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Prova Nº. 01 
Disciplina: Legislação e Ética Profissional 
Alunos: Claudio Guilherme C. Mendonça (200910008214), Gerson Carlos Rocha Júnior 
(200910005596) e Rafael de O. Reis (201120012614) 
Data: 26/ fev/ 2016 
1) Segundo seu ponto de vista, quais são as principais razões (políticas, sociais, 
econômicas e históricas) pelas quais o salário dos engenheiros não se ajusta com o 
grau de preparo e aprendizado dos cursos de engenharia ? 
Do nosso ponto de vista, o CONFEA/CREA esta mais interessado em ser um 
órgão político do que um órgão regulamentador e de auxilio, para os engenheiros, falta 
no país um interesse mútuo das Universidades e das empresas da iniciativa privada para 
que o estudante saia da Universidade com alguma experiência na atividade da engenharia, 
também devido ao país ainda ter uma mentalidade de importação de tecnologia e não de 
produção da própria o engenheiro nacional e um pouco desvalorizado em detrimento do 
de outras nações, as empresas da iniciativa privada, também não querem se dar o trabalho 
de investir em um profissional preferindo contratar quem já tem experiência mesmo que 
de fora do país. 
2) O que deveria ser feito para melhorar o comportamento salarial dos engenheiros 
que compense as exigências cada vez mais rigorosas do mercado de trabalho ? 
O CONFEA/CREA, deveria incentivar o governo a criar convênios com empresas 
da iniciativa privada para que o estudante de engenharia pudesse estagiar, e participar de 
pesquisas para desenvolver novas tecnologias, nessas empresas para que esse estudante 
possa sair mais preparado da Universidade para o mercado de trabalho, se tornando um 
profissional mais atrativo para o mercado de trabalho, fazendo com que a empresa 
valorize o profissional, e também possa contratar aquele profissional que já estagiou na 
sua empresa ou trabalhou me projetos de pesquisa pra mesma, devido ao seu know-how 
adquirido. 
3) Em sua opinião os cursos de engenharia atuais estão estruturados 
apropriadamente para formar os profissionais da engenharia de acordo com as 
exigências do mercado de trabalho e o grau de desenvolvimento atual da tecnologia 
? 
Nosso grupo discutiu e chegamos a conclusão de que os cursos de engenharias atuais 
não estão estruturados apropriadamente devido a dois fatores fundamentais: 
1- A falta de incentivo do Governo, junto com as empresas, de tornar o estudante de 
engenharia mais capaz de desempenhar seu papel de engenheiro no fim de sua 
formação devido a sua falta de experiência. Deveria haver uma parceria entre as 
instituições de ensino e as empresas para que o aluno no decorrer do curso possa 
trabalhar, estagiando em diversas áreas, adquirindo experiência em vários ramos 
do mercado de trabalho. Como exemplo: A aluno durante o curso de engenharia, 
ter quatro estágios em áreas diversificadas, o aluno iria aprender não só 
teoricamente, mas também na prática. 
2- Faltam mais professores nas instituições com experiência no mercado de trabalho. 
Muitos professores das universidades já saem de sua formação e se direcionam a 
pós, mestrado e doutorado, seguindo a vida acadêmica, faltando experiência real 
na indústria. Deveria haver mais professores que já passaram por tal experiência 
para que eles possam transmitir esse conhecimento ao aluno. 
 
4) Na sua percepção, quais são as causas fundamentais (políticas, sociais e 
econômicas) que estão contribuindo para que no Brasil se tenha um número cada 
vez maior de profissionais da engenharia sem especialização – falta de mão de obra 
qualificada. O estágio curricular tem alguma incidência dentro deste contexto ? 
Como discutido na questão anterior, o aluno de engenharia sai despreparado, com 
pouca ou nenhuma experiência adquirida. Na maioria das vezes, os alunos que trabalham 
como estagiários nas empresas, são pouquíssimo requisitados, muitas vezes nem 
exercendo a função para que foram contratados, são tratados como estorvos, além do 
período de estágio ser muito curto. Muitas empresas não querem dividir seu 
conhecimento com o aluno, como se tentasse impedir que tais informações saíssem do 
ambiente de trabalho. Desse jeito o aluno sai do estágio com a mesma falta de experiência 
que entrou. Como dito anteriormente, deveria haver uma parceria entre as instituições e 
empresas para que os alunos se tornem cada vez mais experientes e preparados para o 
mercado de trabalho, com isso tanto os alunos quanto as empresas sairiam ganhando, no 
final o aluno seria bem preparado pro mercado e a empresa teria mais mão de obra 
qualificada para contratar. 
5) Qual é sua reflexão pessoal sobre a resolução 1010 de 2005 do sistema CONFEA/ 
CREA ? 
A resolução 1010 tem um caráter político muito forte, pois o que se observa muitas 
vezes nos casos de determinadas atribuições profissionais é que o critério seguido é mais 
político que técnico. Um exemplo disso é a discussão entre arquitetos e engenheiros sobre 
determinadas atribuições que a princípio é do engenheiro civil. Dá atribuições aos 
arquitetos que exige uma boa base de física e matemática é uma falha grotesca, pois pode 
gerar muitos problemas em determinado projeto. 
No entanto, a idéia central dessa resolução não é ruim, pois ela justamente tem 
como meta dá atribuições profissionais baseado no histórico acadêmico, ou seja, o 
estudante tem que buscar as disciplinas de nível profissionalizante em uma área que 
pretende trabalhar. Mas é necessário uma atualização dessa resolução e, além disso, é 
importante não deixar fatores políticos não interferirem nela. 
6) Você concorda com a separação das engenharias para a fiscalização das 
atividades de cada uma por conselhos ou confederações individuais 
(descentralização do poder de uma única entidade) ou se deve continuar com uma 
única instituição como existe atualmente – CONFEA/ CREA. Quais são as suas 
argumentações para cada caso ? 
Acreditamos que não seria melhor descentralizar. Ao invés disso, seria melhor 
investir na melhoria do sistema CONFEA/ CREA que já existe. Até por que, esse sistema 
tem divisões internas (departamentos), sendo que para cada engenharia deve ter os seus 
respectivos responsáveis. Uma vez que um problema em uma empresa de construção, por 
exemplo, não poderá ser avaliada por uma equipe de engenheiros mecânicos, e sim 
engenheiros civis. 
Por outro lado, manter um sistema centralizado, como o que temos hoje, pode 
levar a uma gestão predominantemente política. Isso é um fato bastante negativo, tendo 
em vista a importância da engenharia para a economia de um país. 
 
 
 
7) Na sua concepção, a engenharia tem algum impacto no desenvolvimento 
econômico, social e na preservação ambiental de um país ? 
No mundo atual o desenvolvimento de uma região se dá a quantidade de recursos 
materiais tanto quanto a quantidade de matéria prima. Como os recursos materiais são 
disponíveis dependendo de cada região do planeta, o desenvolvimento de uma região 
dependerá do melhor aproveitamento de tais recursos e com a capacidade das pessoas de 
transforma-los, trata-los e aperfeiçoa-los, nesse momento entra a engenharia. A 
engenharia é responsável em transformar, tratar e aperfeiçoar tais recursos. A busca por 
um maior bem estar e conforto, torna necessário um aprimoramento tecnológico cada vez 
mais crescente. Logo, os países mais bem preparados em fornecer tal tecnologia serão 
mais favorecidos na economia global. Contudo é necessário aliar o desenvolvimento com 
preservação do meio ambiente, quanto mais necessário a busca pelo bem estar e conforto, 
mais se torna necessário o melhor aproveitamento dos recursos naturais existentes, e a 
preservação dos mesmos. A utilização desenfreada e inconsequente de tais recursos os 
tornarão cada vez mais escassos, influenciando diretamente no bem estar da população.

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