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DSS
Doenças transmissíveis, não
transmissíveis e agravos
- Saúde Coletiva -
Doenças transmissíveis 
Resgate histórico
Vigilância de pessoas, com base em medidas de
isolamento ou quarentena, aplicadas
individualmente, e não de forma coletiva.
As ações de vigilância epidemiológica passaram
a ser operacionalizadas num contexto de
profunda reorganização do sistema de saúde
brasileiro, caracterizada pela descentralização
de responsabilidades e integralidade da
prestação de serviços
CARACTERÍSTICAS
Doenças de rápida disseminação
Curto curso
Apresentam uma fonte de infecção que precisa
ser identificada e controlada
Relação causal por um número pequeno de
razões
Viabilidade de identificação do caso novo
O grupo de expostos pode ser identificado e
isolado
Exigem rápida ação dos serviços de saúde
IDENTIFICACÃO DO CASO
Vigilância de eventos-sentinela
A vigilância sentinela é uma forma eficiente de
coletar dados de alta qualidade e oportunos, de
forma sistemática e rotineira, de representantes da
população que estejam sob vigilância, para que as
informações coletadas possam ser aplicadas à
população ou entre subpopulações com maior risco
de desenvolver quadro grave da doença
Notificação dos casos
Preenchida pelas unidades assistenciais para cada
paciente quando da suspeita da ocorrência de
problema de saúde de notificação compulsória ou
de interesse nacional, estadual ou municipal
encaminhado aos serviços responsáveis pela
informação e/ou vigilância epidemiológica das
Secretarias Municipais, que devem repassar
semanalmente os arquivos para as Secretarias
Estaduais de Saúde (SES) e MS
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
Envelhecimento populacional - inversão da
pirâmide 
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Declínio das doenças infecciosas e crescimento
das doenças e causas externas 
TRANSICÃO NUTRICIONAL
A urbanização e a globalização resultaram em
mudanças na alimentação e redução de atividade
física
O QUE MUDA NA VE DAS DCNT?
Vigilância e monitoramento de fatores de risco.
Utiliza diversas fontes de dados: inquéritos
domiciliares, escolares, telefônicos, outros.
VIGITEL: A Vigilância de Fatores de Risco e
Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico monitora continuamente a
frequência e a distribuição de fatores de risco e
proteção para Doenças Crônicas não
Transmissíveis.
Aborda doenças e agravos de curso longo e
mais onerosos para a população e sistemas de
saúde
Notificação dos casos ficha de notificação individual contem os atributos comuns a todos os agravos,
tais como, dados gerais sobre o agravo e unidade notificadora dados do paciente (nome, idade, sexo,
escolaridade, etc.), dados de residência do paciente, deve ser utilizada para registro de notificação
negativa, notificação individual por agravo, notificação de surto
Investigação epidemiológica:
Toda notificação gera uma investigação para a confirmação ou descarte do caso. Todo caso notificado
precisa ser concluído!
RESUMINDO
O QUE MUDA NA VE DAS DCNT?
A vigilância de DCNT se diferencia em relação à vigilância de doenças transmissíveis pelos
métodos e objetivos. A segunda precisa identificar cada caso, individualmente, para a adoção de
medidas de controle apropriadas. Por isso, é centrada na notificação compulsória e imediata dos
casos suspeitos, seguida de investigação visando interromper a cadeia de transmissão. A primeira
não foca nos casos individualizados, e sim utiliza cadeias multicausais de determinação, e as
medidas de prevenção e promoção à saúde são de abrangência populacional. A vigilância de
DCNT no Brasil implementou esses conceitos e foi criado um sistema potente de monitoramento
das doenças e FR, por meio dos dados secundários oriundos dos sistemas de informações e dos
inquéritos, além de ações de proteção da saúde populacional, como a regulamentação de
ambientes livres do tabaco.
BANCO DE DADOS DO BRASIL
Indicadores de saúde
Medidas-síntese que contêm informação relevante
sobre determinados atributos e dimensões do
estado de saúde, bem como do desempenho do
sistema de saúde. 
Vistos em conjunto, devem refletir a situação
sanitária de uma população e servir para a vigilância
das condições de saúde. 
A aplicação de indicadores no campo da Saúde
Pública vai muito além da análise da condição de
saúde de determinada população, mas também são
ferramentas indispensáveis aos gestores para a
condução do Sistema Único de Saúde (SUS). 
O uso de indicadores em Saúde Pública tem como
objetivo embasar a tomada de decisão em saúde,
auxiliando em processos como: avaliação,
monitoramento, prestação de contas, mensuração
de disparidades, gestão de sistemas e melhoria da
qualidade assistencial (OPAS, 2018).
A construção de um indicador é um processo cuja
complexidade pode variar desde a simples
contagem direta de casos de determinada doença,
até o cálculo de proporções, razões, taxas ou índices
mais sofisticados, como a esperança de vida ao
nascer.
Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) –
e-SUS (Novo Sistema da Atenção Básica, desde
2013), Sistema de Informação sobre Acidentes de
Trabalho (SISCAT), Sistema de Informação do
Programa Nacional de Imunização (SI-PNI). 
IntegraSUS (Transparência da saúde no Ceará)
Indicadores de saúde
- Saúde Coletiva -
SIM: Sistema de Informação sobre Mortalidade; 
SINASC: Sistema de Informação sobre Nascidos
Vivos; 
SINAN: Sistema de Informação sobre Agravos de
Notificação; 
SAI/SUS: Sistema de Informações Ambulatoriais
do Sistema Único de Saúde; 
SIH/SUS: Sistema de Informações Hospitalares
do Sistema Único de Saúde. 
Outros: 
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
(SISVAN);
REGISTRO DE DADOS: LIMITAÇÕES
Independentemente de que tipo de dado usar para
avaliar o estado de saúde de uma população é
importante, portanto, conhecer as limitações
inerentes ao próprio tipo de dado. 
Além disso, é imprescindível levar-se em conta a
qualidade dos dados (local - acesso - qualidade de
notificação - registro) e a cobertura (cemitérios
clandestinos, Nascidos Vivos) do sistema de
informação, tanto em nível nacional, como local,
para evitar conclusões equivocadas.
Instrumentos de mensuração para identificação
dos principais problemas de saúde pública,
elaboração de políticas públicas e avaliação da
efetividade das ações de prevenção e assistência.
Valores absolutos: eventos localizados no tempo
e espaço. Não possibilitam comparações. Úteis
para se estimar leitos necessários para determinada
enfermidade, previsão de medicamentos.
Valores relativos: numeradores de frações com
denominadores fidedignos. Ao invés de
frequências absolutas, usa-se coeficientes ou
índices.
Indicadores de saúde
Como se constroem? Por meio de razões
(frequências relativas), em forma de proporções ou
coeficientes, índices ou taxas.
As proporções representam a “fatia da pizza” do
total de casos ou mortes, indicando a importância
desses casos ou mortes no conjunto total.
Os coeficientes (ou taxas) representam o “risco” de
determinado evento ocorrer na população (que
pode ser a população do país, estado, município,
população de nascidos vivos, de mulheres, etc.
DADO → INDICADOR → COMPARAÇÃO 
Após os cuidados a serem observados quanto à
qualidade e cobertura dos dados de saúde, é
preciso transformar esses dados em
INDICADORES que possam servir para
comparar o observado em determinado local
com o observado em outros locais ou com o
observado em diferentes tempos. 
Os indicadores são necessários para: analisar a
situação atual de saúde; fazer comparações;
avaliar mudanças ao longo do tempo.
Principais indicadores de mortalidade: 
COEFICIENTE GERAL DE
MORTALIDADE (CMG): 
representa o risco de óbito na comunidade.
Indicadores 
 ⇨ Indicadores sociais e econômicos: 
taxa de crescimento da população, produto
nacional bruto (PNB) ou produto interno bruto
(PIB), distribuição de recursos e gastos com
saúde, condições de trabalho, índice de
analfabetismo de adultos, condições de
habitação;⇨ Indicadores demográficos:
 Por meio desses indicadores, é possível
observar a dinâmica de uma população: se ela
cresceu ou não, quantas pessoas nasceram e
quantas morreram no período em estudo,
quantas deixaram o lugar, expectativa devida,
etc.
⇨Indicadores de mortalidade 
Conjunto dos indivíduos que morrem em um
dado intervalo de tempo e em um dado espaço.
Coeficientes de mortalidade: 
Mortalidade geral 
Mortalidade Infantil 
Mortalidade por causas 
Coeficiente de letalidade 
Índices de mortalidade: 
Índice de Swaroop & Uemura 
Índice de Mortalidade Infantil
Proporciona
 ⇨ Indicadores de morbidade 
Conjunto dos indivíduos que adquirem doenças
em um dado intervalo de tempo e lugar.
Incidência 
Prevalência
Morbidade
INCIDÊNCIA: representa o risco de ocorrência
(casos novos) de uma doença na população. 
PREVALÊNCIA: representa o número de casos
presentes (novos + antigos) em uma determinada
comunidade num período de tempo especificado. O
coeficiente de prevalência é igual ao resultado do
coeficiente de incidência multiplicado pela duração
média da doença. 
COMO AS TAXAS DE PREVALÊNCIA SE ALTERAM?
MORTALIDADE
Razão: pode ser calculado, como todos os demais
coeficientes, também através de regra de três
simples (se numa população de 70.000 habitantes
tenho 420 óbitos, em 1000 habitantes terei “x”,
sendo 1000 o parâmetro que permitirá comparar
com outros locais ou outros tempos)
Este coeficiente, no entanto, não é muito utilizado
para comparar o nível de saúde de diferentes
populações, pois não leva em consideração a
estrutura etária dessas populações (se a população é
predominantemente jovem ou idosa).
Coeficientes específicos e mortalidade
proporcional 
mortalidade por sexo; 
mortalidade por idade; 
mortalidade por causas; mortalidade por
local. 
Mortalidade por sexo: estuda o perfil de
mortalidade 
EX: o padrão de mortalidade masculina e feminina
em um determinado lugar e tempo. 
Mortalidade por idade: mais utilizada,
principalmente por duas razões: 
a probabilidade de morrer está relacionada a
idade, independente do sexo; 
1.
estas informações estão habitualmente
disponíveis para a análise, pois são facilmente
coletadas, com alto grau de precisão
2.
Mede o risco de morte para crianças menores
de um ano em uma área e tempo; 
Avalia o estado de saúde de uma comunidade
Indicador das desigualdades regionais
 COEFICIENTE DE LETALIDADE 
 COEFICIENTE OU TAXA DE
MORTALIDADE (TMI)
CAUSAS EXTERNAS (homicídios, suicídios,
acidentes – categoria de mortes não- naturais);
CAUSAS PERINATAIS (afecções originadas no
período perinatal – prematuridade, a hipóxia intra-
uterina, asfixia ao nascer e o traumatismo ocorrido
durante o nascimento); 
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS: estimativa do
risco da população morrer por doenças infecciosas
e parasitárias (tuberculose, tétano, diarreia
infecciosa, aids, etc.), 
DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓ-
RIO: proporção de óbitos por doenças do aparelho
circulatório em relação ao total de óbitos no mesmo
período e local.
Poder que uma doença tem de provocar a
morte das pessoas que adoecem por esta
doença. 
Expresso em % 
Avalia a gravidade de uma doença: quanto
maior o número de indivíduos, acometidos por
uma doença, que vão a óbito, mais grave ela é
considerada.
ÍNDICE DE SWAROOP & UEMURA OU RAZÃO DE
MORTALIDADE PROPORCIONAL 
Indicador do nível de vida
Quanto maior, melhores são as condições
sociais, econômicas e de saúde
Classificação:
1º Grupo: ≥ 75% (países desenvolvidos) 
2º Grupo: 50-74% (países com certo
desenvolvimento) 
3º Grupo: 25-49% (países em estágio
atrasado de desenv.) 
4º Grupo:o de mortes e o de aglomerados de casos de
doenças, especialmente as doenças transmissíveis.
Desde 150 A.C, o império romano realizava censos
periódicos (contagem) das populações e implantava
registro obrigatório de nascimentos e de mortes 
Em 1968, a 21ª Assembleia Mundial da Saúde
desenvolveu o termo “vigilância epidemiológica”,
contemplando as doenças e os agravos de interesse
para a saúde pública e não somente as doenças
transmissíveis. 
No Brasil, no mesmo período, foi criado o Centro
de Investigações Epidemiológicas (CIE), pela
Fundação de Serviços Especiais de Saúde Pública
(FSESP), que consolidou medidas básicas de
BREVE HISTÓRICO da VE
Endemia: refere-se a uma doença que é
constantemente presente em uma área
geográfica ou população específica.
Surto: um aumento repentino e inesperado de
casos de uma doença em uma área geográfica
ou população específica.
Epidemia: quando a ocorrência de uma
doença ultrapassa o que é considerado normal
ou esperado em uma determinada área
geográfica, população ou período de tempo.
Pandemia: uma epidemia que se espalha por
uma ampla área geográfica, muitas vezes
afetando múltiplas regiões ou até mesmo países
em diferentes continentes.
CONCEITOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
A operacionalização da vigilância epidemiológica
acontece no território, fundamentalmente, por meio
de: 
Notificação compulsória de doenças e agravos
(portaria GM/MS Nº 420, de 2 de março de
2022); 
1.
Investigação epidemiológica; 2.
Ações vinculadas a Programas específicos; 3.
Registro e monitoramento de doenças crônicas
não transmissíveis.
4.
Com o propósito de produzir informações e,
consequentemente, fluxo informação-decisão-ação,
a notificação de doenças e de agravos é a principal
fonte de dados para as ações de vigilância
epidemiológica. 
A inclusão de doença ou de agravo, na lista de
notificação compulsória, atende a determinados
critérios: 
magnitude – alta frequência de ocorrência
(elevada incidência, prevalência e mortalidade)
impactando na expectativa de vida. 
potencial para disseminação – relacionado à
transmissibilidade (grande número de
indivíduos suscetíveis). 
transcendência – consequências imediatas ou
tardias para o indivíduo, para a sociedade e para
a economia. 
vulnerabilidade – relacionada à disponibilidade
de métodos efetivos para a prevenção da
transmissão e seu controle. 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE DOENÇAS E
AGRAVOS
No Brasil, no mesmo período, foi criado o Centro
de Investigações Epidemiológicas (CIE), pela
Fundação de Serviços Especiais de Saúde Pública
(FSESP), que consolidou medidas básicas de
notificação semanal de doenças como ação sob a
responsabilidade das secretarias estaduais de saúde.
No século XIX, no Brasil as principais medidas
relacionadas à vigilância foram: a contagem de
população, principalmente de escravos, com
finalidades comerciais e, a descrição das doenças
infecciosas utilizada para análise das condições de
vida e de saúde das populações. 
O início do século XX foi marcado por cenário
insalubre e crítico de epidemias. 
Campanhas voltadas para o combate de epidemias
como a febre amarela, varíola, peste no RJ por
Oswaldo Cruz e, em SP, combate a malária por
Carlos Chagas.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: OPERACIONALIZAÇÃO
Covid-19
31 de dezembro de 2019: OMS recebe a notificação
sobre casos de pneumonia sem causa clara em
Wuhan, na China.
10 de janeiro de 2020: OMS publica guia de
orientações para países detectarem, testarem e
gerenciarem potenciais casos da doença.
11 de janeiro de 2020: China informa sua primeira
morte pela doença.
12 de janeiro de 2020: OMS compartilha o
sequenciamento genético do novo coronavírus.
13 de janeiro de 2020: primeiro caso de Covid-19 —
ainda sem esse nome — fora da China é detectado, na
Tailândia.
30 de janeiro de 2020: OMS declara emergência
global de saúde.
7 de fevereiro de 2020: morre o médico chinês Li
Wenliang, que ficou conhecido por tentar alertar
sobre o grande perigo da Covid nos primeiros dias da
crise. Ele próprio foi infectado.
11 de fevereiro de 2020: doença causada pelo novo
coronavírus é batizada como Covid-19, para designar
algo como “doença do coronavírus 2019”.
23 de fevereiro de 2020: Europa vive sua primeira
grande onda de infecções, na Itália.
26 de fevereiro de 2020: Brasil confirma seu primeiro
caso, em São Paulo. Foi o primeiro caso conhecido na
América Latina.
8 de março de 2020: primeiro caso é confirmado em
Minas Gerais, em Divinópolis.
12 de março de 2020: primeira morte por Covid é
registrada no Brasil, em São Paulo.
16 de março de 2020: primeiro caso é registrado em
BH.
18 de março de 2020: Prefeitura de BH (PBH)
decreta fechamento de atividades não essenciais.
30 de março de 2020: primeira morte é confirmada
em Minas Gerais, em Nova Lima. 
4 de agosto de 2020: PBH anuncia reabertura gradual
das atividades. Bares são reabertos no dia 20 de
agosto.
23 de agosto de 2020: EUA aprovam o uso da vacina
da Pfizer, primeiro imunizante aprovado no país.
28 de setembro de 2020: total de mortes no mundo
chega a 1 milhão.
8 de dezembro de 2020: primeira pessoa é vacinada
no mundo, no Reino Unido, com o imunizante da
Pfizer. 
12 de janeiro de 2021: Fiocruz anuncia o
sequenciamento da variante Gamma, que circulava em
Manaus. 
17 de janeiro de 2021: Brasil vacina primeira pessoa
contra a Covid-19, com a vacina Coronavac em
parceria com o Instituto Butantan.
18 de janeiro de 2021: primeira pessoa é vacinada em
Minas Gerais, também com a Coronavac.
30 de março de 2020: primeira morte é confirmada
em Minas Gerais, em Nova Lima. 
25 de maio de 2020: OMS suspende uso e testes com
a cloroquina.
4 de agosto de 2020: PBH anuncia reabertura gradual
das atividades. Bares são reabertos no dia 20 de
agosto.
23 de agosto de 2020: EUA aprovam o uso da vacina
da Pfizer, primeiro imunizante aprovado no país.
28 de setembro de 2020: total de mortes no mundo
chega a 1 milhão.
8 de dezembro de 2020: primeira pessoa é vacinada
no mundo, no Reino Unido, com o imunizante da
Pfizer. 
12 de janeiro de 2021: Fiocruz anuncia o
sequenciamento da variante Gamma, que circulava em
Manaus. 
17 de janeiro de 2021: Brasil vacina primeira pessoa
contra a Covid-19, com a vacina Coronavac em
parceria com o Instituto Butantan.
18 de janeiro de 2021: primeira pessoa é vacinada em
Minas Gerais, também com a Coronavac.
Etapas da investigação
epidemiológicas 
- Saúde Coletiva -
Qual objetivo de uma investigação epidemiológica
Os dados da investigação epidemiológica são registrados em formulário padronizado para cada doença ou
agravo: Ficha Individual de Investigação. 
Essa ficha é utilizada para o registro de 
circunstâncias em que ocorreu o caso, desde o início dos sintomas ou data de ocorrência do agravo até
as condutas clínicas adotadas pelas unidades e pelos serviços de atenção secundária; 
medidas adotadas de proteção individual e coletiva; e 
 informações sobre casos relacionados, comunicantes e contatos do caso investigado.
Qual objetivo de uma investigação epidemiológica
Densidade tecnológica não se relaciona
de maneira direta com a complexidade
do serviço!
Exemplo: a atenção primária se utiliza de
equipamentos de baixadensidade
tecnológica (glicosímetro), porém com
procedimentos de alta complexidade
(orientação de paciente diabético em
situação de extrema vulnerabilidade social).
Redes de Atenção
- Saúde Coletiva -
Sistemas fragmentados de atenção à saúdE
Refere-se à sofisticação da tecnologia
empregada nos serviços eequipamentos
utilizados. 
Quanto maior a densidade tecnológica, mais
sofisticada e mais atual ela é (tecnologia de
ponta), e está diretamente relacionada a um alto
custo unitário.
Por outro lado, quanto menor a densidade
tecnológica, menos sofisticada é a tecnologia
(tecnologia simples), e apresenta um baixo
custo unitário.
Organizam-se através de um conjunto de pontos de atenção à saúde,isolados uns dos outros, e
que,por consequência, são incapazes de prestar uma atenção contínua à população.
Visão de uma estrutura hierárquica, definida por níveis de “complexidades” crescentes, e com
relações de ordem e graus de importância entre os diferentes níveis, o que caracteriza uma
hierarquia.
Densidade Tecnológica
Rede fragmentada 
Organizado por componentes isolados
Organizado por níveis hierárquicos
 Orientado para atenção às condições agudas
 Voltado para indivíduos
 O sujeito é o paciente
 Reativo
 Ênfase nas ações curativas
 Cuidado profissional
 Gestão da oferta
 Financiamento por procedimentos
Redes de Atenção à Saúde
Organizado por um contínuo de atenção
Organizado por uma rede poliárquica
Orientado para atenção a doenças 
crônicas e agudas
Voltado para uma população
O sujeito é agente de saúde
Proativo
Atenção integral
Cuidado multiprofissional
Gestão de base populacional
Financiamento por captação ou por desfecho de
condição de saúde
Apresentam missão e objetivos comuns
Operam de forma cooperativa e
interdependente
São estabelecidas sem hierarquia entre os
diferentes componentes
 Implicam um contínuo de atenção nos niveis
primários, secundário e terciário
Intervenções promocionais, preventivas,
curativas, cuidadoras, reabilitadoras e paliativas
São contextuais no que se refere ao campo
social, científico e político
Intercambiar constantemente seus recursos
Focam-se no ciclo completo de atenção a uma
condição de saúde 
 Elementos constitutivos: população,
estrutura operacional, modelo de atenção.
Redes de Atenção à Saúde (RAS)
O conhecimento da população de uma RAS
envolve um processo complexo, estruturado em
vários momentos, sob a responsabilidade
fundamental da atenção primária:
 processo de territorialização;
 o cadastramento das famílias;
a classificação das famílias por riscos
sociosanitários;
 a vinculação das famílias à unidade de atenção 
 primária à saúde/equipe da Estratégia Saúde
da Família;
a identificação de subpopulações com fatores
de riscos;
a identificação das subpopulações com
condições 
 de saúde estabelecidas por graus de riscos;
a identificação de subpopulações com
condições de saúde muito complexas.
População
⇨ O centro de comunicação das RAS é o nó
intercambiador no qual se coordenam os fluxos e
contrafluxos do sistema de atenção à saúde e é
constituído pela atenção primária à saúde (APS).
⇨ Os pontos de atenção secundários e
terciários são os nós das redes onde se ofertam
determinados serviços especializados, gerados
através de uma função de produção singular. 
exemplo: 
pronto secundário - UPA
ponto terciário - hospital
centro coordenador - unidade básica de saúde,
atenção domiciliar 
 ⇨ Os sistemas logísticos são soluções
tecnológicas, fortemente ancoradas nas tecnologias
de informação, que garantem uma organização
racional dos fluxos e contrafluxos de
informações, produtos e pessoas nas RAS,
permitindo um sistema eficaz de referência e
contrarreferência das pessoas e trocas eficientes de
produtos e informações, ao longo dos pontos de
atenção à saúde e dos sistemas de apoio, nas RAS.
A estrutura operacional das RAS compõe-se de
cinco componentes:
 o centro de comunicação: a atenção 
 primária à saúde (APS);
 os pontos de atenção secundários e terciários;
 os sistemas de apoio;
 os sistemas logísticos;
 o sistema de governança da RAS.
Estrutura operacional 
 ⇨ Os sistemas de apoio são os lugares
institucionais das redes onde se prestam serviços
comuns a todos os pontos de atenção à saúde,
nos campos do apoio diagnóstico e terapêutico, da
assistência farmacêutica e dos sistemas de
informação em saúde.
 ⇨ A governança é o arranjo organizativo que
permite a gestão de todos os componentes das
RAS, de forma a gerar um excedente cooperativo
entre os atores sociais em situação, aumentar a
interdependência entre eles e obter resultados
sanitários e econômicos para a população adscrita.
Os modelos de atenção à saúde são sistemas lógicos que organizam o funcionamento das RAS,
articulando, de forma singular, as relações entre a população e suas subpopulações estratificadas por
riscos, os focos das intervenções do sistema de atenção à saúde e os diferentes tipos de intervenções
sanitárias. 
⇨ Redes temáticas:
Rede de Atenção às Urgências e Emergências 
Rede Cegonha 
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) 
Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas
 Rede de Cuidado à Pessoa com deficiência
Modelo de atenção à saúde
 - REDE CEGONHA -
 - REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS -
 - REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL -
 - REDE DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS -
 - REDE DE CUIDADO À PESSOA
COM DEFICIÊNCIA-
As RAS:
Melhoram os resultados sanitários nas
condições crônicas; 
Diminuem as referências a especialistas e
a hospitais; 
Aumentam a eficiência dos sistemas de
atenção à saúde; 
Produzem serviços mais custo/efetivos; 
Aumentam a satisfação das pessoas
usuárias. 
Princípios e diretrizes da atenção
básica
PNAB
Política nacional de atenção básica
Portaria Nº 648 de 28 de março de 2006; 
A PNAB é resultado da experiência acumulada
por um conjunto de atores envolvidos
historicamente com o desenvolvimento e a
consolidação do Sistema Único de Saúde
(SUS). 
Define a organização em Redes de Atenção à
Saúde (RAS) como estratégia para um cuidado
integral e direcionado às necessidades de saúde
da população e destaca a importância e funções
da Atenção Básica.
Tem na Saúde da Família sua estratégia
prioritária para expansão e consolidação da
Atenção Básica; 
Contudo reconhece outras estratégias de
organização da Atenção Básica nos territórios,
que devem seguir os princípios e diretrizes da
Atenção Básica e do SUS
PRINCÍPIOS DIRETRIZES 
Universalidade 
Equidade 
Integralidade 
DIRETRIZES 
Regionalização e Hierarquização 
Territorialização e Adstrição 
Cuidado Centrado na Pessoa
PRIMEIRA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: A FAMÍLIA
.⇨ Porque a família?
A família é eleita como mote central de
políticas públicas a partir da Reforma Sanitária,
porque, ao compreender e intervir na família,
os determinantes sociais, políticos e
econômicos, como os aspectos laborais, de
território e biológicos, emergem como
características importantes que influenciam no
processo saúde e doença, evitando a redução
dos indivíduos em partes anatômicas e na
exclusão do seu contexto social; 
Sob essa premissa, em 1994, o Programa Saúde
da Família (PSF) acaba sendo constituído como
método de estruturação e fortalecimento dos
ideais preconizados pelo novo modelo de
atenção à saúde, possibilitando ações de
promoção à saúde do indivíduo, da família e da
comunidade, de forma integral e contínua,
atendendo os usuários na unidade de saúde
local, no domicílio e nos espaços existentes
disponíveis nos territórios. 
tipos de equipe
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) 
Composta no mínimo por médico, enfermeiro,
auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente
comunitário de saúde (ACS). 
EQUIPE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA - EAP
Deverão ser compostas minimamente por médicos
e enfermeiros. 
EQUIPE DE SAÚDE BUCAL ( ESB) 
Modalidade que pode compor as equipes que atuam
na atenção básica, constituída por um cirurgião-
dentista e um técnico em saúde bucal e/ou auxiliar
de saúde bucal.
 
EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (EMULTI) 
São equipes compostas por profissionais de saúde
de diferentes áreas de conhecimento que atuam de
maneira complementar e integrada às demais
equipes da Atenção Primária à Saúde - APS, com
atuação corresponsável pela população e pelo
território, em articulação intersetorial e com a Rede
de Atenção à Saúde - RAS. 
EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA PARA
POPULAÇÕES ESPECÍFICAS 
Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR);
Equipes de Saúde da Família Fluviais (eSFF);
Consultório na Rua (eCR); Equipe de Atenção
Básica Prisional (eABP).
SUS
níveis de atenção a saúde
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 
Organizadode forma descentralizada, por meio de
diferentes níveis de atenção à saúde 
Os serviços que fazem parte deles são agrupados de
acordo com a complexidade das medidas
necessárias para acolher a população 
São três os níveis de atenção à saúde pública no
Brasil: primário, secundário e terciário 
 ↳ PRINCÍPIO DA HIERARQUIZAÇÃO
Os atendimentos estão direcionados para áreas
como pediatria, cardiologia, neurologia, ortopedia,
psiquiatria, ginecologia e outras especialidades 
Compõem a atenção secundária à saúde:
Policlínicas, Hospitais de média complexidade,
ambulatórios de hospitais, centros de
especialidades, unidades de pronto atendimento,
centros de atendimento de exames e procedimentos
(ex: ultrasson, raio-x, eletrocardiograma…)
Pilar do sistema de saúde e contato preferencial dos
usuários. 
Principal porta de entrada e centro de comunicação
com toda a Rede de Atenção do SUS. 
Orientada pelos princípios da universalidade, da
integralidade da atenção e da equidade (princípios
doutrinários do SUS). 
Constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS),
responsáveis por acompanhar a população que
reside na sua área adscrita, sob o cuidado de equipes
de saúde.
Ações voltadas à redução do risco de doenças e à
proteção e promoção da saúde -> mudanças de
comportamento -> complexidade 
Realização de consultas de rotina, vacinação,
cuidados relacionados ao pré-natal e atendimento
odontológico, realização de exames como exame de
sangue e de urina - baixa densidade tecnológica 
Garantia de uma atenção integral à saúde,
considerando o paciente inserido em sua família e
comunidade, valorizando-o como um ser único 
Os profissionais atuam não apenas nas unidades de
saúde, mas também em espaços públicos da
comunidade, e realizam visitas domiciliares.
ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE 
Composta pelos serviços especializados, com
densidade tecnológica intermediária; de apoio
diagnóstico e terapêutico; e atendimento de
urgência e emergência
ATENÇÃO TERCIÁRIA À SAÚDE
Fornece atendimento de alta complexidade, sendo
formado por hospitais de grande porte, com leitos
de UTI e centros cirúrgicos grandes e complexos 
Envolve procedimentos que demandam tecnologia
de ponta e custos maiores, como os oncológicos,
transplantes e partos de alto risco -> elevada
densidade tecnológica 
Realiza procedimentos ambulatoriais como:
quimioterapia, radioterapia, hemoterapia,
ressonância magnética e medicina nuclear 
Atenção primária - Resolvem 80% dos
problemas de saúde!
Atenção secundária - Resolvem cerca de 15%
dos problemas de saúde
Atenção terciária - Resolvem 5% restantes dos
problemas de saúde
processo de trabalho na
atenção básica
Definição do território e Territorialização: A
gestão deve definir o território de responsabilidade
de cada equipe, e esta deve conhecer o território de
atuação para programar suas ações de acordo com o
perfil e as necessidades da comunidade,
considerando diferentes elementos para a
cartografia.
Responsabilização Sanitária: Papel que as
equipes devem assumir em seu território de
referência (adstrição), considerando questões
sanitárias, ambientais, epidemiológicas, culturais e
socioeconômicas, contribuindo por meio de
intervenções clínicas e sanitárias nos problemas de
saúde da população com residência fixa, os
itinerantes ou mesmo trabalhadores da área adstrita.
Porta de Entrada Preferencial: A
responsabilização é fundamental para a efetivação
da AB como contato e porta de entrada preferencial
da rede de atenção, primeiro atendimento às
urgências/emergências, acolhimento, organização
do escopo de ações e do processo de trabalho de
acordo com demandas e necessidades da população,
através de estratégias diversas. 
Adscrição de usuários: conhecimento e
desenvolvimento de relações de vínculo e
responsabilização entre a equipe e a população do
seu território de atuação, de forma a facilitar a
adesão do usuário ao cuidado compartilhado com a
equipe. 
Acesso Universal, Acolhimento, Resolutividade,
Trabalho Multiprofissional, Promoção de Ações
Integrais, Visitas Domiciliares, Desenvolvimento de
Ações de Prevenção e Promoção da Saúde,
Desenvolvimento de Ações Educativas etc.
Princípios organizativos 
Princípios Organizativos, Controle
Social e Financiamento do SUS
Lei 8.142/90
Descentralização
Conhecidos como Diretrizes. Orientam o
funcionamento do sistema, de modo a contemplar
seus princípios doutrinários.
Visa democratizar os serviços e as decisões na área
da saúde, bem como assegurar o controle social
pelo SUS.
É entendida como uma redistribuição das
responsabilidades quanto às ações e serviços de
saúde entre os três níveis de governo - municipal,
estadual, federal - a partir da ideia de que quanto
mais perto do fato a decisão for tomada, mais
chance haverá de acerto. 
Ênfase na municipalização das ações de saúde: a
realidade local é a determinante principal para o
estabelecimento de políticas de saúde.
Regionalização:
Refere-se à forma de organização do sistema de
saúde com base territorial e populacional definidas; 
Visa uma adequada distribuição de serviços para a
promoção da equidade de acesso, otimização de
recursos e racionalidade de gastos.
Hierarquização:
O sistema de saúde deve organizar-se por níveis de
atenção de complexidade tecnológica (densidade)
crescente, com fluxos assistenciais estabelecidos
entre os serviços. 
Isto implica na capacidade dos serviços em oferecer
a uma determinada população todas as modalidades
de assistência, bem como o acesso a todo tipo de
tecnologia disponível, garantindo a integralidade e
possibilitando um ótimo grau de resolubilidade. 
Participação da Comunidade
É a garantia constitucional de que a população,
através de suas entidades representativas, irá tomar
parte do processo de formulação das políticas de
saúde e do controle da sua execução, em todos os
níveis, desde o federal até o local
“Dispõe sobre a participação da comunidade na
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as
transferências intergovernamentais de recursos
financeiros na área da saúde e dá outras
providências. " (BRASIL, 1990) 
A Lei 8.142 foi criada diante da recuperação de
alguns vetos que a Lei 8.080 sofreu, especialmente
no que se refere ao controle social e financiamento.
Leis Orgânicas da Saúde
Participação e Controle Socia
O SUS conta, em cada esfera do governo
(municipal, estadual e federal), sem prejuízo das
funções do Poder Legislativo, com as seguintes
instâncias colegiadas de participação e controle
social:
Conselhos de Saúde:
Órgão colegiado de representação paritária
composta por usuários (50%), profissionais de
saúde (25%), gestores e prestadores de serviço
(25%); 
Caráter permanente e deliberativo; 
Atua na formulação de estratégias e no controle da
execução da política de saúde nas 3 esferas de
governo, inclusive nos aspectos econômicos e
financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo
poder executivo, em cada esfera do governo.
 → Também participam do controle social do
SUS:
Conselho Nacional de Secretários de Saúde
(Conass); 
Conselho Nacional de Secretários Municipais
de Saúde (Conasems). 
Estes conselhos terão representação no Conselho
Nacional de Saúde.
Conferências de Saúde:
São fóruns que devem acontecer a cada 4 anos; 
Participação de vários segmentos sociais, com
representação paritária entre usuários e demais
segmentos (trabalhadores, gestores e prestadores de
serviços); 
Objetivo de avaliar a situação de saúde e propor as
diretrizes para a formulação da política de saúde nos
níveis correspondentes.
É importante salientar que, embora não estejam
institucionalizadas na Lei 8.142/90, existem outros
espaços em que se pode exercer a participação
social na saúde. 
Exemplos: 
Associação de moradores de um bairro, fóruns
de trabalhadores, conselhos locais ou conselhos
gestores, movimentos populares - quando os
participantes discutem problemas que
interferem na saúde e organizam mobilizações,em busca do direito à saúde; 
Ouvidoria - quando se utiliza a ouvidoria do
SUS ou de um serviço de saúde; 
Pressão popular sobre o Congresso, e até a
judicialização da saúde. 
⇨ Repasse de recursos: 
Os recursos do FNS são transferidos para os
fundos de saúde dos estados e dos municípios na
seguinte ordem: 
pelo menos 70% aos municípios e ao Distrito
Federal (DF), 
sendo o restante repassado aos FES. 
O repasse é feito diretamente do FNS para os FES
e para os FMS, ou de forma complementar, dos
FES para os FMS. Essa modalidade de transferência
é chamada de repasse fundo a fundo
Para receberem o repasse dos recursos, os estados,
os municípios e o Distrito Federal devem contar
com: : 
fundo de Saúde; 
conselho de Saúde, com composição paritária; 
plano de saúde; 
relatórios de gestão que permitam o controle
financeiro; 
contrapartida de recursos para a saúde no
respectivo orçamento; 
Comissão de elaboração do Plano de Carreira,
Cargos e Salários (PCCS).
⇨ Orçamento da saúde: 
O planejamento orçamentário deve obedecer o
disposto: 
planos plurianuais de saúde; 
nas leis de diretrizes orçamentárias (LDO); 
nas leis orçamentárias anuais (LOA); 
e nos planos de aplicação dos recursos dos
fundos de saúde. 
Após elaborado, o planejamento orçamentário deve
ser: 
submetido ao Conselho de Saúde da esfera
correspondente (municipal, estadual ou
nacional) para apreciação; 
e é homologado pelo chefe do Executivo da
esfera correspondente (prefeito, governador ou
presidente)
Financiamento
Recursos financeiros do SUS:
O financiamento do SUS é oriundo de recursos
financeiros do Orçamento da Seguridade
Social, além de recursos da União, dos Estados,
dos Municípios e de outras fontes. 
São depositados em uma conta especial (os
fundos de saúde) em cada esfera de atuação e
devem ser movimentados sob controle e
fiscalização dos conselhos de saúde.
Em cada esfera de governo existe um Fundo de
Saúde, que é o gestor financeiro dos recursos: 
Esfera federal - Ministério da Saúde
administra os recursos através do Fundo
Nacional de Saúde (FNS); 
Esfera estadual - Fundos Estaduais de Saúde
(FES) gerenciam os recursos através das
Secretarias Estaduais de Saúde; 
Esfera municipal - Fundos Municipais de
Saúde (FMS) são os gestores financeiros através
das Secretarias Municipais de Saúde
O que é o SUS?
 Bases conceituais, marcos legais e
princípios doutrinários do SUS
“O SUS é o conjunto de ações e serviços públicos
de saúde, compondo uma rede regionalizada e
hierarquizada, organizada a partir das diretrizes da
descentralização, integralidade e participação da
comunidade." 
"É portanto, uma forma de organizar as ações e os
serviços de saúde no Brasil, de acordo com
princípios, diretrizes e dispositivos estabelecidos
pela Constituição da República e pelas leis
subsequentes.” (PAIM, 2009, p.51)
A iniciativa privada poderá participar do SUS, em
caráter complementar, quando a disponibilidade de
seus serviços for insuficiente para garantir o acesso
e a integralidade da assistência aos cidadãos.
DIREÇÃO DO SUS: 
A direção do SUS deve ser única, de acordo com o
inciso I do artigo 198 da Constituição Federal,
sendo exercida, em cada esfera de governo, pelos
seguintes órgãos: 
I- no âmbito da União, pelo Ministério da
Saúde; 
II- no âmbito dos estados e do Distrito
Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou
órgão equivalente; 
III- no âmbito dos municípios, pela respectiva
Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.
⇨ Conjunto de ações e serviços do SUS: 
Atividades dirigidas às pessoas, individual ou
coletivamente, voltadas para a promoção da
saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e
reabilitação de agravos e doenças;
Serviços prestados no âmbito ambulatorial,
hospitalar e nas unidades de apoio diagnóstico
e terapêutico geridos pelos governos, bem
como em outros espaços, especialmente no
domiciliar;
Ações de distintas complexidades e custos, que
variam desde aplicação de vacinação e
consultas médicas nas clínicas básicas (médica,
pediátrica e ginecologia-obstetrícia) até cirurgias
cardiovasculares e transplantes;
Intervenções ambientais no seu sentido mais
amplo, incluindo as condições sanitárias nos
ambientes onde se vive e trabalha, na produção
e circulação de bens e serviços, o controle de
vetores e hospedeiros e operação de
saneamento ambiental;
Instituições públicas voltadas para o controle
de qualidade, pesquisa e produção de insumos,
Leis Orgânicas da Saúde
⇬ Em 1990, deu-se início à regulamentação do
SUS com a publicação das
Lei 8.080/90
“Dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá
outras providências. " (BRASIL, 1990) 
Com base nessa lei, a saúde é entendida como um
direito fundamental do ser humano.
CABE AO ESTADO: 
Prover as condições indispensáveis ao pleno
exercício, por meio de: políticas econômicas e
sociais que visem à redução de riscos de doenças e
de outros agravos, além do estabelecimento de
condições que assegurem o acesso universal e
igualitário às ações e aos serviços para promoção,
proteção e recuperação.
CONSTITUI O SUS: 
O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados
por órgãos e instituições públicas federais, estaduais
e municipais, da Administração direta e indireta e
das fundações mantidas pelo Poder Público; 
medicamentos, sangue e hemoderivados e
equipamentos para a saúde.
OBJETIVOS DO SUS: 
I - a identificação e divulgação dos fatores
condicionantes e determinantes da saúde; 
II - a formulação de política de saúde destinada
a promover, nos campos econômico e social, a
observância do dever do Estado conforme
disposto na lei; 
III - a assistência às pessoas por intermédio de
ações de promoção, proteção e recuperação da
saúde, com a realização integrada das ações
assistenciais e das atividades preventivas.
CAMPOS DE ATUAÇÃO DO SUS:
Execução de ações
de vigilância sanitária; 
de vigilância epidemiológica; 
de saúde do trabalhador; 
de assistência terapêutica integral, inclusive
farmacêutica
Participação na formulação da política e na
execução de ações de saneamento básico 
Ordenação da formação de recursos humanos
na área de saúde
Vigilância nutricional e orientação alimentar 
Colaboração na proteção do meio ambiente,
nele compreendido o do trabalho 
Formulação da política de medicamentos,
equipamentos, imunobiológicos e outros
insumos de interesse para a saúde e a
participação na sua produção
Controle e fiscalização de serviços, produtos e
substâncias de interesse para a saúde 
Fiscalização e inspeção de alimentos, água e
bebidas para consumo humano 
Participação no controle e na fiscalização da
produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e
radioativos
Incremento, em sua área de atuação, do
desenvolvimento científico e tecnológico
Formulação e execução da política de sangue e
seus derivados
⇬ Foi estabelecido pela lei 8.080/90 
Expressam as ideias filosóficas que permeiam a
criação e implementação do SUS.
Princípios doutrinários e do SUS
Universalidade
É a garantia constitucional de acesso de toda a
população aos serviços de saúde, em todos os níveis
de assistência, sem preconceitos ou privilégios de
qualquer espécie, ou seja, sem qualquer barreira de
acessibilidade - legal, econômica, física ou cultural.
Em um espaço de tempo historicamente pequeno, a
rede de saúde, que atendia apenas os trabalhadores
do mercado formal, passou a ter que atender toda a
população. 
Universalização excludente – o SUS passou a
incorporar as populações que não tinham o acesso
aos serviços de saúde e os trabalhadores com maior
poder de negociação conseguiam planos de saúde
em acordos coletivos. 
Integralidade 
Conjunto articulado e contínuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema.Para que haja integralidade da assistência à saúde é
necessária a articulação entre a promoção,
prevenção e recuperação no cuidado prestado a
cada cidadão, além de ações intersetoriais para o
alcance da melhora dos níveis de saúde individual e
coletiva.
É o reconhecimento na prática dos serviços de que: 
cada pessoa é um todo indivisível e integrante
de uma comunidade; 
as ações de promoção, proteção e recuperação
da saúde formam também um todo indivisível e
não podem ser compartimentalizadas; 
as unidades prestadoras de serviço, com seus
diversos graus de complexidade, formam
também um todo indivisível configurando um
sistema capaz de prestar assistência integral. 
É assegurar ações e serviços de todos os níveis de
acordo com a complexidade que cada caso requeira,
more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem
barreiras. 
Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido
conforme suas necessidades até o limite do que o
sistema puder oferecer para todos.
Admite a possibilidade de atender desigualmente os
que são desiguais, priorizando os que mais
necessitam para poder alcançar a igualdade. 
Justifica a prioridade da atenção à saúde para as
pessoas que enfrentam maiores ricos de adoecer e
de morrer por conta da má distribuição de renda,
bens e serviços
Equidade
Histórico
Percurso histórico da construção da
política de saúde no Brasil
Brasil Colônia /Império (1500-1889)
Medicina da época das caravelas: Influência
da medicina greco-romana clássica. 
O campo da religião e magia se entrelaçavam. 
As reverberações na colônia. 
Variadas epidemias e agentes exógenos. 
A medicina in loco: raízes indígenas e
africanas. 
A influência do Brasil em Portugal. 
⇨ A "responsabilidade" do cuidado:
Curandeiros; 
Jesuítas; 
Casas de Misericórdias; 
Hospitais Militares.
Transferência da família real para o Brasil no
ínicio século XIX. 
1828, as responsabilidades da saúde pública
foram atribuídas aos municípios. 
Centralização do governo central. 
Projeto de medicina social: à higiene pública
e medicalização do espaço urbano.
Intervenção médica sanitária voltada para o
projeto de higienizar e disciplinar a cidade e
seus habitantes. 
Dirigida para o aumento da produção, para a
defesa da terra e a saúde da população. 
São desenvolvidas ações reguladoras e criação
das primeiras escolas de medicina. 
Epidemias de febre amarela e peste bubônica,
dentre outras. 
Problemas na economia agroexportadora. 
Campanhas sanitárias: Oswaldo Cruz, Carlos
Chagas, Emílio Ribas, Belisário Penna e Barros
Barreto. 
Ações episódicas e voltadas para doenças
específicas. 
"Polícia sanitária".
Segunda década do século XX: industrialização. 
Departamento Nacional de Saúde Pública
(DNSP). 
Inicio da previdência social no Brasil: CAPs
Lei Eloy Chaves. 
Decreto n°4.682, de 24 de janeiro de 1923. 
Obrigou cada companhia ferroviária do país a
criar uma caixa de aposentadorias e pensões
(CAP), departamento incumbido de recolher a
contribuição do patrão e a dos funcionários e
pagar o benefício aos aposentados e
pensionistas.
República Velha (1889-1930)
Proclamação da República em 15 de novembro
de 1889. 
Intervenções de cunho liberal 
Ações de saúde passou a ser responsabilidade
dos estados. 
Ações desreguladas de organização sanitária. 
“Era Vargas” (1930–1945)
Medidas para manter a força de trabalho em
condições de produção 
Transformação dos CAPs em Institutos de
Aposentadorias e Pensões (IAPs): divisão
por categorias profissionais 
Criação do Ministério da Educação e Saúde
(1930): coordenar as ações de saúde pública
(modelo campanhista) 
Reforço da separação entre ações de caráter
coletivo das ações curativas e individuais 
População de maior poder aquisitivo: serviços
médicos privados 
Trabalhadores em geral vinculados à
Previdência: IAPs 
Demais: práticas de cura da medicina popular,
Casas de Misericórdia
Histórico
Percurso histórico da construção da
política de saúde no Brasil
Brasil Colônia /Império (1500-1889)
389 anos da colônia e império pouco se fez pela
saúde 
1808 - chegada da família real > aglomeração de
imigrantes e escravos que chegavam nos navios
traziam novas doenças ao brasil, ocorrendo variadas
epidemias e grande aumento de agentes exógenos. 
O acesso aos tratamentos variava de acordo
com as classes sociais: 
pobres/escravos: viviam em condições muito
precárias e com quase nenhum acesso a
tratamentos. 
nobres/colonos brancos: tinham acesso aos
médicos e remédios da época e, assim, eram
maiores as chances de enfrentar as doenças e a
morte. 
Para a maior parte da população a opção eram as
santas casas de misericórdia implantadas pelos
religiosos, mas os hospitais viviam na pobreza e os
tratamentos eram a base de caridade. 
Assim, maioria das pessoas recorria aos curandeiros
e similares.
Organização Sanitária era centralizada, ou seja, não
conseguia conter epidemias e não tinha uma visão
preventiva, apenas curativa. 
As medidas tomadas foram pouco eficazes e o
império terminou com o agravamento das
condições de saúde. 
Dessa forma, o brasil era visto como um país
doente, onde viver era um risco.
Proclamação da República em 15 de novembro de
1889. Ações de saúde passaram a ser
responsabilidade dos 
estados. Ações desreguladas de organização
sanitária.
⇨ ANOS 1900 - 1920 
Marcado por reformas urbanas e sanitárias 
Brasil seguia refém dos problemas sanitários e das
epidemias. 
E o crescimento do país dependia de uma
população saudável e com capacidade produtiva! 
Assim, sanitaristas comandaram esse período
realizando campanhas de saúde.
 ex: osvaldo cruz obrigatoriedade da vacinação da
variola - revolta da vacina 
Pessoas pobres continuaram em moradias precárias
e as doenças continuaram fazendo vitimas.
⇨ CRIAÇÃO DAS CAPS (anos 20) 
caixas de aposentadoria e pensão 
criadas pelos trabalhadores para garantir
proteção na velhice e doença 
⇨ CAPS VIRAM IAPS 
Institutos de Aposentadorias e Pensões 
Getúlio Vargas expande as caps para outras
categorias profissionais
República Velha (1889-1930)
Após o fim da escravidão, o brasil passou a
depender da mão de obra dos imigrantes para o
trabalho nas lavouras de café e nas fábricas 
→ Mas a má fama de um país insalubre afugentava
novos operários! 
“Era Vargas” (1930–1945)
Criação do Ministério da Educação e Saúde
(1930): coordenar as ações de saúde pública
(modelo campanhista). 
Reformulação do sistema 
⇨ CONSTITUIÇÃO DE 34 
Proporcionou aos trabalhadores novos direitos,
como assistência médica e licença gestante. 
⇨ 1943 - CLT 
Consolidação das leis do trabalho. Além dos
beneficios a saúde, criou o salario mínimo e
outras garantias.
Período Desenvolvimentista (1945 -1963)
Criação do Ministério da Saúde (1953) 
Crescimento da medicina privada: modelo
médico-assistencial privatista 
Ampliação de convênios e contratos da
Previdência com hospitais particulares
PERÍODO JK - 1956 a 1961 Foco na
construção de Brasília e na industrialização do
País
 ⇨ As mudanças econômicas e políticas a
partir dos anos 80
Esgotamento do modelo médico-assistencial
privatista; 
Crise do Estado expressa: interno, fiscal,
relações econômicas e sociais, dívida externa e
realinhamento dos blocos geopolíticos; 
O processo de transição politico; 
Novo projeto sanitário brasileiro. 
Movimento internacional de atenção primária.
Ditadura (1964–1985)
Governos militares focaram os investimentos
nos processos da ditadura e mais uma vez a
saúde foi prejudicada. 
Doenças como dengue, meningite e malaria se
intensificaram. 
Concentração de renda. 
1966 - nasceu o INPS 
Unificação de todos os órgãos previdenciários
 ⇨ 1966 -Instituto Nacional da Previdência
Social (INPS): 
O privilegiamento da prática médica curativa,
individual, assistencialista e especializada, em
detrimento da saúde pública; 
A criação, por meio da intervenção estatal, de
um complexo médico-industrial; 
O desenvolvimento de um padrão de
organizaçãoda prática médica orientada para a
lucratividade do setor saúde propiciando a
capitalização da medicina e o privilegiamento
do produtor privado destes serviços. 
 ⇨ As consequências dessa política INPS: 
Baixa capacidade de controle sobre os
prestadores de serviço contratados ou
conveniados; 
Dificuldade em um planejamento racional, já
que os credenciamentos não obedeciam a
critérios técnicos, mas sim a exigências
políticas; 
Custos do sistema (lógica curativa); 
Fraude em compras de materiais .
No auge do “milagre econômico brasileiro” as
verbas para a saúde representavam apenas 1% do
orçamento geral da união. 
E piora nos serviços públicos deu força para o
crescimento dos grupos privados e os brasileiros
entraram na roda vida dos planos de saúde. 
Saúde sinônimo de mercadoria.
Reforma Sanitária Brasileira
Início na Década de 1970. 
Mudanças e transformações necessárias na área
da saúde. 
Grupos de médicos e outros profissionais
preocupados com a saúde pública
desenvolveram teses e integraram discussões
políticas. 
Participação popular. 
1979 - I Simpósio sobre Política Nacional de
Saúde
⇨ Princípios: 
Direito Universal a Saúde; 
Papel regulador do Estado; 
Descentralização do poder; 
Regionalização; 
Hierarquização do sistema; 
Dimensão multifatorial da saúde; 
Controle democrático e participação popular; 
Sistemaunificado.
VIII Conferência Nacional de Saúde
Em março de 1986, ocorreu o evento político-
sanitário mais importante da década, a VIII
Conferência Nacional de Saúde, para o qual
confluiu todo o movimento encetado desde o início
dos anos 70.

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