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Também é simples concluir que as pessoas continuarão preferindo fazer negócios com os amigos. DICA: para subir a escada do sucesso, você não precisa de novas técnicas e estratégias, mas apenas de novos amigos. Fazer contatos é mera questão de ser amigável, de ter capacidade de se entrosar e de estar disposto a dar algo de valor primeiro. Quando combinar esses três atributos, você terá descoberto o segredo que há por trás dos poderosos contatos que levam a VALIOSOS relacionamentos. Dados de Catalogação na Publicação Gitomer, Jeffrey O Livro Negro do Networking/ Jeffrey Gitomer 2008 – São Paulo – M.Books do Brasil Editora Ltda 1. Vendas 2. Administração 3. Estratégia e-ISBN: 978-65-5800-051-8 Do original: Little Black Book of Connections – 6,5 Assets for Networking Your Way to Rich Relationships © 2006 by Jeffrey Gitomer. Original em inglês publicado por Bard Press Austin, Texas © 2008 M. Books do Brasil Editora Ltda. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão punidos na forma da lei. Direitos exclusivos cedidos à M.Books do Brasil Editora Ltda. EDITOR: MILTON MIRA DE ASSUMPÇÃO FILHO Tradução: Roger Maioli dos Santos Produção Editorial: Salete Del Guerra Copidesque: Silvio Ferreira Leite Coordenação de Gráfica: Silas Camargo Design de Capa: RevisArt (projeto original de Josh Gitomer) Fotografia: Mitchell Kearney Editoração: RevisArt (projeto original de Greg Russell) Conversão para ePub: Cumbuca Studio Todo mundo quer ser rico. Embora a maioria das pessoas ache que ser rico é uma questão de ter dinheiro, a riqueza tem a ver com tudo, menos com o dinheiro. Relacionamentos valiosos levam a muito mais do que dinheiro. Levam ao sucesso, à realização e à abundância. O Mito do “Livro Negro” Todos sabem que um livro negro contém registros de contatos e de redes de relacionamento importantes, muitas vezes secretos. Quando criança, eu sempre levava comigo um livrinho negro no qual anotava telefones (secretos) e endereços. Todas as pessoas tinham o seu. Minha mãe, meu pai, todos os meus amigos. Nos anos 50 e 60, o mundo era muito mais simples. Hoje em dia, é difícil encontrar um livro negro. Quando deparamos com um, ele traz estampado o logo da Ralph Lauren ou da Armani. O mito do livro negro estava em conter anotações sobre gente de negócios e contatos importantes, como também nomes e telefones de namoradas. Mas seu propósito era e é universal: manter o registro das pessoas mais importantes para você. Hoje, o livro negro virou um PDA ou um laptop, ou, com o perdão da palavra, um crack-berry. PENSE NISSO POR UM MOMENTO: Como você ficaria, se sua lista de contatos desaparecesse? Deixe-me dar a resposta: você ficaria para lá de perdido. Você entraria em pânico. Meu palpite é que se você for pai ou mãe, e tiver perdido sua lista de contatos, provavelmente não poderá ligar nem para os filhos, pois colocou todos os números telefônicos em algum arquivo de discagem rápida. Na verdade, ninguém consegue se lembrar de números hoje em dia. Alguns de vocês talvez nunca tenham conseguido, mesmo antes da revolução tecnológica. Confesso que me lembro dos números de 40 anos atrás, mas não me recordo dos de ontem. Em Atlantic City (1952), meu telefone era 2-5740. No ano seguinte, mudou para AT2-5740. Consigo me lembrar de todos os números telefônicos até a época de colégio. Mas não faço idéia de quais sejam os telefones de minhas filhas, e falo com elas todos os dias. Não se trata aqui do poder dos contatos, e sim do paradoxo dos contatos. Ele mostra como os contatos são delicados. E revela a importância da mais poderosa palavra do mundo da computação: back-up. A questão é: Você tem um livro negro? Vamos supor que você tenha. Mas ele é eficiente? Ou está cheio de nomes de gente que você mal conhece? Ou de gente que mal conhece você? O livro negro de hoje é uma espécie de banco de dados de contatos: Microsoft Outlook, ACT!, FileMaker Pro. Qualquer que seja seu nome, está no seu computador, laptop, PDA ou Blackberry. E está cheio de contatos importantes. Tire um momento e liste dez de seus contatos mais importantes (pessoas que podem fazer com que as coisas aconteçam, principalmente para você). Então, pergunte a si mesmo: “O que fiz por essas pessoas ultimamente?”. Ou será que você só as procura de vez em quando, para sugar o sangue delas? Muita gente me liga o tempo todo, pedindo para pagar meu almoço, mas com a intenção de “usar o meu cérebro”. Eis minha resposta: “Cobro US$ 500 por hora pela utilização do meu cérebro e pago o almoço”. Isso detém os sanguessugas. E ainda ganho US$ 5.000 por ano almoçando. Quantas pessoas estão dispostas a pagar para que você almoce com elas? Voltemos ao seu livro negro. Em seu incrível livro “Cave um Poço Antes de Sentir Sede”, Harvey Mackay pergunta: “Para quem você pode ligar às duas da manhã?”. Essa é sem dúvida a mais importante pergunta que você pode fazer a respeito de sua rede de relacionamentos. Com quem você pode contar? Quem está contando com você? Quem poderia ligar para você às duas da manhã? Será que vai ter alguém em casa? A ciência e o esporte da criação de networking não são para o vendedor ou negociante impaciente, que quer grana fácil. Se for o seu caso, jogue fora este livro ou dê para alguém que queira fazer fortuna, e não apenas uma venda. Este livro negro trata de contatos e de como fazê-los, para que o seu livro negro se torne uma ferramenta para o sucesso, e não um mero estoque de números. O Livro Negro do Networking trata de: como subir a escada sem pisar (ou montar) nas costas dos outros. como conquistar o respeito de um mentor poderoso sem mendigar. como desenvolver relacionamentos mais fortes com clientes, chefes, colegas, vendedores, amigos e familiares. como conquistar o poder de estar na mesma sala com pessoas poderosas. como se associar a pessoas poderosas, e como não se associar a pessoas poderosas. como dizer as coisas certas para as pessoas certas nas circunstâncias certas, para causar a impressão certa. como maximizar seus contatos, para que eles tenham a ganhar com você — e, mais importante, como ter a ganhar com eles. Mas o segredo é fazer com que eles tenham a ganhar PRIMEIRO. Este livro é dedicado aos contatos e a como fazê-los É sempre uma emoção conhecer uma pessoa que tenha poder ou uma celebridade. Um empresário, um escritor, uma estrela de TV, um jogador de futebol, o CEO de uma grande empresa, ou, para trazer a coisa para o mundo real, alguém que pode ajudá-lo a subir na vida. Em muitos casos, sei que você preferiria conhecer alguém que pudesse ajudá- lo a subir na vida, do que conhecer o presidente dos Estados Unidos (especialmente hoje em dia). Ao circular pela vida cotidiana, em busca de novas conquistas ou maior sucesso, você não precisa fazer tudo sozinho. Outras pessoas podem ajudá-lo. Algumas, na verdade, querem ajudá-lo e terão prazer nisso, desde que sintam que você é digno e confiável. Em outras palavras, que você merece. Pense em seus contatos mais poderosos neste momento. Faça uma lista com quatro ou cinco nomes. (Espero que você tenha esse tanto.) Junto aos nomes, escreva uma frase ou duas sobre como eles o ajudaram, e como você gostaria que continuassem a ajudá-lo. Logo abaixo, escreva uma ou duas frases sobre como você os ajudou. AH, provavelmente não há nada a escrever sobre como você os ajudou. Ou pelo menos não há o bastante. Agora, faça uma lista de quatro ou cinco pessoas que você adoraria conhecer, porque elas poderiam ajudá-lo em seu crescimento pessoal. Pode ser o CEO de uma empresa ou alguém que seja o melhor no seu ramo de atuação. Não precisa ser um herói, e é bom que não seja uma celebridade. Apenas quatro ou cinco pessoas que poderiam ajudá-lo a subir um degrau na escada do sucesso. Na maioria das vezes, tais pessoas são acessíveis — se acharem que vale a pena deixar que você6,5 fundamentos que dão certo, para o sucesso no Networking. O networking é simples. O networking é poderoso. O networking torna os contatos e o processo de contatar mais fáceis e mais agradáveis. O networking não é um opcional antes ou depois das horas de atividade comercial. Ele é uma parte vital e integral de seu sucesso. Você faz negócios entre as 9h e as 17h. Você cria negócios antes e depois do horário comercial “regular”. A parte mais poderosa de seus negócios não acontece no horário comercial. Como você integra networking e agenda de negócios? Dez horas por mês de networking inteligente e seletivo podem ter um efeito duplicador no crescimento de seus negócios em poucos meses. Eis uma lista dos 6,5 elementos fundamentais que levarão seu networking à Lua. 1. Faça um networking inteligente, ou você não obterá os resultados certos. “Gostaria de ser mais recomendado, quando faço networking.” Ou se você disser: “Vou a eventos de networking, mas não consigo despertar interesse”. Isso significa que você não está seguindo as regras fundamentais. Ou está fazendo networking nos lugares errados. Ou ambos. 2. Comprometa-se criando seu calendário. Nosso escritório tem um calendário anual de parede com todos os eventos de networking anotados, e um pequeno quadro de boletins ao lado, para afixarmos os convites ou as peças promocionais dos eventos. Tento seguir a “regra dos 50 traseiros”. Se houver mais de 50 traseiros em uma sala, o meu também estará lá. 3. A seleção de eventos é tão importante quanto o próprio networking. Todas as semanas, o Business Journal publica uma lista de eventos comerciais. Já a Câmara do Comércio publica um calendário mensal. Não subestime eventos sociais e culturais. Todos podem ser oportunidades de networking. Escolha aqueles eventos que possam atrair seu cliente ou pessoas que você deseja conhecer. 4. Saiba como ajudar. As pessoas não ligam para o que você faz, a menos que o que você faz as ajude. Saiba quais problemas você pode resolver, em vez de dizer um monte de sonolências sobre o que você faz. Perguntas relevantes e demonstrações de como você pode ajudar despertarão interesse. Despertar interesse leva a um encontro. O propósito do networking é conseguir um envolvimento que tenha como resultado um encontro. 5. Pratique fazendo. Muita gente comparece a eventos de networking. Poucas sabem de fato fazer networking com eficiência. Pratique os fundamentos e os segredos sutis do networking se relacionando com todos da sala. Se você praticar as regras, terá maiores chances de sucesso. Tudo que você tem a fazer é se preparar, comparecer e interagir. 6. Esteja ciente do tempo. Não gaste muito tempo com uma única pessoa, ou você arruinará o propósito do networking. Seu objetivo é aproveitar a sala inteira. Se passar três minutos com alguém, fará 20 contatos por hora. Cinco minutos com cada um vão lhe valer doze contatos. Dez minutos com cada um equivalem a seis contatos. Quando você está em uma sala cheia, cada minuto tem grande valor. A dimensão do evento determina a quantidade de tempo que você deve passar com cada pessoa. Quanto maior o evento, melhor o tempo por contato, e menos tempo você deve passar com cada um — especialmente com as pessoas que você conhece. Para extrair o máximo do networking, passe 75% de seu tempo com pessoas que não conhece. 6,5. Esses métodos e regras funcionaram no meu caso. Talvez você não queira colocá-los em prática exatamente como eu. Modifique as técnicas, adaptando-as a seu estilo e personalidade. O networking é uma poderosa e econômica arma de vendas e promoção pessoal. Se utilizado devidamente, pode proporcionar a base para o crescimento de seu negócio. Se você duvida do valor do networking, considere: Se houver cem pessoas em uma sala, e você tiver duas horas para fazer networking, poderá falar com no mínimo 50% delas e provavelmente fazer 30 contatos. Quanto tempo você levaria para fazer 50 ligações de venda e 30 contatos em qualquer outro ambiente? Não bajule. A regra do baba-ovo. Como encontrar uma pessoa importante. A maioria das pessoas comete o erro fatal de tentar se empurrar ou se vender (ou babar) para um contato. Elas dizem quem são e o que fazem, e então imploram por algum tipo de ação ou favor. Não impressiona que tenham medo de fazer contatos. É uma modalidade comercial de mendigar. Não tem substância. E tem tudo para ser rejeitada. Outra falha fatal é bajular a outra pessoa com elogios e cumprimentos falsos, só para pedir a “esmola”. EIS O QUE FAZER: Prepare-se pesquisando sobre a pessoa com quem você está tentando se conectar. Descubra o que pode fazer para ajudá-la, agradá-la ou lhe oferecer algo de valor. Tente descobrir também o que você pode ter em comum com ela. Assim que tiver o plano de ação bem estabelecido, faça a ligação. Mas não é esse o segredo. EIS AQUI O SEGREDO: Não peça nada para si mesmo. E esteja disposto a se afastar. Pense nisso como se você fosse um vendedor tentando fazer contato com um CEO. O vendedor tem duas opções: fazer um contato de vendas ou fazer um contato de valor. Um contato de vendas consiste em fazer um telefonema, mandar um e-mail, enviar material impresso, tentar marcar um encontro e tentar fazer a venda. Um contato de valor funciona ao contrário. Na segunda-feira, mande por fax uma lista de possíveis clientes aos cuidados do CEO. Peça que seja encaminhada a um dos vendedores. Faça o mesmo na terça. Faça o mesmo na quarta. Faça o mesmo na quinta. Na sexta-feira, em vez de mandar a esperada lista, ligue para a secretária do CEO e diga que você é o “sujeito da lista” e deseja entregar a próxima lista pessoalmente. Garanto que o CEO não apenas atenderá ao telefone ansiosamente, para conseguir a lista, como perguntará o que você deseja em troca. Minha recomendação é que você não peça nada, ou apenas uma reunião de 15 minutos. O contrário da babação é o valor. Assim que você experimentar esse poder, nunca mais babará de novo. Como desenvolver um bom comercial de 30 segundos? Qual é o propósito do comercial pessoal? Envolver um contato potencial. Qual o objetivo do comercial pessoal? Envolver um contato potencial com informações que o deixem interessado em você. Muitas vezes chamado de conversa de elevador, ou comercial de coquetel, eu o chamei de “comercial pessoal de 30 segundos” porque sinto que você o entenderia graças aos comerciais que já viu na televisão. Alguns atraem sua atenção, outros atraem o controle remoto. A chave para um comercial de 30 segundos é a palavra “envolvimento”. Você consegue envolver a outra pessoa de tal modo que ela tenha interesse em conversar com você? Acabados os 30 segundos, você saberá se ela está ou não envolvida, pelo modo como responder. Tendo transmitido a mensagem, sua função é começar a fazer perguntas, para descobrir algo que vocês talvez tenham em comum (cidade natal, colégio, filhos, times, computadores). Se você a envolveu bem com seu comercial pessoal e descobriu algo em comum, é provável que consiga marcar uma reunião e, potencialmente, ganhar um cliente. Gosto de perguntar primeiro e fazer meu comercial depois. Gosto de saber algo sobre a pessoa, antes de falar de mim. Mas sou muito experiente em matéria de envolver. NOTA IMPORTANTE: Não importa que tipo de comercial você crie, certifique-se de que a outra pessoa saberá o que você faz, depois da apresentação. Ser vago leva o outro a achar que você está em algum esquema de marketing de multinível. O que quer que você diga às pessoas, orgulhe-se disso. E mostre-se entusiasmado a respeito. Qual o segredo de um comercial de 30 segundos? Manter-se nos 30 segundos. Um Git Bit gratuito: Você quer conhecer alguns exemplos e estratégias de envolvimento pelo comercial pessoal? Visite www.gitomer.com, registre- se, se for sua primeira vez como usuário, e digite a palavra EXAMPLES no campo GitBit. O comercial pessoal às avessas.Você participa de um grande evento de networking. Centenas de pessoas, centenas de possíveis contatos. Você está armado com cartões de visita e um conhecimento incrível sobre produtos. Só precisa dizer a si mesmo que tudo vai bem. Em resumo, você está pronto. Você dá uma volta por ali e observa os demais networkers. Muita comida, atmosfera festiva, algo para beber, e uma grande oportunidade de negócios. GRANDE PERGUNTA: Como você tirará vantagem dessa oportunidade de networking? PERGUNTA MAIOR: Que estratégia você adotará para envolver seu possível cliente e conseguir um encontro fora do networking? Seu sucesso depende de duas coisas: suas habilidades para gerar reciprocidade e sua estratégia de networking. O interessante é que a reciprocidade e a estratégia estão estrategicamente conectados e intelectualmente alinhados, de tal maneira que você pode utilizar ambos ao mesmo tempo, para extrair o máximo de cada contato. O jeito mais fácil de descrever a situação é utilizando minha própria expertise. Eu dou treinamento em vendas. Tenho várias opções de comercial pessoal. Posso me apresentar assim: “Olá, sou Jeffrey Gitomer. Minha empresa treina vendedores em seminários e pela Internet. Nesse ramo, somos uma das maiores do mundo”. Também posso citar o nome de alguns de meus grandes clientes e oferecer um folder à pessoa. Essa seria uma forma estúpida de iniciar um relacionamento, pois não tenho idéia do que o outro faz e nem sei se ele precisa de mim. Por isso, deixe-me dizer qual a maneira definitiva de criar um envolvimento rápido com resultados incríveis... Eu me aproximo de alguém e, olhando seu crachá, já posso saber se é um possível cliente. Talvez seja um CEO, ou um vice-presidente de vendas, ou um gerente de vendas. Começo a conversa dizendo meu nome e fazendo uma pergunta direta: “Oi, meu nome é Jeffrey. Quantos de seus vendedores não atingiram as metas de vendas no ano passado?” Essa pergunta começa a qualificar imediatamente o profissional. Ela o leva imediatamente a pensar, talvez um pouco desconfortavelmente. Essa pergunta me diz logo se estou lidando com um tomador de decisões. Ela diz respeito a ele, mas ele responderá pensando em mim. As respostas dessa pessoa determinarão minha direção. Lembre-se de que se trata de uma estratégia, e não de papo de vendas. Suponha que a resposta seja: “Setenta por cento não atingiram a meta”. Eu replicaria com uma das seguintes respostas: Meu, isso é horrível! O que você acha que causou isso? Por que você acha que isso ocorreu? Que tipo de plano você implantou este ano para ajudá-los a superar as metas? Existe algum valor monetário vinculado a essa realização? Quem é responsável pelo sucesso ou fracasso deles? A julgar por sua experiência, quais foram as principais razões por que falharam? As pessoas, ou o mercado? O que você fará no ano que vem de diferente deste ano? Como vai apoiar a equipe e ajudá-la a ter sucesso? Como você vê, tenho 25 perguntas que estou pronto para fazer dependendo das respostas que ouvir (e eu deixo que façam o comercial deles primeiro). Agora o desfecho. “Parece um desafio interessante, sr. Jones. Eu não sei se seríamos uma parceria perfeita. Vamos tomar café na semana que vem. Eu lhe darei um pouco mais de detalhes e, se eu achar que posso ajudá-lo, eu direi. Se achar que não posso, eu direi do mesmo jeito. Vou até recomendar a você alguém mais habilitado a ajudá-lo. Está bem assim?” Essa interação toda leva menos de dois minutos. A outra pessoa fez 80% da conversa, e eu saio dali com um encontro. Note que eu não disse meu sobrenome durante o papo de venda. Nem disse o nome de minha empresa. Eu não disse há quanto tempo estou no negócio. Não enumerei meus clientes. O que eu disse foi: “Se eu achar que posso ajudá-lo, eu direi. Se achar que não posso, eu direi do mesmo jeito. Vou até recomendar a você alguém mais habilitado a ajudá-lo. Está bem assim?” Durante anos escrevi sobre o comercial de 30 segundos e sobre como se apresentar a um grupo ou em um evento de networking. Ele ainda vale, mas eu o modifiquei. Trata-se basicamente de uma conversa de envolvimento, mais do que de um comercial. Descobri, com o passar dos anos, que as pessoas tendem a pular os comerciais, para voltar ao seu programa de carteirinha. O drama, se quiserem assim. E tudo o que estou fazendo em meus dois minutos é envolvendo-me com eles em seu drama e oferecendo-lhes a oportunidade de analisar seus problemas — para que eu possa oferecer-lhes uma série de soluções. ADAPTE E ADOTE: Até agora, dei a você uma introdução ao networking de acordo com minha experiência pessoal e profissional. Agora, cabe a você adaptá-la e aplicá-la em sua vida pessoal e profissional. Git Bit Gratuito: Quer mais exemplos de como fazer um comercial pessoal? Vá para www.gitomer.com, registre se for sua primeira vez como usuário e digite as palavras REVERSE COMMERCIAL no campo GitBit. Informações pessoais levam a um relacionamento. E a muitas vendas. Para estabelecer o relacionamento definitivo de longo prazo, e ser memorável no serviço que presta, você tem de obter informações pessoais sobre seu cliente ou possível cliente. Informações que ofereçam idéias. (E, claro, montanhas de vendas.) O que você sabe sobre aquilo que influencia seus melhores clientes ou possíveis clientes? Pergunte a qualquer bom vendedor qual é o seu segredo de sucesso. Dois itens entrarão na resposta: uma atitude positiva e um computador abarrotado de informações. O famoso “Mackay 66” chamou a atenção para a importância de reunir informações pessoais durante o processo de vendas. Trata-se de um formulário que faz 66 perguntas pessoais e comerciais. Mas um olhar crítico para essa estratégia revela que as informações só são boas se forem corretas. E se você as usar de modo proveitoso logo ao obtê-las. A diferença entre fazer uma venda e desenvolver um relacionamento está na sua habilidade para obter essas informações — e saber exatamente o que fazer com elas. Quanto mais informações você tiver, melhor, pois será mais fácil gerar reciprocidade, fazer o acompanhamento tendo algo a dizer, cultivar o relacionamento e sentir-se suficientemente à vontade para fazer a venda. Como obter todas essas informações? Você precisa coletá- las sutil e lentamente. Um pouco por vez, conforme o relacionamento for crescendo. Você pode obtê-las de várias fontes: secretárias e outros empregados (especialmente vendedores), publicações da empresa e relatórios anuais. Anote tudo constantemente. Se puderem escolher, as pessoas farão contato (e compras) com pessoas de quem gostam e com quem se identificam. Se você tiver informações e souber usá-las, para se tornar memorável, terá uma vantagem decisiva. Ou você pode concluir: “É trabalho demais, posso fazer a venda sem isso”. Essa filosofia dá vantagem a outra pessoa — o seu concorrente. Um Git Bit gratuito: Quer saber mais sobre os 40,5 infobits do Gitomer, que você precisa conhecer para fazer contato em nível mais pessoal, e construir um relacionamento? Acesse www.gitomer.com, registre- se, se for sua primeira vez como usuário, e digite as palavras NEED TO KNOW no campo GitBit. O networking não funciona? Tente o smart-working! O networking é divertido. Para mim, ainda é um enigma ver que um número maior de pessoas não o utilize como substituto da ligação fria (que não tem a menor graça). Se você fizer um networking inteligente, será a maneira mais fácil de fazer contatos de venda. E contatos quentes. Como empregar a ciência do networking é um desafio maior. O segredo é mantê-lo simples. Primeiro, descubra onde você precisa fazer o networking, para ser o mais eficiente possível. (Uma grande pista é conhecer o lugar que seus possíveis clientes ou clientes freqüentam.) Eis aqui as perguntas essenciais que você deve fazer a si mesmo, para tornar o networking uma ferramenta de vendas eficaz. NOTA: suas respostas determinarãoseu sucesso. • Eu tenho um plano qüinqüenal de networking? • Eu tenho uma lista das organizações que mais podem me beneficiar? • Quem são as pessoas mais importantes que devo contatar? • Quanto tempo devo investir? • Eu tenho meu comercial de 30 segundos escrito, gravado e ensaiado? • Quais são os resultados que espero? Eis aqui alguns fatos realistas sobre o networking, que orientarão seu sucesso: • É COM VOCÊ. Para identificar seu melhor recurso para o sucesso no networking, basta olhar no espelho na próxima oportunidade que surgir. (Bela vista, hem?) • DÊ PRIMEIRO. Para conseguir o que deseja... você precisa primeiro dar algo de si — e sem fazer contas. • APROFUNDE-SE. Para se beneficiar, você deve comprometer-se com o envolvimento, e então envolver-se. Torne-se conhecido como alguém de bom desempenho. • SEJA CONSISTENTE. Ao freqüentar reuniões e eventos regularmente, você será visto e reconhecido como consistente. • FAÇA PONTOS. As pessoas farão negócios com você depois que o conhecerem e testemunharem seu desempenho. Eis aqui a versão simplificada, em 11,5 passos, de como conquistar clientes e contatos em um evento de networking: 1. Determine as pessoas que você deseja conhecer. 2. Fale com elas. 3. Obtenha com elas informações relevantes para você. 4. Faça com que se interessem pelo que você faz. 5. Classifique-as no verso de seus cartões, assim que os receber. (A. Quer meu produto. B. Sabe de alguém que pode querer meu produto. C. Contato valioso. D. Contato profissional. E. Contato social. F. Contato inútil. 6. Qualifique o contato. (Se for candidato a uma compra, quando é provável que a faça?) 7. Estabeleça reciprocidade e encontre algum terreno comum. (Faça amigos.) 8. Lembre-se da informação que lhe deram. (Escreva- a no verso do cartão, assim que terminar a conversa.) 9. Marque o próximo compromisso. 10. Anote o compromisso no verso de seu cartão — que você entregou à pessoa. Escreva o compromisso no verso do cartão que ele lhe entregou. 11. Passe à pessoa seguinte. 11,5. Faça o acompanhamento menos de 24 horas depois do evento, para confirmar o compromisso. O paradoxo é que durante um networking todo mundo quer vender! Talvez você tenha de agir como intermediário, para ajudar seu possível cliente a fazer contatos (reunir informações), e assim aumentar suas chances de vender. O sucesso no networking depende de sua habilidade para usar essas duas alternativas. O segredo para você obter o que deseja é TOMAR UMA ATITUDE (ou seja, FAZER). Já lhe dei instruções claras para você identificar o que deseja, e detalhei as atitudes que você deve tomar para conseguir o que quer. EIS AQUI O SEGREDO DA VITÓRIA: Ponha itens de ação em seu plano de trabalho diário e se dedique a executá-los. Pense neles como um compromisso com o próprio sucesso. Assuma pelo menos três compromissos consigo mesmo por semana. Faça deles compromissos de uma hora, e os mantenha. Se fizer isso, você terá 150 horas de tempo por ano dedicadas ao seu sucesso. NOTA: Pelo menos metade desse tempo você deve utilizar em encontros particulares com os contatos capazes de determinar o seu sucesso. O restante do tempo pode ser passado escrevendo, preparando seu e-zine ou tomando atitudes para ser um provedor de valor. Convertendo contatos em relacionamentos. Descobri duas coisas que têm o máximo de impacto no cultivo, desenvolvimento e aprimoramento de relações: dar pequenas coisas pessoais ou fazer pequenos favores pessoais. Obviamente, a principal palavra aqui é “pessoal”. Ao longo dos últimos anos, desenvolvi o hábito de dar a meus clientes livros infantis autografados, para que os leiam para seus filhos ou netos (ou os guardem simplesmente). Gostaria de poder descrever o impacto emocional que causei ao dar esses livros. Não consigo explicar. Talvez nem meus clientes consigam. Eles muitas vezes me enviam duas páginas de agradecimentos. Esses presentes geralmente custam menos de 40 reais. Mas você não tem como medir o valor do “pessoal”. Quando você toca uma pessoa, a amizade se aprofunda. Esse é apenas um exemplo de como os relacionamentos são feitos. EIS AQUI O SEGREDO: Escolha algo que seja uma paixão do seu cliente. Em vez de jogar uma partida de golfe, por exemplo, já recomendei ir a um campo de golfe na hora do almoço só para jogar um balde de bolas ou contratar um golfista profissional para proporcionar a seu cliente uma aula pessoal. Assim, enquanto eles dão uma tacada ou duas, você curte um almoço diferente. Por menos de 200 reais, você gerará uma lembrança incrível e causará uma excelente impressão. Posso prometer que a história será recontada cem vezes, e que você receberá telefonemas propondo almoços que o surpreenderão. É óbvio que você pode fortalecer relacionamentos de negócios ao fazer mais do que prometeu. Por exemplo, se estiver vendendo equipamentos, apareça de repente, sem aviso prévio, quando o equipamento for entregue, e arregace as mangas para ajudar na instalação. Com esse pequeno gesto você ganhará respeito e afeição. E, claro, gerará novos pedidos. Contatos do mundo real. Respostas do mundo real para ‘como’ e ‘por que’. COMO FAÇO CONTATO COM UMA CHAMADA FRIA? NOTA: Não há maneira pior de fazer um contato. Você já recebeu uma ligação de alguém, que representa uma sociedade beneficente, pedindo doações? É uma combinação de falsidade, falta de pudor e mentira. Você desliga. Mesmo as ligações legítimas que você recebe, e que não foram solicitadas, são no mínimo uma interrupção. Vamos supor que você ligue de uma companhia telefônica e pergunte: “Dona Carmem, a senhora por acaso sabe quais são as três funções menos aproveitadas de um telefone?” Usando uma estratégia como esta, você se envolverá com pelo menos 50% das pessoas. E isso é 9.000% a mais do que você conseguiria, se estivesse tentando vender algo. Você ainda pode transmitir sua mensagem de vendas, pois a frase de abertura já os envolveu, em vez de colocá-los em guarda — ou incomodá-los. COMO FAÇO CONTATO EM UM EVENTO DE NETWORKING? Um evento de networking deve ser visto como uma “festa de negócios”. A maioria dos presentes estará com humor muito melhor do que aquele do escritório. O desafio, em um networking de baixo nível, como por exemplo um evento na câmara de comércio, depois do expediente, é que a maioria das pessoas está lá para vender algo, e vai ser difícil encontrar alguém disposto a comprar. Essa é uma das razões que levam o networking tradicional a não funcionar bem. Entretanto, ele é muito melhor do que a chamada fria. Você está cara a cara com alguém e pode conhecer essa pessoa — ou melhor, fazer contato com ela. Se você tiver sorte suficiente para encontrar um dono de empresa ou executivo, seu desafio será preparar-se para tornar o contato significativo. Isso significa ser capaz de envolvê-lo falando deles (em vez de falar de você e dizer como é maravilhoso) e ainda ser capaz de firmar o contato explicando como você ajuda os outros. Se fazer contatos é um jogo, então a estratégia deve ser: Quanto mais devagar você avançar, mais provavelmente vencerá. Quanto mais souber sobre a outra pessoa, mais provavelmente vencerá. Quanto mais preparado estiver para falar com inteligência, mais provavelmente vencerá. Note que eu não disse nada sobre quem você é ou sobre seus produtos ou serviços. Em primeiro lugar, isso é óbvio, e em segundo lugar, é uma coisa que ninguém vai querer ouvir. Todo mundo vai a um evento de networking com a esperança de melhorar. Esteja preparado para ajudar o outro a melhorar. COMO FAÇO CONTATO EM UM EVENTO DE NEGÓCIOS? Um evento de negócios é diferente de um networking, pois nele a maioria das pessoas terá algo a ver com o seu negócio. Um grupo de contadores, um grupo de advogados, um grupo de fabricantes, todos reunidos para trocar experiências e aprender algo novo. Pode ser que eles queiram fazer negócios uns com osoutros, mas essa não é a regra, pois na verdade todos são concorrentes. O segredo para fazer contato em tais eventos é bastante óbvio: saber algo sobre o negócio, ou sobre a indústria, que o profissional médio não sabe. E começar compartilhando essas informações, com a intenção de envolver. Pode ser interessante iniciar sua interação com uma pergunta, em vez de uma afirmação. Você ouviu falar de... ? O que você sabe sobre... ? Como... afetou seu negócio? Quando recorre à sabedoria, aos conselhos ou à experiência de alguém, você sempre tem maior chance de fazer um contato. Normalmente as pessoas gostam de dizer o que sabem ou dar opinião. E como estão lhe passando informações pessoais, você pode descobrir como elas se aplicam ao seu caso. Se você cometer o erro fatal de falar de você, antes de perguntar, ou de falar de você, em vez de perguntar, suas chances de fazer um contato sólido são minimizadas ou perdidas. Não se deixe enganar: Dependendo da região do país em que você está, as pessoas podem até parecer interessadas, enquanto você tagarela. Não confunda interesse com gentileza. Elas o ouvirão educadamente, mas estarão pensando em um jeito de dar o fora. Há lugares, no entanto, em que as pessoas dizem imediatamente o que acham. Se você simplesmente seguir as regras e recorrer à opinião ou à experiência das pessoas, poderá fazer contatos em qualquer parte do mundo. COMO FAÇO CONTATO EM UM EVENTO SOCIAL? A palavra-chave aqui é “social”. Outra expressão que significa social é “pegue leve”. Pouca gente vai a um evento social para fazer negócios ou mesmo para falar de negócios. E, dependendo do evento social, algumas pessoas podem até estar algumas cervejas além da sobriedade. A melhor coisa a fazer é conversar socialmente e tentar fazer amigos, ainda que seja apenas por um momento. Seja simpático com todas as pessoas que encontrar, e principalmente com aquelas a quem você for apresentado. Se estiver tentando fazer um contato, ofereça um cartão de visita. Na maioria das vezes, as pessoas oferecerão outro em troca, ou, dependendo de seu status comercial, talvez nem tenham cartão. Descobri, por experiência própria, que as pessoas de nível mais elevado não carregam cartões. Ofereça o seu, inclua, talvez, o número do seu celular, para se certificar de que eles podem contatá-lo, e deixe por isso mesmo. Depois do evento, tente conhecer alguém que conheça a pessoa que você deseja contatar, e que também está no evento, para ajudá-lo. O organizador do evento sempre saberá quem está presente e como entrar em contato com eles. Esse pode ser o melhor lugar para começar. Outra nota pessoal: Se você estiver tentando fazer contato em um evento social, NÃO beba. Qualquer contato que você tentar fazer meio alegre causará a pior impressão possível. Se for beber, é melhor você andar com os cartões de seus concorrentes e distribuí-los. COMO FAÇO CONTATO EM UM SEMINÁRIO? Se você estiver em um seminário, onde sua participação foi paga, seja por você ou sua empresa, seu principal objetivo será aprender algo novo. O mesmo vai acontecer com todas as outras pessoas presentes. Assim, por estarem abertas às novidades, estarão também dispostas a conhecer novas pessoas que compartilham seu modo de pensar. Recomendo que você vá a todos os seminários que puder e tente conhecer pelo menos uma dúzia de pessoas em cada um. Nunca fui a um seminário sem conhecer alguém de importância, ou sem ter encontrado alguém que eu já conhecia e fortalecido o relacionamento. Nos seminários, todos têm em comum o apresentador e o assunto a ser tratado. A troca de informações estará no nível máximo, tanto para você quanto para qualquer pessoa que você quiser contatar. Você praticamente pode andar a esmo no meio do público e falar com todos. Se você for ao seminário com alguém que conhece, não fique somente com essa pessoa, nem fique falando com ela o tempo todo. Não desperdice a grande oportunidade de fazer novos contatos. Também é muito fácil marcar compromissos com quase todo mundo, após o seminário. Inclusive com o apresentador, se você for suficientemente bom. Quando faço apresentações, freqüentemente as pessoas me perguntam se quero uma carona até o aeroporto ou se preciso de algum tipo de assistência, para que possam estabelecer contato comigo. Como receptor da conexão, deixe-me dizer que a gentileza funciona. Aprecio a carona ou o almoço, e eles apreciam o contato. COMO FAÇO CONTATO NO CAMPO DE GOLFE? Você foi treinado para fazer uma venda de uma hora dentro de um escritório. Não tem nenhuma experiência em vendas de cinco horas no campo de golfe. No campo de golfe tudo fica exposto. Seus modos. Sua ética. Seu conhecimento do jogo. E seus hábitos pessoais. Eles nunca se lembrarão da pontuação da partida. Mas sempre se lembrarão que você trapaceou no terceiro buraco. A forma como você se apresenta no jogo de golfe determina a imagem que eles terão de você e define a pessoa com quem farão negócios posteriormente — ou não. O campo de golfe é um ótimo lugar para relaxar e fazer contato. Se você for intenso demais, terá dificuldade para fazer contato. Concentre-se no contato, não no jogo. COMO FAÇO CONTATO EM UM BAR? Você já tentou fazer contato social em um bar. Talvez não tenha conseguido. Talvez tenha sido rejeitado. A rejeição não significa que você não estava qualificado. A rejeição não significa que você não foi atraente, esperto ou digno. Significa apenas que sua habilidade para se comunicar esteve em algum ponto entre o inaceitável e o patético. Talvez a melhor maneira de descrevê-la seja: “uma abordagem fraca”. Isso quer dizer que suas técnicas de comunicação estavam abaixo da média na hora de contatar e passar sua mensagem de maneira aceitável à outra pessoa. Estou usando este exemplo porque é algo que todo mundo já enfrentou, seja como quem rejeita, seja como rejeitado. Sua mensagem inicial deve ser persuasiva ou atraente, ou você será repelido. (Estou tentando ser muito gentil com você.) O segredo, no bar, é o mesmo segredo nos negócios: seja amistoso, envolvente, bem-humorado, autoconfiante. Seja você mesmo. Paspalhões são rejeitados. COMO FAÇO CONTATO EM UM RESTAURANTE? Eu gosto de uma conversa casual. Conversa social. Quando vou a um restaurante, dou uma olhada rápida ao redor, para ver quem está lá, pois pode ser alguém que eu queira encontrar. Se for um bom restaurante, sempre haverá gente na fila de espera. Essa parada permite que você tenha tempo de avistar alguém que conhece. Se for um amigo, a aproximação será bem-vinda. E ele pode estar com gente que você não conhece. A situação cria um novo contato que já tem endosso. Sempre entrego um cartão. Nem sempre consigo um, mas sempre entrego o meu. Certa noite, vi minha agente de viagens do American Express jantando em um restaurante. Fui lhe dizer olá e ela me apresentou a Benny Parsons, esposa de um dos melhores pilotos de stock cars, que hoje integra o Corredor da Fama da NASCAR. Contei a ela que eu era um fã de seu marido e lhe dei um cartão e um livro autografado. Falei que se Benny concordasse em autografar para mim uma foto, mesmo antiga, eu não teria objeções. Três dias depois, cinco fotos incríveis e originais apareceram à minha porta. Agora, alguns de vocês podem estar dizendo: “Jeffrey, eu não tenho nenhum livro”. Eu também não tinha, em meus primeiros 45 anos, e mesmo assim fiz toneladas de contatos. Pague uma garrafa de vinho ou uma sobremesa para alguém. Mande uma mensagem pelo garçom. Eu até já paguei o jantar de algumas pessoas, e elas só ficaram sabendo depois que me retirei, quando o garçom lhes deu a notícia. COMO FAÇO CONTATO EM UM JOGO? Se você convidou alguém para um evento esportivo, e se foi esperto o bastante para se sentar ao lado dele, então conseguiu duas ou três horas para fazer um contato sólido, pessoal. Vocês dois, ou todos vocês, têm em comum o jogo. Comece a conversa a partir daí.Fale do jogo. Sempre estou interessado nos jogos que foram assistidos pelo meu contato. Outro dia, eu estava conversando com vários executivos de negócios. Lembrávamos a primeira vez que nosso pai nos havia levado a uma partida. Fiquei impressionado com os detalhes que cada um conseguia recordar. É notável como nossa memória é clara para coisas acontecidas 40 ou 50 anos atrás. Você consegue se lembrar do lugar onde sentou. Consegue se lembrar de quem jogou. Consegue, principalmente, se lembrar de como era estar com seu pai. PSI: No meu caso, foram os Philadelphia Athletics contra os Boston Red Sox, em 1954, no Shibe Park — mais tarde conhecido como Connia Mack Stadium. Nós nos sentamos ao lado da terceira base, na arquibancada inferior. Era um dia de sol. Os Athletics perderam o jogo. Mas no primeiro inning, o finado e grande Ted Williams entrou como rebatedor e mandou o primeiro arremesso para fora do campo, por cima do muro direito — falta. No arremesso seguinte, mandou-a para fora do campo — valeu — e home run! (Torci em segredo, pois ele estava no time adversário.) Naquele dia, virei fã de beisebol para toda a vida. Pense na primeira vez em que você foi a um evento esportivo com sua mãe ou seu pai, e lembre-se de como você se sentiu. Quando recorda esses eventos com outras pessoas, acontece um contato emocional e você sorri internamente motivado pela lembrança. COMO FAÇO CONTATO COM UM COLEGA DE TRABALHO? Se você já leu o livro Acres of Diamond (Acres de Diamante), de Russell Conwell, então sabe que algumas das pedras mais preciosas estão no fundo de seu próprio quintal. Se você não o leu, pode ser uma decisão interessante. Em qualquer ambiente de negócios, as pessoas, em sua maioria, só conhecem superficialmente os colegas de trabalho e não encontram tempo de se envolver com eles no campo das idéias. Geralmente o relacionamento se restringe à carreira ou ao emprego. Quase ninguém se preocupa em saber o que a esposa do outro faz, ou com quem ele está em contato. Recomendo que você dedique pelo menos 15 minutos por dia para conhecer um pouco melhor alguém que trabalha com você. Se houver algo em comum — o colégio, a cidade natal ou uma atividade de infância —, a profundidade de seu relacionamento aumentará imediatamente mil vezes. Se você agir assim com uma única pessoa por semana, no próximo ano terá 50 novos contatos, todos eles amigáveis, pois serão pessoas com quem você tem algo em comum, pessoas potencialmente capazes de ajudá-lo nas horas de necessidade. NOTA: Os contatos nunca precisam ser utilizados na mesma hora. Se você utiliza um banco de dados adequado, pode classificar as pessoas-chave, as semelhanças-chave e as atuações-chave, para potencial ajuda. Reúna endereços de e-mail, para poder contatar ou recontatar qualquer pessoa a qualquer momento. Melhor dizendo, para estar em contato com todo mundo o tempo todo. Tenho vários amigos que usam suas listas de contatos próximos, para verificar se algum deles conhece um terceiro que eles pretendem encontrar pela primeira vez. Isso só funciona em cerca de 30% das vezes, mas perceba a vantagem desse procedimento, que leva a um terceiro contato a partir de uma fonte de apresentação ou referência. COMO FAÇO CONTATO COM MEU BANQUEIRO? Um dos mais inexplorados recursos nos contatos business- to-business é com seu banqueiro pessoal. Os bancos não têm apenas dinheiro (aos montes), mas também clientes como você (aos milhares). O segredo para fazer contato com seu banqueiro é ser proativo. Não espere que ele o chame para um almoço. Convide-o. Não espere que ele lhe peça uma declaração financeira. Envie-a — uma vez por mês. Quanto mais íntimo de seu negócio seu banqueiro ficar, mais provável será que ele lhe ofereça idéias e tente colocá-lo em contato com outras pessoas. GRANDE DICA: Quando seu gerente lhe oferece um contato, pode ter certeza de que é seguro. O banco já conhece a condição financeira da pessoa muito antes de colocá-la em contato com você. Tenha em mente que bancos não correm riscos. Tudo o que fazem é criteriosamente avaliado. Ao longo dos anos, desenvolvi relacionamentos com todos os banqueiros que já tive. Minha comunicação proativa me permite ter mais financiamentos do que eu jamais imaginaria. E meu gerente me oferece um fluxo constante de gente que pode me ajudar. O seu também pode fazer o mesmo por você. COMO FAÇO CONTATO COM GENTE INFLUENTE? Fazer contato com pessoas influentes (empresários famosos, líderes de organizações, celebridades, políticos e outras pessoas de riqueza ou notoriedade) exige 2,5 coisas: 1. A capacidade de se apresentar diante delas, para que elas o conheçam como alguém digno de contato. Isso eu faço por meio de meu artigo semanal, meu e- zine, meus livros e meus seminários. É melhor que você tenha um plano de atuação para lá de bom, antes de tentar conhecê-las. Eventos sociais e comerciais são um caminho, eventos culturais são outro. O melhor é ser apresentado por um amigo. Isso garantirá à pessoa influente que você não oferece perigo. 2. Quando você encontra uma pessoa influente pela primeira vez, é melhor ter algo importante para perguntar ou para dizer, ou você arruinará a oportunidade. Se você tiver em mente que pessoas influentes provavelmente não precisam de você, perceberá que o segredo é ir devagar e oferecer algo que elas considerem valioso. Você não precisa entregar nada logo de cara. Pode ter um pouco de paciência e deixar que a conversa flua naturalmente ou, em alguns casos, esperar pelo próximo encontro. Descobri, por experiência própria, que quanto mais lentamente você avançar, mais chances terá de manter algum tipo de contato com essas pessoas. 2,5. Encontre um meio de comunicar valor, após o encontro. Mais do que um simples “obrigado, prazer em conhecê-lo”, diga algo que envolva a pessoa e faça com que ela queira vê-lo de novo. COMO FAÇO CONTATO COM PROFISSIONAIS? Contadores, advogados, arquitetos e outros profissionais estão sempre procurando ampliar seus negócios. Os profissionais de topo já estão excepcionalmente conectados. O segredo para fazer contatos comerciais bem-sucedidos é começar com os profissionais de seu relacionamento. Seu advogado conhece outros advogados. Seu contador conhece outros contadores. E ambos conhecem os próprios clientes e podem ajudar você apresentando-o a alguém. Os homens de negócios geralmente negligenciam o incrível potencial que é firmar contato com os profissionais que os atendem. Em parte porque arrepiam só de pensar nas contas que recebem depois de utilizar seus serviços. FAÇA ISTO: Apresente um contador a um advogado ou banqueiro. Eles ADORAM se conhecer. À medida que você aumentar sua amizade com os profissionais que o atendem, e à medida que aumentar sua ligação pessoal com eles, as recompensas serão incríveis. Procure tomar café com seu advogado ou almoçar com seu contador. E pague a conta. Faça isso três ou quatro vezes por ano, como já recomendei em relação ao seu banqueiro. NOTA PESSOAL: Criei um grupo informal de aconselhamento para o meu negócio, formado por meu advogado, meu contador, meu banqueiro, meu planejador financeiro e o guardião de meu 401(k). A cada seis meses, aproximadamente, nos reunimos e falamos sobre a situação de meus negócios e sobre planos para minha empresa. Isso permite a minha equipe profissional uma visão clara de onde estou agora e para onde vou. Eles sempre me oferecem assistência adicional ou novos contatos capazes de me ajudar a chegar lá. Sempre pago pelo tempo deles, de bom grado. E respeito suas opiniões. Nem sempre sigo as sugestões apresentadas, mas estou ciente de que eles estão prontos a servir e ansiosos para me ajudar a ter sucesso, já que fui tão aberto e honesto com eles a cada passo do caminho. COMO FAÇO CONTATO COM MEU MÉDICO? Ninguém quer morrer. Mas todo mundo tem sintomas de envelhecimento. Quando eles se tornam graves, a primeirapessoa em quem você pensa é seu médico. É ele quem conhece mais intimamente o estado de seu corpo e de seu bem-estar físico. Tenho a sorte de ser membro do Signature Healthcare, em Charlotte, Carolina do Norte, formado por um grupo de médicos que abriram um consultório apenas para os associados, e onde você pode passar algum tempo livre conversando com seu médico. Tenho acesso às mãos curadoras do dr. Phil Arnone (o outro “dr. Phil”), meu quiroprático e nutricionista. Esses dois contatos terapêuticos fizeram uma diferença incrível em minha vida, já que posso ter clareza quanto ao que é melhor para mim fisicamente — e com isso mantenho o mais elevado estado de alerta mental. Quando algo é doloroso para você, consegue dominar o fluxo de seus pensamentos e muitas vezes chega a prejudicar seu desejo de seguir em frente e a inibir seus fluidos criativos. O interessante, para mim, é que certos sintomas, que imagino fisicamente nocivos, são diagnosticados pelo médico como manifestações inofensivas. Isso me proporciona paz mental e aumenta minha capacidade de seguir em frente, livrando meus pensamentos de conclusões erradas. Quando você se sente mal, não acontece apenas um sentimento dominante, mas um processo de pensamento dominante. Ele domina você. E, acredite, você pode ter a fortaleza mental necessária para seguir adiante, apesar de sua enfermidade ou de sua dor. Mas você nunca estará 100% presente. Se a dor ou a sua enfermidade for seu pensamento dominante, sua habilidade de fazer contatos e conquistas ficará significativamente reduzida. COMO FAÇO CONTATO DURANTE UMA APRESENTAÇÃO DE VENDAS? A maioria dos vendedores comete o erro fatal de tentar vender alguma coisa em uma apresentação de vendas. Grande erro. Contatos zero. O cliente quer comprar, mas não quer que lhe vendam. Se você seguir minha primeira regra das vendas — “As pessoas não querem que lhes vendam coisas, mas adoram comprá-las” —, você logo entenderá a dinâmica dos contatos durante uma apresentação de vendas. Se quiser envolvê-las, a apresentação deve ser sobre elas, mostrando valor e lucros para elas. Se você não teve sucesso ao tentar estabelecer contato em uma apresentação de vendas, o diagnóstico sairá na hora. O comprador pedirá uma proposta ou oferta, ou apresentará uma objeção ou um pretexto. A primeira venda a ser feita é a do vendedor. Se o cliente não o comprar como pessoa, nunca vai comprar o que você está vendendo. COMO FAÇO CONTATO COM UM MENTOR? Mentores são as placas que sinalizam a estrada para o sucesso. Precisa de ajuda? Pense em um mentor. Os mentores desempenham papel fundamental na vida de um vendedor em busca de sucesso. Mentores oferecem preciosidades que você preservará e poderá usar para pavimentar o caminho (ou encontrá-lo) rumo ao sucesso. Eles proporcionam inspiração e orientação, quando você mais precisa. Devo mais a meus mentores do que poderia exprimir por escrito. Eles também sabem disso — eu lhes disse. Mais importante, mostrei isso a eles adotando sua sabedoria e suas filosofias, e pondo seus conselhos em prática. Algumas de suas verdades evidentes me foram ditas há 20 anos, e ainda estão frescas em minha mente. É esse o impacto que um mentor pode causar em seu direcionamento. DESAFIO DO SUCESSO: Faça uma breve lista de pessoas (possíveis mentores) que você acha que podem influenciar sua carreira. Encontre um meio de conhecê-las. Encontre um meio de fazer com que o sucesso delas tenha um impacto em seu sucesso. Espero que você consiga. Um Git Bit gratuito: Quer saber as respostas de 7,5 perguntas sobre como encontrar e manter mentores? Acesse www.gitomer.com, registre-se, se for sua primeira vez como usuário, e digite a palavra MENTOR no campo GitBit. COMO FAÇO CONTATO COM GENTE FAMOSA? Na maioria das vezes, o contato com pessoas famosas acontece por acaso, quando você as encontra. Ontem, no aeroporto, enquanto Jéssica e eu passávamos pela segurança, ela se inclinou e me disse: “Olha lá o Mike Tyson”. Claro, era ele mesmo. “Sou um grande fã”, eu disse. Ele imediatamente me estendeu a mão em sinal de amizade. Aceitei-a, olhei-o bem nos olhos e disse: “Desejo-lhe todo o sucesso”. Ele agradeceu e sorriu. Foi isso. Não pedi seu autógrafo. Tornei o encontro breve e suave, e preservei a lembrança. Acho que é a melhor maneira de conhecer alguém famoso. Breve e suave. Não julgo necessário prolongar a conversa, pois é provável que ele não queira conversar com você por um tempo prolongado. Não há razão para isso. Certo dia, a bordo de um avião (sabe-se lá para onde), em meu usual assento 2C, notei que no 2A estava o célebre zagueiro Jim Kelly. “Oi, sou um grande fã”, eu disse. “Você provavelmente não se lembra de mim, mas estive em sua palestra em uma convenção de vendas de uma empresa de celulares, e você autografou uma bola para mim.” Ele sorriu. Eu prossegui: “Você não se lembra, mas eu fiz uma apresentação na mesma convenção. Meu assunto é perícia em vendas e atendimento ao cliente. Acho que naquele dia você não ganhou meu autógrafo. Por isso, autografei meu cartão de embarque para você”. Entregando-lhe o cartão, continuei: “Não me importaria se você autografasse o seu e me desse”. Ele sorriu, autografou o cartão e me entregou os dois. Demos uma boa risada e conversamos sobre futebol durante metade do vôo. Minha cabeça, naquele momento, voltou-se imediatamente para o título de um livro — “Você não precisa ganhar o Super Bowl para ser um campeão” —, mas como eu não sabia o que ele pensava a respeito, e não queria transpor os limites, não disse nada. Três anos depois, recebi uma ligação de Tom, um contato que eu havia feito em Charlotte, e que se mudara para Buffalo. Ele me contou que o célebre zagueiro Jim Kelly estava interessado em alguns trabalhos de bastidores, e Tom sabia que eu poderia ajudar. Encontrei-me com parte do pessoal de Jim Kelly e apresentei a idéia de um livro que escreveríamos juntos, chamado Be Your Own Quarterback: Six Points and an Extra Point or Two (“Seja seu próprio zagueiro: seis pontos e um ou dois pontos a mais”). Seis meses depois, Jim Kelly e eu passamos dois dias juntos criando a base do livro e filmando parte de seu conteúdo. Demos outra boa risada sobre o incidente com os cartões de embarque, e agora tenho um relacionamento que floresceu de um contato. Um relacionamento que será tanto lucrativo como pessoal. Que será significativo tanto para outras pessoas como para nós. Contatos com celebridades avançam devagar. Não transponha os limites. Especialmente no sentido de intrometer-se nos sentimentos dos outros. Se algo tiver de ocorrer, ocorrerá. COMO FAÇO CONTATO COM MEUS FILHOS? Você já notou que todo pai fica surpreso, quando descobre que o filho usa drogas? Os pais são sempre os últimos a saber das ações de seus filhos. Que triste estado de coisas. Fazer contato com seu filho depende de um pensamento realista combinado com um processo realista, de modo que você possa gerar uma combinação aberta e franca com ele. O segredo é começar cedo, começar positivo, manter o entusiasmo, ser prestativo e dar incentivo. COMO FAÇO CONTATO DURANTE UMA CONVERSA? Todo mundo quer falar de si mesmo. As pessoas adoram contar suas histórias sobre um sucesso que tiveram ou gabar-se de seus filhos, ou da esposa, ou das férias, ou do novo carro, ou da nova casa. Esse tipo de conversa promove elos. Mas as pessoas parecem gostar também de falar do que está errado: saúde, acidente, demissão, algo sobre seu lado negro. Nenhuma das negatividades promove elos. Descobri que ao pedir a opinião dos outros, ou suas idéias, ou feedback, ou ao descobrir quais experiências tiveram, consigo fazer contato com muito mais profundidade e muito mais rapidamente do que se eu falasse de mim mesmo. Quando me envolvo em uma conversa com alguém, quero descobrir mais sobre a pessoa: o que faz, o que pensa e quais são suas filosofias. Esses fatos e opiniõesme ajudarão a descobrir se temos algo em comum (o elo), o que me permitirá fazer o contato que levará a uma amizade ou a um relacionamento. Nem todo mundo é um contato, mas cada pessoa que você encontra é um exercício de contatar. Se as pessoas me fazem perguntas a meu respeito e a respeito de minhas atividades, busco dar respostas simples, procuro incluir humor e tento não ofuscar ninguém. Sei que minhas realizações são suficientemente impressionantes para que eu precise me vangloriar delas. Se alguém quer saber sobre meus livros, por exemplo, posso falar um pouco e depois perguntar: “Você também já pensou em escrever?” ou “Você já escreveu algo que foi publicado?”. Se a resposta for positiva, então eu tenho um elo. As pessoas que já foram publicadas, em geral, se sentem frustradas e não sabem exatamente o que fazer a respeito, ou como maximizar esse valor. Muitas vezes eu consigo ajudar e dar idéias para auxiliá-las em sua busca por maior exposição ou posicionamento de marketing. Isso aprofunda o elo. Não estou procurando alguém que passe a me dever alguma coisa. Prefiro recolher outro “obrigado cósmico” e me sentir à vontade com a idéia de que alguém, no universo, algum dia me recompensará. Essa filosofia funcionou para mim nos últimos 30 anos, e pretendo continuar com ela indefinidamente. A famosa frase de Dale Carnegie expressa esse sentimento de forma ideal: “Você pode fazer mais negócios em dois meses interessando-se por outras pessoas, do que poderia fazer em dois anos tentando fazer as outras pessoas se interessarem por você”. COMO FAÇO CONTATO COM PALAVRAS? Em meu livro sobre atendimento ao cliente, Customer Satisfaction is Worthless, Customer Loyalty Is Priceless (“A satisfação do cliente não tem valor, a lealdade do cliente não tem preço”), escrevi um capítulo sobre como as primeiras palavras ditam o tom. O que quer que você diga cria uma imagem mental, um processo de pensamento e um senso de aceitação ou rejeição. É parte daquilo que chamamos de primeira impressão. Assim como acontece com suas roupas, as pessoas formam uma impressão instantânea com base em suas palavras. Se não puderem vê-lo (quando você lhes telefona), suas palavras terão ainda mais impacto. Deixe-me dar um exemplo que todos vocês já ouviram. Alguém entra na sala para discursar para um grupo. É de manhãzinha. O palestrante se aproxima do microfone e a primeira coisa que diz é: “Bom dia”. O público responde sem ânimo: “Bom dia”. O palestrante então insiste: “Eu disse bom dia!”, elevando a voz. Então todo o público responde: “BOM DIA!”, mas está secretamente querendo que o palestrante se dane. O palestrante manipulou o público, mas foi contra a vontade de todos. Por isso, tornou-se instantaneamente incomunicável, ou menos comunicável, e passará os próximos dez minutos tentando se restabelecer. Quando você manipula as pessoas contra a vontade delas, elas se ressentem. Se você estiver tentando fazer contato por telefone (você não conhece a outra pessoa) e fizer a pergunta fatal: “Como você está hoje?”, suicidou-se antes de começar. Na verdade você nem liga para o modo como ela está, e tudo o que a outra pessoa deseja saber é “Quem diabos é você e o que quer?”. Recomendo que as pessoas comecem com uma pergunta, em vez de uma afirmação. Recomendo, além disso, que você nem diga seu nome. Se a pessoa estiver interessada em saber quem você é, ela perguntará. Você já viu na televisão algum anunciante dizer o próprio nome, antes de começar? Por que teria de dizer seu nome? Por que não usa uma camiseta com a frase “eu faço isso”? Assim não teriam de dizer quem são. O nome está presente o tempo todo. Se você tiver de dizer seu nome, algo está errado. Você consegue imaginar Frank Sinatra começando uma entrevista na televisão com um “Oi, sou o cantor Frank Sinatra”? Seu nome é a última coisa que as pessoas querem ouvir. E a última da qual se lembrarão. Se você quiser que alguém se lembre de seu nome, não diga nada, apenas lhe dê seu cartão de visita. Tenho dificuldade para me lembrar do nome de uma pessoa, pois ela não significa nada para mim. Isso acontece até que eu descubra quem ela é e o que pensa. Então, tento descobrir o que deseja e vejo se posso ser útil. Porque se eu puder ser útil, posso fazer um contato sólido e profundo. Os primeiros passos para ser conhecido. Ser bem conhecido, ou pelo menos bem conhecido entre seus clientes, ou possíveis clientes, é o elemento mais valioso em todo o desenrolar dos contatos. Tiger Woods não faz ligações de vendas. As pessoas ligam para ele. Oprah não faz ligações de vendas. As pessoas ligam para ela. Quanto mais famoso você fica, mais as pessoas “desejam” fazer contato com você. Quando você é desconhecido, precisa “se desdobrar” para fazer o contato. É claro que você não pode deixar de ser um relativo Zé Ninguém, para tornar-se uma grande celebridade da noite para o dia. O segredo é começar com pequenas ações. A atitude mais simples é se colocar diante de pessoas que possam dizer “Sim” para você. Ou colocar-se diante de pessoas para as quais você quer se fazer conhecer. Eu consegui isso escrevendo e discursando. Mas também pode ser feito unindo-se a organizações, tendo seu próprio blog, criando idéias e divulgando a si mesmo como alguém de valor. Acho interessantíssimo que todas as empresas do mundo tentem ensinar seus vendedores a vender. Nada poderia ser mais retrógrado ou ineficaz. O que deveriam ensinar é como se posicionar, como promover, como oferecer valor, como se comunicar, como fazer apresentações, como envolver e como firmar contato. Se você seguir minha primeira regra das vendas — “As pessoas não querem que lhes vendam coisas, mas adoram comprá-las” —, você entenderá que aprender “a vender” é contrário à natureza humana. Gerar confiança, proporcionando valor, é muito mais fácil do que jogar uma conversa de vendedor. Fiz carreira proporcionando valor. Conquistei riqueza e sucesso proporcionando valor. Nem sempre é valor dirigido. A maior parte é apenas valor lançado no mercado, para aceitação. E todos os que o aceitam fazem contato comigo. Faço isso em minha coluna semanal e na revista semanal por e-mail chamada Sales Caffeine. E você também pode. Mas não espere que a resposta seja instantânea e avassaladora. Venho fazendo isso há 15 anos. Pode parecer um longo período para você, mas asseguro que, para mim, equivale a um pulso. É uma luta constante, e ao mesmo tempo uma alegria progressiva. Mas é um processo que envolve aos poucos. Que exige paciência, cultivo, consistência e dedicação à excelência. Quando me mudei para Charlotte, na Carolina do Norte, em 1988, estava quebrado. Totalmente quebrado. Comecei a fazer networking. Comecei a palestrar. Comecei a prestar consultoria. E isso finalmente me levou a escrever (finalmente significa um período de quatro anos). Eu ainda estava relativamente quebrado em 1992, quando comecei a escrever. Em 1990, dei uma palestra a um grupo de solteiros na igreja metodista local. O título do discurso era “Entusiasmo”, do grego “entheos”, que significa o deus interior. Dei a palestra a pedido de um de meus novos conhecidos em Charlotte, Rick Matheney. Dois anos depois, quando eu fazia compras, alguém que eu não conhecia me parou no corredor do supermercado e disse: “Você é o cara que deu a palestra sobre entusiasmo na igreja metodista, não é?” Respondi: “Sim, sou eu”. E a pessoa continuou: “Ainda penso naquela palestra. Ela me influenciou muito”. Eu agradeci: “Muito obrigado.” Quando o homem se afastou, meu corpo inteiro estremeceu com a constatação de que minhas palavras podiam influenciar e estimular outras pessoas. Interessante foi isso acontecer na época em que eu começava a escrever uma coluna para o Charlotte Business Journal. É notável como atos de gentileza podem retornar a você e constituir seu próprio incentivo e seu próprio estímulo, para que você busque suasmetas e seus sonhos de sucesso. Quando você começa a proporcionar valor ao mundo, as pessoas que você afeta encontram um meio de lhe dizer isso. Mesmo que leve alguns anos. Seus instintos lhe dirão o que fazer, mas é seu poder pessoal que realmente realizará a façanha. Comece pequeno. Uma bolota, um broto de tulipa, uma semente de mostarda ou um grão de milho. Plante-o, cultive-o e dê-lhe espaço para crescer. Se você regá-lo regularmente, em um ano ou dois ele começará a florescer. Domine os 8,5 Grandes Elementos do Posicionamento: A arte de se tornar conhecido como uma autoridade valorizada. 1. Ser impresso. Tire o máximo proveito das relações públicas. Seja mencionado, mas não como assunto. Se a história for sobre o cliente ou fornecedor, você se tornará um herói para eles. 2. Ser publicado. Meu artigo semanal sobre vendas, lealdade e desenvolvimento pessoal vem sendo publicado desde 1992. Ele é a fonte de minha notoriedade, de meus livros, de meus seminários e de minha riqueza. 3. Falar em público. Quando fala para um grupo, você é um suposto líder. Você pode não conhecer o grupo, mas depois que terminar, o grupo todo conhecerá você. 4. Usar a Internet para transmitir valor. Meu e-zine semanal, Sales Caffeine, atinge 120 mil pessoas por semana com uma mensagem de valor. Ajude os outros a lucrar primeiro, e seu lucro vai durar. 5. Assumir um papel ativo em sua associação de comércio. Conheça pessoas que possam acrescentar algo a você e interaja com elas. Lidere um grupo. Envolva-se. Se você aprender o bastante, no fim das contas pode ensinar. 6. Ser notavelmente diferente. Dê uma olhada na camiseta com a qual eu apresento meus seminários. É um traje arriscado — mas funciona. Você não precisa ser esquisito, mas é melhor ficar um pouco fora do centro, ou acabará se misturando com o papel de parede. 7. Acrescentar um atrativo a seu bônus. Sempre que ler um artigo meu, você encontrará um convite para visitar meu site e conseguir mais informações. (Como o GitBit gratuito no fim desta página.) Não importa o bônus que você ofereça, dê também às pessoas um motivo para visitarem seu site e conseguir algo mais. 8. Adicionar uma diferença a suas expressões comerciais diárias. Seu correio de voz, sua folha de rosto do fax, sua proposta e seu cartão de visita são todos uma droga. O que eles dizem sobre a grandeza de sua pessoa, de seu produto e de sua empresa? (E especialmente de sua pessoa?) 8,5. Deixar que os outros vendam por você. O poder dos testemunhos não pode ser negado. Testemunhos fazem a reputação. Eles geram vendas, quando você não consegue. E provam as declarações que você faz. Clientes acreditam mais em gente como eles do que em você. Um Git Bit gratuito: Quer ver em quatro páginas minha descrição detalhada de um posicionamento eficaz, para ser conhecido e visto como alguém de valor? Acesse www.gitomer.com, registre-se, se for sua primeira vez como usuário, e digite a palavra POSITION no campo GitBit. O que fazer com as pessoas que você atrai. ALERTA: Assim que começar a ficar atraente, nem todo mundo que tentar fazer contato com você se beneficiará. Minha observação para isso é: Trate com respeito e dignidade todo mundo que tentar contatá- lo. É como você gostaria de ser tratado, se estivesse tentando fazer contato. É uma lei universal, mais conhecida como carma, ou como o mundo retribuindo o que você lhe proporcionou. Eis o que fazer: ESTEJA SEMPRE DANDO COISAS. Ao longo da vida, um dos mais interessantes e poderosos elementos de meu sucesso foram as doações que fiz aos outros — sem fazer conta. Nunca dei nada a ninguém para depois dizer: “Você me deve uma”. Sempre dei com liberalidade, sem expectativas. Dessa forma, o mundo me recompensará, ou alguém do mundo me recompensará dez vezes. Acontece de alguém me pagar, mas considero essa atitude mais uma surpresa, ou um presente, do que o pagamento de uma dívida. Apresente-se diante de pessoas que podem dizer “Sim!” para você. Se você pensa em fazer um contato, não parece mais lógico fazê-lo com as pessoas que mais poderiam ajudá-lo? Não parece lógico também que você queira estar diante de uma base de possíveis clientes tão grande quanto possível? Minha coluna sempre aparece em semanários de negócios. Uma alta porcentagem dos leitores é formada por vendedores, executivos de negócios ou empresários — precisamente meu público-alvo. Eis a filosofia por trás disso: Eu me apresento diante de pessoas que podem me dizer “Sim!”, e proporciono valor primeiro. Essa tem sido minha estratégia de marketing nos últimos 15 anos. As pessoas lêem minha coluna, passam a conhecer minha filosofia, lêem algo de que gostam, talvez compartilhem com os outros, e então meu telefone toca. Às vezes o telefone toca com pedidos de mais informações. Às vezes é um pedido para que eu apresente um seminário. O que quer que seja, é uma possibilidade de venda. É um contato, e muito valioso. Eu não fiz o contato. Diabos, eu nem sabia que ele existia. Só criei uma mensagem de valor e eles ligaram. Parece simples. Mas não é fácil. Algumas pessoas lêem durante anos, antes de ligar. Por isso, preciso emitir uma mensagem de valor diferente a cada semana. GRANDE AHÁ! Será que essas pessoas teriam ligado, se eu tivesse apenas colocado um anúncio no jornal? Um anúncio dizendo “sou o maior treinador de vendedores de todos os tempos”? É duvidoso. A menos que o anúncio fosse uma oportunidade para que comparecessem a um de meus seminários. Isso, depois que minha coluna tivesse aparecido lá, na mesma posição, por anos a fio. Agora, você está começando a entender a palavra VALOR, a lei da atração, e o poder da consistência diante de seu público-alvo — as pessoas que podem lhe dizer “Sim!”. Sempre acho divertido quando alguém me diz que tem uma lista de pessoas de seu público-alvo, e sua intenção é fazer chamadas frias. Esse procedimento fica a meio caminho entre o patético e a piada sem graça. Numa chamada fria você precisa se explicar, se vender, vender sua empresa, vender seu produto e enfrentar uma grande rejeição (grande, neste caso, significa algo entre 85 e 98 a cada cem — o que é realmente grande). Se você tivesse tirado um tempo para mandar àquelas mesmas cem pessoas, por correio ou e-mail, algo de valor (para elas), algumas talvez lhe tivessem ligado. E todas aquelas para quem você resolvesse ligar, atenderiam sua ligação, se você mencionasse a coisa de valor enviada anteriormente. Identificar um público-alvo é fácil. Saber como se posicionar diante dele é mais difícil. Mas isso torna o processo de vender a si mesmo muito mais fácil do que fazendo uma chamada fria. É infinitamente mais fácil fazer contato, quando você se torna um pouco conhecido da pessoa que quer atingir! Voltemos a minha coluna semanal por um momento. Ela aparece em 95 jornais comerciais todas as semanas. Milhares de vendedores a recortam e colam na parede do escritório ou em um caderno. Se eu fosse a qualquer uma das cidades onde minha coluna aparece e começasse a fazer ligações frias ao acaso, para empresas, teria uma grande chance de falar com profissionais de vendas que lêem minha coluna e a guardam. Essas pessoas ficariam honradas com a minha ligação e me passariam para o CEO em dois segundos. Consigo fazer contato com eles, ou com qualquer pessoa na empresa, por meio deles, porque tenho lhes oferecido uma mensagem de valor consistente — há anos. Pense nos contatos que você deseja fazer. E em vez de simplesmente pensar em um roteiro e discar um número, por que você não tenta criar uma estratégia e um plano de ação para se apresentar diante deles com uma mensagem de valor, em vez de tentar se intrometer com uma chamada fria? Quais os três segredos para ser conhecido? (DICA: escrever, e-zine, falar) Já falei para você todos os meus “segredos para ser conhecido”. Quero garantir que você distinga os três que devem ter prioridadeem sua vida e os três que lhe darão a mais alta probabilidade de gerar a lei da atração, de formar relacionamentos e de criar uma reputação — para facilitar o contato. Vou repeti-los aqui: 1. Escrever. Escrever não leva apenas a contatos. Não leva apenas à lei da atração. Escrever não leva apenas ao esclarecimento de seus pensamentos e filosofias. Escrever não leva apenas a artigos e livros. Escrever leva à riqueza. AÇÃO DE SUCESSO: Reserve 15 minutos por dia, ao acordar, e escreva. É melhor que você tenha um laptop, pois pode corrigir, enquanto avança. Escolha um tema a cada semana. Fica mais fácil se você começar contando uma história. Pode ser algo que aconteceu com seu bichinho de estimação, ou talvez uma experiência de viagem. Talvez algo que ocorreu com sua família. A cada dia, você finaliza o arquivo, salva em uma pasta de textos e o edita de novo na manhã seguinte. Você encontrará as falhas que não conseguiu ver na manhã em que o escreveu. Eis o segredo para editar: leia em voz alta. Todas as falhas aparecerão enquanto você fala. 2. E-zine. Criei a Sales Caffeine em 2001. Tudo que eu estava tentando fazer era transmitir uma mensagem de valor ao máximo possível de vendedores, para ajudá-los a aumentar suas vendas. Cerca de seis meses depois, pedi a meus assinantes que comprassem alguns de meus livros e produtos. Eles compraram. Muitos. Fiz um pedido específico em setembro de 2003. Pedi que todos comprassem A Bíblia de Vendas na nova edição em capa flexível. Em 3 de setembro de 2003, A Bíblia de Vendas atingiu o número um na www.amazon.com às duas da tarde. Naquela hora, eu tinha aproximadamente 50 mil assinantes. No momento em que escrevo, já passei dos 120 mil por semana. Eu queria poder expressar o real valor de uma revista por e-mail. Falo muito bem dela com base no que ela me trouxe. Ela não é apenas minha mensagem semanal de vendas. É o meio de estar em contato com mais de 120 mil vendedores. E é uma tremenda ferramenta que você também pode utilizar. Ao longo deste milênio, o mais valioso ativo que você e sua empresa podem possuir é sua lista de e-mails. Guarde- a como se fosse sua vida. AÇÃO DE SUCESSO: Crie uma lista com 26 dicas que seus clientes possam usar. Você agora tem a base para seis meses de e-zines semanais. Vá a um colégio com cursos de design gráfico e peça ao professor que oriente um trabalho de classe para desenhar seu e- zine. Você terá 25 designs incríveis para escolher. Pague 100 dólares ao professor e lhe dê uma garrafa de vinho. Agora, reúna todos os nomes de seu e-mail, coloque-os em um arquivo, edite seu e-zine, cole-o em uma mensagem de e-mail — e aperte o botão “Enviar”. Faça isso todas as semanas. Até morrer. 3. Falar. Escrever é algo que resulta em livros. E também algo que se transforma em discursos. Quanto mais você escrever, mais conteúdo para discursos acumulará. Então, vem o problema de aprender a falar na frente dos outros, e de conquistar confiança suficiente para falar na frente dos outros. Felizmente, as duas coisas seguem de mãos dadas. Quanto mais discursos você proferir, mais confiança terá. O segredo é estar preparado. Ao contrário do mito e da crença popular, as pessoas não têm medo de falar, só estão despreparadas. O mesmo ocorre com você. Se sua informação for valiosa, e você tiver um grama de paixão dinâmica em sua alma, sua mensagem será bem recebida e você será visto como um líder, como um perito e, finalmente, como uma autoridade. Escreva continuamente e construa sua base de informações. AÇÃO DE SUCESSO: Ligue para o Rotary Club ou Kiwanis Club de sua cidade. Descubra o nome da pessoa que contrata palestrantes e agende uma palestra. Isso o obrigará a escrever a palestra e praticar o discurso. Mais alguns pensamentos sobre tornar-se conhecido. “Quem conhece você” é um público que pode ser mensurado. Pelo menos três pessoas por dia me procuram. Querem falar de vendas, querem me contar uma história sobre um seminário meu a que compareceram. Ou querem me pedir que autografe um livro. É uma sensação boa. E é também um diagnóstico. Isso leva tempo. Comecei a escrever em março de 1992. Meu primeiro livro saiu em novembro de 1994. Desde 1992, fiz mais de 1.800 discursos e seminários. E todos tiveram como resultado pessoas me ligando: 1.800 compromissos marcados — NENHUMA chamada de vendas. É esse o poder da escrita. É esse o poder de oferecer valor primeiro. É esse o poder de se colocar na frente de seu público com uma mensagem de valor. GRANDE DICA: Leva tempo gerar valor. Você precia se decidir a fazê-lo. E precisa dedicar tempo a essa realização. Vi tudo começar a funcionar. Eu fiz com que funcionasse. E você também pode. O maior erro que você pode cometer ao fazer contato! Qualquer pessoa que você encontre é um contato. O desafio para você é determinar como cada pessoa se encaixa em sua base de ativos de capital humano. Contatos casuais, contatos formais, contatos de negócios, contatos indicados e alianças de networking, todos são valiosos. GRANDE ERRO: O problema com as pessoas (não com você, é claro) é que elas tendem a prejulgar os outros. Elas vêem primeiro o negativo — o que não apreciam nos outros, e não o que apreciam. Esse é um erro IMENSO na hora de fazer contato. Os julgamentos prévios desempenham um papel fundamental no fracasso das vendas. Vendedores (não você, é claro) muitas vezes prejulgam a pessoa com base no exterior, na aparência, e continuam a prejulgá-la durante a apresentação, e ficam com cara de bobos no final, por terem se enganado completamente a seu respeito. O antídoto para o julgamento prévio é o questionamento. Peça ao outro que revele suas intenções, sua características. Também seu conhecimento ajudará todo mundo (inclusive você) a eliminar a falha fatal do prejulgamento. Ele lhe permitirá utilizar um dos mais poderosos recursos que você possui: a mente aberta. No aeroporto de Dallas. Em 1982, após uma grande apresentação de roupas esportivas de marca, eu estava no aeroporto de Dallas. Notei um sujeito que eu conhecia casualmente, de uma fábrica de camisetas. Ele estava contrariado com o caixa automático da American Express. Parecia que a máquina havia engolido seu cartão. Ele se mostrava desesperado. Fui até lá, reapresentei-me, soube do problema e emprestei- lhe 100 dólares, para que ele pudesse voltar para casa. Dois dias, depois ele me enviou um cheque de 100 dólares e um bilhete de agradecimento. Acontece que ele era o presidente da empresa. Dois meses depois, me ligou e perguntou se eu tinha interesse em estampar roupas para as Olimpíadas de 1984. Ele tinha a sublicença de fabricação da Levi’s e, por coincidência, nós tínhamos uma estamparia de última geração. “Claro”, respondi. Ele me deu um contrato para estampar cada uma das camisetas — 1.600.000 peças, US$ 750.000 em negócios —, só porque eu estava atento no aeroporto. E porque estava vivendo minha filosofia de “ajudar as pessoas”. NOTE BEM: Eu poderia perfeitamente ter feito um julgamento prévio desse sujeito, um tonto chutando uma máquina. O que fiz foi dar uma olhada mais de perto e oferecer um grama de confiança. E tudo que aconteceu foi que ganhei uma oportunidade e uma tonelada de dinheiro. Um grupo de contatos. Utilizando o poder do networking múltiplo. Não me limito a unir-me a organizações — participo. E em certos momentos eu lidero. Quando me uni à Câmara de Comércio de Charlotte, fui membro por dois anos, e então liderei um grupo de empreendedores intitulado “rede de crescimento de negócios”. Comecei a dar orientação aos novos membros da Câmara. Marquei presença mensalmente, durante quatro anos, e fiz mais contatos e amigos novos do que poderia contar. Dei coisas de graça, mas também vendi coisas, inclusive meus serviços de consultoria. Certo dia, uma pequena senhora chinesa me procurou e disse que conseguiria publicar meu novo livro, A Bíblia de Vendas,na China. Menos de dois anos depois, o livro foi publicado e eu faturei mais de 100 mil dólares em direitos — como resultado de ter feito um discurso gratuito durante um encontro na Câmara de Comércio. Em 1991, uni-me ao MBC (Conselho de Negócios de Metrolina), formado por cem membros ligados ao objetivo de fazer negócios entre si. Dentro daquele grupo, consegui duas dúzias de amigos para toda a vida, e dezenas de outros contatos comerciais sólidos. A razão do meu sucesso pode ser simplificada: dei o máximo de mim para fazer negócios (e gastar dinheiro) com o maior número possível de membros. E me empenhei ao máximo para lhes conseguir negócios. A cada encontro bimensal do MBC, os 20 minutos de abertura eram uma oportunidade para que os membros agradecessem uns aos outros pelos negócios. Minha meta para cada reunião era agradecer a cinco membros e receber agradecimentos de cinco membros. Durante 10 anos, sempre atingi essa meta. Unir-se a organizações não é uma opção, é um imperativo, se você estiver tentando fazer contatos poderosos. A maneira mais fácil de medir o seu sucesso é medindo o seu envolvimento. Mais uma vez, a regra do “quanto mais, mais” entra em jogo. Quanto mais você se envolver e der aos outros, mais contatos fará, mais amizades conseguirá e, por fim, mais dinheiro ganhará. NOTA IMPORTANTE: Se você estiver entrando nisso por dinheiro, nem comece. Se você se envolver com o propósito de fazer contatos e ajudar os outros, garanto que ganhará — e seus ganhos serão muito mais do que dinheiro. O poder da amabilidade. Você se considera uma pessoa amigável? Você se considera uma pessoa que merece apreço? O amistoso e o apreciável seguem de mãos dadas. Veja a página inicial deste livro: “Como é fácil perceber, as pessoas preferem fazer negócios com os amigos.” Então veja o que vem a seguir: “Também é simples concluir que as pessoas continuarão preferindo fazer negócios com os amigos.” Essas duas afirmações têm um impacto IMENSO, quando se trata de contatar, conseguir indicações e preservar os contatos. “Amigo” é a raiz de amigável. E amigável é um segredo de sucesso que não tem como ser medido. Ser amigável é também uma atitude. Uma atitude que deve ser sempre “positiva”, para que todos os contatos possíveis se sintam atraídos por você. Para entender melhor o que estou dizendo, talvez seja melhor olhar para o lado oposto. Pense nas pessoas que você considera hostis, amargas, cínicas, negativas e grossas. São gente que você evita feito a peste. EXERCÍCIO DE CONTATO: Hoje, faça um esforço para ser proativo e amigável. Cumprimente as pessoas casualmente. Veja se você consegue gerar dez sorrisos. É fácil. Faço isso o tempo todo. É um exercício de amizade. Flexiono meu músculo da amizade todos os dias. Um Git Bit gratuito: Quer tornar o ambiente de trabalho mais amigável? Eu tenho a fórmula e as estratégias de implementação. Acesse www.gitomer.com, registre-se, se for sua primeira vez como usuário, e digite a palavra FRIENDLY no campo GitBit. Conversa-fiada é uma roubada. Há por aí muitos livros sobre a arte de falar à toa. Para mim, falar à toa é conversa-fiada, é fofoca e outros tipos de diálogos insignificantes que não lhe trarão o que você quer, além de gerar uma impressão desfavorável a respeito de quem você é e de qual é o seu modus operandi. Os que falam à toa tendem a fazer de tudo, menos ir direto ao assunto. Não me entenda mal, falar de futebol é ótimo — se as duas pessoas forem fãs do esporte. Falar de negócios é ótimo — se as duas pessoas forem ligadas a negócios. Mas falar à toa é uma conversa unilateral, um desperdício de palavrório sobre o tempo ou sobre as notícias locais. Têm a ver com gente que “fica em dia com os assuntos corriqueiros, para ter o que dizer”. Não há nada de substancial no que falam. Talvez fosse melhor não condenar totalmente a conversa à toa, dando-lhe outros nomes: conversa à toa pontuada, conversa à toa focalizada, conversa à toa envolvente ou conversa à toa significativa. Assim você entenderia tudo melhor, e as pessoas que escrevem livros a respeito não me odiariam para sempre. Se você estiver tentando fazer um contato verdadeiro, o segredo é ser visto como uma pessoa verdadeira. Isso significa ter algo substancial a dizer, e dizê-lo com autoridade e confiança, e proceder de maneira que a outra pessoa se sinta compelida a pensar e a responder. Diga UAU para ser legal (recordação e valor). Quando foi a última vez que alguém lhe disse “UAU” por alguma coisa que você fez por ele ou por outra pessoa? Alguém já disse “UAU” para você? Se já disse, você jamais esquecerá. Nunca esquecerei o dia em que me hospedei no Burbank Hilton Hotel. Seus funcionários, em vez de me trazerem a tradicional cesta de frutas, ligaram para meu escritório, descobriram que eu colecionava suvenires esportivos, e colocaram uma bola de beisebol em meu quarto — autografada por mais de 30 funcionários. Quando é que vou jogar essa bola fora? Resposta: nunca! Para quem vou mostrar essa bola? Para todo mundo. O que eu disse quando recebi a bola? “UAU!”. E continuo a dizer “UAU” sempre que conto essa história. Geralmente o UAU é resultado de uma combinação de criatividade, comemoração e personalização. Às vezes, em meus eventos corporativos, as pessoas querem que eu vista as roupas que elas escolheram. Normalmente é uma roupa legal, mas não a ponto de me fazer vesti-la mais de uma vez — com exceção de três eventos, nos últimos dez anos. 1. Os Florida Panthers me deram um colete de hóquei com meu nome nas costas e o número “1”. 2. A equipe de hóquei da Universidade de Denver me deu um colete personalizado. Ele foi autografado pelos campeões de hóquei da NCAA de 2004. Escreveram “GITOMER” nas costas e o número “1”. 3. Fiz um seminário para a Rhino Courts. Eles fabricam quadras para basquete, tênis e outros esportes. Resolveram fazer coletes de hóquei, com sua logomarca de rinoceronte bordada na frente, representando a equipe. Perguntaram se eu o usaria em meu seminário. Eu disse: “É claro”. Então, me deram uma peça com “GITOMER” escrito nas costas, e o número “1”. Durante o intervalo, distribuíram coletes a todos os participantes. Cada colete exibia o nome da pessoa nas costas e o número “1”. Nunca ouvi tantos “UAUS!” em toda a minha vida. Você se lembra da cena da bola de pingue-pongue caindo na ratoeira e todas as outras ratoeiras fazendo pop, pop, pop, pop? O público da Rhino Courts fez igual. Pipocaram uaus por todo lado: Uau! Uau!... Uau! Uau! Uau! Todos vocês já experimentaram um UAU! Poucos já o provocaram. Quase ninguém assume uma determinação ou meta, no começo do ano, nestes termos: “Direi UAU a mais pessoas”. Bob Carr, da TLC (irrigadores e sistemas de iluminação externa, de Baltimore, Maryland), é a única pessoa que conheço com um “orçamento para UAUS”. Ele gasta cem dólares por semana para dizer UAU a seus clientes. Aciona uma luz externa, que se acende quando você chega para estacionar, ou instala um temporizador nos irrigadores. É um orçamento de US$ 5.200 que lhe traz centenas de milhares de dólares em negócios e 52 fãs vitalícios por ano. Em dez breves anos, Bob terá 520 fãs leais — conhecidos também como vendedores leais — em sua equipe. (A menos, é claro, que dobre o orçamento.) Você tem um orçamento de US$ 5.200 para UAUS? É muito menos do que seu orçamento para cerveja. Não há como negar o poder do UAU! Um UAU! resulta em lealdade, indicações e propaganda boca a boca. Um UAU! gera reputação da maneira mais positiva, e dá a possíveis clientes a expectativa de ganhar um UAU! caso façam negócios com você. Dê UAUS! sempre que possível. Eles viram dinheiro. Meu cartão de visita é uma moeda. Eu entrego cerca de 20 mil por ano. Todo mundo que o recebe exprime algum tipo de “UAU!”, assim como “UAU, este é o cartão mais bacana que já vi!” ou “Ei, Júlio, olha só! Você tem que ver este cartão!”. Nãoas acesse. Eu tenho um pequeno status de celebridade. Meu livro está nas livrarias. De vez em quando, alguém me reconhece no aeroporto ou na rua. Mas recebo 50 e-mails por dia de gente tentando me acessar. Tenho uma equipe que me ajuda a responder. Não, a equipe não responde por mim. Eu mesmo respondo. Mas essas pessoas me ajudam, cuidando da parte administrativa da resposta, e tomam nota enquanto eu dito. Dou retorno a 100% dessas pessoas? Não, mas bem que eu gostaria. Dedico mais tempo àquelas que me trazem algo de valor, ou que querem contribuir para o benefício de todos. Alguns dos e-mails são fenomenais. As pessoas dão idéias que eu acabo compartilhando com outros leitores. Aqueles que querem apenas me fazer perguntas complicadas sobre sua situação pessoal, ou sua carreira de vendas, receberão uma resposta amigável e calorosa, a U$ 250 cada 15 minutos. Assim consigo separar as pessoas que agregam valor e deixo de lado os parasitas e aproveitadores (ver Quem é John Galt?, de Ayn Rand). Quando comecei a escrever, não tive a intenção de fazer com que as pessoas me contatassem. Eu queria apenas ajudá-las, mas elas passaram a me procurar porque simpatizavam comigo. Elas se identificavam com o que eu escrevia. No início, o contato era apenas mental. Logo, meus leitores passaram a buscar contato físico. Há alguém tentando fazer contato com você? Qualquer que seja a resposta, não a considere um sucesso ou fracasso. Procure vê-la como um diagnóstico da posição que você ocupa neste momento. EIS A REGRA DO “QUANTO MAIS, MAIS”: Quanto mais pessoas estiverem atraídas por você, mais contatos sólidos você fará. Se as pessoas não estiverem tentando contatá-lo, mas se você estiver tentando fazer contato com elas, isso também serve como diagnóstico. O segredo óbvio deste jogo é conseguir que elas liguem para você. Até que isso ocorra, ou até que você tenha um plano para que isso ocorra, você precisará entrar em contato com elas. E eis aqui a boa notícia. Neste livro, você aprenderá as duas coisas: como fazer contatos e como criar a lei da atração, de modo que os outros queiram entrar em contato com você. Sumário RECURSO 1 – QUEM EU CONHEÇO? RECURSO 2 – O QUE ESTOU QUERENDO? RECURSO 3 – O QUE É QUE EU FAÇO? RECURSO 4 – COMO FAZER CONTATO? RECURSO 5 – QUEM CONHECE VOCÊ? RECURSO 6 – O PODER SECRETO DOS CONTATOS RECURSO 6.5 – O VALOR DOS CONTATOS Sumário Detalhado Capa Folha de Rosto Créditos O Mito do “Livro Negro” A questão é: Você tem um livro negro? Este livro negro trata de contatos e de como fazê-los, para que o seu livro negro se torne uma ferramenta para o sucesso, e não um mero estoque de números Este livro é dedicado aos contatos e a como fazê-los As quatro perguntas que revelam respostas sobre os contatos As 17,5 Estratégias, Diretrizes e Regras para Fazer Contatos RECURSO 1 – QUEM EU CONHEÇO? Calculando o valor de quem você conhece. Fazendo uma Auto-avaliação de Desempenho em Contatos Como aprendi a fazer contatos. Como fiz contatos Sua atual base de recursos: Seu capital humano “Pedrinho, faça a lição!” RECURSO 2 – O QUE ESTOU QUERENDO? Se você não sabe o que quer, provavelmente não vai conseguir nada Pergunte a si mesmo com quem você já fez contato e o que isso representou para você RECURSO 3 – O QUE É QUE EU FAÇO? PENSE antes de agir! Depois, aja! “Houston, fizemos contato.” Preparando-se para fazer contato com alienígenas Tendo a coragem de fazer contato A parte que você deve superar Vá devagar. Faça amizade O “Como Fazer” do Networking: 6,5 fundamentos que dão certo, para o sucesso no Networking Não bajule. A regra do baba-ovo. Como encontrar uma pessoa importante Como desenvolver um bom comercial de 30 segundos? O comercial pessoal às avessas Informações pessoais levam a um relacionamento. E a muitas vendas O networking não funciona? Tente o smart-working! Convertendo contatos em relacionamentos RECURSO 4 – COMO FAZER CONTATO? Contatos do mundo real. Respostas do mundo real para ‘como’ e ‘por que’ Como faço contato Como faço contato em Como faço contato com RECURSO 5 – QUEM CONHECE VOCÊ? Os primeiros passos para ser conhecido. Domine os 8,5 Grandes Elementos do Posicionamento O que fazer com as pessoas que você atrai Apresente-se diante de pessoas que podem dizer “Sim!” para você Quais os três segredos para ser conhecido? Mais alguns pensamentos sobre tornar-se conhecido RECURSO 6 – O PODER SECRETO DOS CONTATOS O maior erro que você pode cometer ao fazer contato! No aeroporto de Dallas Um grupo de contatos. Utilizando o poder do networking múltiplo O poder da amabilidade Conversa-fiada é uma roubada Diga UAU para ser legal (recordação e valor) Do MIAU para o UAU! Lito ganha um cartão de visita Mantendo contato — o E-ZINE Reciprocidade: como formá-la e como achar o elo O segredo de converter contatos em relacionamentos A lei e os segredos da atração RECURSO 6.5 – O VALOR DOS CONTATOS O mito dos “Seis Graus de Separação” Seu novo tipo sangüíneo: N+ (Networking Positivo) Encontrando o ELO e aprofundando o contato O segredo do NetWeavingTM. Conseguindo referências para alianças estratégicas. Difícil, mas, UAU! Criando seu círculo de influência e multiplicando seu poder de networking EPÍLOGO – A MAESTRIA EM FAZER CONTATOS Criando a marca VOCÊ. Criando uma imagem e uma reputação Como fazer os contatos mais importantes Mantendo um contato por longo tempo O networking indireto: fazendo contato com as roupas O fator primeira classe O segredo e o poder de “dar valor primeiro” O processo vitalício do networking Landmarks Capa Folha de Rosto Página de Créditos Sumário “Quem você conhece?” Pense nos contatos que você fez ao longo de toda a vida. Milhares de pessoas. Uma pequena parte delas ainda está na sua vida “hoje”. A maioria desapareceu, por alguma razão. Velhos amigos de lugares em que você morava ou trabalhava, parentes de quem você não gosta muito, amigos de escola, gente que você conheceu em empresas com as quais já não interage, e conhecidos casuais ao longo do caminho. Todos eles, de uma forma ou de outra, tiveram algum tipo de influência sobre você, boa ou má, e em certo momento podem até mesmo ter afetado seu sucesso ou sua felicidade. É importante refletir sobre quem você conhece, pois isso inclui quem você conhecia. Na verdade, você não deixou de conhecer essas pessoas. Apenas se desligou delas. Talvez a questão mais importante seja: Quem você não conhece, mas gostaria de conhecer? Quem você conhece inclui as pessoas com quem você poderia fazer contato agora, de maneira simples e óbvia. Quanto melhor você as conhecer, mais fácil será estabelecer contato. O modo como você as conhece determina em quanto tempo poderá lhes telefonar. Há poder em quem você conhece. Não apenas um poder para contatos. Poder para o crescimento. Poder para o sucesso. Poder até mesmo para a realização. Conforme progredir ao longo destas páginas, você compreenderá a importância não apenas de conhecer seus contatos, mas de cultivá-los, de se colocar diante deles e de lhes proporcionar algo de valor. Isso o ajudará a criar toda uma riqueza de contatos, e sua riqueza pessoal se manifestará a partir deles. RÁPIDO QUESTIONÁRIO: Se eu o desafiar a fazer uma lista com dez de seus contatos mais poderosos, e com dez de seus contatos mais pessoais, você conseguiria escrever ao lado, de memória, os números de telefone deles? Aposto todo o dinheiro do mundo que você não consegue. E apostaria mais dinheiro ainda afirmando que você tem mais chances de se lembrar do e-mail deles do que do telefone. No mundo dos contatos de hoje, um número de celular e um e-mail são mais poderosos do que um telefone comercial e um endereço físico. “Até que ponto seus contatos são bons?” Todo mundo tem um círculo de influência. Pode ser um grupo de amigos, podem ser seus colegas de serviço, podem ser seus empregados, pode serhá UAU! nesta última expressão, mas ele está implícito. Quando entrego minha moeda, há duas garantias. GARANTIA NÚMERO UM: Ninguém vai jogá-la fora. GARANTIA NÚMERO DOIS: Todo mundo vai mostrá-la a alguém. Recebemos centenas de pedidos por ano, por correio ou e-mail, de pessoas querendo um de meus cartões de visita. Meu cartão-moeda gera, em quem o recebe, uma lembrança instantânea, uma impressão favorável instantânea e um UAU! instantâneo. Quantas pessoas estão ligando e pedindo um de seus cartões? Ao ler isto, alguns de vocês estão se lamentando porque não têm ou porque não podem ter um cartão-moeda. Mais gente ainda está se lamentando pelo fato de que sua empresa não os deixa alterar seu cartão sem graça. Resposta: crie seu cartão personalizado. Do MIAU para o UAU! Lito ganha um cartão de visita. Quando me mudei para Charlotte, em 1998, eu estava com poucas reservas. Tá legal, eu estava quebrado. Consegui que alguém diagramasse uma folha de cartões de visita no PageMaker de meu computador. Eu podia imprimi-los em um birô em bom papel e recortá-los — a um custo baixíssimo. Eu nem tinha muitos empregados. Tá legal, tinha dois. Mas eles também faziam cartões em menos de uma hora. Um dia, decidi dar a Lito, meu gato, um cartão de visita. Que função Lito exercia? “Mascote Corporativo”. É que ele desempenhava um papel fundamental na produtividade de meu escritório. Sempre que eu procurava um papel importante, Lito estava deitado em cima. No minuto em que comecei a entregar o cartão do Lito, o assunto se espalhou feito incêndio na comunidade comercial de Charlotte. “O gato do Gitomer tem um cartão de visita!” Em todo lugar que eu ia, as pessoas me pediam um cartão de meu gato. Eu sempre dava. Escrevi um artigo a respeito. Começaram a chegar centenas de pedidos de cartões do Lito. Todo mundo que recebia o cartão o guardava, mostrava para os outros, comentava a respeito e falava comigo. Participei de um networking em Charlotte e um presidente corporativo da Fast 50 me abordou: “Ei, Gitomer, mostre a este cara o cartão de seu gato”. “Fique com um”, eu disse, “e guarde o meu também, para o caso de o gato não estar. Eu costumo atender as chamadas dele.” Isso foi há 14 anos. Embora Lito tenha partido em 2002, e seus cartões estejam esgotados, ainda recebo pedidos ocasionais. GRANDE DICA: Meu ponto aqui não é que meu gato tenha um cartão. Meu ponto é que usei um pouco de criatividade e gastei menos de 20 dólares para gerar UAUS!, e você também pode. Tudo o que for memorável o ajudará a fazer contatos. Mantendo contato — o E-ZINE. Não há como negar ou ignorar o valor de um e-zine (também conhecido como revista por e-mail) como um meio fundamental de manter contato e oferecer semanalmente algo de valor a todos os seus contatos. QUEIRA NOTAR: Não sou um perito em e-zines, mas estou chegando lá. Ganho dinheiro com meu e-zine — mas NÃO é por isso que o envio toda semana. Eu o envio porque essa é minha mensagem semanal de valor para mais de 120 mil pessoas. Sacou? Visite www.gitomer.com e procure o ícone que pede para você assinar. Faça isso agora! Você terá a cópia desta semana imediatamente, e poderá consultá-la enquanto lê este capítulo. HISTÓRIA: Em 2000 (antes do 11 de setembro), a economia começava a desabar. Eu queria marcar presença diante de meus clientes com uma mensagem de valor. Decidi tentar o e-mail. Fácil, rápido, barato e prontamente disponível. Achei que tanto a construção como o design seriam decisivos para seu sucesso. Usei gráficos criados por meus designers, codifiquei-os em HTML, encontrei um hospedeiro de listas, coloquei a grande Traci Capraro no comando, carreguei-o com informações de valor e apertei o botão enviar. Usei minha lista interna de clientes como ponto de partida: 21 mil pessoas receberam a primeira edição de Sales Coffeine em 13 de novembro de 2001. A meta era ajudar meus clientes a aumentar suas vendas durante a recessão econômica. Entrevistamos mil deles e chegamos à conclusão de que precisavam de ajuda. Durante quase seis anos, atendi às necessidades e preocupações de meus clientes respondendo a perguntas, oferecendo respostas, discutindo vendas e oferecendo idéias. Idéias minhas, de outros peritos e dos leitores. O Sales Caffeine não somente fornece conselhos oportunos do mundo real, como difunde histórias de sucesso no mundo das vendas, e aumenta a confiança de vendedores iniciantes, intermediários e avançados (do tipo “já sei disso tudo”). Com os fiéis seguidores de minha coluna e o crescente banco de dados de clientes, a lista de circulação e o conteúdo interno de cada e-zine cresceram e se expandiram até o estado atual. Em 250 edições, a lista de assinantes cresceu para 120 mil. Houve grandes mudanças no design do e-zine ano após ano. Minha equipe e eu estamos trabalhando agora em um site dedicado ao Sales Caffeine e seus arquivos. ENFRENTEI ALGUM PROBLEMA? Bem, a menos que você não considere problemas a seguinte lista: falhas do servidor, bloqueios de lista, provedor errado, panes técnicas, e uma lista de outras “inadequações pessoais” — então, não. Não tivemos problemas, apenas oportunidades de tornar o Sales Caffeine um dos mais assinados e respeitados instrumentos de informação do mundo das vendas. E estou apostando em 1 milhão de assinantes para os próximos três anos. A PERGUNTA É: Como você pode preparar seu e-zine profissional? Um e-zine que o ajude a preservar a lealdade de seus clientes atuais, ofereça um caminho para os novos clientes e gere mais renda? Eis aqui alguns exemplos de mensagens de ajuda para algumas necessidades: SE VOCÊ FORNECE UM PRODUTO COMO UMA COPIADORA OU UM COMPUTADOR: Você precisa enfatizar a produtividade, a lucratividade, a imagem — coisas que o uso de sua máquina gera. Você também pode dar dicas relacionadas a vendas e serviços. SE VOCÊ ESTIVER EM UM RAMO COMO A CONTABILIDADE: Precisa falar de dinheiro, vantagens tributárias, vendas e serviços. SE ESTIVER NO SETOR DE BENEFÍCIOS, COMO SEGURO-SAÚDE: Tudo girará em torno de saúde, prevenção, dieta, alimentos, bem-estar e coisas que promovem a vida. O SEGREDO É PROPORCIONAR: Informações valiosas. Informações úteis. Informações que os ajudem a formar relacionamentos. Informações que os ajudem a gerar lucros ou aumentar a produtividade. FAÇA A SI MESMO ESTAS 5,5 PERGUNTAS: 1. Quanto valem meus clientes atuais, e o que estou disposto a investir para preservá-los — e impedir que meus concorrentes os conquistem? 2. Quanto vale um novo cliente, e como estou me posicionando na frente deles, após minha apresentação? 3. Como estou me diferenciando da concorrência? Será que um e-zine ajudaria? (Há uma resposta fácil para isso: suponha que sua concorrência lance um vistoso e-zine amanhã. Como você se sentiria?) 4. Como estou me posicionando diante de meus clientes — o fluido vital de meu negócio — com uma mensagem de valor? Uma mensagem que me torne diferente e melhor do que a concorrência? 5. Até que ponto quero que meu e-zine seja profissional? 5,5. Até que ponto é importante para mim permanecer diante de meus clientes, e como estou fazendo isso? Um Git Bit gratuito: Quer mais informações sobre como criar seu e-zine? Acesse www.gitomer.com, registre-se, se for sua primeira vez como usuário, e digite a palavra E-ZINE no campo GitBit. Reciprocidade: como formá-la e como achar o elo. A reciprocidade pode ser definida por várias palavras: relacionamento, conexão, acordo, harmonia e concordância. Ela é um aspecto sutil, porém significativo do processo de contato. Se você descobrir interesses em comum com um possível contato, poderá estabelecer uma amizade comercial. As pessoas estão mais propensas a comprar de um amigo do que de um vendedor. O que você faz para estabelecer reciprocidade? Você tem perspicácia suficiente para encontrar algo em comum, além dos negócios, depois de iniciar a conversa? CONCEITO 1: Estabelecerreciprocidade ao circular por uma sala. Estabelecer reciprocidade com um cliente potencial, em um networking, aumenta sua capacidade de se conectar. Basta seguir estas diretrizes para maximizar sua produtividade durante (e após) um evento de networking: SE VOCÊ JÁ CONHECE A PESSOA... E tem um objetivo comercial, discuta-o em dois minutos. Se ela estiver conversando com alguém que você não conhece, apresente-se e veja se há espaço para você. Se for um cliente seu, passe alguns minutos cultivando o relacionamento pessoal, tentando determinar interesses mútuos. Se você prometer algo, ou assumir um compromisso, peça um cartão da pessoa e faça anotações no verso IMEDIATAMENTE. Passados cinco minutos... CONTINUE ANDANDO. SE VOCÊ NÃO CONHECE A PESSOA... Faça seu comercial de 30 segundos e pergunte o que ela faz. Não complique, nem tente vender, até que ela tenha falado de si mesma e você tenha tentado encontrar interesses mútuos. Faça uma pergunta aberta sobre o uso que ela vem fazendo de seu produto ou serviço, como: onde você está comprando..., como você está usando..., de quem você está comprando... qual tem sido sua experiência...? Faça perguntas que envolvam o cliente, que gerem diálogo, que o façam falar de si mesmo, que o levem a se abrir e a se revelar. São esses os tipos certos de perguntas. Assim que ele tocar em um assunto pessoal, aproveite e explore esse rico filão. Ao envolver alguém, tente descobrir seus interesses pessoais. Depois da tradicional troca de informações comerciais, procure descobrir o que ele faz depois do trabalho, ou o que fará no fim de semana. Você pode até tentar alguns itens de interesse, caso um evento esteja próximo ou tenha acabado de ocorrer. Um jogo, uma corrida, um concerto, uma peça ou um evento de negócios podem ser valiosos. Depois de conhecer um pouco a pessoa, você pode começar a parte do “vamos nos encontrar mais tarde, para terminar esta conversa”, o que solidificará o importantíssimo compromisso. Tenha cuidado para não passar muito tempo tratando dos assuntos de interesse comum. É tentador gastar 30 minutos falando de coisas que você gosta. Não faça isso. A oportunidade de conhecer outras pessoas o aguarda. Você pode expandir a conversa durante um almoço na semana que vem. NOTA: Escreva rapidamente no verso de seu cartão de visita. Lembre-se de incluir algo pessoal que você tenha dito, para que consiga retomar a conversa no ponto exato em que ela parou no networking. Se tiver conseguido estabelecer reciprocidade, você terá um assunto perfeito para discutir no próximo encontro. CONCEITO 2: Estabeleça reciprocidade ao telefone. Agora tratemos da reciprocidade ao telefone... É provável que você esteja ligando para marcar um compromisso ou algum tipo de acompanhamento, por isso fique atento a três coisas: 1. Vá ao assunto em 15 segundos. Se for uma chamada fria, comece a estabelecer reciprocidade indo direto ao assunto! Declare o propósito de sua chamada imediatamente. Não é necessário (e muitas vezes é só enrolação) perguntar o falso “Como você está? Tudo bem?”. Basta dizer seu nome, o nome de sua empresa, e como você pode ajudá-lo. Em seguida, surgirá uma sensação de alívio para os dois. O possível cliente ficará aliviado ao saber a razão do seu telefonema. E você ficará aliviado porque ele não desligou. Então, você poderá estabelecer a reciprocidade e marcar o encontro. 2. Seja feliz ou bem-humorado. Seu possível cliente é formal ou amigável? Tente usar o humor pelo menos duas vezes, durante a conversa (mas não force a barra). As pessoas adoram rir. Uma história rápida e clara, ou uma piada original, pode fazer mais pela reciprocidade do que dez minutos de papo sobre vendas. 3. Descubra algo que seja pessoal. Você pode ter boas idéias, se souber perguntar e ouvir. O estado de humor, a cidade natal e a personalidade do interlocutor serão revelados em poucos minutos ao telefone. Esteja atento e seja sensível ao estado de humor de seu futuro cliente. Se ele for lacônico ou grosso, diga: “Parece que você está ocupado (ou não está no seu melhor dia). Que tal escolhermos um momento mais conveniente para eu ligar?” Preste atenção também ao sotaque. Ele fornece uma boa indicação das origens da pessoa e é um bom assunto, se você for bem viajado ou vier do mesmo lugar. Venda o compromisso com um toque pessoal. Por exemplo, se estiver falando com um fã de basquete, você pode dizer: “Sei que posso ajudá-lo a suprir suas necessidades no computador. Em um encontro de dez minutos, posso mostrar a melhor forma de ajudá-lo, utilizando apenas os primeiros cinco minutos. Nos outros cinco, podemos discutir quem os Pistons deveriam escalar”. CONCEITO 3: Estabelecer reciprocidade ao encontrar alguém a sós, cara a cara. A oportunidade de estabelecer reciprocidade durante um encontro no escritório do possível cliente... Esse é o lugar mais fácil para estabelecer reciprocidade. Procure indícios, assim que entrar no escritório. Fotos de crianças ou eventos, placas, diplomas ou prêmios na parede, revistas de variedades, objetos na estante, livros, recortes de artigos, qualquer coisa que revele gosto pessoal ou atividades depois do expediente. Faça perguntas sobre prêmios e troféus. “Como você ganhou isso?” As comportas das informações pessoais se abrirão. Ao indagar sobre um diploma ou foto, seu futuro cliente ficará feliz em conversar sobre o que fez ou gosta de fazer. DESCUBRA ALGUMA COISA EM COMUM, ENQUANTO CONVERSAM. Tente envolver a pessoa em uma conversa inteligente, com perguntas abertas sobre os interesses que vocês têm em comum. Se você for bem versado no assunto, melhor, mas o objetivo é apenas conseguir que ele fale sobre o que o faz feliz. Se você conseguir fazê-lo sorrir, o ambiente estará preparado para um contato positivo. CUIDADO PARA NÃO DEIXAR DE ENFATIZAR A RECIPROCIDADE, QUANDO VOCÊ FOR VISITADO. No seu escritório é muito mais difícil estabelecer um terreno comum, pois você não tem a vantagem dos itens reveladores que aparecem no ambiente dele. Por isso... seja observador. Veja as roupas, o carro, os anéis, os artigos de marca, o cartão de visita, qualquer coisa que lhe dê uma pista sobre o tipo de pessoa que ele é. SEJA AMIGÁVEL. Faça perguntas abertas um pouco abaixo da superfície. Comentários superficiais sobre o tempo ou “você gostou do lugar?”, devem ser evitados a todo custo. Tente descobrir o que a pessoa fez no último fim de semana, ou o que fará no próximo. Pergunte sobre um filme ou livro. Evite política, os problemas pessoais dele e, pelo amor de Deus, não vá lamentar suas dificuldades. AS PESSOAS ADORAM FALAR DE SI MESMAS. Faça a pergunta certa e será difícil fazer com que a pessoa se cale. O objetivo não é fazê-los falar, mas conseguir que se revelem. O objetivo para você é encontrar um assunto, uma idéia ou uma situa-ção que vocês DOIS conheçam ou achem interessante. UMA ÚLTIMA PALAVRA DE CUIDADO: Aproveite seu tempo estabelecendo reciprocidade. Você está em uma missão: fazer um contato de valor. Mas posso garantir que a missão terá mais chances de ser concluída, se você fizer um amigo, antes de fazer a apresentação. Se você estabelecer um terreno comum com a outra pessoa, ela gostará de você, acreditará em você, começará a confiar em você e firmará contato com você em um nível mais profundo, o nível das “coisas em comum”. A melhor maneira de ganhar o contato é ganhar a pessoa primeiro. Informações sobre reciprocidade também podem ser encontradas na pergunta 77 do “The Little Red Book of Sales Answers”, e aparecerá em vários livros, até que você finalmente entenda a importância e o poder da reciprocidade. O segredo de converter contatos em relacionamentos. Eis aqui os fundamentos para fazer todo o possível para que um contato floresça em um relacionamento. Descubra quem são as pessoas e o que querem. Determine sua compatibilidade com elas. Descubra como você pode ajudá-lasa conseguir o que querem. Inicie um diálogo regular com informações que elas possam usar. Tente aprender mais sobre elas, com o passar do tempo. Tenha em mente e esteja ciente de que as pessoas revelam seu verdadeiro eu com o tempo. Preste atenção a indícios, e siga seus instintos. Cumpra o que prometeu. Certifique-se de que conhece as necessidades e os desejos delas. EIS AQUI O SEGREDO: Quanto mais as pessoas gostarem de você e sentirem que recebem algo de valor, é mais provável que o relacionamento cresça e prospere. Antes de receber, você precisa dar. A lei e os segredos da atração. O título parece atraente, mas o que vou revelar não é segredo nenhum. É um processo. O segredo é: poucas pessoas estão dispostas a segui-lo. É uma ÓTIMA notícia para você, SE você estiver disposto a trabalhar duro e continuar assim por muitos anos. Outro segredo é que os resultados são lentos e muitos desanimam. A tal ponto, que a maioria desiste. Sim, eles desistem quando estão prestes a agarrar o ouro. Comece, continue e nunca pare. A LEI DA ATRAÇÃO É: Coloque-se diante de pessoas que possam dizer “Sim!” a você, e proporcione valor primeiro. EIS AQUI A FÓRMULA DA “LEI DA ATRAÇÃO”: Reúna o que você tem de valor, de informações valiosas, e escreva. Relacione — em letra de forma — lugares onde você pode comparecer e que possam influenciar clientes e possíveis clientes. Exponha-se em todas as frentes. Assim que tiver aparecido pessoalmente, e em letra de forma, e tiver conseguido expor suas idéias a alguém, é hora de expressá-las a um grupo. Assim que sua exposição tiver início, suas sementes da atração terão sido plantadas. Sua resposta dependerá da maneira como você rega e cuida de seu jardim. Preserve e valorize seus contatos. No final de minha coluna semanal há um espaço chamado GitBit. É um de meus principais atrativos. As pessoas lêem minha coluna (minha mensagem de valor) até a última sentença, e então vão até meu site para conseguir o GitBit gratuito. São fãs ou vendedores ávidos, ou ambos. Ao oferecer mais valor à coluna, consigo atrair e identificar meus leitores. O mito dos “Seis Graus de Separação”. A teoria foi originalmente proposta em 1929, pelo escritor húngaro Frigyes Karinthy, em um conto chamado Correntes. A teoria diz que você pode chegar a qualquer pessoa passando por outras seis. Alguém que conhece alguém que conhece alguém que conhece alguém que conhece alguém que conhece o presidente dos Estados Unidos — ou alguém ainda mais poderoso: Howard Stern. Na verdade, se você tiver de passar por seis graus de alguém, alguém, alguém, alguém, alguém, alguém — a probabilidade de que chegue à pessoa final é nula. Se você estiver tentando fazer um grande contato, ou um contato verdadeiro, deve existir uma razão valiosa ou envolvente para que as pessoas queiram fazer contato com você. Isso pode eliminar todos os graus. Acho que você pode ter uma ou duas chances — não três — e certamente não seis. Se você estiver tentando fazer esse contato, a primeira e a melhor coisa que pode fazer é investigar seu próprio círculo íntimo. Veja as pessoas mais poderosas que você conhece pessoalmente, ou as mais bem conectadas, e veja se é possível limitar os graus de conexão a um único. Com isso, você tem mais chances de fazer o contato, especialmente se a pessoa, nesse grau único, for amiga da outra e puder recomendá-lo pessoalmente. EIS AQUI A FÓRMULA: Quanto menos graus de separação houver, mais provável será a sua conexão. EXERCÍCIO DE CONTATO: Faça uma lista de cinco pessoas com quem você gostaria de se conectar. Ao lado de cada nome, indique A PESSOA que você sabe que pode ajudá-lo a fazer o contato. Para concluir o exercício, você precisa tomar duas providências: crie um motivo ou uma proposta de valor envolvente para cada pessoa que você quiser conhecer, e em seguida faça cinco telefonemas. Seu novo tipo sangüíneo: N+ (Networking Positivo) O fluido vital dos contatos e do cultivo de relacionamentos brota do networking. É esta a fonte de água pura na qual borbulha um fluxo infinito de pessoas. O networking é a combinação de suas habilidades sociais e vitais com suas habilidades para os negócios. Ele consiste em lazer comercial, ocorrido antes e depois do expediente — ao contrário da loucura comercial, que acontece das nove às cinco (exceção para o almoço). Para maximizar sua eficiência em networking, você precisa seguir uma regra simples: REGRA A1A: Para ter sucesso no networking, vá aos lugares freqüentados pelos seus clientes e possíveis clientes. O networking é um imperativo dos negócios para vendedores, empreendedores e pessoas de todos os segmentos do comércio e profissões de carreira. Cientistas, engenheiros e cirurgiões têm sua reunião anual, onde falam de trabalho. Exposições comerciais gigantescas atraem compradores e vendedores de todas as partes do mundo. Pessoas que comparecem a eventos comerciais importantes têm oportunidades ilimitadas de networking. Elas se socializam, confraternizam, mas geralmente não sabem como aproveitar as oportunidades de formação de relacionamentos e as chances de fazer negócios que estão lá ao alcance da mão. Uma grande porcentagem das pessoas que comparecem vêem o evento como uma festa de três dias. O objetivo de qualquer evento de networking é fazer um contato duradouro, e não deixar aquela má impressão duradoura. Um Git Bit gratuito: Quer a lista dos 21,5 melhores lugares para fazer networking? Ela está no meu “Livro Vermelho de Vendas”, mas você também pode achá-la no meu site. Acesse www.gitomer.com, registre-se, se for sua primeira vez como usuário, e digite a palavra PLACES no campo GitBit. Encontrando o ELO e aprofundando o contato. Pense no que você gosta de fazer, pense no lugar onde cresceu e nos lugares por onde viajou. Agora pense nos lugares onde estudou, nos seus times para cada esporte e nos esportes que você gosta de praticar. Essas são coisas suas. Paixões. Quando fizer contato com os outros, tenha em mente que eles também têm paixões. Se você tiver paixões similares, ou se de alguma outra forma puder estabelecer um elo com a outra pessoa, o contato passa do casual para o pessoal. Sou contratado para dar cem seminários por ano. Agendo uma teleconferência de uma hora com cada cliente, antes do seminário, para poder adaptar meu discurso aos seus negócios. Quando vi a Shea Commercial em minha agenda, para uma teleconferência pré-seminário, nem pensei duas vezes. Comecei do meu jeito normal, tentando recolher informações sobre quem estaria na conferência e qual seria o tema da reunião. Jim Riggs, fundador e CEO da empresa, é um bem-sucedido construtor de condomínios em Phoenix, no Arizona. Conforme conversávamos, seu sotaque regional me revelou que ele era de Philly. Perguntei: “Onde você cresceu?” Ele respondeu: “Pertinho de Filadélfia”. Perguntei: “É mesmo?” E continuei: “Eu também. Em que cidade você cresceu?” Ele respondeu: “Haddonfield”. Perguntei: “É mesmo?” E continuei: “Eu também. Em que rua você morava?” Ele respondeu: “Na Kings Highway”. Perguntei: “É mesmo?” E continuei: “Eu também. Em que número da Kings Highway?” Ele respondeu: “143 West”. Perguntei: “É mesmo?” E continuei: “Cresci no 148 da Kings Highway”. A verdade é que ele morou na casa em frente da minha. (Cerca de 15 anos depois.) Mas seu pai era um obstetra e ginecologista que havia feito o parto de quase todos os bebês da cidade, inclusive de vários amigos meus. Ele me disse: “Meu pai vai ao seminário. Ele é um de meus investidores”. Desde o momento em que Jim Riggs disse Haddonfield, e embora eu nunca o houvesse visto pessoalmente, nos tornamos mais amigos. Passamos 20 minutos falando da Haddonfield High School, da equipe de luta livre e do péssimo time de futebol. Lembramos os nomes de todas as empresas e lanchonetes da região. Basicamente criamos um vínculo por meio de nosso elo comum: Haddonfield,Nova Jérsei. Quando o encontrei de novo, não foi diferente: amigos à primeira vista. Com seu pai foi a mesma coisa. O segredo do NetWeaving™. Quando eu era um jovem impressionável, observei meu pai pondo em contato pessoas que ele achava que podiam “fazer negócios”. Perguntei: “O que você ganha com isso, pai?” Ele respondeu: “Nada e tudo, meu filho. Eles não me pagam, mas sempre sou recompensado por eles ou por outros, de alguma maneira”. Então, observei: “Eu não entendo, pai”. E ele explicou: “Se você der aos outros sem fazer conta, acaba sendo pago sem nunca pedir, como se fosse uma lei do universo”. Mesmo sem compreender, concordei. E ele me prometeu: “Um dia, você entenderá, meu filho”. Meu pai praticou sua filosofia por anos a fio, ajudando constantemente as pessoas e colocando umas em contato com as outras. Sempre foi recompensado. Acabei fazendo a mesma coisa. Nunca pensei de fato sobre o que há de certo ou errado nisso. Nunca questionei a validade da idéia. Simplesmente a segui. E eu também fui recompensado com freqüência. Com muita freqüência. Mais tarde eu soube que alguém havia batizado essa filosofia de NetWeaving™. Bob Littel, de Atlanta, até escreveu um livro a respeito (www.netweaving.com). Legal. Bob me chamou, como convidado de honra, para dois eventos de NetWeaving™. O primeiro foi um evento público, promovido depois de um de meus seminários. O outro foi um evento mais privado, menor, promovido na noite seguinte em um recinto de alta classe. Havia cerca de 150 pessoas dando uma virada no processo tradicional de networking, no primeiro evento. “O que posso fazer por você” em vez de “o que você pode fazer por mim?”. Grande conceito. E funcionou. Após uma breve lição e introdução ao conceito de NetWeaving™, as pessoas estavam tão fascinadas que ninguém queria ir embora. O segundo evento, menor, teve lugar no fabuloso SPA Sydell. Um incrível spa, no centro de Atlanta, capaz de dar um novo sentido à palavra paparicar. Tratamento de pele com os métodos mais científicos, combinado com todos os serviços de spa. Cerca de 50 pessoas de influência e caráter (acho que posso me incluir) se reuniram para ver o que poderiam fazer umas pelas outras. Os resultados foram fantásticos. Todas passaram horas tentando se envolver com as necessidades das outras. O objetivo era dar algo de si em primeiro lugar. Quer fazer NetWeave? Comece com o MELHOR. Seus melhores amigos, seus melhores contatos, seus melhores influenciadores, seus melhores clientes. Dê uma festa. Não precisa ser grande. Algo como uma reunião. Mas com uma mensagem e uma missão: Ajude os outros em primeiro lugar. A boa notícia é que as pessoas que acham essa idéia maluca não vão aparecer. A excelente notícia é que todo mundo que mostrar a cara no evento estará ansioso por participar. A melhor notícia é que você verá oportunidades de negócios sendo atiradas para todos os lados. Pense no poder que isso representa. No networking tradicional, você aparece para “circular pela sala” e tentar fazer alguns contatos. Em um evento de NetWeaving™, todas as pessoas estarão tentando fazer contato com você. Uau! Em poucas palavras, o NetWeaving™ surgiu como um recurso para os outros, e consiste em conectar as pessoas — muitas vezes de forma totalmente gratuita — com a crença de que “o que sair por aí chegará aqui”. A parte interessante é que quando você se envolve com o NetWeaving™, acaba adotando uma nova mentalidade comercial. Ele deixa você consciente das necessidades alheias e ao mesmo tempo o desafia a recorrer a todos os seus contatos. O desafio é tão grande quanto a recompensa. Como tudo o mais, você precisa praticar o processo fora do evento, para dominá-lo. Bob Littel é o atual mestre. Ele é um homem de seguros que não vende seguros. Ele cria oportunidades para que outras pessoas tenham sucesso. Então, as pessoas compram dele. A prova? Eu vi. Em dois eventos de NetWeaving™ eu vi mais poder do que jamais pude presenciar em uma única sala. Não havia necessariamente pessoas poderosas, mas pessoas com poder de ajudar as outras. É uma visão comercial incrível. Quando alguém lhe oferece ajuda, você sente necessidade de ajudar os outros. Minha filosofia de negócios sempre foi “dar valor primeiro”. As pessoas lêem minha coluna e querem mais. Faço isso há 11 anos de extremo sucesso. Pretendo continuar durante os próximos 25 anos, mais ou menos, e então parar. O resultado líquido de minha coluna é que faço centenas de amigos ajudando-os. Amigos que um dia podem virar negócios. Isso é NetWeaving™. Conseguindo referências para alianças estratégicas. Difícil, mas, UAU! “Jeffrey, qual o segredo para conseguir mais indicações?” “É fácil, dê mais indicações!” O SEGREDO DAS INDICAÇÕES: Faça primeiro, ganhe depois. DUAS GRANDES PERGUNTAS: 1. Você está disposto a indicar seus amigos, clientes ou alguém mais? 2. Alguém está disposto a indicá-lo aos próprios clientes ou amigos? UMA GRANDE RESPOSTA: Sim, se houver confiança mútua. Caso contrário, pare de ler agora — continue com as chamadas frias. Em seu negócio, a filosofia abrangente para o sucesso “fácil” nas indicações são as “indicações por alianças estratégicas”. Eis aqui os pré-requisitos: Sua filosofia de vendas é “criar relacionamentos”. Você se considera um dos melhores no que faz. Você faz um trabalho ótimo (memorável) durante a venda. Você faz um trabalho perfeito ao cumprir o que promete. Você proporciona um serviço impecável após a venda. Você está disposto a ajudar os seus clientes a ampliar os negócios DELES. Você é querido e respeitado. Você está disposto a se envolver com a comunidade. Aconteceu por acaso. Eu estava fazendo muitos negócios com um advogado de marcas e patentes, registrando várias palavras e slogans. Conforme nosso relacionamento amadureceu, e nos tornamos melhores amigos, comecei a indicá-lo aos clientes de meu escritório de consultoria — e ele começou a me indicar a seus clientes que não tinham habilidades com marketing e vendas. Nasceu a aliança perfeita. A partir daí, eu a expandi incluindo outras empresas e atividades, e minhas indicações vararam o teto. Indicações por alianças estratégicas não quer dizer simplesmente pedir indicações — envolvem também a conquista de indicações, trabalhando com seus clientes, com outras empresas e com organizações comunitárias, para que todos tenham benefícios. É um plano de ação para envolver outras pessoas e para que todos se beneficiem. Especialmente você. Quais são alguns dos benefícios desse conceito? Como as alianças são usadas? 1. Adquira credibilidade. Para dar à empresa mais credibilidade, alinhe-se com a Câmara de Comércio, faça sociedade ou joint venture com uma grande empresa ou doe parte de seus lucros a uma organização beneficente, em troca de poder usar seu nome nas promoções. 2. Para aumentar as vendas, cause boa impressão ou conquiste o público. Alinhe-se com empresas de brindes que lhe ofereçam descontos sobre seus produtos em troca da oportunidade de fazer parcerias com seus clientes. Você fica parecendo o herói, e seu aliado ganha uma dica promissora. Procure empresas que vendam plantas para escritório, flores, artigos publicitários, tíquetes ou cestas de brindes. 3. Alie-se a quem toma a decisão. Procure aliar-se a alguém que já esteja fazendo negócios com seu alvo. São os mais indicados para uma aliança. 4. Consiga informações mais rápido. Analise os passos necessários para chegar à venda. Converse com fornecedores do cliente que você quer, antes de planejar sua venda. Como é possível encontrar excelentes profissionais no mercado, selecione vendedores capacitados a atender seu futuro cliente, antes que seu produto precise desse tipo de serviço. 5. Trate de gerar novos possíveis clientes. Crie sua rede de negócios unindo-se a clubes e associações profissionais. 6. Crie negócios com seus clientes, para se expandir dentro de suas indústrias.Una-se a uma associação comercial ou à Câmara de Comércio. Descobrir, formar e desenvolver alianças estratégicas e parceiros de indicações lhe trará mais negócios do que você pode realizar. Mas isso não acontece sem mais nem menos: Você precisa criar e implementar um plano estratégico. Você precisa conquistar e estabelecer a confiança de todos. Você precisa ser proativo ao contatar e formar alianças. Você deve estar disposto a dar algo de valor primeiro — sem medir ou contabilizar. Você deve saber esperar que essas alianças amadureçam. Você deve ser criativo no que faz e na forma como o faz. Quando você consegue ser indicado, alguém está pondo a própria reputação em jogo. Está dizendo: “Confio em você o bastante para envolvê-lo com pessoas que afetam minha carreira, minha reputação e meu ganha-pão”. É uma grande responsabilidade. Indicar e ser indicado significam que alguém está disposto a correr um risco. Você vale esse risco? Um Git Bit gratuito: Quer o esquema para criar alianças para as indicações? Acesse www.gitomer.com, registre-se, se for sua primeira vez como usuário, e digite a palavra REFERRAL no campo GitBit. Criando seu círculo de influência e multiplicando seu poder de networking. Assim como todo mundo, você tem um círculo de amigos. São pessoas com as quais você passa o tempo. Pessoas que freqüentam sua casa. Pessoas com as quais você reza. Pes- soas com as quais você pratica esportes. Pessoas com as quais você se socializa. Pessoas com as quais você faz negócios. Pode haver pessoas diferentes em cada um desses grupos. Na verdade, é mais provável que nenhuma delas esteja em todos os grupos. EXERCÍCIO DE CONTATO: Escreva uma lista de 25 pessoas para as quais você pode telefonar, ou que podem telefonar para você nas horas de necessidade. Você poderá entrar em contato com elas uma a uma. Mas já imaginou o poder que seria, se você pudesse contatar todas elas ao mesmo tempo? UAU! Eis como: mande um e-mail a todos de sua lista. Apresente-se — e depois apresente-os uns aos outros. Diga-lhes que, de vez em quando, você lhes enviará e-mails pedindo idéias, dando idéias, falando de contatos que precisa fazer e de contatos que acabou de fazer. Diga-lhes que você pedirá ajuda e oferecerá ajuda proativamente, para melhor firmar essa aliança. Estimule-os a responder na mesma moeda, quando precisarem. E também estimule-os a adicionar as 25 pessoas ao catálogo de endereços deles e a lhe passar outras 25. Se todos fizerem isso, você terá uma rede fechada de 625 pessoas de sucesso, 600 das quais você não conhece, mas todas em condições de proporcionar aquilo de que você necessita, no momento exato da necessidade. É poderoso ou não é? PARE! Nem pense em pôr em prática alguma parte desta seção, até ter alta competência nos 6,5 recursos prévios para contatos. VOCÊ PODE LER... MAS NÃO TENTE MEXER COM CÁLCULO, ANTES DE SABER SOMAR E SUBTRAIR. A razão por que estou lhe dizendo para não tentar nada, antes de dominar os outros elementos, é a mesma que leva professores de matemática a não falar em cálculo, antes de ensinar álgebra. Como uma coisa deriva da outra, fazer contatos é uma ciência progressiva, que se aprende com o tempo. Você não pode contatar Bill Gates, a menos que aprenda a fazer contatos e construa relacionamentos sólidos com os membros de sua comunidade local de negócios. Assim, se e quando chegar ao escritório de Bill Gates, você não agirá como um tonto, nem estragará o que poderia ser a maior oportunidade de sua vida. Minha crença pessoal sempre foi que chegar à porta é fácil. Difícil é sair com o que você quer. Com muita freqüência as pessoas adotam a meta de encontrar alguém, em vez de encontrar alguém tendo um objetivo ou um propósito definido. Criando a marca VOCÊ. Criando uma imagem e uma reputação A gestão da marca pessoal não é complicada, a menos que você faça um curso a respeito. Aí ela parece medonha como o inferno. O marketing e a gestão da marca pessoal, ao estilo empreendedor, são muito mais fáceis. Eu tenho uma marca. Ou, melhor dizendo, eu SOU a marca. Peguei meu nome (Gitomer e Jeffrey Gitomer) e o converti em minha marca. Minha coluna aparece no Charlotte Business Journal semanalmente há onze anos. Está agora em 95 mercados, crescendo sempre. Meu site é meu nome: www.gitomer.com. Minha empresa é meu nome: Buy Gitomer. E tudo o que eu faço leva meu nome. (Registrei até as URLs com meu nome mal soletrado.) Qual é a sua marca? Não sua marca empresarial — estou falando de sua marca pessoal. Nas vendas, os clientes compram PRIMEIRO o vendedor. Se eles comprarem a marca você, então talvez comprem o que você está vendendo. Como ter uma marca? Como criar uma marca? Primeiro, se você for um pequeno negociante, não leia um livro a respeito. Ainda estou para ver um que seja pragmático o bastante para funcionar. Segundo, pense “eu” e “dar-para-receber”. Terceiro, pense “promoção combinada com publicidade”. E a parte que pega é o trabalho duro, o trabalho inteligente e a dedicação que, combinados com sua autoconfiança, ajudarão sua marca a proliferar mais do que qualquer outra coisa. A gestão da marca pessoal é... Criar demanda para seu produto ou serviço indiretamente. (Por outros meios que não a publicidade.) Conseguir que a comunidade de negócios tenha confiança em você — como um indivíduo respeitado e de alto calibre. Conseguir que a comunidade de negócios tenha confiança em sua empresa — e conquistar reputação por uma qualidade de desempenho tão alta que gere comentários. Estabelecer-se como um perito. Por que simplesmente estar na planície, quando você pode estar no topo? Ser visto e conhecido como um líder. Ficar na frente do grupo e discursar para eles. Ou envolver-se com um grupo e liderá-lo. Aparecer onde todos estão — o tempo todo. Ser conhecido como um inovador. Ser conhecido como uma pessoa ou empresa de valor. Ser conhecido como um recurso. Separar-se da concorrência. Estar à frente da matilha e estabelecer um padrão. Obter estatura profissional. Sua imagem é determinada por outras. Seu alcance determina sua imagem. Criar sua imagem pessoal e a imagem de seu negócio sendo um ator consistente e positivo, associando-se a pessoas e coisas de qualidade e cumprindo o que promete. Ser comentado de maneira positiva. Fazer seu telefone tocar como resultado de sua gestão de marcas e de seus esforços de marketing, e converter essas ligações em vendas. EIS AQUI O SEGREDO: Torne-se conhecido como uma pessoa de ação. O resultado dessas ações será tornar-se uma pessoa conhecida por conseguir que as coisas sejam feitas — um líder. Não é apenas um reflexo seu, é um reflexo de sua empresa, dos produtos e serviços que você oferece, e de sua marca pes-soal. É algo a que não se pode atribuir um preço, nem comprar, mas que faz a diferença entre a venda e a não-venda. E a diferença entre querer vender e ter gente querendo comprar. O resultado dessas ações será uma nova marca você. Um Git Bit gratuito: Quer conhecer minha fórmula pessoal para desenvolver uma marca pessoal? Acesse www.gitomer.com, registre-se, se for sua primeira vez como usuário, e digite as palavras PERSONAL BRAND no campo GitBit. Como fazer os contatos mais importantes. O elemento menos compreendido do mundo dos contatos é o fato de que ele constitui uma via de mão dupla. Você sempre quer fazer contato com alguém. Então, surge a pergunta mais importante: ele quer fazer contato com você? Se você não conseguir estabelecer contato, não culpe a outra pessoa por sua incapacidade de fazer a coisa acontecer. Sempre existe uma forma de fazer contato. Você simplesmente não a descobriu. Você ainda não a dominou. Por isso, pergunte a si mesmo: 1. Por que estou fazendo este contato? 2. Como vou fazer este contato? 3. Por que essa pessoa aceitaria me contatar? 3,5. Como vou manter este contato, depois que o tiver feito? Assim que fizer o contato,e ambas as partes estiverem interessadas, você deve preservá-lo. Essa é a parte valiosa. AS DUAS CHAVES: Há dois elementos-chaves na arte de fazer contatos. O número um é o seu preparo: saber para quem você está ligando, conhecer um pouco sobre o negócio dele, saber o que você deseja realizar com o primeiro contato e saber como você fará isso acontecer. Você está tentando marcar um encontro — ou fazer uma venda? Se estiver tentando marcar um compromisso, não tente fazer a venda. Tome notas sobre o que você pretende dizer, para que o contato aconteça. O número dois é: defina um objetivo ao contatar, e uma razão para que a outra pessoa tenha interesse. E certifique- se de que a razão faz sentido. Você pode querer me contatar, mas por que eu quereria contatá-lo? Um Git Bit gratuito: Você está se perguntando se é melhor mandar uma carta ou dar um telefonema para o contato inicial? Acesse www.gitomer.com, registre- se, se for sua primeira vez como usuário, e digite as palavras INITIAL CONNECTION no campo GitBit. Mantendo um contato por longo tempo. Há vários elementos que devem ser plenamente utilizados, para manter contatos significativos por longo tempo. PRIMEIRO, deve haver alguma atração intelectual ou emocional. SEGUNDO, deve haver algum terreno comum, que seja interessante para os dois. TERCEIRO, deve haver compromisso com uma comunicação regular contendo antes o “dar” do que o “pedir”. (Em outras palavras, não fique ligando para seu contato para pedir favores. Isso enche. Um dia suas ligações não serão atendidas.) E QUARTO, deve haver encontros ocasionais cara a cara. Eu pertenço à Associação dos Palestrantes Nacionais. Tenho muitos amigos lá, alguns dos quais só vejo uma ou duas vezes por ano. A maioria assina minha revista mensal por e- mail, ou lê minha coluna em um dos jornais locais. De vez em quando, recebo um e-mail ou um telefonema de um deles. Todos são meus amigos, e basta passar três ou quatro dias na convenção nacional ou na oficina de inverno, para manter a amizade intacta. Todos temos o negócio de palestras em comum. E todos (inclusive eu) estão procurando ampliar esse negócio. A maioria das discussões se concentra nesses problemas. E claro que há aquelas histórias sobre o que deu certo e o que deu errado, e que todos nós entendemos perfeitamente. A cada ano, tento aprofundar meu relacionamento com os amigos e procuro fazer três novos amigos na Associação. Faço isso há 11 anos. O número de contatos significativos e duradouros, que você preserva, normalmente pode ser contado em uma ou duas mãos. Interessante é que talvez eu tenha feito você pensar em várias pessoas com quem precisa restabelecer contato. Alguém de quem se afastou ou com quem precisa se relacionar. Eu mesmo acabo de pensar em alguns. Contatos duradouros requerem disciplina e autodisciplina, como também amizade preexistente e elo. NOTE BEM: Não cabe à outra pessoa preservar a comunicação. Cabe a você. O networking indireto: fazendo contato com as roupas Ao fazer contato com centenas de pessoas, você aprenderá por experiência própria o que funciona ou não para você. Você formará sua personalidade e seu sistema de envolvimento. Entenderá métodos que dão certo e métodos que não dão. E também desenvolverá um estilo. Um jeito. O modo como você se comporta em público. Sua imagem. Mas você pode não saber como é visto pelos outros. Quando me mudei para Charlotte, minha imagem era um macacão, uma camisa Ralph Lauren e uma gravata. Passado cerca de um ano, um negociante se aproximou de mim e disse: “Sabe, você é um cara jeitoso, mas acho que precisa mudar sua imagem, para que as pessoas o notem”. Pensei nisso por um momento e decidi fazer uma tentativa. Assim que abandonei os jeans e vesti uma calça social, minha taxa de contatos triplicou. Agora, muitos de vocês que cresceram na década de 60 estão gritando comigo por comprometer meus ideais. Eis como vejo a coisa: os jeans estavam comprometendo minha carteira. Na verdade, gostei de meu novo visual. E passei os últimos 20 anos desenvolvendo-o continuamente. Parte do que uso é arriscado, mas estou disposto a correr o risco, para preservar meu estilo. Se eu lhe perguntar se você tem um estilo, qual seria sua resposta? Quando você se olha no espelho pela manhã, o que vê? Você já perguntou a alguém qual a sua aparência? O que os outros pensam quando o vêem? Ou talvez uma pergunta melhor seja: o que você pode renovar para que os outros pensem, a seu respeito, algo melhor do que estão pensando agora? Acho que você pode entender, pelos últimos parágrafos, que o estilo tem muito a ver com a arte de fazer contatos. Se eu simplesmente dissesse “Pareça profissional”, isso não significaria muita coisa. Estive em um grande banco ontem e todas as pessoas nos corredores pareciam a mesma. Pareciam profissionais. Nenhuma delas tinha o que eu consideraria um estilo que se destaca. O estilo aumenta seu poder de atração. E o estilo errado pode tornar você pouco atraente ou impossível de ser contatado. Sapatos marrons com smoking não apenas pegam mal, como soam mal. Acho que já disse o bastante sobre indumentária. Não quero me estender nesse assunto, exceto para dizer que ele é uma parte importante de sua rede. A resposta fácil é: compre mais roupas, certifique-se de que elas se ajustam ao seu estilo e à imagem que você deseja projetar. Mesmo que você esteja buscando um visual conservador, ainda pode parecer elegante, e, acredite, as pessoas o notarão da mesma forma. O fator primeira classe Todo mundo quer voar de primeira classe. Todo mundo quer viajar de primeira classe. Se puder escolher, todo mundo quer o que considera melhor. Vale o mesmo para os contatos. Sua habilidade para parecer de primeira classe, agir como primeira classe, falar como primeira classe e ser conhecido como primeira classe são os indicadores-chaves de que seu contato será bem-sucedido. Ter uma reputação de primeira classe é um diagnóstico de que tudo o mais em você é de primeira classe. Não seria interessante se as pessoas que falam de você pelas costas começassem a conversa comentando que você é de primeira classe? Perguntas difíceis: VOCÊ É CONHECIDO PELO QUÊ? VOCÊ É CONHECIDO COMO O QUÊ? QUAL É SUA QUÁDRUPLA REPUTAÇÃO? 1. Qual é sua reputação em sua empresa e entre seus clientes? 2. Qual é sua reputação em sua indústria? 3. Qual é sua reputação em sua comunidade? 4. Qual é sua reputação entre seus amigos e familiares? Até que tais perguntas sejam respondidas, e esses elementos sejam estabelecidos, há pouco sentido em começar a entrar no mundo dos contatos. Antes que você consiga trabalhar nos outros, precisa trabalhar em si mesmo. Você tem de se tornar digno dos contatos. CONFISSÃO: Posso não ser sempre reconhecido como primeira classe. Mas sempre sou reconhecido como um perito de classe mundial, ou perito de classe mundial no que faço. Procuro ser primeira classe no modo como me porto e em meu estilo. Mas nem sempre consigo manifestar isso. Não acredito que a primeira classe seja algo constante, a menos que você a busque constantemente. Só sei que vivo com base em todos os elementos para fazer contatos e nos princípios que enumerei. Existe uma grande diferença entre ter uma reputação e se preocupar com o que os outros pensam de você. Eu procuro ter uma grande reputação, mas não pretendo me enforcar, se alguém não me achar de primeira classe. Eu me contento com uma maioria simples, como qualquer pessoa interessada em ser presidente dos Estados Unidos um dia depois da eleição. Descobri que a reputação também é formada por atos de gentileza. Isso não somente gera reputação, como faz você se sentir ótimo. Pode ser algo tão simples como ajudar uma senhora a entrar no avião, ou comprar anonimamente um almoço de ação de graças para alguém faminto. META: Quando as pessoas falam de você pelas costas, é importante que elas o considerem de PRIMEIRACLASSE. O segredo e o poder de “dar valor primeiro” Ao longo de todo este livro, a palavra VALOR e o processo de valor foram temas dominantes. Não é mera questão de fazer contato com os outros, é uma questão de os outros quererem contatar você — ou desejarem contatar você. Assim como você espera valor das pessoas, assim como deseja algo delas, elas também querem algo de você. O fio do valor corre ao longo de todo este livro, assim como o fio do “Seja Você Mesmo” corre através de “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, de Dale Carnegie. E assim como a “meta maior definida” corre ao longo de “Pense e Enriqueça”, de Napoleon Hill. Ele aparece umas cem vezes, para que você não apenas o entenda, mas aja com base nele. E aja de tal forma que o “O Livro Negro do Networking” proporcione um caminho seguro rumo a valiosos relacionamentos. Meu tema do dê valor primeiro — na verdade meu mantra do dê valor primeiro — se manifesta de diversas maneiras: eu proporciono valor primeiro com minha coluna. Proporciono valor primeiro com o Sales Caffeine. Proporciono valor primeiro com meu site. E depois ofereço informações sobre vendas a milhares de pessoas semanalmente, para que elas vendam mais. Ao proporcionar valor primeiro, criei uma base de contatos e uma base de riqueza. E você também pode, se estiver disposto a dar antes de receber. O processo vitalício do networking O processo vitalício do networking tem dois sentidos. O número um é a busca interminável (a busca vitalícia) para atrair e fazer novos contatos. O número dois é o processo e a dedicação para manter seus contatos por toda a vida. Fazer contatos para toda a vida. Preservar contatos por toda a vida. Assim que decidir que está disposto a fazer todo o trabalho duro e ter a autodisciplina suficiente para fazer contatos e gerar consciência dos contatos, você se dará conta instantaneamente de que não existe um limite de tempo predeterminado. Você não vai dar o máximo de si por uma semana, ou mesmo um mês ou um ano, para depois dizer para si mesmo: “Legal, agora já tenho o bastante e posso parar”. Nem vai olhar para sua base de contatos e dizer: “Já tenho muitas informações sobre eles. Posso parar de interagir agora. Posso parar de me comunicar com eles”. Depois que iniciar o processo de contatos, você não pode parar. Essa é a boa notícia. A excelente notícia é que seu banco de dados, ou, melhor dizendo, sua base de recursos, continuará a crescer em força e valor. Conforme você continuar ampliando sua rede, conforme continuar ampliando seus contatos, você continuará a ampliar seu sucesso. Mas a melhor notícia é: se você seguir minha fórmula de proporcionar valor primeiro, seus contatos continuarão retribuindo com um valor infinito. Venho me empenhando no processo do networking e em dar valor primeiro há mais de 20 anos. Os resultados foram assombrosos. Foram além de minhas expectativas. Na verdade, foram além da imaginação. Essa é uma das razões forçosas que me levaram a escrever este livro. Não estou lhe dizendo o que fazer, mas apenas compartilhando com você o que eu fiz, exatamente como fiz, e mostrando vários caminhos fáceis para você trilhar. Não posso fazer mais do que isso. O resto cabe a você. Meu endereço de e-mail é meu nome, jeffrey@gitomer.com. Entre em contato e conte-me como você está se saindo. JEFFREY GITOMER Chief Executive Salesman AUTOR. Jeffrey é autor dos seguintes best-sellers do New York Times: A Bíblia de Vendas (M. Books), Customer Satisfaction is Worthless—Customer Loyalty Is Priceless, The Patterson Principles of Selling, O Livro Vermelho de Vendas (M. Books) e seu mais recente livro, The Little Red Book of Sales Answers. MAIS DE 100 APRESENTAÇÕES POR ANO. Jeffrey apresenta seminários, organiza encontros anuais de vendas e promove programas de treinamento em vendas e fidelidade do cliente. Tem apresentado em média 120 seminários por ano nos últimos 10 anos. GRANDES CLIENTES CORPORATIVOS. Os clientes de Jeffrey incluem Coca-Cola, D.R. Horton, Caterpillar, BMW, BNC Mortgage, Cingular Wireless, MacGregor Golf, Ferguson Enterprises, Kimpton Hotels, Hilton, Enterprise Rent-A-Car, AmeriPride, NCR, Stewart Title, Comcast Cable, Time Warner Cable, Liberty Mutual Insurance, Principal Financial Group, Wells Fargo Bank, Baptist Health Care, BlueCross BlueShield, Carlsberg Beer, Wausau Insurance, Northwestern Mutual, MetLife, Sports Authority, GlaxoSmithKline, AC Neilsen, IBM, The New York Post e centenas de outros. DIANTE DE MILHÕES DE LEITORES TODAS AS SEMANAS. A coluna de Jeffrey, Sales Moves, aparece em mais de 95 jornais comerciais de todo o mundo, e é lida por mais de 4 milhões de pessoas toda semana. SELLING POWER LIVE. Jeffrey é organizador e comentarista do Selling Power Live, um serviço de vendas por assinatura que reúne as idéias das mais famosas autoridades mundiais em vendas e desenvolvimento pessoal. NA INTERNET. Os três sites UAU de Jeffrey, www.gitomer.com, www.trainone.com e www.knowsuccess.com, recebem até 25 mil visitas por dia, de leitores e freqüentadores de seminários. Sua sofisticada presença na Web e sua habilidade comercial serviram de modelo para seus colegas e conquistaram muitos aplausos e a aceitação dos clientes. AUMENTE SUAS VENDAS COM TREINAMENTO ON-LINE. Lições on-line de treinamento em vendas estão disponíveis em www.trainone.com. O conteúdo é puro Jeffrey — divertido, pragmático, realista e imediatamente implementável. A inovação do TrainOne está em desbravar o caminho no campo do e-learning customizado. SALES CAFFEINE. O e-zine semanal de Jeffrey, Sales Caffeine, é um toque de despertar para as vendas. Ele é entregue todas as terças pela manhã a mais de 120 mil assinantes, sem custo algum. Permite a Jeffrey transmitir regularmente valiosas informações sobre vendas, estratégias, e dar respostas a vendedores. AVALIAÇÃO ON-LINE DE VENDAS. A primeira avaliação on-line de vendas customizada do mundo não apenas julgará seu nível de habilidade como vendedor em 12 áreas críticas do conhecimento em vendas, como lhe dará um diagnóstico incluindo 50 minilições em vendas. Essa impressionante ferramenta de vendas avaliará sua habilidade como vendedor e irá expor oportunidades customizadas para ampliar seu conhecimento em vendas. O programa chama-se apropriadamente KnowSuccess, pois você não tem como conhecer o sucesso, até que conheça a si mesmo. PRÊMIO PELA EXCELÊNCIA EM APRESENTAÇÃO. Em 1997, Jeffrey foi premiado com o título de Palestrante Profissional Certificado (CSP) pela Associação Nacional de Palestrantes. O CSP foi concedido menos de 500 vezes nos últimos 25 anos e é o mais alto prêmio da associação. Buy Gitomer, Inc. 310 Arlington Avenue Loft 329, Charlotte, North Carolina, 28203 704-333-1112 www.gitomer.com jeffrey@gitomer.com Outro Bebê Abrir uma caixa de livros “fresquinhos da gráfica” pela primeira vez é uma experiência emocional que precisa ser sentida, e não comentada. Como escritor, desempenho um papel importante no processo de criar um livro, mas sem outras pessoas o livro que você tem nas mãos não teria sido possível. Quando me sentei com RAY BARD em um pequeno restaurante mexicano em Austin, três anos atrás, e ele compartilhou suas idéias para o Livro Vermelho de Vendas e outros livros em uma série, isso pareceu maravilhoso. Mas a realidade é melhor que a fantasia. E eu sempre terei de agradecer a Ray Bard — não apenas por seu conceito criativo, mas também por sua sabedoria e sua integridade — qualidades raras no mundo editorial. Quando o manuscrito está cru, várias pessoas desempenham um papel fundamental para convertê-lo no livro final: JESSICA MCDOUGALL e RACHEL RUSSOTTO não foram apenas editoras de primeira classe. Elas conhecem meu corpo de trabalho e minha voz. No processo de edição, é imperativo manter uma continuidade de estilo e expressão. Essas mulheres são as mestras. Não apenas com suas canetas— mas com seus corações. Embora Rachel tenha se afastado, por razões pessoais, antes de o projeto ser concluído, aprecio seu trabalho e desejo-lhe tudo de bom. Jessica e eu finalizamos o livro, enquanto as ondas rebentavam contra os rochedos da Baía de Coos, em Oregon — um dos mais agradáveis e mais pacíficos lugares que já tive o prazer de visitar. O design da capa passou por cem versões — todas elas criadas por meu irmão JOSH GITOMER com amor, dedicação, mais de 50 anos me entendendo, e uma resposta que desafia a velocidade de um raio no verão. O trabalho de design de Josh também pontua algumas das páginas internas. Considerando que ele só teve um computador nas mãos nos últimos três anos, sua maestria gráfica se transferiu da prancheta para o Photoshop e mostrou-se nada menos do que notável. Por mais gratidão que eu tenha por seu talento, ela empalidece em comparação com a gratidão que tenho por nosso reencontro. Cada página deste livro, e cada página de meus quatro livros anteriores, foi desenhada e energizada pela graça gráfica de GREG RUSSELL. Sua compreensão, que faz com que as letras e o layout combinem perfeitamente, deu a este livro uma dimensão que fica evidente quando o folheamos. Os livros se tornam legíveis graças a uma combinação entre palavras e design gráfico. Sou grato à excelência em design textual de Greg Russell. E se eu tiver de dizer obrigado e agradecer às pessoas que ajudaram a fazer deste livro uma realidade, seria negligente se não incluísse todos os contatos que já fiz desde a infância até a “imatura” maturidade. Com esses contatos aprendi as lições que pude transferir para você. Não sou grato apenas por minhas experiências, mas pelas amizades, pelos relacionamentos, pela orientação e pelo amor que recebi. Até que o próximo livro apareça, eu sou Jeffrey Gitomer. Pai, avô, amigo, escritor, palestrante e amante da vida. Bibliografia Outros títulos de Jeffrey Gitomer O LIVRO VERMELHO DE VENDAS A BÍBLIA DE VENDAS O LIVRO DE OURO DA ATITUDE YES! O LIVRO AZUL DAS RESPOSTAS DE VENDAS O LIVRO VERDE DA PERSUASÃO O LIVRO AZUL DA CONFIANÇA O BOOM DE MÍDIAS SOCIAIS Cover Page O Livro Negro do Networking O Mito do “Livro Negro” A questão é: Você tem um livro negro? Este livro negro trata de contatos e de como fazê-los, para que o seu livro negro se torne uma ferramenta para o sucesso, e não um mero estoque de números Este livro é dedicado aos contatos e a como fazê-los As quatro perguntas que revelam respostas sobre os contatos As 17,5 Estratégias, Diretrizes e Regras para Fazer Contatos RECURSO 1 – QUEM EU CONHEÇO? Calculando o valor de quem você conhece. Fazendo uma Auto-avaliação de Desempenho em Contatos Como aprendi a fazer contatos. Como fiz contatos Sua atual base de recursos: Seu capital humano “Pedrinho, faça a lição!” RECURSO 2 – O QUE ESTOU QUERENDO? Se você não sabe o que quer, provavelmente não vai conseguir nada Pergunte a si mesmo com quem você já fez contato e o que isso representou para você RECURSO 3 – O QUE É QUE EU FAÇO? PENSE antes de agir! Depois, aja! “Houston, fizemos contato.” Preparando-se para fazer contato com alienígenas Tendo a coragem de fazer contato A parte que você deve superar Vá devagar. Faça amizade O “Como Fazer” do Networking: 6,5 fundamentos que dão certo, para o sucesso no Networking Não bajule. A regra do baba-ovo. Como encontrar uma pessoa importante Como desenvolver um bom comercial de 30 segundos? O comercial pessoal às avessas Informações pessoais levam a um relacionamento. E a muitas vendas O networking não funciona? Tente o smart-working! Convertendo contatos em relacionamentos RECURSO 4 – COMO FAZER CONTATO? Contatos do mundo real. Respostas do mundo real para ‘como’ e ‘por que’ Como faço contato Como faço contato em Como faço contato com RECURSO 5 – QUEM CONHECE VOCÊ? Os primeiros passos para ser conhecido. Domine os 8,5 Grandes Elementos do Posicionamento O que fazer com as pessoas que você atrai Apresente-se diante de pessoas que podem dizer “Sim!” para você Quais os três segredos para ser conhecido? Mais alguns pensamentos sobre tornar-se conhecido RECURSO 6 – O PODER SECRETO DOS CONTATOS O maior erro que você pode cometer ao fazer contato! No aeroporto de Dallas Um grupo de contatos. Utilizando o poder do networking múltiplo O poder da amabilidade Conversa-fiada é uma roubada Diga UAU para ser legal (recordação e valor) Do MIAU para o UAU! Lito ganha um cartão de visita Mantendo contato — o E-ZINE Reciprocidade: como formá-la e como achar o elo O segredo de converter contatos em relacionamentos A lei e os segredos da atração RECURSO 6.5 – O VALOR DOS CONTATOS O mito dos “Seis Graus de Separação” Seu novo tipo sangüíneo: N+ (Networking Positivo) Encontrando o ELO e aprofundando o contato O segredo do NetWeavingTM. Conseguindo referências para alianças estratégicas. Difícil, mas, UAU! Criando seu círculo de influência e multiplicando seu poder de networking EPÍLOGO – A MAESTRIA EM FAZER CONTATOS Criando a marca VOCÊ. Criando uma imagem e uma reputação Como fazer os contatos mais importantes Mantendo um contato por longo tempo O networking indireto: fazendo contato com as roupas O fator primeira classe O segredo e o poder de “dar valor primeiro” O processo vitalício do networkingum clube ou grupo a que você pertença, pode ser sua família, podem ser seus associados e contatos comerciais, podem ser seus vizinhos. Todo mundo tem um grupo de pessoas ao qual está conectado. Dentro desses círculos de influência, você pode ser um líder ou apenas um participante. De uma forma ou de outra, de tempos em tempos você revelou seus sentimentos, comunicou sua filosofia, transmitiu suas idéias e contou aos outros suas aventuras e experiências. A qualidade de seus relacionamentos determina o destino deles. Às vezes você os supera. Às vezes simplesmente segue em frente. Às vezes coisas boas acontecem para mantê-los coesos. Às vezes coisas ruins acontecem para desfazê-los. Mas enquanto estiverem presentes, eles desempenham um papel importante em sua vida. São pessoas com quem você pode contar para informação e apoio. São pessoas com quem você troca idéias e que lhe dão suporte. São pessoas que o estimulam. E podem ser até as pessoas que o pagam. Qualquer que seja o vínculo, são essas as pessoas que você procurará quando precisar de algo ou de um novo contato. E você as procurará, não é? Muitas pessoas tentam fazer tudo sozinhas. Elas se sentem desconfortáveis na hora de usar seus contatos, ou não os conhecem suficientemente bem para pedir o favor. UM GRANDE ERRO! Pense desta forma: se você conhece ou conheceu milhares de pessoas na vida, aconteceu o mesmo com seus amigos e com os contatos de seu círculo de influência. Você já ouviu falar do fenômeno “seis graus de separação”? Com seis telefonemas você provavelmente terá acesso a qualquer pessoa. Parece mais uma brincadeira de programa de televisão do que uma estratégia de negócios. Entretanto, como descobri ao longo dos anos, isso é mais verdadeiro do que você imagina. Se parar por um momento para pensar numa pessoa que gostaria de conhecer ou contatar, você provavelmente chegará à conclusão de que conhece alguém que conhece alguém que conhece alguém que pode ligar para essa pessoa. E tudo isso são apenas três graus. O objetivo de ter um círculo de influência não é simplesmente usá-lo para subir a escada. É desenvolver relacionamentos com as pessoas desse círculo, para que, quando você precisar subir mais um degrau, elas estejam predispostas a ajudá-lo. Conforme for lendo estas páginas, você aprenderá a manter contato com todas elas, e para sempre — desde que elas se disponham a manter contato com você. “Você sabe fazer um contato?” Além de seu círculo de influência (pessoas que podem interceder imediatamente a seu favor), você tem de contar consigo mesmo para fazer contatos. Outras pessoas podem ajudá-lo, mas, no fim das contas, se não o ajudarem, se não puderem ajudar, se não estiverem dispostas a ajudar, então convém você mesmo se ajudar. A maioria dos vendedores aprende a usar algum tipo de telefonema frio, para fazer contatos. Não me provoquem, mas acho que essa é a pior maneira de estabelecer um verdadeiro relacionamento. É o modo mais rápido que existe para um contato temporário, mas as chances de ser duradouro são de uma em mil. Ou menos. O mesmo acontece na hora de procurar um emprego. Atender aos anúncios de um jornal raramente lhe proporcionará o emprego perfeito, pois os melhores empregos nunca são anunciados no jornal. A melhor maneira é o networking. Você pode fazer networking em toda parte. Durante um evento comercial após o expediente, ou mesmo assistindo a uma partida de futebol. No teatro, em uma comemoração cívica, em uma festa de aniversário infantil ou no show de rock. Em qualquer lugar onde pessoas como você, ou pessoas que você deseja conhecer, estejam reunidas. Em qualquer lugar onde você possa fazer um contato significativo, desde que esteja consciente e preparado. Nem todos os contatos são importantes, e poucos resultam em vendas ou acordos. São apenas contatos. Você nunca sabe ao que podem levar. Nunca sabe o que acontecerá se uma pessoa disser a outra que você a contatou. Pessoas experientes e confiantes começam com uma conversa casual, cheia de perguntas envolventes e um diálogo expressivo, com a intenção de conhecer melhor o outro. O objetivo de estabelecer e firmar um contato é fazer com que ele seja bom. E também amigável. Você pode chamá-lo de contato sólido. É quando você deixa uma impressão favorável. O outro vai pensar em você, depois de encerrada a interação inicial. Talvez mostre seu cartão de visita a alguém. Talvez passe adiante uma informação que você compartilhou com ele. Ao ler estas páginas, você aprenderá estratégias e técnicas para se conectar e ser envolvente. E para ser lembrado de modo positivo. Você será capaz de gerar uma positiva propaganda boca a boca a seu respeito. Você pode fazer um contato tão positivo e impressionante, a ponto de criar uma ótima reputação para você. “Quem conhece você?” Isso é o mais importante a ser considerado antes de um contato. E também o mais difícil. Se você se colocar no mercado como alguém de valor, outras pessoas desejarão se conectar a você. Nem todos os contatos serão bons. Nem todos serão valiosos. A maioria não o levará à Terra Prometida. Mas alguns sim. Sua função é se expor ao mercado de maneira proveitosa, de modo a gerar a lei da atração, e desenvolver algum método pelo qual os outros possam entrar em contato com você, e para que o “mais poderoso dos contatos” possa ocorrer. A maioria das pessoas não tem noção dessa estratégia. É isso que a torna tão eficiente. Uma alta porcentagem das pessoas expostas à estratégia do “quem conhece você” jamais trabalhará com o empenho necessário para que ela se torne realidade, e é isso que a deixa ainda mais eficiente. Estou qualificado para fazer essa afirmação porque tenho utilizado esse recurso nos últimos 15 anos e posso dizer que foi a chave do meu sucesso. Descobri a estratégia acidentalmente e agora a utilizo de propósito. Ao ler estas páginas, você conhecerá outras estratégias e idéias capazes de gerar a lei da atração e começará a lucrar com esta filosofia e verdade universal: “Não se trata de quem você conhece, mas de quem conhece você”. As 17,5 Estratégias, Diretrizes e Regras para Fazer Contatos NOTA IMPORTANTE: Como qualquer outro processo, os contatos têm suas regras e estratégias. Você pode conhecer algumas delas, mas são muitas as chances de não conhecer todas. A maioria delas será apresentada nas próximas páginas. (Ei, eu também não conheço todas!) São estratégias e regras simples, mas não simplistas. Ao ler cada uma delas, e começar a entendê-las, elas o ajudarão a fazer contatos de maneira melhor e mais eficaz. Ah, só mais uma coisa: você precisa implementá-las. 1. Primeiro, seja amigável, e tudo entrará nos eixos. Ser amigável gera admiração e confiança. As pessoas fazem negócios com quem gostam e confiam. O irmão gêmeo do amigável é o sorridente. As pessoas que sorriem são cem vezes mais atraentes do que as que não sorriem. Sorrir não apenas dá o tom para os outros, como transmite uma boa imagem de você e do que você pensa. Você é amigável? Tem facilidade para fazer amigos? 2. Projete uma imagem pessoal que gere confiança nos outros. Seu aperto de mão é um indicador de sua imagem. O mesmo vale para suas roupas. Tudo, de seu cabelo a seus sapatos, são indicadores de quem você é e de qual pode ser ou não o seu estilo. Imagens projetadas geram as primeiras impressões. E embora as primeiras impressões nem sempre sejam corretas, são elas que ficam na mente da outra pessoa, até serem corrigidas. Qual a imagem que você tem de si mesmo? Que tipo de imagem você acha que projeta? Essa imagem é aceitável para as pessoas com quem você quer fazer contato? 3. Sua habilidade para olhar nos olhos da outra pessoa, enquanto fala com ela, é um indício revelador de seu respeito por si mesmo. Faça contato ocular. Não é uma exibição de confiança, é uma demonstração de verdade e de respeito pelo outro. Você acha fácil fazer contato ocular?Acha um sinal de fraqueza, quando os outros não fazem contato ocular com você? 4. Sua consistente atitude positiva gerará respostas e resultados positivos. Todo mundo sabe que é importante ter uma atitude positiva. Muito pouca gente compreende o importante papel que ela desempenha no modo como você se comunica e na forma como os outros o vêem. Sem uma atitude positiva, sua conduta fica parecendo evasiva ou insegura. A atitude positiva precisa estar presente o tempo todo, no plano de fundo, como combustível para alimentar o motor da vida, e sem emissões tóxicas. Você espera mesmo ter uma atitude positiva, se não está fazendo algo positivo todas as manhãs? 5. Nenhum contato é feito sem algum tipo de risco. Desafie a você mesmo, aceite o desafio e corra o risco de fazer o contato. Minha filosofia do “sem risco, sem nada” é evidente, sobretudo na hora de fazer contatos. Você pode reduzir sua tolerância e sua barreira a riscos preparando-se, tendo autoconfiança e projetando uma boa imagem, antes de expor a cara a tapa por algum tempo e fazer o próximo contato. Você já correu um risco e teve êxito? O risco não pareceu bem menor, depois que o evento se encerrou, do que antes de você se determinar a enfrentá-lo? Pergunte a si mesmo por que você está evitando o risco, em vez de simplesmente dar desculpas. 6. Uma frase famosa de Wood Allen diz: “Noventa por cento do sucesso é se mostrar”. Ele quase acertou. O princípio é: noventa por cento do sucesso é se mostrar, estando preparado. O preparo é a chave do sucesso. Felizmente, para você, a maioria das pessoas está mal preparada ou despreparada. Preparo nunca é demais. CUIDADO: Preparo requer trabalho. Trabalho antes e depois do expediente. Se você quer fazer contatos, o preparo não é a melhor maneira. É a única maneira. Quando comparece a um evento de networking, até que ponto você está preparado? Quando vai a alguma reunião de contato, seja comercial, seja social, até que ponto você está preparado? 7. Quanto menos você se concentrar em seus motivos para o encontro, mais probabilidades de sucesso seu contato terá. A maioria das pessoas que tenta um contato tem algum motivo ou necessidade. Tudo bem, dependendo da hora em que você faz o pedido. Na minha opinião, é melhor que seja tarde do que cedo. Primeiro, procure amizade e aceitação. Em outras palavras, esqueça seus objetivos e procure firmar contato. Nem pense em tirar proveito. Seu objetivo é um ganho de curto prazo ou um relacionamento duradouro? 8. Tenha um interesse sincero pelas outras pessoas, antes de querer que elas tenham um interesse verdadeiro por você. Se você estiver tentando fazer contato com alguém, parece óbvio que deseja conhecer essa pessoa. E não apenas para avaliá-la, mas para aprender com ela. A melhor maneira de conhecer outras pessoas é fazendo perguntas. Você já tem preparada uma lista de perguntas que lhe permitam conhecer melhor aquela pessoa? 9. Quanto mais cedo você descobrir algo em comum com o outro, mais cedo as barreiras desaparecerão. O vínculo não é o segredo. Descobrir é o segredo. Descubra um terreno comum e você sempre terá algo sobre o que conversar. Pense nos amigos mais chegados e nos contatos mais próximos que você fez ao longo da vida. Garanto que o alicerce está repleto de coisas que vocês têm em comum. Você está disposto a dedicar o tempo necessário para descobrir as coisas que talvez tenha em comum com um contato importante? 10. Quanto mais você subir a escada, mais cautelosas as pessoas serão quanto aos seus avanços. Todo mundo quer fazer contatos poderosos. Uma questão mais importante é: as pessoas poderosas querem fazer contato com você? Isso vai depender do valor, do envolvimento e do interesse que você gerar. Em geral, as pessoas abastadas não têm pressa para tomar grandes decisões. E você também não deve ter. Gere confiança e ganhe crédito avançando mais lentamente do que acha que deveria. Você está buscando contatos de um nível superior? Eles estão respondendo de maneira favorável? 11. Muitas vezes, a imagem que você projeta determinará sua habilidade para fazer um contato real. Não se trata de “classe”, mas de “primeira classe”. E a imagem conduz à reputação. O quê as pessoas falam de você pelas costas? 12. As pessoas o julgam por todas as suas ações. Elas têm lembretes mentais das promessas que você faz e de como as cumpre. Você PRECISA ter sempre um desempenho de primeira classe. Não pode simplesmente parecer de primeira classe. Você precisa tomar atitudes de primeira classe e fazer tudo ao estilo da primeira classe. Você sempre cumpre o que promete? As pessoas o consideram de primeira classe? 13. Proporcione valor. Para que um contato sólido seja criado, é necessário que haja uma troca de valores. Contatos unilaterais duram pouco. Contatos baseados em valor são criados para durar. Você sempre proporciona todo o valor que espera extrair? 14. Transmita sua mensagem com EXCELENTES técnicas de comunicação. Fazer contatos é uma questão de envolver-se intensamente. Isso exige que sua mensagem seja transmitida de maneira sincera. Você é suficientemente bom para fazer com que sua mensagem seja bastante atraente, a ponto de justificar a ação? 15. Manter o contato é mais importante e valioso do que fazê-lo. Eu uso um e-zine semanal e você deveria fazer o mesmo. Envio uma dica ou uma pequena informação útil a cada cliente todas as semanas. Você oferece uma mensagem de valor a todos os clientes todas as semanas? 16. Como você não sabe em que dia um poderoso contato será feito, precisa estar preparado todos os dias. NÃO se trata apenas de 100% de concentração. Trata-se de prestar atenção também nos arredores. Você faz novos contatos todos os dias? 17. Sua reputação atual determina seu destino futuro. Qualquer que seja sua reputação hoje, ela vai determinar o futuro próximo de seu sucesso. E a reputação é um processo de construção contínua. Como você definiria sua reputação atual? 17,5. Seja você mesmo. Fale e aja sendo verdadeiro. Você descobrirá que os outros, em troca, agirão da mesma forma. No clássico livro de Dale Carnegie “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, o tema subjacente é “seja você mesmo”. Você consegue ser sincero com as pessoas? E consigo mesmo? Há várias razões para ser você mesmo. Primeiro, é a sensação mais confortável que você pode proporcionar a si mesmo. Segundo, é algo óbvio, quando você o projeta. Mostra que você se sente à vontade e está confiante. Terceiro, é um processo que pode ser repetido. Ele permite a você ser consistente em todas as suas comunicações com todos os seus contatos. E, finalmente, é a melhor e mais honesta maneira de agir. Ela cria uma atmosfera para o diálogo aberto e a comunicação franca. Eu lhe ofereci aqui as regras e diretrizes pessoais para seu sucesso nos contatos (e na vida). Agora, cabe a você implementá-las e executá-las. Cabe a você fazer o contato. Calculando o valor de quem você conhece. Pense em todas as pessoas que você conheceu ao longo da vida. Milhares. Você passou a vida inteira fazendo contatos. Agora é a hora de usar o poder de sua rede pessoal para lucrar com ela e expandi-la. Este é um livro de itens praticáveis — não uma palestra sobre o óbvio. Falando no óbvio: ei, Campeão, se você tem milhares de contatos, por que só tem um punhado de e- mails? A maneira mais fácil de fazer uma lista de quem você conhece é separando por grupo: amigos, contatos comerciais, clientes, colegas de trabalho, gente importante que você talvez tenha conhecido casualmente, pessoas para as quais você enviou cartões de Natal, membros de grupos a que você pertence, e gente que você gostaria de contatar. Assim que concluir sua lista de grupos, ligue para todas as pessoas que puder e consiga seus e-mails, descubra quais são suas maiores necessidades este ano e comece a pensar em maneiras de fornecer respostas a essas necessidades. Aboa notícia é que vários grupos tendem a precisar da mesma coisa. Uma mensagem para muitos é o caminho certo. Sempre peça colaborações e sempre ofereça informações valiosas. Antes que você se dê conta, sua lista ficará imensa, pois um leitor indicará outro. Comece pequeno. Mostre valor. Aumente sua lista. Faça a riqueza crescer. Tudo se encaixa. Tudo é contato. Fazendo uma Auto-avaliação de Desempenho em Contatos Circule o número que representa seu nível atual de desempenho. 1 = ruim 2 = médio 3 = bom 4 = muito bom5 = o MÁXIMO 1. As pessoas gostam de mim. 1 2345 2. Estou constantemente conhecendo gente nova. 1 2345 3. Quando conheço as pessoas, consigo me entrosar com elas logo de início. 1 2345 4. Tenho um GRANDE comercial de mim mesmo para me apresentar. 1 2345 5. Ajudo as outras pessoas regularmente. 1 2345 6. Procuro fazer contatos pelos outros. 1 2345 7. Trabalho em meu networking pelo menos dez horas por semana. 1 2345 8. Tenho website próprio e publico nele informações úteis. 1 2345 9. Tenho e-zine próprio, que envio a todos os meus contatos. 1 2345 10. Sou publicado regularmente em algum lugar. 1 2345 11. Dou palestras em eventos nas indústrias. 1 2345 12. Conheço as pessoas mais poderosas de minha comunidade. 1 2345 13. As pessoas mais poderosas de minha comunidade me conhecem. 1 2345 14. Conheço as pessoas mais poderosas de minha indústria. 1 2345 15. As pessoas mais poderosas de minha indústria me conhecem. 1 2345 15.5. As pessoas me ligam para que eu as ajude a fazer contatos. 1 2345 Some seus pontos: 80 = Pontuação perfeita — você está plenamente conectado. 70-79 = Grande pontuação, e um indicador de que você está avançando — PARA CIMA! 60-69 = Você está no GRANDE CLUBE das pessoas que se acham “ótimas”, mas que na verdade ainda estão chegando lá. Faça um plano de atuação para intensificar seus esforços. 50-59 = Você não conhece as pessoas certas nos lugares certos. 40-49 = Você está sendo deixado para trás por gente que tem contatos melhores que os seus. 30-39 = Você precisa de Altoids e de uma recauchutagem. Como aprendi a fazer contatos. Como fiz contatos. Quando comecei a fazer contatos, não havia nenhum livro sobre o assunto, exceto Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, do falecido e grande Dale Carnegie. Eu o li. Eu o devorei. Até fiz o curso Dale Carnegie, na década de 70. Mas meu principal professor foi “a raça”. Aprendi fazendo e falando. Deixe-me citar alguns exemplos de contatos que fiz. São histórias que descrevem os métodos que usei — e que você pode usar no mesmo instante em que as ler. Quando quis entrar em contato com editores de livros, fui até uma livraria, abri os livros de maior vendagem e li os agradecimentos dos autores. Eles sempre incluíam o nome do editor (ou seja, o tomador de decisões). Comecei a fazer contatos a partir daí. Um dia, meu agente literário me fez almoçar com outro escritor, Richard Brodie. Richard não é apenas autor de vários livros, mas também autor do Microsoft Word 1.0. Uma das pessoas mais brilhantes e agradáveis que já conheci. Não fosse a apresentação feita por um terceiro, e jamais teríamos entrado em contato. Quando entrava na casa dos 20, fui a um teatro assistir a um show de rock. Dirigi-me a minha esposa (na época) e disse: “Posso fazer isto. É simples. Só preciso comprar o espetáculo, alugar um teatro e acertar os detalhes. Nem será necessário vender as entradas. Se comprar o espetáculo certo, os fãs vão brigar por elas”. Indo a Nova York, visitei vários escritórios que agenciam talentos e descobri que um dos grupos itinerantes era o Electric Light Orchestra, que por coincidência era minha banda de rock favorita. Quando seus componentes desceram do avião, para tocar em meu evento, eu não sabia se devia apertar suas mãos ou simplesmente tocá-las. Jeff Lynne e os outros do grupo se tornaram imediatamente meus amigos. Foi um daqueles casos em que você, além de fazer um contato, ainda tem a chance de se associar a pessoas que admira. Em 1976, meus dois sócios e eu tínhamos uma empresa de roupas esportivas de marca, que crescia aos trancos e barrancos. Precisávamos de um investidor e fomos apresentados a um sujeito chamado Earl Pertnoy. Depois de várias negociações, concordamos que Earl entraria na sociedade com 25%, ou seja, seríamos sócios igualitários. No vôo de volta de Miami para Orlando, um de meus sócios declarou que queria 26%, para que pudesse fazer maioria com qualquer um. Quando chegamos em casa, liguei para Earl, contei o que ocorrera e o aconselhei a não investir. Um mês depois, vendi minha parte no negócio a meus dois sócios. Mas Earl e eu continuamos amigos. Ele vem sendo meu mentor há mais de 30 anos. NOTA DE RODAPÉ: Desde aquele dia, nunca mais abordei Earl com idéias ou oportunidades de investimento. Sua orientação e sua sabedoria são valiosas demais para que eu pense nelas em termos financeiros. Glenn Turner é meu herói de vendas, meu guru e meu campeão de atitude, de um golpe só. Em 1972, graças a suas fitas, vídeos e livros, ele me ensinou a vender e me forneceu os princípios para desenvolver e manter uma atitude mental positiva. Sim, há outros (Napoleon Hill, Dale Carnegie, Earl Nightengale, Bill Gove e J. Douglas Edwards, para citar alguns), mas nenhum como Glenn. Limitando-me a ouvir suas fitas e a assistir aos seus vídeos, só fui conhecê-lo em abril de 1995, exatos 23 anos depois de aprender suas primeiras lições. Que emoção! Quando nos encontramos, citei a frase final de uma de suas famosas histórias, e imitei um distúrbio da fala causado por lábio leporino, como ele teria feito. Glenn riu e me abraçou. E temos trocado muitos abraços desde então. Os contatos são o resultado de uma combinação de fatores: Um, estar aberto a receber contatos. Dois, estar no lugar certo na hora certa. Três, estar preparado para fazer o contato, se você por acaso estiver lá. Quatro, usar seus contatos existentes, para fazer novos contatos. E quatro e meio, ser capaz de contra-contatar, ou retribuir o contato. REPETINDO O SEGREDO: Um contato gerará outro, se você puder realmente ajudar de algum modo a pessoa que contatou. Ajude-a e ela se sentirá disposta (ou compelida) a ajudá-lo. Sua atual base de recursos: Seu capital humano. Conforme você busca estabelecer contatos, é importante que eles se agrupem em três categorias: 1. Os que eu já tenho. Defina quem você é. Defina o que eles fizeram por você. Defina o que você fez por eles e como pretende mantê-los. 2. Os que eu preciso fazer em seguida. Defina quem eles são. Defina o que você deseja deles. Defina o que pode fazer para atraí-los. Defina como pretende contatá-los. 3. Os que espero ter no futuro. Defina quem eles são. Defina o que você deseja deles. Defina o que pode fazer para atraí-los. Defina como pretende aparecer na frente deles. Defina como pretende se conectar com eles. É muito provável que você tenha algum tipo de banco de dados neste momento. Mas o que você NÃO tem é uma visão ou definição clara do que esses contatos significam para você. O que você NÃO tem é um plano de atuação baseado em valores, para fazer contatos e conseguir o que deseja. Há um 0,5 que precisa ser analisado. Um é o que eles significam para você, dois é o que eles podem fazer por você, e 2,5 é o que você pode fazer por eles. Adivinhe qual é o elemento mais poderoso e qual o menos poderoso. REGRA DO “QUANTO MAIS, MAIS”. Quanto mais você fizer por eles, mais eles farão por você. Quanto mais você fizer por eles, mais você significará para eles, e mais importância terá em suas vidas. E, é claro, vice- versa. Em minha experiência, descobri que sinto mais prazer quando faço “algo por meus contatos” do que quando eles fazem “algo por mim”. Assim, para concluir seu inventário de recursos, cada contato deve ser claramente definido, dando-se ênfase ao que você pode fazer por eles. GRANDE DICA: O que você pode fazer poreles não quer dizer nada, a menos que você se determine a ir em frente e realizar a tarefa. Eis aqui minha recomendação: pegue seus dez melhores contatos e anote uma ação junto a cada nome, com um plano para desempenhá-la em trinta dias. Se você fizer dez coisas por mês, terá contabilizado 120 ações ao longo de um ano. Isso basta para pôr seu carma no rumo certo, com uma brisa constante dando impulso por trás. EXERCÍCIO DE CONTATO: Faça um inventário de seus dez melhores contatos atuais, aqueles mais valiosos para você. Eles provavelmente representam uma grande parte de sua atual base de recursos de capital humano. Defina quem eles são e o que significam para você. Defina o que fizeram por você. Defina como você vai contatá-los a cada semana (como você permanece diante deles). E ENTÃO: defina o que você está fazendo por eles, como você lhes proporciona valor. Essa é a parte definidora do “contato”. REGRA DO “QUANTO MAIS, MAIS”: Quanto mais valor você lhes proporcionar, mais dispostos eles estarão a proporcionar-lhe valor, e mais dispostos estarão a atender a sua ligação e encontrá-lo. “Pedrinho, faça a lição!” A Lição dos Contatos Você consegue ouvir as palavras de sua mãe soando em seus ouvidos? Ela não estava lhe dizendo apenas para fazer a lição de casa. Ela o estava ajudando a preparar a autodisciplina para o trabalho e para a vida. Suponhamos que eu lhe diga que amanhã você precisa contatar as cinco pessoas de sua lista de desejos que o ajudariam a progredir na carreira ou na vida. Você acha que estaria pronto para contatá-las? Eu não disse ansioso, eu disse pronto. A maioria das pessoas tenta fazer contatos antes de estar preparada. Nas vendas, por exemplo, o segundo prêmio mais cobiçado (depois da venda) é uma indicação. Se alguém lhe der uma indicação, a ansiedade por esse contato pode arruinar a oportunidade que a indicação oferece. Você liga cedo demais, se apresenta, cita o amigo mútuo, pede uma entrevista, o indicado responde “obrigado, mas não tenho interesse”, e a oportunidade já era. Se você tivesse pensado com o cérebro, e não com a carteira, teria pedido a seu amigo para arranjar um almoço ou café da manhã a três, onde você, seu contato e o contato dele poderiam se sentar para um encontro em um ambiente tranqüilo e seguro. Dessa maneira, você teria a melhor oportunidade de se entrosar e firmar um contato, aproveitando a presença da pessoa que pode confirmar que você é ao mesmo tempo verdadeiro e valioso. Um ambiente mais persuasivo provavelmente lhe trará um resultado de sucesso. A maior idiotice na hora de fazer contatos é que as pessoas, em sua maioria, tentam fazê-los sozinhas, quando na verdade podem contar com outra pessoa capaz de realizá-lo muito melhor e de uma forma que quase garantiria um resultado de sucesso. Quantas vezes você tentou fazer um contato e foi rejeitado? Não estou falando apenas de negócios. Tudo começou na quarta série, quando você chamou alguém para sair e brincar, ou quando tentou dançar com Simone em sua festa de graduação. A rejeição é parte da vida. A parte incômoda. Ainda me lembro que no colégio havia dois “clubes” da ACM (Associação Cristã de Moços) para meninos: os Rebeldes e os Vikings. Os Rebeldes eram quase todos esportistas. Os Vikings eram mais intelectuais. Cada um de nós tinha sua jaqueta. A minha era vermelha, com mangas brancas, e exibia um grande “V” preto estampado. Eu a vestia com orgulho. E todos os membros do grupo eram meus amigos. Éramos ainda calouros no colégio, e certo dia estávamos votando a admissão de um novo membro: meu amigo Kenny Artis. Então, aconteceu uma discussão muito interessante. Kenny não era um tipo comum. Editava o jornal da escola, praticava um pouco de agiotagem e tinha um senso de humor incomum. No início dos anos 60, muitas vezes incomum queria dizer esquisito. Ele foi rejeitado. Aí eu me levantei de repente e perguntei a todos (acho que foi meu primeiro discurso oficial) quem diabos eles achavam que eram, para rejeitar alguém só porque não o apreciavam ou porque tinham preconceitos contra ele. Falei sobre Ken durante três ou quatro minutos, citei minhas experiências com ele e enfatizei o que havia ganho com sua amizade. Pedi ao grupo que reconsiderasse a decisão. Ele foi aceito unanimemente. Ken e eu éramos amigos. Ainda somos, 42 anos depois. EXERCÍCIO DE CONTATO: Eis aqui sua lição de casa sobre como fazer contatos. Escolha cinco pessoas com quem você deseja firmar contato. Usando sua atual base de amigos e contatos, providencie um encontro ou um telefonema. Este é um exercício entre vários outros que o ajudarão a avançar rumo ao sucesso fazendo contatos. É também uma forma de testar o poder ou a eficiência de sua base de contatos. O exercício deve levar cerca de dez minutos por ligação. E, é claro, o modo como você fizer a ligação determinará seu resultado. Você não pode simplesmente fazer a ligação. Você precisa SE PREPARAR para fazê-la. Em vendas, isso se chama preparo pré-ligação. No colégio, era apenas lição de casa. Se você precisar fazer um contato, a melhor e mais poderosa maneira de fazê-lo é por meio de alguém. Já lhe mostrei a filosofia. Não se trata de quem você conhece, mas de quem conhece você. Quando a pessoa não o conhece, a segunda melhor filosofia é: Se você não a conhece, descubra quem a conhece. Em outras palavras: faça sua lição de casa. Se você não sabe o que quer, provavelmente não vai conseguir nada. Na superfície, a verdade parece bem simples. Pense nas pessoas que estão indecisas quanto a uma opção de carreira. Elas sofrem. E a maioria se sente miserável. O mesmo acontece com os contatos. Se você não sabe quem deseja contatar, provavelmente os melhores contatos, ou os contatos certos, jamais acontecerão. Faça a si mesmo estas perguntas: O que eu espero do networking? O que estou tentando ganhar ao investir meu tempo em networking e contatos? Com quem estou tentando firmar contato? Preciso dedicar mais tempo a isso? Quantas pessoas eu preciso encontrar por semana? Quais foram meus resultados até agora? Quem eu contatei e o que isso significou para mim? Fazer contatos é uma combinação entre saber o que você quer e saber com quem você quer realizar isso. É também uma combinação entre um plano bem direcionado e o dom de atrair coisas boas. Às vezes são pessoas que você pretende encontrar. Às vezes são pessoas que você encontra simplesmente ou para as quais é apresentado. Nos três casos, são pessoas que você nem imaginava que seriam recursos potenciais, até conhecê- las. Acontece que você estava no lugar certo na hora certa. Há também o recurso de se colocar sob os holofotes. É uma forma eficiente de gerar mais oportunidades para você. Se você estiver participando de um seminário, talvez consiga conhecer três ou quatro pessoas. Se estiver dando um seminário, pode ter a chance de conhecer todos os presentes. Ou talvez eu devesse dizer: todas as pessoas presentes vão querer conhecê-lo. (Isto é, desde que seu seminário seja bom.) Todo mundo tem alguém que gostaria de conhecer. Pode ser um contato comercial, um contato pessoal, um empregador potencial, alguém do sexo oposto, ou pode ser um herói. Se você sabe quem deseja conhecer, tudo o que tem a fazer é descobrir um meio de chegar até essa pessoa. Parece simples — mas não é fácil. Há 2,5 maneiras básicas de fazer isso: 1. Você pode tentar conhecê-la por conta própria. Correio, e-mail, telefone, ligação fria ou “freqüentar os lugares que ela freqüenta”. Na minha opinião, não é a melhor maneira. 2. Consiga que outras pessoas o ajudem com uma apresentação. Pense em todas as pessoas que você conhece e que podem ajudá-lo, ou que talvez conheçam alguém que pode arranjar um encontro ou pelo menos uma apresentação. EXEMPLO: Um de meus clientes fabrica equipamentos para golfe. Estou tentando encaixar minha coluna no máximo de publicações possíveis. Meu clienteme disse que conhece alguém da Golf Magazine. Ele me perguntou se eu queria um encontro para falar da minha coluna. “Sim!”, gritei entusiasmado. Dois dias depois, o sujeito da Golf Magazine e eu estávamos falando de minha coluna de golfe. Durante a conversa, descobri que ele não era o diretor da revista, mas o gerente nacional de vendas. Ele precisava de um vendedor em Nova York, e eu conhecia um excelente vendedor de anúncios impressos em Nova York, que procurava um emprego melhor. De repente, era EU quem fazia o contato para meu novo contato. Resumindo, consegui um encontro com o editor da Golf Magazine na minha viagem seguinte a Nova York. Foi um contato não planejado, mas poderoso. A apresentação feita por um terceiro me deu credibilidade, antes mesmo que eu dissesse uma palavra. O resultado líquido será uma interconexão. Em apenas uma hora ele me ajudou, eu o ajudei, e nos tornamos amigos. Ponto! (Ou, melhor dizendo: hole-in-one!) 2,5. Faça com que a pessoa ligue para você ou o procure primeiro. Nos últimos 15 anos, a grande maioria de meus contatos ocorreu com as pessoas me ligando primeiro. Seja por indicação, seja porque acompanha minha coluna, talvez porque lê meu livro ou comparece a meus seminários. Embora este não seja um método que você possa empregar imediatamente, é de longe o mais poderoso para fazer contatos. Você já criou credibilidade. As pessoas estão lhe telefonando por alguma razão específica, e você é quem decide sobre o sim ou o não. O dom de atrair coisas boas entrou em cena. E isso fez com que as pessoas ligassem primeiro. O DOM DE ATRAIR COISAS BOAS Estou escrevendo este texto às 7 horas da manhã, já instalado em minha poltrona, aguardando a decolagem que me levará de Los Angeles para Charlotte. Enquanto os passageiros embarcam no avião, um sujeito que passa me interrompe: “Já vi você dando seminários. Você é fantástico!”. Respondo brincando: “E você é um crítico excelente. Gostaria que você falasse em um de nossos eventos”. Ele prossegue: “Aqui está meu cartão.” Uau! Um contato que surge do nada. Provavelmente ele acabará em verdinhas. Pergunte a si mesmo com quem você já fez contato e o que isso representou para você Faça uma lista com os dez contatos mais significativos que você já fez. Não inclua seus pais ou familiares. Ao lado de cada nome, anote quatro coisas: 1. O que vocês têm em comum. 2. O que você ganhou com o contato. 3. O que você pretende continuar a ganhar com o contato. E o mais importante: 4. O que você ofereceu para conquistar e manter esse contato. Para dar clareza ao seu “O que estou querendo?”, pode ser útil esclarecer “O que eu já tenho?” Agora, faça uma lista das cinco pessoas que você gostaria de contatar. Ao lado de cada nome, anote quatro coisas: 1. O que você deseja do contato. 2. O que vocês têm em comum. 3. Como você pretende fazer o contato. E o mais importante, 4. O que você tem para oferecer (seu valor) para conquistar esse contato e mantê-lo. Talvez seja fácil para você relacionar o que deseja dessas pessoas. Difícil é listar o que você lhes oferecerá. Com menos dificuldade, pode escrever o que vocês têm em comum. EIS O TRUQUE: Assim que você souber o que deseja, o modo mais fácil de consegui-lo é se tornando um doador de valores. A maneira mais fácil de “receber” é “doando”. Proporcionar valor a alguém é um jeito inteiramente novo de pensar. Significa dar primeiro, em vez de “pedir” primeiro. Significa ajudar os outros, para que eles, em troca, se sintam inclinados a ajudá-lo. Quando faço favores às pessoas ou as ajudo de alguma forma, quase sempre elas me perguntam imediatamente: “O que posso fazer por você?”. Pensando bem, essa pergunta é meio patética. É apenas uma tentativa de dizer “obrigado”. É como oferecer algo que não se pode dar. Suponhamos que eu leve a sério e diga: “Pague meus credores este mês”. O exemplo mostra como a pergunta foi boba. Eu preferiria ouvir: “Vou comprar dez livros seus para dar de presente a meus contatos mais influentes”. Seria maravilhoso! E teria o formato de ação. Geralmente as pessoas não pensam assim. Especialmente aquelas a quem acabei de fazer o favor. MAS EIS AQUI AS BOAS NOVAS: Sei que vou receber um e-mail de alguém que não conheço, que nunca vi, mas que comprou e leu meu livro e me diz: “Li seu livro e saí na hora para comprar outros dez e dar de presente a meus melhores clientes”. De outro modo, essa atitude pode ser vista como “retribuição cósmica” ou “contato cósmico”. Descobri que quanto mais eu dou, mais eu recebo. Mas quase nunca recebo da pessoa a quem dei. Não posso explicar o porquê. O mundo é assim. Se eu conseguisse explicar, estaria em uma posição muito superior à de “escritor”. Agora, voltemos ao que VOCÊ deseja. Você pode querer subir uns degraus. Você pode querer um emprego melhor. Você pode querer mudar de carreira. Você pode querer um conselho. Você pode estar em busca de dinheiro para um projeto. Você pode precisar de uma apresentação a alguém cujo nível está acima do que você poderia alcançar sozinho. Você pode estar tentando fazer uma grande venda, e precisa de alguém com acesso direto ao chefe. O que quer que esteja buscando, você precisa definir exatamente para si mesmo, ou isso nunca ficará claro para a pessoa que você está tentando contatar. Assim que definir para si mesmo o que deseja, e puder fazer contato com a pessoa, talvez seja útil para todos se você for sincero quanto ao que espera ganhar. Porque se o novo contato for alguém que você não conhece, ele ficará pensando: “O que esse cara está querendo de mim?”. Se você me telefonar e ficar enrolando quanto ao propósito da ligação, vou alfinetá-lo em dois segundos com a pergunta: “Como posso ajudá-lo?”. Você será obrigado a ir direto ao assunto. É extremamente patético que a maioria das pessoas, especialmente os vendedores, achem que precisam enrolar para conseguir o que desejam, quando na verdade, se fossem simplesmente diretos com uma proposta de valor, poderiam ganhar em 80% das vezes. Se a “mensagem de valor” que você oferece consiste em “Deixe-me pagar seu almoço, para me servir de seu cérebro”, pense outra vez. Eu não tenho tempo para você, e ninguém tem. MAS se você simplesmente comprar meu livro, for ao meu escritório e me pedir que o autografe, e se acontecer de eu estar lá, e um pouco desocupado, você provavelmente conseguirá dez minutos do meu tempo. A verdade é que a maioria das pessoas que você está tentando conhecer não tem nenhum livro. Mas há outras maneiras de fazer contato. Em “O Livro Vermelho de Vendas”, descrevi uma forma de fazer contatos chamada venda reversa ao CEO. Nela, você cria um boletim sobre liderança e começa a entrevistar CEOs a respeito de sua filosofia. Então, publica uma edição, onde eles aparecem em fotos, e a envia a personalidades influentes de sua comunidade ou empresa. Se quiser todos os detalhes, compre “O Livro Vermelho de Vendas” através do site www.mbooks.com.br, ou na livraria mais próxima. O que mostrei até aqui é a ponta do iceberg. Às vezes, descobrir exatamente o que você deseja pode levar anos. É algo que evolui. Mas se você quiser realmente, e for bastante persistente, ainda que consiga só um pouquinho de cada vez, acabará obtendo o que quer. EIS AQUI O SEGREDO: Ajude os outros a conseguir o que desejam, enquanto você procura o que deseja. Sei que esta é uma paráfrase da velha citação: “Você pode conseguir o que quer, se ajudar os outros a conseguirem o que querem”. Essa frase já foi atribuída a mais de 20 pessoas. Mas há o ponto principal: ela é verdadeira. E assim que você conseguir colocá-la em prática, ela funcionará de muitas maneiras que você jamais imaginaria. Há outra expressão antiga que diz: “Coisas boas vêm para os que esperam”. Em outras palavras, ela manda você ficar na janela esperando que o carteiro lhe traga a notificação de um prêmio da loteria. Não é assimque funciona. EIS AQUI A VERDADE: Coisas boas vêm para os que têm paciência e adotam medidas consistentes e persistentes para conseguir o que querem. PLANO DE AÇÃO: Primeiro, crie um documento sobre “o que estou querendo”. Uma página ou duas sobre o que você realmente deseja na vida — sucesso, realização e conquistas. Em seguida, faça uma lista das pessoas que você conhece e que têm potencial para ajudá-lo. Por fim, relacione as pessoas que você gostaria de conhecer e que poderiam ajudá-lo a obter o que deseja, e também as pessoas que você já conhece e que poderiam ajudá-lo a chegar às primeiras. Depois que você determinar o que já possui como capital humano, precisa fazer o resto acontecer. É hora de fazer um plano. Um plano de ação. Ação que você PRECISA adotar para fazer com que seus desejos se tornem realidade. Seu plano de ação deve incluir conhecer pessoas por iniciativa própria e por meio de apresentações. Também deve ser um plano para conseguir que outras pessoas lhe telefonem. Isso exige muito mais trabalho. Mas vale a pena, se você estiver disposto a encarar o esforço. PENSE antes de agir! Depois, aja! Pense nas pessoas que você conhece há 10 ou 20 anos. Pense no quanto elas são valiosas para o seu sucesso na carreira e na vida. Agora, pense em seus conselheiros de confiança. Vá mais fundo e pense em como você os contatou. Se alguns deles são parentes, ou mesmo seus pais, trata-se de uma conexão familiar. Mas há outras pessoas que você encontrou ao longo do caminho e que sem elas sua vida seria menos expressiva, talvez significativamente menos expressiva. Parte desta seção trata de como fazer contatos. A maior parte trata de sua capacidade de explorar os próprios recursos, e de sua habilidade para descobrir em si mesmo como você fez seus contatos mais poderosos. Então, assim que tiver feito tudo isso, eu o desafiarei a repetir o processo. O resultado final beneficiará a nós dois. Você terá os contatos que deseja, e obterá o sucesso que está no final do processo. Então, indicará este livro a outras pessoas. Talvez até faça o curso online que o acompanha, ou compre os downloads para iPod, ou simplesmente me envie um cheque agradecendo (e não seja mesquinho). Um dos mais interessantes aspectos dos contatos é o fato de que eles podem não ter preço. Seu trabalho é reunir o máximo possível de jóias. Você descobre as minas, garimpa as gemas e as lapida, até que se tornem inestimáveis. “Houston, fizemos contato.” Preparando-se para fazer contato com alienígenas. Por mais de 40 anos, Charlie “Tremendous” Jones ficou identificado com sua lendária frase: “A diferença entre sua situação atual e sua situação daqui a um ano será determinada pelas pessoas que você conhece e pelos livros que você lê.” Pense nisso apenas por um minuto. Depois, pense nos livros que você pretende ler este ano e nas pessoas que estão em sua lista de “encontros obrigatórios”. Quer fazer uma aposta? Você não tem nenhuma das duas listas. Que tal fazê-las agora? Livros que vou ler: 1. ____________________________________________ 2. ____________________________________________ 3. ____________________________________________ Pessoas que eu gostaria de conhecer, que podem influenciar minha carreira ou minha vida, e que farei de tudo para encontrar ainda este ano: 1. ____________________________________________ 2. ____________________________________________ 3. ____________________________________________ Agora, resta apenas um item muito importante: fazer. De acordo com minha experiência, “fazer” é algo que a maioria das pessoas “realizará assim que achar um jeito ou tiver tempo”. Que grande bobagem! As pessoas sempre têm uma série de razões estúpidas (você não, é claro) para impedir o próprio sucesso, quando justificam sua falta de ação ou, no mínimo, o retardam. Muitas vezes me pergunto se alguma dessas pessoas, ao sofrer um ataque cardíaco, diria: “Vou para o hospital assim que puder”. Tendo a coragem de fazer contato. Nos próximos três anos, estarei escrevendo um livro chamado “Sales Balls” (As Bolas das Vendas), que mostrará claramente uma parte da resposta sobre o que é necessário para fazer contatos. Para que você se torne bem-sucedido, para que atinja suas metas e aspirações, para que consiga realizar seus sonhos, você precisa ser uma pessoa de ação. Parte dessa ação é sua coragem, seu enfoque, sua determinação e sua habilidade para contatar outras pessoas e envolvê-las de modo que elas desejem retribuir o contato. A maioria das pessoas que temem contatar ou relutam em fazer contatos age assim por quatro razões: estão despreparadas, têm medo da rejeição, têm uma auto- imagem limitada ou têm baixa auto-estima. O DESPREPARO equivale ao nervosismo que você sente diante de um grupo, na hora de fazer um discurso. Ou ao frio na barriga, quando vai fazer uma prova para a qual não estudou direito. A melhor maneira de superar essa falha é dedicar tempo e literalmente marcar compromissos consigo mesmo, para se preparar. Reserve um tempo maior do que o necessário e tente imaginar-se na situação. Em outras palavras, prepare-se para qualquer eventualidade dentro daquilo que você está tentando fazer. Por exemplo, se for um discurso, não se contente em reescrever e ensaiar as palavras. Elabore uma lista de dez ou 15 perguntas que podem ser feitas e apronte a resposta para cada uma delas. O MEDO DA REJEIÇÃO é uma sensação comum a todos. Os homens são rejeitados mais cedo do que as mulheres, principalmente porque são recusados por garotas muito antes de se tornarem adultos. A rejeição nas vendas é o maior motivo de desistência. (O segundo maior motivo: má administração.) A única maneira de superar o medo da rejeição é gozar a alegria da aceitação e preparar-se mentalmente, pensando: “Cada pessoa que me diz ‘não’ me deixa mais perto do ‘sim’”. A AUTO-IMAGEM LIMITADA é “eu não me acho digno de encontrar essa gente. Não me sinto capaz de contatá-las do modo como elas querem ter contato comigo. Não me vejo freqüentando os mesmos círculos das pessoas que quero conhecer. Não sou membro de nenhum clube de campo, e eles são. Não tenho um jatinho e eles têm. Não tenho status de celebridade e eles têm”. EIS AQUI O SEGREDO: Tenha em mente que as pessoas são todas iguais (praticamente iguais). A imagem que você tem de si mesmo é mental. Você a criou. Talvez ela signifique que você precisa se associar a outro grupo de pessoas. Você não perdeu sua imagem de um só golpe. Também não a recuperará totalmente de um só golpe. Esse é um processo lento, que exige mudanças tanto mentais como ambientais. Assim que você começar a construir a própria imagem, sua autoconfiança crescerá com ela. Uma cura fácil é escrever uma coluna ou um discurso e imaginar o que você sentirá depois da publicação ou após o sucesso da sua fala. Pense em como sua imagem mudará, quando as pessoas lhe agradecerem, quando o parabenizarem e quando mostrarem apreço por você. É uma grande massagem no ego. BAIXA AUTO-ESTIMA é: “Eu não me acho grande coisa. Talvez nem goste de mim mesmo”. Essa sensação em geral é decorrente de circunstâncias pelas quais você passa ao longo da vida, enquanto amadurece. Alguém lhe diz que você é estúpido, ou alguém lhe diz que você é feio. E você é tonto o suficiente para acreditar neles. Seus pais, durante uma explosão emocional, podem ter dito “você nunca vai ser nada na vida”. Ou certo dia podem tê-lo desanimado de seus sonhos ou metas de conquista. A melhor resposta para essa situação é mudar seu ambiente. Encontre apoio. Ache uma torcida. Procure amigos que o amem pelo que você é, e que o estimulem a viver seus sonhos. Qualquer uma das circunstâncias anteriores exigirá muita dedicação e trabalho duro e consistente, para que você possa superar aquelas condições temporárias que o impedem de fazer contatos e, principalmente, de obter sucesso. As frustrações que as acompanhamnão têm tamanho. Pense bem. Veja quantas receitas de Prozac são passadas a cada dia neste país. EIS A BOA NOTÍCIA: A coragem é uma qualidade auto- imposta, que ganha mais energia a cada vez que você a experimenta. Pense na dificuldade que é aprender a nadar. A princípio você tem medo, mas em seguida salta na piscina, agita os braços, e por fim começa a nadar. No fim do dia, ou no final da semana, está saltando do trampolim, mergulhando de cabeça naquela piscina de autoconfiança. É a mesma coisa para aprender a andar de bicicleta. Transfira essas lições (aprender a nadar ou a andar de bicicleta) para seu mundo de contatos. E comece a gerar seu próprio impulso, com braçadas e pedaladas, até o primeiro contato, e o seguinte, e o seguinte. A parte que você deve superar. A maior barreira para fazer contatos é o estado mental em que o medo combate a determinação. O medo se manifestará sob a forma de procrastinação. Você protelará e protelará, até que sinta muita dor e precise tomar alguma atitude. Pense em seus dentes e no dentista. A maioria das pessoas espera até sentir uma dor acima do tolerável, e então finalmente sucumbe e tem o dente obturado ou extraído. Tal situação é produto do medo. Não do dente, mas do dentista. A boa notícia é que depois de passar pelo dentista, você se sente ótimo. Ou pelo menos aliviado. E então acerta uns chutes no próprio traseiro, pois deveria ter ido ao consultório antes. Seu medo gerou a relutância e a procrastinação que só poderiam ser superadas quando a dor fosse grande o bastante para obrigá-lo a tomar uma atitude. É muito mais difícil fazer essa mesma analogia com os contatos pessoais ou comerciais. O medo continua lá, mas como não existe uma dor associada a ele, a procrastinação pode seguir indefinidamente. E muitas oportunidades são perdidas. A única maneira de superar o medo é começar a desenvolver autoconfiança por meio do preparo. E desenvolver também a determinação, tomando pequenas atitudes. “Autodisciplinas simples, repetidas ao longo do tempo, conduzem ao sucesso.” Esta frase de Jim Rohn é capaz de mudar uma vida. Minha promessa pessoal a você é que se você tiver a determinação de fazer o primeiro contato significativo, o segundo será mais fácil, e o terceiro vai estar no papo — como um bolo de chocolate com sorvete. Assim que tiver feito o contato, você terá o desafio de oferecer uma razão, ou um valor, para que a outra pessoa permaneça conectada a você. Quanto mais tempo você conseguir manter o contato, mais benefício potencial haverá para vocês dois. Vá devagar. Faça amizade. “Pedrinho, vá lá fora e faça amizade com Joãozinho”, dizia sua mãe. Puxa, as mães eram espertas! Elas conheciam os fundamentos de um contato. Faça amizade primeiro. Conforme as amizades florescem em relacionamentos, atestados de sua força e qualidade surgem de tempos em tempos. Especialmente quando as coisas dão errado. Nas vendas e nas relações com o cliente, a qualidade de seus relacionamentos determinará o resultado de eventos sempre que houver um problema ou complicação com preços, entrega, qualidade ou serviços. NÃO estou dizendo que se tiver um grande relacionamento você poderá ignorar questões importantes e passar batido — o que estou dizendo é que um grande relacionamento agirá como amortecedor e permitirá que todos os problemas e complicações sejam resolvidos harmoniosamente. E, só para encerrar a questão do poder do relacionamento amistoso, ele é também o maior de todos os fatores que determinam novos pedidos. As regras dos negócios não são tão duras como as dos relacionamentos. Relacionamentos são mais difíceis de desenvolver, levam tempo para amadurecer e devem ser cultivados ao longo do caminho. MAS uma vez conquistados, são a mais poderosa força no mundo dos negócios. GRANDE PROVA: Veja os clientes que você DESEJA ter. A principal razão que não deixa você conquistá-los é que outra pessoa tem com eles um relacionamento melhor do que o seu. Eis aqui senhas e realidades que lhe darão o que pensar e o levarão a conquistar relacionamentos sólidos e VALIOSOS. OFEREÇA VALOR: Você fortalece relacionamentos, quando oferece algo de valor — e não fatos a seu respeito. Dê-lhes listas de possíveis clientes ou ponha-os diante de contatos que possam resultar em negócios para eles. DIGA A VERDADE: Você cria relacionamentos ao dizer a verdade, mesmo que ela seja dolorida ou o embarace. SUPERE AS METAS: Tenha um plano realizável. E ganhe muito. Desenvolva autoconfiança ganhando mais do que esperava. A autoconfiança é atraente. Os clientes são especialmente atraídos por ela. MAIS CONHECIMENTO: Tenha a respeito deles tanto conhecimento quanto você tem sobre sua empresa e seu produto ou serviço. TENHA RESPOSTAS: Seja o próprio recurso. Chegue ao ponto de eles o considerarem mais um recurso de informações do que um vendedor. CONTE HISTÓRIAS: Histórias ajudam as pessoas a se relacionarem. Conte-lhes uma, e elas lhe contarão outra em troca. Histórias são pessoais. Histórias são reveladoras. Histórias são a verdade. DIGA COMO: Diga como você agiu em relação aos outros. Diga como agirá em relação a eles. ENCONTRE VÍNCULOS: Parte do segredo para desenvolver relacionamentos é quebrar o gelo. Encontre algo em comum — um vínculo que os una. Nada como ter crescido na mesma cidade, ter freqüentado o mesmo colégio ou ter trabalhado na mesma empresa. Reunir informações pessoais permite que você saiba por onde começar. USE OS VÍNCULOS: Descubra coisas que os ajudem a enriquecer seus negócios e os surpreenda com elas. TORNE A COISA PESSOAL: Use informações pessoais de maneira criativa e sincera. ESTEJA PRESENTE: Esteja sempre diante deles, sem segundas intenções (de fazer a venda). A venda vai surgir quando você lhes fornecer informações valiosas que eles possam usar. SEJA AMIGO: Tenha atitudes de amizade que estejam além das atitudes de negócios. Divirta-se. Faça com eles coisas não comerciais. Eis aqui algumas “pistas” maiores... PISTA SECRETA: Você precisa de informações adicionais sobre um indivíduo com quem está tentando se associar? Fácil. Ligue para o departamento de vendas deles — eles lhe contarão tudo. PISTA FAMILIAR: Quer saber mais sobre as causas do sucesso ou do fracasso dos seus relacionamentos? Procure as respostas em casa. Sua mãe e seu pai, seus irmãos e irmãs, sua esposa e seus filhos têm todas as respostas de que você necessita. PISTA AMISTOSA: Depois de estudar as características de seus relacionamentos familiares, volte-se para os amigos — veja especialmente a forma como você se comunica com eles. Você nota alguma diferença na forma como se comunica com seus melhores amigos e com gente de negócios? O primeiro é relaxado, mais sincero e menos manipulador — tente isso com seus clientes. DICA REALISTA: O modo como você trata os outros é determinado pela forma como trata a si mesmo. Você está se permitindo o devido preparo? Você está qualificado para desenvolver um relacionamento? Você possui a característica de dar primeiro? Você cultiva o profissionalismo, a auto-estima, a autoconfiança, a honestidade e a integridade que são necessários para que os relacionamentos funcionem? EIS AQUI O SEGREDO REAL: Se você acha que “tem tudo”, pense duas vezes. Você precisa trabalhar em si mesmo tanto quanto trabalha nas pessoas com quem tenta se relacionar. Está procurando uma forma de avaliar suas capacidades? O maior julgamento é aquele que você pode fazer todas as manhãs na frente do espelho. Reflexos não mentem. Um Git Bit gratuito: Quer conhecer um checklist e um teste pessoal excelentes, para verificar seu aprimoramento pessoal? Se você tiver a coragem de fazer o teste, ele revelará exatamente onde você está no gráfico de crescimento pessoal. Acesse www.gitomer.com, registre-se, se for sua primeira vez como usuário, e digite as palavras LIFELONG LEARNING no campo GitBit. O “Como Fazer” do Networking: