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d) o homem e o marciano não teriam chance de travar qual-
quer tipo de interação.
e) o encontro na rua foi casual, tendo o marciano se assustado 
com a aparência física do homem.
125. (CESGRANRIO – 2010) 
Os antigos e a memória
Os antigos gregos consideravam a memória uma entida-
de sobrenatural ou divina: era a deusa Mnemosyne, mãe das 
Musas, que protegem as artes e a história. A deusa Memória 
dava aos poetas e adivinhos o poder de voltar ao passado e 
de relembrá-lo para a coletividade. Tinha o poder de conferir 
imortalidade aos mortais, pois, quando o artista ou o historia-
dor registram em suas obras a fisionomia, os gestos, os atos, 
os feitos e as palavras de um humano, este nunca será esque-
cido e, por isso, tornando-se memorável, não morrerá jamais.
Os historiadores antigos colocavam suas obras sob a pro-
teção das Musas, escreviam para que não fossem perdidos 
os feitos memoráveis dos humanos e para que servissem de 
exemplo às gerações futuras. Dizia Cícero: “A história é mestra 
da vida”.
A memória é, pois, inseparável do sentimento do tempo 
ou da percepção/experiência do tempo como algo que escoa 
ou passa.
A importância da memória não se limitava à poesia e à 
história, mas também aparecia com muita força e clareza na 
medicina dos antigos. Um aforismo, atribuído a Hipócrates, o 
pai da medicina, dizia:
A vida é breve, a arte é longa, a ocasião é fugidia, a experiência 
é traidora e o julgamento é difícil. O médico precisa estar sempre 
atento não só para fazer o que convém, mas também para conse-
guir a cooperação do paciente.
Qual a ajuda ou cooperação trazida pelo paciente ao médi-
co? Sua memória. O médico antigo praticava com o paciente a 
anamnese, isto é, a reminiscência. Por meio de perguntas, fazia 
o paciente lembrar-se de todas as circunstâncias que antecede-
ram o momento em que ficara doente e as circunstâncias em 
que adoecera, pois essas lembranças auxiliavam o médico a 
fazer o diagnóstico e a receitar remédios, cirurgias e dietas que 
correspondiam à necessidade específica da cura do paciente.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2008, p. 138-139.
“...Mnemosyne, mãe das Musas,” e “...deusa Memória...” no texto 
referem-se
a) a uma mesma entidade.
b) a mais de uma entidade grega.
c) à capacidade humana de lembrar e de esquecer.
d) à arte e à técnica da reminiscência.
e) às protetoras das artes e da história.
126. (CESGRANRIO – 2010) Texto I
O profissional holístico
Não nascemos profissionais, nos tornamos a partir de 
um processo de crescimento, amadurecimento, vivências e 
experiências com determinadas áreas e atividades. Cada vez 
mais o mercado exige de nós a capacidade de atuarmos em 
áreas que não são efetivamente de nossa preferência e pas-
sa a exigir flexibilidade para entender que podemos adquirir 
novos conhecimentos, além de desenvolvermos habilidades e 
atitudes importantes, de modo a contribuir para o processo 
de conquista da posição em que pretendemos estar no futuro.
O profissional holístico é composto de uma totalidade, 
em que o pensar, o sentir e o querer são as energias bási-
cas para a realização. O sentir faz a ponte entre o pensar 
e o agir. Essa esfera nos coloca em contato com a experi-
mentação e consequentemente nos leva ao aprendizado.
Cada atividade que realizamos faz parte de um quadro 
maior, onde as peças se completam e se somam ao alcance do 
objetivo final. São estágios nos quais se obtêm informações, 
novo olhar, e se desenvolvem capacidades na direção da área 
ou profissão escolhida.
Neste contexto, é importante que se compreenda a ideia 
holística, o pensar sistemicamente, ou seja, entender que as 
ações, a existência e as demais ocorrências do dia a dia não são 
isoladas. Está conectado a outros acontecimentos ou à vida de 
outras pessoas e organizações. Pensar e agir sistemicamente 
não são privilégios, mas, sim, necessidades, e cabem a todos, 
estejam atuando onde estiverem.
Encare qualquer emprego, tarefa, apresentação ou outra 
prática como uma licença para aprender. Faça muitas pergun-
tas, pense como cliente, observe o processo total do qual faz 
parte e como ele pode ser melhorado. O importante é estar 
engajado psicologicamente nas tarefas e conexões, e estar 
aberto para aprender. Em outras palavras: o esforço faz a 
diferença.
As qualidades mais importantes para a construção de uma 
carreira de sucesso não são atributos congênitos como, por 
exemplo, altura ou cor dos olhos, mas a flexibilidade, a tolerân-
cia à incerteza, a capacidade de levantar-se depois da queda. É 
tornar-se um autoaprendiz, é encontrar o seu caminho com o 
coração, é usar o processo de autorreflexão e de uma revisão 
constante de importantes verdades a respeito de nós mesmos. 
Redescobrir a estrada que percorremos ao longo da vida, ain-
da que você seja jovem.
Certa vez, alguém perguntou a um velho se ele tinha cresci-
do naquela cidade. A resposta dele foi: “ainda não”. O processo 
de crescimento é contínuo, essa é a mensagem que nos ensina 
a resposta do velho sábio.
OLIVEIRA, Ângela. O profissional holístico. Disponível em: http://www.
rh.com.br/Portal/Carreira/Artigo/6136o-profissional-holistico.html Acesso 
em: 15 dez 2009. (com adaptações)
Em relação às ideias apresentadas no destacado parágrafo do 
Texto, é correto afirmar que a(o)
a) experimentação é causa da ação.
b) realização precede a ação.
c) pensamento sucede a ação.
d) sentimento antecede o pensamento.
e) aprendizado é consequência da experimentação.
 Æ REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL (CASOS GERAIS)
127. (CESGRANRIO – 2012) Texto II
Fábrica de sabores
A maior parte dos sabores que sentimos ao provar alimen-
tos industrializados não vêm de ingredientes de verdade. Gos-
to de cogumelos, coco ou morango, nesse caso, é resultado de 
combinações de ácidos, cetonas, aldeídos.
Além das substâncias químicas, extratos naturais também 
entram na equação para dar sabor e aroma aos alimentos 
produzidos nas fábricas. Há 3 formas de tudo isso ir parar em 
um produto. Quando você lê “aroma natural”, quer dizer que 
ele foi obtido por meio de processos físicos que usam maté-
ria-prima, retiram sua essência e aplicam no alimento. Se está 
escrito “idêntico ao natural”, foi criado sinteticamente em labo-
ratório para replicar essas moléculas encontradas na nature-
za. Por último, “artificial” no rótulo significa que os aromistas 
criaram moléculas que não existem na natureza, a partir das 
substâncias de laboratório.
As sintéticas são as mais usadas por serem mais baratas. 
Para se ter uma ideia, é necessário espremer uma tonelada de 
limões para obter cerca de 3 quilos do óleo essencial usado no 
“aroma natural”. O processo encarece o produto e, por isso, é 
menos comum nessa indústria. Ser artificial, porém, não signi-
fica que o aroma faz mal à saúde. Antes de enviar as moléculas 
às fábricas de alimentos, elas passam por testes de toxicologia 
em instituições independentes.
PONTES, Felipe; AFFARO, Victor. Revista Galileu. São Paulo: Globo, out. 2011, 
p. 74-77. Adaptado.

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