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SUMÁRIO Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Gestão de um programa de auditoria 5 Código de ética Introdução Qualquer organização que apresenta uma necessidade contínua para executar auditorias de sistemas da qualidade deve estabelecer uma capacitação para prover gestão global de todo o processo. Esta NBR ISO 10011-3 descreve as atividades que este tipo de organização deve gerir. 1 Objetivo Esta NBR ISO 10011-3 fornece as diretrizes básicas para gerenciar os programas de auditoria de sistemas da qua- lidade. É aplicável para o estabelecimento e manutenção de uma função de gestão do programa de auditoria na exe- cução de auditorias de sistemas da qualidade, seguindo as recomendações dadas na NBR ISO 10011-1. 2 Referências normativas As norma a seguir contêm disposições que, através de referências neste texto, constituem prescrições desta Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR ISO 10011-3JUL 1993 Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade Descritores: Garantia da qualidade. Programa de garantia da qualidade. Auditoria da qualidade. Gestão Origem: Projeto 25:000.02-003/1992 CB-25 - Comitê Brasileiro da Qualidade CE-25:000.02 - Comissão de Estudo de Sistemas da Qualidade NBR ISO 10011-3 - Guidelines for auditing quality systems - Part 3: Auditing Descriptors: Quality assurance. Quality assurance programme. Quality audit. Management A presente Norma é equivalente à ISO 10011-3:1991 3 páginas NBR 10011-3. Na data da publicação desta norma, as edições indicadas eram válidas. Como todas as normas estão sujeitas a revisões, as partes interessadas dos acor- dos baseados nesta NBR ISO 10011-3 são encorajadas a investigar a possibilidade de utilização das edições mais recentes das normas indicadas a seguir. A ABNT man- tém registros das normas válidas atualmente. NBR ISO 8402:1993, Gestão da qualidade e garantia da qualidade - Terminologia NBR ISO 10011-1:1993, Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade - Parte 1: Auditoria. NBR ISO 10011-2:1993, Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade - Parte 2: Critérios para quali- ficação de auditores de sistemas da qualidade. 3 Definições Para os fins desta NBR ISO 10011-3 aplicam-se as de- finições das normas NBR ISO 8402 e NBR ISO 10011-1 e a seguinte definição: gestão do programa de auditoria: Organização, ou função dentro de uma organização com a responsabilidade de planejar e executar séries programadas de auditorias de sistemas da qualidade. 4 Gestão de um programa de auditoria 4.1 Organização Qualquer organização com necessidade constante de Parte 3 Gestão de programas de auditoria ��������� 2 NBR ISO 10011-3/1993 executar auditorias de sistemas da qualidade deve capa- citar-se para prover a gestão geral de todo o processo. Es- ta função deve ser independente da responsabilidade direta da implantação do sistema da qualidade que está sendo auditado. 4.2 Normas A gestão do programa de auditoria deve determinar as normas do sistema da qualidade em relação às quais se vai auditar e desenvolver a capacitação que lhe permita executar eficientemente a auditoria, de acordo com estas normas. 4.3 Qualificação da equipe 4.3.1 Gestão do programa de auditoria A gestão do programa de auditoria deve ficar a cargo de pessoas que possuam conhecimento prático dos pro- cedimentos e das rotinas de auditoria da qualidade. 4.3.2 Auditores A gerência de um programa de auditoria deve empre- gar auditores que atendam as recomendações dadas na NBR ISO 10011-2. Estes auditores devem ser aprovados por uma banca de avaliação, aceita pela gestão do pro- grama de auditoria, em conformidade com as recomen- dações feitas na NBR ISO 10011-2. 4.4 Adequação dos membros da equipe A gestão de um programa de auditoria deve levar em consideração os seguintes fatores na seleção de auditores e auditores-lideres para uma tarefa específica, a fim de assegurar que suas habilidades sejam adequadas a cada tarefa: - tipo de norma do sistema da qualidade segundo a qual a auditoria deve ser conduzida (por exemplo: norma de fabricação, software ou serviço); - tipo de serviço ou produto e as exigências regulamenta- res associadas (por exemplo: cuidados com a saúde, alimentos, seguro, computadores, instrumentação, dis- positivos nucleares); - necessidade de qualificações profissionais ou conhe- cimento técnico em uma disciplina específica; - tamanho e composição da equipe auditora; - necessidade de habilidade na gestão da equipe; - capacidade de usar de forma efetiva as habilidades dos diversos membros da equipe auditora; - habilidades pessoais necessárias para lidar com um auditado especial; - habilidades idiomáticas requeridas; - ausência de qualquer conflito de interesse real ou per- ceptível; - outros fatores relevantes. 4.5 Monitoração e manutenção do desempenho do auditor 4.5.1 Avaliações do desempenho A gestão do programa de auditoria deve avaliar continua- mente o desempenho dos auditores através de observação das auditorias ou outros meios. Estas informações devem ser usadas para melhorar a seleção e desempenho do auditor e ainda identificar desempenhos inadequados. A gestão do programa de auditoria deve tornar estas in- formações disponíveis às bancas de avaliação, quando requeridas. 4.5.2 Consistência dos auditores Auditorias conduzidas por auditores diferentes devem chegar a conclusões similares quando a mesma operação é auditada sob as mesmas condições. A gestão do programa de auditoria deve estabelecer métodos para medir e comparar o desempenho do auditor para obter consistência entre os auditores. Estes métodos devem incluir: - seminários para treinamento de auditores; - comparações do desempenho de auditores; - análises críticas dos relatórios de auditoria; - avaliações do desempenho; - rodízio de auditores entre as equipes auditoras. 4.5.3 Treinamento A gestão do programa de auditoria deve avaliar regular- mente as necessidade de treinamento dos auditores e tomar ações apropriadas para manter e aprimorar as aptidões nas auditorias. 4.6 Fatores operacionais 4.6.1 Generalidades A gestão do programa de auditoria deve levar em consi- deração os fatores a seguir e, quando necessário, esta- belecer procedimentos que garantam um trabalho con- sistente da sua equipe e um apoio adequado. 4.6.2 Comprometimento de recursos Devem ser determinados procedimentos para assegurar a disponibilidade de recursos adequados para realizar os objetivos do programa de auditoria. 4.6.3 Planejamento e cronograma do programa de auditorias Devem ser determinados os procedimentos para o pla- nejamento e cronograma do programa de auditorias. 4.6.4 Relatórios de auditoria Os formulários dos relatórios de auditoria devem ser for- malizados tanto quanto possível. 4.6.5 Verificação da ação corretiva ��������� NBR ISO 10011-3/1993 3 Devem ser estabelecidos procedimentos para controlar a verificação das ações corretivas, caso a gestão do pro- grama de auditoria seja requisitada a fazê-lo. 4.6.6 Confidencialidade A gestão do programa de auditorias deve estabelecer os procedimentos para salvaguardar a confidencialidade de qualquer informação da auditoria ou do auditor. 4.7 Auditorias conjuntas Pode haver ocasiões em que diversas organizações de auditoria realizem juntas a auditoria de um sistema da qualidade. Quando isto acontece, deve-se chegar a um acordo sobre as responsabilidades específicas de cada organização, especialmente quanto à autoridade do au- ditor-líder, interfaces com os auditados, métodos de ope- ração e distribuição de resultados da auditoria antes do seu início. 4.8 Melhoria do programa de auditoria A gestão do programa de auditoria deveestabelecer um método para a melhoria contínua do programa através de realimentação e recomendações a todas as partes en- volvidas. 5 Código de ética A gestão do programa de auditorias deve levar em consi- deração a necessidade de incluir um código de ética na operação e gestão dos programas de auditoria. ��������� licenca: Cópia não autorizada