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Escola de Educação Infantil e Fundamental I e II Primeiros Passos
Curso: 8° ano Data: 01/12/2023
Educador: Victor Rocha Matéria: Filosofia
Alunos: Arthur Nascimento, Emily Gabriela, Luiz Afonso e Maria Clara.
 A teoria do conhecimento
Introdução - Arthur
• O conhecimento 
• A questão do conhecer 
• O conhecimento na Antiguidade grega 
Desenvolvimento 1 - Emily
• O conhecimento para Sócrates, Platão e Aristóteles 
• Conhecimento na Idade Média 
Desenvolvimento 2 - Luiz
• O conhecer, o saber e o aprender
• A origem do conhecimento 
• Racionalismo
Encerramento - Maria Clara
• Empirismo
• Entre o empirismo e o racionalismo 
• Distinção entre o conhecimento puro e empírico
O conhecimento
Historicamente, a Idade Moderna corresponde aos eventos políticos, econômicos, sociais e culturais que marcaram o continente europeu entre os séculos XV e XVIII; ou seja, do Renascimento ao Iluminismo, surgiram novas concepções de compreensão da realidade.
Nesse período, o racionalismo e o antropocentrismo tornam-se as referências nos debates filosóficos. Dessa forma, a Modernidade conduziu os pensadores a avaliar os postulados da Filosofia clássica, representada pelos filósofos Platão e Aristóteles.
A questão do conhecer
Um dos principais problemas discutidos na Modernidade repousou sobre a Teoria do Conhecimento. Vários intelectuais se dedicaram a refletir sobre as questões epistemológicas. Os filósofos passaram a se preocupar com a relação do homem consigo mesmo e do homem com o mundo. Inaugurou-se, assim, uma nova perspectiva quanto às origens, aos fundamentos e aos limites do conhecimento.
O conhecimento na Antiguidade grega
Na Antiguidade grega, encontramos diversas formas de se compreender e também de se estabelecerem em métodos (estratégias) de conhecimento.
A Filosofia fez se de extrema importância na Antiguidade grega, a ponto de se confundir com as vivências daquele povo.
O conhecimento para Sócrates
 
 	Sócrates (470 a.C. – 399 a.C.) é considerado um divisor de águas na história da Filosofia ocidental. Pode-se afirmar que a Filosofia propriamente dita iniciou com ele, em meio à crise instaurada na sociedade grega com o desenvolvimento do novo modo de pensar, colocando o homem no centro de seus questionamentos, criando a maiêutica.
 O seu conhecimento compreende que conhecer é examinar as contradições das aparências e das opiniões, refutá-las e abandoná-las para seguir em busca de sua essência, passando da opinião ou falsa-doxa, para o conceito.
 Sócrates, ressalta seu método dialógico: a ironia (reconhecimento da própria ignorância, isto é, saber que não sabe) e a maiêutica (postura dialógica construída a partir do reconhecimento do outro, surgindo o “parto de ideias”).
O conhecimento para Platão
Platão (427 a.C. – 327 a.C.) foi um filósofo da Antiguidade grega, no qual, seus estudos contribuíram para a formação da Filosofia do Ocidente. Ele é fundador da primeira instituição de educação superior do mundo ocidental, a Academia de Atenas.
Para ele, o conhecimento verdadeiro é aquele que supera a doxa (ciência baseada na opinião) e a crença (confiar na sensação, ou, em como percebemos as coisas) – os dois componentes do que ele chamou de conhecimento sensível.
Segundo Platão, seu conhecimento herdeiro é um conhecimento inteligível, constituído pelo raciocínio e pela instituição intelectual. O raciocínio ajuda a exercitar o pensamento, livrando-o das sensações e opiniões, possibilitando-lhe chegar a ideia.
A maneira socrática é denominada de dialética: caracteriza-se pela exposição de discordâncias, onde por meio delas podemos descobrir a sua verdade ou falsidade.
O conhecimento para Aristóteles
 	Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) nasceu em Estagira, na Macedônia. Foi discípulo de Platão, aluno e professor da Academia, simpatizou com o conhecimento filosófico da Antiguidade e escreveu sobre diversos assuntos, como Ética, Política, Ciência, Metafísica e Lógica.
O filosofo da cidade de Estagira inovou por apresentar ideias diferentes daquelas de Platão. O conhecimento, para ele, vai acontecendo e se forjando a partir das informações dadas por sete graus: sensação, percepção, imaginação, memória, linguagem, raciocínio e intuição.
Ele não compreende que esses graus estão juntos, ao contrário, somente um é o pensamento puro e não depende dos outros: a intuição intelectual. Aristóteles não desconsideram os outros graus, para ele, são conhecimentos diferentes em uma escala.
Os princípios da intuição intelectual são: identidade (o que é), não contradição (o que não pode ser outra coisa) e o terceiro excluído (ou é, ou não é).
O conhecimento na Idade Média
 	O conhecimento, como problema ou desafio a ser resolvido pelo pensar humano, foi um empreendimento ao qual se entregaram os filósofos na Antiguidade grega. Eles empreenderam esforços reflexivos para compreender as relações entre movimento e não movimento; da permanência e da não permanência, entre outras coisas.
Na Idade Média, nos quase onze séculos de sua existência, os filósofos se ativeram a uma preocupação central; a união entre a fé cristã e a razão.
 	Esse período histórico recebeu, por grande maioria do tempo, a denominação de idade das trevas porque se caracterizava como uma época dominada culturalmente pela religião, criando uma sombra sobre as artes e as ciências, impedindo-as de florescer livremente.
O Conhecer, o Saber e o Aprender
Frequentemente, os filósofos definem o conhecimento a partir da dinâmica relação entre sujeito e objeto. Em uma perspectiva ampla, o sujeito percebe o objeto através da consciência, formando o conhecimento por meio das sensações (ouvir, falar, tocar). A potencialidade em conhecer exige a capacidade de consciência; perder a consciência implica perder o estímulo para aprender. As práticas conscientes são essenciais para o processo de produção do conhecimento. Também é fundamental distinguir a noção de sujeito (o ser que sabe, que conhece, o eu) da de objeto (a realidade, o ser cognoscível). O termo objeto é utilizado na Filosofia como "algo que pensamos". Por exemplo, o aluno estuda para a prova de Matemática, tendo acesso ao objeto de estudo (a matéria da prova) pela consciência (sujeito). Nesta perspectiva, o indivíduo adquire o saber pela representação das coisas, por conceitos ou visualização.
A relevância do sujeito e do objeto do conhecimento varia conforme as concepções filosóficas do teórico. Segundo o realismo ou materialismo, as noções dos objetos são representações fiéis destes, condicionando o conhecimento. Em contraste, o idealismo defende a predominância do sujeito sobre o objeto, realizando a representação da realidade pela formação de ideias.
A Origem do Conhecimento
A busca pela origem do conhecimento humano conduziu a dois debates filosóficos na Modernidade: o racionalismo e o empirismo. René Descartes, John Locke e Immanuel Kant foram pensadores fundamentais nesta discussão.
Racionalismo
O racionalismo, derivado de "ratio" (razão em latim), afirma que a verdade só é atingida pela razão. Seu principal expoente, René Descartes, defendeu que "nunca devemos nos deixar persuadir senão pela evidência de nossa razão". Para os racionalistas, o conhecimento empírico (gerado pelos sentidos) é propenso a erros e contradições. A razão humana, portanto, é a única capaz de atingir a verdade plena e universal. As ideias são consideradas inatas, nascendo com os indivíduos, e a razão é a fonte essencial do verdadeiro conhecimento.
Descartes, em suas Meditações Metafísicas, desenvolve um raciocínio para comprovar que o conhecimento verdadeiro emerge do esforço racional, não dos sentidos. Inicia com uma dúvida exagerada, que chamou de "dúvida hiperbólica", duvidando de tudo, inclusive dos próprios pensamentos, chegando à conclusão do "Cogito ergo sum" ("Penso, logo existo"). Descartes constata que, ao duvidar, é incontestável que pensamos, independentemente de o ato de pensar ser correto ou não.
Na obra Discurso do Método, Descartes destaca quatro fundamentosinalienáveis na busca do puro conhecimento: nunca aceitar algo como verdadeiro sem evidência clara, dividir cada dificuldade em partes para melhor resolvê-las, conduzir os pensamentos de forma ordenada, começando pelos mais simples até os mais complexos, e realizar enumerações e revisões completas para garantir nada ser omitido.
Junto a Descartes, Baruch Spinoza e Gottfried Leibniz contribuíram significativamente para a Teoria do Conhecimento na perspectiva racionalista.
Empirismo
Para os empiristas, as experiências sensoriais (ouvir, falar, sentir) são responsáveis pela origem das Ideias. John Locke afirmava que "nada vem à mente sem ter passado pelos sentidos"
O pensador inglês John Locke defendia que, ao nascer, o homem possui uma mente similar a um papel em branco, completamente esvaziada de conceitos ou quaisquer representações. Segundo Locke, o conhecimento se desenvolve como produto das percepções sensoriais. Ao lado de Locke, podem -se citar outros empiristas Francis Bacon (1561-1626), Thomas Hobbes (1588-1679), etc.
Entre o empirismo e o racionalismo 
Na tentativa de solucionar o debate filosófico entre empiristas e racionalistas, Immanuel Kant formulou uma nova teoria do conhecimento, que depois ficou conhecida como Construtivismo.
Pela perspectiva de Kant, então, pelos sentidos, a razão teria contato com o mundo e, como nela já existem estruturas prévias, seria uma espécie de trabalho em conjunto que possibilitaria o conhecimento da realidade das coisas. Não seriam apenas os sentidos ou apenas a razão, mas a atuação dos dois.
A distinção entre conhecimento puro e empírico
Não há dúvida de que o nosso conhecimento começa com a experiência, do contrário, por meio do que a faculdade de conhecimento deveria ser despertada para o exercício, senão por meio de objetos que tocam nossos sentidos e, em parte, produzem por si próprias representações e que em parte põem em movimento a atividade do nosso entendimento para compará-las. Conectá-las ou separa las e, desse modo, assimilar a matéria bruta das impressões sensíveis a um conhecimento dos objetos? Segundo o tempo, portanto, nenhum conhecimento em nós precede a experiência, e todo conhecimento começa com ela.
Mas, embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, nem por isso todo ele se origina justamente dela, Pois o nosso conhecimento de experiência é um composto daquilo que recebemos por impressões e daquilo que a nossa própria faculdade de conhecimento (apenas provocada por impressões sensíveis) fornece de si mesma, cujo aditamento não distinguimos daquela matéria-prima antes que um longo exercício nos tenha chamado a atenção para ele e nos tenha tornado aptos a absta-lo.
Referências Bibliográficas
· Livro Sucesso, Filosofia 8° ano - Rute de Souza Galvão
· Escola Kids, https://escolakids.uol.com.br/historia/a-idade-media-era-a-idade-das-trevas.htm
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