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Nome: Larissa Fernandes e Barros Aguiar Sodré 
Matrícula: 80939 
Período/Semestre: 3° 
Docente responsável: Rosângela Souza Lessa 
Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) 
 
 
Síndrome de Löffler – Semana 09 
 
O que é a Síndrome de Löffler? Quais os possíveis parasitas relacionados? 
 
A síndrome de Löffler é uma condição caracterizada pela grande quantidade de eosinófilos no 
pulmão, que normalmente é causada por infecções parasitárias intestinais, como: Ascaris 
lumbricoides, Ancylostoma duodenale, Necator americanus e Strongyloides stercoralis. Nesse 
sentido, esses parasitas têm em seu ciclo de vida a necessidade de maturação das larvas no 
pulmão, sendo conhecido como ciclo pulmonar ou ciclo de Loss (mnemônico “NASA”, com as 
iniciais de cada parasita). Além disso, tal síndrome também pode ser causada por uma reação 
alérgica a certos medicamentos, por câncer ou por uma hipersensibilidade devido, por exemplo, a 
algo que foi inalado ou ingerido. Além disso, durante o ciclo pulmonar, o paciente pode apresentar 
algumas manifestações clínicas, como: tosse seca, podendo expelir o patógeno; febre; perda de 
peso. Como também, broncoespasmo, lesões hepáticas com hiperglobulinemia, hemoptise, sinais 
de pneumonite e eosinofilia aos exames de lavado broncoalveolar ou biópsia brônquica, 
necessitando, assim, de um diagnóstico diferencial para a pneumonite eosinofílica. 
Na ascaridíase, as manifestações respiratórias mais frequentes são: tosse seca, dispneia, febre, 
sibilo no peito, desconforto subesternal e escarro com sangue. 
Geralmente, é autolimitada com o desaparecimento dos sintomas de 5 a 10 dias. Já os sintomas 
intestinais são principalmente desconforto abdominal, náuseas, vômitos e diarreia. Na 
ancilostomíase, quando as larvas amadurecem no intestino delgado, podem causar anemia e 
sintomas gastrointestinais (náusea, diarreia, vômito, flatulência). 
Outras manifestações clínicas são: penetração das larvas na pele, com erupção maculopapular 
pruriginosa local. Enquanto na estrongiloidíase, as lesões cutâneas consistem em placas 
eritematosas ou urticariformes que surgem próximas ao local de penetração da larva filarioide. 
 
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Durante a passagem pulmonar (ciclo de Loss), são produzidas pequenas hemorragias 
parenquimatosas e pneumonite difusa, predominantemente eosinofílica. 
No geral, o tratamento varia de acordo com a causa, podendo ser somente através da suspensão 
do medicamento que está causando a síndrome ou o uso de antiparasitários/anti-helmínticos, 
como o Albendazol, Pamoato de Pirantel, Ivermectina, Nitazoxanida, por exemplo, de acordo com a 
orientação médica. 
 
Referências 
 
Salomão, Reinaldo. Infectologia - Bases Clínicas e Tratamento. Disponível em: Minha Biblioteca, 
Grupo GEN, 2017. 
 
Siqueira-Batista, Rodrigo. Parasitologia - Fundamentos e Prática Clínica. Disponível em: Minha 
Biblioteca, Grupo GEN, 2020.

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