Prévia do material em texto
SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 1 PUCRS - Faculdade de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II SEQUÊNCIAS Sequência numérica é uma sucessão infinita de números determinados por uma lei ou função. Exemplo: • A sequência dos números pares: 0, 2, 4, 6, …?, 2n, …? • A sequência dos números ímpares: 1, 3, 5, 7, …? , 2n+1, …? Cada termo de uma sequência é, em geral, representado por uma variável indexada. Dessa forma denota-se uma sequência arbitrária da seguinte maneira: LL ,a,,a,a,a n321 Onde: termoésimo-n o éa termosegundo o éa termoprimeiro o éa n 2 1 M *** A sequência é ordenada !! Quando se conhece o termo geral de uma sequência pode-se representá-la escrevendo o mesmo entre chaves ou entre parênteses : { } 0nna ≥ ou ( ) 0nna ≥ . Exemplos: Sequência dos números pares: { } 0n2n ≥ Sequência dos números ímpares: { } 0n12n ≥+ . Observação: A variação do n não começa obrigatoriamente em zero, pode ser em 1 ou em qualquer outro número inteiro positivo. Muitas vezes encontra-se a sequência representada por { }na ou ( )na , nesse caso convenciona-se que n começa em 1. ✔?✔?✔?✔? Exercício de aula Represente por extenso os 5 primeiros termos das seguintes sequências: ⒜? 1n1n n ≥ + ⒜? 0n n2 1 ≥ ⒜? { } 0n!n ≥ SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 2 Também se pode definir uma sequência como uma função cujo domínio é o conjunto dos números inteiros positivos: f(n)n lRlN:f * a → Onde: ( ) ( ) ( ) ⇒= = = seqüênciadagenéricotermonfa 2fa 1fa n 2 1 M Encarando a sequência com uma função podemos considerar o seu gráfico no plano cartesiano e como o domínio da função é o conjunto *lN , os pontos do gráfico serão ( ) ( ) ( )n21 a,n,,a,2,a,1 L . As vezes usamos o gráfico cartesiano de uma sequência para avaliar o comportamento do termo na quando n cresce indefinidamente. Representação gráfica de sequências Exemplo: Considerando a sequência . n 11 + , temos: n 11a n += ou n 11f(n) += M 4 5 a 3 4 a 2 3 a 2a 4 3 2 1 = = = = L, 4 5 , 3 4 , 2 3 ,2 Ao se estudar uma sequência interessa saber como ela evolui, ou seja, como ela se comporta à medida que os seus termos vão sendo gerados. Analisando o gráfico da sequência pode-se avaliar o comportamento do termo na quando n cresce indefinidamente. Na sequência acima, à medida que n aumenta o termo na se aproxima de 1. SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 3 Associação com funções de variável real Pode-se entender uma sequência numérica como uma seleção de pontos de uma função de variável real. Exemplo: n 11a n += x 11f(x) += Teorema Seja uma função f definida em um intervalo [ )∞+;c , onde IRc ∈ , e a sequência ( )na tal que naf(n) = para cada inteiro positivo. • Se Lf(x)lim x = ∞+→ então Lalim n n = ∞+→ . • Se ∞+= ∞+→ f(x)lim x (ou )∞− então ∞+= ∞+→ n n alim (ou )∞− SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 4 Isto significa que o limite de uma sequência pode ser obtido a partir do limite da função de variável real correspondente. Assim sendo, pode-se usar a Regra de L´Hôpital para a verificação de limites com indeterminações 0 0 ou ∞ ∞ . Exemplo: Seja a sequência . n 11 + Temos que: 101 x 1lim1lim x 11lim xxx =+=+= + +∞→+∞→+∞→ ou, usando a Regra de L´Hôpital: 11lim 1 01lim x 1xlim x 11lim xxxx == + = + = + +∞→+∞→+∞→+∞→ Logo 1 n 11lim n = + ∞+→ Se uma sequência ( )na é tal que Lalim n n = ∞+→ , diz-se que a sequência é convergente ( ou converge para L ). Quando não existe n n alim ∞+→ , diz-se que a sequência é divergente ( ou diverge ). Teorema Seja a sequência ( )na . Se 0alim n n = ∞→ então 0alim n n = ∞→ Exemplo: Seja a sequência . 3 11)( 0n n n ≥ − Considerando o valor absoluto de cada termo, obtém-se a sequência: LL , 3 1 ,, 81 1 , 27 1 , 9 1 , 3 1 ,1 n Temos que: 0 3 1lim 3 1lim n nnn = = ∞+→∞+→ . Logo, a sequência n3 1 converge para 0. Assim, pelo teorema anterior conclui-se que 0 3 11)(lim n n x = − ∞+→ e que a sequência dada é convergente. SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 5 ✔?✔?✔?✔? Exercícios ⒜? Verifique a convergência das sequências: ⒜? 1nn 1 ≥ Maple: > limit(1/sqrt(n), n=infinity) 0 � � � � ⒜? + + 2 2 2n9 6n5 SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 6 ⒜? { } 0 n n2 ≥ Maple: > limit(2^n, n=infinity); ∞ ⒜? 0n ne n ≥ ⒜? ++ − + 54nn 3n1)( 21n SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 7 ⒜? ( )5 ⒜? ( ) +1 3 1- n n ⒜? ( ){ }3n1- n SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 8 ⒜? Represente graficamente no mínimo 6 termos da sequência ( ){ } 0nnπcos ≥ e conclua a respeito de sua convergência ou divergência. Justifique sua resposta. Sequências definidas recursivamente Algumas sequências não surgem de uma fórmula para o termo geral, mas de fórmulas que especificam como gerar cada termo em função de seus anteriores. Tais sequências dizemos são definidas recursivamente e as fórmulas que as definem são chamadas de fórmulas de recursão. Exemplo: A sequência 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, ... é chamada sequência de Fibonacci. Qual sua fórmula recursiva? SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 9 SÉRIES Motivação No século V a.C. o filósofo grego Zenon propôs o seguinte problema: “Uma pessoa percorre um trajeto de um quilômetro em etapas, sendo que em cada etapa ela percorre a metade da distância restante. Quando termina sua jornada?” Essa questão constituía um paradoxo, pois era impossível conceber que se realizasse um número infinito de etapas em um tempo finito, de modo que ir de um ponto a outro seria impossível! No entanto, a subdivisão infinita de [0;1] proposta por Zenon trouxe à tona a evidência de que 1 8 1 4 1 2 1 =+++ L ou seja, de que um processo infinito de acumulação poderia resultar em um resultado finito. Este é principal objeto do estudo das séries. Cálculo via Maple: Compare os resultados obtidos via Maple considerando-se diferentes quantidades de etapas: > restart: sum(1./2^n, n=1..3); 0.8750000000 > restart: sum(1./2^n, n=1..10); 0.9990234375 > restart: sum(1./2^n, n=1..100); 1.000000000 Observação Uma soma interminável de termos pode ou não resultar num número finito. Exemplos: ⒜? L+++++ 11111 resultado tende ao infinito ⒜? 00000 =++++ L ⒜? ???111111 =+−+−+− L ⒜? 3 10003,0003,003,03,0 =++++ L 0 1 1/2 3/4 ... SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 10 Definição e Notação Se { }na é uma sequência então a soma 1 2 3 na +a +a +...+a +... é chamada de série infinita ou simplesmente série. + n 1 2 3 n n=1 a = a +a + a +...+a +... ∞ ∑ Observação Quando se quer representar uma série genericamente pode-se usar na∑ . Exemplos: ⒜? L++++=∑∞ = 81 1 27 1 9 1 3 1 3 1 1n n ⒜? L+++= + ∑ ∞ = 4 3 3 2 2 1 1n n 1n Séries de termos positivos são aquelas cujos termos são todos positivos ( )n0,a n ∀> . Exemplos:Observe que dentre as séries abaixo apenas a primeira é uma série de termos positivos. ⒜? + n=1 1 n.(n+1) ∞ ∑ ⒜? n+ n=1 (-1) n ∞ ∑ ⒜? n+ n=1 1+(-1) n ∞ ∑ CUIDADO! + n=1 sen(n) n ∞ ∑ NÃO é uma série de termos positivos!!! Séries de termos alternados são aquelas cujos termos são alternadamente positivos e negativos n +1 n 1 2 3 4(-1) a a -a +a -a +......=∑ ou n n 1 2 3 4(-1) a -a +a -a +a -......=∑ Exemplos: + n n=0 (-1) ∞ ∑ n+1+ n=1 (-1) n ∞ ∑ + + n n =1 n =1 cos(nπ)cos(nπ) ou (-1) n n ∞ ∞ ∑ ∑ ✔?✔?✔?✔? Exercício 1 Encontre a soma dos 5 primeiros termos de cada série: ⒜? + n=1 n ∞ ∑ ⒜? + 2 n=1 1 n ∞ ∑ ⒜? + n n=1 1 2 ∞ ∑ ⒜? n+ n=1 (-1) n ∞ ∑ ⒜? + n n=1 3 10 ∞ ∑ ⒜? n+ 10 n=1 (-2) n ∞ ∑ SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 11 Somas parciais de uma série Dada a série + n 1 2 3 n n=1 a = a +a + a +...+a +... ∞ ∑ , pode-se construir uma nova sequência { } 1nnS ≥ tal que: 1 1S = a 2 1 2S = a +a 3 1 2 3S = a + a +a M n 1 2 3 nS = a +a +a +...+ a Essas somas parciais formam uma nova sequência { }nS chamada sequência das somas parciais da série. Se a sequência { }nS converge para L, isto é, LSlim n n = ∞+→ , então dizemos que a série na∑ converge e que L é a sua soma. Se não existe n n + lim S → ∞ então a série na∑ diverge, isto é, não tem soma. Observação: n n + lim S → ∞ = na∑ Exemplo: Seja a série n=1 1 n (n+1) ∞ ∑ ( Série telescópica ) ⒜? Vamos encontrar 1 2 3 4S ,S ,S ,S e nS . ⒜? Vamos mostrar que a série converge e encontrar sua soma. SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 12 Séries geométricas Uma série geométrica é a soma de uma sequência geométrica ou progressão geométrica. Uma série geométrica é uma série da forma 2 3 n-1 n-1 n=1 a+ar+ar +ar +...+ar +...= ar ∞ ∑ onde a e r são constantes e a 0≠ A n-ésima soma parcial da série geométrica é n 2 3 n-1 n a (1- r )S = a+ar+ar +ar +...+ar = , r 1 1-r ≠ Se r <1 , n n + lim r = 0 → ∞ e se r 1≥ , n n + lim r → ∞ não existe. Logo: A série geométrica converge se | r | < 1 e sua soma é S = a 1- r A série geométrica diverge se | r | ≥ 1 Exemplo: Vamos mostrar que a série n 30,3+0,03+0,003+0,0003+...+ +... 10 converge e vamos determinar sua soma. A série dada é uma série geométrica com a = 0,3 e r = 0,1. Como r = 0,1 <1 , pelo teorema anterior concluímos que a série converge e tem por soma 3 1 9 3 0,9 0,3 0,11 0,3 r1 aS === − = − = Assim, 3 1 10 30,00030,0030,030,3 n =++++++ LL Que justifica a notação periódica L33333,0 3 1 = ** As séries geométricas permitem expressar qualquer dízima periódica através de uma fração. ✔?✔?✔?✔? Exercício 2 Determine quais séries são geométricas. ⒜? n n=1 1 2 ∞ ∑ ⒜? ( )∑∞ = − 0n n1 ⒜? n n=1 3 10 ∞ ∑ ⒜? n=1 1 n.(n+1) ∞ ∑ ⒜? n=1 n ∞ ∑ ⒜? n-1 n=1 5 - 4 ∞ ∑ SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 13 ✔?✔?✔?✔? Exercício 3 Verifique se cada uma das séries abaixo são convergentes ou divergentes e, em caso de convergência, determine a sua soma ( ou valor numérico). ⒜? L+++++=∑ ∞ = − 432 1n 1n 3 2 3 2 3 2 3 22 3 2 ⒜? ∑ ∞ =0n n3 1 ⒜? n 2n n=1 (-1) 1 1 1 = - + - +... 9 81 7293 ∞ ∑ ⒜? n-1 1 1 1 -11 - + - +....+ +... 77 7 7 7 ⒜? n-11+2+4+8+16+...+2 +... ⒜? 4 + 4 + 4 + 4 +... ⒜? n-1n=1 3 8 + n (n+1)4 ∞ ∑ ⒜? n n=1 (-1) ∞ ∑ ⒜? n+1 n -1 n=1 10(-1) 9 ∞ ∑ ⒜? n+2 n=1 2 - 3 ∞ ∑ ⒜? n -1 n n=1 (-3) 4 ∞ ∑ ✔?✔?✔?✔? Exercício 4 Determine a série geométrica cuja soma é 0,484848484848484...: ✔?✔?✔?✔? Exercício 5 Determine o número racional representado pela dízima periódica: ⒜? 0,152152152⋯? ⒜? 7,222⋯? ⒜? 12,0444⋯? Propriedades das séries ❶? Se n n=1 a ∞ ∑ converge e “c” é um número qualquer então n n=1 ca ∞ ∑ também converge e vale n n=1 ca ∞ ∑ = n n=1 c a ∞ ∑ . ❶? Se n n=1 a ∞ ∑ diverge e “c” é um número qualquer então n n=1 ca ∞ ∑ também diverge . ❶? Se n n=1 a ∞ ∑ e n n=1 b ∞ ∑ convergem então n n n=1 ( a ± b ) ∞ ∑ também converge e vale n n n=1 ( a ± b ) ∞ ∑ = n n=1 a ∞ ∑ ± n n=1 b ∞ ∑ . SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 14 ❶? Se n n=1 a ∞ ∑ converge e n n=1 b ∞ ∑ diverge então n n n=1 ( a ± b ) ∞ ∑ diverge. Observação Se n n=1 a ∞ ∑ e n n=1 b ∞ ∑ são ambas divergentes então n n n=1 ( a ± b ) ∞ ∑ pode convergir ou divergir. Como, na maioria dos casos, fica difícil ou praticamente impossível encontrar o valor correspondente à soma da série, empregaremos testes para estabelecer apenas a convergência ou a divergência da mesma. Isto é suficiente na maioria das aplicações porque, sabendo que a soma existe, podemos aproximar o seu valor com um grau arbitrário de precisão, bastando somar um número suficiente de termos da série. TESTES Teste da divergência Se n n + lim a 0 → ∞ ≠ então a série n n=1 a ∞ ∑ diverge OBS: No caso de termos n n + lim a = 0 → ∞ nada podemos afirmar sobre a convergência da série, ou seja, a condição n n + lim a = 0 → ∞ não é suficiente para garantir a convergência da série n n=1 a ∞ ∑ SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 15 Exemplos: SÉRIE TESTE CONCLUSÃO n=1 4n 5n-2. ∞ ∑ n + 4n 4lim = 0 5n-2 5→ ∞ ≠ A série é divergente 2 n=1 1 n ∞ ∑ 2n + 1lim n→ ∞ = 0 Nada se afirma n n=1 e n ∞ ∑ 0 n elim n n ≠ +∞→ A série é divergente n=1 1 n ∞ ∑ n + 1lim n→ ∞ = 0 Nada se afirma Existem séries n n=1 a ∞ ∑ divergentes, apesar de possuírem n n + lim a 0 → ∞ = . Exemplo: n + 1lim 0 n→ ∞ = e no entanto a série n=1 1 n ∞ ∑ , chamada série harmônica, é divergente. ✔?✔?✔?✔? Exercício 6 Use o teste da divergência para mostrar que as séries dadas abaixo divergem: ⒜? ∑ ∞ =1n 1 ⒜? n=1 11+ n ∞ ∑ ⒜? n=1 1 n sen n ∞ ⋅ ∑ Séries – p ( ou p-séries ou séries hiper-harmônicas ) Uma série do tipo p p p p p p n=1 1 1 1 1 1 1 = + + + +...+ +... n 1 2 3 4 n ∞ ∑ com p > 0 é denominada série – p. Teorema A série p é convergente se p >1 e é divergente se 0< p 1≤ ∗ Se p =1 então a série-p é a série harmônica n=1 1 1 1 1 = 1+ + + +... n 2 3 4 ∞ ∑ ( série divergente ) SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 16 ✔?✔?✔?✔? Exercício 7 Verifique se as séries dadas abaixo são convergentes ou divergentes. ⒜? ∑∞ =1n 5 3n 1 ⒜? ∑∞ =1n en 1 ⒜? n=1 1 n n ∞ ∑ ⒜? 2 n=1 1 n ∞ ∑ � ⒜? n=1 1 n ∞ ∑ � ✔?✔?✔?✔? Exercício 8 Mostre que a série n-1 3 2 n=1 1 1 + 6n ∞ ∑ é divergente. ✔?✔?✔?✔? Exercício 9 Deixa-se cair uma bola de borracha de uma altura de 10 metros. A bola repica aproximadamente metade da distância após cada queda. Use uma série geométrica para aproximar o percurso total feito pela bola até o repouso completo. Teste da integral O teorema conhecido como teste da integral serve para estudar a convergência ou divergência de uma série de termos positivos, através do cálculo da integral imprópria de uma função, cujas imagens para valores inteiros não negativos, correspondem aos termos da série. Suponha que f seja uma função contínua, positiva e decrescente no intervalo [ )∞+;1 e seja ( )nfa n = . Se ( ) ( ) ∞= = ∫ ∑∫ ∑ ∞+ ∞ = +∞ ∞ = 1 1n n 1 1n n divergenteéa então ,divergente édx xf econvergentéa então e,convergent é Ldx xf OBS: Em geral, ( )∑ ∫ ∞ = ∞ ≠ 1n 1 n dxxfa SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 17 ✔?✔?✔?✔? Exercício 10 Use o teste da integral para verificar se as séries dadas abaixo são convergentes ou divergentes: ⒜? 2+ - n n=1 n.e ∞ ∑ ⒜? + 2 n=1 2n 1+n ∞ ∑ ⒜? + 3 n=1 1 n ∞ ∑ ⒜? + n=1 1 n ∞ ∑ ⒜? + 2 n=1 1 n ∞ ∑ ⒜? + n=1 1 n ∞ ∑ ⒜? + - n n=1 e ∞ ∑ ⒜? ( )∑ +∞ =2n nlnn 1 Teste de Leibniz (Teste da Série Alternada) Uma série alternada é convergente se satisfizer as seguintes condições: • 1nn aa +≥ para todo n >1 e • n + lim = 0na → ∞ ✔?✔?✔?✔? Exercício 11 Use o teste da série alternada para determinar a convergência ou a divergência das seguintes séries: ⒜? n n=1 (-1) n ∞ ∑ ⒜? n n=1 (-1) .(n+3) n.(n+1) ∞ ∑ ⒜? n+1 n=1 (-1) ∞ ∑ ⒜? n-1 n=1 2n(-1) 4n-3 ∞ ∑ ⒜? 2n n=1 n(-1) 3n(n+1) ∞ ∑ ⒜? n-1 2 n=1 2n(-1) 4n -3 ∞ ∑ SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 18 Teste da Comparação dos Limites Seja na∑ uma série de termos não negativos e nb∑ uma série de termos positivos. Se n n + n alim = L>0 b→ ∞ , então ambas as séries convergem ou ambas divergem. Se n n + n alim = 0 b→ ∞ e nb∑ converge, então na∑ converge. Se n n + n alim = b→ ∞ + ∞ e nb∑ diverge, então na∑ diverge. ✔?✔?✔?✔? Exercício 12 Use o teste da comparação dos limites para determinar a convergência ou a divergência das seguintes séries. ⒜? ∑∞ = +1 31 1 n n ⒜? ∑∞ = +1n 2 2n 1 ⒜? ∑∞ = +1n 2 1n n ⒜? ∑∞ = ++1n 24 2nn 1 ⒜? ∑∞ = −2 1n 2 n ⒜? ∑∞ = + 1n 3n 1n Teste da Razão Seja ∑ na uma série de termos não nulos e seja L a alim n 1n n = + ∞→ ( ou ∞ ). • Se 1L < então a série é convergente . • Se 1L > ou ∞=+ ∞→ n 1n n a alim então a série é divergente • Se 1L = nada se conclui. SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 19 ✔?✔?✔?✔? Exercício 13 Use o teste da razão para determinar a convergência ou a divergência das seguintes séries: ⒜? ∑+∞ =1k !k 1 ⒜? ∑+∞ =1k k2 k ⒜? ∑∞ =1n 2 n n 3 ⒜? ∑+∞ =3k k4 (2.k)! ⒜? ∑+∞ = −1k 12.k 1 ⒜? ∑∞ =1n 2n 1 ⒜? ∑∞ = + − 1n 2 1n n n!1)( ⒜? ∑∞ =1n n2 n! ⒜? ∑∞ = − 1n n n n! 31)( Observação importante O teste da razão é mais adequado quando an contém fatorial, potências e produtos, não funciona em série-p. Séries de Potências Usamos séries de potências para representar algumas das mais importantes funções que aparecem na matemática, na física e na química. Série de potências em x é uma série da forma ∑ ∞ = +++++= 0n n n 2 210 n n xbxbxbbxb LL onde nb é um número real x é uma variável Exemplos: ⒜? ∑∞ = ++++++= 0n n32n ...x...xxx1x Neste caso, 1bbbbb n3210 ====== LL ⒜? ( ) ( ) ...!2n x1)(... 6! x 4! x 2! x1 !2n x1)( 2n n 6 0n 422n n +−++−+−=−∑ ∞ = Neste caso, 720 1b; 24 1b; 2 1b;1b 3210 −==−== Série de potências de potências em x-c é uma série da forma ( ) ( ) ( ) ( )∑ ∞ = +−++−+−+=− 0n n n 2 210 n n cxbcxbcxbbcxb LL onde SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 20 nb é um número real x é uma variável c é uma constante ( centro da série ) Exemplo: n 2 n=1 (x-5) n ∞ ∑ **Note que: ⒜? ao escrevermos o termo correspondente a n = 0 adotamos por convenção que 0(x-c) =1 mesmo quando x = c . ⒜? quando x = c todos os termos são iguais a zero para n >1 , assim a série sempre converge quando x = c e ( )∑ ∞ = =− 0n 0 n n bcxb Intervalo de Convergência Uma série de potências pode ser encarada como uma função na variável x. Segundo essa interpretação, o conjunto de valores de x para os quais a série é convergente representa o domínio dessa função. Esse conjunto é também denominado intervalo de convergência. Teorema: O raio de convergência de uma série de potências da forma ( )∑ ∞ =0n n n c-xb é dado por 1n n n b blimR + ∞→ = A partir disto podemos ter apenas três possibilidades: ❶? 0R = , e neste caso a série converge apenas para x = c Exemplo: ( ) n 0n 1x!n∑ ∞ = − Sendo !nb n = e ( )!1nb 1n +=+ então ( ) 01n 1lim !1n !nlimR nn = + = + = ∞→∞→ Logo, a série converge apenas para ( )série da centro 1x = ou ❶? +∞=R , e neste caso a série converge para todos os valores reais de x Exemplo: ∑ ∞ =0n n !n x Sendo !n 1b n = e ( )!1n 1b 1n + =+ então ( ) ( ) ( ) ∞=+=+= + = ∞→∞→∞→ 1nlim !n !1nlim ! !1n 1 !n 1 limR nnn Logo, a série converge em ( ) IRIou,I =∞+∞−= ou SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 21 ❶? existe um número real positivo “R” de modo que a série converge pelo menos para todo ( )Rc,rcx +−∈ . A convergência dos extremos do intervalo deve ser testada individualmente com os procedimentos vistos para séries numéricas. Exemplo: ∑ ∞ = +0n n 4n x Sendo 4n 1b n + = e 5n 1b 1n + =+ então 11lim4n 5nlim ! 5n 1 4n 1 limR nnn == + + = + + = ∞→∞→∞→ Logo, a série converge, pelo menos, em ( )1,1I −= Teste nos extremos do intervalo: Para 1x −= : ( ) L+−+−= + ∑ ∞ = 7 1 6 1 5 1 4 1 4n 1- 0n n Série Alternada Convergente Para 1x = : ( ) L++++= + ∑ ∞ = 7 1 6 1 5 1 4 1 4n 1 0n n Série Divergente Sendo assim, a série ∑ ∞ = +0n n 4n x é, de fato, convergente no intervalo ( ]11,I −= Exercício 14 Encontre o intervalo de convergência de cada uma das séries dadas abaixo: ⒜? n n=1 (x+1) n ∞ ∑ ⒜? n n n=0 (x-3)(-1) n+1 ∞ ∑ ⒜? n n n=1 n x 5 ∞ ∑ ⒜? n n=0 n!x ∞ ∑ ⒜? n n=1 (x-3) n ∞ ∑ ⒜? n 2n 2n 2 n=0 (-1) x 2 (n!) ∞ ∑ ⒜? n n+1 n=0 n(x+2) 3 ∞ ∑ Representação de Funções por Séries de Potências Uma série de potências pode representar uma função quando for convergente. Exemplo: ( ) x1 1 xf − = pode ser representada por ( ) LL ++++++= n32 xxxx1xf desde que 1x < pois LL ++++++ n32 xxxx1 é uma série geométrica e se 1x < então esta série é convergente. Neste caso, a soma de seus termos é dada por x1 1S − = . SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 22 Logo, ( ) ∑ ∞ = = − = 0n n x x1 1 xf se 1x < Exercício 15 Considerando o resultado acima, obtenha uma representação em série de potências para: ⒜? ( ) x1 1 xg1 + = ⒜? ( ) x1 1 xg 2 − −= ⒜? ( ) 23 x1 1 xg − = ⒜? ( ) x1 x xg 3 4 − = A questão que permanece é “como associar uma função a uma série” ? Trabalhos notáveis realizados no sentido da associação de funções e séries foram desenvolvidos pelos matemáticos Colin Maclaurin (1698-1746) e Brook Taylor (1685-1731). Série e Polinômio de Maclaurin A idéia proposta por Maclaurin era supor que uma função poderia ser escrita na forma de uma série de potências, ou seja, 2 n 0 1 2 nf(x) = a +a .x+a .x +...+a .x +... restando determinar os coeficientes an adequadamente. Substituindo x por 0 tem-se: 2 n 0 1 2 n 0f(0) = a +a .0+a .0 +...+a .0 +...= a Influenciado pelos trabalhos de Newton sobre o cálculo infinitesimal, Maclaurin observou que, nas condições enunciadas, 2 3 4 n 0 1 2 3 4 nf(x)=a +a .x+a .x +a .x +a .x +...+a .x +... ⇒ 0f(0) = a 2 3 n-1 1 2 3 4 nf '(x)= a +2.a .x+3.a .x +4.a .x +...+n.a .x +... ⇒ 1f '(0) = 1.a 2 n-2 2 3 4 nf ''(x)= 2.a +3.2.a .x+4.3.a .x +...+n.(n-1).a .x +... ⇒ 2f ''(0) =2.1.a n-3 3 4 nf '''(x)= 3.2.a +4.3.2.a .x+...+n.(n-1).(n-2).a .x +...⇒ 3f '''(0) =3.2.1.a M Genericamente: (n) nf (0) = n!.a ou ainda: (n) n f (0) a = n! , se n ≥ 1 A forma geral da Série de Maclaurin é, então, dada por (n) 2 nf (0) f (0) f (0)f(x) = f(0)+ x+ x +...+ x +... 1! 2! n! ′ ′′ 0a = f(0) SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 23 ou (n) n n=1 f (0)f(x) = f(0)+ x n! ∞ ∑ Observe que para ser possível a expansão em Série de Maclaurin: � a função tem de estar definida em x = 0; � a série deve ser convergente. Exemplo: Sendo ( ) ( )2xcosxf = , então ( ) 10f = e ( ) ( )2x2senxf ' −= ( ) 00f ' =⇒ ( ) ( )2xcos4xf '' −= ( ) 40f '' −=⇒ ( ) ( )2x8senxf ''' = ( ) 00f ''' =⇒ ( ) ( )2xcos16xf iv = ( ) 160f iv =⇒ ( ) ( )2xsen32xf v −= ( ) 00f v =⇒ ( ) ( )2xcos64xf vi −= ( ) 640f vi −=⇒ Escrevendo-se a série de Maclaurin, vem: ( ) ( ) ( ) ( )∑ ∞ = − = +−+−= +−+++−+= 0n 2nn 642 65432 !2n 2x1 !6 64x !4 16x !2 4x1 !6 64x !5 0x !4 16x !3 0x !2 4x !1 x01xf L L Exercício 16 Obtenha a série de Maclaurin para as funções: ⒜? xf(x) = e ⒜? f(x) = sen(x) ⒜? 1f(x) = 1-x SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 24 Série e Polinômio de Taylor Taylor posteriormente generalizou a idéia proposta por Maclaurin, observando que esse processo também era válido para uma expansão em um centro c genérico: A forma geral da Série de Taylor com centro c é dada por (n) 2 nf (´c) f´´ (c) f (c)f(x) = f(c)+ .(x-c)+ .(x-c) +...+ .(x-c) +... 1! 2! n! ou ( ) (n) n n=1 f (c)f(x) = f(c)+ . x-c n! ∞ ∑ Observe que para ser possível a expansão em Série de Taylor: � a função tem de estar definida em x = c; � a série deve ser convergente. Observação Ao polinômio gerado pelo truncamento da Série de Taylor no termo de grau n dá-se o nome de polinômio aproximador de Taylor de grau n: (n) 2 n n f´(c) f´´ (c) f (c)p (x) = f(c)+ (x-c)+ (x-c) +...+ (x-c) 1! 2! n! Observe ainda que: � O polinômio aproximador de grau 1 é a reta tangente à função. � A Série de Maclaurin é a Série de Taylor com centro c = 0. Exemplo Obtenha a série de Taylor para as funções com os centros indicados: ⒜? f(x) = sen(x) , c = π 2 ⒜? 1f(x) = 1-x , c = 3 ⒜? 1f(x) = x , c = 1 Exercício 17 Obtenha a série de Taylor para as funções com os centros indicados: ⒜? f(x) = ln(x+1) , c = 0 ⒜? f(x) = lnx , c = 1 ⒜? -2xf(x) = e , c = 0 ⒜? f(x) = cos(x) , c = π ⒜? f(x) = sen(2x) , c = π ⒜? 1f(x) = x-1 , c = 0 SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 25 Exercício 18 Aproxime a função ( ) x2exf = por um polinômio de Maclaurin de grau 3. Avalie ( )0,5f através deste resultado e compare com o valor obtido via calculadora para ( ) ee 0,5 2 =× Exercício 19 Expresse e calcule as integrais indefinidas como séries de potências centradas em zero. ⒜? ( ) dx3xsen∫ , considerando a série como um polinômio de grau 7 ⒜? dxe 2x∫ − , considerando a série como um polinômio de grau 6 Exercício 20 Aproxime as integrais definidas como as mesmas séries de potências centradas em zero determinadas no exercício 19. ⒜? ( )∫ 1 0 dx3xsen , considerando a série como um polinômio de grau 7 ⒜? dxe 1 0 x 2 ∫ − , considerando a série como um polinômio de grau 6 Respostas Exercício 1 ⒜? 15 ⒜? 1,463611... ⒜? 0,96875 ⒜? -0,783333... ⒜? 0,33333 ⒜? -1,998079... Exercício 2 (a) , (b) , (c) e (f) Exercício 3 ⒜? C ; S = 3 ⒜? C ; S = 32 ⒜? C ; S = 1 - 10 ⒜? C ; S = 7 7 1+ ⒜? D ⒜? D ⒜? (g) C ; S = 12 ⒜? D ⒜? C ; S = 9 ⒜? C ; S = 8- 45 ⒜? C ; S = 1 7 Exercício 4 2n n =1 48 10 ∞ ∑ SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 26 Exercício 5 ⒜? 152/999 ⒜? 65/9 ⒜? 542/45 Exercícios 6 ⒜? n + lim 1 1 0 → ∞ = ≠ ⒜? 01 1 1lim n 1nlim n 11lim nnn ≠= = + = + ∞+→∞+→∞+→ ⒜? 2 n + n + n + n + 2 1 1 1 sen cos 1 1n n nlim n sen = lim lim lim cos 1 0 1 1n n n n → ∞ → ∞ → ∞ → ∞ ⋅ − ⋅ = = = ≠ − Exercício 7 ⒜? D ⒜? C ⒜? C ⒜? C ⒜? D Exercício 8 2 33 2 n = 1 n = 1 1 1 = nn ∞ ∞ ∑ ∑ (Série-p) 2 2 p = = <1 3 3 (Série divergente) n -1 2 3 4 n =1 1 1 1 1 11+ ... 6 6 6 6 6 ∞ = + + + + ∑ (Série geométrica) 1 a =1 ; r = 6 ; 1 1 r = = <1 6 6 (Série convergente) ** A série dada é a soma de uma série divergente com uma série convergente, logo ela é uma série divergente. Exercício 9 30 m Exercício 10 ⒜? C� ⒜? D� ⒜? C� ⒜? D� ⒜? C� ⒜? D� ⒜? C� ⒜? D� � Exercício 11 ⒜? C� ⒜? C� ⒜? D� ⒜? D� ⒜? D� ⒜? C� � SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 27 Exercício 12 ⒜? C ⒜? C ⒜? C ⒜? C ⒜? D ⒜? C Exercício 13 ⒜? C� ⒜? C� ⒜? D� ⒜? D� ⒜? D� ⒜? C� ⒜? D� ⒜? D� ⒜? C� � Exercício 14 ⒜? [ )-2;0 ⒜? (2; 4] ⒜? (-5; 5) ⒜? 0 ⒜? [2; 4) ⒜? IR ⒜? (-5; 1) Exercício 15 ⒜? ( )∑∞ = − 0n n x ⒜? n 0n x∑ ∞ = − ⒜? 2n 0n x)(∑ ∞ = ⒜? n3 0n x + ∞ = ∑ Exercício 16 ⒜? ∑∞ = =++++ 0n n32 !n x !3 x !2 x x1 L ⒜? ( )( )∑ ∞ = + + − =+−+− 0n 12nn753 !12n x1 !7 x !5 x !3 x x L ⒜? ∑∞ = =++++ 0n n32 xxxx1 L � Exercício 17 ⒜? ∑∞ = + − 1n n1n n x1)( ⒜? n 1)(x1)( n 1n 1n − −∑ ∞ = − ⒜? ∑∞ = − 0n nn n! x2)( ⒜? ∑∞ = + −− 0n 2n1n (2n)! π)(x1)( ⒜? ∑∞ = ++ + −− 0n n12n12n 1)!(2n 1)(π).(x(2) ⒜? n 0n x∑ ∞ = − Exercício 18 ( ) ( )∑ +∞ = =+++++== 0n n 432x2 n! 2x x 3 2 x 3 42x2x1exf L Polinômio de grau 3: ( ) 32 x 3 42x2x1xP +++= ( ) 2,66670,5P = e 2,7183e = Exercício 19 ⒜? ( ) Cx 4480 243 x 80 27 x 8 9 x 2 3dxx 560 243 x 40 81 x 2 93xdx3xsen 8642753 +−+−= −+−= ∫∫ SEQUÊNCIAS & SÉRIES CLÁUDIA BATISTELA / LUIZ C. RENZ / MARIA DE LOURDES MILANEZ 28 ⒜? 42 x 10! x 3 x xdx !3 x !2 x x1dxe 75364 2x2 −+−= −+−= ∫∫ − Exercício 20 ⒜? ( ) 4480 2949 x 4480 243 x 80 27 x 8 9 x 2 3dx3xsen 1 0 8642 1 0 =−+−=∫ ⒜? 35 26 42 x 10! x 3 x xdxe 1 0 7531 0 x 2 =−+−=∫ −