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ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP
POLO NAVIRAÍ/MS
ENFERMAGEM
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
CMF Digestório, Endócrino e Renal; CMF Nervoso e Cardiorrespiratório; CMF Imune e Hematológico; Enfermagem e Ciência
NAVIRAÍ-MS
2021
ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP
POLO NAVIRAÍ/MS
ENFERMAGEM
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Gestão Ambiental; Gestão de Pessoas; Gestão do Conhecimento; Mercado de Capitais; Planejamento Financeiro e Orçamentário.
Trabalho apresentado como requisito para obtenção de notas, no Curso de Enfermagem da Universidade Anhanguera UNIDERP, 3º semestre, Polo Naviraí/MS.
NAVIRAÍ-MS
2021
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO ...........................................................................................
	04
	DESENVOLVIMENTO ................................................................................
	05
	CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................
	12
	REFERÊNCIAS ..........................................................................................
	13
INTRODUÇÃO
O complexo teníase-cisticercose engloba duas enfermidades distintas, causadas pelo mesmo cestódeo em diferentes estágios de desenvolvimento. A cisticercose em bovinos é caracterizada pela presença da forma larvar de Taenia saginata, denominada Cysticercus bovis, nos tecidos desses animais, enquanto a teníase é provocada pela presença da forma adulta do parasita no intestino delgado dos seres humanos, que são hospedeiros definitivos (PFUETZENREITER E ÁVILA-PIRES, 2000).
A teníase, conhecida popularmente como solitária, é uma verminose provocada pelos parasitos Taenia solium ou Taenia saginata, que são vermes platelmintos da classe cestoda.
A cisticercose também é uma doença provocada por esses parasitos, porém, ao contrário da teníase, que é causada pelos vermes adultos da Taenia solium ou Taenia saginata, a cisticercose é uma doença causada somente pela larva (cisticerco) da Taenia solium.
Teníase e cisticercose são doenças completamente diferentes, com sintomas, ciclo de vida e tratamentos distintos.
Assim sendo este trabalho busca através de uma pesquisa bibliográfica, conhecer a doença e seu agente transmissor, assim como verificar as formas de diagnósticos e tratamentos, bem como o papel que o enfermeiro desempenha nesse processo de recuperação e tratamento.
DESENVOLVIMENTO
1. COMPLICAÇÕES TENÍASE E CISTICERCOSE
O complexo teníase-cisticercose engloba duas enfermidades distintas, causadas pelo mesmo cestódeo em diferentes estágios de desenvolvimento. A teníase e a cisticercose são verminoses transmitidas pela Taenia. O complexo teníase/cisticercose é causado pela mesma espécie de cestódio, em fases diferentes do seu ciclo de vida. A cisticercose é uma entidade clínica provocada pela presença da forma larvária nos tecidos de suínos, bovinos (outra espécie de taenia, Taenia saginata) ou do homem (FNS, 2017).
 Em humanos a teníase, é também conhecida como solitária, é provocada pela presença da forma adulta da Taenia saginata ou da Taenia solium, que se localizam no seu intestino delgado (TOLEDO et al., 2018).
O humano ao se alimentar da carne do animal crua ou malcozida com cisticerco adquire a teníase ou solitária no intestino (TAKAYANAGUI E LEITE 2001; OLIVEIRA, 2009)
O homem é o hospedeiro definitivo e consequentemente a principal fonte de infecção deste parasita, sendo responsável pela transmissão aos animais e a si próprio.
Teníase – é adquirida através do consumo de carne crua ou insuficientemente cozida contendo os cisticercos (larvas).
Cisticercose – através do consumo de alimentos contaminados com os ovos da tênia, frutas, verduras, hortaliças que não são higienizados corretamente, através do consumo de água contaminada, ou ainda, no homem com teníase pode haver a auto-infestação já que os ovos podem ser encontrados nas mãos do hospedeiro, na região perianal (ânus) e perineal, nas roupas e até mesmo na mobília da residência. 
A parasitismo pode apresentar de forma assintomática ou sintomática, sintomas variam desde alteração no apetite (anorexia ou apetite de mais), náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, emagrecimento, irritabilidade e fadiga (PFUETZENREITER E ÁVILA-PIRES, 2000).
Cisticercose - Pode ser assintomática ou apresentar sintomas como cefaléia, convulsões, hipertensão craniana, entre outros. As manifestações clínicas da Cisticercose dependem da localização, do tipo morfológico, do número de larvas que infectaram o indivíduo, da fase de desenvolvimento dos cisticercos e da resposta imunológica do hospedeiro. Podendo apresentar complicações como deficiência visual, loucura, epilepsia, entre outras. 
Teníase – Pode causar desconforto abdominal, náuseas, vômitos, diarréia ou constipação, cólicas intestinais, alterações no apetite, além de mal estar geral, indisposição, fadiga fácil, perda de peso. Além de sinais nervosos como insônia, irritabilidade e inquietação. As tênias são parasitas intestinais e por conta disso, não possuem sistema digestório. Isso porque elas absorvem nutrientes já digeridos pelos hospedeiros. Por isso ocorre com facilidade a perca de peso e a perca de nutrientes.
2. PARASITA E O SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Cisticercose é a infecção causada pela forma cística da tênia do porco, Taenia solium, e a neurocisticercose é quando ocorre o acometimento do sistema nervoso central (SNC).
Os sintomas dependem da localização, do número e do estágio de desenvolvimento dos cistos. O período de incubação dura de quatro a cinco anos, ou seja, os sintomas podem aparecer anos depois da ingestão dos ovos da tênia. Os sintomas geralmente surgem quando os cistos começam a envelhecer e provocam uma resposta inflamatória do hospedeiro. Os pacientes podem apresentar convulsões, danos neurológicos (paralisias ou dormências em um segmento do corpo), sinais de aumento de pressão intracraniana (dor de cabeça, vômitos e torpor), alteração do comportamento, meningite (febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço), entre outros sintomas. 
Na NCC os sintomas apresentam aracnoidite, hidrocefalia, inflamação meníngea, cistos parenquimatosos, enfarte cerebral, formação de granulomas calcificados, hidrocefalia secundaria à fibrose subaracnóidea, podem levar a confundir a cisticercose com tumores cerebrais, meningite, histeria ou até epilepsia, pode ter lesões no olho, no caso da larva alojada dentro do globo ocular, a remoção é realizada somente por cirurgia sendo que nos casos de cisticercose cerebral, é de alto risco (AZAMBUJA, 2011; OLIVEIRA, 2009).
Independentemente da localização do cisticerco no SNC, ocorre processo inflamatório intenso, seja no espaço subdural, plexo coróide ou parede ventricular. As localizações na parede ventricular e no plexo coróide determinam obstrução dos canais de fluxo liquórico, levando à hidrocefalia. Em pacientes com quadro de hidrocefalia estão presentes também hipertensão intracraniana, cefaleia, meningoencefalite/meningite, epilepsia, acidente vascular cerebral e compressão radicular.
A hidrocefalia e a NCC, resultam de uma interação entre múltiplos mecanismos resultantes do processo inflamatório pericístico, à distância do local de fixação do cisticerco e à presença de cistos intraventriculares.
3. O PROCESSO INFLAMATÓRIO
O ovo com uma espessa casca (embrióforo) contém um embrião (chamado hexacanto ou oncosfera) que apresenta 3 pares de acúleos. Para que possa ocorre a infecção com sucesso é necessário que o ovo passe pelo estômago e duodeno, pois desse modo podem atuar sobre ele os estímulos que são indispensáveis à eclosão da oncosfera (ação dos sucos digestivos e bile).
Quando o parasita consegue com sucesso ultrapassar as barreiras de defesa do organismo ele perde os pares de acúleos, cresce, seu centro sofre vacuolização (contendo um líquido claro) e forma-se uma invaginação em um ponto de sua superfície em direção a massa liquida (receptaculum capitis). Dela surgirá o escólex da futura tênia, com 4 ventosase 2 coroas de acúleos. Dependendo de onde ocorra a instalação do parasita a estrutura resultante apresenta uma determinada forma: alongada nos músculos (onde podem provocam dor e câimbras), redondas no humor vítreo, etc.
Podem ser diferenciados três tipos de infecção: 
 - Heteroinfecção 
É a mais comum. Decorre da ingestão acidental dos ovos do parasito através de água ou alimentos contaminados. 
 - Autoinfecção externa 
Ingestão de ovos por um indivíduo que já é portador de tênia. Geralmente por maus hábitos de higiene. 
 - Autoinfecção interna 
Causada por movimentos antiperistálticos ou vômitos. Nessas condições pode ocorrer a chamada ladraria humana, com numerosos cistos disseminados por diversas partes do organismo.
A presença do parasito no SNC promove uma ação inflamatória por parte do hospedeiro. Quando da morte da larva, essa reação se exacerba e tende até a formação de granulomas. O paciente pode apresentar diversas formas dessa doença: 
 - Formas convulsivas 
Convulsões podem ser localizadas, generalizadas ou alternadas. Podem ou não serem precedidas de aura. Um fato importante para o diagnóstico diferencial é que essas convulsões não são acompanhadas de perda de consciência ou esta se manifesta tardiamente. Outros distúrbios neurológicos passageiros que podem ocorrer são: paralisia, paresia, afasia e alterações de sensibilidade. 
 - Formas hipertensivas e pseudotumorais 
Representados pelos casos com hipertensão intracraniana e com sintomas neuropsiquiátricos focais. Os sinais clássicos são: cefaleia intensa, constante e com paroxismos consequentes a esforços físicos; vômitos do tipo cerebral (sem sinais prodrômicos e em jato) e edema de papila (que pode complicar com cegueira). Outros sintomas encontrados podem ser bradicardia, vertigens, distúrbios respiratórios e sonolência e distúrbios psíquicos, como apatia, indiferença, torpor ou agitação. 
 - Formas psíquicas 
As perturbações mentais dominam o quadro ou são as únicas a se manifestarem.
Acredita-se que a inflamação no SNC, ou neuroinflamação, é induzida apenas por um estado patológico, geralmente sob a forma de uma infecção microbiana, ou de suas toxinas, ocasionando algum tipo de degeneração. A neuroinflamação é um mecanismo importante na proteção do cérebro pela liberação de citocinas e quimiocinas pelo sistema imunológico. (LOPES, 2015).
Há evidências substanciais de que o estresse oxidativo gerado na inflamação é um causador, ou, pelo menos, um fator auxiliar na patogenia das principais doenças neurodegenerativas. (LOPES, 2015).
4. SÍNTESES
Afim de legitimar o trabalho apresentado abaixo apresentaremos a síntese de dois artigos científicos que tratam do complexo teníase-cisticercose
	COMPLEXO TENÍASE/ CISTICERCOSE: UMA REVISÃO
TOLEDO, R.C.C. et al. 
Rev. Higiene Alimentar - Vol.32 - nº 282/283 - Julho/Agosto de 2018.
	Este trabalho é uma revisão bibliográfica que teve como objetivo discorrer sobre os agentes causadores da teníase e cisticercose, bem
como as características destas doenças e possíveis medidas para o seu controle.
Neste trabalho realizou-se um levantamento bibliográfico, buscando ressaltar as principais características destas verminoses, sua epidemiologia, forma de diagnóstico e controle realizado pela indústria de alimentos para segurança dos consumidores.
Concluiu-se, com este trabalho, que a cisticercose é um problema de saúde pública que não pode ser desconsiderado pelos órgãos públicos fiscalizadores e nem pela comunidade. Essa enfermidade também causa prejuízos no âmbito econômico, devido ao número substancial de condenações das carcaças. Para se prevenir a doença é necessário tanto a fiscalização correta dos estabelecimentos de abate por parte de órgãos públicos competentes, como também a realização de intervenções educativas junto ao consumidor e principalmente aos produtores rurais responsáveis pela criação animal, para que realizem o manejo correto dos animais. Os fármacos parasiticidas para tratamento da NCC humana são: o Praziquantel, utilizada desde os anos oitenta, e o Albendazol, agente anti-helmíntico de amplo espectro tendo ação aos nematódeos e cestódeos.
	TENIASE E CISTICERCOSE
FERREIRA, D. & FERREIRA, F.L. 
Pubvet v.11, n.2, p.154-158, Fev., 2017.
	O objetivo do trabalho é mostrar os cuidados que a população deve ter para que não se contamine com teníase e cisticercose. Alertando-a, deste modo, sobre o ciclo da contaminação e, por conseguinte, o desenvolvimento da doença. Com este objetivo, revisou-se o ciclo evolutivo da epidemiologia, enfatizando a patogenia com suas
sintomatologias e tratamento.
Trata-se de uma revisão bibliográfica. Concluiu-se que é uma zoonose de grande impacto à saúde pública e econômica, pois, devido à forma descuidada com que as vísceras e carcaças do abate animal são descartadas, promovem a contaminação de rios, lagos e fontes de abastecimento público de água e, deste modo, contaminando, sobretudo, as populações de regiões nas quais o tratamento sanitário é precário ou inexistente. Tal contaminação se dá através de ovos de cisticerco eliminado nas fezes humanas e animal, provenientes da Taenia solium e Taenia saginata. Frisaram a divulgação e conscientização pública, principalmente nas regiões mais carentes de inspeção sanitária dos alimentos e abatedouros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho nos permitiu ver a importância da promoção da educação em saúde por parte de todos os profissionais da área da saúde visando a diminuição e quem sabe a irradicação da contaminação desse tipo de parasita que pode trazer sequelas sérias por toda vida. O controle dessas doenças tem como estratégia fundamental a interrupção do ciclo de vida do parasito, por meio de controle higienicossanitário.
Uma forma de precaver a infecção seria diagnosticar e tratar, assim evita que o hospedeiro passe a diante a enfermidade. A complicação mais temerosa é a NCC podendo evoluir para altos índices de morbidade e mortalidade.
REFERÊNCIAS
AZAMBUJA, D. F. O comércio de carnes sem inspeção sanitária: prejuízo à saúde pública e o respectivo enquadramento na legislação sanitária. 2011. 34 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde) - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz; Grupo Hospitalar Conceição. Porto Alegre, RS, 2011.
FERREIRA, D. & FERREIRA, F.L. Teniase e Cisticercose. Pubvet v.11, n.2, p.154-158, Fev., 2017.
LOPES, V.B. Lesão tecidual e perfil de citocinas na neurocisticercose experimental. 2015. 92 f. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, 2015.
OLIVEIRA, C. Aspectos clínicos da neurocisticercose humana e viabilidade de padronização de teste de ELISA para seu imunodiagnóstico. 2009. 105 f. Dissertação (Pós-graduação em Neurociências do Instituto de Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, 2009.
PFUETZENREITER, M. R; ÁVILA-PIRES, F. D. Epidemiologia da teníase/cisticercose por Taenia solium E Taenia saginata, Ciência Rural, Santa Maria, v. 30, n. 3, p. 541-548, 2000
TAKAYANAGUI, Osvaldo M. and LEITE, João P. Neurocisticercose. Revista da Sociedade Brasileira Medicina Tropical. 2001, vol.34, n.3, pp.283-290. ISSN 0037-8682. 
TOLEDO, R.C.C. et al. Complexo Teníase/Cisticertose: Uma revisão. Rev. Higiene Alimentar - Vol.32 - nº 282/283 - Julho/Agosto de 2018.
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