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06/02/2023 1 UNIDADE I Profa. Ms. Flávia Berenguer EXAMES COMPLEMENTARES E CARDIOPATIAS CONGÊNITAS FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA E ANGIOLOGIA CURSO: FISIOTERAPIA CORAÇÃO ANATOMIA CARDIOVASCULAR 1 2 06/02/2023 2 CIRCULAÇÃO SISTÊMICA ANATOMIA CARDIOVASCULAR CONDUÇÃO ELÉTRICA DO CORAÇÃO FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR 3 4 06/02/2023 3 CICLO CARDÍACO FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Sístole auricular Diástole ventricular Diástole auricular Sístole ventricular EXAMES COMPLEMENTARES APLICADOS A CARDIOLOGIA ELETROCARDIOGRAMA ▪ Avalia a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos fixados na pele. ▪ Registra a atividade elétrica do coração. ▪ Considerado o “padrão ouro” para o diagnóstico não invasivo de arritmias e ▪ distúrbios de condução. 5 6 06/02/2023 4 EXAMES COMPLEMENTARES APLICADOS A CARDIOLOGIA ELETROCARDIOGRAMA ▪ Traçado eletrocardiográfico normal EXAMES COMPLEMENTARES APLICADOS A CARDIOLOGIA ELETROCARDIOGRAMA ▪ Frequência cardíaca (FC) ▪ Consideramos uma FC normal aquela situada entre 60 e 100 bpm. ▪ Ritmo cardíaco (RIT) ▪ É avaliado pela medida dos intervalos entre os ciclos cardíacos. ▪ É regular quando esses intervalos são constantes ou iguais, e irregular quando são inconstantes ou diferentes. 7 8 06/02/2023 5 EXAMES COMPLEMENTARES APLICADOS A CARDIOLOGIA ELETROCARDIOGRAMA Contração dos átrios Contração ventricular Recuperação EXAMES COMPLEMENTARES APLICADOS A CARDIOLOGIA ECOCARDIOGRAMA ▪ Avalia a estrutura e o funcionamento do coração baseados no uso de ultrassom, geralmente em torno de 2 a 4 MHz. 9 10 06/02/2023 6 EXAMES COMPLEMENTARES APLICADOS A CARDIOLOGIA ERGOMETRIA ▪ Também chamada de teste ergométrico, é utilizada como teste de esforço máximo e deve ser conduzida por um médico cardiologista. ▪ Fornece informação significativa sobre o prognóstico de pacientes cardiopatia comprovada. ▪ Geralmente é realizado ao término da fase ambulatorial inicial (fase II) do programa de reabilitação cardiovascular EXAMES COMPLEMENTARES APLICADOS A CARDIOLOGIA ERGOMETRIA ▪ Aptidão física ▪ PA ▪ FC ▪ SpO₂ ▪ ECG de esfoço 11 12 06/02/2023 7 EXAMES COMPLEMENTARES APLICADOS A CARDIOLOGIA ANGIOPLASTIA ▪ Não é exatamente um exame, mas um procedimento que objetiva a revascularização do coração, fazendo com que o fluxo sanguíneo se normalize quando há artérias obstruídas. ▪ Cateterismo diagnóstico (angiografia) ▪ Cateterismo terapêutico (angioplastia) EXAMES COMPLEMENTARES APLICADOS A CARDIOLOGIA ANGIOPLASTIA ▪ Acesso ao interior do coração através da colocação de um cateter por um vaso sanguineo periférico. ▪ Cateter: 1 x 0,027m ▪ Objetivo: detectar e corrigir obstruções em veias e artérias 13 14 06/02/2023 8 EXAMES COMPLEMENTARES APLICADOS A CARDIOLOGIA ANGIOPLASTIA EXAMES COMPLEMENTARES APLICADOS A CARDIOLOGIA ANGIOPLASTIA 15 16 06/02/2023 9 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS ▪ Anormalidades tanto na estrutura como na função cardiocirculatória, presentes já ao nascimento. ▪ Manifestação clínica ocorre principalmente nos primeiros meses de idade; ▪ 35% apresentam hipoxemia severa e/ou IC; ▪ Casos menos graves podem ser silenciosa por toda vida. CARDIOPATIAS CONGÊNITAS ETIOLOGIA ▪ Não é definida. ▪ Interação entre sistemas multifatorial genético e ambiental (alterações cromossômicas, rubéola materna, drogas teratogênicas e etilismo). ▪ Mesmo assim, bebês sem nenhum fator de risco podem nascer com problemas cardíacos. 17 18 06/02/2023 10 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS SINAIS CLÍNICOS ▪ Em neonatos ▪ Cianose ▪ Insuficiência cardíaca ▪ Sopro ▪ Arritmia ▪ Em crianças e adolescentes ▪ Dor precordial ▪ Síncope ▪ Sopros CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CIRCULAÇÃO FETAL ▪ O sangue que vai para o feto vem através da placenta, passa pela veia umbilical seguindo 2 vias: ▪ Uma parte vai para a circulação hepática, ▪ Enquanto outra segue pela VCI indo para AD e passando diretamente para AE através do forame oval 19 20 06/02/2023 11 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS CIRCULAÇÃO FETAL ▪ O sangue do AD segue p/o VD sendo bombeado em seguida para a a.pulmonar, porém, como o pulmão fetal está expandido e preenchido por líquido, e sua vasculatura contraída, o sangue não pode entrar no pulmão sendo desviado para a a.aorta através do canal arterial ▪ Após irrigar o corpo do feto, o sangue retorna p/ a placenta através das aa. umbilicais. CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COMUNICAÇÃO INTERATRIAL (CIA) ▪ Comunicação entre os átrios na região da fossa oval. ▪ Fisiológica ao nascimento ▪ É fechada pelo aumento da pressão no AE ao final do 1°ano de vida. ▪ Alteração no desenvolvimento do septo interatrial. ▪ Mais frequente no sexo feminino; 21 22 06/02/2023 12 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COMUNICAÇÃO INTERATRIAL (CIA) ▪ A cada batimento cardíaco, aumento do fluxo sanguíneo que passa pelos pulmões. Períodos prolongados deste fluxo de sangue aumenta donos pulmões causam hipertensão pulmonar. ▪ Se não tratada, a hipertensão pulmonar pode determinar o óbito do(a) paciente. ▪ Quadro Clínico: ▪ Dispnéia aos esforços, palpitações e fadiga. CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COMUNICAÇÃO INTERATRIAL (CIA) ▪ Exames Complementares ▪ Rx de tórax: aumento da área cardíaca, principalmente da cavidade direita; ▪ ECO: localização, tamanho e sua repercussão hemodinâmica ▪ Tratamento: ▪ Cirúrgico (via cateterismo): é colocada uma prótese na abertura, que conecta o átrio direito com o esquerdo. ▪ Entre 2 e 4 anos de idade, com excelentes resultados. 23 24 06/02/2023 13 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR (CIV) ▪ Sempre patológica ▪ Ausência de tecido septal, permitindo comunicação entre os ventrículos. ▪ O VE ejeta sangue não só para a a.aorta como também para o VD e a.pulmonar. CARDIOPATIAS CONGÊNITAS COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR (CIV) ▪ Quadro Clínico: ▪ CIV pequena e moderada: assintomáticas e diagnosticadas pela presença de sopro cardíaco. ▪ CIV grande: alterações hemodinâmicas e sintomas precoces(cianose e ICC). ▪ Tratamento: ▪ Cirúrgico (via cateterismo): é colocada uma prótese na região da abertura que conecta o ventrículo direito com o esquerdo. 25 26 06/02/2023 14 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL (PCA) ▪ Fisiológica ao nascimento ▪ Liga a a. pulmonar antes de sua bifurcação à a. aorta descendente. ▪ O fechamento ocorre 12hs após o nascimento. ▪ Maior frequência: sexo feminino, prematuros, portadoras de rubéola congênita CARDIOPATIAS CONGÊNITAS PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL (PCA) ▪ Ocorre sobrecarga volumétrica da câmara E, hiperfluxo e hipertensão pulmonar, favorecendo a ICC. ▪ Quadro Clínico: ▪ Frequentemente assintomático; ▪ Sinais de ICC (taquipnéia, taquicardia, cardiomegalia), sudorese e infecções respiratórias recorrentes. 27 28 06/02/2023 15 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL (PCA) ▪ Exames Complementares ▪ ECG, Rx de tórax normais: PCA pequeno; ▪ ECO: quantifica o grau de repercussão hemodinâmica; ▪ Tratamento: ▪ Medicamentos que induzam o fechamento do canal ▪ Fechamento precoce por cateterismo – evitar endocardite. ▪ Cirurgia. CARDIOPATIAS CONGÊNITAS PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL (PCA) Canal Arterial Pulmão Artéria Aorta Toracotomia lateral esquerda 29 30 06/02/2023 16 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS TETRALOGIA DE FALLOT ▪ 4 alterações anatômicas: ▪ Estenose da via de saída de VD ▪ Dextroposição da a. aorta ▪ CIV ▪ Hipertrofia de VD CARDIOPATIAS CONGÊNITAS TETRALOGIA DE FALLOT ▪ Quadro Clínico: ▪ RN: cianose aos esforços e progressiva, sopro. ▪ Crianças: cianose progressiva nem sempre presente nas primeiras horas de vida, baqueteamento dos dedos e atraso no crescimento e desenvolvimento ▪ Tratamento: ▪ Cirurgia de Blalock-Taussig 31 32 06/02/2023 17 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS (TGA) ▪ Saída anormal dos grandes vasos: a. pulmonar parte do VE e a. aorta do VD. ▪ Para que haja sobrevidaé necessário: CIA, CIV ou PCA. CARDIOPATIAS CONGÊNITAS TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS (TGA) ▪ O sangue venoso que retorna ao AD é bombeado diretamente de volta para o corpo e o sangue arterial proveniente dos pulmões para o AE é enviado novamente aos pulmões. ▪ Quadro Clínico: ▪ Depende do tipo e tamanho das alterações anatômicas: cianose já nas primeiras 24 horas de vida, ICC, hipertensão pulmonar. 33 34 06/02/2023 18 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS (TGA) ▪ Tratamento ▪ Cirurgia de Jatene: cerclagem arterial ▪ geralmente durante a primeira semana de vida do bebê. CARDIOPATIAS CONGÊNITAS ATRESIAS VALVARES ▪ Agenesia da valva (bicúspide ou tricúspide) → incomunicação entre átrio e ventrículo. ▪ Ocorre, comumente associada com outras alterações anatômicas do coração ▪ Os sinais iniciais incluem insuficiência cardíaca e cianose. 35 36 06/02/2023 19 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS ATRESIAS VALVARES ▪ Muitos bebês têm um sopro cuja natureza depende da presença de anomalias associadas. ▪ O diagnóstico é realizado por meio do ECO. ▪ Tratamento ▪ Em alguns casos, o cateterismo cardíaco pode ser necessário, mas o tratamento definitivo é cirúrgico. MANUSEIO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS EM NEONATOS E PEDIÁTRICOS ▪ As principais complicações pós-cirurgia cardíaca pediátrica são: ▪ Pneumonia ▪ Atelectasia ▪ Pneumotórax ▪ Derrame pleural ▪ Hemorragia ▪ Hipertensão pulmonar ▪ Paralisia diafragmática ▪ É necessário determinar ou eleger a intervenção fisioterapêutica correta e adequada ao paciente neonato e pediátrico, em qualquer fase operatória. 37 38 06/02/2023 20 MANUSEIO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS EM NEONATOS E PEDIÁTRICOS ▪ Melhora do volume corrente expiratório, da resistência e da complacência pulmonar, assim como redução do tempo de internação no hospital de bebês ou crianças. OBRIGADA Profa. Ms. Flávia Berenguer flavia.santana@sereduc.edu.br @fisioflaviaberenguer 39 40 mailto:flavia.santana@sereduc.edu.br Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40