DIREITO DO TRABALHO E PREVIDENCIA

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LATI
Noções de Direito do Trabalho
Prof. Vilma Maria de Lima
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CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 
CLT Dec.-Lei: 5452 de 01/05/1943
 
 Titulo I - Introdução - (Art. 1º a 12)
 Titulo II - Das Normas Gerais de Tutela do Trabalho - (Art. 13 a 223)
 Titulo III - Das Normas Especiais da Tutela do Trabalho - ( Art. 224 a 441)
 Titulo IV - Do Contrato Individual do Trabalho - (Art. 442 a 510)
 Titulo V - Da Organização Sindical - (Art. 511 a 610)
 Titulo VI - Das convenções Coletivas de Trabalho - (Art. 611 a 625)
 Titulo VII - Do Processo de Multas Administrativas - (Art. 626 a 642)
 Titulo VIII - Da Justiça do Trabalho - (Art. 643 a 735)
 
Titulo IX - Do Ministério Pùblico do Trabalho- (Art. 736 a 762) 
 Titulo X - Do Processo Judiciario do Trabalho - (Art. 763 a 910)
 
Titulo XI - Disposições Finais e Transitórias - (Art. 911 a 922)
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Contrato de Trabalho
Contrato de trabalho é o acordo VERBAL ou ESCRITO, formado entre empregador e empregado, para a prestação de serviço pessoal, contendo os elementos que caracterizam uma relação de emprego. 
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Elementos que caracterizam uma relação de emprego:
pessoa física, 
pessoalidade, 
não-eventualidade- continuidade, 
onerosidade, 
subordinação 
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Empregado- artigo 3º da CLT
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
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Empregador – art. 2º CLT
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
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OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR
Compromissos Legais: INSS, FGTS, Férias, 13º Salário, abonos, etc.
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Tipos de contrato de trabalho
Prazo indeterminado (é a regra)
Prazo Determinado (artigos 443,445,451, 480 CLT)
Contrato por prazo determinado - Artigo 443 da CLT - 02 anos 
Temporário – lei 6.019/74- 90 dias (serviços eventuais e transitórios)
Experiência (artigo 445 da CLT)– 90 dias
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Estagiário = lei 11.788/2008-
(alterou a redação do artigo 428 da CLT)
Não tem vínculo de emprego.
Duração : até 02 anos, exceto portador deficiência.
Jornada: 4:20 hs ou 6:30 hs
Não recebe salário – bolsa de estudos
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JORNADA DE TRABALHO
Conceito = espaço de tempo durante o qual o empregado deverá prestar serviço ou permanecer à disposição do empregador.
Fundamento Legal: Constituição Federal, CLT Capítulo II Artigos 57 a 75 e Lei 605/49
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A- Jornada diária: 8 horas
B- Jornada semanal: 44 horas
C- Jornadas especiais: (devido a características especificas de certas profissões, o limite de horas e diverso)
Nota: Para se compor as horas trabalhadas por dia, não se deve computar o período de intervalo concedido ao empregado. 
Exemplo: das 8:00 às 17:00 com 1:00 hora de intervalo temos 9hs na empresa, mas 8hs de trabalho excluindo o intervalo.(CLT art. 71§2º)
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Jornadas Especiais
PROFISSÃO LIMITE DE HORAS DIA Bancários 6 horas 
Telefonista 6 horas 
Operadores cinematográficos 6 horas
Jornalista 5 horas 
Radiologista 4 horas 
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TRABALHO EXTRAORDINÁRIO
 HORAS EXTRAS- extras são aquelas que ultrapassam a jornada normal fixada por lei. (arts. 59 e ss da CLT).
	- limite: 2 horas extras por dia;
	- adicional: 50% salário hora 
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JORNADA NOTURNA
É aquele a realizada entre das 22 horas de um dia as 5 do dia seguinte.
a) Duração noturna 52 minutos e 30 segundos (CLT art. 73)
b) adicional 20 % 
c) proibição – menor de 18 anos 
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INTERVALOS- ARTS 66 ATÉ 72 CLT
INTERVALO INTRAJORNADA -
INTERVALO INTERJONADA
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Intrajornada-
	É O INTERVALO PARA REFEIÇÃO E DESCANSO
PERÍODO DURAÇÃO DO INTERVALO Até 4 horas – 0 minutos 
De 4 a 6 horas - 15 minutos 
Acima de 6 horas- 01:00 hora 
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Interjornada ou entre jornada
Entre um dia e o outro 11:00 horas (Interjornada) - (CLT, art. 66)
Entre uma semana e a outra 24:00 horas – DSR
DSR: a) o domingo trabalhado tem pagamento em dobro, caso não seja compensado com descanso em outro dia (Dec. n.27.048/49, art. 6º, parágrafo 3º )
b) comércio varejista ficou autorizado a funcionar aos domingos, desde que garanta ao trabalhador pelo menos 1 domingo por mês de folga (MP 1.698/98, art. 6º) 
C) Trabalho em dia de repouso = deve ser pago em dobro 100%
 
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Descanso Semanal Remunerado
art. 1º a Lei 605/49 "Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local".  
No inciso XV da CF/88 " repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos". 
Na CLT Art. 67 - "Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte".   
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DSR - Descanso Semanal Remunerado
Janeiro/09
4 domingos 
1 feriado = 5 dsr
26 dias úteis
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FÉRIAS- artigos 127 até 145 CLT
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 meses subseqüentes a data em que o empregado tiver adquirido direito.
Aquisitivo
15/02/2007					14/02/2008
Pagar
15/02/2008					14/02/2009
Observar
30 dias antes do vencimento da segunda
- se a empresa não concede férias no período concessivo, deverá fazê-lo no período seguinte, pagando-as em dobro (CLT, art. 137)
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Art. 129 – CLT
Todo empregado* terá anualmente, direito ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.
Art. 130 – CLT
Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do Contrato de Trabalho, o empregado terá direito na seguinte proporção:
- 30 dias até 5 faltas s/ justificativa
- 24 dias de 6 a 14 faltas sem justificativa
- 18 dias 15 a 23 faltas sem justificativa
- 12 dias 24 a 32 faltas sem justificativa
* que trabalha em tempo integral de trabalho, ou seja aquele em que o empregado é contratado para prestar serviços por mais de 25 até 44 horas semanais 
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Regime de tempo parcial:- (ART. 130- “a” CLT)
Art.130-A - Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito férias, na seguinte proporção:
I – 18 dias, para duração do trabalho semanal superior 22 hs até 25 horas;
II – 16 dias, para duração do trabalho semanal superior 20 hs, até 22 horas;
III – 14 dias, para duração do trabalho semanal superior 15 hs, até 20 horas;
IV – 12 dias, para duração do trabalho semanal superior 10 hs, até 15 horas;
V - 10 dias, para duração do trabalho semanal superior 5 hs, até 10 horas;
VI – 8 dias, para duração do trabalho semanal igual ou inferior 5 horas.
Parágrafo único. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido metade." (NR) ( Vide Medida Provisória nº 2.164-41)8 
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 #Estudantes e membros da mesma família = coincidir
	#aviso prévio de férias = mínimo 30 dias de antecedência (CLT, art. 135)
# Fracionamento = até 2 
vezes e não inferior a 10 dias
 
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# Duração: (CLT, art. 130)
# Perda do direito: (CLT, art. 133)
# remuneração: # Pagamento – 2 dias antes de sair de férias e deve ser acrescido de 1/3 (CF, art. 7, inc. XVII)
Obs: na base de cálculo das férias são computados os adicionais de horas extras noturno, de insalubridade, ou periculosidade.
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CANCELAMENTO OU ADIANTAMENTO
OBS: SE O EMPREGADOR ALTERAR UNILATERALMENTE A CONCESSÃO, SEM MOTIVO GRAVE, O EMPREGADO PODERÁ GOZÁ-LA SEM CONFIGURAR-SE INDISCIPLINA 
 
Precedente Normativo-116 FÉRIAS. CANCELAMENTO OU ADIANTAMENTO - Comunicado ao empregado o período do gozo de férias individuais ou coletivas, o empregador somente
poderá cancelar ou modificar o início previsto se ocorrer necessidade imperiosa e, ainda assim, mediante o ressarcimento, ao empregado, dos prejuízos financeiros por este comprovados.
Férias Vencidas- Remuneração Dobrada: 
	 TST, 81: devida quando da concessão das férias ocorrer após o período concessivo.
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FÉRIAS COLETIVAS 
As férias coletivas foram criadas para atender períodos sazonais pelos quais a empresa esteja passando, podendo ser de ordem política, econômica ou social. 
Dessa forma a empresa pode adotar as férias coletivas art. 139 da CLT, podendo aplicar: 
 a.       A todos os empregados da empresa; 
b.      A determinado estabelecimento da empresa; 
c.       A setores ou departamentos da empresa. 
Critérios Concessão 
a.       Dois períodos anuais; 
b.      Vedado período inferior a 10 (dez) dias; 
c.       Avisar a DRT e Sindicato com 15 (quinze) dias antes do período de gozo; 
d.      Informar a DRT e Sindicato o início e fim das férias; 
e.       Comunicar a DRT e Sindicato qual a opção (empresa, estabelecimento ou setor) das férias coletivas; e 
f.        Fixação no quadro de aviso da empresa. 
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# abono pecuniário: o empregado pode pedir 1/3 de suas férias em dinheiro (CLT, art. 143)
# férias proporcionais: são devidas na rescisão do contrato de trabalho:
	a) do empregado com mais de 1 ano de casa, salvo de despedido por justa causa;
	b) do empregado com menos de 1 ano de casa, somente na hipótese de dispensa sem justa causa
	c) por prazo determinado
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# base de cálculo = 1/12 por mês de serviço ou fração superior a 14 dias (CLT, art. 146) 
# férias coletivas: concedidas a todos os empregados da empresa ao mesmo tempo.
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13º SALÁRIO
É uma gratificação de natal devida até o dia 20 de dezembro, independentemente da remuneração que o empregado tem direito. É obrigatório.
- corresponde a 1/12 da remuneração devida em dezembro por mês de serviço.
Exemplo 1
O empregado trabalhou o ano todo = recebe 1 salário a título de 13 º salário
Exemplo 2 
O empregado trabalho 5 meses = agosto até dezembro = receberá 5/12 de salário
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13º Salário 
13º salário- é devido por mês trabalhado, ou fração do mês igual ou superior a 15 dias. 
Ex: O empregado trabalhou, por exemplo, de 1 de janeiro a 14 de março, terá direito a 2/12 (dois doze avos) de 13 º salário proporcional, pelo fato da fração do mês de março não ter sido igual ou superior a 15 dias. 1ª Parcela - 
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FGTS 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
Empresa tem que recolher mensalmente 8% da remuneração paga, ou a pagar, dos funcionários.
Nos caso de demissão injustificada o empregador pagará um adicional de 40% sobre o valor do depósitos de FGTS devidos durante todo o contrato de trabalho rescindido.
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PREVIDÊNCIA E RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR 
Direito do Trabalho
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DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
LEI 8212/91 – Lei Orgânica da Prev. Social e LEI 8213/91- Plano de Benefícios da Prev. Social
- DOS SEGURADOS
. Segurado é qualquer pessoa acima de 16 anos de idade que exerça atividade remunerada. 
Exceção ao maior de 14 anos desde que seja aprendiz 
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TABELA VIGENTE Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01.01.2012
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Contribuição do Empregador
Contribuição Social (INSS) 		20%
Sesi, Sesc 					1,5%
Senai, Senac				1%
Incra 						0,20%
Sebrae 						0,60%
Salário Educação 	 			2,5%
SAT						2%
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lei 12.546/2011 está SUBSTITUINDO A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL AO INSS
a) alíquota de 2% sobre o valor da receita bruta - para as empresas que prestam serviços de tecnologia da informação (TI), de tecnologia da informação e comunicação (TIC), call centers e as empresas do setor hoteleiro; 
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apropriação indébita previdenciária
 (reclusão, de 2 a 5 anos, e multa)
 sonegação de contribuições previdenciárias
 (reclusão, de 2 a 5 anos, e multa)
 falsificação de documentos relevantes à Previdência 
 (reclusão, de 2 a 6 anos, e multa)
 estelionato previdenciário 
 (reclusão, de 1 a 5 anos, aumentada em 1/3)
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RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR- ACIDENTE DE TRABALHO
Quando ocorre um acidente de trabalho , a empresa deverá fazer a comunicação do acidente ao INSS, caso não o faça o próprio acidentado poderá fazê-lo ( §2º do art. 22 da Lei 8.213), através do CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), para que o empregado possa receber o benefício previdenciário.
	O empregador poderá em caso de acidente de trabalho ser responsabilizado civilmente, ou seja, mesmo o INSS pagando o benefício previdenciário, o empregado poderá fazer jus a indenização civil, caso o empregador tenha dolo ou culpa.
Súmula 229 STF “ a indenização acidentária não exclui a do direito comum, em caso de dolo ou culpa grave do empregador” 
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EX: Se o empregador não cumpre as normas de segurança e medicina do trabalho, como não fornecer EPI (Equipamento de Proteção Individual), não fiscalizar seu uso, não verificar a validade etc, poderá ser responsabilizado por culpa no acidente.
A indenização a ser paga pelo empregador pode abranger perdas e danos, danos estéticos e morais, despesas com hospital, e perda da capacidade para o trabalho 
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Contrato de Trabalho e Software sob Encomenda: Direitos do Contratante 
Regra geral- DIREITO DO EMPREGADOR: O contratante, empregador ou órgão público é considerado legalmente o titular dos direitos de Software desenvolvido durante a vigência do vínculo laboral, seja estritamente contratual, celetista ou estatutário (Artigo 4º da Lei nº. 9609/98). 
Porém, admite-se exceção em respeito ao princípio da autonomia da vontade, ou seja, as partes podem convencionar de forma diversa. 
Para o empregado = A compensação do trabalho ou serviço prestado limitar-se-á à remuneração ou ao salário convencionado (Artigo 4º, § 1º da Lei nº. 9609/98). 
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DIREITO DO EMPREGADO: 
Ao empregado, prestador de serviço, ou servidor público pertencerão com exclusividade os direitos concernentes a programa de computador gerado sem relação com o contrato de trabalho, prestação de serviços ou vínculo estatutário, e sem a
utilização de recursos, informações tecnológicas, segredos industriais e de negócios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador, da empresa ou entidade com a qual o empregador mantenha contrato de prestação de serviços ou assemelhados, do contratante de serviços ou órgão público (Artigo 4º, § 2º da Lei nº. 9609/98) 
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Co- titularidade
Na hipótese do programa ser desenvolvido sem qualquer relação com a natureza do contrato de trabalho, mas com uso de recursos materiais e tecnológicos do empregador, embora a Lei não mencione pontualmente esta situação, a melhor interpretação leva ao entendimento que, nesta situação caracteriza-se a co-titularidade, ou seja, ambos serão proprietários do software na proporção de suas participações 
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BOLSISTAS E ESTAGIÁRIOS
Todas as condições mencionadas ANTERIORMENTE aplicam-se também para software desenvolvido por bolsistas, estagiários e assemelhados (Artigo 4º, § 3º da Lei nº. 9609/98). 
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