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ATIVIDADE Teorias do Conhecimento COM BASE NA AULA QUAIS ASPECTOS VOCÊ DESTACA EM RELAÇÃO AS TEORIAS DO CONHECIMENTO? Resposta: A teoria do conhecimento busca compreender a maneira como sabemos, como os humanos passam a conhecer as coisas e como obtemos o verdadeiro conhecimento. Este campo está associado a outra área de estudo filosófico, a filosofia da ciência, e é até considerado sinônimo de campos ou ideias afins. Isto só pode acontecer se a ciência também buscar o conhecimento racional, embora a ciência procure universalizar esse conhecimento. Os termos epistemologia, epistemologia e epistemologia têm significados um tanto confusos e às vezes são tratados como sinônimos e às vezes como termos diferentes. Por exemplo, a gnose pode referir-se ao conhecimento psicológico pessoal, ou seja, envolve a teoria do conhecimento, enquanto a epistemologia pode referir-se especificamente ao conhecimento científico e universal. Nas vertentes da teoria do conhecimento podemos perceber o início da trajetória da metafísica em Platão, embora este filósofo grego clássico não tenha sido o primeiro a sistematizar esta área do conhecimento. A metafísica de Platão envolve a distinção entre duas realidades diferentes e a noção de que o verdadeiro conhecimento reside em uma dessas realidades. O filósofo falou da realidade sensível percebida pelos sentidos físicos e da realidade super sensorial que só pode ser compreendida pelo intelecto. A inteligência é dominada pelas ações da alma. Ela é avançada, eterna e imutável. Ela pode compreender conceitos e também é eterna e imutável. O único conhecimento real vem desta realidade. Platão acreditava que os sentidos que garantissem o conhecimento sensível só poderiam captar a realidade material, que era falha e enganosa. O discípulo de Platão, Aristóteles, foi ainda mais longe. Ele discordou de seu mestre na questão do conhecimento sensível. Para os filósofos, existem seis níveis de conhecimento: sensação, percepção, imaginação, memória, raciocínio e intuição. Todas as graduações são importantes porque trazem os elementos essenciais do conhecimento. Aristóteles também foi o primeiro sistematizador da metafísica, embora não tenha chamado seu estudo por esse nome (a termo metafísica foi cunhada por Andrônico de Rodes). Ele primeiro se refere à filosofia como um corpo de conhecimento que permite um estudo abrangente da existência. Esta pesquisa também informa nossa compreensão de como o conhecimento ocorre. O racionalismo, liderado pelo filósofo moderno e matemático francês René Descartes, foi um movimento relacionado à teoria do conhecimento, que afirma que toda possibilidade de conhecimento certo e indubitável surge do raciocínio puro. Descartes propôs a possibilidade de ter conhecimento além da razão, mas segundo ele a origem das ideias seriam ideias inatas (termo da filosofia platônica) que adquirimos antes do nascimento. Os três grandes pilares do empirismo moderno são: Francis Bacon, John Locke e David Hume. Enquanto o racionalismo buscava em Platão a tese para a fundamentação do conhecimento primordial (aquele que advém da pura racionalidade), os empiristas pegam um caminho um pouco mais aristotélico. Para eles, a origem de todo o conhecimento está na experiência prática sensorial, pois é por meio dos sentidos que temos os primeiros dados do conhecimento: as intuições. Toda a possibilidade de racionalização desse conhecimento acontece depois do ato de receber os dados da intuição (dados dos sentidos: visão, audição, tato…). Immanuel Kant resolveu o debate entre racionalistas e empiristas. As propostas críticas de Kant em sua Crítica da Razão Pura incluem a teoria de que tanto o empirismo quanto o racionalismo têm um lugar na teoria do conhecimento, embora o racionalismo tenha certos privilégios. Para Kant, derivamos nossos dados da intuição e temos conhecimento racional de conceitos universais. O conhecimento se dá por meio dessas duas instâncias: intuição e conceitos. Dessa forma, temos os conceitos de espaço e tempo, por exemplo, além de percebermos o espaço e o tempo através da nossa intuição (dados dos sentidos), ou que nos dá conhecimento real. Para realmente compreender algo, precisamos localizá-lo sem espaço e sem tempo para que possamos capturá-lo intuitivamente. “A fenomenologia é um ramo da filosofia contemporânea que começou com o filósofo e matemático alemão contemporâneo Edmund Husserl. Consiste no isolamento do que os criticistas já estudavam: o fenômeno (aparição, o que se mostra) como possibilidade inicial do conhecimento. A fenomenologia, por reconhecer com mais força a questão da subjetividade individual no processo cognitivo, foi fortemente incorporada pela psicologia e pela educação.