesma.
VAMOS RELEMBRAR?
RESPOSTA
5) (PUC-MG): O Renascimento, enquanto fenômeno cultural observado na Europa Ocidental
no início da Idade Moderna, encontra-se inserido no processo de transição do feudalismo
para o capitalismo, expressando o pensamento e a visão de mundos próprios de uma
sociedade mercantil e, portanto, mais aberta e dinâmica. Manifestando-se principalmente
através das artes e da filosofia, o movimento renascentista tinha como eixo
D) a valorização do homem por sua razão e por suas criações, difundindo a confiança nas
potencialidades humanas e superando o misticismo dominante no período medieval.
Para o movimento renascentista, a valorização do homem foi uma das bases fundamentais.
Decorrentes de um contexto cultural de intensa produção artística e científica, os
renascentistas consideravam essencial o uso da razão e de toda a capacidade lógica do ser
humano, e que isso seria fundamental para o avanço científico e tecnológico de qualquer
civilização, em oposição à rigidez intelectual do medievo.
RESPOSTA
6) (Ufpa 2013) Ao pensar como deve comportar-se um príncipe com seus súditos, Maquiavel questiona as
concepções vigentes em sua época, segundo as quais consideravam o bom governo depende das boas
qualidades morais dos homens que dirigem as instituições. Para o autor, “um homem que quiser fazer
profissão de bondade é natural que se arruíne entre tantos que são maus. Assim, é necessário a um
príncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo a
necessidade”.
Maquiavel, O Príncipe, São Paulo: Abril cultural, Os Pensadores, 1973, p.69.
Sobre o pensamento de Maquiavel, a respeito do comportamento de um príncipe, é correto afirmar que
B) o Bem comum e a justiça não são os princípios fundadores da política; esta, em função da finalidade que
lhe é própria e das dificuldades concretas de realizá-la, não está relacionada com a ética.
Para Maquiavel, a ideia de valor político é medida pela prática e pela utilidade social. A política se dintigue
da ética porque objetivo do príncipe não é ser ético, mais sim se perpetuar no poder, o que constituiria a sua
maior virtude.
QUESTÃO
7) Segundo algumas das principais teorias políticas dos séculos XVII e XVIII, contrato social consiste em uma concepção
que busca explicar
A) a passagem do estado de natureza ao estado civil ou sociedade civil pelo assentimento dos indivíduos em renunciar à
liberdade natural e à posse natural de bens e armas, transferindo-se a um terceiro, o soberano, o protagonismo do
poder político.
B) a passagem do estado civil ou sociedade civil ao estado de natureza pela concessão do poder político do soberano aos
indivíduos, para que estes conservem a posse de sua liberdade natural e a posse de bens e de armas.
C) a passagem do estado civil ou sociedade civil ao estado de natureza pela concessão do poder político do soberano aos
indivíduos, para que estes possam lutar uns contra os outros para assegurar sua liberdade natural e a posse de bens e de
armas.
D) a passagem do estado de natureza ao estado civil ou sociedade civil pelo assentimento dos indivíduos em renunciar à
liberdade natural e à posse natural de bens e armas, transferindo-se a um ser ontologicamente divino o protagonismo
do poder político.
E) passagem do estado civil ou sociedade civil para o estado de natureza pelo assentimento dos indivíduos em renunciar
à liberdade social e à posse convencional de bens e armas, transferindo-se a um terceiro, o soberano, o protagonismo do
poder político.
Direitos Naturais e sociedade civil
VAMOS RELEMBRAR?
“Os homens em estado de natureza são egoístas,
luxuriosos, inclinados a agredir os outros e insaciáveis”, e
por viverem assim, eles estão constantemente numa
“guerra de todos contra todos”. Essas características,
segundo Hobbes, devem-se ao fato de que o homem, no
estado de natureza vive com medo de ser atacado, e por
todos viverem nesse eterno estado de vigilância, não é
possível viver em paz, razão pela qual, surge a necessidade
de um contrato social (...)” Dallari (2016 p. 24)
O homem teria no instinto (estado de natureza) o impulso
de usurpar o que é do outro, colocando-se acima dos
demais e tendo como prioridade máxima o bem estar
individual ao invés do coletivo. Essa ideia foi expressa na
frase “O homem é o lobo do homem” que ganhou maior
notoriedade e sintetizou a forma que o homem é o seu
próprio inimigo provocando lutas sangrentas e, muitas
vezes, matando os seus semelhantes.
O estado de natureza como estado de guerra 
e o indivíduo como “mal” por natureza
VAMOS RELEMBRAR?
Resumo do conteúdo
VAMOS RELEMBRAR?
• John Locke desenvolveu seu raciocínio aproximadamente a partir do mesmo
método contratualista criado antes dele por Thomas Hobbes, mas imaginando sua
própria versão do estado natural e do contrato social. Seguir o método
contratualista de Hobbes não significava necessariamente seguir as mesmas ideias
políticas que Hobbes defendeu com esse método. (Na verdade até mesmo o
individualismo, que era um posicionamento fortemente embutido no próprio
método, pôde ser contornado em certa medida por um terceiro contratualista
chamado Jean-Jacques Rousseau, que veio depois de Locke)
• Ele preferiu usar esse método para defender um posicionamento mais otimista, e
que pudesse servir para ajudar a orientar as forças mais progressistas e
transformadoras da época, de modo a evitar um posicionamento isolado, e obter
resultados mais eficazes. A filosofia política que Locke desenvolveu com base nisto,
portanto, era firmemente favorável à burguesia produtiva, contra a monarquia e
contra os aristocratas. Além disso, Locke era pessoalmente protestante, e seu
pensamento está sim profundamente comprometido com a visão burguesa e
capitalista das coisas, e emergida precisamente desse protestantismo — uma visão
que com o tempo foi firmando em política o nome de "liberalismo".
Contratualismo Lockeano
VAMOS RELEMBRAR?
• Diferentemente de Hobbes, John Locke acreditava que o estado natural era o de igualdade e paz ,
os Direitos naturais eram: o direito de vida, liberdade, propriedade e resistência a tirania. Para
manter esses direitos naturais era necessário um governante que respeite o desejo da maioria,
caso o governante coloque em risco os direitos naturais, o povo tem direito de resistir e fazer uma
revolução.
• Locke adotou firmemente e sem hesitações o posicionamento de uma certa camada da burguesia
liberal que defendia os princípios do capitalismo em ascensão, ligando esses princípios a uma
moral do trabalho pela qual se fazia a oposição contra a aristocracia esbanjadora e parasitária, que
vivia às custas do rei, sustentada por privilégios especiais em relação aos impostos e pela
corrupção dos interesses públicos, com o dinheiro público bancando sua vida de luxo e ostentação.
• Já vimos como Hobbes imaginava a natureza humana ― egoísta e agressiva,e para que essa fosse
controlada seria necessária a intervenção de um estado forte autorizado pelo contrato social;já
para Locke não quer justificar nenhum governo dessetipo. Quer que suas ideias sirvam para
recusar qualquer governo autoritário, e justificar apenas um governo que represente os
interesses coletivos de toda a sociedade.
Contratualismo: Hobbesiano x Lockeano
VAMOS RELEMBRAR?
Contratualismo: Hobbesiano x Lockeano
ResumoVAMOS RELEMBRAR?
Jean Jacques Rousseau: Vida e Obra
Fronspício de “Do Contrato Social”
Obra em que Rousseau trata de sua
teoria do contrato social onde se
defenda a liberdade do homem
baseado na experiência política das
antigas civilizações, onde se
predominava o consenso ,e assim
garantindo os direitos de todos os
cidadãos.
Fronspício de “Emílio ou da
Educação” obra que o filósofo
trata da permanência da
bondade do homem natural,
ensina como esse pode viver em
uma sociedade corrompida
VAMOS RELEMBRAR?
O Bom Selvagem e o estado de natureza
• O bom selvagem de Rousseau era
o homem livre, solitário e feliz
vivia pelas florestas motivado pela
autopreservação, sem precisar de
ninguém
• Porém esse bom selvagem
possuía uma característica que
era a raiz de todos os possíveis
males: a perfectibilidade,
capacidade de aperfeiçoar
• Essa característica fez o homem
sair de sua condição natural para
tornar-se um tirano de si mesmo
VAMOS RELEMBRAR?
O Bom Selvagem e o estado de natureza
VAMOS RELEMBRAR?
O Bom Selvagem e o estado de natureza
VAMOS RELEMBRAR?
O contrato social de Rousseau
• Rousseau, foi o último dos contratualistas. Ele que é considerado um
dos pais da mentalidade revolucionária, busca trazer um novo
conceito de contrato.
• Rejeitando os contratualistas anteriores, alega que há, no contrato,
uma problemática que faz do mesmo algo ilegítimo. Para entender tal
condição é preciso voltar lá no homem natural de Rousseau.
• Sendo um contratualista, a ideia de se teorizar um estado anterior a
sociedade civil é ponto em comum com Hobbes, de tal maneira que
faz parte de sua obra pensar uma natureza humana e toda a
problemática que levaria a criação artificial do Estado, que antes não
existiria, como compreende todos os contratualistas.
• O homem de Rousseau, porém, é na verdade a antítese do homem
hobbesiano, pois enquanto em Hobbes o homem é lobo do homem,
em Rousseau, o homem natural é, na verdade, uma ovelha.
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Hobbes x Rousseau
VAMOS RELEMBRAR?
7) Segundo algumas das principais teorias políticas dos séculos XVII e XVIII, contrato social
consiste em uma concepção que busca explicar
RESPOSTA
A) a passagem do estado de natureza ao estado civil ou sociedade civil pelo
assentimento dos indivíduos em renunciar à liberdade natural e à posse natural de
bens e armas, transferindo-se a um terceiro, o soberano, o protagonismo do poder
político.
A noção de contrato social traz consigo a ideia de que as pessoas abrem mão do seu
estado natural e consensualmente reconhecem um governo ou uma autoridade em
prol de uma ordem social.
QUESTÃO
8) (UEL 2003) “O imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo
uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.”
(KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. Lisboa: 
Edições 70, 1995. p. 59.)
Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma ação é considerada ética
quando:
A) Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal
e necessariamente.
B) Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências
individuais de prazer e felicidade.
C) É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de auto-
conservação.
D) Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação
humana.
E) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada
por todos, sem prejuízo da humanidade.
• Na Crítica da Razão Pura, Kant tinha um problema a
resolver, que dizia respeito à seguinte questão: como
posso obter um conhecimento seguro e verdadeiro
sobre as coisas do mundo?
• A questão central da Crítica da Razão Pura, que é
"Como são possíveis os juízos sintéticos a priori?". Ou
seja, como podemos ter um conhecimento a priori de
questões de fato, de coisas do mundo? Formulado de
outra maneira: como posso, ao observar fatos
particulares (uma pedra que cai), tirar daí uma regra de
caráter universal (a lei da gravidade), que seja aplicada
a todos outros fatos da mesma natureza?
A Crítica da Razão pura e a Revolução 
Copernicana
VAMOS RELEMBRAR?
A Crítica da Razão pura e a Revolução 
Copernicana
• Kant chamou de “revolução
copernicana” sua resposta ao problema
do conhecimento.
• Ele propôs inversão semelhante na
filosofia. Até então, as teorias consistiam
em adequar a razão humana aos
objetos, que eram, por assim dizer, o
"centro de gravidade" do conhecimento.
Kant propôs o contrário: os objetos, a
partir daí, teriam que se regular pelo
sujeito, que seria o depositário das
formas do conhecimento. As leis não
estariam nas coisas do mundo, mas no
próprio homem; seriam faculdades
espontâneas de sua natureza
transcendental
VAMOS RELEMBRAR?
A Crítica da Razão pura e a Revolução 
Copernicana
VAMOS RELEMBRAR?
• Kant propõe um idealismo
transcendental, uma teoria do
conhecimento que prioriza o
aparato cognitivo do sujeito em
relação ao objeto
• O conhecimento seria construído
de forma a priori com a
apercepção do sujeito a partir
das formas puras da
sensibilidade (espaço e tempo)
juntamente com as categorias
puras da Faculdade do
Entendimento, condicionando o
mundo fenomênico (real) à
consciência do sujeito.
O Sujeito Transcendental
VAMOS RELEMBRAR?
A Metafísica dos Costumes e a 
Liberdade Transcendental 
• Aqui, Kant busca um princípio de moralidade que fundamente
os costumes e o agir moral. Ele afirma que o que distingue o
homem dos outros seres da natureza é a razão. Pretende
alterar o conceito de moralidade e introduz conceitos como
a Boa Vontade.
• Kant considera leis morais apenas as leis universais. A ação
humana, no seu entender, quando puder ser elevada a
condição de universalmente aceita, acaba se tornando uma lei
moral, devendo, por razões racionais, ser observada por todos.
• Da mesma forma que a metafísica da moral estabelece que,
embora não seja possível provar que o ser humano, enquanto
ser racional é livre, sem a ideia de liberdade, a experiência e o
conhecimento do mundo moral seriam impossíveis.
A liberdade para Kant é agir segundo
leis. Os homens são livres quando
causados a agir. Num primeiro
sentido, a liberdade é a ausência de
determinações externas do
comportamento. Esse seria o
conceito negativo. Porém, a
liberdade tem leis, e se essas leis não
são externamente impostas, só
podem ser autoimpostas. Esse seria
o conceito positivo. Ele designa a
liberdade como autonomia, ou a
propriedade dos seres racionais de
legislarem para si próprios. Liberdade
e moralidade são indissociáveis.
Liberdade Transcendental
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Imperativo Categórico - Boa Vontade
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Imperativo Categórico - Boa Vontade
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RESPOSTA
8) 8) (UEL 2003) “O imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas
segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.”
(KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. 
Lisboa: Edições 70, 1995. p. 59.)
Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma ação é considerada
ética quando:
E) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode
ser praticada por todos, sem prejuízo da humanidade.
Kant formulou a ideia do imperativo categórico para compreender e analisar a motivação da ação
humana por meio da moral e da ética. Representa uma ação que é em si mesma necessária, sem
intenção nem fazer referência a qualquer outra finalidade. O imperativo categórico atua de forma
a poder se converter em uma lei universal.
O que achou?
Essas foram apenas questões de 
apoio para te ajudarem a 
estudar de acordocom os 
conteúdos previstos na prova.
Estude muito e boa prova!com os 
conteúdos previstos na prova.
Estude muito e boa prova!

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