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O Teeteto: Sócrates e o Conhecimento- QUAL A RELEVANCIA? No diálogo "Teeteto", Sócrates e seu jovem pupilo, Teeteto, mergulham em uma profunda investigação sobre a natureza do conhecimento. Juntos, eles questionam se o conhecimento pode ser definido simplesmente como "percepção" ou "opinião verdadeira", desafiando as noções comuns da época. Sócrates emprega sua famosa metodologia maiêutica, guiando Teeteto através de uma série de perguntas e respostas que revelam as limitações e contradições dessas definições. Ele incentiva Teeteto a examinar suas próprias crenças e a buscar uma compreensão mais profunda da essência do conhecimento. A crítica socrática à definição de conhecimento como "percepção"1. A discussão sobre a diferença entre "opinião verdadeira" e conhecimento2. A busca por uma definição mais robusta e abrangente do conceito de conhecimento3. A incorporação de elementos como justificação e verdade na compreensão do conhecimento4. As implicações éticas e epistemológicas da teoria do conhecimento de Sócrates5. Através deste diálogo, Sócrates desafia Teeteto a ir além das noções superficiais e a explorar as profundezas do conhecimento. Essa jornada filosófica revela a versatilidade do método socrático e a sua busca incansável pela verdade e sabedoria. O Eutidemo: Sócrates e a dialética- QUAL A RELEVANCIA? No diálogo Eutidemo, Sócrates nos apresenta uma fascinante exploração da dialética, a arte do diálogo e do questionamento que caracterizava sua metodologia filosófica. Nesta obra, Sócrates debate com os sofistas Eutidemo e Dionisodoro, célebres pela sua habilidade em argumentação e retórica, com o objetivo de revelar as fraquezas e contradições de suas posições. Ao longo do diálogo, Sócrates utiliza sua famosa ironia socrática, questionando habilmente as supostas certezas de seus oponentes e levando-os a contradições lógicas. Através desse método, Sócrates não busca apenas refutar seus adversários, mas também instigar a reflexão e a busca pela verdade em seus interlocutores. A maestria de Sócrates em manipular a linguagem e expor as falácias dos argumentos sofísticos é impressionante. Ele demonstra como a dialética pode ser uma ferramenta poderosa para desvendar a ignorância disfarçada de sabedoria e impulsionar o desenvolvimento do conhecimento.