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ALUNO: ANDRÉ ROQUE DA LUZ 7° PERÍODO DIREITO DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV PROFESSOR: LUCIANO RAITER ATIVIDADE 1 : 2° Bimestre 1)0 que é excesso de execução? Quando ela ocorre? O excesso de execução é quando a busca do exequente ultrapassa os limites estabelecidos no título que embasa a execução, seja em termos de quantia, objeto, processo ou condição, conforme estabelecido no Código de Processo Civil. O excesso ocorre quando esta busca atinge uma quantia maior do que a estabelecida no título, quando recai sobre um objeto diferente do descrito no título, quando o processo ocorre de maneira diferente do determinado no título, quando o exequente demanda o cumprimento da obrigação do executado sem ter cumprido a sua própria obrigação, ou quando o exequente não prova que a condição estabelecida foi cumprida. A fundamentação está baseada dessa tese poder ser alegada nos embargos à execução, conforme o Art. 917 do CPC/2015. 2)Ao alegar excesso de execução relacionado ao valor cobrado, qual o ônus compete ao executado?0 que ocorre se ele não se desincumbir deste ônus? Ao alegar excesso de execução relacionado ao valor cobrado, o ônus compete ao executado de declarar na petição inicial o valor que entende correto, apresentando um demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo, conforme estabelecido no § 3º do Art. 917 do CPC/2015. Se o executado não cumprir com esse ônus, os embargos à execução serão liminarmente rejeitados, sem resolução de mérito, se o excesso de execução for o seu único fundamento, ou serão processados, se houver outro fundamento, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução, conforme previsto no § 4º do mesmo artigo. 3)Posso apresentar embargos meramente protelatórios? Quais as consequências podem ocorrer? As normas não traz um texto proibitivo em relação a apresentação de embargos meramente protelatórios, no entanto ela prevê essa atitude e traz as implicações resultantes desta. O juiz rejeitará liminarmente os embargos se forem considerados manifestamente protelatórios, conforme o Art. 918 do CPC/2015. Além disso, considera-se conduta atentatória à dignidade da justiça o oferecimento de embargos com essa finalidade. 4) Qual o marco para a contagem da prescrição no curso do processo de execução? No curso do processo de execução, o termo inicial da prescrição é a ciência da primeira tentativa infrutífera de localização do devedor ou de bens penhoráveis, como estipulado no § 4º do Art. 921 do CPC/2015. Esse prazo será suspenso, por uma única vez, pelo prazo máximo de um ano, previsto no § 1º do mesmo artigo. Essa disposição visa garantir que o credor não seja prejudicado pela dificuldade em localizar o devedor ou seus bens, iniciando o prazo prescricional a partir do momento em que se esgotam as diligências para encontrá-los. Ademais, o § 4º-A do mesmo artigo estabelece que a prescrição é interrompida com a efetiva citação, intimação do devedor ou constrição de bens penhoráveis. Essa interrupção visa assegurar que o processo de execução não seja prejudicado pela demora na citação ou na constrição dos bens do devedor. Dessa forma, o prazo prescricional fica suspenso durante esses procedimentos, desde que o credor cumpra os prazos previstos na lei processual ou fixados pelo juiz, evitando que o processo seja afetado por questões burocráticas. 5)O que acontece com o processo quando ocorre a prescrição intercorrente? Quando ocorre a prescrição intercorrente, o processo é extinto, conforme previsto no Art. 924, V do CPC/2015. Isso significa que a parte perde o direito de exigir seus benefícios na justiça devido ao longo período de inatividade do processo. Em outras palavras, a prescrição intercorrente é uma forma de extinguir a execução quando não há movimentação por um período prolongado, levando à perda do direito de prosseguir com a demanda judicial.