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IMPERMEABILIZAÇÃO: 
MATERIAIS
APRESENTAÇÃO
A vida útil de uma construção está relacionada diretamente com a presença dos sistemas de impermeabilização, que protegem as estruturas contra a ação nociva de fluidos, principalmente a água, bem como garantem a salubridade dos ambientes, melhorando a qualidade de vida dos usuários. A escolha correta dos impermeabilizantes é de fundamental importância, variando de acordo com o local em que o produto será utilizado e com as necessidades da construção.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar alguns conceitos que regem a impermeabilização. Além disso, você vai conhecer quais são os principais tipos de impermeabilizantes encontrados no mercado, bem como entender os locais de aplicação mais indicados, suas necessidades e a aplicabilidade desses produtos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
· Reconhecer o conceito e o histórico da impermeabilização.
· Indicar os tipos de impermeabilizantes.
· Identificar os locais e as necessidades do uso de impermeabilizantes.
DESAFIO
Pedro é um jovem recém-formado em Engenharia Civil e foi contratado por uma empresa que trabalha com impermeabilização de construções. Um cliente está com problemas de infiltração em uma parede do apartamento localizado no térreo, apresentando partes estufadas do revestimento e com a tinta soltando. Essa parede faz divisa com a fachada do prédio, o que aumenta o contato com a umidade, mas não foram encontradas trincas ou fissuras.
Você, no lugar de Pedro, iria tomar qual providência? 
Que tipo de impermeabilizante você julga ser mais indicado nesse caso? 
Essa impermeabilização necessita ser feita na parede inteira?
Padrão de resposta esperado
Providência: Inicialmente, Pedro deve perceber que a infiltração ocorre em ambos os lados da parede; logo, deverá haver uma impermeabilização tanto na parte interna quanto na parte externa da edificação.
Tipo de impermeabilização: Deve-se aplicar uma argamassa impermeável, ou seja, um impermeabilizante rígido.
Essa impermeabilização necessita ser feita na parede inteira?
Inicialmente, deve-se retirar todo o revestimento existente da parede até uma altura mínima de 50 cm acima da umidade existente, e, depois, secar a superfície.
Porém, Pedro recebeu a informação de que a umidade é ascendente. Logo, para que se tenha certeza de que não haverá problemas futuros, o mais indicado é que se faça o tratamento até o teto, pois é comum que, com o passar do tempo, a umidade avance até a altura estipulada inicialmente na aplicação do produto.
INFOGRÁFICO
Existem diversos produtos e materiais para impermeabilização disponíveis no mercado. A aplicabilidade deles vai depender da classificação, que está relacionada com a flexibilidade dos produtos. Os fabricantes dividem os produtos em rígidos, flexíveis e semiflexíveis. Mas, em se tratando de normas, essa última classificação não é aceita.
INTRODUÇÃO
A vida útil de uma construção está relacionada diretamente com a impermeabilização, que visa a criar uma barreira física para impedir a ação das intempéries (chuva, sol, vento, etc) e evitar infiltrações, que podem causar desde danos mais leves, como manchas de bolor e soltura de azulejos, até danos mais graves, como a corrosão das armaduras. A escolha correta do impermeabilizante depende do local em que ele será utilizado e das necessidades da construção (local), a fim de garantir a maior salubridade dos ambientes e melhorar a qualidade de vida dos usuários.
Impermeabilização: conceitos e importância
As fissuras e trincas são os principais problemas causados nas edificações, devido ao efeito térmico (no verão, ocorre a expansão da estrutura, e, no inverno, a sua retração). A aplicação de impermeabilizantes para proteger as edificações não é algo novo, pois, segundo registros históricos, já era utilizada nas civilizações egípcia, grega e romana.
Os primeiros materiais impermeabilizantes adotados pelo homem foram os betuminosos, ou seja, associados aos hidrocarbonetos solúveis em bissulfeto de carbono, são divididos em duas categorias: asfaltos ou alcatrões. Estes produtos foram muito utilizados nos banhos romanos e na proteção de estacas de madeira, devido às seguintes características:
· são aglomerantes;
· são hidrófugos (evitam a passagem da água);
· são quimicamente inertes;
· possuem sensibilidade à temperatura (facilitando a aplicação);
· melhoram a estanqueidade da construção (trincas, fissuras).
Em território nacional, o óleo de baleia foi uma das primeiras impermeabilizações utilizadas na mistura das argamassas para o assentamento de tijolos e revestimentos das paredes das obras. Mas foi com o avanço do desenvolvimento industrial (Revolução Industrial), no início do século XX, que surgiram novos estudos e materiais impermeabilizantes no mercado, garantindo não só a impermeabilidade, mas também a elasticidade e extensibilidade dos materiais. A impermeabilização é um sistema responsável por estancar a água (ou outro fluido) que advém de falhas estruturais ou de deficiências técnicas de preparo e de execução da obra. Essa é uma etapa fundamental da obra, mas que muitas vezes acaba sendo deixada de lado pela contenção de gastos (pois não é algo visível ao final da obra) e também pela desinformação do proprietário ou pedreiro. Na maioria dos casos, as construtoras dedicam atenção aos problemas de impermeabilização somente ao final da obra, quando já pode ser tarde demais.
Vamos considerar a impermeabilização como se fosse um “envelope” da edificação, ou seja, é o sistema construtivo que protege a construção contra as condições do meio onde ela está edificada, visando basicamente a três aspectos:
· durabilidade da edificação;
· conforto e saúde do usuário;
· proteção contra o meio ambiente.
Os custos com o reparo das patologias de impermeabilização podem ser até 15 vezes maiores do que o previsto no projeto e executado durante a obra como medida de prevenção. A vida útil de uma edificação depende direta- mente de um sistema de impermeabilização eficiente. Veja na Figura 1 um exemplo clássico dos incômodos causados em uma edificação devido a uma impermeabilização falha.
Figura 1. Aparecimento de manchas e bolores devido à passagem da umidade na edificação.
A implantação de um sistema de impermeabilização na edificação representa em média de 1 a 3 % do valor total da obra, considerando projeto, consultoria, fiscalização, execução e materiais. Sem dúvida, a execução da impermeabilização durante a obra é mais fácil e econômica em comparação com a execução depois da obra concluída. Nesse caso, a impermeabilização pode corresponder a 25% do custo total da obra, dependendo do tipo de revestimento final empregado, incluindo todos os custos diretos e indiretos, além dos transtornos, que não são pequenos.
Quanto às normas que tratam sobre a impermeabilização em edificações, há a ABNT NBR 9575:2010, a qual estabelece as exigências e recomendações relativas à seleção e ao projeto de impermeabilização. Esta norma descreve os requisitos mínimos de proteção da construção contra a passagem de fluidos, bem como os requisitos de salubridade, segurança e conforto do usuário.
De início o problema da infiltração pode parecer algo irrelevante, que não afetará a edificação. No entanto, isso não é tão simples, e fica ainda mais grave se não for tratado. Diagnosticamos o problema no momento de aplicação das instalações, quando encontramos alguma falha na instalação, ou então no processo de impermeabilização, que é de extrema importância para evitar infiltrações no local. Inicialmente, as infiltrações provocam danos na pintura, no reboco ou no gesso. Mas, se não forem tratadas, com o passar do tempo ocasionam danos ainda maiores, como a corrosão na estrutura metálica, conforme a figura a seguir:
Principais locais e usos de impermeabilizantes
Os impermeabilizantes são usados em praticamente todas as partes da constru- ção. Existem no mercado diversas opções de produtos e fabricantes espalhados por todoterritório nacional. A escolha destes varia com as diferentes necessidades na construção estabelecidas pelo cliente/proprietário (INSTITUTO BRASILEIRO DE IMPERMEABILIZAÇÃO, 2017).
Veja a seguir alguns exemplos dos principais locais onde os impermeabi- lizantes são utilizados.
· subsolos;
· playground;
· lajes internas de cozinha, área de serviço, banheiros...;
· lajes superiores e permanentes;
· caixa de água/cisterna, piscina, calhas, banheiras;
· terraços e marquises;
· áreas frias, como piso de banheiro, cozinha, área de serviço;
· coberturas, terraços de lajes planas, rampas.
Salgado (2014) recomenda alguns cuidados sobre as diferentes aplicações dos produtos, de acordo com as suas peculiaridades e propriedades. Por exemplo, caso haja dúvidas, entre sempre em contato com o fabricante. Outra dica é ler sempre e atentamente as dosagens e os procedimentos a serem aplicados, pois é comum haver diferenças entre produtos similares. Além disso, considere que existem materiais de impermeabilização que não podem ser aplicados em superfícies úmidas. Por fim, seja criterioso na escolha do fabricante e do sistema de impermeabilização, pois não existe meia impermeabilização: ou ela é bem executada ou ela não existe.
Principais materiais impermeabilizantes
Quando levamos em conta os materiais de impermeabilização disponíveis hoje no mercado, os classificamos de acordo com sua flexibilidade, sendo então divididos em rígidos, semiflexíveis ou flexíveis (SALGADO, 2014). A especificação de um produto para outro varia, entre outros fatores, de acordo com a solicitação imposta pela água na parte que necessita ser impermeabilizada, a tendência dessa área à movimentação, sua exposição a intempéries, tamanho e interface com os outros sistemas construtivos.
Impermeabilizantes rígidos
Os impermeabilizantes rígidos não apresentam a propriedade de trabalharem com a estrutura principal da edificação porque possuem módulo de elasticidade próximo ao da argamassa ou do concreto. São aditivos que preenchem os poros, atuando no sistema capilar, impedindo a infiltração da água, diminuindo a porosidade e aumentando a estanqueidade. Seu uso é indicado em locais mais estáveis da edificação e onde a luz solar não incide diretamente, por exemplo:
· impermeabilização de vigas baldrames;
· revestimentos em piscinas, caixas d’água e reservatórios;
· tratamento de subsolos, túneis;
· banheiros e lavabos.
Os fabricantes de impermeabilizantes rígidos devem seguir algumas normas, como a ABNT NBR 11905:2015, que fixa as condições mínimas exigíveis para argamassas poliméricas industrializadas a serem utilizadas em impermeabilização, e a ABNT NBR 16072:2012, que estabelece os requisitos mínimos para argamassa impermeável dosada e preparada na obra e composta de cimento Portland, areia, aditivo impermeabilizante e água, a ser utilizada em fundações, cortinas, subsolos, reservatórios sob o solo, piscinas sob o solo, poços de elevador e outras estruturas equivalentes não sujeitas à fissuração.
Veja na Tabela 1 alguns exemplos de impermeabilizantes rígidos disponíveis no mercado e suas características.
	Produto
	Características
	Aplicabilidade
	Cristalizantes
	O produto é aplicado diretamente sobre a estrutura a ser impermeabilizada e, ao entrar em contato com a água de infiltração, cristalizase e preenche os poros do concreto, criando uma barreira impermeável.
	Áreas úmidas, reservatórios enterrados, piscinas, entre outros.
	Cimento polimérico
	Revestimento impermeabilizante semiflexível, aplicado com trincha ou broxa. É um sistema composto em pó com fibras e componente líquido, formando uma pasta cimentícea resistente à umidade.
	Reservatórios enterrados, floreiras, poço de elevadores, muro de arrimo.
	Argamassa impermeável
	São argamassas de cimento e areia, que adquirem propriedades impermeáveis com a mistura de aditivos que repelem a água. Não recomendável aplicar em locais com trincas ou fissurações.
	Baldrames, piscinas, subsolos, pisos em contato com o solo, argamassa de assentamento de alvenaria.
	Argamassa polimérica
	Argamassa industrializada, sendo encontrada no mercado na versão bicomponente. Deve ser misturada e homogeneizada antes da aplicação.
	Pisos frios, piscinas ou reservatórios enterrados, aldrames.
	póxi
	Produto impermeável à água e ao vapor, com elevada resistência mecânica e química. Indicado para a impermeabilização e proteção anticorrosiva de estruturas de concreto, metálicas e argamassas.
	Tubos metálicos, tanques de produtos químicos.
Veja na Figura 2 alguns exemplos de como os produtos mencionados na Tabela 1 são utilizados na prática.
Figura 2. Exemplos práticos do uso de impermeabilizantes rígidos.
Impermeabilizantes flexíveis
Devido a sua flexibilidade e plasticidade, os impermeabilizantes flexíveis servem para suportar a variação térmica sem sofrer infiltrações. Como estes materiais recebem adição de polímeros, elastômeros, entre outros, é possível alterar as características elásticas do produto (SALGADO, 2014).
Basicamente, existem dois tipos de impermeabilizantes flexíveis: o sistema flexível moldado no local e o sistema flexível pré-fabricado. Na primeira classificação, os exemplos são as membranas asfálticas e acrílicas e as argamassas poliméricas. Já o sistema flexível pré-fabricado apresenta como exemplos as mantas asfálticas.
Quanto à aplicabilidade desses materiais, seu uso é indicado para estruturas com:
· muita movimentação;
· forte exposição solar;
· vibrações e variações térmicas, como:
· lajes de cobertura;
· terraços;
· calhas de concreto;
· reservatórios elevados;
· áreas frias, como banheiros, lavabos, cozinhas (vai depender da situação).
Entre os impermeabilizantes flexíveis mais utilizados destacam-se a manta asfáltica, as membranas moldadas no local (asfálticas ou acrílicas) e as membranas sintéticas. A aplicação das mantas asfálticas se dá com o auxílio de maçarico. Já as membranas moldadas no local são aplicadas com rolos de pintura, broxas ou vassouras especiais, no caso de asfalto a quente.
Por fim, as membranas sintéticas são utilizadas na construção civil, em obras subterrâneas e na impermeabilização hidráulica. São encontradas em materiais de PEAD, PVC, TPO, EPDM, entre outros, e são assentadas com rolos. São muito resistentes aos raios ultravioleta e a ataques químicos. Veja na Figura 3 alguns exemplos práticos do uso de impermeabilizantes flexíveis.
Quanto às normas que regem a aplicabilidade e os impermeabilizantes flexíveis, destacam-se:
· ABNT NBR 9952:2014 – Manta asfáltica para impermeabilização;
· ABNT NBR 13724:2008 – Membrana asfáltica para impermeabilização com estrutura aplicada a quente;
· ABNT NBR 9685:2005 – Emulsão asfáltica para impermeabilização;
· ABNT NBR 15487:2007 – Membrana de poliuretano para impermea- bilização;
· ABNT NBR 15414:2006 – Membrana de poliuretano com asfalto para impermeabilização.
Impermeabilizantes semiflexíveis
Algumas referências bibliográficas, e mesmo a indústria, costumam apresentar uma terceira classificação dos impermeabilizantes: os semiflexíveis. Embora esta classificação não esteja contemplada em normas brasileiras, são produ- tos com características intermediárias. Em outras palavras, eles irão variar conforme sua composição, estando mais próximos dos impermeabilizantes mais rígidos ou flexíveis.
Salgado (2014) ressalta que estes revestimentos impermeabilizantes são constituídos por materiais que possuem dilatação e flexibilidade e trabalham com a estrutura, podendo absorver pequenas movimentações ou acomodações dela e suportar pressões negativas e positivas. Na categoria, entram as argamassas poliméricas formuladas com resinas termoplásticas, que conferem mais elasticidade ao cimento. Elas se apresentam prontas para uso e devem ser bem misturadas antes da aplicação. Em se tratando da aplicabilidade, destacam-se a impermeabilização de superfícies de concreto, argamassa, alvenaria e aço e de pequenas lajes e terraços.
Quando o aço de elementos estruturais sofre corrosão, devido a vários fatores, entre estes a impermeabilizaçãofalha, ocorre um aumento no volume de até 8 vezes na parte afetada da armadura. As consequências deste aumento de volume são tensões, fazendo com que o concreto não resista, provocando fissuras, trincas e até o despla- queamento do concreto. (MARCELLI, 2007). Veja na figura a seguir um exemplo de como o aço é afetado quando exposto diretamente às intempéries ambientais (chuva/ umidade, sol, vento).
Aumento do volume do aço devido às intempéries ambientais.
NA PRÁTICA
Alguns sinais, como manchas nas paredes, tinta soltando com facilidade, paredes estufadas, entre outros, são sinais de infiltrações. É fundamental fazer a manutenção das infiltrações com um impermeabilizante, caso contrário o problema vai aumentar, acarretando não só um desconforto para os moradores, mas também prejuízos financeiros e até mesmo estruturais.
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