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Questões resolvidas

A edição de súmulas vinculantes está prevista no art. 103-A, da Constituição Federal, que assim aponta.
Considerando o dispositivo, vamos às alternativas.
a) Incorreta. A edição de súmulas vinculantes demanda a aprovação de dois terços dos membros do Supremo Tribunal Federal, e não de maioria absoluta (CF, art. 103-A, caput). Apesar do erro inicial, a parte final da presente assertiva está Correta. No Brasil é adotada a teoria do stare decisis vertical, segundo a qual as decisões vinculantes não se impõem perante seu órgão prolator, que poderá, a qualquer tempo, rever seu entendimento. Em sentido oposto, a teoria do stare decisis horizontal defende a vinculação do próprio órgão decisor, que, no Brasil, seria o STF.
b) incorreta. Como aponta o art. 103-A, caput, é prerrogativa do STF, a edição de súmulas vinculantes.
c) Incorreta. Somente o STF poderá editar súmulas vinculantes. Os Tribunais de Justiça terão legitimidade para a edição de súmulas persuasivas, mas não vinculantes.
d) Correta. Assertiva em conformidade com o disposto no art. 103, § 2º, da CF/1988.
e) Incorreta. Conforme observado na análise da alternativa d, da questão 1, não cabe reclamação em face de ato normativo editado pelo Poder Legislativo.

Um estado da Federação foi atingido por fortes chuvas, que inundaram diversos centros comerciais, vias e prédios públicos e áreas de lazer, além de ter causado desabamentos. Diante dessa calamidade natural de grandes proporções, o poder público adotou medidas institucionais a fim de restabelecer a ordem pública.
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens que seguem (CERTO/ERRADO).
a) O presidente da República, desde que autorizado pelo Congresso Nacional, poderá decretar estado de defesa no referido estado, devendo indicar no instrumento normativo o tempo de duração da medida, bem como especificar as áreas a serem abrangidas e indicar as medidas coercitivas que devam vigorar.
b) Na hipótese de ter sido decretado estado de defesa no âmbito do referido estado, agentes públicos que tenham cometido atos ilícitos durante a situação de exceção serão eximidos de quaisquer responsabilidades, mesmo após cessarem os efeitos da medida.

O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa nas seguintes hipóteses:
O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa nas seguintes hipóteses:
a) no caso de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de sítio.

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Questões resolvidas

A edição de súmulas vinculantes está prevista no art. 103-A, da Constituição Federal, que assim aponta.
Considerando o dispositivo, vamos às alternativas.
a) Incorreta. A edição de súmulas vinculantes demanda a aprovação de dois terços dos membros do Supremo Tribunal Federal, e não de maioria absoluta (CF, art. 103-A, caput). Apesar do erro inicial, a parte final da presente assertiva está Correta. No Brasil é adotada a teoria do stare decisis vertical, segundo a qual as decisões vinculantes não se impõem perante seu órgão prolator, que poderá, a qualquer tempo, rever seu entendimento. Em sentido oposto, a teoria do stare decisis horizontal defende a vinculação do próprio órgão decisor, que, no Brasil, seria o STF.
b) incorreta. Como aponta o art. 103-A, caput, é prerrogativa do STF, a edição de súmulas vinculantes.
c) Incorreta. Somente o STF poderá editar súmulas vinculantes. Os Tribunais de Justiça terão legitimidade para a edição de súmulas persuasivas, mas não vinculantes.
d) Correta. Assertiva em conformidade com o disposto no art. 103, § 2º, da CF/1988.
e) Incorreta. Conforme observado na análise da alternativa d, da questão 1, não cabe reclamação em face de ato normativo editado pelo Poder Legislativo.

Um estado da Federação foi atingido por fortes chuvas, que inundaram diversos centros comerciais, vias e prédios públicos e áreas de lazer, além de ter causado desabamentos. Diante dessa calamidade natural de grandes proporções, o poder público adotou medidas institucionais a fim de restabelecer a ordem pública.
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens que seguem (CERTO/ERRADO).
a) O presidente da República, desde que autorizado pelo Congresso Nacional, poderá decretar estado de defesa no referido estado, devendo indicar no instrumento normativo o tempo de duração da medida, bem como especificar as áreas a serem abrangidas e indicar as medidas coercitivas que devam vigorar.
b) Na hipótese de ter sido decretado estado de defesa no âmbito do referido estado, agentes públicos que tenham cometido atos ilícitos durante a situação de exceção serão eximidos de quaisquer responsabilidades, mesmo após cessarem os efeitos da medida.

O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa nas seguintes hipóteses:
O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa nas seguintes hipóteses:
a) no caso de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de sítio.

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 Comentário:
	 A	edição	de	súmulas	vinculantes	está	prevista	no	art.	103-A,	da	Constituição	Federal,	que	assim	aponta
Art.	103-A.	O	Supremo	Tribunal	Federal	poderá,	de	ofício	ou	por	provocação,	mediante	decisão	de	dois	terços	
dos	seus	membros,	após	reiteradas	decisões	sobre	matéria	constitucional,	aprovar	súmula	que,	a	partir	de	sua	
publicação	na	imprensa	oficial,	terá	efeito	vinculante	em	relação	aos	demais	órgãos	do	Poder	Judiciário	e	à	ad-
ministração	pública	direta	e	indireta,	nas	esferas	federal,	estadual	e	municipal,	bem	como	proceder	à	sua	revisão	
ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
§	1º	A	súmula	terá	por	objetivo	a	validade,	a	interpretação	e	a	eficácia	de	normas	determinadas,	acerca	das	
quais	haja	controvérsia	atual	entre	órgãos	judiciários	ou	entre	esses	e	a	administração	pública	que	acarrete	grave	
insegurança	jurídica	e	relevante	multiplicação	de	processos	sobre	questão	idêntica.
§	2º	Sem	prejuízo	do	que	vier	a	ser	estabelecido	em	lei,	a	aprovação,	revisão	ou	cancelamento	de	súmula	poderá	
ser	provocada	por	aqueles	que	podem	propor	a	ação	direta	de	inconstitucionalidade.
§	3º	Do	ato	administrativo	ou	decisão	judicial	que	contrariar	a	súmula	aplicável	ou	que	indevidamente	a	aplicar,	
caberá	reclamação	ao	Supremo	Tribunal	Federal	que,	julgando-a	procedente,	anulará	o	ato	administrativo	ou	
cassará	a	decisão	judicial	reclamada,	e	determinará	que	outra	seja	proferida	com	ou	sem	a	aplicação	da	súmula,	
conforme o caso.
	 Observado	o	dispositivo,	vamos	às	alternativas.
a)	 Incorreta.	A	edição	de	súmulas	vinculantes	demanda	a	aprovação	de	dois	terços	dos	membros	do	Supremo	Tribunal	
Federal,	e	não	de	maioria	absoluta	(CF,	art.	103-A,	caput).	Apesar	do	erro	inicial,	a	parte	final	da	presente	assertiva	
está	Correta.	No	Brasil	é	adotada	a	teoria	do	stare decisis	vertical,	segundo	a	qual	as	decisões	vinculantes	não	se	
impõem	perante	seu	órgão	prolator,	que	poderá,	a	qualquer	tempo,	rever	seu	entendimento.	Em	sentido	oposto,	
a teoria do stare decisis	horizontal	defende	a	vinculação	do	próprio	órgão	decisor,	que,	no	Brasil,	seria	o	STF.
b) incorreta. Como aponta o art. 103-A, caput,	é	prerrogativa	do	STF,	a	edição	de	súmulas	vinculantes.
c)	 Incorreta.	Somente	o	STF	poderá	editar	súmulas	vinculantes.	Os	Tribunais	de	Justiça	terão	legitimidade	para	a	edição	
de	súmulas	persuasivas,	mas	não	vinculantes.
d)	 Correta.	Assertiva	em	conformidade	com	o	disposto	no	art.	103,	§	2º,	da	CF/1988.
e)	 Incorreta.	Conforme	observado	na	análise	da	alternativa	d,	da	questão	1,	não	cabe	reclamação	em	face	de	ato	
normativo	editado	pelo	Poder	Legislativo.	Para	evitar	tautologia,	remetemos	o	leitor	ao	item	referido.
115.	(Cespe/Polícia	Federal/Nível	Superior)	Um	estado	da	Federação	foi	atingido	por	fortes	chuvas,	que	inundaram	diversos	
centros	comerciais,	vias	e	prédios	públicos	e	áreas	de	lazer,	além	de	ter	causado	desabamentos.	Diante	dessa	calamidade	
natural	de	grandes	proporções,	o	poder	público	adotou	medidas	institucionais	a	fim	de	restabelecer	a	ordem	pública.
	 Considerando	essa	situação	hipotética,	julgue	os	itens	que	seguem	(CERTO/ERRADO).
a)	 O	presidente	da	República,	desde	que	autorizado	pelo	Congresso	Nacional,	poderá	decretar	estado	de	defesa	no	
referido	estado,	devendo	indicar	no	instrumento	normativo	o	tempo	de	duração	da	medida,	bem	como	especificar	
as	áreas	a	serem	abrangidas	e	indicar	as	medidas	coercitivas	que	devam	vigorar.
b)	Na	hipótese	de	ter	sido	decretado	estado	de	defesa	no	âmbito	do	referido	estado,	agentes	públicos	que	tenham	
cometido	atos	ilícitos	durante	a	situação	de	exceção	serão	eximidos	de	quaisquer	responsabilidades,	mesmo	após	
cessarem os efeitos da medida.
 Comentário:
a)	 Errado.	O	art.	136,	da	Carta	Maior,	precisa	que
Art.	136.	O	Presidente	da	República	pode,	ouvidos	o	Conselho	da	República	e	o	Conselho	de	Defesa	Nacional,	
decretar	estado	de	defesa	para	preservar	ou	prontamente	restabelecer,	em	locais	restritos	e	determinados,	a	
ordem	pública	ou	a	paz	social	ameaçadas	por	grave	e	iminente	instabilidade	institucional	ou	atingidas	por	cala-
midades	de	grandes	proporções	na	natureza.
§	1º	O	decreto	que	instituir	o	estado	de	defesa	determinará	o	tempo	de	sua	duração,	especificará	as	áreas	a	
serem	abrangidas	e	indicará,	nos	termos	e	limites	da	lei,	as	medidas	coercitivas	a	vigorarem,	dentre	as	seguintes:
I	–	restrições	aos	direitos	de)
a)	reunião,	ainda	que	exercida	no	seio	das	associações;
b)	sigilo	de	correspondência;
c)	sigilo	de	comunicação	telegráfica	e	telefônica;
II	–	ocupação	e	uso	temporário	de	bens	e	serviços	públicos,	na	hipótese	de	calamidade	pública,	respondendo	a	
União	pelos	danos	e	custos	decorrentes.
	 Diante	da	norma	constitucional,	pode-se	concluir	que	a	afirmativa	A	está	errada,	uma	vez	que	a	autorização	para	
decretação	de	estado	de	defesa	depende	de	anuência	prévia	do	Congresso	Nacional	e	do	Conselho	de	Defesa.
b)	 Errado.	A	responsabilidade	dos	agentes	executores	dos	estados	de	defesa	ou	de	sítio	subsiste	ao	término	da	inter-
venção.	Destarte,	como	enuncia	o	art.	141,	da	CF/1988,	“cessado	o	estado	de	defesa	ou	o	estado	de	sítio,	cessarão	
também	seus	efeitos,	sem	prejuízo	da	responsabilidade	pelos	ilícitos	cometidos	por	seus	executores	ou	agentes”.
116.	(Vunesp/TJ-SP/Titular	de	Serviços	de	Notas	e	de	Registros)	O	Presidente	da	República	pode,	ouvidos	o	Conselho	da	
República	e	o	Conselho	de	Defesa	Nacional,	decretar	estado	de	defesa	nas	seguintes	hipóteses:
a)	 no	caso	de	comoção	grave	de	repercussão	nacional	ou	ocorrência	de	fatos	que	comprovem	a	ineficácia	de	medida	
tomada	durante	o	estado	de	sítio.
Este eBook foi adquirido por HELICIO CARLOS MEDEIROS DE CARVALHO - CPF: 662.294.483-00.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.

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